COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS AMBEV

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1 COMPANHIA DE BEBIDAS DAS AMÉRICAS AMBEV CNPJ/MF nº / NIRE Companhia Aberta Senhores Acionistas, Apresentamos a seguir a Proposta da Administração acerca das matérias constantes da ordem do dia das Assembleias Gerais Ordinária e Extraordinária da Companhia a serem realizadas no próximo dia 29 de abril de 2011, às 14 horas: Assembleia Geral Ordinária: 1. Análise das contas dos administradores, exame, discussão e votação das demonstrações financeiras relativas ao exercício social de Propomos que sejam aprovadas as demonstrações financeiras relativas ao exercício social de 2010, conforme divulgadas em 3 de março de 2010 nos websites da Comissão de Valores Mobiliários e da BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros por meio do Sistema de Informações Periódicas (IPE) e nos jornais Valor Econômico e Diário Oficial do Estado de São Paulo (as Demonstrações Financeiras ). Destacamos que, nos termos do inciso III do art. 9º da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ( CVM ) nº 481, de 17 de dezembro de 2009 ( Instrução CVM 481/09 ), as informações dispostas no Anexo I à presente Proposta refletem nossos comentários sobre a situação financeira da Companhia. 2. Destinação do lucro líquido do exercício e ratificação da distribuição de juros sobre o capital próprio e dividendos aprovada pelo Conselho de Administração em reuniões realizadas em 1º de março de 2010, 27 de setembro de 2010, 26 e 27 de outubro de 2010 e 28 de fevereiro de Propomos que o lucro líquido do exercício findo em 31 de dezembro de 2010 tenha a destinação que lhe foi indicada nas Demonstrações Financeiras, conforme detalhado no Anexo II a esta Proposta, elaborado de acordo com o inciso II do 1º do art. 9º da Instrução CVM 481/09, cujas datas de pagamento serão definidas pelo Conselho de Administração da

2 Companhia ao longo do exercício de 2011 (e serão imputados aos dividendos mínimos obrigatórios do exercício de 2010), bem como que seja ratificada a distribuição de juros sobre o capital próprio e dividendos aprovada pelo Conselho de Administração em reuniões realizadas em 1º de março de 2010, 27 de setembro de 2010, 26 e 27 de outubro de 2010 e 28 de fevereiro de Eleição dos membros do Conselho de Administração, bem como dos membros do Conselho Fiscal da Companhia e seus respectivos suplentes para o exercício de a) Eleição dos membros do Conselho de Administração Os acionistas controladores da Companhia informaram à Administração da Companhia que indicarão para os cargos de membros do Conselho de Administração, em reeleição, os Srs. (i) Victório Carlos De Marchi, brasileiro, casado, advogado, portador da Cédula de Identidade SSP/SP nº , inscrito no CPF/MF sob nº , com escritório na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Dr. Renato Paes de Barros, 1017, 4º andar, para ocupar o cargo de Copresidente do Conselho de Administração da Companhia; (ii) Carlos Alves de Brito, brasileiro, casado, engenheiro, portador Cédula de Identidade IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob nº , com escritório na Brouwerijplein 1, 3000 Leuven, Bélgica, para ocupar o cargo de Copresidente do Conselho de Administração da Companhia; (iii) Marcel Herrmann Telles, brasileiro, separado, economista, portador da Cédula de Identidade IFP/RJ nº , inscrito no CPF/MF sob o nº , com escritório na Redingstrasse 4, 4º andar, CH-9000, St. Gallen, Suiça, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia; (iv) Roberto Herbster Gusmão, brasileiro, casado, advogado, portador da Cédula de Identidade SSP/SP nº , inscrito no CPF/MF sob nº , residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Al. Ministro Rocha Azevedo, 1409, 13º andar, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia; (v) José Heitor Attilio Gracioso, brasileiro, casado, advogado, portador da Cédula de Identidade SSP/SP nº , inscrito no CPF/MF sob nº , residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Miranda Guerra, 510, casa 5, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia; (vi) Luiz Fernando Ziegler de Saint Edmond, brasileiro, engenheiro, casado, portador da Cédula de Identidade nº IFP-RJ e do CPF nº , com escritório na One Busch Place, St. Louis, Missouri, EUA, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia; (vii) Vicente Falconi Campos, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade SSP/MG nº M , inscrito no CPF/MF sob o nº , com escritório na Cidade de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, na Alameda da Serra, 500, sala 201, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia; (viii) Luis Felipe Pedreira Dutra Leite, brasileiro, casado, economista, portador da Cédula de

3 Identidade nº IPF-RJ, inscrito no CPF/MF sob o nº , com escritório na Brouwerijplein 1, 3000 Leuven, Bélgica, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia; e (ix) Roberto Moses Thompson Motta, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade IFP/RJ nº , inscrito no CPF/MF sob nº , com escritório na 600, Third Avenue, 37º andar, Nova Iorque, EUA, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia. Adicionalmente, os acionistas controladores da Companhia informaram que indicarão, para ocupar o cargo de membro do Conselho de Administração da Companhia, o Sr. Paulo Alberto Lemann, brasileiro, casado no regime de separação total de bens, economista, portador da Cédula de Identidade IFP/RJ nº , inscrito no CPF/MF sob o nº , residente e domiciliado na cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, com escritório na Rua Visconde de Pirajá 250, 7º andar, Ipanema. Esclarecemos que, nos termos do artigo 10 da Instrução CVM 481/09, as informações referentes aos candidatos aos cargos de membro do Conselho de Administração da Companhia acima indicados encontram-se detalhadas no Anexo III a esta Proposta. b) Eleição dos membros do Conselho Fiscal Os acionistas controladores da Companhia informaram à Administração da Companhia que indicarão para os cargos de membros do Conselho Fiscal, em reeleição, os Srs. (i) Álvaro Antonio Cardoso de Souza, português, casado, economista, portador do RNE nº W E (SE/DPMAF/DPF) e inscrito no CPF/MF sob o nº , residente e domiciliado na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, na Rua Salvador Cardoso, 122, apt. 231, Itaim Bibi, CEP , para ocupar o cargo de membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia; (ii) Celso Clemente Giacometti, brasileiro, casado, administrador e contador, portador da Cédula de Identidade nº SSP/SP e inscrito no CPF/MF sob o nº , residente e domiciliado na Av. Vereador José Diniz, nº 3.725, 6º andar, conjunto 61, Campo Belo, São Paulo/SP, para ocupar o cargo de membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia; (iii) Emanuel Sotelino Schifferle, brasileiro, casado, engenheiro, portador da Cédula de Identidade nº SSP/RJ e inscrito no CPF/MF sob o nº , residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Henrique Dodsworth, 13/502, para ocupar o cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia; e (iv) Ary Waddington, brasileiro, casado, economista e contador, portador da Cédula de Identidade IFP/RJ nº e inscrito no CPF/MF sob o nº , residente e domiciliado na Cidade de Armação dos Búzios, Estado

