FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA-PR RESUMO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA-PR RESUMO"

Transcrição

1 2 FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE CRIANÇAS EM IDADE ESCOLAR DE ESCOLAS PÚBLICAS E PRIVADAS DO MUNICÍPIO DE GUARAPUAVA-PR Autoras: KOLBERG, Ana Paula 1, CHUPROSKI, Paula 2, TSUPAL, Priscila Antunes 3 RESUMO A alimentação durante a infância tem um papel fundamental, pois ao mesmo tempo em que é crucial para o crescimento e desenvolvimento das crianças, pode representar um dos principais fatores na prevenção de algumas doenças na fase adulta. Com o objetivo de analisar a frequência e a preferência de determinados alimentos em crianças de idade escolar, realizouse um estudo com 64 escolares com idades entre 7 e 9 anos de 2 Escolas da Rede Municipal de Ensino e 2 Escolas da Rede Privada, do município de Guarapuava-Pr, com aplicação de um Questionário de Frequência Alimentar (QFA). Os dados apontaram que os alimentos mais consumidos nesta faixa etária são arroz - consumido por 100% dos entrevistados - pão, feijão, leite, carne e frutas. No grupo das frutas, legumes e verduras, observou-se uma preferência por frutas em relação ao consumo de verduras e legumes. Dentre os alimentos protéicos, notase que os mais consumidos foram leite, feijão e carne. Verificou-se ainda, um maior consumo no grupo de doces e gorduras, como chocolate, sorvete e pipoca de micro-ondas, pelos escolares do ensino privado (p=0,001, p=0,02 e p=0,05). Já o pão branco teve um consumo maior nos escolares do ensino público (p=0,02). Acredita-se que os resultados desse estudo possam trazer à discussão aspectos relacionados às práticas alimentares na infância, além de contribuir acerca da alimentação de crianças em idade escolar, e dessa forma promover estratégias efetivas para a orientação de práticas apropriadas a essa faixa etária, contribuindo para a promoção da alimentação saudável. Palavras-chave: crianças em idade escolar, questionário de freqüência alimentar, consumo e preferência alimentar. 1 Acadêmica do 4º ano do Curso de Nutrição da Universidade Estadual do Centro-Oeste. 2 Professora Assistente do Departamento de Nutrição da Universidade Estadual do Centro-Oeste. 3 Professora Assistente do Departamento de Nutrição da Universidade Estadual do Centro-Oeste.

2 3 FOOD FREQUENCY OF SCHOOL CHILDREN AGE OF PUBLIC AND PRIVATE SCHOOLS IN GUARAPUAVA CITY- PR ABSTRACT The feeding during the childhood has an essential role, because as it is crucial to the growing and development of the children, it can also represent one of the main factors in the prevention of some diseases when adult. With the objective of analyzing the frequency and preferably of school children by certain food, it was performed a study with 64 students ages between 7 and 9 from 2 public schools and 2 private schools, in Guarapuava City-PR, with the application of a Food Frequency Questionnaire (FFQ). The data pointed that the most consumed food in this age are rice consumed by 100% of the interviewed bread, beans, milk, meat and fruits. In the group of fruit, greens and vegetables, it was noticed a preference for fruit instead of vegetables and greens. Among the proteic food, it is noticed that the most consumed were milk, beans and meat. It was also verified a higher consumption in the sweets and fats group, such as chocolate, ice cream and microwavable popcorn by students from private schools (p=0,001, p=0,02 e p=0,05). Already the white bread was highly consumed by the students from public schools (p=0,02). It is believed that the results of this study can bring the discussion about the aspects related to the childhood feeding practices, besides contributing about children at school age nourishment, and this way promote effective strategies to the orientation of proper practices to this age, contributing to the promotion of healthy eating. Key words: children at school age, food frequency questionnaire, food consumption and preferably

3 4 INTRODUÇÃO Uma alimentação saudável é essencial para o corpo humano, pois além de proporcionar prazer, fornece energia e vários nutrientes necessários ao crescimento, desenvolvimento e manutenção da saúde. Além disso, hábitos alimentares inadequados acarretam problemas de saúde imediatos e a longo prazo que poderão interferir no crescimento e no desenvolvimento da criança 1, 2. As transformações ocorridas no Brasil, principalmente a partir da década de 50, relacionadas à crescente modernização e urbanização, estão associadas a mudanças no estilo de vida e alimentar da população que passou a incorporar hábitos alimentares típicos de países desenvolvidos, consumindo um maior número de alimentos industrializados, como refrigerantes, embutidos, fast foods e outras guloseimas, em detrimento do consumo de produtos regionais e culturais, como o arroz, feijão, farinhas de mandioca e de milho 3,4. Essas mudanças oferecem, além de praticidade e custos relativamente baixos, alimentos saborosos e atraentes, no entanto, com uma qualidade nutricional reduzida. Sabe-se que a ingestão elevada de lipídeos e carboidratos simples pode levar ao desenvolvimento de distúrbios alimentares como obesidade, dislipidemias, diabetes, entre outras 5, 2. É indiscutível a importância de uma alimentação adequada em qualquer idade, no entanto, o valor de uma dieta equilibrada torna-se maior, quando se trata de crianças em idade escolar, pois elas estão em fase de crescimento e assim, precisam de um suporte equilibrado de nutrientes, para possibilitar seu apropriado desenvolvimento cognitivo e psicomotor 6. O escolar, considerando suas características biológicas, é a criança dos 7 aos 10 anos de idade, período em que marca sua entrada na puberdade. Os requerimentos energéticos desta fase são significativamente maiores do que de um adulto, chegando a representar duas a três vezes suas necessidades. Com relação aos macronutrientes, considera-se a seguinte distribuição: 55 a 60% do Valor Energético Total da dieta de carboidratos, 25 a 35% de lipídeos e 1g/kg/dia de proteínas 7. Com relação aos minerais e vitaminas, esses devem proporcionar condições adequadas para o crescimento e desenvolvimento do escolar, pois a deficiência destes pode levar a carências nutricionais específicas e desenvolvimento de doenças. Entre eles, destacam-se o cálcio, o ferro, o zinco e a Vitamina A 7. O cálcio tem sua importância relacionada à saúde óssea e sua adequada ingestão é fundamental para proteger contra fraturas na vida adulta 8. O ferro é responsável pelo transporte de oxigênio no sangue e no músculo. Sua carência está relacionada ao

4 5 comprometimento da função imunitária do organismo o que proporciona um maior risco de infecções 9, 10 e ao desenvolvimento da anemia ferropriva, considerada a carência nutricional mais prevalente do mundo 11. Já o zinco está presente em enzimas que participam da síntese protéica. Sua deficiência associa-se ao retardo no crescimento, alterações no sistema imune e ao atraso na maturação sexual 7. A vitamina A desempenha importante papel na visão, no sistema imunológico, sendo também necessária para o crescimento, desenvolvimento e manutenção normal do tecido epitelial 7, 12. Sabe-se que os hábitos alimentares se estabelecem nos primeiros anos de vida, portanto, o ambiente em que as crianças fazem suas escolhas deve favorecer as opções saudáveis 13, 3. Nesse âmbito, a família aparece como a principal responsável por essas escolhas 13. As preferências alimentares das crianças são práticas influenciadas diretamente pelos hábitos dos pais, que persistem frequentemente na vida adulta, reforçando a hipótese de que os fatores ambientais são decisivos na manutenção ou não do peso saudável 14. A escola, local onde as crianças passam parte do seu dia, também desempenha papel importante nas escolhas e hábitos alimentares 15. Nesse contexto, o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), considerado o maior projeto de alimentação do mundo, tem corroborado em âmbito nacional com a qualidade da alimentação de escolares 16. A mídia também possui grande influência nas escolhas e preferências alimentares de crianças, visto que a televisão é o meio de comunicação mais utilizado para o entretenimento e a educação, representando, uma grande fonte de informações sobre o mundo e transmitindo aos mais diversos lugares dados sobre como as pessoas se comportam, se vestem, o que pensam e como se alimentam. Atualmente, as crianças permanecem muito tempo em frente à televisão, em torno de 27 horas semanais, e, grande parte dos comercias direcionados a esta faixa etária são de alimentos pobres em fibras e ricos em açúcar, gordura e sódio 17, 18. Além disso, a diversidade e o aumento da oferta de alimentos industrializados podem influenciar os padrões alimentares da população, principalmente a infantil. O consumo inadequado, em excesso e muito frequente desses alimentos, pode comprometer a saúde nessa fase e na idade adulta, pois muitos alimentos industrializados são ricos em gorduras e carboidratos simples, apresentando elevado valor energético 19. Dentre os métodos mais utilizados para mensurar o consumo alimentar de crianças, o questionário de freqüência alimentar (QFA) destaca-se, sendo considerado o mais prático e informativo método de avaliação da ingestão dietética, pois, possibilita a classificação de grupos populacionais de acordo com o seu consumo alimentar habitual, a identificação de

5 6 indivíduos com padrões extremos de consumo e o monitoramento de tendências nos comportamentos alimentares ao longo do tempo 20. Acredita-se que os resultados desse estudo possam trazer à discussão aspectos relacionados às práticas alimentares na infância, além de contribuir acerca da alimentação de crianças em idade escolar, e dessa forma promover ferramentas de ação visando estratégias efetivas para a orientação de práticas apropriadas a essa faixa etária, contribuindo para a promoção da alimentação saudável. Diante disso, o presente estudo teve como objetivo verificar a frequência alimentar de crianças em idade escolar, durante a permanência na escola e fora dela, analisando as preferências alimentares e observando se existiam diferenças entre a alimentação das crianças frequentadoras de Escolas Públicas e de Escolas Privadas do município de Guarapuava-PR. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo, de corte transversal 21, do tipo observacional, envolvendo 64 crianças entre 7 e 9 anos de idade, matriculadas em duas Escolas Públicas Municipais e duas Escolas Privadas da região urbana da cidade de Guarapuava-PR, selecionadas a partir de um sorteio aleatório, entre os meses de junho a julho de Foram incluídas no sorteio todas as Escolas Municipais e Privadas do município, incluindo as localizadas no perímetro rural. O instrumento de coleta de dados foi o Questionário de Freqüência Alimentar (QFA) (APÊNDICE I), composto por 40 itens de escolha alimentar e suas opções de consumo. O instrumento foi previamente testado através de um Estudo Piloto em uma das escolas da amostra e os dados desse estudo foram incluídos na amostra final, pois não foram realizados ajustes no questionário. O pesquisador responsável aplicou o QFA na forma de entrevista, sendo essa realizada individualmente com cada uma das crianças do estudo, em suas respectivas escolas e em local determinado pela direção das mesmas. Os dados coletados foram duplamente digitados em bancos de dados no Programa Microsoft Office Excel. Para a análise dos dados utilizou-se o programa Stata 9.0, sendo que os dados de consumo de freqüência alimentar foram expressos em porcentagens, através de estatística descritiva estratificada. Também foi utilizado o teste Qui-quadrado (x 2 ), com o objetivo de avaliar as diferenças estatísticas significativas entre as freqüências de consumo dos alimentos propostos pelo QFA pelos alunos do ensino privado e público.

