ZONAS DE OPERAÇÃO SEGURAS DE RISERS PARA PROJETO INTEGRADO COM SISTEMAS DE ANCORAGEM

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "ZONAS DE OPERAÇÃO SEGURAS DE RISERS PARA PROJETO INTEGRADO COM SISTEMAS DE ANCORAGEM"

Transcrição

1 ZONAS DE OPERAÇÃO SEGURAS DE RISERS PARA PROJETO INTEGRADO COM SISTEMAS DE ANCORAGEM Carolina Almeida dos Guaranys Projeto de Graduação apresentado ao Curso de Engenharia Civil, Escola Politécnica, da Universidade Federal do Rio de Janeiro, como parte dos requisitos necessários à obtenção do título de Engenheiro Civil. Orientadores: Bruno Martins Jacovazzo Bruno da Fonseca Monteiro Rio de Janeiro Agosto de 2015

2 ZONAS DE OPERAÇÃO SEGURAS DE RISERS PARA PROJETO INTEGRADO COM SISTEMAS DE ANCORAGEM Carolina Almeida dos Guaranys PROJETO DE GRADUAÇÃO SUBMETIDO AO CORPO DOCENTE DO CURSO DE ENGENHARIA CIVIL DA ESCOLA POLITÉCNICA DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO COMO PARTE DOS REQUISITOS NECESSÁRIOS PARA A OBTENÇÃO DO GRAU DE ENGENHEIRO CIVIL. Examinado por: Prof. Bruno Martins Jacovazzo, D.Sc. Prof. Bruno da Fonseca Monteiro, D.Sc..Prof. Ricardo Valeriano Alves, D.Sc. Prof. Henrique Innecco Longo, D.Sc. RIO DE JANEIRO, RJ- BRASIL. AGOSTO DE 2015 ii

3 Guaranys, Carolina Almeida dos Zonas de Operação Seguras de Risers para Projeto Integrado com Sistemas de Ancoragem / Carolina Almeida dos Guaranys. - Rio de Janeiro: UFRJ / ESCOLA POLITÉCNICA, XI, 77 p.: il.; 29,7 cm Orientadores: Bruno Martins Jacovazzo e Bruno da Fonseca Monteiro Projeto de Graduação UFRJ / POLI / Engenharia Civil, Referencias Bibliográficas: p Sistemas Offshore. 2. ZOR. 3. Sistema Integrado de Ancoragem x Risers. I. Jacovazzo, Bruno Martins et al. II. Universidade Federal do Rio de Janeiro, Escola Politécnica, Curso de Engenharia Civil. III. Zonas de Operação Seguras de Risers para Projeto Integrado com Sistemas de Ancoragem. iii

4 Agradecimentos Agradeço primeiramente à minha família, em especial os meus pais e irmã, Denise Correa de Almeida, Rogério Tiraboschi dos Guaranys e Erica Almeida dos Guaranys, meus maiores exemplos de integridade e superação. Essa conquista é de vocês também. Aos verdadeiros amigos que não desistiram da minha amizade mesmo com minha frequente ausência fruto do tempo livre que a faculdade de Engenharia me tomou. Aos meus orientadores Bruno Jacovazzo e Bruno Monteiro pela dedicação e orientação, e por dividir comigo suas experiências como engenheiros nos últimos meses. Sem isso eu não seria capaz de finalizar esse trabalho. A todos da instituição de ensino superior UFRJ, professores, amigos e pessoas que cruzaram meu caminho e conviveram de alguma forma comigo nesses últimos anos. Elas contribuíram para a pessoa que sou hoje e, por isso, agradeço. iv

5 Resumo do Projeto de Graduação apresentado à Escola Politécnica/UFRJ como parte dos requisitos necessários para a obtenção do grau de Engenheiro Civil. ZONAS DE OPERAÇÃO SEGURAS DE RISERS PARA PROJETO INTEGRADO COM SISTEMAS DE ANCORAGEM Carolina Almeida dos Guaranys Agosto/2015 Orientadores: Bruno Martins Jacovazzo e Bruno da Fonseca Monteiro Curso: Engenharia Civil O presente trabalho visa determinar zonas seguras de operação de risers (ZOR) de um sistema flutuante de produção offshore de um modelo representativo de um caso real. Essas zonas definem uma envoltória de offsets para a plataforma que deve ser considerada no projeto de ancoragem, ou seja, o sistema de ancoragem deve ser capaz de manter a plataforma dentro da região segura para os risers, garantindo a integridade do sistema. Essa metodologia visa uma maior integração entre os projetos de ancoragem e risers, que tradicionalmente são realizados de forma independente. Palavras-chave: Zonas de Operação de Risers, Projeto Integrado, Estruturas Offshore v

6 Abstract of Undergraduate Project presented to POLI/UFRJ as a partial fulfillment of the requirements for the degree of Civil Engineer. RISERS SAFE OPERATIONAL ZONES FOR AN INTEGRATED PROJECT WITH ANCHORING SYSTEMS Carolina Almeida dos Guaranys August/2015 Advisors: Bruno Martins Jacovazzo e Bruno da Fonseca Monteiro Graduation: Civil Engineering This study aims to determine risers safe operational zones (SAFOP) of a floating offshore production system that is representative of a real case model. These zones define an offset envelope for the platform, which should be considered in the mooring system design. In other words, the mooring system should be capable of maintaining the platform inside the risers safe zone, ensuring the system integrity. This methodology aims for a higher integration between the risers and mooring projects, which traditionally are performed in an independently way. Key words: Risers Safe Operational Zone, Integration project, Offshore Structure vi

7 SUMÁRIO ÍNDICE DE FIGURAS... ix ÍNDICE DE TABELAS... xi 1 Introdução Histórico Contexto Objetivos Organização Sistemas Offshore Tipos de Plataforma Plataforma Semi-Submersível FPSO Sistemas de Ancoragem Tipos de Arranjo Composição das linhas de ancoragem Configurações Geométricas Tipos de risers Riser Rígido (Steel Catenary Riser - SCR) Riser flexível Sistemas Híbridos Tipos de Carregamento Carregamentos Funcionais Carregamentos Ambientais Onda Corrente Vento Projeto Integrado Ancoragem x Risers Comportamento das linhas de ancoragem e dos risers... Erro! Indicador não definido. 4.2 Zona Operacional dos Risers ZOR Diagrama de Offsets Cruzamento do Diagrama de offsets com a ZOR Estudo de Caso Introdução vii

8 5.2 Descrição do Modelo Casos de Carregamentos Critério de Projeto dos Risers Resumo dos Resultados da ZOR Resultados Detalhados Direção Norte Direção Nor-Nordeste Direção Nordeste Direção És-Nordeste Direção Leste Direção És Sudeste Direção Sudeste Direção Su-Sudeste Direção Sul Direção Su-Sudoeste Direção Sudoeste Direção Oés-Sudoeste Direção Oeste Direção Oés-Noroeste Direção Noroeste Direção Nor-Noroeste Comentários Finais Propostas para Trabalhos Futuros Referências viii

9 ÍNDICE DE FIGURAS Figura 1 - Profundidade de exploração de petróleo da camada Pré-sal [1]... 1 Figura 2 - Tipos de Plataformas Offshore [2]... 6 Figura 3 - P-55: A maior plataforma SS do Brasil [3]... 7 Figura 4 - Turret interno [4] Figura 5 - Turret externo [4] Figura 6 - Spread Mooring System [5] Figura 7 - Amarra de elo com malhete [6] Figura 8 - Cabo de Aço [7] Figura 9 - Cabo de Poliéster [7] Figura 10 - Catenária Convencional [8] Figura 11 - Comparação Catenária com Taut-Leg [9] Figura 12 - Modelos de Risers usados no Pré-Sal [3] Figura 13 - Camadas do Riser Flexível [4] Figura 14 - Boia de Sustentação de risers BSR [3] Figura 15 -Torre de Risers [3] Figura 16 - Exemplo de ZOR [12] Figura 17 - Diagrama de Offsets [12] Figura 18 - Superposição do Diagrama de Offsets e a ZOR [12] Figura 19 - Vista 3D do modelo Figura 20 - Vista superior do Modelo Figura 21 Exemplo da configuração triangular da corrente Figura 22 - ZOR sem carregamento ambiental Figura 23 - ZOR com carregamento ambiental Figura 24 - Comparação entre as ZORs Figura 25 - Direção Norte Figura 26 - Deslocamento limite Figura 27 Comprimento mínimo apoiado Figura 28 - Direção Nor-Nordeste Figura 29 Deslocamento limite Figura 30 - MBR não violado Figura 31 -Direção Nordeste Figura 32 Deslocamento limite Figura 33 - MBR não violado Figura 34 - direção És-Nordeste Figura 35 Deslocamento limite Figura 36 MBR não violado Figura 37 - Direção Leste Figura 38 Deslocamento limite Figura 39 MBR não violado Figura 40 - Direção És-Sudeste Figura 41 Deslocamento limite Figura 42 MBR não violado Figura 43 - Direção Sudeste Figura 44 Deslocamento limite ix

10 Figura 45 - MBR não violado Figura 46 - Direção Su-Sudeste Figura 47 Deslocamento limite Figura 48 Interferência violada Figura 49 - Direção Sul Figura 50 - Deslocamento limite Figura 51 - Interferência violada Figura 52 - Direção Su-Sudoeste Figura 53 Deslocamento limite Figura 54 - MBR não violado Figura 55 - Direção Sudoeste Figura 56 Deslocamento limite Figura 57 Interferência violada Figura 58 - Direção Oés-Sudoeste Figura 59 Deslocamento limite Figura 61 Interferência violada Figura 61 - Direção Oeste Figura 62 Deslocamento limite Figura 63 Interferência violada Figura 64 - Direção Oés-Noroeste Figura 65 Deslocamento limite Figura 66 Interferência violada Figura 67 - Direção Noroeste Figura 68 Deslocamento limite Figura 69 Comprimento mínimo apoiado Figura 70 - Direção Nor-Noroeste Figura 71 Deslocamento limite Figura 72 Comprimento mínimo apoiado x

11 ÍNDICE DE TABELAS Tabela 1 - Propriedades dos Risers Tabela 2 - Velocidades das Correntes Tabela 3 - Critério de Utilização dos risers Tabela 4 - Violações da ZOR sem carregamento ambiental Tabela 5 - Violações da ZOR com carregamento ambiental Tabela 6 - Direção Norte Tabela 7 - Direção Nor-Nordeste Tabela 8 - Violação Direção Nor-Nordeste Tabela 9 - Direção Nordeste Tabela 10 - Violação Direção Nordeste Tabela 11 - Direção És-Nordeste Tabela 12 - Violação Direção És-Nordeste Tabela 13 - Direção Leste Tabela 14 - Violação Direção Leste Tabela 15 - Direção És Sudeste Tabela 16 - Violação Direção És Sudeste Tabela 17 - Direção Sudeste Tabela 18 - Violação Direção Sudeste Tabela 19 - Direção Su-Sudeste Tabela 20 - Direção Sul Tabela 21 - Direção Su-Sudoeste Tabela 22 - Violação Direção Su-Sudoeste Tabela 26 - Direção Sudoeste Tabela 24 - Direção Oés-Sudoeste Tabela 25 - Direção Oeste Tabela 26 - Direção Oés-Noroeste Tabela 27 - Direção Noroeste Tabela 28 - Direção Nor-Noroeste xi

12 1 INTRODUÇÃO 1.1 Histórico O petróleo no Brasil começou a ser explorado em 1953, onde a primeira jazida de petróleo foi descoberta, no município de Lobato, Paraná. No ano de 1968, a empresa brasileira Petrobras passou a desenvolver um projeto de extração, e em 1974, após a descoberta de poços na Bacia de Campos, a maior reserva de petróleo do país, iniciou-se a exploração de petróleo em águas profundas. Com o passar do tempo, o Brasil tornou-se uma das poucas nações a dominar a tecnologia de exploração petrolífera em águas profundas e ultraprofundas, e passou a ser reconhecida internacionalmente com alta capacidade técnica para tal. Foi no ano de 2007, que o governo brasileiro anunciou a descoberta do novo campo, a camada présal, ilustrada esquematicamente na Figura 1, a qual se encontra do litoral de Santa Catarina ao litoral do Espírito Santo. São poços de petróleo que estão de 5 a 7 mil metros de profundidade, capazes de dobrar o volume de produção de óleo e gás combustível do Brasil. Por este motivo, o cenário de águas profundas determinava um aperfeiçoamento das técnicas de exploração e perfuração. Figura 1 - Profundidade de exploração de petróleo da camada Pré-sal [1] 1

