UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUCIANE APARECIDA MACIEL

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1 0 UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ LUCIANE APARECIDA MACIEL O TRABALHO INTEGRADO DO PEDAGOGO JUNTO AO PSICOPEDAGOGO QUANTO A INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ESPAÇO ESCOLAR CURITIBA 2012

2 1 LUCIANE APARECIDA MACIEL O TRABALHO INTEGRADO DO PEDAGOGO JUNTO AO PSICOPEDAGOGO QUANTO A INTERVENÇÃO NAS DIFICULDADES DE APRENDIZAGEM NO ESPAÇO ESCOLAR Trabalho de Conclusão de Curso apresentado ao Curso de Especialização em Psicopedagogia da Universidade Tuiuti do Paraná, como requisito parcial para obtenção do título de Especialista. Orientadora: Margaret Maria Schroeder CURITIBA 2012

3 2 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO Dificuldades de Aprendizagem Mediação e a Aprendizagem A Importância da Intervenção e Mediação na Aprendizagem OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO E DO PSICOPEDAGOGO A Integração do Pedagogo e do Psicopedagogo O CONTEXTO ESCOLAR Mediação Pedagógica e a Intervenção Psicopedagógica PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS... 29

4 3 RESUMO A presente pesquisa se constitui num estudo teórico que tenta justificar a importância de um trabalho mais integrado entre o pedagogo e psicopedagogo, ambos, apesar de ocuparem papéis e funções diferenciadas, possuem certa identidade na especificidade da tarefa que desenvolvem, pois estão preocupados com a superação das dificuldades apresentadas pelos educandos. Busca se a necessidade de existir uma paridade no trabalho de ambos, o que se percebe é que as propostas são desenvolvidas, mas de forma restrita e isolada. O pedagogo no espaço escolar atuando como mediador entre professores, alunos e famílias e dentro deste contexto realizando os encaminhamentos necessários para solucionar as situações problemas apresentadas no seu cotidiano. O psicopedagogo na clínica identificando, diagnosticando e realizando as intervenções necessárias para que o aluno encaminhado pelo profissional pedagogo possa superar as dificuldades de aprendizagem apresentadas no espaço escolar. Ambos profissionais tentam dar conta da mesma questão de forma isolada. Analisando a diferença quando existe uma distância e a falta de comunicação entre os profissionais pedagogo e psicopedagogo, percebe-se que não existe envolvimento de um trabalho integrado frente ao educando que apresenta dificuldades de aprendizagem no espaço escolar. Quando existe esta desintegração destes profissionais, quem acaba sendo prejudicado é o educando, pois a falta de comunicação e articulação durante todo o processo de encaminhamento, acompanhamento e intervenção, acaba falhando nos resultados e muitas das vezes lamentavelmente não chega a um resultado esperado que é o sucesso do educando para superar suas dificuldades de aprendizagem. Acredita-se que a aproximação e interação, integrando esses profissionais contribuem para o sucesso do educando para superar suas dificuldades de aprendizagem, efetivamente ocorrendo uma intervenção mais direcionada que vem de encontro aos objetivos comuns desses profissionais.

5 4 1 INTRODUÇÃO O profissional pedagogo diante do seu papel como mediador entre professores, alunos e famílias, também tem a responsabilidade de organizar o currículo para que os educandos possam de uma maneira efetiva e concreta aprender os conteúdos, os quais precisam ser ensinados de forma clara e objetiva e dentro do prazo estipulado, conforme a burocracia da instituição local. Durante este processo de ensino aprendizagem a educador ou professor à frente desta tarefa de transmitir aos alunos os conteúdos, precisa estar sensível aos resultados, os quais variam de aluno para aluno. No momento em que este profissional da educação se encontra em sala de aula precisa ter sensibilidade para perceber aquele aluno que por algum motivo precisa de uma atenção especial ou diferenciada, pois este aluno poderá apresentar dificuldades de aprendizagem. Esta dificuldade de aprendizagem apresentada pelos alunos em sala de aula passa a ser uma preocupação e um desafio para todos os profissionais envolvidos neste processo. No momento em que o professor comunica ao pedagogo a existência das dificuldades de aprendizagem do educando, começa um novo desafio frente a essa questão. A responsabilidade, sensibilidade e o comprometimento do pedagogo durante todo o processo devem estar aflorados para que o encaminhamento e o acompanhamento deste aluno sejam realizados de forma adequada. Ao encaminhar este aluno para uma avaliação psicopedagógica, o Psicopedagogo começa sua investigação e tendo em mãos o diagnóstico, na clínica começa a realizar as intervenções com o processo terapêutico. Esta intervenção visa somar e unir esforços desenvolvendo um trabalho integrado. O pedagogo enquanto mediador envolvido no processo educacional, também deverá atuar no processo terapêutico, repassando o mesmo ao profissional da sala de aula o professor, conforme as orientações do psicopedagogo. Acredita-se que se faz necessário o envolvimento maior entre o Psicopedagogo e o Pedagogo durante todo o processo de intervenção, para acompanhar os profissionais da educação, pedagogo e o professor, no espaço escolar, para que possam saber quais os procedimentos devem se aplicar ao educando para alcançar os resultados esperados.

