Direito Previdenciário
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- Roberto Monsanto
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1 Direito Previdenciário Benefícios em espécie Parte 2 Prof. Bruno Valente
2 Requisitos: 3) Tempo mínimo de contribuição do instituidor; Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente do recolhimento de 18 (dezoito) contribuições mensais.
3 Requisitos: 3) Tempo mínimo de contribuição do instituidor; O tempo de contribuição a Regime Próprio de Previdência Social (RPPS) será considerado na contagem das 18 (dezoito) contribuições mensais para fins de carência.
4 Requisitos: O benefício de pensão por morte NÃO DEPENDE DE TEMPO MÍNIMO DE CONTRIBUIÇÃO! Atenção: a duração do benefício será condicionada ao tempo de contribuição do instituidor.
5 Requisitos: 4) Qualidade de dependente na data do óbito; A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não. Dependente na data da morte. Rol do art. 16 da Lei 8.213/91.
6 4) Qualidade de dependente na data do óbito; A concessão da pensão por morte não será protelada pela falta de habilitação de outro possível dependente, e qualquer inscrição ou habilitação posterior que importe em exclusão ou inclusão de dependente só produzirá efeito a contar da data da inscrição ou habilitação.
7 Requisitos: 4) Qualidade de dependente na data do óbito; Perde o direito à pensão por morte, após o trânsito em julgado, o condenado pela prática de crime de que tenha dolosamente resultado a morte do segurado.
8 Requisitos: 5) Tempo de relacionamento (cônjuge ou companheiro) = 02 anos de relacionamento Não impede a concessão da pensão por morte. Antes da MPV 664/2014 não havia! A MPV 664/14 trouxe regra de 02 anos de relação!
9 Requisitos: 5) Tempo de relacionamento (cônjuge ou companheiro) = 02 anos de relacionamento A Lei /2015 revogou o texto da MPV 664/14 e estipulou o seguinte:
10 2o O direito à percepção de cada cota individual cessará: ( ) b) em 4 (quatro) meses, se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;
11 2o O direito à percepção de cada cota individual cessará: ( ) c) transcorridos os períodos, estabelecidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável.
12 Se o óbito do segurado decorrer de acidente de qualquer natureza ou de doença profissional ou do trabalho, independentemente da comprovação de 2 (dois) anos de casamento ou de união estável, será garantida a concessão da pensão além dos 04 meses, aplicando-se a tabela.
13 Simulação de união estável ou casamento para fins previdenciário Perde o direito à pensão por morte o cônjuge, o companheiro ou a companheira se comprovada, a qualquer tempo, simulação ou fraude no casamento ou na união estável, ou a formalização desses (...)
14 Simulação de união estável ou casamento para fins previdenciário ( ) com o fim exclusivo de constituir benefício previdenciário, apuradas em processo judicial no qual será assegurado o direito ao contraditório e à ampla defesa.
15 Cônjuge ou companheiro inválido Receberá benefício enquanto presente a condição de inválido ou deficiente. Constatada a cessação da invalidez ou o afastamento da deficiência, poderá ser cessada a pensão após os prazos descritos na lei.
16 Data do início do benefício A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: I - do óbito, quando requerida até noventa dias depois deste; (Lei /15)
17 Data do início do benefício A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: II - do requerimento, quando requerida após o prazo previsto no inciso anterior;
18 Data do início do benefício A pensão por morte será devida ao conjunto dos dependentes do segurado que falecer, aposentado ou não, a contar da data: III - da decisão judicial, no caso de morte presumida.
19 Data do início do benefício Morte presumida - por morte presumida do segurado, declarada pela autoridade judicial competente, depois de 6 (seis) meses de ausência, será concedida pensão provisória.
20 Data do início do benefício Morte presumida - mediante prova do desaparecimento do segurado em consequência de acidente, desastre ou catástrofe, seus dependentes farão jus à pensão provisória independentemente da declaração judicial.
21 Renda mensal de benefício (RMB) O valor mensal da pensão por morte será de 100% (cem por cento) do valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento, observado o art. 33 da Lei 8.213/91.
22 Renda mensal de benefício (RMB) MPV 664/14 trouxe outra regra: 50% + 10% a cada dependente. Mas a lei de conversão (Lei /15) revogou e manteve a regra anterior (100%).
23 Cessação da pensão por morte A cota parte do dependente cessa: I - pela morte do pensionista;
24 Cessação da pensão por morte II - para o filho, a pessoa a ele equiparada ou o irmão, de ambos os sexos, ao completar vinte e um anos de idade, salvo se for inválido ou tiver deficiência intelectual ou mental ou deficiência grave; (Lei nº , de 2015)
25 Art. 77-6º O exercício de atividade remunerada, inclusive na condição de microempreendedor individual, não impede a concessão ou manutenção da parte individual da pensão do dependente com deficiência intelectual ou mental ou com deficiência grave.
26 Cessação da pensão por morte A cota parte do dependente cessa: III - para filho ou irmão inválido, pela cessação da invalidez; IV - pelo decurso do prazo de recebimento de pensão pelo cônjuge, companheiro ou companheira;
27 Cessação da pensão por morte A cota parte do dependente cessa: V - para cônjuge ou companheiro: a) se inválido ou com deficiência, pela cessação da invalidez ou pelo afastamento da deficiência, respeitados os períodos abaixo;
28 V - para cônjuge ou companheiro: b) em 4 (quatro) meses, se o óbito ocorrer sem que o segurado tenha vertido 18 (dezoito) contribuições mensais ou se o casamento ou a união estável tiverem sido iniciados em menos de 2 (dois) anos antes do óbito do segurado;
29 V - para cônjuge ou companheiro: c) após os seguintes períodos, definidos de acordo com a idade do beneficiário na data de óbito do segurado, se o óbito ocorrer depois de vertidas 18 contribuições mensais e pelo menos 2 (dois) anos após o início do casamento ou da união estável:
30 V - para cônjuge ou companheiro: Períodos de recebimento do benefício: 1) 3 (três) anos, com menos de 21 (vinte e um) anos de idade; 2) 6 (seis) anos, entre 21 (vinte e um) e 26 (vinte e seis) anos de idade;
31 V - para cônjuge ou companheiro: Períodos de recebimento do benefício: 3) 10 (dez) anos, entre 27 (vinte e sete) e 29 (vinte e nove) anos de idade; 4) 15 (quinze) anos, entre 30 (trinta) e 40 (quarenta) anos de idade;
32 V - para cônjuge ou companheiro: Períodos de recebimento do benefício: 5) 20 (vinte) anos, entre 41 (quarenta e um) e 43 (quarenta e três) anos de idade; 6) vitalícia, com 44 (quarenta e quatro) ou mais anos de idade.
33 Após o transcurso de pelo menos 3 (três) anos e desde que nesse período se verifique o incremento mínimo de um ano inteiro na média nacional única, para ambos os sexos, correspondente à expectativa de sobrevida da população brasileira ao nascer, poderão ser fixadas, em números inteiros, (...)
34 ( ) novas idades para os fins previstos na alínea c do inciso V do 2o, em ato do Ministro de Estado da Previdência Social, limitado o acréscimo na comparação com as idades anteriores ao referido incremento.
35 Lei nº /15 Art. 5º Os atos praticados com base em dispositivos da Medida Provisória no 664, de 30 de dezembro de 2014, serão revistos e adaptados ao disposto nesta Lei.
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