A balança comercial na contabilidade do Balanço de Pagamentos de um país

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1 Profa. Celina Martins Ramalho A balança comercial na contabilidade do Balanço de Pagamentos de um país Objetivo Considerar a relevância da Balança Comercial nas contas do país Tratar a influência da taxa de câmbio nos resultados da Balança Comercial Tratar o conceito e tipos de regimes cambiais e sua implicação no comércio de um país Na aula anterior tratamos alguns aspectos do comércio internacional que se intensifica e trás benefícios às sociedades, assim como aspectos negativos também foram considerados. O Balanço de Pagamentos de um país envolve tanto as transações comerciais como as financeiras no âmbito do agregado da economia. Por sua vez, o resultado do comércio, atrelado ao câmbio, tem o resultado para a economia de um país ilustrado no item Balança Comercial, contida no Balanço de Pagamentos. E o movimento de capitais tem seu resultado atrelado tanto ao resultado do comércio quanto à definição da taxa de juros mediante a política monetária do país. A estrutura do Balanço de Pagamentos de um país é: Balança comercial Exportações (crédito) Importações (débito) Balança de serviços Operação dá origem à entrada de recursos (crédito) Operação dá origem à saída de recursos (débito) Lucros reinvestidos (débito) Transferências unilaterais Operação dá origem à entrada de recursos (crédito) Operação dá origem à saída de recursos (débito) Operação dá origem à entrada de mercadorias (crédito) Operação dá origem à saída de mercadorias (débito) Saldo do Balanço de Pagamentos em transações correntes = Balança comercial + Balança de serviços + Transferências unilaterais Movimento de capitais Operação dá origem à entrada de recursos (crédito) Operação dá origem à saída de recursos (débito)

2 Glossário Balanço de pagamentos: resultado contábil das transações comerciais e financeiras de uma economia. Reflete a situação econômica do país. Balança comercial: resultado contábil das exportações e importações de um país. Setores emergentes: setores em processo de estabelecimento e consolidação em uma economia em desenvolvimento, os quais contém perspectivas de trazer bons resultados para o comércio interno e externo de um país. Taxa de câmbio: permite converter preços de um país para valores em moeda de outro. Taxa de câmbio real: é definida como o preços de todos os bens serviços brasileiros relativos a todos os bens e serviços estrangeiros, expressos em moeda comum. Risco país: medida do grau de risco e retorno dos investimentos estrangeiros em um país. Intervenção no mercado de câmbio: ação do governo de intervir na oferta e na demanda da moeda estrangeira, visando a estabilidade da balança comercial (exportações e importações), bem como o poder aquisitivo da população. Sistema de câmbio fixo: teve as moedas do mundo atreladas ao dólar, o que dificultava a estabilização das economias mais rápida em momentos de crises econômicas. Sistema de câmbio flexível: permite maior influência do governo no sentido de manter a estabilidade econômica dos países em situações adversas do comércio. Operações de regularização Variação positiva nas reservas (débito) Variação negativa nas reservas (crédito) Empréstimos do FMI (crédito) Atrasados (crédito) Pagamento de atrasados (débito) Saldo Total do Balanço de Pagamentos = Saldo do Balanço de Pagamentos em transações correntes + Movimento de Capitais + Operações de regularização Saldo das Transações compensatórias (demonstração do resultado) O Balanço de Pagamentos de um país integra as compras e vendas e as transações financeiras. Todas elas têm lançamentos a crédito em um item e a débito em outro. Assim, por exemplo, se o país exporta $ 100,00 há um lançamento de $ 100,00 a crédito na Balança Comercial e um lançamento de $ 100,00 a débito nas transações compensatórias. Outro exemplo, envolvendo agora uma transação financeira: se o país paga juros da dívida externa no valor de $ 80,00, há um lançamento a débito de $ 80,00 no Movimento de capitais e um lançamento a crédito de $ 80,00 nas Transações compensatórias. Desta forma, quando se obtém todos os lançamentos ocorridos e todos os saldos do Balanço de Pagamentos a conta Saldo Total do Balanço de Pagamentos e a conta Saldo das Transações compensatórias têm o mesmo valor, porém com sinal invertido. Do resultado obtido no Balanço de Pagamentos de um país podemos observar qual foi o desempenho desta economia. Quanto mais positivo o desempenho em termos de capacidade de produção e exportações e o resultado favorável do movimento de capitais, estas informações servem como referência aos outros países e instituições financeiras que pretendem manter vínculos comerciais e financeiros com este país. Podemos observar também quão atreladas estão às relações comerciais de um país com a sua economia interna. Podemos tratar cenários que caracterizam uma economia considerando dois temas que tratamos nas aulas anteriores: o déficit do governo e a inflação. Imaginemos estas duas variáveis significativas numa economia. Os responsáveis pela política econômica têm outra variável que pode interferir positivamente na economia. Na situação de uma desvalorização do câmbio um dos reflexos é o aumento das exportações. A arrecadação de impostos sobre as exportações significa receita para o governo e uma alternativa de controle da inflação por não precisar emitir tanta moeda, não fossem as exportações. Além disso, o aumento das exportações implica maior uso dos fatores de produção, inclusive de trabalho. O resultado de mais salários é aquecimento da demanda do mercado interno. Não devemos nos esquecer do outro lado do comércio de um país. Conforme se dá a política de abertura comercial alguns setores emergentes da economia (agricultura ou indústria) podem ser prejudicados pela concorrência internacional à qual não se encontram plenamente preparados. Custo de oportunidade e vantagem comparativa