4 do Rio de Janeiro, na Rua E.9 Condomínio do Atlântico - Praia da Ferradura, para ocupar o cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia. Adicionalmente a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil PREVI, com fulcro no artigo 161, 4º, a da Lei n /76, conforme alterada ( Lei n /76 ) informou à Administração da Companhia que indicará os Srs. (i) Mário Fernando Engelke, brasileiro, viúvo, administrador, portador da Cédula de Identidade SSP/DF nº e inscrito no CPF/MF sob o nº , residente e domiciliado na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Av. Rainha Elizabeth 129/801, Copacabana, para ocupar o cargo de membro efetivo do Conselho Fiscal da Companhia; e em reeleição, (ii) Eurípedes de Freitas, brasileiro, casado, bancário e economiário, portador da Cédula de Identidade SSP/DF nº e inscrito no CPF/MF sob o nº , residente e domiciliado na Cidade de Brasília, Distrito Federal, em SHCGN 713, Bl. A, CS 30, para ocupar o cargo de membro suplente do Conselho Fiscal da Companhia. Esclarecemos que, nos termos do artigo 10 da Instrução CVM 481/09, as informações referentes aos candidatos aos cargos de membro do Conselho Fiscal da Companhia acima indicados encontram-se detalhadas no Anexo III a esta Proposta. 4. Ratificação dos valores pagos à conta da remuneração global atribuída aos administradores da Companhia para o exercício de 2010 e fixação da remuneração global dos administradores e membros do Conselho Fiscal para o exercício de Propomos que sejam ratificados os valores pagos à conta da remuneração global atribuída aos administradores da Companhia para o exercício de 2010, bem como que a remuneração global dos administradores para o exercício de 2011 seja fixada no montante global de até R$ ,00. No que tange à remuneração global do Conselho Fiscal, propomos que seja fixada no montante de até R$ ,00, com a remuneração dos membros suplentes correspondendo à metade do valor recebido pelos membros efetivos. Esclarecemos que as informações necessárias para a devida análise da Proposta da remuneração dos administradores, conforme estabelecido pelo art. 12 da Instrução CVM 481/09, encontram-se dispostas no Anexo IV a esta Proposta, notadamente nos itens 1 a 4.

5 Assembleia Geral Extraordinária: 1. Aumento do Capital Social com Emissão de Ações, decorrente de CapitalizaçãoParcial de Benefício Fiscal. Tendo em vista a capitalização parcial do benefício fiscal auferido pela Companhia com a amortização parcial da Reserva Especial de Ágio IN 319/99 no exercício social de 2010, nos termos do caput do art. 7º da Instrução CVM nº 319/99, propomos um aumento do capital social da Companhia, no valor de R$ ,20, mediante a emissão de ações ordinárias e ações preferenciais, ao preço de emissão de R$37,85 e R$ 44,96 por ação, respectivamente, que correspondem aos preços de fechamento na BM&FBOVESPA S.A. Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros em 29 de janeiro de 2011, data em que foi auferido o benefício fiscal indicado acima, sendo que, das ações a serem emitidas: a) ações ordinárias e ações preferenciais serão subscritas e integralizadas por Interbrew International B.V. e AmBrew S/A, ambas subsidiárias da Anheuser-Busch InBev N.V./S.A., controladora da Companhia, mediante a capitalização de 70% do benefício fiscal mencionado acima, no valor de R$ ,40; b) até ações ordinárias e até ações preferenciais, decorrem do direito de preferência dos demais acionistas na subscrição deste aumento, na proporção de 0, % das respectivas participações societárias possuídas na data de realização dessa Assembleia, obedecidas as espécies, nos mesmos preços indicados acima, para pagamento em dinheiro no ato da subscrição, conforme Anexo V a esta Proposta, elaborado na forma estabelecida pelo art. 14 da Instrução CVM 481/ Aumento do Capital Social sem Emissão de Ações, decorrente de Capitalização Parcial de Benefício Fiscal. Adicionalmente ao aumento do capital social indicado acima, propomos que o capital social da Companhia seja novamente aumentado, em decorrência da capitalização de 30% do benefício fiscal auferido pela Companhia com a amortização parcial da reserva especial de ágio no exercício social de 2010, agora sem a emissão de novas ações. As informações e justificativas da administração relativas a este segundo aumento do capital social estão devidamente detalhadas no Anexo V a esta Proposta, elaborado na forma estabelecida pelo art. 14 da Instrução CVM 481/09.

6 3. Inclusão de Nova Atividade no Objeto Social da Companhia Em virtude do lançamento do energético Fusion Energy Drink pela Companhia e certas de suas subsidiárias, propomos a alteração do Estatuto Social para inclusão no objeto social da Companhia da atividade de produção de alimentos em geral, incluindo composto líquido pronto para consumo, preparado líquido aromatizado, guaraná em pó ou bastão, sem qualquer alteração ou efeito nas demais atividades atualmente exercidas por esta, sendo mantido integralmente o restante da redação do artigo 3º do Estatuto Social, conforme indicado no Item 4 abaixo. O efeito jurídico esperado é a possibilidade de obtenção de alvarás e habilitações para produção de energéticos em qualquer unidade fabril da Companhia localizada no território nacional. Já em relação aos efeitos econômicos, a Companhia, por meio desta nova atividade, poderá produzir o energético Fusion Energy Drink em escala nacional. 4. Alteração dos Artigos 3º, a e 5º do Estatuto Social. Considerando o aumento de capital aprovado e homologado pelo Conselho de Administração da Companhia em reunião realizada em 28 de março de 2011, nos termos do artigo 9º do Estatuto Social, bem como o artigo 168 da Lei n /76, mediante a emissão de novas ações preferenciais, ao preço de emissão de R$ 45,87 por ação, tendo em vista o exercício de opções de compra de ações pelos beneficiários, sem direito de preferência, consoante o 3º do artigo 171 da Lei n /76 e as regras estabelecidas no Plano de Opção de Compra de Ações da Companhia vigente, passando de R$ ,28 para R$ ,97, dividido em ações, sendo ações ordinárias e ações preferenciais, sem valor nominal, bem como a fim de refletir as propostas mencionadas nos itens 1, 2 e 3 acima, propomos que seja alterada a alínea a do atual artigo 3º, bem como o caput do artigo 5º do Estatuto Social da Companhia, conforme segue abaixo: Redação Atual Artigo 3º - É objeto da Companhia, diretamente ou através da participação em outras sociedades: a) a produção e o comércio de cervejas, concentrados, refrigerantes e demais bebidas; Redação Proposta Artigo 3º - É objeto da Companhia, diretamente ou através da participação em outras sociedades: a) a produção e o comércio de cervejas, concentrados, refrigerantes e demais bebidas, bem como alimentos em geral, incluindo composto líquido pronto para consumo, preparado

