EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA JOVENS E ADULTOS NO LITORAL PARANAENSE: o PROEJA (2008/2010)

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA JOVENS E ADULTOS NO LITORAL PARANAENSE: o PROEJA (2008/2010)"

Transcrição

1 EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA JOVENS E ADULTOS NO LITORAL PARANAENSE: o PROEJA (2008/2010) MACHADO, Jacqueline Tomen (UEPG) OLIVEIRA, Rita de Cássia da Silva (Orientadora/UEPG) 1. Introdução A Educação de Jovens e Adultos e a Educação Profissional estão sendo desenvolvidas no estado do Paraná como política pública para a educação. São diversas as formas de oferta da modalidade Educação Profissional para jovens e adultos na rede estadual de ensino do Paraná, o Programa Nacional de Integração da Educação Profissional Técnica de Nível Médio na modalidade de Jovens e Adultos PROEJA é uma destas formas, e o objeto desta pesquisa. Esta pesquisa será realizada a partir do contexto da retomada da Educação Profissional no Paraná, a publicação das Diretrizes Estaduais da Educação Profissional e da Educação de Jovens e Adultos, do Documento Base MEC PROEJA e do Documento Orientador do PROEJA publicado pela SEED em Será realizado um recorte entre os anos de 2008 a 2010, ano de implantação do PROEJA. Além de contextualizar a política a partir dos documentos oficiais e pedagógicos estabelecidos pelo Estado, serão apresentados dados da implementação e manutenção da oferta do PROEJA no litoral paranaense. O Objetivo é estar contextualizando as similaridades e contradições desta política com a Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos no estado do Paraná e as especificidades e realidade da política de oferta da Educação profissional para Jovens e Adultos através do PROEJA, bem como um recorte do desenvolvimento desta política numa determinada região do Paraná. Para esta pesquisa será utilizado a abordagem teórica do materialismo histórico dialético e técnicas de pesquisa desenvolvidas no litoral paranaense como observação do espaço escolar, entrevista e aplicação de questionário aos alunos. 1

2 2. Diretrizes da Educação Profissional e as Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná 2.1 Diretrizes da Educação Profissional A retomada da Educação Profissional e a proposta de integração com o Ensino Médio em 2003 deu-se início a discussões na rede estadual de ensino sobre as Diretrizes da Educação Profissional. As discussões foram realizadas através de oficinas, seminários, cursos, encontros, periódicos, contando com as contribuições de pesquisadores renomados no meio acadêmico. Houve uma articulação maior com instituições de ensino superior, com interlocutores de outras instâncias administrativas, aproximando as próprias relações internas no sistema estadual de ensino, outros órgãos do governo e a comunidade externa. (PARANÁ, 2006, pág. 09) Este documento foi construído com o objetivo de constituir uma referência conceitual para elaboração de currículos dos Cursos Técnicos e Formação de Docentes, com o compromisso com a emancipação da classe trabalhadora com intuito de romper a formação restrita para o mercado do trabalho e a superação da dualidade educacional, oportunizando melhores condições para o cidadão prosseguir os estudos com autonomia no mundo do trabalho, de modo a levar a emancipação da classe trabalhadora e a construção de uma sociedade mais justa resultando em um novo ordenamento social devido uma formação mais ampla. Este documento apresenta um breve contexto histórico social e legal, a partir da Lei n.º 9394/96 que estabeleceu novos parâmetros para a Educação. Na sequência traz informações pertinentes às transformações ocorridas através de decretos, portarias, pareceres e dentre outros documentos, bem como concepções e princípios pedagógicos pertinentes a oferta desta modalidade. Essa modalidade de ensino foi uma das que mais sofreu com as pressões da política neoliberal estabelecida na década de 90 e início da década de 2000, que apresentou como principal resultado a fragmentação do sistema educacional, o desmonte da rede pública e a consequente expansão da educação profissional na rede privada sendo esta sujeita às necessidades e práticas do mercado de trabalho. 2

3 (...) a política estabelecida para a Rede Estadual iniciou não somente a retomada da oferta pública e gratuita da formação para o trabalho mas, também, passou a assumir a concepção de ensino e currículo em que o trabalho, a cultura, a ciência e a tecnologia constituem fundamentos sobre os quais os conhecimentos escolares devem ser trabalhados e assegurados, na perspectiva da escola unitária e de uma educação politécnica. (PARANÁ, 2006, p. 15) A concepção da Educação Profissional no Estado do Paraná proposta, objetiva romper com a dimensão direcionada para o mercado do trabalho, empregabilidade e laboralidade, assume-se então, um compromisso com a formação humana dos alunos, com a apreensão dos conhecimentos científicos, tecnológicos e históricos sociais. Nesta perspectiva é imprescindível a articulação com a Educação Básica de modo a integrar as diferentes formas de educação ao trabalho, ciência e a tecnologia com intuito do desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Considera, segundo a LDB, as dimensões pedagógicas como um conjunto de processos que se desenvolvem em todos os aspectos da vida social e produtiva. Segundo as Diretrizes da Educação Profissional do Estado do Paraná, conceber o trabalho como princípio educativo, sugere uma concepção mais ampla de educação, onde o objeto é a formação humana na sua dimensão social, política e produtiva, é também adotar esta concepção como categoria para orientar o desenvolvimento da política de oferta da Educação Profissional. As mudanças no trabalho no desenvolvimento das forças produtivas apresentam novas demandas para a educação dos trabalhadores, que no modo capitalista responde às necessidades de valorização do capital. (...) Gramsci já demonstrava a eficiência dos processos pedagógicos no processo de valorização do capital, à medida que, pelas relações de produção e formas de organização e gestão do trabalho, então hegemônicas, são concebidos e veiculados novos modos de vida, comportamentos, atitudes, valores. O novo tipo de produção racionalizada demandava um novo tipo de homem, capaz de ajustar-se aos novos métodos da produção, para cuja educação eram insuficientes os mecanismos de coerção social. Tratava-se de articular novas competências a novos modos de viver, pensar e sentir, adequados aos novos métodos de trabalho caracterizados pela automação de base eletromecânica, que implicavam ausência de mobilização de energias intelectuais e criativas no desempenho do trabalho. Neste aspecto, além de expressar uma reforma econômica, a 3

4 hegemonia assume as feições de uma reforma intelectual e moral. (PARANÁ, 2006, pág. 22) O trabalho como princípio educativo indica a necessidade de uma metodologia que permita analisar a partir dos processos sociais e produtivos, os projetos pedagógicos, para a construção de um conhecimento amplo, que garanta a formação para trabalhar intelectualmente e praticamente. Esta concepção presente nas Diretrizes da Educação Profissional conduz ao conceito de politecnia de Saviani, definido com pressuposto a possibilidade de que o processo de trabalho se desenvolva de modo a assegurar a (in) dissociabilidade entre atividades manuais e intelectuais, esta concepção encontra suporte em Gramsci, que, ao apontar o trabalho como princípio educativo, afirma não existir, no trabalho humano, a possibilidade de dissociar o trabalho manual e o intelectual, à medida que, mesmo no trabalho físico mais brutal e repetitivo, o pensamento se faz presente. [...] a finalidade da escola que unifica cultura e trabalho é a formação de homens desenvolvidos multilateralmente, que articulem à sua capacidade produtiva as capacidades. de pensar, de estudar, de dirigir ou de controlar quem dirige. (Kuenzer, 1998, pág. 126) A partir desta concepção de integração dos conhecimentos para a formação do trabalhado, apresenta-se a necessidade uma proposta pedagógica com a finalidade da construção do conhecimento com objetivo do domínio intelectual da tecnologia, com um currículo que contemple de forma teórico e prática tomados em sua historicidade, os fundamentos, princípios científicos e linguagens das diferentes tecnologias que caracterizam o processo de trabalho contemporâneo, para que o aluno possa compreender o trabalho como parte das relações sociais. As mudanças no mundo do trabalho e as novas demandas de Educação Profissional, estão sendo geradas por uma nova concepção de homem, que tem como exigência social do trabalho competências cognitivas complexas. As novas demandas decorrem assim das transformações no mundo do trabalho que estabelecem uma nova relação entre conhecimento compreendido como produto e como processo da ação humana, o que exige maior conhecimento teórico por parte dos trabalhadores. 4