13 1.2 Contexto As principais plataformas flutuantes de produção usualmente empregadas consistem em: casco, que suporta o topside ( convés ) onde ocorre a separação e o tratamento do gás, óleo e água; linhas de ancoragem, que limitam os passeios do casco com a ação das condições ambientais; e os risers, onde os fluídos advindos da exploração são transportados do poço ao casco. A prática tradicional de projeto dos sistemas de ancoragem e risers consiste em realizar análises separadas e independentes de cada projeto. Nelas se definem diferentes limites de passeio do casco para cada direção, a partir de experiência prévia em sistemas similares e verifica-se se os passeios estabelecidos não violam nenhum critério estrutural. Eram assim elaborados um projeto para os risers e outro para o sistema de ancoragem, desconsiderando a influência entre si. Com o avanço da exploração para águas cada vez mais profundas, verificou-se a necessidade de considerar no projeto a influência da interação entre os componentes (casco, risers, linhas de ancoragem), pois nesse cenário os risers passam a ter maior influência em termos de massa, amortecimento e rigidez, além de transmitir ao casco as cargas de correnteza. Vem sendo desenvolvidos então, com a evolução dos modelos computacionais, estudos de projeto integrado entre os risers e a ancoragem, para assim otimizar e aprimorar os procedimentos. Os projetos se tornaram mais econômicos e de melhor desempenho ao evitar o superdimensionamento dos mesmos. 2

14 1.3 Objetivos Este trabalho tem como objetivo estabelecer os passeios limites de uma determinada plataforma, configurando uma zona de operação segura, denominada ZOR (Zona Operacional dos risers), a fim de evitar possíveis danos estruturais nos risers. A partir dos resultados, um projeto de um sistema de ancoragem poderia ser elaborado de maneira a manter a plataforma dentro dessa zona de segurança. Além disso, pode-se avaliar e realizar alterações no projeto dos risers para uma melhor eficiência. O processo inicia-se por realizar simulações do sistema de risers baseada em um modelo de elementos finitos representativo da plataforma considerada. Aplicam-se carregamentos ambientais e movimentos prescritos no topo dos risers, verificando-se por fim os critérios estruturais. 3

15 1.4 Organização De início, no Capítulo 2, são descritos os elementos básicos de um sistema offshore, como os principais tipos de plataformas flutuantes e seus principais componentes, como o sistema de ancoragem e os risers. Posteriormente, o Capítulo 3 retrata os tipos de carregamentos funcionais e ambientais considerados nos projetos de risers e dos sistemas de ancoragem. A ação ambiental é caracterizada pelas forças atuantes devido ao vento, onda e correnteza. Apresenta-se no Capítulo 4 a metodologia do projeto integrado do sistema de ancoragem e dos risers. É descrito o método que define uma envoltória de passeios limites para o sistema de risers de uma plataforma, definido como ZOR (Zona Operacional dos Risers). Descreve-se também para o sistema de ancoragem, como o diagrama de offsets são elaborados e, na Seção 4.4, a incorporação da ZOR no seu projeto final. O estudo de caso é descrito no Capítulo 5, em que um sistema de risers representativo da realidade é analisado para a concepção de sua zona segura de operação. Inicia-se pela descrição do modelo estudado e dos casos de carregamento aplicados. Na Seção 5.4, os critérios de projeto dos risers utilizados no trabalho são descritos. São, portanto, expostos os resultados da análise do sistema com suas devidas considerações. Por fim, no Capítulo 6 apontam-se as conclusões e avaliações finais do estudo a partir dos resultados da análise realizada e no Capítulo 7, são sugeridos trabalhos futuros que possam completar o presente estudo. 4

16 2 SISTEMAS OFFSHORE As principais diferenças entre as plataformas flutuantes e as fixas consistem na construção, transporte e instalação, tipos de carregamentos incidentes, as respostas a essa solicitação, e como são descomissionadas e reutilizadas no fim da sua vida útil de operação. O comum entre as mesmas são o espaço no convés e a capacidade de carga para suportar equipamento de perfuração e da planta de processamento e tratamento do gás, óleo e água. Como o foco do estudo são as plataformas flutuantes, são apresentados nos itens a seguir seus conceitos e componentes básicos. Inicia-se por uma descrição generalizada dos tipos de plataformas flutuantes e posterior comentário de seus elementos constituintes: o sistema de ancoragem, caracterizado pelo tipo de sistema, material da linha, configuração geométrica ao longo de sua profundidade; e risers, descritos pelo tipo e sua configuração geométrica. 5

17 2.1 Tipos de Plataforma Este capítulo consiste em detalhar as plataformas flutuantes atuantes no mercado de petróleo, e atualmente mais utilizadas devido ao cenário de exploração e perfuração de águas profundas. A Figura 2 ilustra os possíveis tipos de plataforma de produção de petróleo: Plataforma Jackup, Compliant Tower, Auto-Elevável, Tension Leg, Sea-Star, Spar, Semisubmerssível, FPSO e Fixa, da esquerda para a direita. Figura 2 - Tipos de Plataformas Offshore [2] Diferentemente das fixadas no solo marinho, as plataformas flutuantes quando alocadas na posição de projeto, próxima aos poços que deverão extrair e processar o óleo, são ancoradas e, por isso, denominadas estacionárias. Essa conexão é realizada através de cabos de aço ou correntes e cabos de poliéster, denominadas linhas de ancoragem do sistema flutuante. Apesar da variabilidade tecnológica e de engenharia das plataformas presentes no cenário atual, esse estudo só menciona as flutuantes mais comuns: Semi- Submersível e o FPSO (Floating, Production, Storage and Offloading Produção, armazenamento e descarga flutuante ) Plataforma Semi-Submersível Esse tipo de plataforma é sustentado por flutuadores, denominados pontoons, os quais possuem a função de bombear água para dentro de seus lastros, alterando a flutuação da plataforma. Acima dos flutuadores, estão as colunas de sustentação que proporcionam a base ao convés e ao topside, que por sua vez, é onde se encontra a planta de separação e processo dos componentes extraídos do poço perfurado. 6

18 Essas plataformas podem ser de perfuração ou produção do petróleo. Por apresentar grande mobilidade, são excelentes opções para a perfuração de poços exploratórios. A P-55, ilustrada na Figura 3, é a maior plataforma desse tipo no Brasil. Entrou em produção no final de 2013, no Campo de Roncador (Bacia de Campos), ancorada a uma profundidade aproximada de metros. Tem capacidade diária para processar 180 mil barris de petróleo e comprimir 4 milhões de m³ de gás natural. Figura 3 - P-55: A maior plataforma SS do Brasil [3] FPSO Em meio a uma crise de oferta de petróleo, que demandava uma rápida produção dos campos recém-descobertos, o recurso encontrado foi converter navios petroleiros ou graneleiros. A conversão consiste na reutilização do casco e a instalação de módulos de processamento (separação e tratamento dos fluidos) no convés, transformando-os em unidades de produção. Uma das maiores vantagens dos FPSOs (Floating, Production, Storage and Offloading) é a presença de sistemas de processamento do gás no próprio topside e de armazenagem, sendo desnecessária a transferência frequente do óleo produzido para a costa. Além disso, por apresentar maior agilidade de construção, visto que se utiliza da conversão, estão dispostos para a produção mais rapidamente, antecipando o lucro. Ancorada em uma das maiores e desafiadoras profundidades de metros do Brasil, o FPSO Cidade de Paraty da Petrobrás, demonstrada na Figura 4, entrou em produção no pré-sal da Bacia de Santos em junho de 2013.Tem capacidade de 7

19 processar diariamente 120 mil barris e comprimir 5 milhões de m³ de gás natural. Com experiência de mais de 30 anos na utilização desse tipo de plataforma, a Petrobras é a empresa que opera o maior número de FPSOs no mundo. Figure 1 - Um dos FPSOs com maior profundidade de exploração no Brasil [3] 8

20 2.2 Sistemas de Ancoragem Tipos de Arranjo O dimensionamento do sistema de ancoragem deve levar em consideração a ação dos carregamentos ambientais nela atuante: vento, onda e correnteza do determinado local que a plataforma será posicionada. Atua como molas que produzem esforços capazes de restaurar a posição do flutuante quando é modificada pela ação ambiental. Ao avaliar as condições ambientais impostas, determina-se o tipo do sistema de ancoragem mais apropriado à plataforma, dentre os mais comuns: Single Point Mooring ou Spread Mooring (detalhados a seguir). Assim, podem-se enumerar os fatores determinantes para escolha do Sistema de Ancoragem: O tipo de plataforma. Geometria da plataforma flutuante. Direção e Intensidade dos carregamentos ambientais. O número de linhas de ancoragem e sua respectiva resistência são diretamente relacionados ao grau de intensidade das forças solicitantes. Para profundidades elevadas, como há um acréscimo do peso do casco e do número de risers necessários, o número de linhas é geralmente maior. Single Point Mooring System ( Sistema único de ancoragem ) Neste tipo de sistema de ancoragem, as linhas se concentram num ponto único do FPSO, denominado turret ( torre ), permitindo que o casco se alinhe às condições ambientais impostas no momento, processo denominado weathervaning. O turret, externo ou interno à plataforma, ilustrados nas Figura 4 e Figura 5, possibilita que ele gire em torno do seu eixo, adaptando-se às condições ambientais atuantes. 9

21 Figura 4 - Turret interno [4] Figura 5 - Turret externo [4] Spread Mooring System ( Sistema de ancoragem distribuído ) Esse tipo de sistema de ancoragem é caracterizado por ter linhas distribuídas por todo o casco. No caso do FPSO, elas são instaladas na proa e na popa, como pode ser visto na Figura 6. As forças de tração das linhas são projetadas de modo que sua resultante alinhe parcialmente a direção com a resultante das condições ambientais. Esse dimensionamento acarreta na minimização dos esforços no casco. Figura 6 - Spread Mooring System [5] 10

22 2.2.2 Composição das linhas de ancoragem As linhas de ancoragem podem ser compostas por cabos de aço, amarras, cabos sintéticos ou pela combinação destes. A escolha do tipo de material é relacionada ao tipo de configuração geométrica que o sistema de ancoragem terá. Normalmente as linhas são compostas por trechos inicial e final de cabo de aço ou amarras e cabo sintético (como poliéster) no trecho intermediário, para assim diminuir seu peso. Pode apresentar também, elementos auxiliares no projeto global como boiais e flutuadores. Amarras As amarras são elos de aço de seção circular, com ou sem malhete. A amarra com malhete é ilustrada na Figura 7. São classificadas quanto à sua resistência, e a escolha do grau de resistência depende da necessidade e do custo do projeto. Pode romper por ultrapassar a carga limite de ruptura ou à fadiga, esta última decorrente do movimento do casco flutuante. Em FPSOs, a vida útil à fadiga das amarras é relacionada principalmente à tração elevada. Figura 7 - Amarra de elo com malhete [6] Cabos de Aço Os cabos são compostos por fios de aço, denominados pernas, que por sua vez, são torcidas em volta de um espiral (termo técnico, pois na realidade é uma hélice). Sua composição pode ser observada na Figura 8. 11

23 As falhas por fadiga normalmente ocorrem nas extremidades e na proximidade ás âncoras. Sendo assim, são dimensionadas de acordo com a sua tração mínima de ruptura (MBL), dependente do tipo de aço e do diâmetro do cabo. Figura 8(a) - Composição Figura 8(b) - Exemplo Figura 8 - Cabo de Aço [7] Cabos Sintéticos Podem ser compostos de poliéster, aramida, HMPE ou poliamida. O cabo de poliéster é ilustrado na Figura 9 a seguir. Apresentam uma flexibilidade maior que o cabo de aço e das amarras, porém com a mesma carga axial de ruptura. Contém também uma baixa relação massa/resistência, boa resistência à fadiga e custo reduzido. Porém, possuem baixa resistência à abrasão (desgaste do material no contato com o solo), limitando sua utilização aos trechos sem contato com o solo. Figura 9 - Cabo de Poliéster [7] 12