6 5 Esta integração entre os profissionais durante o processo terapêutico contribuirá para o sucesso do educando diante das dificuldades apresentadas em relação à aprendizagem, alcançando assim os mesmos objetivos. Estes objetivos visam contribuir para que o aluno compreenda o que lhe é ensinado, superando suas dificuldades e se desenvolva integralmente. A integração e aproximação destes profissionais visam à busca de uma comunicação plena estabelecendo compromissos e comprometimentos de ambas as partes levando a corresponsabilidade no resultado final deste processo na superação das dificuldades de aprendizagem apresentada pelo educando. Assim, os estudos sobre o tema apontam para a necessidade de se buscar esta integração em conjunto, facilitando o processo, para que os resultados sejam efetivos e satisfatórios, com a intervenção de forma integrada de ambos os profissionais, contribuirá de certa forma para o sucesso do processo, promovendo ao educando a superação de suas dificuldades de aprendizagem no espaço escolar. Pretende-se neste estudo analisar o trabalho integrado do Pedagogo junto ao Psicopedagogo quanto à intervenção nas dificuldades de aprendizagem no espaço escolar, procurando abordar as ações do profissional pedagogo no espaço escolar no acompanhamento das intervenções do profissional em psicopedagogia no que se refere ao atendimento das dificuldades de aprendizagem. O cenário educacional tem enfrentado muitos desafios que são destacados pelos dados de pesquisas que mostram a dificuldade de enfrentamento. Para Zorzi (2003), existe a necessidade de que se desenvolva um esforço conjunto, com a atuação de profissionais de formações diferentes, mas que sejam complementares de forma que possa haver a colaboração mútua para a elaboração de novas propostas educacionais, de novas formas de intervenção no âmbito escolar, que possam auxiliar o desenvolvimento da educação e no atendimento das dificuldades de aprendizagem. No contexto das dificuldades de aprendizagem, de acordo com Sisto et al. (2008) é imprescindível que se faça a diferenciação das necessidades das crianças com dificuldades de aprendizagem das de crianças com dificuldades escolares. Segundo o autor, essas últimas deixam expostas em muitos casos, a falta de competência da instituição educacional no desempenho de seu papel educacional e social e não podem ser avaliadas como problemas dos alunos.

7 6 Neste caso, ao se considerar a escola responsável por uma parte considerável da formação do ser humano, o trabalho do pedagogo e do psicopedagogo na instituição escolar assume características preventivas quando pensado no sentido de pretender trabalhar em prol da criação de competências e habilidades para solução dessas questões. Com esta intenção e como consequência do grande número de alunos com dificuldades de aprendizagem e de outros desafios que envolvem a família e a escola, a intervenção pedagógica e psicopedagógica tem ganhado ultimamente, espaço nas instituições de ensino. Pela prática cotidiana pode-se perceber que os problemas relacionados com o processo de aprendizagem, bem como com as dificuldades de aprendizagem, não está centralizada apenas no aluno e no professor, e as tendências educacionais mais modernas passam a identificar este processo com um número maior de variáveis que necessitam ser apreendidas com bastante cuidado pelo professor, pelo pedagogo e psicopedagogo. O problema que surge deste processo é determinar: Como a integração dos profissionais pedagogo e psicopedagogo pode auxiliar o educando a superar as dificuldades de aprendizagem no espaço escolar? Como os profissionais da educação podem aplicar os procedimentos realizados pelo psicopedagogo durante as intervenções? Parte-se da hipótese de que para que se realize o encaminhamento é necessário o apoio dos pais e/ou responsáveis, (participação da família) que muitas vezes são ausentes, sem comprometimento, também precisa do apoio dos professores, os quais devido à demanda e números de alunos em sala de aula acabam ficando sobrecarregados e consequentemente não conseguem colaborar com trabalho que precisa ser realizado em sala de aula junto ao aluno. Outra barreira encontrada é o chamado sistema, a burocracia e o tempo que os mesmos tomam, dificultando o andamento de todo o trabalho a ser realizado. Diante disso o objetivo geral deste estudo é analisar a importância da integração realizada com compromisso e responsabilidade pelos profissionais com formação em pedagogia dentro do espaço escolar e do profissional em psicopedagogia que vem auxiliar neste processo através das invenções necessárias para o sucesso do educando. De forma a alcançar estes objetivos trabalhou-se com os seguintes objetivos específicos:

8 7 Analisar o papel do pedagogo no espaço escolar e a integração ao psicopedagogo com as intervenções necessárias ao educando; Estudar os procedimentos utilizados por estes profissionais diante de encaminhamentos necessários ao atendimento do educando que apresenta dificuldades de aprendizagens; Estudar os conceitos envolvidos com o processo de intervenção psicopedagógica e das dificuldades de aprendizagem. Assim, este trabalho busca abordar a importância da integração dos profissionais pedagogo quanto, encaminhamento e acompanhamento do aluno que apresenta dificuldades de aprendizagem, a responsabilidade e a sensibilidade deste profissional, num trabalho em conjunto, ou seja integrado com o psicopedagogo na intervenção destas dificuldades dentro do espaço escolar. Levando a refletir quanto à responsabilidade deste trabalho em conjunto/ integrado na obtenção dos seus resultados. Esta pesquisa tenta justificar a importância de um trabalho mais integrado entre o profissional Pedagogo e o profissional com especialização em psicopedagogia. Esta integração busca um trabalho mais direcionado, mas ambos com objetivos comuns, diante do desafio de auxiliar o educando em obter sucesso para superar suas dificuldades de aprendizagem. O compromisso de ambos profissionais fará muita diferença diante deste desafio, mesmo com papéis diferentes, como explica Libâneo (1996), referente o papel do pedagogo no espaço escolar. O papel do pedagogo no espaço escolar é extremamente importante para o desenvolvimento e o progresso do aluno, por isso a responsabilidade e a sensibilidade deste profissional ao encaminhar o discente, que vem apresentando dificuldades de aprendizagem para o psicopedagogo que realizará intervenções. Quando se fala no compromisso destes profissionais diante do desafio que tem como partida inicial o encaminhamento pedagógico até a intervenção psicopedagógica, para identificar as causas e sintomas das dificuldades de que estão ocorrendo no processo de ensino e aprendizagem os quais vem impedindo o educando de conseguir desenvolver suas potencialidades em sala de aula. Diante do compromisso destes profissionais, relembra-se aqui uma importante citação de Freire (1979, p. 26) que afirma:

