A construção de uma nova subjetividade

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1 147 A construção de uma nova subjetividade Iria Zanoni Gomes (Doutora) Programa de Pós-graduação em Educação - Universidade Tuiuti do Paraná

2 148 A construção de uma nova subjetividade. Resumo O texto faz considerações a respeito da crise que vivemos hoje no planeta e que se expressa em situações deterioradas do meio ambiente natural, das relações sociais e do homem consigo mesmo. Superar esta crise exige a construção de novos valores, atitudes, estilos de vida, novas formas de organização social e de relação com a natureza: a construção de uma nova subjetividade. Palavras-chave: crise planetária, subjetividade, ética, complexidade. Abstract This paper raises considerations regarding the crisis that we are currently living through on this planet, which manifests itself in the deteriorated situation of the natural environment, of social relations, and of human beings with relation to themselves. To overcome this crisis we must build new values, attitudes, life styles, forms of social organization and of relations with nature, in short, the construction of a new subjectivity. Key words: planetary crisis, subjectivity, ethics, complexity.

3 149 Neste artigo, gostaria de fazer algumas reflexões a respeito da crise planetária que a humanidade vive hoje, crise gestada no processo de construção da subjetividade capitalística que se expressa em práticas competitivas, auto-afirmativas, destrutivas, cujo resultado é a situação caótica presente nas relações sociais, individuais e do meio ambiente. Neste sentido, uma crise ecológica que coloca em questão nossa maneira de viver daqui para frente, pois constitui um risco à nossa sobrevivência enquanto espécie, bem como a toda a vida no planeta. Para o físico Fritjof Capra (1989), vivemos hoje (...) uma crise complexa, multidimensional, cujas facetas afetam todos os aspectos de nossa vida - a saúde e o modo de vida, a qualidade do meio ambiente e das relações sociais, da economia, da tecnologia e política. É uma crise de dimensões intelectuais, morais e espirituais, (...). A crise ecológica, portanto, não é apenas uma crise energética, ambiental, social, urbana ou populacional. É uma crise planetária, decorrente da situação deteriorada do meio ambiente, das relações sociais e individuais, que nos coloca frente à frente com a situação limite, a morte. No entendimento desse autor, vive-se hoje uma crise de percepção. Não do ponto de vista intelectual, mas como consciência de nossa integração com o universo. Integração que requer outra forma de nos relacionarmos com os outros e conosco mesmos. Percebemos a realidade e atuamos nela a partir de uma visão fragmentada, herança da visão mecanicista cartesiana - ênfase no método científico e no pensamento racional -, quando o mundo já não pode mais ser percebido a partir desta ótica. Ou seja, a subjetividade - enquanto maneira de ver e construir o mundo - que ainda orienta nossas ações é inadequada à realidade histórica atual. Para analisar os valores e atitudes vigentes, Capra fundamenta-se na idéia de que o ritmo fundamental do universo é de contínua flutuação cíclica: processo de fluxo e mudança, de constante atividade. Embora tenha como pressuposto um dos princípios filosóficos da física moderna - a dinamicidade básica do universo -, o autor usa como instrumento de análise a concepção chinesa, que vê esse processo como tao o caminho. A mudança, segundo esse ponto de vista, não ocorre como conseqüência de alguma força, mas como uma tendência contida em todas as coisas e situações. O * Este ensaio tem origem na conclusão da minha tese de doutorado, A recriação da vida como obra de arte, defendida no Departamento de Sociologia da USP, em abril de 1995.