24 2.2.3 Configurações Geométricas A relação diâmetro/comprimento das linhas implica que os efeitos de flexão são desprezíveis, considerando assim apenas sua rigidez axial. Entretanto, sua análise estrutural é complexa devido às não linearidades do conjunto e dos carregamentos hidrodinâmicos ambientais. Por isso, cada configuração geométrica deve ser analisada de forma peculiar e seus comprimentos e geometria calculados de acordo com cada projeto. Convencional Sua configuração é uma catenária convencional, onde apenas transmite esforços horizontais ao solo. As linhas devem ter comprimento suficiente para evitar o levantamento da âncora, mesmo considerando o rompimento de outra linha. Como demonstra a Figura 10, observam-se os componentes da catenária, o ângulo de topo, a curvatura e o TDP (Touch Down Point Ponto de contato com o solo ). A desvantagem do sistema é a necessidade de um raio grande de ancoragem, aproximadamente o triplo da lâmina d água, o que ocasiona em uma possível interferência com outros risers ou linhas. Figura 10 - Catenária Convencional [8] Taut-Leg ( linhas retesadas ) As linhas formam aproximadamente um ângulo de 45 com a vertical, e com a vantagem de apresentar um raio de ancoragem menor que a configuração convencional. Proporciona ao sistema uma maior rigidez, proveniente da âncora que transfere esforço 13

25 vertical ao solo. Desta forma, esse sistema apresenta passeios limites do casco menores devido à rigidez de sua ancoragem, como pode ser observado na Figura 11. Entretanto, a configuração apresenta a desvantagem da necessidade da instalação de âncoras no solo que possam suportar as forças verticais solicitadas. Figura 11 - Comparação Catenária com Taut-Leg [9] 14

26 2.3 Tipos de risers O riser é definido como a tubulação que transfere o petróleo ou gás dos poços no fundo do mar para as plataformas de produção. Além disso, pode ter a função de injetar fluídos, como água e gás, no poço, facilitando a condução do oléo para a superfície. É, portanto, a interface entre a estrutura estática do fundo do mar e a estrutura dinâmica que é o casco e, por isso, necessita de uma análise estrutural detalhada de seu comportamento. A Figura 12 representa o tipo de riser utilizado no pré-sal brasileiro. Figura 12 - Modelos de Risers usados no Pré-Sal [3] Quanto à sua configuração geométrica, são classificados em: Vertical - o riser vertical se mantém sempre tracionado através de uma força de tração no seu topo, para deste modo, evitar a flambagem e possíveis danos estruturais. Catenária - configuração que requer um raio de curvatura mínimo, o que pode ocasionar em uma interferência com outros risers ou linhas de ancoragem. Porém, não necessita da força de tração no topo e possui uma carga distribuída ao longo do seu comprimento. Complexa - configuração desenvolvida recentemente para tecnologias e soluções inovadoras devido ao fato de se caracterizar como uma catenária dupla, através de flutuadores ou bóias submersas. Quanto ao seu tipo estrutural, são classificados em riser rígido ou flexível, descritos a seguir. 15

27 2.3.1 Riser Rígido (Steel Catenary Riser - SCR) Consiste em um tubo de aço e em uma solução para águas profundas, apresentando configuração de catenária. O riser rígido tem a capacidade de suportar pressões internas e externas extremas. Contudo, não possui significativa tolerância a movimentos do casco e possui elevado peso específico, gerando um esforço de tração excessivo no casco. O SCR é um tipo bastante comum na indústria do óleo e gás. Diferentemente das linhas de ancoragem em catenária, sua rigidez à flexão deve ser analisada em virtude do elevado momento fletor solicitante. Nas conexões com o casco, estes esforços são aliviados por conectores/juntas capazes de absorver parte deste momento Riser flexível Consiste em tubo de camadas de aço, com a finalidade de proteger o riser contra tração e pressão externa, intercaladas com camadas de polietileno. A utilização de várias camadas de aço proporciona flexibilidade ao riser, e as de polietileno permitem uma maior estanqueidade, proteção contra corrosão e evitam a abrasão. Entretanto, não apresenta resistência a pressões extremas, sendo preferível sua escolha em projetos de águas rasas. Figura 13 - Camadas do Riser Flexível [4] Sistemas Híbridos Foram desenvolvidas novas tecnologias para águas profundas, e uma delas era combinar risers rígidos com flexíveis para assim obter suas vantagens operacionais e estruturais. O objetivo era combinar a resistência a pressões externas dos risers rígidos 16

28 e a flexibilidade dos risers flexíveis que suportam maior movimentação do casco e sua consequente fadiga. Um exemplo é a boia de sustentação de risers BSR (Tethered Riser Buoy Boia tensionada dos risers ), ilustrada na Figura 14, uma combinação de seção rígida para a parte inferior e uma seção flexível para a superior. Os risers são conectados a uma boia ancorada por tendões tracionados, que por sua vez, estão vinculados ao solo por estacas. Esse sistema viabiliza o uso de risers Rígidos (SCR) em grandes profundidades. Figura 14 - Boia de Sustentação de risers BSR [3] Outro exemplo são as Torres de risers, uma tecnologia desenvolvida para quando há necessidade de um número elevado de risers. Fornece uma flexibilidade por evitar um design conturbado e otimiza a performance de circulação do fluido para águas profundas por ter um acesso vertical ao poço. Figura 15 -Torre de Risers [3] 17

29 3 TIPOS DE CARREGAMENTO 3.1 Carregamentos Funcionais São fundamentais na obtenção da resposta estrutural, e consequentemente, no dimensionamento estrutural dos risers e linhas de ancoragem, como seu material, diâmetro, geometria e entre outros. Como exemplos de carregamentos funcionais têmse: peso próprio das linhas, pressão interna do fluido no riser, pressão hidrostática externa, tração no topo das linhas e inércia. 18

30 3.2 Carregamentos Ambientais As plataformas offshore estão sujeitas a carregamentos ambientais característicos de determinado local, que impõem uma resultante de forças na sua estrutura e nas linhas. Como exemplos de carregamentos ambientais têm-se: vento, força da onda, força das correntes. Nas plataformas flutuantes, esses carregamentos são responsáveis pela movimentação do casco, o que transfere esforços às linhas de ancoragem e risers, podendo violar seus respectivos critérios estruturais. Sua análise é então essencial para segurança e estabilidade do conjunto. A seguir é apresentada de maneira geral a descrição das forças aplicadas na estrutura oriundas das condições ambientais Onda O comportamento de uma onda do mar é descrito pelos seus principais parâmetros característicos: altura, período, comprimento de onda, elevação e velocidade de propagação. O estado de mar das ondas pode ser regular (ondas de mesma amplitude e frequência) ou irregular, sendo o último melhor representativo da realidade, pois é a superposição de ondas regulares. É baseado em medições e observações realizadas em uma determinada região e através delas, obtêm-se parâmetros estatísticos conhecidos como Período de Pico (TP) e Altura Significativa (Hs) para cada estado de mar. A partir dessas especificações, desenvolve-se uma formulação matemática denominada Problema de Valor de Contorno (PVC), onde se determinam as velocidades, acelerações, deslocamentos e pressões de fluido. Porém, esse problema é definido por ter componentes e forças de comportamento não linear e por isso, sua solução é através de iterações numéricas Corrente Impostas pela ação do vento na superfície do mar, pela variação da pressão atmosférica e pelos efeitos de maré, são forças que atuam nas linhas e no casco. São 19

31 representadas por perfis poligonais, em que as velocidades variam em sua magnitude e direção de incidência, dados em função da profundidade Vento A carga de vento atua na superfície do casco, e por isso, atuante na área exposta do casco. Possui parcela estática, constante ao longo do tempo baseada na velocidade média; e dinâmica, através de um espectro de vento e gera movimentos de baixa frequência (fundamental no dimensionamento de plataformas flutuantes). A força do vento é calculada baseada nos seus parâmetros, massa específica do ar, velocidade do vento e área exposta, obtidos através de medições no campo. O cálculo é feito segundo a fórmula da norma API RP 2A [11]. 20

32 4 PROJETO INTEGRADO ANCORAGEM X RISERS Tradicionalmente, o projeto dos sistemas de ancoragem e risers de uma plataforma são realizados separadamente por equipes distintas. Fixa-se, desde o início do projeto, um valor de passeio máximo da plataforma que deve ser mantido pelo sistema de ancoragem, como por exemplo, 10% da lâmina d água. Em paralelo, o sistema de risers é projetado de maneira a não sofrer danos com o deslocamento da plataforma dentro desta região. Em muitos casos, o sistema de ancoragem projetado restringe os passeios da plataforma a valores inferiores ao limite estabelecido inicialmente, enquanto que o sistema de risers seria capaz de suportar passeios maiores. Esse problema, que é causado pela falta de integração entre os dois projetos, pode ficar ainda mais acentuado no caso de sistemas de risers assimétricos. Nesse caso, a plataforma poderia passear mais para uma direção do que para outras sem danificar o sistema de risers. Com isso, o sistema de ancoragem poderia ser dimensionado de maneira a considerar essa característica, melhorando sua eficiência. Ao longo dos últimos anos, há uma tendência de integração entre os dois projetos. Inicialmente são gerados diagramas que demarcam as zonas de operação seguras para os risers (ZOR). Em seguida, o sistema de ancoragem é projetado de maneira a respeitar os limites de passeio estabelecidos pela ZOR. Essa metodologia é descrita com detalhes nos itens a seguir. 21

33 4.1 Conceitos Gerais de Projeto O projeto da ancoragem deve ser desenvolvido com o propósito de garantir que o passeio da unidade flutuante, mesmo sob condições ambientais extremas, não danifique a estrutura dos risers conectados ao casco. O passeio é a denominação dada à distância horizontal que a unidade percorre desde a sua posição de equilíbrio neutro até a posição de equilíbrio sob o carregamento ambiental. Normalmente, este passeio é medido como um percentual da lâmina d água. Tecnicamente, o passeio da plataforma flutuante é proporcional à rigidez do conjunto, que representa a capacidade de resistência à deformação ao deslocamento imposto pelas forças ambientais aplicadas. Sendo assim, depende do material (mais especificamente seu módulo de elasticidade) e do arranjo do sistema de ancoragem e dos risers. Já os risers devem ser analisados para assegurar níveis aceitáveis de deformações, tensões e resistência à fadiga, devido às forças impostas pelas correntes, ondas e movimentos do casco. A pressão hidrostática interna (fluido) e a externa (água do mar) são também fundamentais nas análises. Para monitorar os esforços e as deformações impostas às linhas, são realizadas análises estruturais que dependem de ferramentas de simulação numérica. O mecanismo de análise computacional do comportamento estrutural dos elementos é o modelo matemático, construído com base no Método dos Elementos Finitos. Além disso, as linhas e risers apresentam um comportamento não linear geométrico, devido a grandes deslocamentos, e físico, devido à relação entre materiais que apresentam comportamento não-linear na sua relação tensão x deformação. Por isso, a resposta dinâmica das linhas deve ser feita pela análise no domínio tempo, em que se ponderam todas as não linearidades do sistema. A posição das linhas é atualizada, recalculando cada termo de massa, amortecimento e rigidez, a cada intervalo de tempo. Por esse motivo, necessita de um tempo de processamento computacional maior. 22

34 4.2 Zona Operacional dos Risers ZOR A Zona Operacional dos Risers - ZOR - é a denominação da envoltória dos passeios limites da plataforma sujeita a carregamentos ambientais, que não violam nenhum critério estrutural dos risers. Ou seja, é a zona segura representada em um diagrama, em que a plataforma pode se deslocar, sem causar dano estrutural nos risers. A primeira etapa consiste em aplicar no topo dos risers deslocamentos prescritos para cada direção, representando o deslocamento da plataforma flutuante. Com a aplicação dos deslocamentos juntamente com o peso próprio dos risers e os carregamentos da correnteza, realiza-se uma análise estática não-linear. A partir dos resultados, os critérios estruturais dos risers são verificados até que algum seja violado. O passeio limite é, portanto, o deslocamento anterior ao violado. Posteriormente, procede as denominadas simulações dinâmicas, na qual introduz-se os carregamentos de onda, que solicitam mais a estrutura do riser. A partir do deslocamento limite encontrado na etapa anterior, diminui-se gradativamente até o deslocamento máximo e seguro em que o critério estrutural deixe de ser violado. A vantagem de se realizar uma análise estática antes é que a mesma possui um tempo computacional bem reduzido, e que proporciona o limite de deslocamento da plataforma flutuante. Assim, já possuindo uma aproximação do passeio de falha, são necessárias menos simulações dinâmicas e menos tempo para sua execução para encontrar o deslocamento de segurança. Deste modo, obtendo o deslocamento de segurança limite para cada direção um diagrama é elaborado, no qual as curvas limitam a zona segura de utilização dos risers, onde todos os critérios são assegurados. O objetivo da elaboração da ZOR, ilustrada na Figura 16, é obter conclusões sobre possíveis alterações no projeto de risers que possam aprimorar e otimizar o desempenho do sistema, além de proporcionar a integração com o sistema de ancoragem que poderia ser dimensionado de maneira a manter a plataforma dentro dessa zona de segurança. 23

