PLANEJAMENTO E VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA MICRODESTILARIA ASSOCIADA À PRODUÇÃO DE LEITE

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1 PLANEJAMENTO E VIABILIDADE ECONÔMICA DE UMA MICRODESTILARIA ASSOCIADA À PRODUÇÃO DE LEITE Juarez de Sousa e Silva Lester Carvalho Mendes Roberta Martins Nogueira 1. GENERALIDADES Se não forem consideradas as desvantagem ou problemas causados com a produção de etanol em larga escala, aquele obtido a partir da fermentação do caldo de cana tem, para produção em pequena escala, balanço de energia positivo, ou seja, ao redor de seis quilos etanol por quilo de combustível fóssil e, quando forem difundidos os tratores movidos a álcool, o número final será ainda mais promissor. A cana-de-açúcar é considerada um dos mais eficientes produtores de biomassa convertível em álcool. Acima de um determinado nível, à medida que o tamanho da usina aumenta, a eficiência na conversão cresce. Contudo, o TRANSPORTE DA CANA a longas distâncias aumenta significativamente, o uso de energia, podendo reduzir a eficiência de uma grande usina. Na destilação em fazendas, o agricultor, usando parte das folhas e das pontas de canas na alimentação do rebanho de corte ou de leite, aumentará o balanço de energia. Outro ponto importante da destilação na fazenda é a utilização dos dejetos dos animais e do vinhoto como fertilizantes para solo. O bagaço produzido nas grandes usinas, além de servir com fonte de calor, é também usado para co-geração de energia elétrica; em uma microdestilaria, o bagaço será usado, também, como alimentação animal, piso de confinamento e para melhorar a estrutura do solo. De modo similar, o processo de destilação em pequena escala mostra outra importante vantagem, que é a queima mínima da biomassa, beneficiando substancialmente o processo e melhorando o seqüestro de carbono, ou seja,

2 Capítulo III além de as folhas não serem queimadas, apenas a metade do bagaço é utilizado no processo de destilação. Com a adoção do processo de produção do álcool em sistema integrado, a paisagem rural não será a de uma monocultura, como vem acontecendo com a produção indiscriminada de cana nas melhores terras agricultáveis do Brasil. Para produção integrada será adotado um processo produtivo organizado, com grande variedade de produtos destinados à alimentação da população. Apenas parte da terra que não afete as condições básicas para a sustentabilidade de uma agricultura social, política e ecologicamente correta, será usada o plantio da cana. Para produzir álcool combustível de acordo com o projeto aqui proposto, ou seja, cinco mil litros por dia, por unidade produtiva e durante 200 dias por ano, serão necessários não mais que sete pequenos produtores, produzindo, diariamente, L de álcool com graduação variando entre 85 e 93 o GL. Como dito anteriormente, aumentando-se o tamanho da destilaria, o custo da produção do álcool será menor. Isso se deve à economia de escala e à maior eficiência na extração e na fermentação (uso de moendas mais potentes e leveduras mais puras e produtivas). Entretanto, produzindo o álcool em ciclo fechado (aproveitando e aplicando todos os subprodutos na manutenção da unidade produtiva), como a produção de cachaça, pré-destilado e, ainda, com a criação de gado, o custo de produção em pequena escala pode ser minimizado devido à diversificação da pequena agricultura, que exigirá menos insumos externos (CAPÍTULO II). Além das vantagem citadas, o produtor agrícola passará a ter diferentes fontes de rendimentos, ficando menos dependente dos rendimentos de produto único (por exemplo, aluguel de suas terras para grandes usinas que, no curto prazo, parece ser um bom negócio). No sistema de produção em pequena escala, integrada a uma cooperativa, a quantidade de emprego gerado será maior devido à menor mecanização e automação, quando comparado com as grandes usinas. Na produção integrada (para pequenas propriedades), desde o plantio até o 74