6 7 Foi entregue aos pais e/ou responsáveis pelas crianças o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido TCLE (APÊNDICE II). Somente após a leitura e assinatura do TCLE pelos pais e/ou responsáveis dos alunos a pesquisa foi realizada. O presente estudo foi realizado de acordo com as Normas e Diretrizes Éticas da Resolução CNS 196/96 do Ministério da Saúde e aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Estadual do Centro-Oeste - UNICENTRO (Ofício nº 113/2009 COMEP/UNICENTRO) (ANEXO 1). RESULTADOS Participaram desse estudo 64 crianças entre 7 e 9 anos de idade de duas Escolas Públicas e de duas Escolas Privadas do município de Guarapuava-PR. Observa-se, na Tabela 1, que a maioria das crianças tinha 7 ou 8 anos de idade, sendo que 57,8% destas eram do sexo feminino e 42,2% do sexo masculino. Grande parte das crianças estudadas (60,9%) estava matriculada em Escolas Públicas e 39,1% em Escolas Privadas. Essa diferença no número de alunos se deu em função das turmas de alunos nas Escolas Públicas serem maiores que nas Escolas Privadas. Tabela 1: Caracterização da população estudada. Guarapuava-PR, Características Número Porcentagem (%) Idade (anos) 7 anos 29 45,3 8 anos 31 48,4 9 anos 4 6,3 Sexo Feminino 37 57,8 Masculino 27 42,2 Escola Privada 25 39,1 Pública 39 60,9 Com relação à frequência alimentar dos alunos do Ensino Privado, observou-se no grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes, que o arroz teve um consumo expressivo, com 100% dos entrevistados relatando o consumo desse cereal entre 5 a 7 vezes por semana. O pão branco, neste mesmo intervalo de tempo, foi consumido por 59,3% dos escolares, enquanto, apenas 7,4% consumiam o pão integral e, 29,6% relataram nunca consumir esse alimento.

7 8 Quanto ao consumo de biscoitos, notou-se uma preferência por biscoitos doces e recheados, visto que 92,6% dos escolares consumiam esses biscoitos pelo menos uma vez por semana, em comparação a 77,8% que ingeriam biscoito salgado. No grupo das frutas, legumes verduras, houve uma elevada frequência (74,1%) no consumo de frutas, 5 a 7 vezes por semana. Além disso, o suco de fruta natural fez parte da alimentação de 95% dos escolares, pelo menos 1 vez por semana. Por outro lado, o consumo de verduras, 5 a 7 vezes por semana, foi bem maior (51,9%) do que o de legumes (37%). Apenas 14,8% dos entrevistados não consumiam verduras. Com relação ao grupo dos feijões, carnes, ovos, leite e derivados, destaca-se um maior consumo da carne (74,1%) pelos entrevistados entre 5 a 7 vezes por semana. O feijão também teve um consumo expressivo, uma vez que 70,4% dos escolares relataram consumir essa leguminosa 5 a 7 vezes por semana, e 22,2%, 1 a 4 vezes por semana. Já os ovos, eram consumidos por mais da metade dos entrevistados (55,6%) entre 1 a 4 vezes por semana. Ainda, nesse mesmo grupo, observou-se que o leite também foi consumido por 70,4% dos entrevistados 5 a 7 vezes por semana. Já o iogurte e o queijo, seus derivados, foram consumidos numa frequência 59,3% e 44,4%, respectivamente, 1 a 4 vezes por semana. No grupo dos açúcares e doces verificou-se alto consumo de balas, gomas de mascar, chocolates e refrigerantes. Esses eram consumidos 1 a 4 vezes por semana por 74,1% dos escolares. Por outro lado, alimentos como sorvete não chegaram a ter um consumo semanal. No grupo dos óleos e gorduras, observou-se alta ingestão de frituras (81,5%), salgadinhos tipo chips (55,6%) e pipoca de micro-ondas (55,6%) 1 a 4 vezes por semana. Com relação aos alimentos utilizados para passar sobre os pães, biscoitos e torradas, notou-se uma maior utilização da margarina (48,1%), seguida da maionese (14,8%) e de doces (11,1%), 5 a 7 vezes por semana. Porém, cabe ressaltar que a maionese foi o produto mais utilizado 1 a 4 vezes por semana, sendo consumida por 40,7% dos escolares. Na tabela 2 estão elencados os alimentos e suas frequências de consumo pelos alunos do Ensino Privado. Tabela 2 - Frequência alimentar dos alunos do Ensino Privado. Guarapuava-PR, Alimentos 1-4 vezes na 5-7 vezes na 1-3 vezes 1-7 vezes Nunca Semana Semana no mês no ano Arroz - 100, Macarrão 74,1 11,1-7,4 7,4 Pão branco 29,6 59,3 11,1 - - Pão integral 22,3 7,4 29,6 11,1 29,6

8 9 Biscoito salgado 51,9 25,9 3,7 3,7 14,8 Biscoito doce ou recheado 66,7 25,9 3,7-3,7 Bolo sem recheio 81,5-18,5 - - Batata ou mandioca 85,2 3,7 11,1 - - Lasanha 48,2-40,7-11,1 Pizza 59,3-40,7 - - Frituras 81,5-18,5 - - Balas e chicletes 74,1 14,8 7,4-3,7 Chocolate 74,1 14,8 7,4-3,7 Sorvete de frutas ,0 55,6 7,4 Sorvete de chocolate, creme, flocos ,0 55,6 7,4 Achocolatado em pó 44,4 44, ,2 Pipoca de microondas 55,6-25,9-18,5 Salgadinho tipo chips 55,6 3,7 37,0 3,7 - Feijão, lentilha, grão de bico 22,2 70, ,4 Amendoim, castanhas ou nozes 40,7-33,4 11,1 14,8 Legumes 44,5 37,0 3,7-14,8 Verduras 37,0 51,9 3,7-7,4 Frutas 25,9 74, Leite 25,9 70, ,7 Iogurte 59,3 14,8 14,8-11,1 Queijo 44,4 26,0 18,5-11,1 Ovos 55,6-33,3-11,1 Carne 25,9 70, ,7 Presunto, mortadela, salame 44,5 29,6 7,4-18,5 Sopa de legumes 55,6-29,6 7,4 7,4 Salsicha 22,2-40,8 25,9 11,1 Suco de frutas natural 40,7 44,5 11,1-3,7 Suco artificial 48,1 40,7 11,2 - - Refrigerante 74,1 22,2 3,7 - - Café ou chá 33,4 44,4 14,8 7,4 - Margarina 18,5 48,2 18,5 7,4 7,4 Manteiga 11,1 7,4 22,2-59,3 Requeijão 18,5 3,7 22,2-55,6 Maionese 40,7 14,8 33,4-11,1 Doce 25,9 11,1 29,6 14,9 18,5 Com relação à frequência alimentar dos alunos do Ensino Público, observou-se no grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes, que o arroz também teve um consumo expressivo (100%) pelos escolares, 5 a 7 vezes por semana. Já o pão branco foi consumido por 85% dos entrevistados, e, apenas 17,5% ingeriam pão integral pelo menos 1 vez por semana. Além disso, quase metade dos escolares (47,5%) relatou não consumir pão integral.

9 10 A preferência por biscoitos doces e recheados, também foi destacada quando se comparou ao consumo de biscoitos salgados, sendo que 95% dos escolares consumiam biscoitos doces e recheados, ao menos uma vez por semana, ao passo que 72,5% ingeriam biscoitos salgados. Em relação ao grupo das frutas, legumes e verduras, observou-se que menos da metade dos escolares consumiam legumes e verduras, 5 a 7 vezes por semana, 37,5% e 47,5%, respectivamente. A ingestão de frutas, comparada aos legumes e verduras, foi mais expressiva (67,5%). No grupo dos feijões, carnes, ovos, leites e derivados, observou-se que o leite foi consumido por 77,5% dos escolares, 5 a 7 vezes por semana. Entretanto, seus derivados, queijo e iogurte tiveram baixo consumo, 12,5% e 5%, respectivamente. A carne foi consumida, nesse mesmo intervalo, por menos da metade dos escolares (47,5%). Já os ovos foram consumidos por 57,5% dos escolares, 1 a 4 vezes por semana, sendo esse consumo maior do que o da carne (50%) nesse mesmo intervalo. O consumo de bebidas, principalmente, suco artificial e refrigerante foi elevado, com uma frequência de 55%, 5 a 7 vezes por semana, e 75%, 1 a 4 vezes por semana, respectivamente. A margarina (60%), seguida de doces (17,5%) e maionese (15%), foi o alimento mais utilizado para passar sobre os pães, biscoitos e torradas, 5 a 7 vezes por semana. Já a manteiga e o requeijão foram os produtos menos utilizados, sendo que 65% e 62,5% dos escolares, respectivamente, referiram não consumir estes alimentos. Na tabela 3 estão elencados os alimentos e suas frequências de consumo pelos alunos do Ensino Público. Tabela 3 - Frequência alimentar dos alunos do Ensino Público. Guarapuava-PR, Alimentos 1-4 vezes 5-7 vezes 1-3 vezes 1-7 vezes Nunca na semana na semana no mês no ano Arroz - 100, Macarrão 90,0 2,5 7,5 - - Pão branco 15,0 85, Pão integral 15,0 2,5 32,5 2,5 47,5 Biscoito salgado 57,5 15,0 10,0-17,5 Biscoito doce ou recheado 80,0 15, ,0 Bolo sem recheio 67,5 10,0 20,0-2,5 Batata ou mandioca 80,0 10,0 10,0 - - Lasanha 25,0-50,0 10,0 15,0 Pizza 37,5-57,5 5,0 -

