Concreto Protendido. EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas
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1 Concreto Protendido EQUIPAMENTOS DE PROTENSÃO Prof. MSc. Letícia R. Batista Rosas
2 Os equipamentos de protensão são responsáveis por produzir forças e as transferir para as peças de concreto, com o mínimo de perdas de protensão. São necessários equipamentos como macacos hidráulicos, peças de ancoragem dos cabos, bombas de injeção, etc.
3 Armaduras pré-tracionadas: nas peças de concreto protendido com armaduras pré-tracionadas, a ancoragem se faz por aderência com o concreto. As armaduras são tracionadas por meio de talhas ou de macacos hidráulicos.
4 Macacos hidráulicos Alguns macacos hidráulicos são dotados de dispositivos especiais para aplicar a força de protensão e logo em seguida cravar as cunhas de ancoragem. A correta utilização dos equipamentos bem como uma manutenção muito cuidadosa são fundamentais para garantir a segurança durante as operações de protensão. Dependendo da carga atuante, o rompimento de uma cordoalha pode resultar na ejeção de parte da cordoalha e, ou, de peças de ancoragem a velocidades compatíveis com a de um projétil. Uma pessoa ou um objeto eventualmente posicionados na trajetória do corpo ejetado podem sofrer danos sérios e até mesmo fatais.
5 Armaduras pós-tracionadas As armaduras pós tracionadas são geralmente colocadas no interior do concreto, ficando isoladas do mesmo por meio de bainhas. As bainhas permitem o alongamento das armaduras, na ocasião da protensão, que é realizada após a cura do concreto.
6 Uma vez esticados e ancorados os cabos, é injetada a nata de cimento nas bainhas, a qual desempenha duas funções essenciais: Estabelecer um grau de aderência mais ou menos eficaz, entre as armaduras protendidas e o concreto Oferecer proteção mecânica e química para as armaduras, impedindo a corrosão das mesmas
7 Nata de cimento: NBR 7681 Caldas de cimento para injeção Exigências: Exudação da água da nata: no máximo 2% Boa fluidez, a qual deve permanecer até a conclusão da injeção (cone de Marsh - 8 a 18 segundos) Resistência à compressão da ordem de 20 MPa aos 7 dias Fator água/cimento máximo: 0,45 Tendo em vista a corrosão sob tensão, nem o cimento nem o aditivo podem ter cloro em teor superior a 0,1%, ou sulfetos em teor superior a 0,2%.
8 Nata de cimento: Cimentos que podem ser utilizados: 1. CP I CP I S CP II E - 32 (desde que atenda às restrições) CP II Z CP II F 32
9 Nata de cimento: Ordem de introdução dos materiais na misturadora: 1. água 2. 1 saco de cimento - misturar até que a mistura fique homogênea. 3. aditivo (se houver) 4. inserir o segundo saco de cimento (o ciclo de mistura desde inserido o primeiro saco de cimento não pode ultrapassar 5 minutos).
10 Bainhas As bainhas são geralmente fabricadas com chapas metálicas costuradas em hélice. No processo de fabricação além da costura da chapa são produzidas ondulações transversais em hélice.
11 Bainhas Essas ondulações apresentam algumas vantagens: Conferem rigidez à seção da bainha sem prejudicar a flexibilidade longitudinal, permitindo curvaturas com raios relativamente pequenos e o transporte e armazenamento de grandes comprimentos em rolo Facilitam a utilização de luvas rosqueadas nas emendas Melhoram a aderência entre o concreto e a nata de injeção, devido às saliências e reentrâncias
12 Bainhas Para que a injeção de nata de cimento seja bem sucedida são instalados em pontos estratégicos da bainha tubos de saída de ar, também chamados respiros ou purgadores.
13 Bainhas Na injeção de nata devem ser utilizados equipamentos elétricos de grande eficiência. Nos casos comuns a injeção de nata é feita pela extremidade do cabo, prosseguindo-se com a injeção até que a nata saindo na outra extremidade tenha a consistência igual à do produto injetado.
14 Bainhas As bainhas devem atender às seguintes condições: Devem ter resistência e estanqueidade suficientes para impedir a entrada de nata de cimento no seu interior durante a concretagem
15 Bainhas As bainhas devem atender às seguintes condições: Permitir os alongamentos dos cabos durante a protensão com atrito reduzido. A ferrugem nos cabos ou nas bainhas pode aumentar o atrito. Para evitar a formação de ferrugem no interior das bainhas, recomenda-se o emprego de bainhas galvanizadas.
16 Bainhas As bainhas devem atender às seguintes condições: Ter área suficiente para permitir boa acomodação dos cabos e passagem da nata de injeção
17 Armaduras pós-tracionadas sem aderência Bainhas em cordoalhas engraxadas
18 Ancoragem dos cabos Dispositivos ou artifícios que fixam os cabos de protensão tensionados, de forma a manter a carga aplicada pelo macaco hidráulico, impedindo que o cabo volte ao estado original, isto é, frouxo, sem tensão.
19 Ancoragem dos cabos Cabos de fios: ancoragens com cunha central
20 Ancoragem dos cabos Ancoragens com cunha central
21 Ancoragem dos cabos Cabos de cordoalhas: as cordoalhas são presas individualmente por cunhas encaixadas em furos cônicos que estão posicionados em uma placa de ancoragem. Para transição entre a bainha e a placa de ancoragem existe uma peça cônica chamada trombeta.
22 Cunhas
23 Armaduras pós-tracionadas sem aderência Ancoragem de monocordoalha
24 Ancoragem As ancoragens que permitem o estiramento dos cabos são chamadas ancoragens vivas ou ativas As ancoragens dos lados não protendidos denominam-se ancoragens mortas ou passivas. Ancoragem ocorre por atrito.
25 Emendas Nos sistemas de protensão que utilizam barras, as emendas são necessárias porque as barras são cortadas com comprimento limitado para facilitar o transporte. As emendas de barras são geralmente feitas por meio de rosca e luva. Nos sistemas com fios ou cordoalhas não ocorrem emendas, uma vez que esses materiais são embalados em bobinas de grande comprimento.
26 Emendas
27 Emendas
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