9 8 O compromisso, próprio da existência humana, só existe no engajamento com a realidade de cujas águas os homens verdadeiramente comprometidos ficam molhados, ensopados. Somente assim o compromisso é verdadeiro. Ao experiênciá-lo, num ato que necessariamente é corajoso, decidido e consciente, os homens já não se dizem neutros. A estrutura deste estudo parte primeiramente da apresentação dos conceitos de aprendizado e desenvolvimento, campos de atuação do pedagogo e do psicopedagogo e o contexto escolar. Destaca-se também a mediação, encaminhamento o acompanhamento das situações problemas que se apresentam no cotidiano deste profissional. Analisa o papel do Psicopedagogo diante do diagnóstico e intervenção, especificando as diferenças entre os profissionais Psicopedagogo e Pedagogo e qual é a importância de seus papeis durante o processo de encaminhamento, acompanhamento, diagnóstico e intervenção para o sucesso dos educando que apresenta dificuldades de aprendizagem. Finalmente, são abordados e enfatizados alguns aspectos da importância da integração destes profissionais, favorecendo o sucesso do educando que está apresentando dificuldade de aprendizagem. A segunda parte trata dos procedimentos metodológicos adotados para o desenvolvimento deste estudo. No terceiro momento desenvolveu-se a análise das observações realizadas no estudo de campo. E na parte final foram desenvolvidas as considerações finais do estudo.

10 9 2 REFERENCIAL TEÓRICO Neste capítulo serão abordados os conceitos envolvidos com o tema proposto que facilitarão o entendimento do mesmo. 2.1 APRENDIZADO E DESENVOLVIMENTO Vygotsky (1987) tem como tema central o desenvolvimento humano, o aprendizado e as relações entre o desenvolvimento e o aprendizado. Sua preocupação com o desenvolvimento do homem está presente em todas as suas obras. O autor não chegou a formular uma concepção estruturada do desenvolvimento humano, a qual pudesse interpretar o processo de construção psicológica do nascimento até a idade adulta, oferecendo reflexões e dados de pesquisa sobre vários aspectos do desenvolvimento e a importância dos processos de aprendizagem. Ainda para Vygotsky (1987) desde o nascimento da criança o aprendizado está relacionado ao desenvolvimento e é um aspecto necessário e universal do processo de desenvolvimento das funções psicológicas culturalmente organizadas e especificamente humanas. Este percurso de desenvolvimento em parte definido pelo processo de maturação do organismo individual, pertencente à espécie humana, sendo o aprendizado que possibilita o despertar dos processos internos que se não fosse o contato indivíduo com certo ambiente cultural, todo este processo de desenvolvimento não aconteceria. Para explicar sobre esta questão Oliveira (1993, p ) utiliza-se de um exemplo, para esclarecer melhor esta relação: Um indivíduo que vive num grupo isolado, que não dispõe de um sistema de escrita. Se continuar isolado nesse meio cultural que conhece a escrita, esse indivíduo jamais será alfabetizado. Isto é, só o processo de aprendizagem da leitura e da escrita desencadeado num determinado ambiente sócio-cultural onde isso seja possível, é que poderia despertar os processos de desenvolvimento internos do individuo que permitam a aquisição da leitura e da escrita. Confirmando o mesmo fenômeno, podemos supor que esse indivíduo, por alguma razão deixasse seu grupo de origem e passasse a viver num ambiente letrado, poderia ser submetido a um processo de alfabetização e seu desenvolvimento seria letrado.

11 10 Diante deste exemplo, percebe-se que na falta de situações propícias ao aprendizado o desenvolvimento fica impedido. O ser humano é um ser social e a interação que estabelece com outras pessoas é essencial ao seu desenvolvimento. O autor supra citado segue esclarecendo que: Aprendizado ou Aprendizagem é o processo pelo qual o aluno adquire informações, habilidades, valores, etc. a partir de seu contato com a realidade, o meio ambiente, as outras pessoas. É um processo que se diferencia dos fatores inatos (a capacidade de digestão, por exemplo, já nasce com o indivíduo ) e dos indivíduos processos de maturação do organismo, independentes da informação do ambiente ( a maturação sexual, por exemplo). Em Vygotsky, justamente por sua ênfase nos processos sócio-históricos, a idéia de aprendizado inclui a interdependência dos indivíduos envolvidos no processo. O termo que utiliza em russo (obuchenie) significa algo como processo de ensino-aprendizagem, incluindo sempre aquele que ensina e a relação entre essas pessoas. (OLIVEIRA, 1993, p. 75). A concepção de que o aprendizado possibilita o despertar dos processos internos dos indivíduos liga o desenvolvimento das pessoas e suas relações com o ambiente sociocultural em que vive e sua situação de organismo que não se desenvolve plenamente sem o suporte de outros indivíduos de sua espécie Portanto é esta importância que Vygotsky (1987) dá ao papel do outro durante o desenvolvimento dos indivíduos na formulação de um conceito específico dentro da sua teoria, importante para a compreensão das suas ideias sobre as relações entre o desenvolvimento e a aprendizagem o conceito da Zona de Desenvolvimento Proximal. Para compreender adequadamente o desenvolvimento Vygotsky (1987), considera não apenas o Nível de Desenvolvimento Real da criança, mas também o Nível de Desenvolvimento Potencial, ou seja, a capacidade que esta criança tem ao desempenhar tarefas com a ajuda de adultos ou colegas mais capazes. Existem determinadas tarefas que a criança não é capaz de realizar sem que alguém lhe de instruções, lhe dando orientações, faça uma demonstração ou lhe de uma assistência durante o processo de aprendizagem para que consiga realizar a tarefa. É importante ressaltar que não é qualquer indivíduo que pode, a partir da ajuda de outro, consiga realizar qualquer tarefa, pois a capacidade de se beneficiar desta ajuda de outra pessoa vai acontecer num certo nível de desenvolvimento.