5 Tomar a politecnia como concepção epistemológica, derivando do trabalho como princípio educativo uma proposta alternativa de Educação Profissional significa adotar, como princípio metodológico, a articulação dialética entre teoria e prática, na perspectiva da práxis. Embora muito se tenha falado, pouco se tem avançado nos projetos pedagógicos que se dizem comprometidos com as necessidades dos que vivem do trabalho. (PARANÁ, 2006, pág. 24) Uma nova discussão estabelecida nas Diretrizes da Educação Profissional é uma nova concepção histórica de competência, sob as variadas maneiras de gestão do trabalho. Esta concepção de competência refere-se a um trabalhador de novo tipo, preparado para atuar nos diversos setores da economia e participar ativamente na sociedade, com capacidades intelectuais e práticas que lhe permitam, mais do que adaptar-se à produção flexível, compreender os seus limites e organizar-se coletivamente para superá-los. (PARANÁ, 2006, pág. 26) Segundo o geógrafo David Harvey um novo regime de acumulação flexível estabelece novas relações entre Economia e Estado, que interferem sobre os trabalhadores e formas de organização do trabalho. Dentre as capacidades necessárias para o trabalhador, o documento analisado apresenta como necessidades: capacidade de comunicar-se, ou seja, o domínio das linguagens e códigos, a autonomia intelectual (conhecimentos) e moral (contexto social e ético), capacidade de comprometer-se com o trabalho de forma ampla (em todas as funções). Para que estas capacidades sejam desenvolvidas é preciso articular os conhecimentos teóricos e as práticas laborais, numa nova relação de sujeito e objeto, segundo Kopnin (1978) não se trata de apenas fazer, mas de um fazer refletido, que remete a idéia de movimento do pensamento. As relações entre ciência, tecnologia e Educação Profissional estabelecidas pelas Diretrizes da Educação Profissional, apresenta contextualização entre ciência e tecnologia para Galileu na pesquisa científica dos artefatos tecnológicos, Descartes na importância do domínio humano sobre a natureza e Bacon na utilidade ou aplicabilidade tecnológica como critério decisivo de realização do conhecimento científico. A diretriz apresenta uma classificação das formas de abordar a relação entre ciência, tecnologia e sociedade a partir de Dagnino (2002), sendo estas dividia em duas 5

6 abordagens, a primeira que toma como foco a Ciência e a Tecnologia considerando os avanços, e a segunda que toma como foco a Sociedade considerando suas relações com a Ciência e a Tecnologia. Na sequência destas abordagens segue contextualizações entre relações sociais dominantes, conceitos de ciência e tecnologia, domínio da ciência, cientificismo e positivismo, a política e a gestão da Educação Profissional, determinismo tecnológico, força produtivas, acumulação de capital, as mudanças e formas de organização da sociedade, a ciência como produção humana parcial e historicamente determinada, superestrutura e infraestrutura, contradições entre capital e trabalho e forças políticas. A partir destas reflexões o documento demonstra as necessidades para a gestão da modalidade Educação Profissional: a) Integrar-se à gestão da Educação Nacional, em especial à Educação Básica, apontando para a integração com o ensino superior; b) Contemplar a participação efetiva dos trabalhadores nos espaços decisórios, tendo em vista a construção de uma nova trajetória para a produção e difusão da C&T e de novos projetos de educação para os que vivem do trabalho, de modo a abrir a possibilidade de que a produção e a divulgação do conhecimento seja usada em favor de interesses mais amplos e do atendimento das demandas materiais que dizem respeito à melhoria das condições de vida da maioria da população; c) Redefinir as finalidades e os projetos de educação dos trabalhadores de modo a contemplar novas prioridades e alternativas que impactem as suas condições de trabalho e de existência. A integração da ciência e da tecnologia como determinante da integração entre Educação Básica e Educação Profissional é compreendida como uma implicação nas formas de educação escolar para trabalhadores, pois as transformações do mundo do trabalho exigem conhecimentos científicos e tecnológicos específicos do mundo do trabalho, dos instrumentos para o domínio da ciência, da cultura e das formas de comunicação e das relações sociais, com objetivo do trabalhador resolver situaçõesproblema de processos de trabalho flexíveis em substituição às competências e habilidades específicas exigidas em outro tempo histórico. 6

7 Os princípios da Educação Profissional definidos pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, tem como base as dimensões históricas, teóricas e legais da Gestão Democrática, apresentando a Educação Profissional como: processo de formação humana integral através das dimensões pedagógicas das relações sociais e produtivas, formação permanente de trabalhadores denominada educação continuada, processo de formação que desperte desejo de conhecer, articulação entre os conhecimentos da prática social e conhecimentos científicos articulados com ciência, tecnologia, cultura e sociedade, articulação entre conhecimento básico e específico a partir dos processos de trabalho e da prática social, articulação entre conhecimentos que oportunizem a participação na relações sociais do trabalho (da economia, da política, da história, da filosofia, da ética,...), conhecimento das formas de gestão e organização do trabalho e para a efetivação destes princípios a articulação entre os atores desta prática de formação do trabalhador para o mundo do trabalho (professores, especialistas, empresários, trabalhadores, representantes do poder público, outros). As dimensões teóricas metodológicas da Educação Profissional são norteadas por abordagens relacionadas ao trabalho como princípio educativo, a integração entre o conhecimento básico e aplicado através da mediação do processo produtivo, a relação entre teoria e prática e parte e totalidade, a necessidade de integrar as dimensões disciplinar e interdisciplinar, o currículo que contemple os conteúdos e habilidades da área da comunicação, a integração entre os conteúdos sócio históricos aos científicos e tecnológicos e a necessidade de contemplar os conteúdos culturais a partir das relações entre ciência, cultura e a sociedade. (..) acredita-se que esta proposta possa permitir ao aluno apreender os fundamentos técnicos e tecnológicos, políticos sociais e culturais presentes no mundo da produção, desde que os educadores se comprometam a articular e integrar os conhecimentos históricosociais, como condição para uma sólida formação científicotecnológica caracterizada como indutora de uma educação emancipatória que busca garantir o acesso e o direito de todo cidadão brasileiro e paranaense ao trabalho. (PARANÁ, 2006, pág. 41) 7

8 2.2 Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos As Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos no estado do Paraná foram construídas no mesmo contexto histórico da construção das Diretrizes da Educação Profissional, portanto partiu do princípio da gestão democrática. O Documento que expressa as Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos do Estado do Paraná foi publicado em 2006, nele estão descritos todos os encaminhamentos pedagógicos que devem nortear a prática pedagógica a ser desenvolvida pelos estabelecimentos de ensino que ofertam essa modalidade de ensino com intuito da educação permanente de jovens, adultos e idosos. As Diretrizes Curriculares para Educação de Jovens e Adultos orientam a organização curricular de todas as escolas do Paraná que ofertam essa modalidade de ensino. O referencial para sua construção é o atendimento ao perfil dos educandos jovens, adultos e idosos. (PARANÁ, 2006, pág. 9) Esta Diretriz é um documento referencial para a organização pedagógica da Educação de Jovens, Adultos e Idosos, tanto para os cursos, como para os exames e a forma de legitimá-las se constitui na efetivação concreta da prática pedagógica, este documento está organizado inicialmente por um breve histórico e diagnóstico da Educação de Jovens e Adultos; na sequencia a discussão sobre sua função social; perfil de seus educandos; eixos articuladores do currículo; orientações metodológicas e concepção de avaliação. A história da Educação de Jovens, Adultos e Idosos, desde a colonização portuguesa, a educação de jovens e adultos era organizada de forma fragmentada e restrita para os processos de alfabetização. Hoje, no entanto, a educação de jovens adultos tem reconhecimento como modalidade de ensino, também é necessária a inclusão dos idosos nesta perspectiva de educação de adultos que também é um direito garantido na concepção de educação e direitos previstos no Estatuto do Idoso, artigo 21 Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados. 8

9 1.º Os cursos especiais para idosos incluirão conteúdo relativo às técnicas de comunicação, computação e demais avanços tecnológicos, para sua integração à vida moderna. 2.º Os idosos participarão das comemorações de caráter cívico ou cultural, para transmissão de conhecimentos e vivências às demais gerações, no sentido da preservação da memória e da identidade culturais. (BRASIL, 2003) As Diretrizes da Educação de Jovens e Adultos define como finalidades e objetivos desta modalidade de ensino: a) O atendimento a educandos-trabalhadores; b) o compromisso com a formação humana e com o acesso à cultura geral, de modo que os educandos aprimorem sua consciência crítica, e adotem atitudes éticas e compromisso político; e c) o desenvolvimento da autonomia intelectual dos educandos-trabalhadores. Nesta perspectiva o papel fundamental da construção curricular da Educação de Jovens e Adultos é a formação de sujeitos ativos, críticos, criativos e democráticos, com uma formação que os permita, segundo Kuenzer (2000): aprender permanentemente; refletir de modo crítico; agir com responsabilidade individual e coletiva; participar do trabalho e da vida coletiva; comportar-se de forma solidária; acompanhar a dinamicidade das mudanças sociais; enfrentar problemas novos construindo soluções originais com agilidade e rapidez, a partir do uso metodologicamente adequado de conhecimentos científicos, tecnológicos e sócio históricos. É uma característica desta modalidade a diversidade no perfil do aluno, pois devido ser uma modalidade para a inclusão de pessoas que não tiveram acesso ou a possibilidade de continuidade dos estudos, encontramos diferenças com relação a idade, nível de escolarização, condições econômicas, ocupações e os motivos que o levaram a ingressas nos estudos, pela primeira vez ou retornando à escola depois de alguns anos. Delineado pelos processos históricos e necessidades sociais, a demanda da EJA vem apresentando ainda mais diversidade no perfil se seus educando. Mediante a legislação e processos históricos observa-se os seguintes perfis de educando da EJA: a) Os adolescentes: Segundo artigo 37 da LDB 9394/96 os sistemas de ensino assegurarão gratuitamente aos jovens e aos adultos, que não puderam efetuar os 9