10 11 Frituras 72,5 5,0 20,0-2,5 Balas e chicletes 72,5 20,0 7,5-5,0 Chocolate 45,0 2,5 27,5 17,5 7,5 Sorvete de frutas - - 2,5 90,0 7,5 Sorvete de chocolate, creme, flocos ,5 90,0 7,5 Achocolatado em pó 40,0 50,0 2,5-7,5 Pipoca de microondas 30,0-17,5 12,5 40,0 Salgadinho tipo chips 50,0 10,0 30,0 2,5 7,5 Feijão, lentilha, grão de bico 25,0 70, ,0 Amendoim, castanhas ou nozes 25,0-32,5 20,0 22,5 Legumes 55,0 37, ,5 Verduras 47,5 47, ,0 Frutas 32,5 67, Leite 17,5 77, ,0 Iogurte 47,5 5,0 37,5-10,0 Queijo 47,5 12,5 32,5-7,5 Ovos 57,5 2,5 25,0-15,0 Carne 50,0 47, ,5 Presunto, mortadela, salame 50,0 17,5 20,0-12,5 Sopa de legumes 40,0-45,0 7,5 7,5 Salsicha 25,0-40,0 15,0 20,0 Suco de frutas natural 60,0 25,0 10,0-5,0 Suco artificial 40,0 55,0 2,5-2,5 Refrigerante 75,0 20,0-2,5 2,5 Café ou chá 47,5 42,5 2,5-7,5 Margarina 25,0 60,0 5,0 2,5 7,5 Manteiga 15,0 2,5 12,5 5,0 65,0 Requeijão 20,0 7,5 10,0-62,5 Maionese 30,0 15,0 27,5-27,5 Doce 25,0 17,5 20,0 2,5 35,0 Com relação ao grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes, notou-se que o pão branco predominou na alimentação dos escolares do ensino público, onde 85% consumiam esse alimento, 5 a 7 vezes por semana, em comparação aos escolares do ensino privado onde esse percentual atingiu 59,3%, evidenciando uma diferença estatística significativa (p=0,04). No grupo dos açúcares e doces, a frequência do consumo de chocolate foi maior pelos alunos do ensino privado, sendo que 74,1% relataram consumir esse alimento, 1 a 4 vezes por semana, e 0%, 1 a 7 vezes ao ano. Nas Escolas Públicas esses valores foram de 45% e 17,5%, respectivamente, apontando diferença estatística significativa (p=0,02 e p=0,04, respectivamente).

11 12 Neste mesmo grupo, o sorvete foi consumido mensalmente pelos escolares do ensino privado numa freqüência de 37% em relação a 2,7% dos escolares do ensino público, destacando-se diferença estaticamente significativa (p=0,001). Quando o intervalo de tempo foi de 1 a 7 vezes por ano, o consumo de sorvete foi mais frequente no ensino público (90%) em relação ao consumo no ensino privado (55,6%), apontando, também, diferença estatística significante (p=0,003). Já, em relação ao grupo dos óleos e gorduras, o alimento que apresentou diferença estatística significante (p=0,05) foi a pipoca de micro-ondas, consumida por 55,6% dos escolares do ensino privado e 30% do ensino público, 1 a 4 vezes por semana. Tabela 4: Distribuição do consumo e frequência de alimentos entre escolares do Ensino Público e Privado, com seus respectivos valores de p. Guarapuava-PR, Alimentos 1-4x semana 5-7x semana 1-3x mês 1-7x ano Nunca Part. Pub. p Part. Pub. P Par. Pub. P Part. Pub. P Part. Pub. P Pão branco 29,6 15 0,22 59, ,02 * 11, 1-0, Chocolate 74,1 45 0,02 * 14, 8 2,5 0,15 7,4 27, 5 0,06-17, 5 0,04 3,7 7,5 0,6 4 Sorvete de frutas ,5 0,001 * 55, ,003 * 7,4 7,5 0,6 4 Sorvete de chocolate, creme, flocos ,5 0,001 * 55, ,003 * 7,4 7,5 0,6 4 Pipoca de microondas 55,6 30 0,05 * , 9 17, 5 0,54-12, 5 0,08 18, ,1 1 *Significativo para p 0,05, Teste Qui-quadrado (x²) DISCUSSÃO A frequência no consumo de arroz, pão, feijão, leite, carnes e frutas, 5 a 7 vezes por semana, foram as mais citadas pelos escolares, resultado semelhante ao Estudo Multicêntrico sobre consumo Alimentar 22 que aponta esses alimentos (com exceção das frutas) entre os primeiros itens citados para o fornecimento energético diário em 4 cidades brasileiras, participando da alimentação de famílias de todas as classes de renda estudadas. Os alimentos fontes de carboidrato representam a maior parte da energia consumida por diferentes populações, por serem economicamente mais acessíveis 23. Rivera e Souza 24, em estudo descritivo do tipo transversal, realizado com escolares de 5 a 14 anos em uma escola rural do Distrito Federal, constataram que 100% dos escolares consumiam diariamente o arroz, resultados similares ao presente estudo, onde o consumo também foi de 100%, pelos escolares do ensino público bem como do ensino privado.

12 13 Em relação ao consumo de frutas, legumes e verduras, Fiates 25, em estudo descritivo do tipo transversal, realizado em uma escola privada de Florianópolis-SC, com alunos cuja faixa etária variava entre 7 a 10 anos, verificou o consumo de verduras por 50,8% dos entrevistados e frutas por 68,4%, 4 a 7 vezes por semana. No presente estudo, observaram-se valores semelhantes em relação ao consumo desses alimentos por estudantes das escolas privadas e públicas, sendo que 51,9% e 74,1 % dos escolares do ensino privado consumiam verduras e frutas, respectivamente, 5 a 7 vezes por semana, enquanto nas escolas públicas o consumo de verduras foi de 47,5% e o de frutas 67,5%. Pode-se notar a preferência das crianças por alimentos mais doces, como frutas em relação aos legumes e verduras. A qualidade da proteína consumida é muito importante, visto que a deficiência de um ou mais aminoácidos essenciais pode dificultar o processo de síntese protéica, prejudicando a promoção do crescimento e desenvolvimento de crianças 23. Sendo assim, a combinação de alimentos como o feijão e o arroz, devido à composição nutricional proteica desta mistura, é fundamental, principalmente quando o consumo de carnes e leite é deficiente. Em relação ao consumo de tais alimentos, notou-se que o arroz e o feijão eram consumidos com expressiva frequência pelos escolares (100% dos entrevistados consumiam arroz, 5 a 7 vezes por semana, e 70,4% dos escolares do ensino privado e 70% do ensino público consumiam feijão) demonstrando que alimentos tradicionais continuam fazendo parte da dieta básica de crianças. Rosaneli et al 26 em um estudo descritivo do tipo transversal, realizado com 596 escolares, com idades entre 6 e 10 anos, no município de Maringá-PR, descrevem que 75,8% dos escolares do ensino público e 74,6 %, do ensino privado, consomem arroz 5 a 7 vezes por semana; já o consumo de feijão é de 75,7% pelos escolares do ensino público e 59,7% pelos escolares do ensino privado. Em relação ao arroz, os valores encontrados por Rosaneli et al 26 são inferiores aos do presente estudo. Já em relação ao consumo de feijão, verificou-se que 70% dos entrevistados do ensino público e 70,4% do ensino privado consumiam esse produto 5 a 7 vezes por semana. Embora a proteína animal constitua um problema alimentar de muitas populações, pelo alto custo dos alimentos que a fornecem, a ingestão protéica representada pelo consumo de carne do estudo, quando observado o consumo dos alunos do ensino privado, foi superior aos resultados encontrados por Rivera e Souza 24, que descrevem uma frequência diária de 51,1%. Os dados do presente estudo apontaram que o consumo de carnes (5 a 7 vezes por semana), foi de 70,4% dos escolares do ensino privado e, valores inferiores foram encontrados para os escolares do ensino público (47,5%).

13 14 No que se refere ao grupo do leite e derivados, verificou-se uma frequência superior na ingestão de leite (70,4% e 77,5%), em comparação ao consumo de seus derivados, queijos e iogurte e em relação aos dados de outros estudos. A ingestão adequada deste grupo alimentar é importante visto que os laticínios são ótimas fontes de cálcio, nutriente essencial nesta fase da vida 7. Rivera e Souza 24, em estudo já citado, verificaram uma frequência inferior no consumo de leite e derivados: 60,3% dos escolares consome o alimento 5 a 7 vezes por semana. Valores semelhantes foram reportados por Baú, Pedroso e Vitolo 27, em um estudo transversal realizado com 183 crianças e adolescentes, de 7 a 14 anos, frequentadores de um Programa Social da Universidade do Rio dos Sinos, na cidade de São Leopoldo-RS, onde 64,8% dos entrevistados relataram consumir o produto 4 a 7 vezes por semana. Com relação ao consumo dos derivados do leite, observou-se um consumo de queijo de 25,9% pelos alunos do ensino privado e 12,5% pelos alunos do ensino público, 5 a 7 vezes por semana. O consumo do iogurte, neste mesmo intervalo, foi de 14,8% e 5% pelos alunos do ensino privado e público, respectivamente. Baú, Pedroso e Vitolo 27 encontraram uma frequência de 18,8% para o consumo de queijo, 4 a 7 vezes por semana, valor intermediário ao encontrado no presente estudo. Com relação ao consumo de iogurte, esses autores acharam que 20,5% das crianças ingerem tal alimento, evidenciando um valor superior ao do presente estudo. O elevado consumo de doces e de bebidas com açúcar, como refrigerantes e sucos artificiais, vem se tornando um hábito frequente na dieta dos brasileiros. Segundo dados da Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 28, a sacarose corresponde a 13,7% das calorias totais da dieta dos brasileiros, valor esse acima dos 10% preconizados pelas recomendações nutricionais. Além disso, o consumo de refrigerantes e sucos artificiais pode, muitas vezes, substituir a ingestão de bebidas mais nutritivas como os sucos naturais de frutas e o leite. Os dados deste trabalho mostraram que 48,1% dos escolares do ensino privado e 40% dos alunos do ensino público consumiam suco artificial 1 a 4 vezes por semana, e 74,1% e 75% consumiam, respectivamente, refrigerante nesse período. O consumo de refrigerante do presente estudo foi superior ao descrito por Rivera e Souza 24, onde 47,5% dos entrevistados relataram consumir refrigerante semanalmente. Baú, Pedroso e Vitolo 27, em estudo anteriormente citado, verificaram que 44,8% dos entrevistados consumiam sucos artificiais diariamente. Esse valor se assemelha a presente pesquisa, a qual identificou o consumo desse produto, 5 a 7 vezes por semana, em 40,7% e 55% dos escolares do ensino privado e público, respectivamente.