35 Figura 16 - Exemplo de ZOR [12] Para a elaboração da ZOR, devem ser considerados e avaliados 3 parâmetros de projeto: as direções, as combinações dos carregamentos e os critérios estruturais. Como mencionado acima, o procedimento de deslocamento do topo dos risers é realizado para cada direção do diagrama polar, sendo no mínimo 16 direções. A distância das novas posições é usualmente representada de acordo com a porcentagem da lâmina d água de projeto, aumentando-as em um processo progressivo para atingir a violação de algum critério estrutural, e consequentemente, seu deslocamento limite. Normalmente, considera-se o mesmo número de combinações dos carregamentos ambientais e das direções de incidência dos deslocamentos. Devem-se considerar também combinações ambientais alinhadas e desalinhadas com as direções dos deslocamentos na análise do diagrama da ZOR. Por exemplo, a correnteza na direção sul deve ser avaliada na análise do deslocamento tanto para o sul, quanto para sudeste e sudoeste. Dados os resultados das análises dos deslocamentos, os risers são verificados quanto a seus critérios estruturais, evitando qualquer tipo de falha mecânica ou ruptura. Os principais requisitos que devem ser considerados são segurança, risco e confiabilidade, e considerações funcionais, operacionais, estruturais e do material. Os risers rígidos podem apresentar falha devido a: Plastificação do material. Flambagem localizada do riser. 24

36 Colapso hidrostático; pressão externa do projeto deve ser menor que a pressão de colapso para evitar o esmagamento do riser. Já os risers flexíveis possuem uma maior probabilidade de falha devido a suas diversas camadas: Falha da armadura de pressão, ocasionada por pressões internas ou externas elevadas, com ou sem tração elevada. Ruptura das armaduras de pressão ou tração devido ao elevado esforço axial. Flambagem das armaduras de tração devido à falha por compressão ou por torção. Ruptura da armadura de pressão ou da camada externa ocasionada pela flexão excessiva. Para evitar as falhas mencionadas acima, recomenda-se atender critérios estruturais dos risers flexíveis e rígidos no estudo da ZOR, abaixo dos valores limites. São eles: Interferência; É necessário evitar o contato do riser com outro elemento, como linhas de ancoragem, Casco ou outro riser. Tração na conexão de fundo; cada tipo de riser, dependendo de seu diâmetro, de sua seção transversal e de sua armadura de tração de projeto, possui uma tração limite de conexão com o manifold ou com a flowline. Variação limite do ângulo de topo; a variação a partir do ângulo inicial no topo deve ser menor que a limitada. Tração de topo; assim como no fundo, a tração deve ser menor que o limite estabelecido pelo fabricante para cada tipo de riser. Compressão; O riser não é dimensionado para resistir a compressão, para evitar uma possível falha por flambagem localizada. Comprimento mínimo apoiado no fundo; O riser deve ser dimensionado para um comprimento apoiado mínimo, com objetivo de evitar trações verticais nas conexões com certa margem de segurança. Além desses, cada tipo de riser possui um critério de verificação específico. Para os risers rígidos, é: 25

37 Tensão de Von Misses; É a tensão combinada dos esforços solicitados no riser de tração, flexão e torção que deve ser menor que a admissível, dependentes da tensão de escoamento do aço Para os risers flexíveis, são: Raio mínimo de curvatura; o raio de curvatura não deve ultrapassar o MBR (Minimium Bend Radius) estabelecido pelo fabricante. Tensão nas armaduras de tração; a armadura de tração do riser é dimensionada para resistir aos esforços de tração e pressão, com uma tensão de tração limite de acordo com a tensão de escoamento do aço. Torção limite: A torção solicitada deve ser abaixo da admissível para evitar uma possível falha na armadura de tração por flambagem localizada. 26

38 4.3 Diagrama de Offsets O diagrama de offsets é a denominação da envoltória dos passeios máximos da plataforma em várias direções sujeita a carregamentos ambientais. É necessário considerar combinações ambientais extremas, ou seja, com períodos de retorno decenários e centenários, e combinações alinhadas e desalinhadas. Diferentemente das simulações realizadas anteriormente nos risers para calcular a ZOR, onde o deslocamento da plataforma foi prescrito, agora a plataforma é livre para se deslocar com a atuação dos carregamentos. Isso significa que, mesmo sendo aplicados carregamentos alinhados, a plataforma se desloca na direção de acordo com a rigidez do sistema, não necessariamente em linha reta. A Figura 17 apresenta um exemplo de diagrama de offsets. Os modelos de análise do sistema de ancoragem devem considerar uma configuração global da plataforma, com a contribuição dos risers utilizados na geração da ZOR. Figura 17 - Diagrama de Offsets [12] Cabe ressaltar que os critérios de projeto para as linhas de ancoragem (como tração, interferência, atrito com o solo, entre outros) devem ser atendidos dentro de toda a região limitada pelo diagrama de offsets. 27

39 Os diagramas de offset podem ser obtidos para duas condições distintas: Sistema Intacto e Sistema de Avaria. Após a elaboração do diagrama de offsets no sistema intacto, resultante da atuação dos carregamentos ambientais extremos, elaborase outro diagrama, repetindo o processo, porém considerando a ruptura de uma linha de ancoragem. 28

40 4.4 Cruzamento do Diagrama de offsets com a ZOR No processo integrado do projeto, o diagrama de offsets e a ZOR são sobrepostos. O cruzamento tem o propósito de verificar que os limites máximos de passeio do casco não ultrapassem a zona segura de operação dos risers. Um exemplo de cruzamento dos diagramas pode ser observado na Figura 18. Deste modo, é possível avaliar as direções e consequentes combinações ambientais que excedem o limite da ZOR e que infringem os critérios estruturais dos risers. As devidas modificações necessárias devem ser realizadas de forma que garanta a segurança do sistema, limitando os offsets para dentro da área segura estipulada pelos risers. Por outro lado, se os limites do diagrama e da ZOR estiverem muito afastados significa que há um superdimensionamento do sistema de ancoragem, permitindo uma reavaliação do projeto para soluções mais econômicas. Deve ser considerada também, a situação de avaria do sistema de ancoragem, garantindo a segurança da plataforma em situações acidentais de possível rompimento das linhas. Figura 18 - Superposição do Diagrama de Offsets e a ZOR [12] 29

41 5 ESTUDO DE CASO 5.1 Introdução O presente estudo de caso tem como objetivo exemplificar o dimensionamento da Zona de Operação dos Risers (ZOR) de uma plataforma flutuante de petróleo, para um futuro projeto de integração ao sistema de ancoragem. Como mencionado na Seção 4.2, a geração da ZOR considera a aplicação de carregamentos estáticos e dinâmicos. Entretanto, neste estudo será levado em conta como carregamento ambiental a ação da correnteza e por esse motivo, apenas será abordada a análise estática do sistema de risers. Dessa maneira, pode-se descrever o processo de estudo como uma simplificação do procedimento de elaboração da ZOR. Será utilizado no trabalho para a análise do sistema de risers o programa PROSIM/SITUA, desenvolvido desde 1997 pelo Laboratório de Métodos Computacionais e Sistemas Offshore da COPPE LAMCSO em parceria com a Petrobras. O programa executa análises estáticas e dinâmicas não-lineares no domínio do tempo, considerando o acoplamento entre o comportamento hidrodinâmico do casco de unidades flutuantes e o comportamento estrutural-hidrodinâmico das linhas de ancoragem e risers, representadas por elementos finitos [13]. É fundamental ressaltar que o objetivo de estudo é a elaboração da ZOR, e sendo assim, possui o foco no projeto dos risers da plataforma flutuante. As posteriores etapas de integração ao sistema de ancoragem não terão sua concepção no estudo. 30

42 5.2 Descrição do Modelo O modelo utilizado no estudo é composto por 18 risers flexíveis, com distribuição assimétrica, representativos de um caso real, localizado numa lâmina d água de 620 metros. As Figura 19 e Figura 20 ilustram de maneira mais adequada o modelo do sistema de risers estudado. A análise do sistema foi realizada no software SITUA-Prosim, cujos risers são representados por elementos finitos de pórtico. O MEF é de elevada importância no estudo do comportamento dos risers, pois esses requerem uma análise mais detalhada de sua resposta estrutural. As propriedades dos risers são observadas na Tabela 1. Figura 19 - Vista 3D do modelo 31

43 Figura 20 - Vista superior do Modelo Tabela 1 - Propriedades dos Risers Riser Nome Diâmetro (in) 1 INJEÇÃO PRODUÇÃO 4 3 PRODUÇÃO 4 4 INJEÇÃO PRODUÇÃO 4 6 INJEÇÃO PRODUÇÃO 4 8 INJEÇÃO INJEÇÃO DE GÁS PRODUÇÃO 4 11 INJEÇÃO PRODUÇÃO 4 13 INJEÇÃO 4 14 PRODUÇÃO 4 15 INJEÇÃO 4 16 PRODUÇÃO 4 17 INJEÇÃO EXPORTAÇÃO

44 5.3 Casos de Carregamentos Como este estudo de caso contempla a geração da ZOR estática, foram considerados apenas carregamentos de correnteza. As correntes, representativas de mares brasileiros, foram definidas nas 16 direções: Norte, Nor-Nordeste, Nordeste, És- Nordeste, Leste, És-Sudeste, Sudeste, Su-Sudeste, Sul, Su-Sudoeste, Sudoeste, Oés- Sudoeste, Oeste, Oés-Noroeste, Noroeste, Nor-Noroeste. A Tabela 2 especifica os valores das velocidades das correntes na superfície relacionados às suas direções de incidência. Tabela 2 - Velocidades das Correntes Eixo Global Correnteza (m/s) N 1,05 NNE 1,15 NE 1,25 ENE 1,16 E 1,06 ESE 1,03 SE 1,1 SSE 1,51 S 1,67 SSW 1,5 SW 1,33 WSW 1,46 W 1,59 WNW 1,34 NW 1,09 NNW 1,07 No programa SITUA-Prosim, as correntes foram especificadas, uma a uma, quanto a sua direção de incidência e sua velocidade. Elas possuem a configuração triangular ao longo da profundidade, como exemplificado na Figura 21 para a corrente na direção Nordeste. 33

45 Figura 21 Exemplo da configuração triangular da corrente As combinações dos carregamentos considerados no estudo se deram pela associação dos deslocamentos alinhados com a correnteza, ou seja, ambos na mesma direção. A análise, portanto, envolveu uma matriz de 16 combinações. 34

46 5.4 Critério de Projeto dos Risers Como o modelo adotado para este estudo de caso é composto apenas por risers flexíveis, os valores dos critérios de projeto são estabelecidos pelos próprios fabricantes. De acordo com o que foi mencionado na Seção 5.1, o objetivo deste estudo de caso é exemplificar o dimensionamento de uma Zona de Operação dos Risers (ZOR). Dessa maneira, apenas os principais critérios de projeto foram avaliados, dentre aqueles apresentados na Seção 4.2. Os critérios avaliados encontram-se listados a seguir: Obtidos dos fabricantes: Tração máxima ao longo do riser. Compressão nula. Estimados: Tração máxima na conexão de fundo do riser. Interferência nula entre os risers. Mínimo raio de curvatura (MBR - Minimum Bend Radius). Comprimento mínimo apoiado do riser. Os valores limites utilizados no estudo encontram-se detalhados na Tabela 3. 35

47 Tabela 3 - Critério de Utilização dos risers Riser Diâmetro (in) Critérios de Utilização limites Tração Topo (kn) Tração Fundo (kn) Raio Mínimo de Curvatura (m) 1 2, , , , , , , ,

48 5.5 Resumo dos Resultados da ZOR Foram elaborados dois diagramas de Zonas Operacionais dos Risers, com e sem a solicitação do carregamento das correntes. Tal procedimento foi realizado com o propósito de uma possível posterior comparação entre os diagramas, e assim a verificação da influência da carga da corrente no conjunto. Portanto, os diagramas da ZOR finais obtidos são apresentados nas Figura 22 e Figura 23. As Tabela 4 e Tabela 5 indicam para cada direção de incidência, quais os critérios foram desrespeitados, os valores dos critérios atendidos, quais os risers que tiveram seus critérios desrespeitados e os passeios limites da plataforma. Figura 22 - ZOR sem carregamento ambiental 37