12 11 Para definir Zona de Desenvolvimento Proximal, entende-se que aos caminhos que os indivíduos vão percorrer para desenvolver suas funções que estão no processo de amadurecimento e se tornarão funções consolidadas, estabelecidas no seu Nível de Desenvolvimento Real. Ao interferir constantemente na Zona de Desenvolvimento Proximal das crianças, as pessoas mais experientes contribuem para movimentar os processos que estão em desenvolvimento Dificuldades de Aprendizagem Conforme destaca Bossa (2000) a aprendizagem é um processo relacionado com a história de cada aluno e das relações que são estabelecidas pelo mesmo com o conhecimento obtido ao longo da vida. Contudo, quando se fala em aprendizagem, não é possível que se relacione a questão unicamente com o aluno, porque a aprendizagem não é um processo individual que dependa somente do esforço de quem aprende, mas é sim, um processo coletivo onde a atuação do professor, do pedagogo e do psicopedagogo são imprescindíveis. Para Grigorenko; Ternemberg (2003) as dificuldades de aprendizagem estão relacionadas com um ou mais distúrbios dos processos psicológicos fundamentais relacionados com o entendimento ou a utilização da linguagem, falada ou escrita, que pode se revelar na forma de uma aptidão imperfeita para ouvir, pensar, falar, ler, escrever, soletrar ou realizar cálculos matemáticos. Para Strick; Smith (2001, p.14) estas dificuldades de aprendizagem são [...] problemas neurológicos que afetam a capacidade do cérebro para entender, recordar ou comunicar informações. Segundo Okano et al. (2004, p. 122): O manejo das dificuldades de aprendizagem no ambiente escolar não se constitui em tarefa fácil, e muitas vezes, a alternativa dada envolve a colocação das crianças em programas especiais de ensino como o proposto para as salas de reforço ou de recuperação paralela, destinadas a alunos com dificuldades não superadas no cotidiano escolar. Diante do exposto fica clara a noção de que é indispensável que os educadores resgatem conhecimentos que possam abrir maiores possibilidades de compreensão de suas práticas e os elementos imprescindíveis para auxiliarem o progresso e o sucesso dos alunos. Entende-se que desta forma, uma das maneiras

13 12 de alcançar este intuito é por meio das intervenções possíveis a partir dos conhecimentos que a Pedagogia e a Psicopedagogia podem proporcionar, pois é a área que estuda e trabalha diretamente com o processo da aprendizagem e com os problemas dele decorrentes Mediação e a Aprendizagem Para abordar este assunto, cita-se Vygotsky (apud OLIVEIRA, 1993), já que o estudioso cita que a mediação é um dos elementos fundamentais para que haja a efetiva aprendizagem. Mediação é o processo de intervenção de um elemento intermediário numa relação, onde a mesma deixa de ser direta e passa a ser mediata por esse elemento. Vygotsky (1987) trabalha então com a noção de que a relação do homem com o mundo não é direta, mas uma relação mediada. Pode-se dizer que o processo de mediação passa a ser fundamentais para o desenvolvimento das funções psicológicas superiores, tipicamente humanas, portando são elas que distinguem o homem dos outros animais, sendo o processo essencial para tornar possíveis atividades psicológicas voluntarias, intencionais e controladas pelo próprio individuo A Importância da Intervenção e Mediação na Aprendizagem Ao analisarem-se as postulações de Vygotsky (1987) percebe-se a importância dada por ele da atuação dos outros membros do grupo social na mediação entre a cultura e o indivíduo e na promoção dos processos interpsicológicos que serão posteriormente internalizados. A intervenção destes membros mais maduros da cultura no aprendizado das crianças é importante durante o seu processo de desenvolvimento do indivíduo com o seu ambiente sociocultural para se desenvolver plenamente sem o suporte de outros indivíduos de sua espécie. Portanto sejam quais forem os mediadores é na Zona de Desenvolvimento Proximal que a interferência deve acontecer para ser efetiva e transformadora, já com os processos consolidados, por outro lado, não necessitam da ação externa para serem desencadeados, mesmos os processos que não foram iniciados.

14 13 O profissional que está envolvido com a aprendizagem dos alunos, precisa considerar as etapas intelectuais já alcançadas pela criança do Nível de Desenvolvimento Real que da criança agindo sempre no sentido de desenvolver estágios ainda não incorporados por esta criança, funcionando como um motor de novas conquistas psicológicas. Ao interferir na Zona de Desenvolvimento Proximal dos alunos neste nível em que as funções estão em processo de maturação, as mesmas precisam ser consolidadas, por isso estes profissionais envolvidos provocarão avanços que não ocorreriam espontaneamente. Isso acontece porque a criança não tem condições de percorrer sozinha o caminho da aprendizagem. Neste caso a intervenção de outras pessoas que ocorre aqui é do Pedagogo do Psicopedagogo, fundamentais para a promoção do desenvolvimento do aluno. 2.2 OS CAMPOS DE ATUAÇÃO DO PEDAGOGO E DO PSICOPEDAGOGO Segundo Libâneo (1996, p ): Pedagogo é o profissional que atua em várias instâncias da prática educativa, direta ou indiretamente ligadas à organização e aos processos de transmissão e assimilação ativa de saberes e modos de ação, tendo em vistos objetivos de formação histórica. Em outras palavras, pedagogo é um profissional que lida com fatos, estruturas, contextos, situações, referentes à prática educativa em suas várias modalidades e manifestações. A atuação do pedagogo escolar é imprescindível na ajuda aos professores no aprimoramento do seu desempenho na sala de aula(conteúdos, métodos, técnicas, formas de organização da classe),na análise e compreensão das situações de ensino com base nos conhecimentos teóricos, ou seja, na vinculação entre as áreas do conhecimento pedagógico e o trabalho de sala de aula. Neste contexto, destaca-se que uma das questões mais importantes no contexto educacional atual é a necessária influência do pedagogo na escola. Segundo Bacheti; Silva; Souza (2010, p. 3), pode-se destacar está influência em três aspectos: Pedagógicos onde a ação do pedagogo abrange atividades referentes ao planejamento de aulas, interdisciplinaridade, avaliação do aluno, metodologia/recursos didáticos, alunos com dificuldade de aprendizagem, elaboração e orientação em projetos, turmas e alunos com baixo rendimento.