14 15 Quanto ao consumo de suco natural, esta pesquisa mostra que 40,7% e 60%, dos alunos do ensino privado e público, respectivamente, consomem tal bebida 1 a 4 vezes por semana. O consumo de suco natural e/ou frutas investigado por Rivera e Souza 24 aponta uma ingestão diária de 27,2% e um consumo semanal de 44,7% desses alimentos. Nota-se, portanto, que o consumo de suco natural entre os escolares do ensino privado foi semelhante ao reportado pelo estudo acima citado e o consumo pelos escolares do ensino público foi superior. Observando os resultados que apresentaram diferenças estatísticas significativas entre o consumo alimentar dos escolares, nota-se que alimentos que possuem alto custo e valor nutricional reduzido, como chocolates, sorvete e pipoca de micro-ondas, são consumidos com maior frequência pelos escolares do ensino privado. Já o pão branco, alimento economicamente acessível, é consumido com maior freqüência pelos escolares do ensino público. Rosaneli et al 26, em estudo já citado, verificaram que o consumo de arroz (p>0,001) e de feijão (p<0,001) pelos escolares do ensino público são estatisticamente maiores, em relação ao consumo pelos estudantes do ensino privado. Já esta pesquisa não encontrou diferenças significantes no consumo destes 2 alimentos. O presente estudo apresenta algumas limitações, sendo que a realização de mais estudos com relação à alimentação das crianças nessa faixa etária pode trazer dados importantes para ações educativas nutricionais a serem implementadas nas escolas. O fato de a amostra estudada ser pequena permitiu a existência de poucos alimentos com diferenças estatísticas significantes, embora os percentuais de consumo de vários alimentos possuam frequências diferenciadas entre os escolares do ensino público e do ensino privado. Os dados do estudo não podem ser estendidos a todos os escolares do município de Guarapuava, já que não representam sua totalidade. Destaca-se ainda, que a utilização do QFA não permite aferir as porções de alimentos que os escolares consomem, apenas a frequência deste consumo em determinado tempo. Também a ausência de dados socioeconômicos nos impede de afirmar que a ingestão de alimentos de alto custo é mais frequente nos escolares do ensino privado em relação aos escolares do ensino público devido a este fato; embora existam estudos que demonstram que a aquisição de alimentos é influenciada pelo fator socioeconômico. Além disso, estudos que abordem a freqüência alimentar associados a um método quantitativo de inquérito alimentar e ao perfil nutricional da população estudada podem ajudar a entender em parte os hábitos de consumo.

15 16 CONCLUSÃO Concluiu-se que os alimentos consumidos com maior frequência pelos escolares são aqueles que fazem parte da dieta habitual do brasileiro, como o arroz consumido por 100% dos escolares - o feijão, o pão, o leite e a carne; embora o consumo de alimentos com baixos teores de nutrientes e ricos em gorduras, açúcares e conservantes façam parte da alimentação infantil com frequência. No grupo dos cereais, pães, tubérculos e raízes, observa-se que o pão integral possui consumo bastante baixo, principalmente entre os escolares do ensino público. É importante que a ingestão de alimentos integrais seja estimulada desde a infância, devido aos vários efeitos benéficos das fibras dietéticas em nosso organismo. Ainda neste grupo, nota-se, em relação ao consumo de biscoitos, que existe uma preferência pelos doces e recheados em relação aos biscoitos salgados. Já no grupo das frutas, legumes e verduras, as frutas merecem destaque pelo seu expressivo consumo, sendo este superior em relação à ingestão de verduras e legumes. É fundamental que o consumo destes alimentos seja incentivado, devido a importância que possuem na contribuição de micronutrientes essenciais ao crescimento e desenvolvimento infantil. No grupo do feijão, carnes, ovos, leites e derivados, o feijão, o leite e a carne são os alimentos consumidos mais frequentemente. O leite destaca-se ainda, por ser o principal fornecedor de cálcio da dieta, sendo seu consumo superior em relação a seus derivados. Observa-se também, com relação ao grupo dos açúcares e doces, que aproximadamente ¾ dos escolares consome refrigerantes, 1 a 4 vezes por semana, e o consumo de sucos artificiais está presente na alimentação de aproximadamente 90% dos escolares, pelo menos 1 vez por semana. Estes produtos nos oferecem uma quantia reduzida de nutrientes, são ricos em açúcares simples - o que favorece ao aumento de peso a ao surgimento da cárie - e muitas vezes substituem o consumo de bebidas mais nutritivas, como o leite, o iogurte, vitaminas e sucos naturais de frutas. Ao compararmos a alimentação entre os escolares do ensino público e do ensino privado, observa-se que vários alimentos de alto custo e com reduzida qualidade nutricional, são consumidos com maiores frequências pelo ensino privado, notando-se diferenças estatísticas no consumo de chocolate, sorvete e pipoca de micro-ondas; por outro lado, o pão branco, alimento fácil e economicamente acessível, tem frequência estatística significativamente superior no ensino público.

16 17 Para melhor conhecer as diferenças nas práticas alimentares entre os escolares, são necessários estudos posteriores mais aprofundados, que utilizem também inquéritos que permitam analisar a adequação no consumo de macro e micronutrientes desta faixa etária, além de verificar as preferências e frequências no consumo de alimentos da dieta habitual. Espera-se que temas acerca da alimentação saudável sejam abordados desde cedo em escolas, englobando estratégias e ações que atinjam a comunidade em geral, sendo necessário que a família participe e saiba da importância que as práticas alimentares saudáveis em crianças poderão evitar o surgimento de diversos problemas de saúde, a curto e a longo prazo. Além disso, a orientação aos pais sobre a alimentação saudável torna-se fundamental visto que os hábitos alimentares das crianças são reflexos de práticas vistas e vividas em casa, devendo a consciência sobre a importância alimentar vir dos pais. REFERÊNCIAS 1. Santos JS. et al. Perfil antropométrico e consumo alimentar de adolescentes de Teixeira de Freitas - Bahia. Revista de Nutrição. Campinas, 2005, v.18. p Valle JMN, Euclydes MP. A formação dos hábitos alimentares na infância: uma revisão de alguns aspectos abordados na literatura nos últimos dez anos. Revista de APS; 2007, 10(3). 3. Brasil. Agência Nacional da Vigilância Sanitária. Alimentação saudável: fique esperto: Bleit SI. O Padrão Alimentar Ocidental: considerações sobre a mudança de hábitos no Brasil. Cadernos de Debate. UNICAMP: 2008; 6 (1-25). 5. Mondini L, Monteiro CA. Mudanças no padrão de alimentação da população urbana brasileira ( ). Revista de Saúde Pública. 1994; 28 (6). 6. Alves FS, Albiero KA. Formação e Desenvolvimento de Hábitos Alimentares em Crianças pela Educação Nutricional. Nutrição em Pauta (82).

17 18 7. Vitolo MR. Nutrição da Gestação à Adolescência. Rio de Janeiro: Reichmann & Affonso Editores; Cobayashi F. Cálcio: seu papel na nutrição e saúde. Compacta Nutr. 2004; 2: Bricks LF. Ferro e infecções: atualização. Pediatria: 1994; 16(1): Osório MM. Fatores determinantes da anemia em crianças. J. Pediatr. 2002; 78 (4): Paiva AA, Rondó PHC, Guerra-Shinohara EM. Parâmetros para avaliação do estado nutricional de ferro. Rev Saúde Publica. 2000; 34: Bueno AL, Czepielewski MA. Micronutrientes envolvidos no crescimento. Rev HCPA. 2007; 27 (3): Pegolo GE. Obesidade infantil: sinal de alerta. Nutrição em Pauta (74): Oliveira CL de, et al. Obesidade e síndrome metabólica na infância e adolescência. Rev. Nutr. 2004; 17 (2): Campos JADB, Zuanon ÂCC. Merenda escolar e promoção de saúde. Cienc Odontol Bras. 2004: Weis B, Chaim NA, Belik W. Manual de gestão eficiente da merenda escolar. 2 ed. São Paulo, Alves JGB. Atividade física em crianças: promovendo a saúde do adulto. Rev. Bras. Saúde Mater. Infant. 2003; 3 (1): Mello E. de, Luft VC, Meyer F. Atendimento ambulatorial individualizado versus programa de educação em grupo: qual oferece mais mudança de hábitos alimentares e de atividade física em crianças obesas? Jornal de Pediatria (80):

18 Aquino R. de C, Philippi ST. Consumo infantil de alimentos industrializados e renda familiar na cidade de São Paulo. Revista Saúde Pública. 2002; 36 (6): Colucci ACA, Philippi ST, Slater B. Desenvolvimento de um questionário de freqüência alimentar para avaliação do consumo alimentar de crianças de 2 a 5 anos de idade. Rev. bras. epidemiol. 2004: Pereira MG. Epidemiologia teoria e prática. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan; Galeazzi MAM, Domene SMA, Sichieri R, organizadoras. Estudo multicêntrico sobre consumo alimentar. Campinas: NEPA/UNICAMP, Cadernos de Debate. Volume especial. 23. PHILIPPI, ST. Pirâmide dos alimentos. Fundamentos básicos da nutrição. 1. ed. Barueri: Manole, Rivera FSR, Souza EMT de. Consumo alimentar de escolares de uma comunidade rural. Comun Ciênc Saúde Brasília. 2006; 17(2): Fiates GMR, Amboni RD de MC, Teixeira E. Comportamento consumidor, hábitos alimentares e consumo de televisão por escolares de Florianópolis. Rev. Nutr. 2008; 21: Rosaneli et al. Participação da mistura arroz e feijão na dieta usual de alunos de escola pública e privada de Maringá-PR. Cienc Cuid Saude. 2007; 6 (2): Baú AC, Pedroso MB, Vitolo MR. Prevalência de Obesidade e Hábitos Alimentares entre Crianças Participantes de um Programa Social. Nutrição em Pauta (77). 28. Brasil. Ministério da Saúde. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística e Ministério do planejamento, orçamento e gestão. Pesquisa de Orçamentos Familiares Análise da disponibilidade domiciliar de alimentos e do estado nutricional no Brasil. Rio de Janeiro: IBGE, 2004.

