Noções de Macroeconomia: O produto Interno Bruto

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1 Noções de Macroeconomia: O produto Interno Bruto Profa. Celina Martins Ramalho A teoria macroeconômica Objetivo Apresentar ao aluno a teoria macroeconômica Tratar a metodologia e a finalidade de se medir o produto da economia Apresentar as várias óticas de medida do produto interno bruto Descrever a distinção entre produto interno bruto nominal e real A evolução da ciência econômica teve definidas a microeconomia e a macroeconomia (ou teoria microeconômica e teoria macroeconômica) entre as guerras mundiais. Nesta época se observou na teoria econômica que a contribuição de Alfred Marshall através da teoria marginalista considerava as unidades de produção e as unidades de consumo individualmente. Mas foi pela publicação da obra de John Maynard Keynes, a Teoria Geral do Emprego, do Juro e da Moeda que pôde-se observar o desenvolvimento da teoria econômica que tratava os agregados macroeconômicos: a macroeconomia. As ferramentas dos economistas quando a análise é de uma unidade de produção (ou uma empresa) ou de uma unidade de consumo (ou um indivíduo ou família) estão contempladas na microeconomia. Por sua vez, as ferramentas a serem aplicadas na análise das perspectivas de mercado, da economia do país ou da economia mundial estão contempladas na macroeconomia. As informações que os economistas obtém através da análise macroeconômica têm diversas utilidades. É através destas informações que a equipe do governo responsável pela política econômica do país define quais serão as metas da taxa de juros, da taxa de inflação, das contas do governo, com a finalidade maior de projetar o progresso da economia através do seu crescimento e dos benefícios à sociedade do país. As estatísticas obtidas através da análise macroeconômica também são úteis aos responsáveis pelas decisões de negócios. Por exemplo, se os impostos forem reduzidos para os produtos exportados, os produtores devem observar a oportunidade de incluir o seu produto no comércio internacional. Se a taxa de juros for estabelecida elevada pelo Banco Central, é hora de se evitar a obtenção de empréstimos. Todas estas informações da macroeconomia visam sinalizar para bons resultados das empresas e da sociedade. A partir desta aula você vai ter contato com os conceitos da macroeconomia que permitem a compreensão do funcionamento da economia considerando-se a política econômica. Para tanto é oportuno que iniciemos com a apresentação do conceito do produto da economia, ou o produto interno bruto (PIB), que você verificará nesta aula.