3 Profa. Celina Martins Ramalho Nesta aula trataremos especificamente a Balança Comercial, a questão da taxa de câmbio no comércio internacional e a implicação da política que define os regimes cambiais. Nos exemplos desta aula usaremos o dólar como moeda para as simulações do câmbio com o real. Mas, é importante que se saiba que os exemplos servem para qualquer moeda estrangeira. Taxa de câmbio: definição, determinação e influência nos resultados da Balança Comercial Definição A definição de taxa de câmbio é a referência em valor da moeda nacional com relação à moeda estrangeira. Assim, no Brasil a taxa de câmbio representa o preço, em moeda nacional, de uma unidade de moeda estrangeira, normalmente o dólar. Uma elevação da taxa de câmbio representa uma desvalorização do real com relação ao dólar. Ao contrário, uma diminuição da taxa de câmbio representa uma valorização do real com relação ao dólar. Uma desvalorização cambial tende a desestimular as importações e estimular as exportações, pois no mercado interno encarece os bens importados e aumenta a renda dos exportadores. No mercado externo barateia os bens que o país exporta. Determinação da taxa de câmbio real Quando tratamos a taxa de câmbio consideramos os conceitos de: Taxa de câmbio nominal: é a relação entre quantidades de moeda. Taxa de câmbio real: corresponde ao relativo de preços entre o produto nacional e o estrangeiro. Por que isto? Porque os países têm reflexos do valor da moeda no preço das mercadorias. Ou seja, há inflação. É exatamente para neutralizar o efeito da inflação na definição da taxa de câmbio que se trata a referência dos preços de uma mesma mercadoria em dois países. A fórmula de obtenção da taxa de câmbio real é: onde: q = taxa de câmbio real E = taxa de câmbio nominal P* = preço do produto estrangeiro P = preço do produto nacional Um exemplo nos auxilia ilustrar a situação do câmbio no comércio entre dois países. Vamos imaginar o Brasil comparando o valor de um carro com os Estados Unidos. A taxa de câmbio nominal E é 1, o valor do carro nos Estados Unidos é US$ ,00, e o valor do carro no Brasil é R$ ,00. Qual será a taxa de câmbio real entre os dois países? Substituindo estes valores na equação temos:

4 Uma observação para a obtenção do resultado: simplificou-se US$ da taxa nominal de câmbio com US$ do valor do carro nos Estados Unidos, resultando o valor em reais no numerador. Este valor de 0,8 da taxa de câmbio real nos aponta que o carro é 20% mais barato nos Estados Unidos. Podemos conferir então que tratamos os valores do carro nos dois países relativos ao preço de comércio interno dos dois países. Seguindo ainda o exemplo, na situação de aumento do valor nominal do real com respeito ao dólar, imaginemos que E tenha aumentado para 1,25. Isto resulta na desvalorização da taxa de câmbio real q que será 1,0. Esta desvalorização resulta que o produto nacional ficou relativamente mais barato que o estrangeiro, uma vez que o resultado será R$ ,00 o valor do carro no Brasil e US$ ,00 nos Estados Unidos. Diante desta situação de câmbio é interessante ao Brasil exportar mais e importar menos. Mudanças na demanda e oferta de moeda estrangeira e influência nos resultados do comércio A pergunta que temos agora é: como se determina as taxas de câmbio? Do que já trabalhamos nas aulas anteriores sobre a relação entre o lado real e o lado monetário da economia, podemos nos basear na relação entre a quantidade de moeda na economia e o valor atribuído, em moeda, às mercadorias. Estamos tratando então da oferta de moeda e da demanda de moeda. É a oferta e a demanda de moeda e seu equilíbrio que determinam a taxa de câmbio. Na figura abaixo são representadas as curvas de oferta e demanda em dólares com preços medidos em reais. Temos no eixo vertical a taxa de câmbio q, em reais por dólar. Ou seja, q mede quantos reais valem um dólar. Se você tem 2 reais e pode comprar com isto um dólar, então q = 2 reais/dólar. No caso de q aumentar para R$ 2,5/dólar, o dólar aumentou em valor, o que significa a desvalorização do real (um dólar vale mais real agora). Ao contrário, se a taxa de câmbio cai para R$ 1,5/dólar, o real valorizou com relação ao dólar e o preço do dólar em termos de reais diminuiu. As curvas acima mostram a oferta e a demanda de dólar no Brasil. A curva de oferta mostra a quantidade ofertada de dólares a diferentes preços em reais. As empresas que exportam bens ou ativos brasileiros aos Estados Unidos trocam dólares por reais para reinvestir ou utilizar a renda recebida. Outro exemplo de oferta de dólar é um investidor norteamericano que deseja investir no Brasil. Ele precisa trocar dólares por reais, porque se utiliza apenas reais no Brasil. A inclinação positiva da curva de oferta significa que quando o valor do dólar em reais aumenta, os exportadores e investidores estão dispostos a vender mais dólares.

5 Profa. Celina Martins Ramalho A curva de demanda representa a quantidade demandada de dólares pelos brasileiros residentes. Os indivíduos ou empresas brasileiras que desejam comprar bens ou ativos norte-americanos necessitam de dólares para negociar. Por exemplo, para comprar dos Estados Unidos uma máquina da linha de montagem de eletrodomésticos, a empresa brasileira precisa trocar reais por dólares. E quando esta compra é mais interessante? Quando a taxa de câmbio aprecia, tornando os dólares mais baratos em relação aos reais. Isso torna os bens e os ativos norte-americanos mais baratos para os residentes brasileiros porque passa a ser necessário menos reais para comprar cada dólar. Quando os bens e ativos norte-americanos ficam mais baratos, os residentes preferem mais dólares. Portanto a curva de demanda tem inclinação negativa: a quantidade total demandada de dólares aumenta quando o preço do dólar em reais cai. Quanto ao equilíbrio do mercado de câmbio estrangeiro, no gráfico acima temos a taxa de câmbio R$ 2/dólar. Neste ponto a disposição de negociar dólares por reais é igual à disposição de negociar reais por dólares. Deslocamentos das curvas de oferta e de demanda de moeda estrangeira As mudanças da demanda e da oferta de uma moeda alteram a taxa de câmbio de equilíbrio. O gráfico abaixo mostra como o aumento da demanda, que desloca a curva da demanda para a direita, eleva a taxa de câmbio ou a desvaloriza. Os dólares norte-americanos tornam-se mais caros em relação ao real quando o preço do dólar norte-americano em termos de reais aumenta. Acima temos então ilustrado que um aumento da demanda de dólares aumenta a taxa de câmbio desvalorizando-a. Fatores que deslocam a curva de demanda de dólares no Brasil: - Taxas de juros norte-americanas mais altas levam ao aumento da demanda de dólares; com retornos mais altos nos mercados norte-americanos os investidores de todo o mundo, inclusive do Brasil, desejarão comprar dólares para investir em ativos norte-americanos; - Preços menores dos bens e dos ativos norte-americanos levam ao aumento da demanda de dólares; - Crises em países em desenvolvimento como o Brasil provocam um deslocamento da curva de demanda de dólares para a direita, pois os investidores internacionais, diante da crise desses países avaliam o risco dos demais países com características semelhantes, fugindo Acordos comerciais internacionais