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP

Erly Catarina de Moura NUPENS - USP Erly Catarina de Moura NUPENS - USP erlycm@usp.br Evolução do estado nutricional de homens, 1974-1975, 1989, 2002-2003, Brasil déficit de peso sobrepeso obesidade eutrofia 100% 80% 60% 40% 20% 0% 1974-75

Leia mais

44. IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas

44. IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas CAPÍTULO 44. 5 IBASE instituto brasileiro de análises sociais e econômicas Repercussões do Programa Bolsa Família sobre a alimentação 5.1 Quais são os gastos Segundo os(as) titulares do PBF, a alimentação

Leia mais

Consumo de açúcar e padrões alimentares no Brasil

Consumo de açúcar e padrões alimentares no Brasil Consumo de açúcar e padrões alimentares no Brasil Rosangela A Pereira Instituto de Nutrição Josué de Castro Universidade Federal do Rio de Janeiro roapereira@gmail.com Apoio: Diana B Cunha (IMS UERJ) Aú

Leia mais

Lei8080,19set.1990-Art.3º(BRASIL,1990) A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes,

Lei8080,19set.1990-Art.3º(BRASIL,1990) A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes, Superintendência de Políticas de Atenção Integral a Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica Coordenação de Doenças Não-Transmissíveis Área de Alimentação e Nutrição HÁBITOS SAUDÁVEIS Marília A. Rezio

Leia mais

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem.

NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE. Como ter uma vida mais saudável comendo bem. NUTRIÇÃO NA TERCEIRA IDADE Como ter uma vida mais saudável comendo bem. IDADE X NUTRIÇÃO Depois dos 65 anos, o processo de envelhecimento naturalmente acelera e afeta a saúde. Com isso, um dos cuidados

Leia mais

Incentivo à Alimentação Saudável. Julho de 2016

Incentivo à Alimentação Saudável. Julho de 2016 Incentivo à Alimentação Saudável Julho de 2016 Como é o hábito alimentar do brasileiro PERFIL ALIMENTAR DO ADULTO Apesar de incluir mais frutas e hortaliças na rotina, os brasileiros consomem doces e refrigerantes

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES E CUIDADO DA SAÚDE DE ESCOLARES DE UMA REDE PÚBLICA DE ENSINO EM RECIFE- PERNAMBUCO

AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES E CUIDADO DA SAÚDE DE ESCOLARES DE UMA REDE PÚBLICA DE ENSINO EM RECIFE- PERNAMBUCO AVALIAÇÃO DOS HÁBITOS ALIMENTARES E CUIDADO DA SAÚDE DE ESCOLARES DE UMA REDE PÚBLICA DE ENSINO EM RECIFE- PERNAMBUCO Dayane de Melo Barros (1); Isla Ariadny Amaral de Souza Gonzaga (1); Liderlanio de

Leia mais

LANCHAR OU JANTAR? ESCOLHAS SAUDÁVEIS. Nutricionista: Patrícia Souza

LANCHAR OU JANTAR? ESCOLHAS SAUDÁVEIS. Nutricionista: Patrícia Souza LANCHAR OU JANTAR? ESCOLHAS SAUDÁVEIS Nutricionista: Patrícia Souza Conhecendo minhas necessidades Energia Onde encontrar Energia Quanto posso comer? Pirâmide Alimentar 3 porções ou mais de frutas 1 porção

Leia mais

Pesquisa de Orçamentos Familiares Disponibilidade domiciliar de alimentos e estado nutricional no Brasil

Pesquisa de Orçamentos Familiares Disponibilidade domiciliar de alimentos e estado nutricional no Brasil Pesquisa de Orçamentos Familiares 2002-2003 Disponibilidade domiciliar de alimentos e estado nutricional no Brasil Disponibilidade de Informações Brasil IBGE Estudo Nacional da Despesa Familiar (ENDEF)

Leia mais

CATEGORIA/ ÁREA DE PESQUISA: Nível Superior (BIC) / Ciências biológicas e da saúde (b) OBJETIVOS

CATEGORIA/ ÁREA DE PESQUISA: Nível Superior (BIC) / Ciências biológicas e da saúde (b) OBJETIVOS Aleitamento Materno Exclusivo e Introdução Precoce da Alimentação Complementar em Crianças menores de seis meses de vida, na cidade de Senhora dos Remédios (Minas Gerais) INTRODUÇÃO Segundo o Ministério

Leia mais

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci

Nutrição Aplicada à Educação Física. Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas. Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci Nutrição Aplicada à Educação Física Cálculo da Dieta e Recomendações dietéticas Ismael F. Freitas Júnior Malena Ricci ARROZ 100 gramas CÁLCULO DE DIETA CH 25,1 PT 2,0 Lip 1,2 Consumo 300 gramas 100 gr

Leia mais

Comida de verdade vs. ultraprocessados: potenciais impactos na saúde e no bem-estar dos adolescentes brasileiros

Comida de verdade vs. ultraprocessados: potenciais impactos na saúde e no bem-estar dos adolescentes brasileiros Comida de verdade vs. ultraprocessados: potenciais impactos na saúde e no bem-estar dos adolescentes brasileiros Maria Laura da Costa Louzada Núcleo de Pesquisas Epidemiológicas em Nutrição e Saúde Efeito

Leia mais

CONSUMO DE LEITE POR INDIVÍDUOS ADULTOS E IDOSOS DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1

CONSUMO DE LEITE POR INDIVÍDUOS ADULTOS E IDOSOS DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 CONSUMO DE LEITE POR INDIVÍDUOS ADULTOS E IDOSOS DE UM MUNICÍPIO DA REGIÃO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL 1 Débora Adriana Knoll Wagner 2, Maria Cristina Roppa Garcia 3, Franciéli Aline Conte

Leia mais

VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL VAMOS FALAR SOBRE ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL CADA IDADE, UM CARDÁPIO Em cada fase da vida é necessário adaptar um cardápio específico para suprir as necessidades diárias do nosso corpo. Confira a seguir as dicas

Leia mais

Dieta Hipercalórica e Hiperproteica

Dieta Hipercalórica e Hiperproteica Dieta Hipercalórica e Hiperproteica Orientações nutricionais Serviço de Nutrição e Dietética Este manual contou com a colaboração das nutricionistas: Tatiana Maraschin, Claudine Lacerda de Oliveira, Cristina

Leia mais

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem

Vegetarianismo na Infância e Adolescência. Ana Paula Pacífico Homem Vegetarianismo na Infância e Adolescência Ana Paula Pacífico Homem anapacifico@uol.com.br Agosto de 2006 Grupo Materno-Infantil (Ampliado) - Mulheres em idade reprodutiva (10 a 49 anos) - Gestantes e nutrizes

Leia mais

Nutrientes. Leonardo Pozza dos Santos

Nutrientes. Leonardo Pozza dos Santos Nutrientes Leonardo Pozza dos Santos Itaqui, 2017 O que define um nutriente? - Qualquer elemento ou composto químico necessário para o metabolismo de um organismo vivo. - Eles compõem os alimentos e são

Leia mais

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista

Movimento e alimento. Eliane Petean Arena Nutricionista Movimento e alimento Eliane Petean Arena Nutricionista Todos nós necessitamos de atividades físicas, o nosso corpo foi feito para se movimentar. O desenvolvimento da criança é um processo contínuo e dinâmico,

Leia mais

PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR DE IDOSOS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE NATAL/RN

PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR DE IDOSOS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE NATAL/RN PERFIL DE CONSUMO ALIMENTAR DE IDOSOS EM UM CENTRO DE CONVIVÊNCIA DE NATAL/RN INTRODUÇÃO Aline Lopes Marques de Sousa; Renata Nayane Fernandes dos Santos. Secretaria Municipal de Trabalho e Assistência

Leia mais

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA GUIA PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL

ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA GUIA PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL ALIMENTAÇÃO EQUILIBRADA GUIA PARA UMA VIDA MAIS SAUDÁVEL Alimentos e Saúde A alimentação deve ser equilibrada e variada, composta de ALIMENTOS que forneçam quantidade suficiente de NUTRIENTES que o organismo

Leia mais

ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL. Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha. São Paulo junho/17

ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL. Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha. São Paulo junho/17 ETHANOL SUMMIT 2017 PAINEL Açúcar: O Consumo Equilibrado Como Melhor Escolha São Paulo junho/17 Estudo VIGITEL 2016* do Ministério da Saúde aponta: brasileiros trocam alimentos naturais por industrializados

Leia mais

Questionário de Frequência Alimentar

Questionário de Frequência Alimentar 1 Instruções de Preenchimento QFA 2013 QUANTAS VEZES VOCÊ COME? Unidade D= dia S= semana M= mês A= ano 1. O(a) Sr(a) costuma consumir leite? (SE SIM) 1.2 Este consumo é por dia, semana, mês ou ano? 1.3.

Leia mais

PERFIL ALIMENTAR E ANTROPOMÉTRICO EM PRÉ - ESCOLARES DA REDE PRIVADA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO

PERFIL ALIMENTAR E ANTROPOMÉTRICO EM PRÉ - ESCOLARES DA REDE PRIVADA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO PERFIL ALIMENTAR E ANTROPOMÉTRICO EM PRÉ - ESCOLARES DA REDE PRIVADA DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SÃO PAULO Rosana Aparecida dos Santos, Erika Lima Rodrigues Universidade do Vale do Paraíba - Faculdade de

Leia mais

O comportamento alimentar e as rejeições e aversões alimentares de estudantes adolescentes de escolas públicas e privadas de Teresina-PI.