2 Noções de Macroeconomia: O produto Interno Bruto Glossário Produto Interno Bruto (PIB): Representa o valor agregado de todos os bens e serviços produzidos na economia de um país em um período de tempo, normalmente um ano. Valor agregado Valor gerado na economia através do processo produtivo que transforma matérias primas ou produtos intermediários em produtos finais. Bens tangíveis Produtos visíveis e transportáveis. Podem ser itens de vestuário, alimentos, utensílios, automóveis, imóveis, eletrodomésticos. Serviços intangíveis Serviços prestados com fins comerciais. Podem ser consultas médicas ou odontológicas, prestação de serviços educacionais ofertados por escolas, cortes de cabelo. Contas nacionais Conjunto das metodologias de cálculo das transações econômicas de uma economia em um ano que gera os valores dos agregados macroeconômicos que medem a renda e a riqueza do país, bem como têm uso nas projeções da política econômica a ser adotada. Ótica da renda A avaliação do produto gerado pela economia num determinado período de tempo é considerado como o montante total das remunerações pagas a todos os fatores de produção nesse período. Ótica do produto A avaliação do produto total da economia consiste na consideração do valor efetivamente adicionado pelo processo de produção em cada unidade produtiva. O que se considera na medida da PIB É importante considerarmos o produto interno bruto ou PIB de uma economia como o ponto de partida da macroeconomia devido ao seu significado. O PIB de um país representa o valor agregado de todos os bens e serviços produzidos na economia em um período de tempo, normalmente um ano. O PIB inclui tanto os bens tangíveis, como alimentos, roupas, carros, eletrodomésticos, utensílios, assim como os serviços intangíveis, como um corte de cabelo, uma faxina, uma consulta médica. Mas estes bens e serviços não são medidos em quantidades produzidas e sim no valor em moeda corrente do país. Desta forma é possível que se meça quanto se criou de valor na economia no período de um ano, somando-se o valor das consultas médicas, dos cursos educacionais, dos eletrodomésticos, das roupas, e de todos os bens e serviços produzidos. Organização das Nações Unidas (ONU) e é utilizada em todos os países do mundo de maneira igual. Assim, a comparação do resultado obtido pode ser feita ano a ano para uma economia, o que mede a porcentagem de crescimento da capacidade do país gerar valor e riqueza. Ou ainda a comparação pode ser feita considerando-se os PIBs de vários países, comparando-se o padrão de criação de valor e riqueza das economias do mundo. Esta é uma análise quantitativa. O PIB comparado entre os anos é o indicador da economia que revela quanto o uso dos recursos produtivos gera de valor na transformação das matérias primas em mercadorias. Este é o chamado valor agregado da economia e pode ser observado na comercialização das mercadorias, seja no mercado interno do país ou nas transações comerciais internacionais (exportações). Portanto o valor do PIB revela quanto a- quela economia produziu de renda e riqueza no ano. A outra utilidade do PIB é permitir a análise qualitativa. Quando se calcula a divisão do PIB pelo número de pessoas na economia tem-se o resultado do PIB per capita, o que nos indica qual é a proporção de riqueza gerada correspondente a cada habitante do país. A metodologia utilizada para se chegar ao PIB de uma economia nos permite observar também quanto cada setor da economia gerou valor através da sua produção, ou seja, qual foi a parcela de contribuição de cada setor da economia no valor agregado e no aumento da riqueza do país. Os setores são considerados o agrícola, o industrial e o de serviços. Uma observação importante a ser feita é sobre as transações comerciais no mercado informal. Por motivo de não se declarar os valores destas transações, não há como se obter os números oficiais da produção e do comércio dos bens e serviços feitos na informalidade. Então o cálculo do PIB considera apenas o lado formal

3 Profa. Celina Martins Ramalho da economia, ou seja, considera o que se declarou de resultado do processo produtivo e sua comercialização. Ótica de medida do PIB Afinal, como medir o PIB? Bem, primeiramente ao julgar se uma economia vai bem ou mal, mede-se a renda total obtida por todos os membros desta economia. Esta é a função do PIB. O PIB mede duas coisas ao mesmo tempo: a renda total de todas as pessoas da economia e a despesa total com os bens e serviços produzidos na economia, uma vez que a renda total e a despesa total têm na verdade o mesmo valor. Lembrando do fluxo circular da renda visto na aula 2, para a economia como um todo, a renda deve ser igual à despesa, uma vez que as famílias e as empresas transacionam bens, serviços e matérias-primas entre si. A partir das transações comerciais ocorridas no mercado em um período de tempo, temos através das notas fiscais os valores das transações comerciais da economia. Outra maneira de se medir o que se ganhou e o que se gastou é através das declarações de imposto de renda de pessoas físicas (indivíduos ou famílias) e de pessoas jurídicas (fábricas, empresas, clínicas). Assim temos duas das definições das óticas de medida do PIB: a ótica da renda e a ótica do consumo. A terceira é a ótica do produto, a qual calcula quanto se agregou de valor aos bens e serviços finais em todos os processos produtivos ocorridos no país durante o ano. Esta relação de medida é chamada a identidade das contas nacionais e pode ser apresentada da seguinte forma: Identidade das contas nacionais Renda = Consumo = Produto Esta identidade é lida da seguinte forma: em uma economia tudo o que se produz se consome e este valor revela a renda das empresas e das famílias. A dupla contagem O PIB inclui apenas o valor dos bens finais. A razão é que o valor dos bens intermediários já está incluído no preço dos bens finais. Por exemplo, se uma fábrica produz papel que a outra usará para fazer um cartão, o papel é chamado de bem intermediário, e o cartão é o bem final. A razão do PIB incluir apenas o valor dos bens finais é que o valor dos bens intermediários já está incluído no preço dos bens finais. Se somarmos o valor de mercado do papel ao valor de mercado do cartão estaremos fazendo a dupla contagem, ou seja, estaremos contando duas vezes o papel, de forma incorreta. Produto interno bruto nominal, real per capita O PIB mede a despesa total de bens e serviços em todos os mercados de uma economia. Porém, perde-se referência se a despesa aumentou de um ano para outro, podendo-se considerar duas possibilidades: ou a economia está produzindo uma quantidade maior de bens e serviços, ou os bens e serviços estão sendo vendidos a preços mais elevados, tendo-se então o fenômeno da inflação nesta economia (trataremos com propriedade o fenômeno da inflação na aula 14). Para que estes dois efeitos sejam separados, os economistas devem isolar o efeito das variações de preços desses bens e serviços. Para tanto os economistas utilizam a medida do PIB real.

