TEMA: Ética, Responsabilidade e Consumo Sustentável: uma aproximação necessária

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1 TEMA: Ética, Responsabilidade e Consumo Sustentável: uma aproximação necessária No cenário dos debates e reflexões sobre a problemática ambiental hodierna, o consumo configura-se como uma perspectiva analítica contextual com novos contornos e variáveis; notadamente pela importância que a temática vem apresentando no ambientalismo internacional. Essa centralidade é resultante dos impactos causados ao meio ambiente pelos atuais padrões excessivos de consumo das sociedades modernas. O fenômeno do consumo é, porém, o acontecimento, a crise, o presente, a atualidade, o estado da arte. Contudo, esse fenômeno embora seja temporal e geograficamente circunscrito, a metamorfose dos fatos vem provocando uma série de questionamentos, levando a formulações de novas sínteses teórico-metodológica apresentado novos e ingentes problemas à reflexão ética. Assim, no momento em que se questionam as realidades sociais e ambientais se manifesta um espírito de discussão e diálogo, atento ao presente e, simultaneamente, visionário e prospectivo sobre os inéditos desafios que se defronta a humanidade. Desse modo, o ensaio teórico de exercício epistemológico, objetiva analisar como as práticas de consumo necessitam incorporar valores como a ética e a responsabilidade para o enfrentamento dos problemas sociais e ambientais tendo como aporte teórico-metodológico a éticada responsabilidade do filosófico Hans Jonas, uma proposta inovadora de ética ambiental, uma ética do futuro, da civilização tecnológica, da responsabilidade. Uma proposição que contemple a natureza e não somente a pessoa humana. Uma ética da relação homem-natureza. Assim, o imperativo categórico ético proposto por Jonas (1992, p.86) é que os efeitos da tua ação sejam compatíveis com a permanência de uma autêntica vida humana sobre a terra. Para o filósofo, o homem é o único ser que pode ter responsabilidade, isso significa que a responsabilidade é cuidado reconhecido como dever cuidado que, ante a ameaça da vulnerabilidade, se converte em preocupação. Desse modo, a capacidade de responsabilidade é uma capacidade ética, tendo como mola propulsora a aptidão ontológica do homem de escolher entre alternativas de ação com saber e vontade (Op.cit, p.88).como responsabilidade é um correlato do poder, o deves, portanto podes de Kant necessita ser substituído por podes, portanto deves (op. Cit, p ). Pelo visto, a nova dimensão da responsabilidade concerne ao que se tem de fazer, ao que ainda não é, ao dever do poder. Trata-se da obrigação de responder pelo que está compreendido no âmbito de poder de uma pessoa ou instituição. Corresponde ao futuro da natureza e da humanidade. Observa-se que se operou a passagem do plano individual para o coletivo.o princípio da responsabilidade pede que se preserve a condição de existência da humanidade enfatizando a vulnerabilidade que o agir humano suscita a partir do momento em que ele se apresenta ante a fragilidade natural da vida, o interesse do homem deve se identificar com os outros membros vivos da natureza. A manutenção da natureza é a condição de sobrevivência do homem e é no âmbito desse destino que Jonas (1979) fala da dignidade da própria natureza. Preservar a natureza significa preservar o ser humano. A responsabilidade reside, portanto, na ética, articulação entre duas realidades, uma subjetiva e outra objetiva, forjada por essa fusão entre o sujeito e a ação. Ao mesmo tempo há, também, um aspecto