10 estudos na idade regular, oportunidades educacionais apropriadas, consideradas as características do alunado, seus interesses, condições de vida e de trabalho, mediante cursos e exames, mediante o exposto pela LDB o Conselho Estadual do Paraná, através da Deliberação 05/2010 estabelece Normas para a Educação de Jovens e Adultos no Ensino Fundamental e Médio no Sistema de Ensino do Paraná, neste documento em seu artigo 6º considera-se idade para matrícula no Ensino Fundamental 15 (quinze) anos completos, e no Ensino Médio 18 (dezoito) anos completos, a EJA então passa a contar com outro perfil de educandos, os adolescentes, vindos na maioria de processo educacional fragmentado pela evasão e reprovação. b) O Jovem e o Adulto: São pessoas que não tiveram acesso ou a possibilidade de continuidade dos estudos devido a evasão, repetência, inserção no mundo do trabalho, condições econômicas dentre outros fatores determinantes que ocasionaram na fragmentação do processo de aprendizagem. c) O idoso: Outro perfil de aluno da EJA é apresentado pelas pessoas idosas, que necessitam de uma atenção especial, que desejam acesso e ampliação de conhecimentos, bem como a oportunidade de socialização no contexto histórico social que possibilita convivência e realização pessoal, além dos conhecimentos científicos. A EJA também contempla o atendimento ao aluno do campo com suas particularidades acentuadas em relação ao espaço, tempo e condições de acesso. Estes educando são os acampados, pescadores, agricultores, indígenas, quilombolas, dentre outros, e o aluno com necessidades, que necessitam de uma metodologia especifica e condições conforme sua necessidade. Uma concepção que deve ser relacionada na definição do perfil deste aluno da educação de jovens, adultos e idosos é considerar este aluno um sujeito sócio histórico cultural, devido ele já possuir conhecimentos e experiências acumulados, sendo que cada sujeito possui seu tempo e espaço onde apropria-se de saberes locais e universais, é neste contexto que a prática pedagógica da educação de jovens, adultos e idosos organize sua oferta de modo a atender as diversas formas de socialização de 10

11 conhecimentos e cultura. A educação de jovens, adultos e idosos pensando no acesso e permanência dos seus alunos, precisa adequar-se ao tempo destes sujeitos. A tarefa fundamental que garante aos jovens, adultos e idosos o acesso aos saberes e as diferentes linguagens é a alfabetização, esta prática pedagógica deve estar articulada as necessidades, expectativas, trajetórias de vida de modo significativo servindo como incentivo para que estes sujeitos deêm continuidade aos estudos. O educando da EJA torna-se sujeito na construção do conhecimento mediante a compreensão dos processos de trabalho, de criação, de produção e de cultura. Portanto, passa a se reconhecer como sujeito do processo e a confirmar saberes adquiridos para além da educação escolar, na própria vida. Trata-se de uma consistente comprovação de que esta modalidade de ensino pode permitir a construção e a apropriação de conhecimentos para o mundo do trabalho e o exercício da cidadania, de modo que o educando ressignifique suas experiências socioculturais. (PARANÁ, 2006, pág. 28) A concepção de trabalho remete a concepção de Gramsci, o trabalho é o processo social pelo qual o homem se modifica, altera o que é necessário e desenvolve novas ideias, ou seja, o homem se torna humano pelo trabalho. Assim o educando através do pensamento crítico inicia um processo de construção do conhecimento com objetivo de romper com o conceito de divisão e técnica do trabalho, para compreensão do mundo do trabalho e as relações sociais. As Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos nesta abordagem da função social desta modalidade indica que os professores da EJA na sua prática docente estabeleçam a relação entre ciência, trabalho e cultura, por meio de uma base sólida de formação científica e histórica que ajude os educandos, oportunizando sua formação integral. Nesta concepção de função social a escola deve superar o cumprimento de conteúdos e primar pela relação qualitativa com o conhecimento, pois ela tem a função de ser a mediadora entre o educando e os saberes, de forma que ele assimile conhecimentos como recursos de transformação de sua realidade, pois é nela através das atividades reflexivas, que os educandos desenvolvem a capacidade de pensar, ler, interpretar e reinventar o seu mundo. 11

12 Quanto aos conteúdos específicos de cada disciplina, deverão estar articulados à realidade, considerando sua dimensão sócio-histórica, articulada ao mundo do trabalho, à ciência, às novas tecnologias, dentre outros. Com relação às perspectivas dos educandos e seus projetos de vida, a EJA poderá colaborar para que eles ampliem seus conhecimentos de forma crítica, viabilizando a reflexão pela busca dos direitos de melhoria de sua qualidade de vida. Além disso, contribuirá para que compreendam as dicotomias e complexidades do mundo do trabalho contemporâneo, no contexto mais amplo possível. (PARANÁ, 2006, pág. 29) A função do social descrita nas Diretrizes da EJA traz um outro objetivo desta modalidade de ensino, que é a busca pela construção da autonomia intelectual do educando, possível de ser desenvolvida no transcorrer do processo educativo, onde o professor incentiva a busca constante pelo conhecimento produzido pela humanidade em diversas fontes, de modo que esta forma diferenciada e individual de estudo incida na construção da autonomia intelectual do educando, na emancipação humana. As Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos, apresenta os eixos articuladores da ação pedagógica curricular a Cultura, o Trabalho e o Tempo. Neste contexto as Diretrizes conceituam cultura a partir de Willians (1992), sendo a Cultura definida a partir da compreensão de forma de produção da vida material e imaterial e que compõe um sistema de significações envolvidos em todas as formas de atividade social, por ser produto da atividade humana não se pode ignorar sua dimensão histórica. Na formação humana a cultura é o elemento de mediação entre o indivíduo e a sociedade. O trabalho é compreendido como a forma de produção da vida material, assim a dimensão histórica do trabalho está incutida na formação do educando. O trabalho como princípio educativo, propõe a formação integral do ser humano para o mundo do trabalho, no qual ele vai necessitar de todos os conhecimentos das ciências. Segundo as Diretrizes uma das razões pelas quais os educandos da EJA retornam para a escola é o desejo de elevação do nível de escolaridade para atender às exigências do mundo do trabalho. O tempo pode ser concebido em várias dimensões pois é um fator na organização do currículo, do tempo de construção dos conhecimentos, na organização dos espaços, dos tempos de experiência e conhecimentos adquiridos historicamente. 12

13 Do ponto de vista da dimensão social, pode-se dizer que os educandos viveram e vivem tempos individuais e coletivos, os quais compreendem os momentos da infância, da juventude, da vida adulta, no contexto das múltiplas relações sociais. Na dimensão escolar, o tempo dos educandos da EJA é definido pelo período de escolarização e por um tempo singular de aprendizagem, bem diversificado, tendo em vista a especificidade dessa modalidade de ensino que considera a disponibilidade de cada um para a dedicação aos estudos. O tempo e o espaço são aspectos da cultura escolar. Portanto, fazem parte da ação pedagógica, regulam e disciplinam educandos e educadores de diversas formas, conforme a escola ou mesmo conforme cada sistema educacional. (PARANÁ, 2006, pág. 33) As Diretrizes da EJA definem o tempo em três dimensões que incidem sobre a prática pedagógica que tem em vista a construção do conhecimento: a) Tempo físico: o tempo físico está relacionado aos fatores que controlam a ação pedagógica, como o calendário escolar, carga horária de aulas, dias, bimestres. b) Tempo vivido: o tempo vivido pelo professor e pelos educando, quanto ao professor o tempo e experiências em ações e práticas pedagógicas, e ao aluno pelos conhecimentos e experiências adquiridos historicamente no decorrer de sua vida. c) Tempo Pedagógico: esta dimensão de tempo compreende o tempo que a instituição escolar destina para socialização do conhecimento para os educando da EJA. Um equilíbrio entre as dimensões de tempo na EJA é relevante para a efetivação de um currículo integrador, com forma de organização abrangente, na qual os conteúdos culturais relevantes estejam articulados à realidade em que o educando se encontra, em favor de um processo integrador dos diferentes saberes, a partir da contribuição das diferentes áreas do conhecimento. A organização do currículo da EJA de desdobra na questão dos critérios para a seleção da cultura como forma de socialização do conhecimento, que se dá através da escolarização. Primeiro critério de seleção de conteúdos dá importância as saberes escolares frente a experiência construída historicamente, o segundo critério estabelece 13