O comportamento alimentar e as rejeições e aversões alimentares de estudantes adolescentes de escolas públicas e privadas de Teresina-PI. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA GERAL DE PESQUISA Iniciação Científica Voluntária - ICV Campus Universitário Ministro Petrônio

Leia mais

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES

AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES AVALIAÇÃO IMC E DE CONSUMO DE ALIMENTOS FONTE DE PROTEÍNA, VITAMINA C E MAGNÉSIO POR ESCOLARES RODRIGUES, Fernanda Nunes (UNITRI) nanda-nutricao@hotmail.com ARAÚJO, Ana Cristina Tomaz (UNITRI) anacrisnutricao@yahoo.com.br

Leia mais

Alimentação Complementar apartir do 6º mês de vida. Marcelo Soares de Moraes Doutorando em Alimentos e Nutrição - UNIRIO

Alimentação Complementar apartir do 6º mês de vida. Marcelo Soares de Moraes Doutorando em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Alimentação Complementar apartir do 6º mês de vida Marcelo Soares de Moraes Doutorando em Alimentos e Nutrição - UNIRIO Quando o bebê pode comer outros alimentos, além do leite materno? A partir dos 6

Leia mais

3. Material e Métodos

3. Material e Métodos Avaliação do estado nutricional de escolares do ensino fundamental, composição química e aceitabilidade da merenda escolar ofertada por escolas públicas do município de Barbacena, MG. Natália Cristina

Leia mais

ITEM DESCRIÇÃO NCM IVA-ST SP PRESENTE NOS ACORDOS

ITEM DESCRIÇÃO NCM IVA-ST SP PRESENTE NOS ACORDOS ITEM DESCRIÇÃO NCM IVA-ST SP PRESENTE NOS ACORDOS 1.1 Chocolate branco, em embalagens de conteúdo inferior ou igual a 1kg 1704.90.10 40,88% NÃO 1.2 Chocolates contendo cacau, em embalagens de conteúdo

Leia mais

Nídia Denise Pucci Fabio C. Vicentini

Nídia Denise Pucci Fabio C. Vicentini Vários fatores de risco contribuem para a formação de cálculos renais, que incluem a história familiar, sendo 2,5 vezes maior em indivíduos com antecedentes de casos na família; a idade; a raça; elevação

Leia mais

Alimentar-se bem, para um envelhecer mais saudável. Juliana Aquino

Alimentar-se bem, para um envelhecer mais saudável. Juliana Aquino Alimentar-se bem, para um envelhecer mais saudável. Juliana Aquino A dieta para idosos deve ser variada e equilibrada, de forma a proporcionar o bom estado nutricional e contribuir para a prevenção de

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS POR ESCOLARES DO IFAL CAMPUS MURICI

AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS POR ESCOLARES DO IFAL CAMPUS MURICI AVALIAÇÃO DO CONSUMO DE ALIMENTOS PROCESSADOS E ULTRAPROCESSADOS POR ESCOLARES DO IFAL CAMPUS MURICI João Victor Laurindo dos Santos (1); Clara Andrezza Crisóstomo Bezerra Costa (1); Ingrid Sofia Vieira

Leia mais

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE 1 - A RELAÇÃO ENTRE A ALIMENTAÇÃO E SAÚDE

ALIMENTAÇÃO E SAÚDE 1 - A RELAÇÃO ENTRE A ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Alimentação e Saúde ALIMENTAÇÃO E SAÚDE 1 - A RELAÇÃO ENTRE A ALIMENTAÇÃO E SAÚDE Todo ser vivo precisa se alimentar para viver. A semente, ao ser plantada, precisa ser adubada e molhada todos os dias

Leia mais

Dieta para vegetarianos

Dieta para vegetarianos PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ALIMENTOS E NUTRIÇÃO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO Dieta para vegetarianos Monique de Barros Elias Campos Nutricionista

Leia mais

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação

A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação NUTRIÇÃO ESPORTIVA A nutrição esportiva visa aplicar os conhecimentos de nutrição, bioquímica e fisiologia na atividade física e no esporte. A otimização da recuperação pós-treino, melhora do desempenho

Leia mais

AVALIAÇÃO DA INTERPRETAÇÃO DE TABELAS NUTRICIONAIS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL

AVALIAÇÃO DA INTERPRETAÇÃO DE TABELAS NUTRICIONAIS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL AVALIAÇÃO DA INTERPRETAÇÃO DE TABELAS NUTRICIONAIS COM ALUNOS DO ENSINO FUNDAMENTAL Natália G. T. MAGALHÃES ; Clécia de P. ALVES ; Miller M. SANCHES ; Valdirene P. COSTA RESUMO A escola tem um importante

Leia mais

HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DA REDE LICEU DE ENSINO DA CIDADE DE FORTALEZA, CEARÁ

HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DA REDE LICEU DE ENSINO DA CIDADE DE FORTALEZA, CEARÁ HÁBITOS ALIMENTARES DE ESCOLARES DO ENSINO MÉDIO DA REDE LICEU DE ENSINO DA CIDADE DE FORTALEZA, CEARÁ Jordânia Silva Pimenta (FATENE), Felipe Rocha Alves (UECE), Edineia Aparecida Gomes Ribeiro (UFMS-CPAN;

Leia mais

Perfil de Hábitos Alimentares e IMC dos Alunos dos Cursos de Educação Física e Tecnologia da Informação

Perfil de Hábitos Alimentares e IMC dos Alunos dos Cursos de Educação Física e Tecnologia da Informação BALBINO, Jhonatan Sousa [1] SOUZA, Vanessa Batista [2] BALBINO, jhonatan Sousa e SOUZA, Vanessa Batista Perfil de hábitos alimentares e IMC dos alunos do curso de educação física e tecnologia da informação.

Leia mais

PERSONAL DIET, INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM ÂMBITO DOMICILIAR: RELATO DE CASOS

PERSONAL DIET, INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM ÂMBITO DOMICILIAR: RELATO DE CASOS ISBN 978-85-61091-05-7 VI EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 27 a 30 de outubro de 2009 PERSONAL DIET, INTERVENÇÃO NUTRICIONAL EM ÂMBITO DOMICILIAR: RELATO DE CASOS Denise Bertin

Leia mais

Alimentação na Infância e Adolescência

Alimentação na Infância e Adolescência Alimentação na Infância e Adolescência Nutricionista Ana Helena Spolador Ribeiro Graduada pelo Centro Universitário São Camilo Pós-graduada em Obesidade e Emagrecimento pela Universidade Gama Filho Nutricionista

Leia mais

Ministério da Saúde, Junho de 2016

Ministério da Saúde, Junho de 2016 PROMOÇÃO DA SAÚDE Redução Clique para de adicionar sódio nos alimentos um processados título Clique para adicionar um subtítulo Ministério da Saúde, Junho de 2016 Consumo Clique para de sódio adicionar

Leia mais

A introdução da alimentação infantil

A introdução da alimentação infantil A introdução da alimentação infantil Turma do Giz de Cera O leite materno deve alimentar exclusivamente a criança até o 6 mês de vida, depois disso as necessidades nutricionais são outras e devemos introduzir

Leia mais

Orientações para uma vida ativa e saudável através da alimentação

Orientações para uma vida ativa e saudável através da alimentação Orientações para uma vida ativa e saudável através da alimentação Introdução Para ter uma qualidade de vida favorável, com boa saúde e manter-se ativo, além dos cuidados diários com medicações, acompanhamento

Leia mais

QUANTO CUSTA PARA AS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA OBTEREM UMA DIETA SAUDÁVEL NO BRASIL?

QUANTO CUSTA PARA AS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA OBTEREM UMA DIETA SAUDÁVEL NO BRASIL? XIV Encontro Nacional da Rede de Alimentação e Nutrição do SUS Reunião do Programa Bolsa Família na Saúde QUANTO CUSTA PARA AS FAMÍLIAS DE BAIXA RENDA OBTEREM UMA DIETA SAUDÁVEL NO BRASIL? Camila Borges

Leia mais

Disciplina: Ciências 8º ano Turma: CONHECENDO OS CARBOIDRATOS

Disciplina: Ciências 8º ano Turma: CONHECENDO OS CARBOIDRATOS Disciplina: Ciências Ficha nº 8º ano Turma: CONHECENDO OS CARBOIDRATOS Nesta ficha você conhecerá: O que são os carboidratos; Onde encontrar os carboidratos; A diferença entre carboidratos de alto e baixo

Leia mais

ESCOLA MAGNUS DOMINI

ESCOLA MAGNUS DOMINI ESCOLA MAGNUS DOMINI PRÁTICA DE EXERCÍCIOS FÍSICOS E HÁBITOS ALIMENTARES EM ADOLESCENTES Enzo Ayres Bettini Giovana Junges Pattaro Giovanna Herculano Tormena Pedro de Sousa Jambiski dos Santos MARINGÁ

Leia mais

EXERCÍCIOS DA ATIVIDADE DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

EXERCÍCIOS DA ATIVIDADE DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL EXERCÍCIOS DA ATIVIDADE DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL 1 No texto que você recebeu e estudamos, sugere que uma alimentação saudável e equilibrada de vê ter um pouco de cada um dos nutrientes. Quais nutrientes

Leia mais

TÍTULO: INGESTÃO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS RICOS EM SÓDIO E ADIÇÃO DE SAL ÀS PREPARAÇÕES PRONTAS

TÍTULO: INGESTÃO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS RICOS EM SÓDIO E ADIÇÃO DE SAL ÀS PREPARAÇÕES PRONTAS TÍTULO: INGESTÃO DE PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS RICOS EM SÓDIO E ADIÇÃO DE SAL ÀS PREPARAÇÕES PRONTAS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: NUTRIÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

% MVA - INTERNA ALIQ. INTERNA

% MVA - INTERNA ALIQ. INTERNA ANEXO AO COMUNICADO: ACORDOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E AMAPÁ. Abrangência: operações interestaduais originadas do estado de São Paulo e destinadas ao estado do Amapá. Produto: alimentícios.