7 líquido aromatizado, guaraná em pó ou bastão; b) a produção e o comércio de matériasprimas necessárias à industrialização de bebidas e seus subprodutos, como malte, cevada, gelo, gás carbônico, bem como de aparelhos, máquinas, equipamentos e tudo o mais que seja necessário ou útil às atividades relacionadas na letra a acima; c) a produção, certificação e o comércio de sementes e grãos, bem como o comércio de fertilizantes, fungicidas e outras atividades conexas às mesmas, na medida necessária ou útil ao desenvolvimento das atividades principais da Companhia previstas neste estatuto; d) o acondicionamento e a embalagem de quaisquer de seus produtos ou de terceiros; e) as atividades de cultivo e de fomento agrícolas, no campo de cereais e de frutos que constituam matéria-prima para a utilização nas atividades industriais da Companhia, bem como nos demais setores que demandem uma dinâmica máxima na exploração das virtualidades do solo brasileiro, principalmente nos planos de alimentação e da saúde; f) a atuação nas áreas de pesquisa, prospecção, lavra, beneficiamento, industrialização, comercialização e distribuição do bem água mineral, em todo o território nacional; g) o beneficiamento, o expurgo e demais serviços fitossanitários e a b) a produção e o comércio de matériasprimas necessárias à industrialização de bebidas e seus subprodutos, como malte, cevada, gelo, gás carbônico, bem como de aparelhos, máquinas, equipamentos e tudo o mais que seja necessário ou útil às atividades relacionadas na letra a acima; c) a produção, certificação e o comércio de sementes e grãos, bem como o comércio de fertilizantes, fungicidas e outras atividades conexas às mesmas, na medida necessária ou útil ao desenvolvimento das atividades principais da Companhia previstas neste estatuto; d) o acondicionamento e a embalagem de quaisquer de seus produtos ou de terceiros; e) as atividades de cultivo e de fomento agrícolas, no campo de cereais e de frutos que constituam matéria-prima para a utilização nas atividades industriais da Companhia, bem como nos demais setores que demandem uma dinâmica máxima na exploração das virtualidades do solo brasileiro, principalmente nos planos de alimentação e da saúde; f) a atuação nas áreas de pesquisa, prospecção, lavra, beneficiamento, industrialização, comercialização e distribuição do bem água mineral, em todo o território nacional; g) o beneficiamento, o expurgo e demais serviços fitossanitários e a

8 industrialização dos produtos resultantes das atividades relacionadas na letra d acima, seja para atender às próprias finalidades da sua indústria, seja para o comércio, inclusive, de seus subprodutos; h) a publicidade de produtos seus e de terceiros e o comércio de materiais de promoção e propaganda; i) a prestação de serviços de assistência técnica, mercadológica e administrativa e outros relacionados, direta ou indiretamente, às atividades principais da Companhia; j) a importação de todo o necessário à sua indústria e comércio; k) a exportação de seus produtos; l) a exploração, direta ou indireta, de bares, restaurantes, lanchonetes e similares; e m) contratar a venda e/ou a distribuição de seus produtos e de suas controladas diretamente ou através de terceiros, utilizar o transporte necessário à distribuição dos seus produtos, subprodutos e acessórios, e adotar qualquer sistema ou orientação que, a juízo de seu Conselho de Administração, conduza aos fins colimados. industrialização dos produtos resultantes das atividades relacionadas na letra d acima, seja para atender às próprias finalidades da sua indústria, seja para o comércio, inclusive, de seus subprodutos; h) a publicidade de produtos seus e de terceiros e o comércio de materiais de promoção e propaganda; i) a prestação de serviços de assistência técnica, mercadológica e administrativa e outros relacionados, direta ou indiretamente, às atividades principais da Companhia; j) a importação de todo o necessário à sua indústria e comércio; k) a exportação de seus produtos; l) a exploração, direta ou indireta, de bares, restaurantes, lanchonetes e similares; e m) contratar a venda e/ou a distribuição de seus produtos e de suas controladas diretamente ou através de terceiros, utilizar o transporte necessário à distribuição dos seus produtos, subprodutos e acessórios, e adotar qualquer sistema ou orientação que, a juízo de seu Conselho de Administração, conduza aos fins colimados. Redação Atual Artigo 5º - O Capital Social é de R$ ,28, dividido em ações, sendo ações ordinárias e Redação Proposta Artigo 5º - O Capital Social é de R$ ,54, dividido em ações, sendo ações ordinárias e