14 os processos de ensino aprendizagem a serem desenvolvidos pela ação docente e educandos, o terceiro critério remete-se a organização do processo de ensino aprendizagem com ações integradas entre as disciplinas escolares e o quarto critério refere-se às possibilidades de articular singularidade e totalidade no processo de conhecimento vivenciado pelos educandos. 3. Documento Base MEC para o PROEJA e Documento Orientador SEED/PR para a Educação Profissional Integrada a Educação de Jovens e Adultos PROEJA O Documento Base MEC para o PROEJA O Documento Base do PROEJA publicado pelo MEC foi construído a partir do Decreto nº , de 24/06/05 que estabelece o Programa de Integração da Educação Profissional ao Ensino Médio na Modalidade Educação de Jovens e Adultos - PROEJA. Este Decreto objetiva a universalização da educação básica, aliada à formação para o mundo do trabalho. Em 2005 na revogação do Decreto N.º 5.478/2005 e promulgação do Decreto nº 5.840, de 13 de julho de 2006 que alterou a denominação para Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica na Modalidade de Educação de Jovens e Adultos. Segundo o Documento Base MEC (2007) outras mudanças nesta política para a educação foram o nível de ensino e inclusão do ensino fundamental, instituições proponentes, sistemas de ensino estaduais e municipais e entidades privadas nacionais de serviço social, a concepção de Programa para uma política pública de integração, o fato desta política assumir a condição humanizadora da educação, a formação humana com acesso aos saberes e conhecimentos científicos e tecnológico historicamente produzidos pela humanidade, formação profissional que permita compreender o mundo, compreender-se no mundo e nele atuar na busca de melhoria das próprias condições de vida e da construção de uma sociedade socialmente justa, de formação na vida e para a vida e não apenas de qualificação do mercado ou para ele. 14

15 Documento Orientador SEED/PR para a Educação Profissional Integrada a Educação de Jovens e Adultos PROEJA O Documento Orientador da Educação Profissional Integrada a Educação de Jovens e Adultos foi publicado em 2010 pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná, através do Departamento de Educação Profissional, responsável neste período pela Educação Profissional e Educação de Jovens e Adultos. Segundo consta no texto de apresentação do Documento Orientador da Educação Profissional Integrada a Educação de Jovens e Adultos, o objetivo desta publicação é apresentar esta política de formação profissional, implementada na rede Estadual de Ensino do estado do Paraná e orientar a materialização do trabalho pedagógico a ser realizado nas escolas. Este documento está em processo de contextualização. 4. Similaridades e Contradições entre as Diretrizes Curriculares publicadas pela Secretaria de Estado da Educação do Paraná e a política de oferta da Educação Profissional PROEJA Esta pesquisa na está sendo realizada a partir do contexto da retomada da Educação Profissional no Paraná, a publicação das Diretrizes Estaduais da Educação Profissional e da Educação de Jovens e Adultos, do Documento Base PROEJA e do Documento Orientador do PROEJA publicado pela SEED em 2010 apresentados acima. Ao tratar-se de uma pesquisa voltada para a política pública de educação estabelecida pelo PROEJA, será realizada a partir de dados dos anos de 2008 a 2010, ano de implantação do PROEJA. Para esta pesquisa está sendo utilizada a abordagem teórica do materialismo histórico dialético de Marx e técnicas de pesquisa desenvolvidas no litoral paranaense como observação do espaço escolar, entrevista com os envolvidos com a política e aplicação de questionário aos alunos dos cursos técnicos de nível médio ofertados pelo PROEJA. As técnicas de pesquisa, que segundo Severino (1941) serão os 15

16 procedimentos operacionais para medição prática e levantamento de informações da realização da pesquisa. Pretende-se com a abordagem teórica do materialismo dialético estabelecer neste contexto da Educação Profissional e da Educação de Jovens e Adultos uma visão dialética da formação do homem e seu mundo histórico social na perspectiva das transformações do mundo do trabalho. Para este estudo serão utilizadas as categorias da totalidade, da mediação e da contradição, de modo que ambas se entrelacem. A abordagem da Totalidade como compreensão da relação todo/parte será estabelecida a partir da totalidade do objeto de pesquisa, o PROEJA Educação profissional Integrada a Educação de Jovens e Adultos no estado do Paraná e sua implementação no litoral paranaense, que segundo Cury (1986) possibilite a uma compreensão particular do real a partir de uma visão que conecte dialeticamente esta política a outros processos. A contradição existe no movimento do real, é destruidora, mas também é criadora, (CURY, 1986), utilizada para compreender o mundo do trabalho e toda atividade humana. Não considerar a contradição como categoria e realidade dentro de uma realidade é propor essa mesma realidade como categoria e realidade absolutas, infesa à sua própria negação. (No caso, o sistema capitalista e suas relações sociais tornam-se um absoluto, se vistos sem contradições e só com variações internas. A compreensão de suas estruturas nessa ótica metafísica vai eliminando acontecimentos ou alterando significações). A categoria de contradição, dialeticamente, remete-nos à de totalidade. (CURY, 1986, pág. 34) A Mediação será utilizada para contextualizar de modo dialético a totalidade e o contraditório presente entre o que se propõe pela política e a política real. A Contradição é o movimento mais original do real, expressa a sociedade e seus fenômenos. 16

17 5. Considerações Finais O PROEJA vem por uma política de integração entre a educação profissional técnica e ensino médio na modalidade de EJA, esta forma de oferta apresenta os mesmos princípios de formação integral do ser humano que as Diretrizes Curriculares da EJA e da Educação profissional apresentam. Também estabelece a importância de se trabalhar de forma integrada a ciência, tecnologia, cultura e trabalho nas práticas pedagógicas que visam a construção do conhecimento para a formação do educando, com vistas a considerar este como um ser sócio-histórico, neste contexto vem sendo desenvolvido a partir da abordagem do materialismo histórico dialético de Marx as similaridades e contradições, através da mediação com a totalidade e contradições. A Educação de Jovens e Adultos e a Educação Profissional estão vinculadas diretamente com a educação permanente destes sujeitos, segundo OLIVEIRA (2009) a EJA justifica-se em grande medida como educação permanente, em virtude da crescente globalização da produção e dos mercados, da acelerada mudança tecnológica, dos crescentes desajustes do mercado de trabalho e da eventual redução da demanda por habilidades, estas habilidades são desenvolvidas através da formação continuada ou inicial pela educação profissional, na qual se propõe este estudo. O Programa Nacional de Integração Profissional com a Educação Básica na modalidade de Educação de Jovens e Adultos PROEJA é uma política contemporânea que oportuniza a retomada de estudos daqueles que estão margem do processo escolar da sociedade, daqueles que não tiveram oportunidade de estudar em tempo, conforme seu desenvolvimento biológico. Observar a efetivação desta política de oferta da educação profissional para Jovens e Adultos, levantar as especificidades dos Jovens e Adultos trabalhadores e o mundo do trabalho, estabelecer as contextualização entre os documentos oficiais e pedagógicos, é um trabalho que oportuniza ao pesquisador o contato direto com jovens e adultos que estão tendo novas oportunidades de inclusão dentro de uma proposta de política pública para a educação. 17

18 REFERÊNCIAS BRASIL. Estatuto do Idoso. Brasília: Senado Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, p. BRASIL. Ministério da Educação. Educação da Educação Profissional e Tecnológica. Programa Nacional de Integração da Educação Profisisonal com a Educação Básica na Modalidade de Jovens e Adultos Documento Base. Brasília: DAGNINO, Renato. Enfoques sobre a relação Ciência, Tecnologia e Sociedade: neutralidade e determinismo. Revista de Ciência da Informação Datagranazero, v. 3, n. 6, dez/2002 GRAMSCI. A. Os intelectuais e a organização da cultura. Rio de Janeiro, Civilização Brasileira p. 121 KOPNIN, P. V. A dialética como lógica e teoria do conhecimento. Rio de Janeiro, Civilização, KUENZER, A. Ensino médio: construindo uma proposta para os que vivem do trabalho. São Paulo, Cortez, OLIVEIRA, R. C. S.. Educação de jovens e adultos em Ponta Grossa: entre políticas públicas e a realidade docente. In: XXIV Simpósio Brasileiro de política e Administração da Educação, 2009, Vitória. Direitos humanos e cidadania: desafios para as políticas públicas e a gestão democrática da educação. Vitória : UFES/CE/PPGE, v. 7. p PARANA. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação de Jovens e Adultos. Curitiba: PARANA. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. Diretrizes Curriculares da Educação Profissional. Curitiba: PARANA. Secretaria de Estado da Educação do Paraná. PROEJA Educação Profissional Integrada à Educação de Jovens e Adultos. Curitiba:

Currículo Integrado: Os desafios do PROEJA Componentes curriculares do processo ensino aprendizagem

Currículo Integrado: Os desafios do PROEJA Componentes curriculares do processo ensino aprendizagem 1 Currículo Integrado: Os desafios do PROEJA Componentes curriculares do processo ensino aprendizagem Edaguimar O. Viriato - UNIOESTE Mônica Ribeiro da Silva UFPR O Programa Nacional de Integração da Educação