15 14 Operacionais que estão relacionados com a organização de eventos comemorativos, dúvidas sobre regulamentos, preenchimento de pautas e legislações. Subjetivos que dizem respeito a assuntos relacionados com indisciplina, frequência e motivação dos alunos. No que se refere ao campo de ação do psicopedagogo, pode-se dizer que a finalidade principal do diagnóstico psicopedagógico é identificar os problemas e os obstáculos que se apresentam no processo de aprendizagem do aluno que o impedem de aprender da forma como é esperada pelo meio social (WEISS, 2001). Complementando a ideia trazida acima, segundo Bossa (2000a, p. 23): [...] cabe ao psicopedagogo perceber eventuais perturbações no processo aprendizagem, participar da dinâmica da comunidade educativa, favorecendo a integração, promovendo orientações metodológicas de acordo com as características e particularidades dos indivíduos do grupo, realizando processos de orientação. Já que no caráter assistencial, o psicopedagogo participa de equipes responsáveis pela elaboração de planos e projetos no contexto teórico/prático das políticas educacionais, fazendo com que os professores, diretores e coordenadores possam repensar o papel da escola frente a sua docência e às necessidades individuais de aprendizagem da criança ou, da própria ensinagem. Este papel é desenvolvido por meio de intervenções planejadas pelo psicopedagogo que envolvam aspectos orgânico, cognitivo, afetivo, social e pedagógico. Desta forma, os alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem precisam ser identificados o mais precocemente possível, por meio de observações e avaliações especializadas que conduzam este profissional a implementar intervenções específicas que envolvam não somente a escola, mas igualmente a família. Segundo Fernandez (1991 p. 117) a: [...] intervenção psicopedagógica não si dirige ao sintoma, mas o poder para mobilizar a modalidade de aprendizagem, o sintoma cristaliza a modalidade de aprendizagem em um determinado momento, e é a partir daí que vai transformando o processo ensino aprendizagem. O psicopedagogo pode agir em distintos campos, de maneira preventiva e terapêutica, para trabalhar com os processos de desenvolvimento físico e emocional e das aprendizagens dos indivíduos, dispondo para tal de inúmeras estratégias com

16 15 o objetivo de abranger os problemas que podem aparecer ao longo do processo de ensino e aprendizagem. Conforme mostra Pain (1989) o atendimento psicopedagógico tem por objetivo promover o diagnóstico da dinâmica social do aluno e da aprendizagem do mesmo, de modo a possibilitar modificações e tornar mais fácil o trabalho preventivo, porque de acordo com o autor, a intervenção pedagógica tem como finalidade, reconhecer o perfil do aluno, detectando os principais pontos de dificuldades e necessidades de cada aluno em distintos estágios da sua formação. Esse processo deve ser desenvolvido em conjunto com a área pedagógica para atender de maneira individual cada aluno que apresente dificuldades de aprendizagem para que possa auxiliar o mesmo em suas dificuldades. Neste processo de intervenção, o psicopedagogo precisa estar atento ao aluno, mas também receptivo para acolher as necessidades de sua família e da escola de forma neutra e sem envolvimento emocional. A atuação escolar se estabelece a partir da cooperação mútua de seus colaboradores, professores, pedagogos e psicopedagogos, caminhando para a relação entre o processo de ensino da escola e a modalidade de aprendizagem de cada aluno. De acordo com Chamat (2008, p. 26): O psicopedagogo, no papel de agente corretor, deve priorizar o 'conhecimento' do paciente, mesmo que para tal tenha de realizar encaminhamento a outros profissionais. Seu papel é de focalizar a problemática dentro do contexto causa/sintoma e atuar sobre eles. Deve planejar sua atuação desde o contato telefônico. Partindo do exposto pode-se dizer que a intervenção psicopedagógica na instituição escolar segue rumo a observação do aluno, das relações pessoais e vínculos entre o processo de ensino e a aprendizagem, e das formas que cada aluno participa deste processo, das relações do poder, e das relações entre escola, família e comunidade. As contribuições do psicopedagogo devem abranger propostas que beneficiem a resolução de problemas por meio de mudanças que possam contribuir para que todos desenvolvam suas atividades com mais eficácia e eficiência. Pode-se concluir que o papel do psicopedagogo na instituição escolar é também atender aqueles alunos que se sentem impedidos de aprender, alunos que apresentem transtornos de aprendizagem, reintegrar o sujeito da aprendizagem a

17 16 uma vida escolar e social mais serena, bem como auxilia o processo de inter-relação pessoal entre aluno, professores, e outros sujeitos envolvidos no processo de aprendizagem, assim, auxilia no processo de (re) significação dos conceitos que podem influenciar o aluno no movimento do aprender A Integração do Pedagogo e do Psicopedagogo O pedagogo no contexto educacional é o profissional que vai realmente assegurar que escola cumpra a sua função. Segundo Oliveira (1993, p. 105) "a intervenção pedagógica tem um papel central na trajetória dos educandos que passam pela escola". Na escola o resultado esperado por profissionais da educação pedagogos, professores e família é a aprendizagem do educando, sendo está aprendizagem o produto deste processo escolar, esta intervenção é um processo pedagógico privilegiado. Quando o educando não tem condições de percorrer sozinho, o caminho do aprendizado começa as intervenções de outras pessoas, que no caso especifico da escola é o pedagogo que vai fazer a mediação entre a solicitação do profissional de sala de aula o professor, aluno e o profissional especializado o psicopedagogo. Neste momento a sensibilidade e o compromisso do profissional pedagogo diante do desafio apresentado fazem grande diferença para assegurar a este educando que ao final de todo o processo de intervenção que sofrerá, este educando tenha uma formação de qualidade e ampla fornecendo subsídios para que o mesmo seja sujeito de seu próprio desenvolvimento. A importância da parceria desses profissionais na realização de um trabalho mais integrado para com o aluno que apresenta Dificuldade de Aprendizagem se faz necessário destacar alguns procedimentos de como esta parceria pode acontecer e ambos o Pedagogo e o Psicopedagogo consigam desenvolver este trabalho integrado. Nesta integração entre o Pedagogo e o Psicopedagogo o Pedagogo deverá se envolver no processo terapêutico, tendo como base as indicações do Psicopedagogo, o qual traçará planos de ação com ênfase nos aspectos pedagógicos das dificuldades apresentadas pelo aluno.