9 ações preferenciais, sem valor nominal. 1º - Cada ação ordinária terá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. 2º - As ações da Companhia são escriturais, mantidas em conta de depósito em nome de seus titulares, junto à instituição financeira indicada pelo Conselho de Administração. 3º - É facultado à Companhia suspender os serviços de transferências e desdobramentos de ações e certificados para atender a determinação da Assembleia Geral, não podendo fazê-lo, porém, por mais de 90 (noventa) dias intercalados durante o exercício, e tampouco por mais de 15 (quinze) dias consecutivos ações preferenciais, sem valor nominal. 1º - Cada ação ordinária terá direito a um voto nas deliberações da Assembleia Geral. 2º - As ações da Companhia são escriturais, mantidas em conta de depósito em nome de seus titulares, junto à instituição financeira indicada pelo Conselho de Administração. 3º - É facultado à Companhia suspender os serviços de transferências e desdobramentos de ações e certificados para atender a determinação da Assembleia Geral, não podendo fazê-lo, porém, por mais de 90 (noventa) dias intercalados durante o exercício, e tampouco por mais de 15 (quinze) dias consecutivos. 5. Consolidação do Estatuto Social Por fim, a fim de refletir as alterações acima, propomos que seja também aprovada a consolidação do Estatuto Social da Companhia, nos termos do Anexo VI a esta Proposta. São Paulo, 28 de março de A Administração Companhia de Bebidas das Américas AmBev

10 ANEXO I Data-Base: (conforme item 10 do Anexo 24 da Instrução CVM nº 480 de 17 de dezembro de 2009) 1. COMENTÁRIOS DOS DIRETORES a) condições financeiras e patrimoniais gerais. O atual capital de giro da Companhia é suficiente para as suas exigências correntes, e os seus recursos de caixa, inclusive empréstimos de terceiros, são suficientes para atender ao financiamento de suas atividades e cobrir sua necessidade de recursos, no mínimo, para os próximos 12 meses. A Diretoria entende que a Companhia apresenta condições financeiras e patrimoniais suficientes para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia possuía em seu ativo corrente um total de R$12.910,9 milhões, sendo R$6.978,6 milhões em caixa e equivalentes a caixa e aplicações da Companhia. O passivo corrente, em 31 de dezembro de 2010, totalizava R$10.554,9 milhões. O índice de liquidez corrente, utilizado para avaliar a capacidade da Companhia de pagamento das obrigações de curto prazo, está em 1,2x. Em 31 de dezembro de 2009, a Companhia possuía em seu ativo corrente um total de R$10.303,2 milhões, sendo R$4.116,2 milhões em caixa e equivalentes a caixa e aplicações enquanto o passivo corrente totalizava R$8.491,7 milhões. O índice de liquidez corrente estava em 1,2x. Em 31 de dezembro de 2008, a Companhia possuía em seu ativo corrente um total de R$9.293,3 milhões, sendo R$3.299,6 milhões em caixa e equivalentes a caixa e aplicações enquanto o passivo corrente totalizava R$10.537,0 milhões. O índice de liquidez corrente estava em 0,9x. Observa-se a manutenção do índice de liquidez corrente de 1,2x entre 2009 e 2010, comprovando a capacidade de pagamento da Companhia das obrigações de curto prazo, que se encontra acima de 1, ou seja, as disponibilidades de curto prazo são maiores que as obrigações. Além disso, a posição de caixa e equivalentes a caixa e aplicações da Companhia melhora consistentemente ano a ano, totalizando R$6.978,6 milhões em 31 de dezembro de R$ (milhões) 31/12/ /12/ /12/2008 Total do Ativo Corrente , , ,3 Total do Passivo Corrente , , ,0 Índice de Capital de Giro Líquido (AC-PC) 2.356, ,5 (1.243,7) b) estrutura de capital e possibilidade de resgate de ações ou quotas (em milhares de reais). A estrutura de capital da Companhia apresentou as seguintes composições: (i) em 31 de dezembro de % de capital próprio e 50% de capital de terceiros; (ii) em 31 de dezembro de % de capital próprio e 45% de capital de terceiros; e (iii) em 31 de dezembro de % de capital próprio e 42% de capital de terceiros. Adicionalmente, a sua posição de caixa líquida de conta garantida e dívida líquida, durante o mesmo período, comportou-se da seguinte forma: (i) em 31 de dezembro de caixa líquido de conta garantida de R$3.280,8 milhões e dívida líquida de R$7.377,1 milhões; (ii) em 31 de dezembro de caixa líquido de conta garantida de R$4.097,6 milhões e dívida líquida de R$3.163,6 milhões; e (iii) em 31 de dezembro de caixa líquido de conta garantida de R$6.977,6 milhões e caixa líquido de dívida de R$207,2 milhões.

11 A redução gradativa da dívida líquida ao longos dos últimos exercícios, com a consequente redução da dependência de capital de terceiros e aumento da posição de caixa líquida de conta garantida da Companhia, é apropriada para implementar seu plano de negócios e cumprir suas obrigações de curto e médio prazo. (i) Hipóteses de resgate. Não há previsão de resgate de ações por parte da Companhia. (ii) Fórmula do cálculo do valor de resgate. Não aplicável, uma vez que não há hipóteses de resgate de ações de emissão da Companhia além das legalmente previstas. c) capacidade de pagamento em relação aos compromissos financeiros assumidos. Considerando o perfil de endividamento da Companhia, o seu fluxo de caixa e a sua posição de liquidez, os diretores acreditam que a Companhia possui liquidez e recursos de capital suficientes para cobrir os investimentos, despesas, dívidas e outros valores a serem pagos nos próximos anos, embora não possam garantir que tal situação permanecerá inalterada. Caso seja necessário contrair novos empréstimos para financiar seus investimentos e aquisições, os diretores entendem que a Companhia possui capacidade para contratá-los. d) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes utilizadas. A Companhia evolui substancialmente a cada ano, desde 2008, em seu ciclo de capital, sendo que, em 31 de dezembro de 2010, apresentou um capital de giro negativo, representando a falta de necessidade de captação de financiamento de capital de giro. Em relação aos investimentos em ativos não circulantes, a posição atual de caixa e a expectativa de geração da Companhia são suficientes para fazer frente a tais investimentos, sendo que a Companhia dispõe de amplo acesso a fontes de financiamento para eventual complementação que se faça necessária para suprir a necessidade de recursos de tais investimentos. e) fontes de financiamento para capital de giro e para investimentos em ativos não circulantes que pretende utilizar para cobertura de deficiências de liquidez. A Companhia tem linhas de crédito disponíveis com os principais bancos brasileiros, já tendo realizado captações no mercado de capitais nacional e internacional, sendo que a classificação da Companhia como grau de risco investimento pelas principais classificadoras de risco internacionais, facilita a obtenção, pela Companhia, de novos financiamentos para suprir eventual deficiência de liquidez. f) níveis de endividamento e características das dívidas. As dívidas da Companhia têm direitos iguais de pagamento (cláusula pari passu), não havendo subordinação entre elas. No que se refere à garantias, exceção feita às linhas de crédito FINAME contratadas pela Companhia junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social - BNDES, nas quais são prestadas garantias reais sobre os refrigeradores adquiridos com o crédito concedido, os demais empréstimos e financiamentos contratados pela Companhia que prevêem algum tipo de garantia contemplam somente a prestação de garantia pessoal. Além disso, os contratos financeiros prevêem obrigações específicas (covenants), tais como: limitações referentes a realização de operações de fusão ou alienação de seus ativos; não constituição de garantias reais em novas operações de financiamento, exceto em alguns casos especificos, como, por exemplo, (i) dívidas contratadas perante instituições financeiras ligadas ao governo brasileiro incluindo o BNDES ou governos estrangeiros. Na hipótese de ocorrência de eventos previstos nas referidas cláusulas, é concedido à Companhia um prazo de