Leia mais

SILVA, Maria Sandreana Salvador da (UNIOESTE) VIRIATO, Edaguimar Orquizas (Orientadora/UNIOESTE) Apresentação do Problema de Pesquisa

SILVA, Maria Sandreana Salvador da (UNIOESTE) VIRIATO, Edaguimar Orquizas (Orientadora/UNIOESTE) Apresentação do Problema de Pesquisa O PROGRAMA NACIONAL DE INTEGRAÇÃO DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL COM A EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS PROEJA: A COMPREENSÃO DOS PROFESSORES ACERCA DA CATEGORIA TEMPO E SUAS DIMENSÕES

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA. Abril/2016

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA. Abril/2016 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO BÁSICA DISCIPLINA DE SOCIOLOGIA Abril/2016 SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO

Leia mais

Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC

Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC Tema - EDUCAÇÃO BRASILEIRA: Perspectivas e Desafios à Luz da BNCC REFERENCIAL CURRICULAR NOS SISTEMAS DE ENSINO: da complexidade a praticidade. CONCEITO DE BNCC A Base Nacional Comum Curricular (BNCC)

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU ESPECIALIZAÇÃO EM EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO BÁSICA NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Descrição do Curso O curso tem duração de 360 horas sendo

Leia mais

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA JOVENS E ADULTOS NO PARANÁ

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA JOVENS E ADULTOS NO PARANÁ EDUCAÇÃO PROFISSIONAL PARA JOVENS E ADULTOS NO PARANÁ Jacqueline Tomen Machado Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG jacquelinetmachado@hotmail.com Rita de Cássia da Silva Oliveira Universidade Estadual

Leia mais

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires

Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Estado do Rio Grande do Sul Conselho Municipal de Educação - CME Venâncio Aires Resolução Nº 01, de 12 de dezembro de 2012. Fixa Normas e Diretrizes Operacionais para a Educação de Jovens e Adultos EJA

Leia mais

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019

A formação geral comum. São Paulo, junho de 2019 A formação geral comum São Paulo, junho de 2019 BNCC A formação comum Objetivo: compreender o sentido de formação geral comum e aplica-la na estruturação dos tópicos que devem estar contidos para a redação

Leia mais

ENSINO MÉDIO DICIONÁRIO

ENSINO MÉDIO DICIONÁRIO ENSINO MÉDIO Etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, o ensino médio é um período controvertido na trajetória escolar dos brasileiros. Suas finalidades, definidas pela Lei de Diretrizes

Leia mais

Política Nacional de Formação Rumo ao Sistema Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica

Política Nacional de Formação Rumo ao Sistema Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica Política Nacional de Formação Rumo ao Sistema Nacional de Formação dos Profissionais da Educação Básica 7ª Conferência Nacional de Educação CNTE Outubro 2009 Helena Costa Lopes de Freitas MEC/SEB/ANFOPE

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS - 2016.1 1º PERÍODO DISCIPLINA: HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO Estudo da história geral da Educação e da Pedagogia, enfatizando a educação brasileira. Políticas ao longo da história engendradas

Leia mais

Material Para Concurso

Material Para Concurso Assunto: PCNs Material Para Concurso 1- PARÂMETROS CURRICULARES NACIONAIS PCNs Conceito Os PCNs são um referencial de qualidade para a educação no Ensino Fundamental e Médio em todo o país. São referenciais

Leia mais

PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES.

PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES. PERFIL DO ALUNO CONHECIMENTOS. CAPACIDADES. ATITUDES. Educar para um Mundo em Mudança. Educar para Mudar o Mundo. Maria Emília Brederode Santos PERFIL DO ALUNO 2 INTRODUÇÃO As mudanças no mundo, hoje,

Leia mais

Decreto Nº 5154/2004

Decreto Nº 5154/2004 Educação Profissional Saber que ensinar não é transferir conhecimento,mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção. Paulo Freire Decreto Nº 5154/2004 Art. 4º A Educação Profissional

Leia mais

Base Nacional Comum Curricular A ESTRUTURA GERAL DA BNCC DO ENSINO MÉDIO 08/03/2018

Base Nacional Comum Curricular A ESTRUTURA GERAL DA BNCC DO ENSINO MÉDIO 08/03/2018 Base Nacional Comum Curricular A ESTRUTURA GERAL DA BNCC DO ENSINO MÉDIO 08/03/2018 A BNCC E O ENSINO MÉDIO: HISTÓRICO Que a BNCC do Ensino Me dio seja elaborada indicando as compete ncias e os objetivos

Leia mais

Santomé (1998) explica que a denominação

Santomé (1998) explica que a denominação CURRÍCULO INTEGRADO Marise Nogueira Ramos Santomé (1998) explica que a denominação currículo integrado tem sido utilizada como tentativa de contemplar uma compreensão global do conhecimento e de promover

Leia mais

Base Nacional Comum Curricular ENSINO MÉDIO

Base Nacional Comum Curricular ENSINO MÉDIO Base Nacional Comum Curricular ENSINO MÉDIO ESTRUTURA DA BNCC 26/02/2018 A BNCC DA EDUCAÇÃO BÁSICA SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO 2. A ESTRUTURA DA BNCC 3. A ETAPA DA EDUCAÇÃO INFANTIL 4. A ETAPA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Leia mais

RELAÇÕES ENTRE EJA E O MUNDO DO TRABALHO

RELAÇÕES ENTRE EJA E O MUNDO DO TRABALHO RELAÇÕES ENTRE EJA E O MUNDO DO TRABALHO Eliesér Toretta Zen elieserzen@hotmail.com TÓPICOS Dia 29 de setembro de 2014: Estudo do texto: as implicações políticas e pedagógicas do currículo na educação

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS MATRIZ DE COMPETÊNCIAS SOBRE O PVE Saiba no que acreditamos e como vamos trabalhar as competências O programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE) é uma iniciativa do Instituto Votorantim e das empresas

Leia mais

Cursos Técnicos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional (PROEJA) Sistema e-tec Brasil

Cursos Técnicos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional (PROEJA) Sistema e-tec Brasil Cursos Técnicos do Programa Nacional de Integração da Educação Profissional (PROEJA) Sistema e-tec Brasil Antônio Alves Siqueira Júnior Maria Hermínia Lage Fernandes Laffin Apresentamos as Matrizes Curriculares

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO DISCIPLINA: CONTEÚDO E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS º PERÍODO DISCIPLINA: CONTEÚDO E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS 2018.1 3º PERÍODO DISCIPLINA: CONTEÚDO E METODOLOGIA DO ENSINO DA ARTE A arte como manifestação de expressão e comunicação humana. As manifestações artísticas como reflexo de valores

Leia mais

Planejamento Pedagógico/Estudo Escola Municipal Professor Nadal Sfredo Orientadora Formadora Angelita Maria Pereira Machado

Planejamento Pedagógico/Estudo Escola Municipal Professor Nadal Sfredo Orientadora Formadora Angelita Maria Pereira Machado Universidade Federal de Goiás UFG Instituo Federa de Goiás IFG Secretaria Municipal de Educação SME Planejamento Pedagógico/Estudo Escola Municipal Professor Nadal Sfredo Orientadora Formadora Angelita

Leia mais

PLANEJAMENTO. GOIÂNIA, 20 de março de 2013.

PLANEJAMENTO. GOIÂNIA, 20 de março de 2013. UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS - UFG INSTITUTO FEDERAL DE GOIÁS - IFG SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SME ESCOLA MUNICIPAL JOEL MARCELINO DE OLIVEIRA PLANEJAMENTO GOIÂNIA, 20 de março de 2013. Proposta

Leia mais

DEMANDAS E POTENCIALIDADES DO PROEJA NO ESTADO DO PARANÁ

DEMANDAS E POTENCIALIDADES DO PROEJA NO ESTADO DO PARANÁ DEMANDAS E POTENCIALIDADES DO PROEJA NO ESTADO DO PARANÁ Prof. Dr. Domingos Leite Lima Filho (PPGTE/UTFPR) domingos@utfpr.edu.br Profa. Dra. Mônica Ribeiro (PPGE/UTFPR) monicars@ufpr.br Profa. Dra. Geórgia

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS: DESAFIOS E PERSPECTIVAS Profa. Dra. Regina Magna Bonifácio de Araújo PEJA Programa de Educação de Jovens e Adultos DEEDU ICHS - UFOP EJA: CONCEITOS, HISTÓRIA E DESAFIOS I.