4 150 A construção de uma nova subjetividade. princípio básico que fundamenta essa visão é a nãoação. Não-ação no sentido de abstenção de um determinado tipo de atividade - ação contrária à natureza. A ação adequada seria aquela que está em harmonia com o ritmo da natureza o que, na concepção chinesa, tem relação com a intuição, a sabedoria. A ação contrária é característica do pensamento racional, dominante no modo de produção capitalista. Claro que nesta concepção está contida a noção de livre arbítrio: ações em harmonia ou contrárias à natureza dependem da escolha que os homens fazem na construção de sua história. Foi a possibilidade do livre arbítrio que fez com que o racional e o intuitivo fossem tratados e vividos como excludentes entre si, apesar de complementares. Expressando modos de funcionamento da mente humana, o pensamento racional é linear, concentrado, analítico. Discrimina, mede, classifica. Pertence ao domínio do intelecto, tende a gerar atividades egocêntricas ou auto-afirmativas e foi tradicionalmente associado à ciência. O conhecimento intuitivo fundamenta-se na experiência direta, nãointelectual da realidade e depende de um estado ampliado da percepção consciente. É sintetizador, não-linear, holístico. Fundamenta a atividade ecológica e foi associado a experiências místicas ou religiosas. Toda a discussão sobre a crise da racionalidade, hoje, tem como pressuposto a constatação de que a ênfase no método científico e no pensamento racional, não só foi incapaz de construir uma sociedade de bem-estar econômico e social conforme se previa, como levou a humanidade a atitudes e modos de vida profundamente auto-destrutivos, anti-ecológicos. É neste sentido que, hoje, até no campo científico, se tem enfatizado a necessidade de se incorporar a intuição à racionalidade. Em As três ecologias (1991), Guattari afirma que o que está em questão, hoje, é o modo de viver sobre o planeta. Preocupado com a laminagem de subjetividades que o Capitalismo Mundial e Integrado realiza, propõe a busca de novas alternativas a partir da construção do que ele chama de Ecosofia: uma ecologia mental, social e ambiental. Ou seja, qualquer proposta de transformação da sociedade, hoje, terá que passar necessariamente pela relação indivíduo/sociedade/ecossistema. A superação da crise, dentro dessa perspectiva, significa não só a construção de uma nova percepção do mundo, mas de novos valores, atitudes, estilos de vida, novas formas de organização social e de relação com a natureza. Eu diria, a construção de uma nova subjetividade. Subjetividade que não é reflexo do que se costuma chamar condições objeti-

5 151 vas, mas uma maneira de ver e construir o mundo (Guattari & Rolnik, 1986; Guattari, 1992). Neste sentido, produzida e produtiva, coletiva e individual, repetindo modelos dados ou criando novas formas de existência. Física moderna, caos, irreversibilidade e subjetividade Quando Capra fala em crise de percepção enquanto consciência de nossa integração com o universo, está fundamentado em pressupostos que têm relação com o conceito de processo, de relação, de irreversibilidade, ruptura, bifurcação e de caos como processualidade da ordem, presentes na física moderna e na teoria do caos (Gleick, 1990; Ruelle, 1993). Na física clássica, o mundo era entendido como um todo, formado por peças, órgãos, átomos, moléculas, partículas elementares, indivíduos. Ordem e equilíbrio se equivaliam. No século XIX, com a termodinâmica, ordem e equilíbrio deixam de ser sinônimos. O mundo já não é visto como estável, igual a si mesmo. A coexistência dos corpos produz dissipação de energia, turbulências e transformações irreversíveis. A ordem continua sendo o parâmetro da percepção de como o mundo deve ser e a turbulência, a instabilidade, o caos passam a ser percebidos como destruidores dessa ordem. A física contemporânea produz uma reviravolta, tanto na concepção da física clássica, quanto na termodinâmica. De um lado, mostra que o Universo não funciona como uma máquina, nem pode ser decomposto em unidades mínimas, com existência independente. Deve ser visto (...) como um todo dinâmico e indivisível, cujas partes estão essencialmente inter-relacionadas e só podem ser entendidas como modelos de um processo cósmico (Capra, 1989). De outro lado, que ordem e estabilidade não são sinônimos de equilíbrio, nem caos e turbulência, de desequilíbrio. O caos não leva à destruição, mas como afirma Rolnik (1992, mimeo), é(...) portador de uma complexificação infinita do mundo, a própria processualidade da ordem, ou seja, o movimento permanente de decomposição de ordens vigentes e composição de novas ordens, em múltiplas direções, imprevisíveis. Ordem e desordem são agora entendidos como elementos fundamentais do mesmo processo de construção do mundo. A nova concepção de mundo exige o abandono