12 carência para saneamento de eventual inadimplemento, desde que não decorra de falta de pagamento. Adicionalmente, os financiamentos contratados perante o BNDES estão sujeitos às Disposições Aplicáveis aos Contratos do BNDES ( Disposições ). De acordo com referidas Disposições, os tomadores de empréstimos, como a Companhia, não poderão, sem a prévia anuência do BNDES, por exemplo: (i) assumir novas dívidas (exceto as previstas em referidas Disposições); (ii) conceder preferência a outros créditos; e/ou (iii) alienar ou onerar bens de seu ativo permanente (exceto nos casos previstos em referidas Disposições). As dívidas da Companhia foram estruturadas de forma a não concentrarem vencimentos de valor significativo em um determinado ano e estão vinculadas a diferentes taxas de juros. As taxas mais relevantes são: (i) taxa fixa, para os Bond 2011, Bond 2013, Bond 2017 e Capital de Giro BRL (Labatt); (ii) Cesta de moedas (UMBNDES) e Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP), para os empréstimos do BNDES; (iii) Certificados de Depósito Interbancário - CDI para as debêntures; e (iv) Bankers Acceptance Rate (taxa de aceitação de bancos canadenses), para a dívida de sua subsidiária Labatt Brewing Company Limited no Canadá. A Companhia tem como política efetuar hedge de 100% da suas dívidas em moeda estrangeira para a moeda local da operação tomadora. Em 31 de dezembro de 2010, a Companhia atende aos compromissos contratuais de suas operações significativas de empréstimos e financiamentos.

13 Perfil de endividamento AmBev 31 de Dezembro de 2010 Instrumentos de Dívida Após Total Dívida denominada em USD taxa fixa Valor nominal (884.3) - (886.7) (1,770.9) Taxa média de pagamento 10.50% % % Dívida cesta de moedas BNDES taxa flutuante Dívida cesta de moedas BNDES taxa flutuante (23.62) (26.42) (26.42) (21.58) - (98.0) UMBNDES + Taxa média de pagamento 1.81% 1.81% 1.81% 1.81% % Dívida internacional Dívida denominada em Reais taxa fixa (716.6) (473.1) (1,189.6) Taxa média de pagamento 15.88% 12.13% % Dívida internacional Dívida denominada em CAD taxa flutuante - (300.8) (300.8) BA + Taxa média de pagamento % % Dívida internacional Dívida denominada em CAD taxa fixa (157.9) (157.9) Taxa média de pagamento 7.5% % Dívida internacional Outras moedas latino-americanas taxa fixa (108.82) (49.30) (5.40) (1.17) - (10.79) (175.48) Taxa média de pagamento 12.4% 8.95% - 7.8% 10.68% Dívida internacional Dívida denominada em USD taxa fixa (230.10) (99.97) (330.07) Taxa média de pagamento 5.96% 7.4% % Dívida TJLP BNDES taxa flutuante Valor nominal (202.11) (130.40) (249.07) (163.35) - (9.68) (754.60) TJLP + Taxa média de pagamento 2.03% 2.03% 2.03% 2.03% % 2.03% Dívia em Reais - ICMS taxa fixa Valor nominal (9.58) (21.91) (22.37) (15.51) (14.21) (37.21) (120.78) Taxa média de pagamento 2.69% 2.69% 2.69% 2.69% 2.69% 2.69% 2.69% Dívida em Reais -debênture taxa flutuante % CDI Valor nominal - (1,247.48) (1,247.48) Taxa média de pagamento % CDI % % Dívia em Reais - taxa fixa Valor nominal (273.29) (66.67) (284.77) (624.73) Taxa média de pagamento 10.37% 10.47% % 9.99% Endividamento total (2,606.2) (2,416.0) (1,189.9) (201.6) (14.2) (342.4) (6,770.4)

14 g) limites de utilização dos financiamentos já contratados (em milhares de reais) No Canadá, a Companhia possui CAD$680,0 milhões em linhas de crédito junto a um consórcio de bancos. Deste total, CAD$180 milhões estão sendo utilizados, restando uma disponibilidade adicional de CAD$500 milhões. h) alterações significativas em cada item das demonstrações financeiras As alterações significativas das demonstrações financeiras da Companhia são indicadas a seguir. (em milhões de reais) Demonstração do Resultado IFRS Exercícios encerrados em 31 de dezembro de (em milhões de reais) Receita , , ,2 Custo dos produtos vendidos (8.449,0) (7.731,9) (7.217,6) Lucro bruto , , ,5 Despesas com vendas e marketing (6.038,5) (5.542,0) (4.956,3) Despesas gerais e administrativas (1.196,9) (1.478,1) (1.037,0) Outras receitas operacionais/(despesas) 624,9 539,3 383,5 Receitas e (despesas) especiais (150,8) 196,6 (59,2) Resultado Operacional , , ,5 Despesas financeiras líquidas (319,4) (982,1) (1.190,8) Despesas com imposto de renda (2.084,4) (2.208,1) (1.447,2) Participação no resultado de coligadas 0,2 0,7 2,3 Lucro 7.619, , ,9 Imputável a: Acionistas da Companhia 7.561, , ,1 Participação dos não controladores 57,9 2,3 71,8 Resultados Operacionais referentes aos Exercícios encerrados em 31 de Dezembro de 2010 comparados com 2009 Os resultados consolidados da Companhia são apresentados a seguir: IFRS Destaques das Informações Financeiras Consolidadas Variação % (em milhões de reais, exceto montantes relativos a volume, percentuais e valores por ação) Volume de vendas hectolitros , ,3 6,7% Receita líquida de vendas , ,0 8,8% Receita líquida por hectolitro -R$,hl 152,8 149,9 1,9% Custo das vendas (8.449,0) (7.731,9) 9,3% Lucro bruto , ,1 8,6% Margem bruta (%) 66,5% 66,7% Despesas com vendas e marketing (6.038,5) (5.542,0) 9,0%