4 Noções de Macroeconomia: O produto Interno Bruto O PIB real apresenta o valor dos bens e serviços produzidos este ano caso fossem avaliados aos preços vigentes em algum outro ano específico do passado. Para tanto avalia-se a produção corrente a preços fixos em níveis passados, mostrando-se como o valor da produção de bens e serviços da economia muda com o passar do tempo. Para obter uma medida do montante produzido que não seja afetada pelas variações dos preços, usamos o PIB real, que é a produção dos bens e serviços avaliada a preços constantes. Para calcular o PIB real, selecionamos primeiro um ano como ano-base. Utilizamos então os preços de um bem no ano-base para calcular o valor dos bens e serviços em todos os anos. Em outras palavras, os preços do ano-base fornecem a base para comparar quantidades em diferentes anos. (Mankiw, pág. 509) O PIB nominal usa os preços correntes para atribuir um valor à produção de bens e serviços da economia. O PIB real usa preços constantes do ano-base para atribuir um valor à produção de bens e serviços da economia. Como o PIB real não é afetado pela variação dos preços, as variações do PIB real refletem a- penas mudanças nas quantidades produzidas, e portanto é uma medida da produção de bens e serviços da economia. E por fim, uma vez que a maior finalidade de se medir o PIB é medir o desempenho da economia como um todo, uma vez que o PIB real mede a produção de bens e serviços da economia, reflete a capacidade do produto satisfazer as necessidades das pessoas. Assim, o PIB real indica o bem-estar econômico de forma melhor que o PIB nominal. Quando os economistas falam do crescimento da economia estão se referindo à variação percentual do PIB real de um período para o outro. O Deflator do PIB Sabendo-se que o PIB nominal reflete tanto os preços dos bens e serviços quanto as quantidades de bens e serviços produzidas na economia, por outro lado o PIB real reflete somente as quantidades produzidas, mantendo-se os preços constantes nos níveis do ano-base. A partir destas duas estatísticas, podemos calcular o chamado deflator do PIB, que reflete os preços dos bens e serviços, mas não as quantidades produzidas. Seu cálculo se dá assim: Como o PIB nominal e o PIB real são iguais no ano-base, o deflator do PIB para o anobase é sempre igual a cem. E nos anos seguintes o deflator do PIB mede a variação do PIB nominal a partir do ano-base que não pode ser atribuída a uma variação do PIB real. Portanto o deflator do PIB mede o nível de preços corrente em relação ao nível de preços do ano-base. A partir de exemplos podemos ver por que isso é verdade. Imagine que as quantidades produzidas na economia aumentem com o tempo, mas os preços permaneçam os mesmos. Neste caso o PIB nominal e o PIB real aumentam juntos, resultando um deflator constante. Suponha agora que os preços aumentem com o tempo, mas as quantidades produzidas permaneçam as mesmas. Neste caso o PIB nominal aumenta, mas o PIB real se mantém constante, de modo que o deflator do PIB também aumenta. Em ambos os casos o deflator do PIB reflete o que está acontecendo com os preços, e não com as quantidades.

5 Profa. Celina Martins Ramalho Saiba Mais Ao visitarmos o site do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) temos acesso ao Boletim de Conjuntura. Nele verificamos aspectos do crescimento do PIB e suas perspectivas quanto à evolução futura da indústria, do comércio e da agricultura. Bibliografia BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 3 ª Edição. São Paulo. Prentice Hall, FEIJÓ, Carmen Aparecida, org. Contabilidade Social. 2a. Edição. Rio de Janeiro. Elsevier, MANKIW, N. Gregory. Introdução à Economia. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, PAULANI, Leda Maria, BRAGA. Márcio Bobik. A Nova Contabilidade Social. São Paulo. Saraiva, 2005.

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