49 Figura 23 - ZOR com carregamento ambiental Tabela 4 - Violações da ZOR sem carregamento ambiental Direção Deslocamentos Máximos para ZOR estática sem carregamento ambiental Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) 1 N Comprimento mínimo apoiado - 20,2 2 NNE 45 2 Raio de Curvatura 9,4 7,3 3 NE 30 2 Raio de Curvatura 9,8 4,8 4 ENE 30 2 Raio de Curvatura 9,8 4,8 5 E 55 2 Raio de Curvatura 9,5 8,9 6 ESE 80 7 Raio de Curvatura 9,9 12,9 7 SE Raio de Curvatura 9,7 16,1 8 SSE com 7 interferência - 19,4 9 S com 8 interferência - 17,7 10 SSW Raio de Curvatura 9,5 15,3 11 SW com 14 interferência - 13,7 12 WSW com 14 interferência - 12,9 13 W com 14 interferência - 11,3 14 WNW com 14 interferência - 11,3 15 NW Comprimento mínimo apoiado - 18,5 16 NNW Comprimento mínimo apoiado - 29,8 38

50 Direção Tabela 5 - Violações da ZOR com carregamento ambiental Deslocamentos Limites para ZOR estática com carregamento ambiental Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério violado Porcentagem da Lâmina d água (%) 1 N Comprimento mínimo apoiado - 18,5 2 NNE 40 2 Raio de Curvatura 9,5 6,5 3 NE 30 2 Raio de Curvatura 9,1 4,8 4 ENE 35 2 Raio de Curvatura 8,3 5,6 5 E 50 2 Raio de Curvatura 9,8 8,1 6 ESE 75 7 Raio de Curvatura 9,4 12,1 7 SE 90 7 Raio de Curvatura 9,7 14,5 8 SSE 90 7 com 8 interferência - 14,5 9 S 80 7 com 8 interferência - 12,9 10 SSW Raio de Curvatura 9,4 12,9 11 SW com 14 interferência - 12,9 12 WSW com 14 interferência - 11,3 13 W com 14 interferência - 9,7 14 WNW com 14 interferência - 10,5 15 NW Comprimento mínimo apoiado - 18,5 16 NNW Comprimento mínimo apoiado - 29,8 A Figura 24 demonstra a comparação entre os diagramas da análise estática com e sem carregamento ambiental, possibilitando uma avaliação visual entre os mesmos. Figura 24 - Comparação entre as ZORs 39

51 Equiparando os resultados obtidos, é possível estabelecer que para as direções Su-Sudeste e Sul a influência do carregamento ambiental foi maior. A aplicação dos carregamentos ambientais de correnteza ocasionou uma redução no passeio limite de 25% e 27,3%, respectivamente. Em oposição, para a direção Nordeste, foi verificado que não houve diferença nos resultados obtidos. Isso pode ser justificado pelo fato do critério ter sido violado com um passeio muito pequeno da plataforma, que tem influência muito mais significativa nos resultados que a aplicação do carregamento ambiental propriamente dito. Nas direções restantes, percebe-se que os deslocamentos máximos são próximos incluindo ou não o carregamento ambiental. O critério não atendido para tais direções é o mesmo em ambos os diagramas, sendo em sua a maioria a interferência entres os risers e o raio de curvatura mínimo. 40

52 5.6 Resultados Detalhados A seguir, apresenta-se uma análise mais detalhada dos resultados da ZOR para cada direção de incidência, e em qual deslocamento seus critérios estruturais são desrespeitados Direção Norte A plataforma flutuante teve seu movimento prescrito para o Norte, como demonstra a Figura 25. (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 25 - Direção Norte Para esta direção, observa-se através da Tabela 6, a violação do comprimento mínimo apoiado no solo do riser 9 que deve ser evitado para não provocar uma força vertical no fundo. Pode-se observar também que se este critério fosse atendido, o deslocamento limite da ZOR seria por volta do dobro do valor obtido. Tabela 6 - Direção Norte Direção 1 N Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Tração no topo , Comprimento mínimo apoiado - 18,5 41

53 Nas Figura 26 e Figura 27, pode-se observar o comprimento mínimo apoiado sendo respeitado. Figura 26 - Deslocamento limite Figura 27 Comprimento mínimo apoiado 42

54 5.6.2 Direção Nor-Nordeste A unidade foi deslocada para a direção Nor-Nordeste, como mostra a Figura 28. (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 28 - Direção Nor-Nordeste A partir das Figuras acima, verifica-se que o movimento ocorre na direção dos risers 1 e 2, e deste modo, se curvam de maneira crítica à sua segurança estrutural. Este critério é violado no riser 2, como demonstra a Tabela 8, a uma posição de 40 metros. A Tabela 7, comprova que se não fosse pela violação do MBR, a plataforma seria capaz de possuir deslocamentos bem menos restritos. Tabela 7 - Direção Nor-Nordeste Direção 2 NNE Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Comprimento mínimo apoiado - 25, Raio de Curvatura 9,5 6, com 4 interferência - 23,4 Tabela 8 - Violação Direção Nor-Nordeste NNE MBR (m) Riser Limite 45m 40m 2 9.5m 10,3 10 m 43

55 Através das Figura 29 e Figura 30 é possível verificar quando o riser 2 se encontra no valor seguro de operação. Figura 29 Deslocamento limite Figura 30 - MBR não violado Direção Nordeste O deslocamento para direção Nordeste respresenta-se pela Figura 31: 44

56 (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 31 -Direção Nordeste Para esta direção de deslocamento, o critério de cautela continua sendo o raio de curvatura mínimo para o riser 2 e sua posição limite é de 30 metros, proporcional a aproximadamente 5% da lâmina d água. A Tabela 10 comprova a violação do critério no passo seguinte. Se o riser tivesse o MBR atendido, o passeio limite teria o triplo do valor obtido, como demonstra a Tabela 9. Tabela 9 - Direção Nordeste Direção 3 NE Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério Porcentagem da violado lâmina d água (%) Tração no topo Tração no fundo Comprimento mínimo apoiado Raio de Curvatura com 4 interferência Tabela 10 - Violação Direção Nordeste NE MBR (m) Riser Limite 35m 30m 2 9,1 10,7 10 m As Figura 32 e Figura 33 demonstram a curvatura do riser 2 superior ao limite mínimo estabelecido. 45

57 Figura 32 Deslocamento limite Figura 33 - MBR não violado Direção És-Nordeste No programa Situa, o movimento prescrito na direção És-Nordeste é representado pela Figura 34: 46

58 (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 34 - direção És-Nordeste O deslocamento máximo para essa direção é de 35 metros e o riser que merece precaução continua sendo o riser 2, pois percebe-se que ele passa a ter uma curvatura além de seu valor crítico na Tabela 12. Observa-se também, na Tabela 11, um significativo aumento de 60 metros no passeio limite da plataforma se o MBR fosse atendido. Tabela 11 - Direção És-Nordeste Direção 4 ENE Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Comprimento mínimo apoiado - 15, Raio de Curvatura 8,3 5, com 4 interferência - 18,5 Tabela 12 - Violação Direção És-Nordeste ENE MBR (m) Riser Limite 40m 35m 2 8,3 10,9 10 m As Figura 35 e Figura 36 demonstram a curvatura do riser 2 no passo em que seu critério não é violado. 47

59 Figura 35 Deslocamento limite Figura 36 MBR não violado Direção Leste O movimento prescrito na direção leste deu-se pela Figura 37: 48

60 (a) Vista 3D b) Vista Superior Figura 37 - Direção Leste O passeio limite para esta direção foi caracterizada por 50 metros e seu critério de violação dos risers foi também o MBR para o riser 2, comprovado na Tabela 14. Pode-se determinar então que, através da Tabela 13, se o raio mínimo fosse atendido, o deslocamento limite aumentaria significativamente e seria proporcional a 18,5% da lâmina d água do projeto. Tabela 13 - Direção Leste Direção 5 E Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Tração no topo , Comprimento mínimo apoiado - 18, Raio de Curvatura 9,8 8, com 4 interferência - 23,4 Tabela 14 - Violação Direção Leste E MBR (m) Riser Limite 55m 50m 2 9,8 10,4 10m direção Leste. As Figura 38 e Figura 39 abaixo comprovam o deslocamento limites para a 49

61 Figura 38 Deslocamento limite Figura 39 MBR não violado Direção És Sudeste Para esta direção, o movimento foi representado pela Figura 40: 50

62 (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 40 - Direção És-Sudeste Para a direção És Sudeste, o critério violado continua sendo o raio de curvatura mínimo, porém como comprova a Tabela 16, para uma distância maior de 75 metros. Através da Tabela 15, observa-se que o riser 7 tem seu raio não atendido, restringindo bastante o passeio limite se comparado com o próximo critério violado. Tabela 15 - Direção És Sudeste Direção 6 ESE Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Tração no topo , Comprimento mínimo apoiado - 27, Raio de Curvatura 9,4 12,1 Tabela 16 - Violação Direção És Sudeste ESE MBR (m) Riser Limite 80m 75m 7 9,4 12,2 10m As Figura 41 e Figura 42 demonstram a conclusão anterior, onde o riser ainda opera em segurança. 51

63 Figura 41 Deslocamento limite Figura 42 MBR não violado Direção Sudeste No modelo do SITUA, o deslocamento é visto como na Figura 43: 52

64 (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 43 - Direção Sudeste A posição limite para esta direção é de 90 metros, e seu critério de violação continua sendo o MBR do riser 7, demonstrada na Tabela 18. Para esta direção observa-se na Tabela 17, uma menor diferença de passeios limites, se comparado ao próximo critério violado. Tabela 17 - Direção Sudeste Direção 7 SE Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , tração no topo , Raio de Curvatura 9,7 14, com 2 interferência - 16,9 Tabela 18 - Violação Direção Sudeste SE MBR (m) Riser Limite 95m 90m 7 9,7 10,8 10m do riser. As Figura 44 e Figura 45 comprovam a curvatura dentro da zona de segurança 53

65 Figura 44 Deslocamento limite Figura 45 - MBR não violado Direção Su-Sudeste modo que: Para a direção Su-Sudeste o modelo teve o movimento prescrito na Figura 46 do 54

66 (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 46 - Direção Su-Sudeste Para esta direção, verifica-se um passeio limite de 90 metros devido à interferência entre os risers 7 e 8. Porém, deve-se observar pela Tabela 19, que ocorre também interferência entre os riser 15 e 16 a uma posição de 55 metros mais distante, ou seja, um maior deslocamento seguro de operação. Tabela 19 - Direção Su-Sudeste Direção 8 SSE Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Raio de Curvatura 9,6 30, com 8 interferência - 14, com 16 interferência - 23,4 A Figura 47 demonstra a iminência da interferência no momento da ZOR limite, porém percebe-se a posição de sua violação na Figura

67 Figura 47 Deslocamento limite Figura 48 Interferência violada Direção Sul O movimento na direção sul foi representado na Figura 49: 56

68 (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 49 - Direção Sul A distância limite obtida foi de 80 metros, apontada na interferência entre os risers 7 e 8, assim como na direção anterior. Na Tabela 20, percebe-se que se a interferência não ocorresse, o MBR do riser 13 limitaria a plataforma a um deslocamento por volta de 19% maior. Tabela 20 - Direção Sul Direção 9 S Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Comprimento mínimo apoiado - 40, Raio de Curvatura 9,4 15, com 8 interferência - 12,9 As Figura 49 e Figura 52 ilustram a ocorrência da interferência no sistema de risers estudado. 57

69 Figura 50 - Deslocamento limite Figura 51 - Interferência violada 58

70 Direção Su-Sudoeste A Figura 52 demonstra o movimento prescrito na direção Su-Sudoeste: (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 52 - Direção Su-Sudoeste Para o deslocamento de 80 metros, o critério de mínimo raio de curvatura foi violado para o riser 13. A Tabela 22 demonstra o momento de rompimento do critério. Se o MBR do riser 13 fosse maior, o deslocamento limite da plataforma aumentaria em 40 metros, como aponta a Tabela 21. Tabela 21 - Direção Su-Sudoeste Direção 10 SSW Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Comprimento mínimo apoiado - 34, Raio de Curvatura 8,3 12, com 5 interferência - 19,4 Tabela 22 - Violação Direção Su-Sudoeste SSW MBR (m) Riser Limite 85m 80m 13 8,3 10,5 10m As Figura 53 e Figura 54 exemplificam quando o MBR se encontra dentro do limite estimado. 59

71 Figura 53 Deslocamento limite Figura 54 - MBR não violado Direção Sudoeste O movimento na Figura 55 dado à plataforma na direção Sudoeste foi tal que: 60

72 (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 55 - Direção Sudoeste A interferência entre os risers 13 e 14 ocorreu na posição de 80 metros, como comprovam as Figura 56 e Figura 57. Pode-se observar na Tabela 23, que se a interferência entres os risers fosse solucionada, o deslocamento limite seria por volta de 40% maior. Tabela 23 - Direção Sudoeste 61