Leia mais

Ementas curso de Pedagogia matriz

Ementas curso de Pedagogia matriz Ementas curso de Pedagogia matriz 100031 DISCIPLINA: COMUNICAÇÃO E PLANEJAMENTO PROFISSIONAL Leitura e compreensão dos diversos gêneros textuais, abordando a escrita do parágrafo, da paráfrase e de textos

Leia mais

LDB. Lei de diretrizes e bases da educação nacional

LDB. Lei de diretrizes e bases da educação nacional LDB Lei de diretrizes e bases da educação nacional Edição atualizada até março de 2017 Lei n o 9.394/1996 29 IV cursos oferecidos por centros ou programas ocupacionais; V estudos realizados em instituições

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DE CURSOS TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PARANÁ

IMPLANTAÇÃO DE CURSOS TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PARANÁ IMPLANTAÇÃO DE CURSOS TÉCNICOS DA EDUCAÇÃO PROFISSIONAL INTEGRADA À EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PARANÁ Céuli Mariano Jorge 1 Carina Skura Ribeiro Maria das Graças Ferreira Introdução A partir do Decreto

Leia mais

CURSO DE PEDAGOGIA EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS BRUSQUE (SC) 2015

CURSO DE PEDAGOGIA EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS BRUSQUE (SC) 2015 1 CURSO EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS 2015.1 BRUSQUE (SC) 2015 2 SUMÁRIO 1ª FASE... 4 01 INVESTIGAÇÃO DA PRÁTICA DOCENTE I... 4 02 LEITURA E PRODUÇÃO DE TEXTO... 4 03 PROFISSIONALIDADE DOCENTE... 4 04 RESPONSABILIDADE

Leia mais

III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS PLENÁRIA: POLITICAS EDUCACIONAIS E CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL ELIANA BOLORINO CANTEIRO MARTINS

III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS PLENÁRIA: POLITICAS EDUCACIONAIS E CONTRIBUIÇÕES DO SERVIÇO SOCIAL ELIANA BOLORINO CANTEIRO MARTINS III SIMPÓSIO MINEIRO DE ASSISTENTES SOCIAIS EXPRESSÕES SOCIOCULTURAIS DA CRISE DO CAPITAL E AS IMPLICAÇÕES PARA A GARANTIA DOS DIREITOS SOCIAIS E PARA O SERVIÇO SOCIAL CRESS/6ª REGIÃO MINAS GERAIS PLENÁRIA:

Leia mais

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS

DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS DCN DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS 01. As Diretrizes Curriculares Nacionais para EJA (CNE,2000) preconizam princípios norteadores da ação pedagógica da escola: (A) éticos, políticos e estéticos; (B)

Leia mais

FICHA ENS. FUND. II - 01 DIRETRIZ ESTRATÉGIAS

FICHA ENS. FUND. II - 01 DIRETRIZ ESTRATÉGIAS FICHA ENS. FUND. II - 01 Fomentar a qualidade da educação básica, com melhoria do fluxo escolar e da aprendizagem. 1.1 Planejamento coletivo integrando o trabalho docente via oficinas pedagógicas; 1.2

Leia mais

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer

Habilidades Cognitivas. Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer Habilidades Cognitivas Prof (a) Responsável: Maria Francisca Vilas Boas Leffer As competências nas Problematizações das unidades de aprendizagem UNID 2.1 Construindo as competências sob os pilares da educação

Leia mais

CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES Julgue os itens que se seguem, tendo como referência os documentos legais que regulamentam a educação.

CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES Julgue os itens que se seguem, tendo como referência os documentos legais que regulamentam a educação. CONHECIMENTOS COMPLEMENTARES Julgue os itens que se seguem, tendo como referência os documentos legais que regulamentam a educação. 41 Conforme as Diretrizes Nacionais Gerais para a Educação Básica, a

Leia mais

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA

INSTITUTO DE PESQUISA ENSINO E ESTUDOS DAS CULTURAS AMAZÔNICAS FACULDADE DE EDUCAÇÃO ACRIANA EUCLIDES DA CUNHA SOBRE O CURSO A formação do docente para atuar na Educação Infantil, nos anos iniciais do Ensino Fundamental e Curso Normal preconiza o respeito à pluralidade e diversidade da sociedade brasileira, em

Leia mais

O PEDAGOGO COMO MEDIADOR DA PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS

O PEDAGOGO COMO MEDIADOR DA PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS O PEDAGOGO COMO MEDIADOR DA PRÁTICA DOCENTE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS MACHADO, Jacqueline Tomen (UEPG) OLIVEIRA, Rita de Cássia da Silva (UEPG) 1. Introdução A modalidade Educação de Jovens e Adultos

Leia mais

Proposta de orientações preliminares para o Proeja-Fic / Pronatec

Proposta de orientações preliminares para o Proeja-Fic / Pronatec PELA GRANDEZA DA PÁTRIA Prefeitura de Goiânia Secretaria Municipal de Educação Departamento Pedagógico Divisão de Educação Fundamental de Adolescentes, Jovens e Adultos Proposta de orientações preliminares

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA/IRATI (Currículo iniciado em 2009)

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA/IRATI (Currículo iniciado em 2009) EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA/IRATI (Currículo iniciado em 2009) COMUNICAÇÃO, EDUCAÇÃO E TECNOLOGIA 0993/I C/H 68 Informação e conhecimento no processo educativo. Recursos de ensino:

Leia mais

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL

BNCC ENSINO FUNDAMENTAL BNCC ENSINO FUNDAMENTAL OBJETIVO: mostrar e estrutura que a Base Nacional Comum Curricular traz sobre o Ensino Fundamental I. A BNCC foi prevista na: Constituição de 1988; LDB de 1996; Plano Nacional de

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME. VENÂNCIO AIRES

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO - CME. VENÂNCIO AIRES Resolução n.º 01, de 10 de março de 2011 Altera normas para a oferta da modalidade de Educação de Jovens e Adultos - EJA do Ensino Fundamental, no Sistema Municipal de Ensino de Venâncio Aires, disciplinada

Leia mais

O Currículo Paulista e a revisão do PPP: compreender para intervir. Prof.ª Maria Regina dos Passos Pereira

O Currículo Paulista e a revisão do PPP: compreender para intervir. Prof.ª Maria Regina dos Passos Pereira O Currículo Paulista e a revisão do PPP: compreender para intervir Prof.ª Maria Regina dos Passos Pereira Tudo muda Mercedes Sosa Muda o superficial Muda também o profundo Muda o modo de pensar Muda tudo

Leia mais

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA, CURRÍCULO INICIADO EM 2018:

EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA, CURRÍCULO INICIADO EM 2018: EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE PEDAGOGIA, CURRÍCULO INICIADO EM 2018: DIDÁTICA II 68 h/a 3403 A Didática na prática educativa no contexto das diferentes abordagens, modalidades de ensino e realidades

Leia mais

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS NO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Meta 8. Elevar a escolaridade média da população de 18 (dezoito) anos ou mais, de modo a alcançar, no mínimo, 12 (doze) anos de estudo no último

Leia mais

Diretrizes Curriculares 17 a 18 de janeiro de 2002

Diretrizes Curriculares 17 a 18 de janeiro de 2002 Diretrizes Curriculares 17 a 18 de janeiro de 2002 Documento do Fórum de Entidades em Psicologia PROJETO DE RESOLUÇÃO INSTITUI AS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA OS CURSOS DE GRADUAÇÃO EM PSICOLOGIA

Leia mais

Propor que os cursos de Pedagogia e outras licenciaturas incentivem o conhecimento e atuação nestes espaços. Incluir algumas horas de

Propor que os cursos de Pedagogia e outras licenciaturas incentivem o conhecimento e atuação nestes espaços. Incluir algumas horas de CARTA DE SÃO CARLOS Os participantes do VIII Seminário Estadual do Fórum Paulista de Educação de Jovens e Adultos, reunidos na Universidade Federal de São Carlos, no dia 03 de setembro de 2016 para refletir

Leia mais

ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO RIO GRANDE DO SUL: CONSIDERAÇÕES SOBRE A POTELICNIA E OS INSTITUTOS FEDERAIS

ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO RIO GRANDE DO SUL: CONSIDERAÇÕES SOBRE A POTELICNIA E OS INSTITUTOS FEDERAIS ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO RIO GRANDE DO SUL: CONSIDERAÇÕES SOBRE A POTELICNIA E OS INSTITUTOS FEDERAIS Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul Campus Sertão camila.gnogueira@yahoo.com.br

Leia mais

São Paulo, Marcelo Feres

São Paulo, Marcelo Feres Discussão IItinerários Formativos na Educação Profissional: Articulação entre Ensino Médio e Educação Profissional e Tecnológica São Paulo, 14-06-16 Marcelo Feres Agenda Ensino Médio (EM) Articulação Ensino

Leia mais

Anais ISSN online:

Anais ISSN online: Anais ISSN online:2326-9435 XXIII SEMANA DE PEDAGOGIA-UEM XI Encontro de Pesquisa em Educação II Seminário de Integração Graduação e Pós-Graduação FORMAÇÃO DE PROFESSORES: CONTEÚDOS DOS TEXTOS DISPONIBILIZADOS