Leia mais

Nutricionista Carolina Cestari De Paoli Bortoletto_ CRN

Nutricionista Carolina Cestari De Paoli Bortoletto_ CRN Nutricionista Carolina Cestari De Paoli Bortoletto_ CRN4 04101236 AVALIE SUA ALIMENTAÇÃO Este teste é sobre a sua alimentação, isto é, aquilo que você come. Se você tiver alguma dificuldade para responder

Leia mais

NUTRIENTES. Profª Marília Varela Aula 2

NUTRIENTES. Profª Marília Varela Aula 2 NUTRIENTES Profª Marília Varela Aula 2 NUTRIENTES NUTRIENTES SÃO SUBSTÂNCIAS QUE ESTÃO INSERIDAS NOS ALIMENTOS E POSSUEM FUNÇÕES VARIADAS NO ORGANISMO. PODEM SER ENCONTRADOS EM DIFERENTES ALIMENTOS, POR

Leia mais

Hábitos alimentares na adolescência

Hábitos alimentares na adolescência Hábitos alimentares na adolescência Joana Araújo Vilamoura, 19 Novembro 29 Healthy Eating Index 8 76 8 7 6 6 5 4 3 2 1 36 17 12 4 7 8 Children 2-3 Children 4-6 Children 7-9 Good Diet Improve Poor www.cnpp.usda.gov

Leia mais

TRABALHANDO A BOA ALIMENTAÇÃO NAS FASES INICIAIS DA VIDA RESUMO

TRABALHANDO A BOA ALIMENTAÇÃO NAS FASES INICIAIS DA VIDA RESUMO TRABALHANDO A BOA ALIMENTAÇÃO NAS FASES INICIAIS DA VIDA Ana Paula Scherer de Brum* Valéria Grifante** RESUMO Este projeto buscou acompanhar o estado nutricional das crianças e contribuir para o planejamento

Leia mais

Frutas, Legumes e Verduras

Frutas, Legumes e Verduras Frutas, Legumes e Verduras Revisão da PNAN 26 seminários estaduais + 1 nacional (2010) Parceria com CIAN/CNS PNAN pactuada e aprovada na Reunião Ordinária da CIT 27 de outubro de 2011 Portaria nº 2.715,

Leia mais

Estratégias para Redução do Sódio em Alimentos

Estratégias para Redução do Sódio em Alimentos Estratégias para Redução do Sódio em Alimentos Elisabete Gonçalves Dutra Gerência Geral de Alimentos ROTULAGEM NUTRICIONAL DE ALIMENTOS PROCESSADOS As informações de declaração obrigatória são: valor energético,

Leia mais

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental

Os escolares das Escolas Municipais de Ensino Fundamental 16 Estado nutricional das crianças de 7 a 10 anos de idade do Município de Vinhedo (SP) em 2005 e 2008, segundo os critérios da Organização Mundial da Saúde (2007) Estela Marina Alves Boccaletto Doutoranda

Leia mais

A Seguros Unimed ainda mais próxima, quando você mais precisa. Alimentação Saudável

A Seguros Unimed ainda mais próxima, quando você mais precisa. Alimentação Saudável A Seguros Unimed ainda mais próxima, quando você mais precisa. Alimentação Saudável ALIMENTOS IN NATURA Devem ser a base ideal para uma alimentação nutricionalmente balanceada. Alimentos in natura são

Leia mais

Alimentação saudável

Alimentação saudável Alimentação saudável Você mais saudável do que nunca! Quem nunca ouviu falar em antioxidantes e radicais livres? Agora, basta saber quem é o vilão e o herói dessa batalha. Os antioxidantes são substâncias

Leia mais

ANEXO 1 AO COMUNICADO: SÃO PAULO E SANTA CATARINA ALTERAÇÃO DE ACORDO DE ST.

ANEXO 1 AO COMUNICADO: SÃO PAULO E SANTA CATARINA ALTERAÇÃO DE ACORDO DE ST. ANEXO 1 AO COMUNICADO: SÃO PAULO E SANTA CATARINA ALTERAÇÃO DE ACORDO DE ST. Abrangência: operações interestaduais originadas do Estado de São Paulo e destinadas ao Estado de Santa Catarina. Produto: alimentícios.

Leia mais

Pirâmide alimentar: guia para alimentação saudável

Pirâmide alimentar: guia para alimentação saudável CARTILHA TÉCNICA Pirâmide alimentar: guia para alimentação saudável Helen Mara dos Santos Gomes Mestranda em Ciências e Tecnologia de Alimentos Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Triângulo

Leia mais

A criança de dois anos e o planejamento dietético

A criança de dois anos e o planejamento dietético Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Nutrição - FSP/HNT Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FSP/HNT 2009 A criança de dois anos e o planejamento

Leia mais

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E DISTRITO FEDERAL. Produtos Alimentícios. Vigência a partir de ANEXO ÚNICO

SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E DISTRITO FEDERAL. Produtos Alimentícios. Vigência a partir de ANEXO ÚNICO SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E DISTRITO FEDERAL Produtos Alimentícios Vigência a partir de 01-11-2015 ANEXO ÚNICO I - CHOCOLATES 1 1704.90.10 2 3 1806.31.10 1806.31.20 1806.32.10 1806.32.20 4 1806.90

Leia mais

ROTINA ALIMENTAR DE ALUNOS NO ÂMBITO ESCOLAR 1

ROTINA ALIMENTAR DE ALUNOS NO ÂMBITO ESCOLAR 1 ROTINA ALIMENTAR DE ALUNOS NO ÂMBITO ESCOLAR 1 PUCCI, Vanessa 2 R., GUSMAN, Juliana 2 ; SACCOL, Ana Lúcia de F. 3 ; BENEDETTI, Franceliane J. 3 ; STORCK, Catia Regina 3 ; BERTOLDO, Janice V. 3. 1 Resultado

Leia mais

* Exemplos de Cardápios. Equipe: Divair Doneda, Vanuska Lima, Clevi Rapkiewicz, Júlia Prates

* Exemplos de Cardápios. Equipe: Divair Doneda, Vanuska Lima, Clevi Rapkiewicz, Júlia Prates * Exemplos de Cardápios Equipe: Divair Doneda, Vanuska Lima, Clevi Rapkiewicz, Júlia Prates Café da manhã típico de quatro brasileiros que consomem alimentos in natura ou minimamente processados Repare

Leia mais

Metodologia do Ensino de Ciências Aula 13

Metodologia do Ensino de Ciências Aula 13 Metodologia do Ensino de Ciências Aula 13 IMES Fafica Curso de Pedagogia 3º Ano A Alimentação e os nutrientes 02/10/2017 Millene Crocciari: R.A. 201505064 Aline Zago: R.A. 201505002 Ana Júlia Moro: R.A.

Leia mais

Capítulo 13 Nutrição: Leitura de rótulos de alimentos

Capítulo 13 Nutrição: Leitura de rótulos de alimentos Capítulo 13 Nutrição: Leitura de rótulos de alimentos Ao final deste capítulo, você poderá Ø Explicar rótulos de alimentos Ø Decidir quais alimentos são melhores com base em três fatores Capítulo 13 Nutrição:

Leia mais

Nutricionista Bruna Maria Vieira

Nutricionista Bruna Maria Vieira Suporte Nutricional à Pacientes Neurológicos Nutricionista Bruna Maria Vieira Alimentação Saudável É o equilíbrio entre a ingestão dos nutrientes necessários ao crescimento, desenvolvimento e manutenção

Leia mais

HI! WE ARE STUDENTS FROM D. ANTÓNIO DA COSTA SCHOOL IN ALMADA - PORTUGAL AND OUR WORK IS BASICALLY

HI! WE ARE STUDENTS FROM D. ANTÓNIO DA COSTA SCHOOL IN ALMADA - PORTUGAL AND OUR WORK IS BASICALLY HI! WE ARE STUDENTS FROM D. ANTÓNIO DA COSTA SCHOOL IN ALMADA - PORTUGAL AND OUR WORK IS BASICALLY ABOUT HEALTHY DIETS. IN OUR WORK WE WANTED TO SHOW ALL THE GROUPS OF THE FOOD PYRAMID AND GIVE THE STUDENTS

Leia mais

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB

EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB EXCESSO DE PESO E FATORES ASSOCIADOS EM IDOSOS ASSISTIDOS PELO NASF DO MUNICÍPIO DE PATOS-PB Maria Rozimar Dias dos Santos Nóbrega José Maurício de Figueiredo Júnior Faculdades Integradas de Patos FIP

Leia mais

I - CHOCOLATES MVA AJUSTADO % - 12% MVA Original % ITEM DESCRIÇÃO ,29 50,56 52,41 64,24 66,27 1.2

I - CHOCOLATES MVA AJUSTADO % - 12% MVA Original % ITEM DESCRIÇÃO ,29 50,56 52,41 64,24 66,27 1.2 ANEXO AO COMUNICADO: ACORDOS DE SUBSTITUIÇÃO TRIBUTÁRIA SÃO PAULO E RIO DE JANEIRO - ALTERAÇÃO Abrangência: operações interestaduais realizadas entre os estados de São Paulo e Rio de Janeiro. Produto:

Leia mais

> as disponibilidades alimentares são agora. > os hábitos alimentares mudaram devido à. > os conhecimentos científicos evoluíram.

> as disponibilidades alimentares são agora. > os hábitos alimentares mudaram devido à. > os conhecimentos científicos evoluíram. A RODA DOS ALIMENTOS VARIAR OS PRAZERES Se não é completamente verdade que as cenouras fazem os olhos bonitos, também não é completamente mentira As cenouras contêm um tipo de (pró)-vitamina que faz muito

Leia mais

Quando você precisar, nós estaremos lá.

Quando você precisar, nós estaremos lá. DIA DO COMBATE AO COLESTEROL COLESTEROL, NOÇÕES IMPORTANTES. O controle do colesterol faz parte de um estilo de vida saudável, que inclui atividade física regular, controle do peso, do estresse e parar

Leia mais

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF. Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini

PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF. Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini PESQUISA DE ORÇAMENTO FAMILIAR - POF Prof. Dra. Aline Mota de Barros Marcellini As maiores médias de consumo diário per capita ocorreram para Feijão (182,9 g/ dia), arroz (160,3 g/ dia), carne bovina

Leia mais

Elaboração de Cardápio

Elaboração de Cardápio FACULDADE MAURÍCIO DE NASSAU UNIDADE ALIANÇA DISCIPLINA: TÉCNICA E DIETÉTICA II PROFESSORA MSC: CARLA CRISTINA CARVALHO FONSECA Elaboração de Cardápio Cardápio é definido como lista de preparação culinária

Leia mais

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I:

Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS. Unidade I: Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS Unidade I: 0 Unidade: APLICAÇÃO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS NO PLANEJAMENTO DE DIETAS ESTUDO DAS RECOMENDAÇÕES NUTRICIONAIS

Leia mais

Preocupação com a alimentação saudável

Preocupação com a alimentação saudável Preocupação com a alimentação saudável Projeto: Nossa alimentação nossa vida Você cuida da sua alimentação? Nosso objetivo é conhecer os alimentos e incentivar as pessoas a comerem alimentos mais saudáveis.

Leia mais

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO

AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO AVALIAÇÃO DO CONSUMO ALIMENTAR DE MULHERES QUE REALIZAM MASSAGENS COM FINALIDADE DE EMAGRECIMENTO SOUZA, P. R.; LOURIVAL, N. B. S. Resumo: Procedimentos estéticos devem estar associados a uma alimentação

Leia mais

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR NAS ESCOLAS URBANAS DO MUNICÍPIO DE LAGES, SC. Cristiane Pellizzaro Batalha, Mestre, CAV UDESC,

REEDUCAÇÃO ALIMENTAR NAS ESCOLAS URBANAS DO MUNICÍPIO DE LAGES, SC. Cristiane Pellizzaro Batalha, Mestre, CAV UDESC, REEDUCAÇÃO ALIMENTAR NAS ESCOLAS URBANAS DO MUNICÍPIO DE LAGES, SC Cristiane Pellizzaro Batalha, Mestre, CAV UDESC, a2cpb@cav.udesc.br Daiane de Souza Bueno, acadêmica de Agronomia, CAV UDESC, dayah_bueno@hotmail.com

Leia mais

Este guia. nutricionais, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis.