15 Despesas administrativas (1.196,9) (1.478,0) (19,0%) Outras receitas, despesas operacionais 624,9 539,3 15,9% Receitas (Despesas) Especiais (1) (150,8) 196,6 Resultado Operacional , ,9 9,2% Margem operacional (%) 39,7% 39,6% Lucro líquido 7.619, ,3 27,2% Margem líquida 30,2% 25,8% Discrepância nas somas dos valores deve-se ao arredondamento (1) Informações apresentadas como Itens Não-Recorrentes nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de Análise da Margem A tabela a seguir demonstra certos itens da demonstração de resultados da Companhia expressos em percentuais de receita líquida de vendas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009: Exercício encerrado em 31 de dezembro de (%) (%) Receita líquida de vendas 100,0 100,0 Custo das vendas (33,5) (33,3) Lucro bruto 66,5 66,7 Despesas com vendas e marketing (23,9) (23,9) Despesas administrativas (4,7) (6,4) Outras receitas,(despesas) operacionais 2,5 2,3 Receitas (Despesas) Especiais (0,6) 0,8 Resultado Operacional 39,8 39,6 Destaques das Informações Financeiras por Segmento de Negócio A tabela abaixo contém alguns destaques das informações financeiras por segmento de negócio referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2010 e 2009: Exercício encerrado em 31 de dezembro de Brasil Hila-Ex (1) LAS (2) Canadá Total Brasil Hila-Ex (1) LAS (2) Canadá Total Receita líquida de vendas ,5 564, , , , ,1 782, , , ,0 Custo das vendas (5.420,9) (372,9) (1.500,3) (1.154,9) (8.449,0) (4.411,3) (489,5) (1.490,8) (1.340,4) (7.731,9) Lucro bruto ,6 191, , , , ,8 292, , , ,1 Despesas administrativas. vendas e marketing (4.865,9) (317,3) (861,3) (1.190,9) (7.235,4) (4.384,5) (471,7) (855,1) (1.308,8) (7.020,0) Outras Receitas,(despesas) operacionais 634,2 3,1 (13,9) 1,5 624,9 523,6 25,9 (14,7) 4,4 539,3 Receitas (Despesas) Especiais (59,3) (14,1) (77,4) (150,8) 228,1 (8,4) (13,5) (9,6) 196,6 Resultado Operacional 7.434,6 (123,2) 1.467, , , ,0 (161,6) 1.452, , ,9 (1) Operação de refrigerantes na América Latina Hispânica excluindo a operação da América Latina Sul (LAS). (2) Inclui as operações de Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Chile. Receita Líquida de Vendas Para maiores informações sobre a receita líquida das vendas, veja seção 2 (b) deste ANEXO I. Custo das Vendas O custo total das vendas aumentou 9,3% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, passando de R$7.731,9 milhões no mesmo período de 2009 para R$8.449,0 milhões. Como percentual de receita líquida de vendas da Companhia, o custo total das vendas aumentou para 33,5% em 2010, em relação a 33,3% em 2009.

16 Custo das Vendas por hectolitro Exercício encerrado em 31 de dezembro de Variação % (Em reais, exceto percentuais) América Latina Norte 48,3 44,6 8,1% Brasil 47,7 42,7 11,7% Cerveja Brasil (1) 49,3 44,7 10,3% RefrigeNanc (2) 42,9 36,8 16,3% HILA-ex (3) 58,9 76,5 (23,0)% América Latina Sul 44,3 44,7 (1,0)% Canadá 102,8 115,5 (11,0)% Companhia Consolidado 51,2 50,0 2,4% (1) Operação de cervejas da Companhia no Brasil. (2) Refrigerantes carbonatados e bebidas não alcoólicas e não carbonatadas. (3) Operação de cervejas e refrigerantes na América Latina Hispânica excluindo a operação da América Latina Sul (LAS). Operações na América Latina Norte Operações Brasileiras O custo total das vendas das operações brasileiras da Companhia aumentou 22,9% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, passando para R$5.420,9 milhões em relação aos R$4.411,3 milhões no mesmo período de Por hectolitro, o custo das vendas das operações brasileiras da Companhia aumentou 11,7% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, passando para R$47,7/hl em relação a R$42,7/hl no mesmo período de Operação de Cervejas da Companhia no Brasil. O custo dos produtos vendidos da operação de cerveja no Brasil cresceu 22,1%, chegando a R$4.167,3 milhões no ano encerrado em 31 de dezembro de O custo dos produtos vendidos por hectolitro apresentou um aumento de 10,3%. Os principais fatores que contribuíram para este aumento foram (i) custo de matéria prima indexada ao dólar americano, hedgeada para reais por uma taxa maior do que no ano anterior; (ii) latas importadas devido à falta de capacidade da indústria local, e (iii) maior mix de lata, que possui um custo maior. Operação de refrigerantes carbonatados e bebidas não alcoólicas e não carbonatadas da Companhia no Brasil. O custo dos produtos vendidos da operação de refrigerantes carbonatados e bebidas não alcoólicas e não carbonatadas no Brasil aumentou 25,4%, chegando a R$1.253,7 milhões. O custo dos produtos vendidos por hectolitro aumentou 16,3% totalizando R$42,9, impactado por (i) custo de matéria prima indexada ao dólar americano, hedgeada para reais por uma taxa maior do que no ano anterior e (ii) maiores preços de PET e açúcar. Operação América Latina Hispânica excluindo a operação da América Latina Sul (LAS) O custo dos produtos vendidos nas operações da Companhia na América Latina Hispânica, excluindo a operação da América Latina Sul (HILA-Ex), reduziu 23,8% em 2010, chegando a R$372,9 milhões. Os principais efeitos que explicam essa redução em reais são (i) desvalorização da moeda venezuelana (ii) combinação de negócios na Venezuela em 20 de outubro de 2010, gerando desconsolidação dos resultados do país no quarto trimestre do ano. O custo dos produtos vendidos aumentou 24,2% em termos orgânicos como resultado do aumento do volume e da desvalorização da moeda venezuelana, impactando o preço de commodities dolarizadas e da inflação geral na região. Operações na América Latina Sul A América Latina Sul (LAS) acumulou custo dos produtos vendidos de R$1.500,3 milhões em 2010,