Leia mais

DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS HUMANAS II PC h

DIDÁTICA DAS CIÊNCIAS HUMANAS II PC h EMENTÁRIO DAS DISCIPLINAS DO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA: DOCÊNCIA NA EDUCAÇÃO INFANTIL E ANOS INICIAIS DO ENSINO FUNDAMENTAL NO CONTEXTO DO CAMPO ANÁLISE E PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA ESCOLAS

Leia mais

Currículo Escolar. Contextualização. Instrumentalização. Teleaula 2. Refletir sobre currículo. Profa. Me. Inge R. F. Suhr

Currículo Escolar. Contextualização. Instrumentalização. Teleaula 2. Refletir sobre currículo. Profa. Me. Inge R. F. Suhr Currículo Escolar Teleaula 2 Contextualização Profa. Me. Inge R. F. Suhr Que realidade se põe? Como isso afeta a questão do currículo? Refletir sobre currículo Expansão industrial X finalidade da educação

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Avaliação Educacional e Institucional Carga horária: 40

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Avaliação Educacional e Institucional Carga horária: 40 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 Curso: Pedagogia Disciplina: Avaliação Educacional e Institucional Carga horária: 40 Aulas/Semana: 02 Termo Letivo: 4º 1. Ementa (sumário, resumo) Tendências da

Leia mais

BNCC e a Educação Infantil

BNCC e a Educação Infantil BNCC e a Educação Infantil Departamento Pedagógico Educação Básica Fevereiro de 2018 Departamento Pedagógico Educação Básica 1 Educação é a Base Estrutura Regionalidade BNCC e o RCN Qualidade da Aprendizagem

Leia mais

O ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO CONTEXTO DA ATUAL LDB. Nilva Schroeder Pedagoga IFB Campus Planaltina Abr. 2018

O ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO CONTEXTO DA ATUAL LDB. Nilva Schroeder Pedagoga IFB Campus Planaltina Abr. 2018 O ENSINO MÉDIO INTEGRADO NO CONTEXTO DA ATUAL LDB Nilva Schroeder Pedagoga IFB Campus Planaltina Abr. 2018 Um roteiro... 1. Projetos em disputa: Ensino Médio para quem? 2. Ensino Médio nos Institutos Federais

Leia mais

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS

MATRIZ DE COMPETÊNCIAS MATRIZ DE COMPETÊNCIAS SOBRE O PVE Saiba no que acreditamos e como vamos trabalhar as competências O programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE) é uma iniciativa do Instituto Votorantim e das empresas

Leia mais

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TELÊMACO BORBA

PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TELÊMACO BORBA PROPOSTA PEDAGÓGICA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DE TELÊMACO BORBA Organizado pela Prof. Rosângela Menta Mello 12/05/2009 1 FUNDAMENTOS: PEDAGOGIA SÓCIO-HISTÓRICA A educação é responsável por fazer com

Leia mais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais

1 o Semestre. PEDAGOGIA Descrições das disciplinas. Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos. Oficina de Artes Visuais Práticas Educacionais na 1ª Infância com crianças de 0 a 3 anos 1 o Semestre Estudo dos aspectos históricos e políticos da Educação infantil no Brasil, articulado às teorias de desenvolvimento da primeira

Leia mais

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual

Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual Associação Catarinense das Fundações Educacionais ACAFE Concurso Público de Ingresso no Magistério Público Estadual PARECERES DOS RECURSOS CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS 14) No documento - Progestão : como

Leia mais

As raízes filosóficas das teorias educacionais: as implicações nas distintas perspectivas pedagógicas

As raízes filosóficas das teorias educacionais: as implicações nas distintas perspectivas pedagógicas As raízes filosóficas das teorias educacionais: as implicações nas distintas perspectivas pedagógicas Formação Continuada Blumenau 2018 Primeiro Encontro QUESTÕES CENTRAIS Escola: lócus da formação humana

Leia mais

RESOLUÇÃO CEPT-14/16, de 28 de abril de 2016.

RESOLUÇÃO CEPT-14/16, de 28 de abril de 2016. SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS CONSELHO DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA RESOLUÇÃO CEPT-14/16, de 28 de abril de 2016. Aprova

Leia mais

Prof. Dra. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena

Prof. Dra. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena Prof. Dra. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena Aula 20/04 e 27/04 Conhecer a proposta curricular nacional dos PCN

Leia mais

Prof. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena

Prof. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena Prof. Eduarda Maria Schneider Universidade Tecnológica Federal do Paraná Curso Ciências Biológicas Licenciatura Campus Santa Helena Objetivos da aula de hoje Discutir sobre a concepção de currículo; Compreender

Leia mais

Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória

Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Brasília/DF, jun. 2015

Leia mais

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR

FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR FUNDAMENTOS DA SUPERVISÃO ESCOLAR Profª. Carla Verônica AULA 03 SUPERVISÃO E PLANEJAMENTO PEDAGÓGICO Identificar os princípios da gestão participativa; Analisar a dialética do ambiente escolar; Perceber

Leia mais

ENSINO MÉDIO: INOVAÇÃO E MATERIALIDADE PEDAGÓGICA EM SALA DE AULA 1. Palavras-Chave: Ensino Médio. Inovação Pedagógica. Pensamento docente.

ENSINO MÉDIO: INOVAÇÃO E MATERIALIDADE PEDAGÓGICA EM SALA DE AULA 1. Palavras-Chave: Ensino Médio. Inovação Pedagógica. Pensamento docente. ENSINO MÉDIO: INOVAÇÃO E MATERIALIDADE PEDAGÓGICA EM SALA DE AULA 1 RESUMO Letícia Ramos da Silva 2 Trata-se de um estudo que apresenta os resultados de uma pesquisa qualitativa realizada em quatro escolas

Leia mais

Universidade Federal de Sergipe Pró-reitoria de Graduação Departamento de Apoio Didático-Pedagógico (DEAPE)

Universidade Federal de Sergipe Pró-reitoria de Graduação Departamento de Apoio Didático-Pedagógico (DEAPE) Universidade Federal de Sergipe Pró-reitoria de Graduação Departamento de Apoio Didático-Pedagógico (DEAPE) Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação Inicial e Continuada em Nível Superior de Profissionais

Leia mais

O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICÊNCIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS.

O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICÊNCIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. O PROCESSO DE ENSINO E APRENDIZAGEM DE ALUNOS COM DEFICÊNCIA NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS. Elaine Samora Carvalho e França Antunes, Patrícia Bispo De Araújo. Universidade Estadual Júlio de Mesquita

Leia mais

Questões Conhecimentos Pedagógicos

Questões Conhecimentos Pedagógicos Questões Conhecimentos Pedagógicos PROVA 1: 12 Questões SECRETARIA MUNICIPAL DE PLANEJAMENTO, TECNOLOGIA E GESTÃO Questões PREFEITURA DE SALVADOR Concurso 2010 FUNDAMENTOS TEÓRICO-METODOLÓGICOS E POLÍTICO-FILOSÓFICOS

Leia mais

LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL

LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL LDB-LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL 1 2 Seção III Art. 35. O ensino médio, etapa final da educação básica, com duração mínima de três anos, terá como finalidades: Retomada do nome ensino

Leia mais

Currículos e Programas. Profª. Luciana Eliza dos Santos

Currículos e Programas. Profª. Luciana Eliza dos Santos Currículos e Programas Profª. Luciana Eliza dos Santos Retomando aspectos da aula anterior: O processo de aprendizagem é resultado de um processo de desenvolvimento, em grande parte, interno à pessoa...

Leia mais

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões

PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões PLANEJAMENTO INSTRUMENTO DE AÇÃO EDUCATIVA PLANEJAR: atividade intencional > tomada de decisões Busca determinar fins Torna presentes valores e crenças Explicita nossa compreensão (mundo, vida, sociedade,

Leia mais

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio

10 Ensinar e aprender Sociologia no ensino médio A introdução da Sociologia no ensino médio é de fundamental importância para a formação da juventude, que vive momento histórico de intensas transformações sociais, crescente incerteza quanto ao futuro

Leia mais

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO

ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO ESTRUTURA E FUNCIONAMENTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA PROF MARIA DA GRAÇA BRANCO A AULA DE HOJE A Educação de Jovens e Adultos no Brasil. Fundamentos do Parecer do CNE/CEB de 11 de 2000. A conscientização não pode

Leia mais

Apresentação da Proposta Político-Pedagógica do Curso e Grade de Disciplinas

Apresentação da Proposta Político-Pedagógica do Curso e Grade de Disciplinas Curso de Filosofia-Licenciatura / Campus de Toledo Ester Maria Dreher Heuser (Coordenadora Geral) Nelsi Kistemacher Welter (Coordenador Suplente) ========================================================================

Leia mais

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS PERÍODO

CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS PERÍODO CURSO: PEDAGOGIA EMENTAS 2019.1 1 PERÍODO DISCIPLINA: CULTURA BRASILEIRA A educação e a cultura na perspectiva da modernidade e pósmodernidade. Culturas brasileiras: matrizes étnicas, cultura popular,

Leia mais

A Reforma do Ensino Médio e a Educação Profissional

A Reforma do Ensino Médio e a Educação Profissional Fórum da Educação Profissional do Estado de São Paulo A Reforma do Ensino Médio e a Educação Profissional Francisco Aparecido Cordão facordao@uol.com.br Diretrizes e orientações curriculares do Ensino

Leia mais

LDB Lei de Diretrizes e Bases

LDB Lei de Diretrizes e Bases PEDAGOGIA LDB Lei de Diretrizes e Bases Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional O pedagogo estuda as teorias da ciência da educação e do ensino É

Leia mais

Pensando a Didática sob a perspectiva humanizadora

Pensando a Didática sob a perspectiva humanizadora Universidade do Estado de Minas Gerais Unidade Poços de Caldas Curso de Pedagogia - Núcleo II Didática: processos de e aprendizagem na Educação Infantil e nos anos iniciais do Ensino Fundamental Profa.