6 152 A construção de uma nova subjetividade. da noção de causalidade presente na física clássica. A realidade não se constrói a partir de relações de causa e efeito, mas de inter-relações, interconexões de eventos, num processo dinâmico de movimento, interação, transformação (Morin, 1987 e 1989). Importante nesta nova concepção é o conceito de relação, que implica a existência do Outro: os corpos são afetados pelos outros corpos, os indivíduos pelos outros indivíduos, a natureza pelo homem e vice-versa. O homem, a sociedade e os ecossistemas se relacionam, produzindo efeitos uns sobre os outros, provocando mudanças irreversíveis. A irreversibilidade significa a não previsibilidade do futuro, o que implica abandonar a concepção de uma história pré-determinada. O futuro está aberto e esta abertura aplica-se tanto aos pequenos sistemas físicos como ao sistema global, o universo em que nos encontramos (Prigogine, 1990). No entender de Prigogine e Stengers (1984), os processos irreversíveis colocariam em questão as noções de estrutura, função e história, pois a irreversibilidade é fonte de ordem e criadora de organização. O mundo macroscópico pode gerar estados de equilíbrio, mas pode fazer nascer também o mundo complexo dos processos, gerados pelo não-equilíbrio. Dentro dessa concepção, a função, enquanto fluxo de matéria e energia, cria estruturas, mas, sendo uma situação de não-equilíbrio, transforma a história numa sucessão de bifurcações. A história é não-linear, feita de acontecimentos, construída no processo de construção do devir. Não existiria a História, mas histórias que se inter-relacionam, se bifurcam, se constroem/ desconstroem, sem qualquer determinação. A irreversibilidade, portanto, implica evolução: é fonte de criação, de novas possibilidades. Coloca a questão do tempo e da complexidade. Neste sentido, não é o homem que cria o tempo; o homem provém do tempo. É resultado de um processo evolutivo, num universo em contínua evolução: evolução não-linear, aberta, como processo constante de criação. Para Prigogine (1990), (...) a evolução biológica e da sociedade, (...) é uma história do tempo, uma história natural do tempo. Tratando-se da questão da subjetividade, tomei a física como parâmetro dessa discussão não porque ela se constitua num modelo a partir do qual se possa pensar o mundo, mas porque permite perceber como a idéia de Outro está intimamente ligada ao modo de funcionamento da subjetividade. Falar em outro é falar em alteridade. Suely Rolnik (1992, mimeo) nos mostra que,

7 153 na física clássica, o outro é neutro: cada corpo tem um lugar e uma função no todo, sempre igual a si mesmo. Nesta perspectiva, (...), a alteridade do outro não é reconhecida, (...) é uma espécie de outro sem alteridade. Com a termodinâmica, o outro deixa de ser neutro, (...) passa a existir e a ser reconhecido em sua alteridade, só que entendida e vivida, (...), como levando à destruição. (...) na física contemporânea, continua-se a considerar que o outro não é neutro, ou seja, que ele existe em sua alteridade, mas esta deixa de ser entendida e vivida como levando à destruição: a alteridade, agora, é entendida como levando a uma diferenciação do mundo, além do que, cada vez mais complexa. A introdução do conceito de alteridade, relacionando-o com o conceito de subjetividade, enquanto maneira de ver e construir o mundo, é importante porque, como diz Rolnik (1992, mimeo), (...) é nossa condição de afetar e sermos afetados pelo outro, não só humano, o que provoca turbulência e transformações irreversíveis em nossa subjetividade. (...) a alteridade e seus efeitos, embora invisível, é real: esta nossa condição faz com que a natureza de nosso ser, seja essencialmente processual. Reconhecer a alteridade significa abrir-se para o outro. Abrir-se para o outro pressupõe aceitar e viver a experiência de que não somos uma individualidade, uma identidade, mas um permanente processo de subjetivação, efeito do também permanente encontro com o outro, (...) (Rolnik, 1992, mimeo). Implica, portanto, viver a experiência do caos, sem associá-la à destruição, à desintegração, mas como elemento fundante da transformação, ou seja, da processualidade da vida. Esta abertura, como bem coloca Rolnik, não é uma simples abertura intelectual: ela é fundamentalmente da ordem dos afetos, o que significa dizer que não é apenas uma questão de mudança de concepção que está em jogo, mas mudança na forma de apreensão e manifestação da realidade, que vai além das condições dadas pela consciência, atingindo o próprio inconsciente. Enquanto a consciência se debruça sobre o visível, o constituído, os efeitos dos processos, o inconsciente busca o invisível, o oculto, o não local. Permite que tenhamos acesso à complexidade da natureza processual da realidade, cuja essência é desconstruir ordens/estruturas vigentes e construir novas ordens, num constante processo de abertura para a invenção de novas formas. A apreensão por afeto, portanto, significa trazer