6 desses investimentos e migrando para investimentos em economias desenvolvidas e mais estáveis. E abaixo temos apresentado o gráfico que mostra os efeitos do aumento da oferta de dólares, um deslocamento da curva de oferta para a direita. O aumento da oferta de dólares leva à queda da taxa de câmbio, ou à valorização. Temos no gráfico que um aumento da oferta de dólares diminui a taxa de câmbio, ou a valoriza. Taxas de juros mais altas ou preços menores no Brasil aumentam a oferta de dólares. E o que afeta a oferta da moeda do país? Os mesmos fatores, ou seja, taxas de juros e preços dos bens: - taxas de juros mais altas no Brasil levam os investidores estrangeiros a comprar títulos da dívida brasileira ou outros ativos que paguem juros. A compra dos títulos brasileiros pelos estrangeiros exige que esses investidores ofertem dólares para obter reais, o que causa a valorização da taxa de câmbio do real por dólar; - preços mais baixos no Brasil levam ao aumento da oferta de dólares, pois mais estrangeiros desejarão comprar bens e ativos brasileiros. Um exemplo é a queda do preço do aço laminado brasileiro. Isso aumenta a quantidade demandada de aço pelos países estrangeiros, o que implica aumento da oferta de dólares. O que significa o Risco País brasileiro As informações passadas até aqui para que se tenha a compreensão da razão de ser da taxa de câmbio para a economia brasileira esbarra no significado do risco país. A resposta da oferta de dólar diante do aumento da taxa de juros brasileira é bem menos sensível que a resposta da demanda de dólares ao aumento da taxa de juros norte-americana. Diante do grau de dependência do Brasil ao capital estrangeiro para fechar as suas contas a cada período no Balanço de Pagamentos que analisamos no item 1 desta aula, o Brasil é considerado de alto risco de calote da dívida, o que o obriga a pagar uma taxa de juros muito alta em relação aos países desenvolvidos para cobrir o risco país. Assim, o diferencial das taxas de juros dos países desenvolvidos e dos países em desenvolvimento implica que uma mudança na taxa dos países desenvolvidos tende a despertar mais reações que nos países em desenvolvimento.

