Direito Previdenciário Aposentadoria por Idade Urbana

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1 Direito Previdenciário Aposentadoria por Idade Urbana Adriane Bramante

2 1. HÁ NO BRASIL UMA DEFINIÇÃO JURÍDICA DE VELHICE? Ancianidade (natural ou cronológica) e Senilidade (envelhecimento precoce por desgaste físico de causas exógenas ou endógenas e velhice funcional que se caracteriza pelo não acompanhamento das inovações tecnológicas) 2. ENVELHECIMENTO POPULACIONAL GLOBAL CAUSADO PELA: Diminuição da Natalidade Aumento da Expectativa de sobrevida, onde: - As mulheres idosas são em maior número; - Os idosos se concentram em maior número nas áreas urbanas; - Segundo o IBGE, até 2025 o Brasil terá 52 milhões de pessoas com mais de 60 anos de idade. 3. EVOLUÇÃO HISTÓRICA Início histórico: Lei 3807/60. Era chamada Aposentadoria por Velhice Fato gerador: idade de 65 anos (homem) ou 60 anos (mulher) Carência exigida: 60 contribuições Qualidade de Segurado

3 4. Alterações trazidas pela Lei n.º 8.213/91 Aposentadoria por Idade Idade exigida para urbano: 65 anos para homem 60 anos para mulher Carência: 180 contribuições mensais ou regra de transição trazidas pelo art. 142 da Lei 8.213/91 para aqueles inscritos na Previdência Social até 24/07/91, A carência é definida pela data do preenchimento dos requisitos. Vide: SÚMULA 44 TNU Para efeito de aposentadoria urbana por idade, a tabela progressiva de carência prevista no art. 142 da Lei nº 8.213/91 deve ser aplicada em função do ano em que o segurado completa a idade mínima para concessão do benefício, ainda que o período de carência só seja preenchido posteriormente. 5. AINDA SOBRE CARÊNCIA. Instrução Normativa n.º 73/2014: Art. 1º Fica alterada a Instrução Normativa nº 45 PRES/INSS, de 6 de agosto de 2010, renumerando-se o parágrafo único e acrescentando-se os 2 e 3 ao art. 154, que passa a vigorar com as seguintes modificações: "Art º Para o empregado doméstico, a comprovação do efetivo recolhimento da primeira contribuição em dia será exigida apenas para a concessão de benefício em valor superior ao mínimo legal, na forma do art. 36 da Lei nº 8.213, de º Por força de decisão judicial proferida na Ação Civil Pública nº , para benefícios requeridos a partir de 19 de setembro de 2011, fica garantido o cômputo, para fins de carência,

4 do período em gozo de benefício por incapacidade, inclusive os decorrentes de acidente do trabalho, desde que intercalado com períodos de contribuição ou atividade. 3º Para benefícios requeridos até 18 de setembro de 2011, somente contarão para carência os períodos de auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez percebidos entre 1º de junho de 1973 a 30 de junho de 1975." 6. QUALIDADE DE SEGURADO Enunciado nº 16 da Turma Recursal do JEF Para a concessão de aposentadoria por idade, desde que preenchidos os requisitos legais, é irrelevante o fato do requerente, ao atingir a idade mínima, não mais ostentar a qualidade de segurado. SÚMULA 73 DA TNU O tempo de gozo de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez não decorrentes de acidente de trabalho só pode ser computado como tempo de contribuição ou para fins de carência quando intercalado entre períodos nos quais houve recolhimento de contribuições para a previdência social.

5 MEMORANDO-CIRCULAR CONJUNTO N 34 DIRBEN/DIRAT/PFEINSS Face à decisão judicial proferida na Ação Civil Pública-ACP nº /RS, a qual determinou a este Instituto, em âmbito nacional, que seja computado, para fins de carência, o período de gozo de benefício por incapacidade, desde que intercalado com períodos contributivos, deverão ser observadas as orientações contidas neste Memorando-Circular Conjunto. O Sistema Prisma foi demandado para que, nos requerimentos em que o direito ao benefício não seria reconhecido por não cumprimento da carência, caso o(a) segurado(a) tenha gozado de benefício por incapacidade (espécies 31/32/91/92), intercalado entre períodos de atividade, será emitido alerta para que seja verificado o direito ao benefício mediante aplicação do critério da ACP. 7. CÁLCULO DO BENEFÍCIO 70% do salário-de-benefício + 1% a cada grupo de 12 contribuições, até o máximo de 30%, não podendo ultrapassar 100% do salário-de-benefício. É garantido ao segurado com direito à aposentadoria por idade a opção pela não aplicação do Fator Previdenciário. (art. 7º da Lei 9876/99). Não havendo salários de contribuição no Período Básico de Cálculo o benefício será de valor mínimo.