Este guia. nutricionais, obesidade e doenças crônicas não transmissíveis. Este guia É para toda a comunidade acadêmica; Com recomendações gerais para uma alimentação prática e saudável; Contribuindo assim para um estado ótimo de saúde; Prevenindo deficiências nutricionais, obesidade

Leia mais

Exercícios sobre Vitaminas

Exercícios sobre Vitaminas Exercícios sobre Vitaminas Exercícios sobre Vitaminas 1. Tomando uma grande dose de vitaminas A, uma pessoa pode suprir suas necessidades por vários dias; porém, se fizer o mesmo em relação à vitamina

Leia mais

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ. O Colégio que ensina o aluno a estudar. ALUNO(A): TURMA: Ciências

COLÉGIO 7 DE SETEMBRO FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ. O Colégio que ensina o aluno a estudar. ALUNO(A): TURMA: Ciências FUNDADOR PROF. EDILSON BRASIL SOÁREZ 2012 O Colégio que ensina o aluno a estudar. APICE Ciências [1 a ETAPA] 5 o Ano Ensino Fundamental I ALUNO(A): TURMA: Você está recebendo o APICE (Atividades Para Intensificar

Leia mais

COMPORTAMENTO ALIMENTAR E CONHECIMENTOS SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE

COMPORTAMENTO ALIMENTAR E CONHECIMENTOS SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE COMPORTAMENTO ALIMENTAR E CONHECIMENTOS SOBRE ALIMENTAÇÃO E NUTRIÇÃO DE AGENTES COMUNITÁRIOS DE SAÚDE RESUMO Adriana Honaiser 1 Rosangela da Silva 2 Introdução: O agente comunitário de saúde (ACS) tem-se

Leia mais

A Roda dos Alimentos LEITE

A Roda dos Alimentos LEITE LEITE A Roda dos Alimentos serve para nos ensinar o que devemos comer, quando e em que quantidades. Ajuda-nos a manter uma alimentação equilibrada, variada e completa, ou seja, mais saudável! A Roda dos

Leia mais

Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Alimentação Saudável L/O/G/O.

Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco. Alimentação Saudável L/O/G/O. Unidade de Cuidados na Comunidade de Castelo Branco Alimentação Saudável L/O/G/O www.themegallery.com Maio 2014 Sumário: O que é uma Alimentação Saudável; Nova Roda dos Alimentos; Recomendações de uma

Leia mais

BASES DA NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PIRÂMIDE GUIAS ALIMENTAR

BASES DA NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PIRÂMIDE GUIAS ALIMENTAR BASES DA NUTRIÇÃO E DIETÉTICA PIRÂMIDE GUIAS ALIMENTAR PROFª.:ANA LAURA DIAS Conceitos ALIMENTO: toda substância que, ingerida por um ser vivo, o alimenta ou nutre. (Aurélio Buarque de Holanda Ferreira,

Leia mais

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS

ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS ESTADO NUTRICIONAL E FREQUÊNCIA ALIMENTAR DE PACIENTES COM DIABETES MELLITUS SOUZA, J. P.; MARIN, T. Resumo O diabetes vem sendo considerado um grave problema de saúde pública. O objetivo do estudo foi

Leia mais

Colégio Santa Dorotéia

Colégio Santa Dorotéia Colégio Santa Dorotéia Tema Transversal: Cultivar e guardar a Criação Disciplina: Ciências / ESTUDOS AUTÔNOMOS Ano: 5º - Ensino Fundamental - Data: 28 / 8 / 2017 QUESTÃO 1 OBSERVE a imagem. a) CITE um

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E

CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E CARACTERÍSTICAS DA DIETA DO ADOLESCENTE D I S C I P L I N A : N U T R I Ç Ã O E D I E T É T I C A II P R O F : S H E Y L A N E A N D R A D E ADOLESCÊNCIA OMS: 10 a 19 anos Estatuto da criança e do adolescente:

Leia mais

MVA-ST COM DESTINO A SP E RJ (%)

MVA-ST COM DESTINO A SP E RJ (%) Abrangência: operações interestaduais, entre contribuintes dos estados de S.Paulo e Rio de Janeiro. Produto: alimentícios. Conteúdo: exclusão de itens do campo de incidência de ST. Vigência: 30-07-2013.

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Dra. Helena Maia Nutricionista

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL. Dra. Helena Maia Nutricionista ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Dra. Helena Maia Nutricionista OBJECTIVOS Obesidade: Riscos, prevalências e tipos Nutrição / Nutrientes Roda dos Alimentos Alimentação Mediterrânica IMC Conclusão RISCOS RELACIONADOS

Leia mais

PERFIL NUTRICIONAL PESSOAL

PERFIL NUTRICIONAL PESSOAL PERFIL NUTRICIONAL PESSOAL Nº de Empresário Nome completo: Data: Telefone: e-mail: Data de nascimento: Idade: Sexo: Feminino Consome algum suplemento nutricional? Se sim, quantos? Sim Masculino Não Por

Leia mais

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. voltar índice próximo CIÊNCIAS. Unidade º ANO» UNIDADE 1» CAPÍTULO 3

CIÊNCIAS HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS. voltar índice próximo CIÊNCIAS. Unidade º ANO» UNIDADE 1» CAPÍTULO 3 HUMANAS E SUAS TECNOLOGIAS CIÊNCIAS Unidade 41 www.sejaetico.com.br 8º ANO ALIMENTAÇÃO E DIGESTÃO NO SER HUMANO Índice ÍNDICE Por que nos alimentamos? www.sejaetico.com.br 3 Por que nos alimentamos? Os

Leia mais

21/11/2013 MANEJO NUTRICIONAL DURANTE O TRATAMENTO NEOPLÁSICO NUTRIÇÃO NO CÂNCER ANOREXIA ANOREXIA ANOREXIA. Ômega-3

21/11/2013 MANEJO NUTRICIONAL DURANTE O TRATAMENTO NEOPLÁSICO NUTRIÇÃO NO CÂNCER ANOREXIA ANOREXIA ANOREXIA. Ômega-3 Pós-graduação em Nutrição Clínica e Gastronomia Funcional do NECPAR MANEJO NUTRICIONAL DURANTE O TRATAMENTO NEOPLÁSICO Ômega-3 Aumentar aporte calórico e protéico NUTRIÇÃO NO CÂNCER N U T. A R I A N A

Leia mais

EDUCAÇÃO FÍSICA. Reconhecer que as atividades físicas regulares trazem benefícios à saúde. Habilidades afins - Interdisciplinaridad

EDUCAÇÃO FÍSICA. Reconhecer que as atividades físicas regulares trazem benefícios à saúde. Habilidades afins - Interdisciplinaridad Reconhecer que as atividades físicas regulares trazem benefícios à saúde. Interdisciplinaridad Ciências: Identificar os componentes do sistema esquelético e muscular; e Conhecer o impacto do tabagismo

Leia mais

AVALIAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS ALIMENTARES DOS ESCOLARES DA E.M.E.F.I PADRE AUGUSTO DALCIN DE PINHEIRINHO DO VALE - RS

AVALIAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS ALIMENTARES DOS ESCOLARES DA E.M.E.F.I PADRE AUGUSTO DALCIN DE PINHEIRINHO DO VALE - RS AVALIAÇÃO DAS PREFERÊNCIAS ALIMENTARES DOS ESCOLARES DA E.M.E.F.I PADRE AUGUSTO DALCIN DE PINHEIRINHO DO VALE - RS Arléia Maria GASSEN 1, Raquel PILETTI 2 Palavras-chave: alimentação, criança, saúde. INTRODUÇÃO

Leia mais

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL RESUMO

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL RESUMO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Ana Paula Scherer de Brum* Patrícia Wolf** Paula Masiero*** RESUMO Para termos um corpo e uma mente sadia, devemos ter uma alimentação saudável, com propriedades que ajudam no desenvolvimento

Leia mais

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DURANTE O CAFÉ DA MANHÃ 1 FOOD CONSUMPTION OF SCHOOLS DURING BREAKFAST

CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DURANTE O CAFÉ DA MANHÃ 1 FOOD CONSUMPTION OF SCHOOLS DURING BREAKFAST CONSUMO ALIMENTAR DE ESCOLARES DURANTE O CAFÉ DA MANHÃ 1 FOOD CONSUMPTION OF SCHOOLS DURING BREAKFAST Mariângela De Moraes Inocencio 2, Ligia Beatriz Bento Franz 3, Maristela Borin Busnello 4 1 Trabalho

Leia mais

- avaliar os hábitos alimentares e o consumo de energia e nutrientes de adultos e idosos; - analisar e adequar macro e micronutrientes de planos

- avaliar os hábitos alimentares e o consumo de energia e nutrientes de adultos e idosos; - analisar e adequar macro e micronutrientes de planos MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO PLANO DE ENSINO I - IDENTIFICAÇÃO: UNIDADE ACADÊMICA: FANUT CURSO: Nutrição DISCIPLINA: Nutrição e Dietética II GRADE: 2009

Leia mais

ENTENDENDO O CARDÁPIO. Carolina Chagas Nutricionista CECANE UnB

ENTENDENDO O CARDÁPIO. Carolina Chagas Nutricionista CECANE UnB ENTENDENDO O CARDÁPIO Carolina Chagas Nutricionista CECANE UnB Considerações Preliminares Trajetória da formação graduação em nutrição; Contexto profissional; Inquietações da vivência profissional; Objeto

Leia mais

Podemos dizer que existe o bom e o mau carboidrato, assim como existe o bom e o mau colesterol? Tire as suas dúvidas lento este e-book.

Podemos dizer que existe o bom e o mau carboidrato, assim como existe o bom e o mau colesterol? Tire as suas dúvidas lento este e-book. e-book O BOM E O MAU CARBOIDRATO SAIBA QUE TIPO DE CARBOIDRATO VOCÊ DEVE COMER. Podemos dizer que existe o bom e o mau carboidrato, assim como existe o bom e o mau colesterol? Tire as suas dúvidas lento

Leia mais