17 representando um crescimento de 0,6%. Por hectolitro, apresentou uma redução de 1,0% em relação ao ano anterior. Os aumentos de custos relacionados a (i) maiores preços de commodities, (ii) inflação geral e mão-deobra, principalmente na Argentina, foram mais que compensados pela desvalorização do peso argentino. O custo por hectolitro aumentou 14,9% em termos orgânicos. Operações no Canadá O custo dos produtos vendidos da Labatt Brewing Company Limited apresentou uma redução de 13,8% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, totalizando R$1.154,9 milhões em comparação aos R$1.340,4 milhões no mesmo período do ano anterior. Essa queda deve-se principalmente a (i) menores custos de commodities (principalmente alumínio, milho e arroz), (ii) iniciativas de produtividade e (iii) ganhos relativos ao fechamento da fábrica de Hamilton. Lucro Bruto O lucro bruto aumentou 8,6% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, passando de R$15.462,1 milhões no mesmo período de 2009 para R$16.784,3 milhões. A tabela abaixo mostra a contribuição de cada unidade de negócio para o lucro bruto consolidado da Companhia. Lucro Bruto (Em milhões de reais, exceto percentuais) Valor % Contrib. Margem Valor % Contrib. Margem América Latina Norte ,6 71,0% 67,3% ,4 68,0% 68,2% Brasil ,6 69,9% 68,4% ,8 66,1% 69,9% Cerveja Brasil (1) ,0 60,2% 70,8% 8.652,8 56,0% 71,7% RefrigeNanc (2) 1.613,6 9,6% 56,3% 1.568,0 10,1% 61,1% HILA-ex (3) 191,0 1,1% 33,9% 292,7 1,9% 37,4% América Latina Sul 2.357,0 14,0% 61,1% 2.335,8 15,1% 61,0% Canadá 2.510,7 15,0% 68,5% 2.612,7 16,9% 66,1% Companhia Consolidado ,3 100,0 % 66,5% ,1 100,0 % 66,7% (1) Operação de cervejas da Companhia no Brasil. (2) Refrigerantes carbonatados e bebidas não alcoólicas e não carbonatadas. (3) Operação de cervejas e refrigerantes na América Latina Hispânica excluindo a operação da América Latina Sul (LAS). Despesas Administrativas, com Vendas e Marketing As despesas administrativas, com vendas e marketing da Companhia totalizaram R$7.235,5 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, representando um aumento de 3,1% comparado ao mesmo período de A análise das despesas administrativas, com vendas e de marketing em cada uma das unidades de negócio encontra-se abaixo. Operações na América Latina Norte Operações Brasileiras As despesas administrativas, com vendas e marketing, no Brasil, totalizaram R$4.865,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, um aumento de 11,0% comparado ao mesmo período de Operação de Cervejas da Companhia no Brasil. As despesas administrativas, com vendas e marketing totalizaram R$4.258,2 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, um aumento de 13,4%

18 comparado ao mesmo período de Os principais elementos que resultaram nesse aumento nas despesas operacionais foram: (i) crescimento do volume; (ii) maiores custos logísticos em função do maior crescimento de volume das regiões norte e nordeste, (iii) maior distribuição direta; e (iv) inflação. Refrigerantes Carbonatados e Bebidas Não Alcoólicas e Não Carbonatadas. As despesas administrativas, com vendas e marketing relativas ao segmento de refrigerantes carbonatados e bebidas não alcoólicas e não carbonatadas totalizaram R$607,7 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, uma redução de 3,5% comparado ao mesmo período de 2009, devido a menor provisão para pagamento de remuneração variável a funcionários e membros da administração. Operação na América Latina Hispânica excluindo a operação da América Latina Sul (LAS) As despesas administrativas, com vendas e marketing referentes às operações da Companhia na região da América Latina Hispânica excluindo a operação da América Latina Sul (HILA-Ex) totalizaram R$317,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, uma redução de 32,7% comparado ao mesmo período de 2009, em decorrência de (i) desvalorização da moeda venezuelana (ii) combinação de negócios na Venezuela em 20 de outubro de 2010 gerando desconsolidação dos resultados do país no quarto trimestre do ano. As despesas administrativas, com vendas e marketing aumentaram 10,8% em termos orgânicos como resultado do aumento do volume e da inflação geral na região. Operações na América Latina Sul As despesas administrativas, com vendas e marketing totalizaram R$861,3 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, um aumento de 0,7% comparado ao mesmo período de O aumento orgânico de 16,2% decorre de maiores gastos com transporte e salários decorrente principalmente da inflação argentina, além de maiores despesas com marketing na região, os quais foram compensados pela desvalorização do peso argentino. Operações no Canadá As despesas da Labatt Brewing Company Limited com vendas e marketing totalizaram R$1.190,9 milhões no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010, uma redução de 9,0% em comparação a 2009, como resultado de (i) queda no volume de vendas, (ii) fechamento da fábrica de Hamilton e (iii) menor provisão para pagamento de remuneração variável a funcionários e membros da administração. Outras Receitas (Despesas) Operacionais, Líquidas O saldo líquido de outras receitas e despesas operacionais referente ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 representou um ganho de R$624,9 milhões comparado ao ganho de R$539,3 milhões registrado em O resultado é composto principalmente por: (i) ganho relacionado a incentivos fiscais de ICMS; (ii) ganho relacionado a créditos fiscais recuperados de anos passados e (iii) ganho devido a um aumento do ajuste a valor presente dos incentivos fiscais de financiamento de ICMS. Receitas (despesas) Especiais Despesas especiais totalizaram R$150,8 milhões em 2010 devido a (i) custos referentes à combinação de negócios na Venezuela; e (ii) despesas com o fechamento da fábrica de Hamilton no Canadá; comparado a R$196,6 milhões de receitas especiais em 2009, verificadas principalmente devido a ganhos com o licenciamento perpétuo das marcas da família Labatt nos Estados Unidos. Resultado Operacional O Resultado operacional aumentou em 9,2% no período encerrado em 31 de dezembro de 2010, alcançando