18 17 Ambos atuarão no processo terapêutico, mas somente o Psicopedagogo poderá fazer as avaliações necessárias e concluir o diagnóstico, já que nesse conjunto o Psicopedagogo é o profissional que tem a formação para realizar este trabalho. Como se pode verificar segundo o Conselho Nacional da Associação Brasileira de Psicopedagogia: O Psicopedagogo é o profissional que auxilia na identificação e na resolução dos processos de aprender. Ele está capacitado a lidar com as Dificuldades de Aprendizagem visando intervenções em busca das soluções das mesmas, tendo como enfoque o aprendiz, ou a instituição de ensino público ou privado. Atua em instituições escolar onde desenvolve projetos para a prevenção para os problemas de aprendizagem e também atua em clinicas, realizando diagnóstico e intervenção psicopedagógica, utilizando métodos, instrumentos e técnicas próprias da psicopedagogia. (ABPP, 1997, s/p). Observou-se que a aproximação e integração destes profissionais contribuirão na busca de uma comunicação e colaboração para planejar estabelecer compromissos e acordos entre ambos, para executar a tarefa educativa de uma intervenção mais direcionada aos objetivos comuns do Pedagogo e do Psicopedagogo, resultando na superação das Dificuldades de Aprendizagem apresentadas pelo aluno. Durante toda a história da educação a pergunta o porquê de alguns alunos apresentarem Dificuldades de Aprendizagem, procurando as causas destas Dificuldades ou que poderia estar impedindo a aprendizagem destes alunos. Segundo ABPP (1997, s/p): [...] já culpou-se a fome, miséria e a pobreza como suas causadoras, já colocou-se a responsabilidade sobre a família, sobre a escola, sobre o sistema educacional do país, sobre a classe dominante. Busca-se em cada momento desenvolver estratégias para abater este obstáculo e muito pouco se conseguiu para superá-lo. Frente a tudo isso se percebe a necessidade desta integração Pedagogo e Psicopedagogo, pois com a desintegração dos profissionais Pedagogo e Psicopedagogo quem acaba sendo prejudicado é o aluno, pois a falta de coerência pode não só retardar a eficácia do processo corretor, como também não chegar a nenhum resultado. Esta integração do Pedagogo e do Psicopedagogo, no sentido de um maior envolvimento para o desencadeamento de um trabalho mais integrado e

19 18 direcionado com objetivos comuns do Psicopedagogo e do pedagogo para com o aluno com dificuldades de aprendizagem. 2.3 O CONTEXTO ESCOLAR Para Libâneo (1990, p. 07) a escola pode ser definida como o espaço que: [...] assegura a todos a formação cultural e cientifica para a vida pessoal, profissional e cidadã, possibilitando uma relação autônoma, crítica e construtiva com a cultura em suas várias manifestações: a cultura promovida pela ciência, pela técnica, pela estética, pela ética, bem como a cultura paralela (meios de comunicação) e pela cultura cotidiana. No contexto escolar, de acordo com Martins; Figueiredo (2011) o papel do professor é o de mediador do processo de ensino-aprendizagem, onde deve assumir um papel interveniente na solução de problemas e desenvolvimento de um trabalho consciente, que possa promover a aprendizagem de todos os alunos. Desta forma, a escola é um dos espaços mais privilegiados para atenuar e sanar os problemas de aprendizagem. Diante disso, a maneira utilizada para desenvolver seu trabalho pelo educador tem influência direta e determinante no processo de aprendizagem, onde deve haver oportunização de aulas significativas, interessantes, congregando conhecimentos de sua área de atuação e apoio de pedagogos e psicopedagogos como instrumentos para favorecer o ensino/aprendizagem. Os problemas relacionados com as dificuldades de aprendizagem no contexto escolar se mostram de maneira complicada porque trazem ocultas múltiplas variáveis. A partir disso, pode-se observar que não se deve deixar de considerar que na realidade, a responsabilidade da aprendizagem não é apenas do aluno, mas de todos os envolvidos na educação. De acordo com Furtado; Borges (2007, p. 3) é de grande importância entender que as dificuldades de aprendizagem podem acontecer por causas orgânicas e também emocionais. Por causa desta característica, torna-se necessário que seja feita a identificação correta do problema, para que se possa desenvolver um trabalho educacional que tenha como objetivo principal auxiliar o processo. Desta forma os autores concluem que: A dificuldade de aprendizagem é uma

20 19 síndrome biopsicossocial a ser compreendida em pelo menos três constituintes básicas: a criança, a família e a escola. Desta forma, fica clara a importância das ações desenvolvidas pelo pedagogo e pelo psicopedagogo para auxiliar todos os alunos que apresentem dificuldades de aprendizagem, que reprovam, que não conseguem acompanhar os colegas e que em inúmeros casos são deixados para trás no processo de aprendizagem. A abordagem psicopedagógica da dificuldade de aprendizagem envolve os processos de desenvolvimento e os caminhos da aprendizagem. Abrange o aluno de forma interdisciplinar no âmbito escolar, visando propiciar o necessário apoio em diversas áreas do conhecimento, mas considerando a aprendizagem no contexto escolar, familiar; e nos aspectos afetivo, cognitivo e biológico. De acordo com Bossa (2000a) o pedagogo pode desenvolver diversas ações no âmbito da escola, sendo sua intervenção possuidora de um caráter preventivo, incluindo: orientação aos pais; auxílio aos professores e equipe no que se refere nas questões pedagógicas; colaborando com a direção para que se desenvolva um bom relacionamento entre a equipe pedagógica e administrativa da escola; socorro ao aluno que esteja padecendo por qualquer que seja o motivo. No que se refere ao campo de atuação do psicopedagogo, são muitas as intervenções que este profissional pode desenvolver para auxiliar os alunos quando necessitam, pois se sabe que existem inúmero fatores que podem interferir no processo de aprendizagem do aluno na escola, sem que o professor perceba, como é o caso da maioria das crianças com dificuldades de aprendizagens, e que em muitas vezes são ocasionadas por motivos de simples resolução. Segundo mostram Okano; Loureiro (2008, p. 288): A importância dos programas de suporte psicopedagógicos na escola foi também relatada por Cosden, Morrison, Albanese e Macias (2001), referindo que os estudantes com dificuldades de aprendizagem que frequentaram o programa por um período de aproximadamente três anos, além de apresentarem um melhor rendimento acadêmico, também apresentaram um autoconceito geral mais positivo.