73 Direção 11 SW Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Comprimento mínimo apoiado - 34, Raio de Curvatura 9,9 17, com 14 interferência - 12,9 Figura 56 Deslocamento limite 62

74 Figura 57 Interferência violada Direção Oés-Sudoeste A direção Oés-Sudoeste foi caracterizada pela Figura 58: (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 58 - Direção Oés-Sudoeste 63

75 Através da Tabela 24 percebe-se que a interferência entre os risers 13 e 14 ocorre bem antes da violação de qualquer outro critério. Se o critério violado fosse atendido, a plataforma poderia se deslocar seguramente por mais 110 metros nessa direção. Tabela 24 - Direção Oés-Sudoeste Direção 12 WSW Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Comprimento mínimo apoiado - 16, Raio de Curvatura 9,5 29, com 14 interferência - 11,3 As Figura 59 e Figura 60 comprovam a interferência entres os risers na ZOR limite de 70 metros: Figura 59 Deslocamento limite 64

76 Figura 60 Interferência violada Direção Oeste A direção Oeste é dada pela Figura 61: (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 61 - Direção Oeste Nesta direção, a posição limite foi ocasionada por interferência, também entre os risers 13 e 14. A Tabela 25, pode demonstrar que se não houvesse interfereência do limite da ZOR seria 58% maior. 65

77 Tabela 25 - Direção Oeste Direção 13 W Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Tração no topo , Comprimento mínimo apoiado - 15, Raio de Curvatura 9,5 29, com 14 interferência - 9,7 As Figura 62 Deslocamento limitee Figura 63 Interferência violadapodem comprovar as conclusões citadas. Figura 62 Deslocamento limite 66

78 Figura 63 Interferência violada Direção Oés-Noroeste O movimento prescrito nessa direção foi caracterizado pela Figura 64: (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 64 - Direção Oés-Noroeste 67

79 O deslocamento limite para esta direção deu-se por 65 metros, na violação também da interferência entre os risers 13 e 14. A Tabela 26, aponta os possíveis deslocamentos limites da plataforma se o sistema de risers não tivesse interferência entre si. Tabela 26 - Direção Oés-Noroeste Direção 14 WNW Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Tração no topo , Comprimento mínimo apoiado - 15, Raio de Curvatura 9,4 20, com 14 interferência - 10,5 As Figura 65 e Figura 66 pode comprovar a interferência violada. Figura 65 Deslocamento limite 68

80 Figura 66 Interferência violada Direção Noroeste O deslocamento na direção Noroeste pode ser visto na Figura 67: (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 67 - Direção Noroeste 69

81 Tal direção trouxe como posição limite de 115 metros devido a violação comprimento mínimo apoiado do riser 3. Observa-se também para esta direção de movimento, na Tabela 27, um aumento do deslocamento limite se o comprimento mínimo fosse atendido. Tabela 27 - Direção Noroeste Direção 15 NW Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Comprimento mínimo apoiado - 18, Raio de Curvatura 9,3 33, com 16 interferência - 50,0 As Figura 68 e Figura 69 provam o deslocamento prescrito dentro da zona segura dos risers e o momento final onde a violação ocorre. Figura 68 Deslocamento limite 70

82 Figura 69 Comprimento mínimo apoiado Direção Nor-Noroeste O movimento prescrito para tal direção foi dado pela Figura 70: (a) Vista 3D (b) Vista Superior Figura 70 - Direção Nor-Noroeste 71

83 A violação do comprimento mínimo no fundo do riser 16 ocorre na posição de 185 metros, sendo essa o maior passeio limite da ZOR. Além disso, observa-se através da Tabela 28, uma disparidade grande ao próximo critério na atendido. Tabela 28 - Direção Nor-Noroeste 16 Direção NNW Limite ZOR (m) Riser Critério Violado Valor do Critério não violado Porcentagem da Lâmina d água (%) Tração no fundo , Comprimento mínimo apoiado - 29, com 11 interferência - 50,0 As Figura 71 e Figura 72 representam o deslocamento limite da ZOR, demonstrando que o riser possui seu comprimento mínimo apoiado no solo. Figura 71 Deslocamento limite 72

2 Sistemas de produção offshore

2 Sistemas de produção offshore 2 Sistemas de produção offshore Neste capítulo é descrita a sequência de análise utilizada na prática de projetos de risers, sistemas de ancoragem e unidades flutuantes usando modelos desacoplados com

Leia mais

1 Introdução 1.1. Caracterização do Problema

1 Introdução 1.1. Caracterização do Problema 21 1 Introdução 1.1. Caracterização do Problema O início da exploração de petróleo em reservatórios situados na área offshore no Brasil se deu em 1968, na Bacia de Sergipe, campo de Guaricema, situado

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados medidos dos dois testes experimentais em escala real realizados para a comparação dos resultados teóricos. 5.2.

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS

UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA ELEMENTOS FINITOS PARA ANÁLISE DE ESTRUTURAS Trabalho Final Grupo: Carlos Alexandre Campos Miranda Diego Franca

Leia mais

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS

ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Universidade Federal de Ouro Preto - Escola de Minas Departamento de Engenharia Civil CIV620-Construções de Concreto Armado ESTRUTURAS DE FUNDAÇÕES RASAS Profa. Rovadávia Aline Jesus Ribas Ouro Preto,

Leia mais

1 Introdução. Figura 1.1: Modelo de uma torre estaiada.

1 Introdução. Figura 1.1: Modelo de uma torre estaiada. 1 Introdução Torres estaiadas, Figura 1.1, consistem de uma coluna geralmente rotulada na base, e ancorada lateralmente com vários estais, em geral cabos de aço, e são freqüentemente usadas como suporte

Leia mais

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento

MUROS DE ARRIMO. Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento MUROS DE ARRIMO Tipos Drenagem Estabilidade Dimensionamento DEFINIÇÃO Muros são estruturas corridas de contenção de parede vertical ou quase vertical, apoiadas em uma fundação rasa ou profunda. Podem ser

Leia mais

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá

ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS. Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá ESTRUTURAS METÁLICAS LIGAÇÕES - APOIOS Prof. Alexandre Augusto Pescador Sardá LIGAÇÕES Edificações Ligações entre vigas; Ligações entre viga e coluna; Emenda de colunas; Emenda de vigas; Apoio de colunas;

Leia mais

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples

Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples Caderno de Estruturas em Alvenaria e Concreto Simples CONTEÚDO CAPÍTULO 1 - RESISTÊNCIA DO MATERIAL 1.1. Introdução 1.2. Definição: função e importância das argamassas 1.3. Classificação das alvenarias

Leia mais

Análise de Fadiga para uma Viga de Rolamento de Ponte Rolante.

Análise de Fadiga para uma Viga de Rolamento de Ponte Rolante. Resumo Análise de Fadiga para uma Viga de Rolamento de Ponte Rolante. Carlos Alberto Medeiros 1. 1 Universidade de Mogi das Cruzes / Núcleo de Ciências Exatas / carlosmedeiros@umc.br Vigas de rolamento

Leia mais

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS UNIVERSIDADE FEDERAL DOS VALES DO JEQUITINHONHA E MUCURI INSTITUTO DE CIÊNCIA, ENGENHARIA E TECNOLOGIA ENGENHARIA CIVIL ECV 113 ESTRUTURAS DE CONCRETO, METÁLICAS E DE MADEIRA DIMENSIONAMENTO DE BARRA COMPRIMIDAS

Leia mais

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA MONOBÓIA IMODCO-III E SUAS LINHAS DE ANCORAGEM. Aluizio de Amorim Pacheco

ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA MONOBÓIA IMODCO-III E SUAS LINHAS DE ANCORAGEM. Aluizio de Amorim Pacheco ANÁLISE DO COMPORTAMENTO DA MONOBÓIA IMODCO-III E SUAS LINHAS DE ANCORAGEM Aluizio de Amorim Pacheco RIO DE JANEIRO, RJ - BRASIL JUNHO DE 2005 Resumo da Monografia como parte dos requisitos necessários

Leia mais

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional

6 Análise Dinâmica. 6.1 Modelagem computacional 6 Análise Dinâmica O presente capítulo apresenta um estudo do comportamento dinâmico da coluna de aço estaiada, abrangendo análises modais para determinação da freqüência natural, com e sem protensão [32]

Leia mais

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS

ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS ESCOAMENTOS UNIFORMES EM CANAIS Nome: nº turma INTRODUÇÃO Um escoamento em canal aberto é caracterizado pela existência de uma superfície livre. Esta superfície é na realidade uma interface entre dois

Leia mais

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte

Resistência dos Materiais Teoria 2ª Parte Condições de Equilíbrio Estático Interno Equilíbrio Estático Interno Analogamente ao estudado anteriormente para o Equilíbrio Estático Externo, o Interno tem um objetivo geral e comum de cada peça estrutural:

Leia mais

P COM CONSIDERAÇÃO DE RIGIDEZ AXIAL

P COM CONSIDERAÇÃO DE RIGIDEZ AXIAL P COM CONSIDERAÇÃO DE RIGIDEZ AXIAL As deformações e os esforços atuantes na estrutura de um edifício em concreto armado devidos ao seu peso próprio são em grande parte definidos pelo processo usado na

Leia mais

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas

Concreto Protendido. ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido ESTADOS LIMITES Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido Como se pôde ver até agora, a tecnologia do concreto protendido é essencialmente a mesma do concreto armado, com a

Leia mais

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero

Sistemas Estruturais. Prof. Rodrigo mero Sistemas Estruturais Prof. Rodrigo mero Aula 2 Cargas que Atuam nas estruturas Índice Forças Vetoriais Geometria das Forças Cargas Quanto a Frequência Levantamento de Cargas Simples Equilíbrio Interno

Leia mais

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013

Conteúdo. Resistência dos Materiais. Prof. Peterson Jaeger. 3. Concentração de tensões de tração. APOSTILA Versão 2013 Resistência dos Materiais APOSTILA Versão 2013 Prof. Peterson Jaeger Conteúdo 1. Propriedades mecânicas dos materiais 2. Deformação 3. Concentração de tensões de tração 4. Torção 1 A resistência de um

Leia mais

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA. Módulo

Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA. Módulo Curso de Dimensionamento de Estruturas de Aço Ligações em Aço EAD - CBCA Módulo 3 Sumário Módulo 3 Dimensionamento das vigas a flexão 3.1 Dimensionamento de vigas de Perfil I isolado página 3 3.2 Dimensionamento

Leia mais

7 Metodologia da Pesquisa 7.1. Descrição

7 Metodologia da Pesquisa 7.1. Descrição 7 Metodologia da Pesquisa 7.1. Descrição Este trabalho objetiva comparar o desempenho hidráulico e termodinâmico de um sistema de produção com um poço de petróleo, aplicando o conceito de completação seca,

Leia mais

1. Introdução. 1.1.Objetivo

1. Introdução. 1.1.Objetivo 1. Introdução 1.1.Objetivo O objetivo desta dissertação é desenvolver um sistema de controle por aprendizado acelerado e Neuro-Fuzzy baseado em técnicas de inteligência computacional para sistemas servo-hidráulicos

Leia mais

PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Response Amplitude Operator (RAO)

PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Response Amplitude Operator (RAO) PLATAFORMAS MARÍTIMAS Response Amplitude Operator (RAO) INTRODUÇÃO Projetos Navios Estruturas Flutuantes RAO é uma estatística de engenharia, ou um conjunto de tais estatísticas, que são usados para determinar

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02 Engenharia da Computação 1 4º / 5 Semestre RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS AULAS 02 Prof Daniel Hasse Tração e Compressão Vínculos e Carregamentos Distribuídos SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP Aula 04 Vínculos Estruturais

Leia mais

Carregamentos Combinados

Carregamentos Combinados - UNIVERSIDADE FEDERAL FLUMINENSE ESCOLA DE ENGENHARIA INDUSTRIAL METALÚRGICA DE VOLTA REDONDA PROFESSORA: SALETE SOUZA DE OLIVEIRA BUFFONI DISCIPLINA: RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS Carregamentos Combinados

Leia mais

24º Congresso Nacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore

24º Congresso Nacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore 24º Congresso Nacional de Transporte Aquaviário, Construção Naval e Offshore Rio de Janeiro, 15 a 19 de Outubro de 2012 Simulação numérica do içamento de pessoas por guindaste em uma unidade FPSO Leonardo

Leia mais

2 HIDROSTÁTICA PROBLEMA 2.1 RESOLUÇÃO

2 HIDROSTÁTICA PROBLEMA 2.1 RESOLUÇÃO 2 HIDROSTÁTICA PROBLEMA 2.1 O tubo representado na figura está cheio de óleo de densidade 0,85. Determine as pressões nos pontos A e B e exprima-as em altura equivalente de água. Fundamentos de Engenharia