6 8. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO ART. 49 DA LEI 8.213/91: Para o segurado empregado e o doméstico: a) a partir da data do desligamento do emprego, quando requerida até 90 dias ou b) a partir da data do requerimento, quando não houver desligamento do emprego ou quando for requerida após o prazo de 90 dias; e Para os demais segurados, a partir da DER. 9. QUESTÕES CONTROVERSAS É POSSÍVEL CONSIDERAR TEMPO ESPECIAL PARA COMPLETAR A CARÊNCIA NA APOSENTADORIA POR IDADE? Estabelece o artigo 57 5º, da Lei 8.213/91 que: O tempo de trabalho exercido sob condições especiais que sejam ou venham a ser consideradas prejudiciais à saúde ou à integridade física será somado, após a respectiva conversão ao tempo de trabalho exercido em atividade comum, segundo critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência e Assistência Social, para efeito de concessão de qualquer benefício. (GN) Cumulação LOAS e benefício previdenciário PREVIDENCIÁRIO. BENEFÍCIO ASSISTENCIAL. ART. 34 DO ESTATUTO DO IDOSO (LEI Nº /2003). BENEFÍCIO DE APOSENTADORIA POR IDADE RECEBIDA PELO CÔNJUGE. EXCLUSÃO DA RENDA DO GRUPO FAMILIAR. Não se inclui no cálculo da renda per capita a renda mínima auferida pelo cônjuge, quando da análise do pedido de concessão de benefício assistencial. Inteligência do Estatuto do Idoso (art. 34, da Lei nº /2003). Pedido de Uniformização conhecido e provido.

7 (IUJEF, nº , de 04/12/2009. Relator Eduardo Fernando Appio) Aposentadoria rescinde o contrato de trabalho? Decisão do Supremo Tribunal Federal no Recurso Extraordinário /PR, relator Ministro Sepúlveda Pertence: 10. JURISPRUDENCIAS Só há readmissão quando o trabalhador aposentado tiver encerrado a relação de trabalho e posteriormente iniciado outra; caso haja continuidade do trabalho, mesmo após aposentadoria espontânea, não se pode falar em extinção do contrato de trabalho e, portanto, em readmissão. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA POR TEMPO DE CONTRIBUIÇÃO. ATIVIDADE ESPECIAL. CONVERSÃO PARA TEMPO DE SERVIÇO COMUM. CTPS. PROVA PLENA DE VERACIDADE. AGRAVO LEGAL DESPROVIDO. 1. A contagem do tempo de serviço teve por base o reconhecimento em âmbito administrativo dos períodos listados às fls. 263 e ss., não sendo o caso de erro material, ou seja, de erro de soma dos períodos a ser sanado, mas de reconhecimento pelo INSS da existência de labor nos períodos posteriores a 03/11/03, reconhecimento esse que não integrou a controvérsia delineada nos autos e sequer foi objeto de contestação, pelo que se admite o fato como verdadeiro. 2. Os contratos de trabalho registrados na CTPS, independente de constarem ou não dos dados assentados no CNIS, devem ser contados, pela autarquia, como tempo de