21 20 Quando se parte da consideração de que o ambiente escolar seja responsável por grande parte da formação do aluno, a intervenção psicopedagógica na instituição escola assume um caráter preventivo no sentido de buscar a criação de competências e habilidades para solução dos problemas que decorrem do grande número de alunos que apresentam dificuldade de aprendizagem e de outros desafios que envolvem a família e a escola, por isso esta intervenção tem galgado cada vez mais espaço nas instituições de ensino Mediação Pedagógica e a Intervenção Psicopedagógica Para abordar de maneira mais clara esta pesquisa, é necessário esclarecer o significado das palavras acima citadas mediação e intervenção, as quais vêm sido citadas ao longo desta pesquisa. Na educação os educadores usam muito a palavra intervenção, assim como os psicopedagogos, ao verificar o seu significado no dicionário Aurélio o mesmo informa que um dos significados para a palavra intervenção é mediação, e para o verbo intervir, coloca-se no meio. Assim concluímos que as duas palavras querem dizer a mesma coisa, sendo uma palavra o significado da outra palavra. Os primeiros mediadores são aqueles que apresentam o mundo à criança, ensinado os seus primeiros hábitos, valores, conceitos e regras. Interpondo-se entre a criança e o mundo que a cerca, filtrando informações, proporcionando a construção de uma nova, personalidade. É a família que faz o papel dos primeiros mediadores, sendo fonte das primeiras aprendizagens da criança. Os professores também se tornam importantes mediadores para esta criança, interpondo-se entre a criança e um mundo social mais amplo, a escola, a qual se responsabiliza pela socialização e o conhecimento sistematizado os conteúdos. Quando a escola orienta no processo aprendizagem de conhecimentos, seja qual for à metodologia que será utilizada, neste momento a escola está intervindo, cujo objetivo central é a aprendizagem destes conhecimentos selecionados. A psicopedagogia também se utiliza da intervenção colocando-se no meio e realizando a mediação entre a criança e seus objetos de conhecimentos. Partindo do diagnóstico o psicopedagogo interagirá com a criança na perspectiva do desaparecimento dos sintomas e na possibilidade de que esta criança venha

22 21 aprender normalmente ou pelo menos acompanhe no nível mais alto de suas condições pessoais ou orgânicas lhe permitam. Neste sentido especificamente verifica-se a paridade da intervenção que ambos os profissionais, pedagogo e psicopedagogo realizam sobre o processo de aprendizagem e desenvolvimento da criança ou do aluno. Na intervenção dos alunos com dificuldade de aprendizagem, os dois profissionais trabalhando juntos com o mesmo objetivo alcançarão com sucesso o resultado final que é o sucesso deste educando para superar suas dificuldades de aprendizagem. Diante do exposto neste capítulo destaca-se a importância de verificar na prática todo este processo, assim, no capítulo a seguir serão abordados os aspectos metodológicos que se fizeram necessários para o desenvolvimento desta revisão de literatura e da observação prática descrita na sequencia.

23 22 3 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS Para o desenvolvimento deste estudo foi empregada a pesquisa bibliográfica visando elaborar uma revisão da literatura. Os dados foram obtidos por meio de algumas fontes principais: monografias, livros e periódicos, distinguindo a pesquisa como bibliográfica e documental, no que se refere às técnicas e os instrumentos de observação; e monográfica, quanto ao método. Fundamentando a metodologia adotada pode-se dizer que a finalidade da pesquisa bibliográfica é colocar o investigador em contato direto com tudo aquilo que foi escrito a respeito do tema que pretende pesquisar. Segundo Lakatos; Marconi (1992, p ), a pesquisa bibliográfica: [...] trata-se de levantamento de toda a bibliografia já publicada, em forma de livros, revistas, publicações avulsas e empresa escrita. Sua finalidade e colocar o pesquisador em contado direto com tudo aquilo que foi escrito sobre determinado assunto. De acordo com Gil (2002, p. 50) [...] a principal vantagem da pesquisa bibliográfica reside no fato de permitir ao investigador a cobertura de uma gama de fenômenos muito mais ampla do que aquela que poderia pesquisar diretamente. A metodologia desta pesquisa partiu de pesquisas bibliográficas associadas e da experiência vivenciada pela autora como pedagoga em uma instituição escolar pública, na qual as dificuldades apresentadas pelo percurso acima citada, como família, estrutura e sistema burocrático lento, são presentes. É neste contexto que irá se buscar e também analisar, que o comprometimento e a responsabilidade destes profissionais em buscar mecanismos para obter sucesso no seu trabalho, junto ao desafio de auxiliar os alunos que apresentam dificuldades de aprendizagem a superar suas dificuldades. Este desafio vai além do profissionalismo, precisa realmente contar com a insistência, argumentação e a força de vontade, destes profissionais, para superar todas as dificuldades apresentadas em seu percurso, e só assim conseguir ajudar o discente a obter sucesso.