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02

LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1. Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02 LISTA DE EXERCÍCIOS ÁREA 1 Disciplina: Mecânica dos Sólidos MECSOL34 Semestre: 2016/02 Prof: Diego R. Alba 1. O macaco AB é usado para corrigir a viga defletida DE conforme a figura. Se a força compressiva

Leia mais

Flexão. Diagramas de força cortante e momento fletor. Diagramas de força cortante e momento fletor

Flexão. Diagramas de força cortante e momento fletor. Diagramas de força cortante e momento fletor Capítulo 6: Flexão Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Diagramas de força cortante e momento fletor Elementos delgados que suportam carregamentos aplicados perpendicularmente a seu eixo longitudinal

Leia mais

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 7.1. Introdução e hipóteses gerais Vimos na aula anterior as equações necessárias para a solução de um problema geral da Teoria

Leia mais

3 Modelo de Torque e Arraste

3 Modelo de Torque e Arraste 3 Modelo de Torque e Arraste Os modelos de torque e arraste são utilizados para dar suporte ao planejamento de poços e ajudar na previsão e prevenção de problemas operacionais durante a perfuração. Estes

Leia mais

Escoamento completamente desenvolvido

Escoamento completamente desenvolvido Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo

Leia mais

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA - DUTOS. 10º Período de Engenharia Mecânica

VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA - DUTOS. 10º Período de Engenharia Mecânica VENTILAÇÃO LOCAL EXAUSTORA - DUTOS 10º Período de Engenharia Mecânica Fernando Coradi Engenheiro Mecânico Engenheiro em Segurança do Trabalho Mestrando em Engenharia de Energia 1 Referências Bibliográficas

Leia mais

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada;

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Tubo de Pitot Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Desvantagem: Diversas tecnologias, o que dificulta a calibração do equipamento (de

Leia mais

Características Geométricas de Figuras Planas PROF. ESP. DIEGO FERREIRA

Características Geométricas de Figuras Planas PROF. ESP. DIEGO FERREIRA Características Geométricas de Figuras Planas PROF. ESP. DIEGO FERREIRA A Figura abaixo ilustra uma barra reta de seção transversal constante, chamada barra prismática. O lado da barra que contém o comprimento

Leia mais

Curso de Dimensionamento de Pilares Mistos EAD - CBCA. Módulo

Curso de Dimensionamento de Pilares Mistos EAD - CBCA. Módulo Curso de Dimensionamento de Pilares Mistos EAD - CBCA Módulo 4 Sumário Módulo 4 Dimensionamento de Pilares Mistos 4.1. Considerações Gerais página 3 4.2. Critérios de dimensionamento página 3 4.3. Dimensionamento

Leia mais

2.3.3 Norma canadense

2.3.3 Norma canadense ap. 2 Revisão bibliográfica 47 2.3.3 Norma canadense Nos anos 80, o projeto de estruturas de madeira no anadá passou a incorporar as mudanças que se manifestaram em outros países e, sobretudo, tornando

Leia mais

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da

A norma australiana considera que a capacidade característica, R k, é uma estimativa da Cap. 2 Revisão bibliográfica 38 2.3.2 Norma australiana A norma australiana referente ao projeto das estruturas de madeira AS 1720.1 (Timber Structures) foi publicada em 1997 pela Standards Association

Leia mais

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa.

Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais. Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO. Profa. Universidade Federal de Itajubá Instituto de Recursos Naturais Cálculo Estrutural EHD 804 MÉTODOS DE CONSTRUÇÃO Profa. Nívea Pons Objetivo: Projeto e dimensionamento de estruturas estáticas ou dinâmicas

Leia mais

(21) PI A (51) lnt.ci.: F16L 11/12 F16L 58/02

(21) PI A (51) lnt.ci.: F16L 11/12 F16L 58/02 (21) PI0900091-7 A2 111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111111 * B R P I O 9 O O O 9 1 A 2 * (22) Data de Depósito: 09/01/2009 (43) Data da Publicação: 19/10/2010 (RPI

Leia mais

Escola Politécnica/UFRJ

Escola Politécnica/UFRJ ANEXOS da Norma para a Elaboração Gráfica do Projeto de Graduação Escola Politécnica/UFRJ Aprovada pela Comissão de Coordenadores da Escola Politécnica em 2006 ATENÇÃO Prazo para o aluno entregar cópias

Leia mais

PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Aula 04. Plataformas Flutuantes Parte 1

PLATAFORMAS MARÍTIMAS. Aula 04. Plataformas Flutuantes Parte 1 PLATAFORMAS MARÍTIMAS Aula 04 Plataformas Flutuantes Parte 1 INTRODUÇÃO Produzir Plataformas Flutuantes Armazenar Produzir e Armazenar INTRODUÇÃO Plataformas Flutuantes Semi-Submersível FPSO TLP SPAR Semi-Submersível

Leia mais

TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II

TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II TC 071 PONTES E ESTRUTURAS ESPECIAIS II 16ª AULA (19/10/2.010) MEZOESTRUTURA DE PONTES A mezoestrutura de ponte é a parte da estrutura (pilares) responsável por transmitir as cargas da superestrutura à

Leia mais

1ª Lista de exercícios Resistência dos Materiais IV Prof. Luciano Lima (Retirada do livro Resistência dos materiais, Beer & Russel, 3ª edição)

1ª Lista de exercícios Resistência dos Materiais IV Prof. Luciano Lima (Retirada do livro Resistência dos materiais, Beer & Russel, 3ª edição) 11.3 Duas barras rígidas AC e BC são conectadas a uma mola de constante k, como mostrado. Sabendo-se que a mola pode atuar tanto à tração quanto à compressão, determinar a carga crítica P cr para o sistema.

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 11 Distribuição de Sustentação, Arrasto e Efeito Solo

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 11 Distribuição de Sustentação, Arrasto e Efeito Solo Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 11 Distribuição de Sustentação, Arrasto e Efeito Solo Tópicos Abordados Distribuição Elíptica de Sustentação. Aproximação de Schrenk para Asas com Forma Geométrica

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica. Eixos e árvores Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica Eixos e árvores Introdução 1.1 Conceitos fundamentais 1.2 Considerações sobre fabricação 1.3 Considerações sobre projeto

Leia mais

TENSÕES DE FLEXÃO e de CISALHAMENTO EM VIGAS

TENSÕES DE FLEXÃO e de CISALHAMENTO EM VIGAS DIRETORIA ACADÊMICA DE CONSTRUÇÃO CIVIL Tecnologia em Construção de Edifícios Disciplina: Construções em Concreto Armado TENSÕES DE FLEXÃO e de CISALHAMENTO EM VIGAS Notas de Aula: Edilberto Vitorino de

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 01 INTRODUÇÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 01 INTRODUÇÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL A resistência dos materiais é um assunto bastante antigo. Os cientistas da antiga Grécia já tinham o conhecimento do fundamento da estática, porém poucos sabiam do problema

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Curso de Graduação em Engenharia Civil ECC 1006 Concreto Armado A ESTRUTURAS. Gerson Moacyr Sisniegas Alva

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Curso de Graduação em Engenharia Civil ECC 1006 Concreto Armado A ESTRUTURAS. Gerson Moacyr Sisniegas Alva UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA Curso de Graduação em Engenharia Civil ECC 1006 Concreto Armado A COMPORTAMENTO DOS MATERIAIS E DAS ESTRUTURAS Gerson Moacyr Sisniegas Alva A prática sem teoria é cega

Leia mais

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal.

O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal. CENTRÓIDES E MOMENTO DE INÉRCIA Centróide O centróide de área é definido como sendo o ponto correspondente ao centro de gravidade de uma placa de espessura infinitesimal. De uma maneira bem simples: centróide

Leia mais

ENG1200 Mecânica Geral Semestre Lista de Exercícios 6 Corpos Submersos

ENG1200 Mecânica Geral Semestre Lista de Exercícios 6 Corpos Submersos ENG1200 Mecânica Geral Semestre 2013.2 Lista de Exercícios 6 Corpos Submersos 1 Prova P3 2013.1 - O corpo submerso da figura abaixo tem 1m de comprimento perpendicularmente ao plano do papel e é formado

Leia mais

Tensão. Introdução. Introdução

Tensão. Introdução. Introdução Capítulo 1: Tensão Adaptado pela prof. Dra. Danielle Bond Introdução A resistência dos materiais é um ramo da mecânica que estuda as relações entre as cargas externas aplicadas a um corpo deformável e

Leia mais

Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas

Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. Letícia R. Batista Rosas Os equipamentos de protensão são equipamentos que produzem forças e as transferem para as peças de concreto, com o mínimo de

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs. Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs. Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DE LTs Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki AGENDA Cabos condutores Isoladores e ferragens Estruturas das LTs Cabos para-raios Prof. Dr. Alexandre Rasi Aoki TE-140 2 CABOS CONDUTORES Prof.

Leia mais

Compactação Exercícios

Compactação Exercícios Compactação Exercícios 1. Num ensaio de compactação foram obtidos os dados listados na tabela abaixo Identificação 1 2 3 4 5 Teor de umidade, w (%) 5,2 6,8 8,7 11,0 13,0 Massa do cilindro + solo (g) 9810

Leia mais

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48

1.8 Desenvolvimento da estrutura de edifícios 48 Sumário Capítulo 1 Desenvolvimento histórico de materiais, elementos e sistemas estruturais em alvenaria 23 1.1 História dos materiais da alvenaria 24 1.2 Pedra 24 1.3 Tijolos cerâmicos 26 1.4 Blocos sílico-calcários

Leia mais

2 Sistemas de Produção Offshore

2 Sistemas de Produção Offshore 2 Sistemas de Produção Offshore 2.1. Introdução O conjunto de equipamentos utilizados para a prospecção e exploração marinha de petróleo é conhecido como Sistema Offshore e compreende basicamente quatro

Leia mais

1 INTRODUÇÃO 1.1. Motivação

1 INTRODUÇÃO 1.1. Motivação 1 INTRODUÇÃO 1.1. Motivação Entre as regiões afastadas da costa, as Bacias de Campos e de Santos (localizadas no Sudeste do Brasil) vêm recebendo uma considerável atenção pela indústria do petróleo por

Leia mais

Princípios da Mecânica Força

Princípios da Mecânica Força Mecânica dos Solos e Fundações PEF 522 5 a Aula Conceitos de Tensões total, neutra e efetiva Capilaridade Transmissão de tensões no solo Prof. Fernando A. M. Marinho Princípios da Mecânica Força Equilíbrio

Leia mais

Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios

Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios Universidade Estadual de Maringá Centro de Tecnologia Departamento de Engenharia Civil Capítulo Prof. Romel Dias Vanderlei Instabilidade e Efeitos de 2.ª Ordem em Edifícios Curso: Engenharia Civil Disciplina:

Leia mais

ANÁLISE DE SISTEMAS DE ANCORAGEM DE PLATAFORMAS FLUTUANTES THIAGO ÂNGELO GONÇALVES DE LACERDA. Aprovado por:

ANÁLISE DE SISTEMAS DE ANCORAGEM DE PLATAFORMAS FLUTUANTES THIAGO ÂNGELO GONÇALVES DE LACERDA. Aprovado por: UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO DE JANEIRO ESCOLA POLITÉCNICA ENGENHARIA CIVIL DEPARTAMENTO DE MECÂNICA APLICADA E ESTRUTURAS ANÁLISE DE SISTEMAS DE ANCORAGEM DE PLATAFORMAS FLUTUANTES THIAGO ÂNGELO GONÇALVES

Leia mais

Professor: José Junio Lopes

Professor: José Junio Lopes Lista de Exercício Aula 3 TENSÃO E DEFORMAÇÃO A - DEFORMAÇÃO NORMAL 1 - Ex 2.3. - A barra rígida é sustentada por um pino em A e pelos cabos BD e CE. Se a carga P aplicada à viga provocar um deslocamento

Leia mais

Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas

Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas Concreto Protendido EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas Os equipamentos de protensão são responsáveis por produzir forças e as transferir para as peças de concreto, com o mínimo

Leia mais

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída)

ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO Lista para a primeira prova. 2m 3m. Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m (uniformemente distribuída) ESTRUTURS DE CONCRETO RMDO Lista para a primeira prova Questão 1) P1 V1 P2 V4 P3 V2 V3 4m 2m 3m V5 P4 h ' s s b d Seção das vigas: b=20cm ; h=40cm ; d=36cm Carga de serviço sobre todas as vigas: 15kN/m

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ABC CENTRO DE ENGENHARIA, MODELAGEM E CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS MATERIAIS E SUAS PROPRIEDADES (BC 1105) ENSAIOS MECÂNICOS ENSAIOS DE TRAÇÃO E FLEXÃO 2 1. INTRODUÇÃO Algumas das

Leia mais

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Superestrutura de Ferrovias. Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES

Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV. Superestrutura de Ferrovias. Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 259 Aula 10 DIMENSIONAMENTO DE DORMENTES Universidade Federal de Ouro Preto Escola de Minas DECIV CIV 259 Universidade Federal de Ouro Preto

Leia mais

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 2 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Força Elástica e Trabalho Mecânico

Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 2 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Força Elástica e Trabalho Mecânico Sala de Estudos FÍSICA - Lucas 2 trimestre Ensino Médio 3º ano classe: Prof.LUCAS Nome: nº Sala de Estudos Força Elástica e Trabalho Mecânico 1. (Uern 2013) A tabela apresenta a força elástica e a deformação

Leia mais

Tensões no Solo Exercícios

Tensões no Solo Exercícios Tensões no Solo Exercícios 1. Dado o perfil geotécnico abaixo, calcule: a) as tensões devidas ao peso próprio do solo σ e σ e as pressões neutras; ( ) V V b) adotando o valor de k 0 = 0,5 para todas as

Leia mais

Flexão. Tensões na Flexão. e seu sentido é anti-horário. Estudar a flexão em barras é estudar o efeito dos momentos fletores nestas barras.