2 de descoberta que se revela na ação propriamente dita e suas consequências. A ordem ética está presente, não como realidade visível, mas como um apelo previdente que pede calma, prudência e equilíbrio, a esta nova ordem Jonas dá o nome de Princípio Responsabilidade. Diante da abordagem teórica referenciada observa-se que o debate epistemológico elucida a importância de uma nova ética na ação do homem frente à natureza. Nessa perspectiva, constata-se que as práticas de consumo demandam também mudanças na ação humana referenciada por novos valores éticos e de responsabilidade adequados à realidade. Destinados à ordenação e regulação do poder de agir frente aos impactos ambientais, tornando-se uma estratégia política com poder de enfrentamento da problemática ambiental, com um sujeito social com capacidade de transformar a sociedade. Esse processo de estratégia política do agir humano frente aos problemas ambientais a partir da perspectiva de um consumo político é analisado por Portilho (2005) a partir da hipótese de que a politização e ambientalização do consumo pode reelaborar as possibilidades de luta e participação política, reconfigurando as relações entre a esfera pública e privada. O consumo e o próprio papel do consumidor individual podem proporcionar grandes chances de constituição de sujeitos sociais ativos e de retorno do cidadão com possibilidades de transformação sociais. Para Portilho (2005) trata-se de uma tentativa de concretizar à adesão a valores em prol de melhorias sociais e ambientais, materializando-os e tornando-os públicos. Nessa perspectiva, as ações e escolhas cotidianas são percebidas como sendo capaz de influenciar rumos globais. O caminho metodológico desenvolvido foi uma revisão da literatura que trata das categorias ética, responsabilidade e com numa abordagem analítica e hermenêutica. Contudo, o aporte teórico principal foi a obra Princípio da vida e da responsabilidade do filósofo Hans Jonas (1979), nomeadamente na área da ética aplicada a civilização vigente, contribuindo para a instauração de um debate sobre os desafios em que se defronta a humanidade na sociedade hodierna. Caracteriza-se como um princípio gerador de reflexão e ação política dos sujeitos sociais para agir frente aos problemas sociais e ambientais, através da incorporação de valores éticos na busca do consumo sustentável. Na discussão teórica que se segue, destaca-se a categoria consumo cuja análise julga-se essencial para enriquecer a sistematização deste trabalho, com raízes teóricas no pensamento de Portilho (2005) que dá também ênfase a ação do sujeito social na esfera privada, especificamente o consumo como uma possibilidade de articulação de novas formas de ação política. Como conclusões parciais pontuam-se sob a etiqueta geral da ética e da responsabilidade, apresentou-se um estudo teórico com um arcabouço teóricometodológico com propostas inovadoras de ética ambiental. Defedendo a tese do respeito à natureza e o trato natural de tudo que nela contém, podendo ser alcançado através de uma nova relação homem-natureza a partir de novos valores como a ética e a responsabilidade nas práticas de consumo, como uma estratégia de ação política dos atores sociais fortalecendo a participação individual frente aos problemas socioambientais na busca de um consumo sustentável. Diante da configuração, é emblemático que o princípio da ética e responsabilidade paute-se na preservação da existência humana, sublinhando a vulnerabilidade do agir humano ante a fragilidade natural da vida. Portanto, o seu princípio centra-se na ética, como apelo previdente que pede calma, prudência e equilíbrio.para Jonas (1992,p.84) é preciso: [...] elaborar um

3 conhecimento do que deve e não deve ser, daquilo a ser permitido ou evitado, enfim, e de modo positivo: um conhecimento do bem, do que o homem deve ser. A partir das reflexões sistematizadas objetiva-se contribuir com o debate acadêmico-científico no campo de estudos sobre o consumo, além de estimular pesquisas empíricas com nova perspectiva teórico-metodológica na busca de minimizar os complexos problemas ambientais resultantes das práticas de consumo. Referências JONAS, H. O princípio da vida e da responsabilidade. Rio de Janeiro: Contraponto, PORTILHO, F. Sustentabilidade ambiental, consumo e cidadania. São Paulo: Cortez, 2005., F. Novos atores no mercado: movimentos sociais econômicos e consumidores politizados. Política e Sociedade. Revista de Sociologia Política.Universidade Federal de Santa Catarina.Vol.8, N.15, PORTILHO, F. ; CASTANEDA, M. Consumo e política: neo-modernismo e reflexidade social.in: Anais do XIV Congresso Brasileiro de Sociologia, Rio de Janeiro,2009.

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