8 contribuição, a teor do Art. 19, do Decreto 3.048/99 e do Art. 29, 2º, letra "d", da CLT. Precedentes desta Corte e do STJ. 3. Agravo desprovido. ( DJ 12/07/2011. DESEMBARGADOR FEDERAL BAPTISTA PEREIRA) PROCESSUAL CIVIL. AGRAVO. ARTIGO 557, 1º, DO CÓDIGO DE PROCESSO CIVIL. AÇÃO DE APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. PROVA MATERIAL. TRABALHO EM ATIVIDADE URBANA POR 5 ANOS. COMPROVAÇÃO PELO CNIS. 1- Documentos apresentados nos autos são hábeis a comprovar o efetivo exercício da atividade rural, mesmo de forma descontínua, a teor das regras insertas nos artigos 142 da Lei nº 8.213, de , pois constituem razoável início de prova material, qualificando a parte Autora como rurícola, e os depoimentos testemunhais corroboram o início de prova material. 2- Todavia em consulta ao Cadastro Nacional de Informações Sociais - CNIS- é possível verificar que a autora exerceu atividade urbana. Assim, com a informação trazida, o inicio de prova material encontra-se esmaecido. 3- Agravo que se nega provimento. ( TRF 3ª R. DES. FED. FAUSTO DE SANCTIS. DJ 20/06/2011)

9 SÚMULA 75 TNU A Carteira de Trabalho e Previdência Social (CTPS) em relação à qual não se aponta defeito formal que lhe comprometa a fidedignidade goza de presunção relativa de veracidade, formando prova suficiente de tempo de serviço para fins previdenciários, ainda que a anotação de vínculo de emprego não conste no Cadastro Nacional de Informações Sociais (CNIS). 10. APOSENTADORIA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA. LC 142/ Decreto n.º 8.145/2013, que regulamenta a LC 142/2013: Artigo 70-C. A aposentadoria por idade da pessoa com deficiência, cumprida a carência, é devida ao segurado aos sessenta anos de idade, se homem, e cinquenta e cinco anos de idade, se mulher. 1º Para efeitos de concessão da aposentadoria de que trata o caput, o segurado deve contar com no mínimo quinze anos de tempo de contribuição, cumpridos na condição de pessoa com deficiência, independentemente do grau, observado o disposto no art. 70-D. 2º Aplica-se ao segurado especial com deficiência o disposto nos 1º a 4º do art. 51, e na hipótese do 2º será considerada a idade prevista no caput deste artigo, desde que o tempo exigido para a carência da aposentadoria por idade seja cumprido na condição de pessoa com deficiência. (HIBRIDA) Artigo 70-D. Para efeito de concessão da aposentadoria da pessoa com deficiência, compete à perícia própria do INSS, nos termos de ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Estado da Previdência Social, da Fazenda,

10 do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União: I - avaliar o segurado e fixar a data provável do início da deficiência e o seu grau; e II - identificar a ocorrência de variação no grau de deficiência e indicar os respectivos períodos em cada grau. 1º A comprovação da deficiência anterior à data da vigência da Lei Complementar nº 142, de 8 de maio de 2013, será instruída por documentos que subsidiem a avaliação médica e funcional, vedada a prova exclusivamente testemunhal. 2º A avaliação da pessoa com deficiência será realizada para fazer prova dessa condição exclusivamente para fins previdenciários. 3º Considera-se pessoa com deficiência aquela que tem impedimentos de longo prazo de natureza física, mental, intelectual ou sensorial, os quais, em interação com diversas barreiras, podem obstruir sua participação plena e efetiva na sociedade em igualdade de condições com as demais pessoas. 4º Ato conjunto do Ministro de Estado Chefe da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, dos Ministros de Estado da Previdência Social, da Fazenda, do Planejamento, Orçamento e Gestão e do Advogado-Geral da União definirá impedimento de longo prazo para os efeitos deste Decreto. 11. APOSENTADORIA POR IDADE DO DEFICIENTE: Art. 1º O Regulamento da Previdência Social - RPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048, de 6 de maio de 1999, passa a vigorar com as seguintes alterações: "Artigo 19. (...)

11 8º Constarão no CNIS as informações do segurado relativas aos períodos com deficiência leve, moderada e grave, fixadas em decorrência da avaliação médica e funcional." (NR) "Artigo 32.(...) É garantida a aplicação do fator previdenciário no cálculo das aposentadorias por tempo de contribuição e por idade devidas ao segurado com deficiência, se resultar em renda mensal de valor mais elevado, devendo o INSS, quando da concessão do benefício, proceder ao cálculo da renda mensal inicial com e sem a aplicação do fator previdenciário. 12. CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO A aposentadoria por Idade do Trabalhador Urbano, do Trabalhador Rural ou da Aposentadoria por Idade Compulsória cessa com a morte do segurado.

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