Flexão. Tensões na Flexão. e seu sentido é anti-horário. Estudar a flexão em barras é estudar o efeito dos momentos fletores nestas barras. Flexão Estudar a flexão em barras é estudar o efeito dos momentos fletores nestas barras. O estudo da flexão que se inicia, será dividido, para fim de entendimento, em duas partes: Tensões na flexão; Deformações

Leia mais

9. SISTEMAS DE DIREÇÃO

9. SISTEMAS DE DIREÇÃO 56 9. SISTEMAS DE DIREÇÃO 9.1. Direção mecânica Há tipos diferentes de mecanismos de direção mecânica. O mais comum é o tipo pinhão e cremalheira. O conjunto de engrenagens de pinhão e cremalheira realiza

Leia mais

Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira²

Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira² Software Para Dimensionamento De Consolos Curtos De Concreto Armado Kim Filippi dos Santos¹, Prof. Msc. Daniel Venancio Vieira² 1 Escola Superior de Criciúma / Engenharia Civil / kimfelippe@hotmail.com

Leia mais

MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO

MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO MONTAGEM E EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE PLACA EM LABORATÓRIO Rafael Batezini Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo, Brasil, rafaelbatezini@gmail.com Maciel Donato Universidade de Passo Fundo, Passo Fundo,

Leia mais

Professor: Estevam Las Casas. Disciplina: MÉTODOS DE ELEMENTOS FINITOS MEF TRABALHO

Professor: Estevam Las Casas. Disciplina: MÉTODOS DE ELEMENTOS FINITOS MEF TRABALHO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS ESCOLA DE ENGENHARIA GRADUAÇÃO EM ENGENHARIA MECÂNICA Professor: Estevam Las Casas Disciplina: MÉTODOS DE ELEMENTOS FINITOS MEF TRABALHO Análise de deformação de um

Leia mais

6 Proposta dos Conjuntos Torre x Terreno x Fundação

6 Proposta dos Conjuntos Torre x Terreno x Fundação 6 Proposta dos Conjuntos Torre x Terreno x Fundação 6.1 Conjuntos torre x terreno x fundação Para o estudo dos conjuntos torre x terreno x fundação, são selecionados os seguintes projetos de fundação de

Leia mais

Exercícios de Resistência dos Materiais A - Área 3

Exercícios de Resistência dos Materiais A - Área 3 1) Os suportes apóiam a vigota uniformemente; supõe-se que os quatro pregos em cada suporte transmitem uma intensidade igual de carga. Determine o menor diâmetro dos pregos em A e B se a tensão de cisalhamento

Leia mais

MECÂNICA DOS SOLOS II. Acréscimos de Tensão no Solo

MECÂNICA DOS SOLOS II. Acréscimos de Tensão no Solo MECÂNICA DOS SOLOS II Acréscimos de Tensão no Solo Aula 3 - Notas de aula Distribuição de Tensão no Solo Muitos problemas em obras de engenharia são causados por recalques, empuxos de terras, e capacidade

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Aula 03 TENSÃO CONTROLE DE QUALIDADE INDUSTRIAL Tensão Tensão é ao resultado da ação de cargas externas sobre uma unidade de área da seção analisada na peça, componente mecânico ou estrutural submetido à solicitações

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 16 Vôo de Planeio, Desempenho de Decolagem e de pouso

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 16 Vôo de Planeio, Desempenho de Decolagem e de pouso Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 16 Vôo de Planeio, Desempenho de Decolagem e de pouso Tópicos Abordados Vôo de Planeio (descida não tracionada). Desempenho na Decolagem. Desempenho no Pouso. Vôo

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas

Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE. Experimento de ensino baseado em problemas. Módulo 01: Análise estrutural de vigas Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro PUC-Rio NECE Experimento de ensino baseado em problemas Módulo 01: Análise estrutural de vigas Aula 02: Estruturas com barras sob corportamento axial

Leia mais

Avaliação do Retorno Elástico em Chapas de Aço Bifásicos através do Processo de Dobramento

Avaliação do Retorno Elástico em Chapas de Aço Bifásicos através do Processo de Dobramento Avaliação do Retorno Elástico em Chapas de Aço Bifásicos através do Processo de Dobramento Martins, M. S.¹ Schaeffer, L.² ¹ Engenheiro Mecânico, Mestrando no Programa de Pós-graduação de Minas, Metalurgia

Leia mais

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica

RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina CEFET/SC Unidade Araranguá RESISTÊNCIA DOS MATERIAIS I Curso de Eletromecânica Prof. Fernando H. Milanese, Dr. Eng. milanese@cefetsc.edu.br Conteúdo

Leia mais

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos.

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. 3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. O modo de operação de um motor é resultado da combinação de diversos parâmetros de desempenho: a potência efetiva, kw e, o torque, Q e,

Leia mais

ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS DE VÁLVULAS SUBMETIDAS A CARREGAMENTOS DE CHOQUE

ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS DE VÁLVULAS SUBMETIDAS A CARREGAMENTOS DE CHOQUE ANÁLISE POR ELEMENTOS FINITOS DE VÁLVULAS SUBMETIDAS A CARREGAMENTOS DE CHOQUE Pedro Manuel Calas Lopes Pacheco Leydervan de Souza Xavier Ricardo Amar Aguiar Carlos Américo La Cava CEFET/RJ Departamento

Leia mais

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 8 Características Aerodinâmicas dos Perfis

Introdução ao Projeto de Aeronaves. Aula 8 Características Aerodinâmicas dos Perfis Introdução ao Projeto de Aeronaves Aula 8 Características Aerodinâmicas dos Perfis Tópicos Abordados Forças aerodinâmicas e momentos em perfis. Centro de pressão do perfil. Centro aerodinâmico do perfil.

Leia mais

Figura 1 Localização do pré-sal no Brasil Fonte: Petrobras (c2012).

Figura 1 Localização do pré-sal no Brasil Fonte: Petrobras (c2012). 1 Introdução As reservas mundiais de petróleo e gás em grande parte estão situadas em reservatórios constituídos por rochas carbonáticas. Essas rochas formadas principalmente de calcários e dolomitas (carbonatos

Leia mais

P 2 M a P 1. b V a V a V b. Na grelha engastada, as reações serão o momento torçor, o momento fletor e a reação vertical no engaste.

P 2 M a P 1. b V a V a V b. Na grelha engastada, as reações serão o momento torçor, o momento fletor e a reação vertical no engaste. Diagramas de esforços em grelhas planas Professora Elaine Toscano Capítulo 5 Diagramas de esforços em grelhas planas 5.1 Introdução Este capítulo será dedicado ao estudo das grelhas planas Chama-se grelha

Leia mais

Por fim, deve-se mencionar o problema da geometria 2D complexa. Segundo a MFLE, as taxas de propagação das trincas por fadiga dependem

Por fim, deve-se mencionar o problema da geometria 2D complexa. Segundo a MFLE, as taxas de propagação das trincas por fadiga dependem 1 Introdução Este trabalho trata da simulação numérica, com verificação experimental, do processo de trincamento de componentes estruturais bi-dimensionais (2D) por fadiga sob cargas de amplitude variável.

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 3 ROTEIRO Tópicos da aula 3:

Leia mais

Estratégia Tecnológica da Petrobras

Estratégia Tecnológica da Petrobras Câmara Britânica de Comércio e Indústria no Brasil Rio de Janeiro, 1º de setembro de 2011 Estratégia Tecnológica da Petrobras Carlos Tadeu da Costa Fraga Gerente Executivo do CENPES Petrobras no mundo

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

1) Determine a energia de deformação (energia interna) da estrutura abaixo. Rigidez flexional = 4200 knm²

1) Determine a energia de deformação (energia interna) da estrutura abaixo. Rigidez flexional = 4200 knm² CE2 ESTABILIDADE DAS CONSTRUÇÕES II LISTA DE EXERCÍCIOS PREPARATÓRIA PARA O ENADE 1) Determine a energia de deformação (energia interna) da estrutura abaixo. Rigidez flexional 42 knm² Formulário: equação

Leia mais

Professora: Engª Civil Silvia Romfim

Professora: Engª Civil Silvia Romfim Professora: Engª Civil Silvia Romfim CRITÉRIOS DE DIMENSIONAMENTO Flexão simples reta Flexão oblíqua Flexão composta Flexo-tração Flexo-compressão Estabilidade lateral de vigas de seção retangular Flexão

Leia mais

Aula 2 - Tensão Normal e de Cisalhamento.

Aula 2 - Tensão Normal e de Cisalhamento. Aula 2 - Tensão Normal e de Cisalhamento. A - TENSÃO NORMAL MÉDIA 1. Exemplo 1.17 - A luminária de 80 kg é sustentada por duas hastes, AB e BC, como mostra a figura 1.17a. Se AB tiver diâmetro de 10 mm

Leia mais

ENG1200 Mecânica Geral Lista de Exercícios 1 Equilíbrio da Partícula

ENG1200 Mecânica Geral Lista de Exercícios 1 Equilíbrio da Partícula ENG1200 Mecânica Geral 2013.2 Lista de Exercícios 1 Equilíbrio da Partícula Questão 1 - Prova P1 2013.1 Determine o máximo valor da força P que pode ser aplicada na estrutura abaixo, sabendo que no tripé

Leia mais

Resistência dos. Materiais. Capítulo 3. - Flexão

Resistência dos. Materiais. Capítulo 3. - Flexão Resistência dos Materiais - Flexão cetatos baseados nos livros: - Mechanics of Materials - Beer & Jonhson - Mecânica e Resistência dos Materiais V. Dias da Silva Índice Flexão Pura Flexão Simples Flexão

Leia mais

Análise de Estabilidade Estrutural para uma Treliça Içadora de Aduelas de Concreto para Pontes.

Análise de Estabilidade Estrutural para uma Treliça Içadora de Aduelas de Concreto para Pontes. Análise de Estabilidade Estrutural para uma Treliça Içadora de Aduelas de Concreto para Pontes. Resumo André Durval de Andrade 1, Carlos Alberto Medeiros 2. 1 Mills Infraestrutura /Engenharia Nacional

Leia mais

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina)

NOTAS DE AULAS (Práticas de Oficina) Módulo: Processo de Fabricação PROCESSOS DE USINAGEM CONVENCIONAIS VI. Solicitações na cunha de corte. Conseqüência dos esforços na de Ferramenta Força de usinagem= f(condições de corte (f, vc, ap), geometria

Leia mais

Física I 2010/2011. Aula 18. Mecânica de Fluidos I

Física I 2010/2011. Aula 18. Mecânica de Fluidos I Física I 2010/2011 Aula 18 Mecânica de Fluidos I Sumário Capítulo 14: Fluidos 14-1 O que é um Fluido? 14-2 Densidade e Pressão 14-3 Fluidos em Repouso 14-4 A Medida da pressão 14-5 O Princípio de Pascal

Leia mais

Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. Irineu Yassuda

Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais. Irineu Yassuda Mecânica Técnica e Resistência dos Materiais Irineu Yassuda 2013 Definição de Resistência dos Materiais É um ramo da mecânica que estuda as relações entre cargas externas aplicadas a um corpo deformável

Leia mais