8 154 A construção de uma nova subjetividade. para a realidade o virtual, incorporar ao pensamento o inconsciente. Trata-se da vida como obra de arte, de um modo de ser ético e estético, da vida como um constante processo de criação. Do homem da moral ao homem da ética Rolnik me ajudou a pensar como a subjetividade se expressa, ao fazer uma distinção entre o homem da moral e o homem da ética. Segundo a autora, no modo de ser moral a subjetividade se constrói (...) voltada para a defesa contra o outro, haja vista que o outro é percebido como alguém que pode nos destruir. No modo de ser ético o critério de valor é a processualidade da vida. Neste sentido, o outro não é alguém que pode nos destruir ou que devamos destruir para podermos existir. O outro é alguém com o qual estabeleço uma relação, através da qual eu me constituo. O modo de ser ético traduz (...) a experiência de que não somos (...) uma individualidade igual a si mesma, em suma uma identidade -, mas (...) um permanente processo de subjetivação, efeito do também permanente encontro com o outro, (...) (Rolnik, 1992, mimeo). Outro, entendido como qualquer relação que se estabeleça com a vida: um ecossistema, um indivíduo ou um grupo de indivíduos - uma sociedade. O que define o modo de ser ético, portanto, não é (...) o cumprimento de normas - as normas, por exemplo, que determinam os direitos e deveres dos membros de uma sociedade tal como está constituída (Rolnik, 1992, mimeo), característica do modo de ser moral, mas (...) a consideração daquilo que o processo impõe, no invisível, como necessidade de mudança (que, aliás, pode inclusive levar a mudar certas normas) (Rolnik, 1992, mimeo). O modo de ser ético tem como pressuposto a abertura à alteridade do outro e de si mesmo, a abertura para a virtual diferenciação engendrada no encontro com o outro, tornando- se (...) um veículo de atualização desta diferença, um veículo de criação de novos modos de subjetivação, novos modos de existência, novos tipos de sociedade (Rolnik, 1992, mimeo). Vivemos, hoje, modos de vida individuais e coletivos em progressiva deterioração: regiões de pauperização absoluta e irreversível em quase todo o planeta, redução ao mínimo das redes de parentesco, ossificação das relações conjugais e familiares pela

9 155 padronização de comportamentos através da mídia, explosões de racismo, desastres decorrentes de um processo de urbanização e crescimento econômico acelerado, explosão demográfica, incapacidade de as instâncias políticas e executivas tomarem decisões que resolvam os problemas coletivos e os perigos que ameaçam o meio ambiente natural. Para Guattari, essa situação é parte integrante do monstruoso sistema de estimulação do Capitalismo Mundial Integrado. Assim, ao falar em crise ecológica está se falando em crise do modo de produção capitalista. E como a subjetividade capitalística não opera apenas a partir da estrutura produtiva e das relações de poder, mas de todos os espaços sociais e institucionais, bem como das máquinas de informação e comunicação, penetra todos os níveis da subjetividade humana, o que resulta em deterioração de todas as relações: individuais, sociais, ambientais. A superação desta crise, portanto, significa a possibilidade de romper com o fato de o capitalismo se apoderar dos seres humanos por dentro, laminando subjetividades, bens e o meio ambiente. Rompimento que reclamaria o surgimento de reivindicações de singularidade, que, cada vez mais, teriam de deixar de ser marginais, para ocupar o primeiro plano das cenas políticas. Seria dentro dessas reivindicações que a problemática ecológica emergeria, abrindo espaço para que o homem da moral - destrutivo, competitivo, autoafirmativo - aos poucos fosse sendo substituído pelo homem da ética - integrativo, criativo, cooperativo. É claro que uma transformação global não se fará de repente e nem espontaneamente. Penso como Guattari, que só uma articulação ético-política, entre o que ele chama de três registros ecológicos - meio ambiente, relações sociais e individuais -, poderia dar resposta à crise ecológica em escala planetária. Isso significaria, do ponto de vista da ecologia social, reinventar maneiras de ser nas relações conjugais, no interior da família, nas relações de vizinhança, do trabalho, nas instituições, na política. Enfim, reconstruir o modo-de-ser em grupo. Na ecologia mental, reinventar a relação dos indivíduos consigo mesmos: com o corpo, com o inconsciente - no sentido psicanalítico -, com o tempo e os mistérios da vida e da morte. E, no que diz respeito à ecologia ambiental, fundamentar-se no princípio de que, cada vez mais, os equilíbrios naturais dependerão da relação que o homem estabelece com o meio ambiente. E se o homem desde sempre esteve em guerra com a natureza - o que significa contra a vida -, terá necessariamente de adotar práticas que tenham como critério a processualidade da vida. Mesmo porque corremos o risco de não haver mais vida neste planeta. Trata-se, portanto, de fazer parar o crescimento