7 Profa. Celina Martins Ramalho Regimes cambiais e o atual sistema financeiro global Já pudemos observar que os movimentos nas taxas de câmbio têm conseqüências para todos os países envolvidos comercialmente. Na situação de valorização da taxa de câmbio de um país a sua moeda fica valorizada em relação às dos demais países, apresentando dois efeitos distintos: 1. o novo valor da taxa de câmbio do país torna as importações menos caras para os residentes. Por exemplo, se o real valoriza em relação à moeda francesa, o vinho francês torna-se mais barato para os consumidores brasileiros. Assim, os cidadãos brasileiros são beneficiados pela valorização do real por terem as importações aumentadas, os preços diminuídos e a redução do custo de vida; 2. ao mesmo tempo o novo valor da taxa de câmbio do país faz os bens desse país ficarem mais caros nos mercados mundiais. Por exemplo, uma apreciação do câmbio brasileiro diminui as exportações. Nesse caso os produtores brasileiros não ficam satisfeitos com a queda de vendas do produto nacional ao exterior. Tratemos agora os dois efeitos da situação da desvalorização da taxa de câmbio: 1. Se o real deprecia em relação ao dólar, as importações provenientes dos Estados Unidos tornam-se mais caras no Brasil, elevando o custo de vida da população brasileira; 2. Ao mesmo tempo os bens brasileiros se tornam mais baratos no mercado mundial. Com o aumento das exportações e a redução das importações, as exportações líquidas aumentam. Na situação de maiores oscilações da taxa de câmbio os governos entram com intervenção, comprando ou vendendo moeda estrangeira, na tentativa de influenciar o preço da moeda estrangeira. O comportamento de intervenção no mercado de câmbio exercido pelo governo está diretamente relacionado aos regimes cambiais que trataremos a seguir. Os regimes cambiais: uma trajetória histórica Historicamente temos o grande marco do encontro dos representantes dos países após a II Guerra Mundial em New Hampshire, na Inglaterra, quando na cidade de Bretton Woods determinou-se o sistema de câmbio fixo que levava o nome da cidade como referência ao local da reunião. O dólar norte-americano foi definido como a referência das demais moedas. Todos os países fixaram ou atrelaram suas moedas ao dólar americano. O sistema Bretton Woods durou até o início da década de 1970, quando várias economias o abandonaram e passaram ao sistema atual, o sistema de câmbio flexível. Neste sistema os mercados livres determinam os valores das taxas cambiais. Nesse sistema a taxa de câmbio de uma moeda é determinada por sua oferta e demanda. Ainda que o sistema de taxa de câmbio fixa, ofereça benefícios, também exige que os países mantenham políticas econômicas semelhantes, inclusive mantendo taxas de inflação e de juros semelhantes. Os reflexos da impossibilidade de alteração da taxa de câmbio, causa reflexos na balança comercial e no balanço de pagamentos de um país, motivo este que levou à quebra do sistema Bretton Woods de taxa de câmbio fixa no início dos anos 1970 nos Estados Unidos primeiramente. Após a adoção do sistema de taxa de câmbio flexível observou-se a ultrapassagem mais amena dos países às duas fases difíceis de comércio e finanças no mundo quando ocorreram as duas crises do petróleo no início e no final da década de 1970.

8 E a partir dos anos 1990, quando as economias do mundo passaram a integrar-se por meio do sistema financeiro e do comércio de bens e serviços, o avanço financeiro passou a ter o papel fundamental da intermediação entre os países. Hoje os residentes dos Estados Unidos podem investir em empresas da Ásia e da América Latina, assim como uma empresa da Tailândia que queira iniciar um empreendimento pode tomar recursos emprestados do Japão, dos Estados Unidos ou da Europa. Bancos japoneses fazem empréstimos a empresas dos outros países. E recentemente os governos de muitos países promoveram o processo econômico de liberalização financeira, abrindo seus mercados financeiros a participarem de países estrangeiros. Há instituições financeiras internacionais que amparam a interdependência dos mercados. A principal delas é o Fundo Monetário Internacional (FMI), com sede em Washington, DC, que funciona conjuntamente com os governos do mundo para promover políticas financeiras eficientes e mais efetivas para facilitar o crescimento do comércio mundial. Por outro lado devemos considerar que em decorrência das relações econômicas entre os países há uma maior fragilidade do sistema global. Crises financeiras localizadas podem a- fetar muitos países, a exemplo da crise financeira do México em 1994, da Ásia em 1997 e da Rússia em A taxa de câmbio no Brasil é determinada no mercado desde 1999, ou seja, pela interação entre oferta e demanda de moeda estrangeira. Neste ano o Brasil adotou o regime de câmbio flutuante. Até então o Brasil tinha o regime de câmbio fixo, com minidesvalorizações cambiais, em que o governo determinava qual seria o preço em moeda nacional por cada unidade de moeda estrangeira. Nos Estados Unidos o sistema de câmbio flutuante opera desde 1973, após o primeiro choque do petróleo. Saiba Mais Saiba tudo sobre o mercado de câmbio no endereço do Banco Central abaixo: Conheça também os sites do Banco Mundial e do FMI: Bibliografia BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 3 ª Edição. São Paulo. Prentice Hall, FEIJÓ, Carmem Aparecida [et. al.]. Contabilidade Social. Rio de Janeiro: Elsevier, MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, O SULLIVAN, Arthur, SHEFFRIN, Steven. NISHIJIMA, Marislei. Introdução à Economia: Princípios e Ferramentas. São Paulo: Prentice Hall, PAULANI, Leda Maria, BRAGA. Márcio Bobik. A Nova Contabilidade Social. São Paulo. Saraiva, 2005.

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