24 23 4 ANÁLISE DAS OBSERVAÇÕES Campo de Observação: Colégio Estadual Localização: Cidade de Curitiba - PR Período da observação: Durante o ano letivo de 2010 Esta observação foi realizada junto à equipe pedagógica do turno tarde, e foi a diferença do trabalho pedagógico realizado nesta instituição pública de ensino que levou a autora desta monografia à reflexão da importância deste trabalho integrado entre o profissional da educação Pedagogo e o profissional Psicopedagogo. Ao observar o trabalho de uma pedagoga atuante na rede pública do Colégio Estadual, localizado na cidade de Curitiba no Estado do Paraná das séries finais do ensino fundamental, chama a atenção o comprometimento da mesma com a aprendizagem dos alunos em termos de equalização de oportunidades e de qualificação das mudanças estruturais, para assegurar a todos a mesma oportunidade de desenvolvimento. Com várias turmas heterogêneas principalmente no nível de aprendizagem na instituição escolar, há alunos que precisam de atenção e intervenções redobradas e consequentemente, encaminhamento diferenciado para superar as dificuldades de aprendizagem apresentadas na escola. Este trabalho se torna diferenciado pela incessante e incansável busca da profissional à frente do mesmo para superar os obstáculos que surgem diante do desafio que começa ao encaminhar o educando ao especialista em psicopedagogia. O encaminhamento do educando passa por diversas fases começando pela burocracia, de postos de saúde e seguidamente as dificuldades financeiras das famílias, também as estruturas dentro do próprio espaço escolar o qual ainda não proporciona ao profissional acompanhar de maneira efetiva e qualitativa o educando durante todo o processo de intervenção junto ao psicopedagogo. Mesmo assim diante das dificuldades apresentadas ao longo do percurso que esta profissional se depara a mesma insistentemente, começa esta busca com responsabilidade sem deixar se abater. Esta busca começa primeiramente na família do educando, verificando as suas possibilidades para que ocorra um encaminhamento efetivo e quando verifica que o mesmo não é possível, diante das dificuldades financeiras e muitas vezes a

25 24 própria estrutura familiar apresentada. Mesmo assim a profissionais continua a sua trajetória para o encaminhamento do educando que apresenta dificuldades de aprendizagem. A busca agora é como fazer com que o educando chegue até o profissional especializado em psicopedagogia para que o mesmo consiga desenvolver o seu trabalho. Com solicitações atendidas pelos seus superiores dentro da escola, sendo estas solicitações de apoio financeiro e suporte para a família ou o responsável pelo educando, novamente e incansavelmente é mais uma vez notificado este responsável o mesmo é informado que terá o apoio necessário para que o educando chegue até o psicopedagogo. Após conquistar o apoio financeiro para poder encaminhar o educando e convencer o responsável por este educando, da necessidade do mesmo de procurar auxilio do profissional em psicopedagogia para a superação em suas dificuldades de aprendizagem, começa a busca por este profissional especializado e o acompanhamento de forma integrada. O objetivo desta integração durante o acompanhamento do educando encaminhado ao psicopedagogo é trazer para o espaço escolar em que o aluno esta inserido os procedimentos que resultarão durante as intervenções realizadas. Para ocorrer esta parceria integrando pedagogo e psicopedagogo, a pedagoga em questão determina certa periodicidade para o contato com os professores e o psicopedagogo, para a adequação do trabalho que esta sendo desenvolvido na clinica. O psicopedagogo oferece ao pedagogo que repassa aos professores as orientações mais especificas, levando os a refletir e rever seus trabalhos junto ao aluno, propondo se necessários novos encaminhamentos. A troca de informações é extremamente importante, pois é através dela que são fornecidos dados pelos professores que podem complementar ou alterar o trabalho que esta sendo desenvolvido pelo psicopedagogo na clinica. A pedagoga procura conscientizar o professor no sentido de que ele consiga fazer de uma maneira simples e eficaz a mediação com o objetivo de intervir nas dificuldades de aprendizagem apresentadas pelo educando.

26 25 O psicopedagogo e o pedagogo veem a necessidade de pontuar durante o trabalho que vem sendo desenvolvido, alguns aspectos importantes junto aos professores, para que o objetivo comum entre ambos seja atingido. Estes aspectos são que todos durante todo o processo de intervenção ao educando consiga olhar para si e reconhecer-se também como aprendiz, como alguém que não sabe tudo, com alguém que possui qualidades e defeitos, que se encontra disposto a se aperfeiçoar constantemente. Os profissionais junto a este trabalho precisam estar se ajustando ao contexto que se dá a relação de ensino aprendizagem, pois o profissional ligado a educação precisa focalizar suas atividades dirigidas ao aprendizado, relacionado, adequando o material a ser utilizado as características do educando. Ter a sensibilidade e a capacidade de ler e interpretar além do comportamento ou dificuldades apresentadas, o que realmente esta por trás de determinadas atitudes e certas situações demonstrada por este educando. O incentivo a este educando assim como a estimulação ao mesmo durante o desenvolvimento do seu auto conceito positivo aumentará a sua autoestima, oportunizando situações que propiciem o desenvolvimento da sua auto imagem positiva, respeitando as suas iniciativas, esforços e desta maneira ressaltando suas capacidades e suas potencialidades. Todos os profissionais envolvidos neste processo quando necessário e sem constrangimento precisam buscar o auxílio uns aos outros, pois a comunicação e troca de informação, proporciona o sucesso para que o educando possa superar as suas dificuldades. A pedagoga provou que com comprometimento e responsabilidade diante deste desafio e incansavelmente buscando a integração, junto ao psicopedagogo e demais profissionais da educação envolvidos durante todo o processo, contribuiu para o sucesso e superação das dificuldades apresentadas pelo educando em relação à dificuldade de aprendizagem e até de certa forma dando a este educando a possibilidade de atuar de forma autônoma, frente a determinadas situações apresentadas no seu cotidiano. Esta observação é enriquecedora, pois a convivência com alguns profissionais da educação que dizem: "Fiz a minha parte encaminhei o aluno agora cabe a família fazer a sua, lavo minhas mãos".

27 26 Presenciar a dedicação, o respeito e o comprometimento desta profissional leva a refletir qual é o papel de cada um quando educadores ou quanto o trabalho junto à educação a qual um gesto ou uma conduta do profissional que esta a sua frente fala muito e faz a grade diferença na vida dos alunos, os quais muitas vezes são rotulados, mal interpretados e só precisam ser tratados ou trabalhados de forma sensível e responsável pelos profissionais da educação.

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