19 R$10.022,9 em relação aos R$9.177,9 no mesmo período de 2009, em decorrência, principalmente, do maior lucro bruto, parcialmente compensado por maiores despesas administrativas, vendas e marketing. Resultado Financeiro Líquido O resultado financeiro foi uma despesa de R$319,4 milhões, comparado a uma despesa de R$982,1 milhões em Este resultado é explicado principalmente por uma maior receita de juros ocasionada por um saldo médio de caixa e aplicações consideravelmente superior ao de 2009 e menores despesas com juros devido ao encerramento de dívidas que venceram no período e não foram renovadas. O endividamento total da Companhia diminuiu R$490,8 milhões em comparação a 2009, enquanto seu montante de caixa e equivalentes e aplicações aumentou R$2.880,0 milhões, demonstrando a forte geração de caixa da Companhia no exercício. Consequentemente, houve uma redução de R$3.370,8 milhões na dívida líquida. Imposto de Renda (Despesa) As despesas com imposto de renda e contribuição social em 2010 totalizaram R$2.084,4 milhões, 5,6% abaixo dos R$2.208,1 milhões em A taxa efetiva foi de 21,5%, contra a taxa do ano anterior de 26,9%. Os principais fatores que geraram a redução da taxa efetiva da Companhia durante o ano são: (i) o aumento do incentivo fiscal de imposto de renda no Brasil, (ii) o aumento da despesa de juros sobre capital próprio; (iii) diminuição das despesas não dedutíveis relacionadas às operações de hedge, e (iv) reversão de provisões relacionadas ao imposto de renda, principalmente, no Canadá e na Argentina. Lucro Líquido O lucro líquido alcançado pela Companhia no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2010 foi de R$7.619,2 milhões, representando um aumento de 27,2% comparado aos R$5.988,3 milhões em Participação dos não controladores As despesas com participações dos não controladores em subsidiárias da Companhia acumularam R$57,9 milhões, contra uma despesa de R$2,3 milhões em O principal motivo para essa variação foi o ganho, em 2009, referente à reversão da provisão para não controladores, calculada sobre algumas de nossas subsidiárias na América Latina Hispânica, excluindo a operação da Quilmes Industrial Société Anonyme (HILA-Ex), que tinham patrimônio negativo até o quarto trimestre de Resultados Operacionais referentes aos Exercícios Encerrados em 31 de Dezembro de 2009 comparados com 2008 Os resultados consolidados da Companhia são apresentados a seguir: IFRS Destaques das Informações Financeiras Consolidadas Variação % (em milhões de reais, exceto montantes relativos a volume, percentuais e valores por ação) Volume de vendas hectolitros , ,8 5,3% Receita líquida de vendas , ,2 12,0% Receita líquida por hectolitro -R$,hl 149,9 140,9 6,4% Custo das vendas (7.731,9) (7.217,6) 7,1% Lucro bruto , ,5 14,6% Margem bruta (%) 66,7% 65,2%

20 Despesas com vendas e marketing (5.542,0) (4.956,3) 11,8% Despesas administrativas (1.478,0) (1,037,0) 42,5% Outras receitas, despesas operacionais 539,3 383,5 40,6% Receitas (Despesas) Especiais (1) 196,6 (59,2) Resultado Operacional 9.177, ,5 17,3% Margem operacional (%) 39,6% 37,8% Lucro líquido 5.988, ,9 15,4% Margem líquida 25,8% 25,1% Discrepância nas somas dos valores deve-se ao arredondamento (1) Informações apresentadas como Itens Não-Recorrentes nas demonstrações contábeis de 31 de dezembro de Análise da Margem A tabela a seguir demonstra certos itens da demonstração de resultados da Companhia expressos em percentuais de receita líquida de vendas para os exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2009 e 2008: Exercício encerrado em 31 de dezembro de (%) (%) Receita líquida de vendas 100,0 100,0 Custo das vendas (33,3) (34,9) Lucro bruto 66,7 65,1 Despesas com vendas e marketing (23,9) (23,9) Despesas administrativas (6,4) (5,0) Outras receitas,(despesas) operacionais 2,3 1,8 Receitas (Despesas) Especiais 0,8 (0,3) Resultado Operacional 39,6 37,8 Destaques das Informações Financeiras por Segmento de Negócio A tabela abaixo contém alguns destaques das informações financeiras por segmento de negócio referentes aos exercícios encerrados em 31 de dezembro de 2009 e 2008: Exercício encerrado em 31 de dezembro de Brasil Hila-Ex (1) LAS (2) Canadá Total Brasil Hila-Ex (1) LAS (2) Canadá Total Receita líquida de vendas ,1 782, , , , ,7 613, , , ,2 Custo das vendas (4.411,3) (489,5) (1.490,8) (1.340,3) (7.731,9) (4.181,1) (421,0) (1.395,3) (1.220,2) (7.217,6) Lucro bruto ,8 292, , , , ,6 192, , , ,5 Despesas administrativas. vendas e marketing (4.384,5) (471,7) (855,1) (1.308,7) (7.020,0) (3.611,9) (383,6) (727,3) (1.270,6) (5.993,3) Outras Receitas,(despesas) operacionais 523,6 25,9 (14,6) 4,4 539,3 309,5 26,1 24,7 23,2 383,5 Receitas (Despesas) Especiais 228,1 (8,4) (13,5) (9,6) 196,6 (42,5) (5,5) (6,9) (4,3) (59,2) Resultado Operacional 6.588,0 (161,6) 1.452, , , ,7 (170,8) 1.195, , ,6 (1) Operação de refrigerantes na América Latina Hispânica excluindo a operação da América Latina Sul (LAS). (2) Inclui as operações de Argentina, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Chile. Receita Líquida de Vendas Para maiores informações sobre a receita líquida das vendas, veja seção 2 (b) deste ANEXO I. Custo das Vendas O custo total das vendas aumentou 7,1% no exercício encerrado em 31 de dezembro de 2009, passando de R$7.217,6 milhões no mesmo período de 2008 para R$7.731,9 milhões. Como percentual de receita líquida de vendas da Companhia, o custo total das vendas reduziu para 33,3% em 2009 em relação a 34,8% em 2008.