10 156 A construção de uma nova subjetividade. destrutivo inerente à subjetividade capitalística, construindo novas práticas sociais, novas práticas estéticas, novas práticas de si na relação com o outro. Pode parecer que tudo isso esteja muito longe da realidade atual. No entanto, é preciso lembrar que essas práticas já estão ocorrendo de uma forma ainda bastante dispersa em todo o planeta: é da articulação entre indivíduos que investem em sua transformação, uma sociedade em estado mutante e um meio ambiente num momento em que pode ser reinventado, que a saída para a maior crise que a humanidade já viveu se coloca. Dentro desta perspectiva, a construção de uma nova subjetividade - expressa numa Ecosofia - só será possível a partir de um processo contínuo de resingularização. Isso significa o espaço da heterogênese, da diferença, da invenção de novas possibilidades. Nos três registros, a necessidade de que nos tornemos cada vez mais solidários, mas cada vez mais diferentes. A subjetividade, fundamentada no modo de ser ético deverá instaurar-se ao mesmo tempo no mundo do meio ambiente, dos grandes Agenciamentos sociais e institucionais e (...), no seio das paisagens e dos fantasmas que habitam as mais íntimas esferas do indivíduo (Guattari, 1991), lembrando que a emergência de uma autonomia criativa, num campo, passa a instaurar-se em outros campos. A construção de uma Ecosofia poderá significar a retomada, pela humanidade, da confiança em si mesma, do exercício do livre-arbítrio, da liberdade de ter pensamentos e fazer escolhas, ou seja, da responsabilidade pela sua própria história. Construir a vida como obra de arte, criar e inventar novas subjetividades.

11 157 Referências bibliográficas CAPRA, F. (1989). O Ponto de Mutação: A ciência, a sociedade e a cultura emergente. Trad. Álvaro Cabral. Revisão Técnica Newton Roberval Eichemberg. São Paulo: Cultrix. GLEICK, J. (1990). CAOS: A criação de uma nova ciência. Trad. Waltensir Dutra. Rio de Janeiro: Campus. GUATTARI, F.(1991). As três ecologias. Trad. Maria C. F. Bittencourt; revisão da tradução Suely Rolnik. 3. ed. Campinas: Papirus Editora.. (1992). Caosmose: um novo paradigma estético. Trad. Ana Lúcia de Oliveira e Lúcia Cláudia Leão. Rio de Janeiro: Editora 34. GUATTARI, F. e ROLNIK, S.(1986). Micopolítica: cartografias do desejo. Petrópolis: Vozes. MORIN, E. (1987). O Método I. A natureza da natureza. 2.ed. Portugal: Publicações Europa-América.. (1989). O Método II. A vida da vida. 2. Ed. Portugal: Publicações Europa-América. PRIGOGINE, I. (1990). O nascimento do tempo. Portugal, Lisboa: Edições 70. PRIGOGINE, I. e STENGERS, I. (1984). A nova aliança: a metamorfose da ciência. Trad. De Miguel Faria e Maria Joaquina Machado Trincheira. Brasília: Editora da Universidade de Brasília. ROLNIK, S. (1992). Cidadania e alteridade. IV Encontro Regional de Psicologia Social. ABRAPSO. São Paulo. Mimeo. RUELLE, D. (1993). Acaso e caos. Trad. de Roberto Seal Ferreira. São Paulo: Editora da Universidade Estadual Paulista.

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