Leia mais

A proposta dos institutos federais entende a educação como instrumento de transformação e de enriquecimento

A proposta dos institutos federais entende a educação como instrumento de transformação e de enriquecimento HISTÓRIAS DE VIDA E O PROCESSO DE FORMAÇÃO DOCENTE: UMA INVESTIGAÇÃO NA LICENCIATURA DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS DO INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA/CÂMPUS SVS Lauren Ausani; Cléia Margarete Macedo da Costa Tonin;

Leia mais

PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO

PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO PROJETO POLÍTICO- PEDAGÓGICO Muitas vezes temos alguns conceitos tão arraigados em nossas cabeças, que não conseguimos encontrar outras possibilidades... PPP É projeto porque reúne propostas de ação concreta

Leia mais

O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA

O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA O PLANEJAMENTO DA PRÁTICA DOCENTE: PLANO DE ENSINO E ORGANIZAÇÃO DA AULA PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO (PPP) OU PROPOSTA PEDAGÓGICA Representa a ação intencional e um compromisso sociopolítico definido coletivamente

Leia mais

A implementação da base nacional comum curricular da educação infantil nos sistemas de ensino - estudo em cinco estados

A implementação da base nacional comum curricular da educação infantil nos sistemas de ensino - estudo em cinco estados A implementação da base nacional comum curricular da educação infantil nos sistemas de ensino - estudo em cinco estados Projeto MEC/Coedi / Fundação Maria Cecília Souto Vidigal Sumário Executivo A implementação

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ALFABETIZADORES EM FOCO

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES ALFABETIZADORES EM FOCO 1 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TECNOLOGIA E PRODUÇÃO ( ) TRABALHO FORMAÇÃO CONTINUADA

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Didática e Metodologia da Matemática Carga horária: 80

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: Disciplina: Didática e Metodologia da Matemática Carga horária: 80 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 Curso: Pedagogia Disciplina: Didática e Metodologia da Matemática Carga horária: 80 Aulas/Semana: 04 Termo Letivo: 5º 1. Ementa (sumário, resumo) Apresenta e analisa

Leia mais

OBJETIVOS DO CADERNO

OBJETIVOS DO CADERNO 1 AUTORES 2 OBJETIVOS DO CADERNO Contribuir para a construção do novo desenho curricular do ensino médio com base nas DCNEM (Parecer CNE/CEB nº 05/2011 e Resolução CNE/CEB nº 02/2012 e outras legislações

Leia mais

OTÁVIO CALILE LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB

OTÁVIO CALILE LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB OTÁVIO CALILE LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL - LDB Principais artigos resumidos para concursos de docentes da Educação Básica - Educação em sentido amplo e restrito - Finalidades da educação

Leia mais

Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes.

Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes. Resolução CEB nº 3, de 26 de junho de 1998 Apresentado por: Luciane Pinto, Paulo Henrique Silva e Vanessa Ferreira Backes. Institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Médio. O Presidente

Leia mais

Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Educação Básica SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE

Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Educação Básica SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria de Educação Básica SEMINÁRIO DE ENCERRAMENTO PACTO NACIONAL PELA ALFABETIZAÇÃO NA IDADE CERTA A/2014 Abril de 2015 Secretaria de Estado de Educação Subsecretaria

Leia mais

O direito de pessoas jovens e adultas à educação. A EJA nos Planos de Educação

O direito de pessoas jovens e adultas à educação. A EJA nos Planos de Educação O direito de pessoas jovens e adultas à educação A EJA nos Planos de Educação A partir de 1988, o Estado brasileiro reconheceu juridicamente o direito humano à educação de pessoas jovens e adultas (EJA),

Leia mais

SALA DE AULA EM SITUAÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA

SALA DE AULA EM SITUAÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA SALA DE AULA EM SITUAÇÃO DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA Rosimar Bortolini Poker Departamento de Educação Especial FFC Unesp RESUMO Desde a década de 1990 o governo brasileiro tem assumido a política educacional

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome do curso: Serviço Social. Grau Conferido: Bacharel em Serviço Social. Modalidade: Presencial. Duração: 4 (quatro) anos ou 8 (oito) períodos. Área de Conhecimento: Ciências

Leia mais

FORMAÇÃO EM AÇÃO 2014

FORMAÇÃO EM AÇÃO 2014 FORMAÇÃO EM AÇÃO 2014 2º SEMESTRE LEITURA, PROBLEMATIZAÇÃO E OS DESAFIOS DO PROCESSO DE ENSINO-APRENDIZAGEM CADERNO DO MEDIADOR INTRODUÇÃO A Formação em Ação deste segundo semestre de 2014 tem o objetivo

Leia mais

PERCURSO FORMATIVO CURRÍCULO PAULISTA

PERCURSO FORMATIVO CURRÍCULO PAULISTA PERCURSO FORMATIVO CURRÍCULO PAULISTA "A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da

Leia mais

ESTRUTURA, FORMATO E OBJETIVOS DA ESCOLA DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO (EPEM)

ESTRUTURA, FORMATO E OBJETIVOS DA ESCOLA DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO (EPEM) 1 REDEENSINAR JANEIRO DE 2001 ESTRUTURA, FORMATO E OBJETIVOS DA ESCOLA DE PROFESSORES DO ENSINO MÉDIO (EPEM) Guiomar Namo de Mello Diretora Executiva da Fundação Victor Civita Diretora de Conteúdos da

Leia mais

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE

CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE 1 CONSTRIBUIÇÕES DO PIBID NA FORMAÇÃO DOCENTE Joana D`arc Anselmo da Silva Estudante do Curso de Licenciatura em Pedagogia, bolsista PIBID Universidade Federal da Paraíba. UFPB Campus IV, joanadarc945@gmail.com

Leia mais

Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral

Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral Posicionamento: Centro de Referências em Educação Integral 1. Conceito A Educação Integral (EI) é uma concepção que compreende que a educação deve garantir o desenvolvimento dos sujeitos em todas as suas

Leia mais

CADERNO IV ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR

CADERNO IV ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR CADERNO IV ÁREAS DE CONHECIMENTO E INTEGRAÇÃO CURRICULAR CURRÍCULO PROJETO DE FORMAÇÃO CULTURAL PARA A NAÇÃO. QUEM DOMINA O CURRÍCULO ESCOLAR, DOMINA A NAÇÃO (FOUCAULT) PROCESSO DE CONTRUÇÃO E SISTEMATIZAÇÃO

Leia mais

COMPETÊNCIAS E DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA POSSIBILIDADE DE REORGANIZAÇÃO DO SABER PARA A PRODUÇÃO DE UM NOVO CONHECIMENTO

COMPETÊNCIAS E DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA POSSIBILIDADE DE REORGANIZAÇÃO DO SABER PARA A PRODUÇÃO DE UM NOVO CONHECIMENTO COMPETÊNCIAS E DOCÊNCIA NO ENSINO FUNDAMENTAL I: UMA POSSIBILIDADE DE REORGANIZAÇÃO DO SABER PARA A PRODUÇÃO DE UM NOVO CONHECIMENTO Tatiana Dias Ferreira PPGFP - UEPB thatdf@hotmail.com Fernanda Cristina

Leia mais

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017

PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 PLANO DE ENSINO Projeto Pedagógico: 2017 Curso: Pedagogia Disciplina: Projeto Político Pedagógico (Pedagogia de Projetos) Carga horária: 40 Aulas/Semana: 02 Termo Letivo: 6º 1. Ementa (sumário, resumo)

Leia mais

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA VIGENTE (2012) 4.7 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA UENP/CP CAPITULO I

PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA VIGENTE (2012) 4.7 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA UENP/CP CAPITULO I PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE PEDAGOGIA VIGENTE (2012) 4.7 REGULAMENTO DO ESTÁGIO SUPERVISIONADO DO CURSO DE PEDAGOGIA UENP/CP CAPITULO I Disposições Preliminares Art.1º- Este regulamento normatiza os

Leia mais