3 Álcool na Fazenda Equipamentos, Sistemas de Produção e Usos processamento final, todas as operações serão executadas manualmente, inclusive o aproveitamento das folhas e de parte dos colmos na alimentação animal (para grandes fazendas, análise econômica para mecanização e automação é indicada). Também, a qualidade do emprego será melhor, pelo fato de a mão-de-obra ser utilizada para diferentes tarefas em vez de trabalhos repetitivos, como é o caso da colheita manual da cana. Na produção em sistema cooperativo, o trabalhador rural terá emprego durante todo o ano e não necessitará migrar anualmente, longe da família, para executar colheita em ambiente inadequado e em condições de vida inapropriadas. Estima-se que, em pequenas propriedades, para cada L de álcool produzido, serão gerados entre 10 a 15 postos de trabalhos diretos. Com a produção de pré-destilado ou álcool ao redor de 85 o GL ) em pequena escala, a renda do produtor será aumentada e a renda total da atividade dividida por maior número de participantes, em vez de ser concentrada entre uns poucos grandes produtores ou apenas parcialmente distribuída para alguns produtores, que simplesmente alugam as sua terras. Como o transporte da cana a partir de determinada distância passa a inviabilizar a produção de álcool, abre-se aqui a oportunidade para que as grandes usinas passem a incorporar, à semelhança das cooperativas, a aquisição de pré-destilados produzido por pequenas destilarias, em seu sistema produtivo. Com isso, ao invés de transportar cana bruta que chega a representar mais de 25% do valor da cana num raio de 30 km, o transporte seria de um álcool praticamente puro e necessitando de apenas retificação final, para ser encaminhado às distribuidoras. Por exemplo, um caminhão tanque que transportasse 30 Toneladas de etanol a 85%, necessitaria de transportar, aproximadamente, 430 toneladas de cana bruta para produzir a mesma quantidade de álcool. Além de danificando as rodovias públicas, a grande maioria do transporte da cana é geralmente feito pelos chamados treminhões que são altamente perigoso para o TRÂNSITO de veículos de pequeno porte. 2. PLANEJAMENTO DE UMA MD PARA L ANUAIS DE ÁLCOOL 93 o GL 75

4 Capítulo III Nesse ponto, solicitamos ao leitor levar em conta que os valores aqui apresentados são aproximações e podem variar de acordo a variedade da cana-de-açúcar a ser utilizada no projeto e, também, segundo as características do clima, do solo e da tecnologia adotada Planejamento do canavial (álcool apenas) a) Meta: Produzir L de ácool 93 o GL durante uma safra com período de colheita de 200 dias. b) Capacidade de produção diária: L 200 dias = 750 L de álcool por dia. c) Necessidade de cana por safra: Considerando que uma tonelada de cana produz cerca de 60 L de álcool (dependendo do conhecimento, do manejo, da variedade e dos processos de extração e fermentação utilizados), tem-se: 1 t de cana 60 L de álcool 93 o GL Cana necessária (x) L de álcool x = = t cana/ano ou toneladas de cana 200 dias = 12,5 toneladas por dia. d) Área total em produção: Para esta estimativa será admitido um rendimento médio (para seis cortes) de 110 ton/ha (Tabela 3.1), com produtividades para o primeiro, segundo, terceiro, quarto, quinto e sexto cortes de 140, 130, 120, 100, 90 e 80 toneladas de colmos por hectare, respectivamente. Assim, considerando 110 toneladas por ano como a média esperada, tem-se: 1 ha 110 t Área necessária (x) ton X= = 23 hectares. 76

5 Álcool na Fazenda Equipamentos, Sistemas de Produção e Usos Considerando 20%, como um fator de segurança suficiente, deve-se assegurar um plantio de, aproximadamente, 27ha, segundo o cronograma apresentado na Tabela 3.1. X = 27 ha de canavial e) Considerações sobre o cronograma de implantação O plantio (Tabela 3.1) deve ser iniciado (ano 0) com a utilização de 18 ha para atingir a quantidade de cana necessária para produzir L de alcool por ano, ou seja, deverão ser processadas toneladas de cana, com base em 140 toneladas por hectare (produtividade, com tecnologia, para o primeiro corte). Opcionalmente, pode-se iniciar o projeto com a instalação de um viveiro de dois hectares. Hoje, desconsiderando o transporte, uma tonelada de variedades melhoradas está cotada em, aproximadamente, R$100,00. Se for feito o plantio de 2,0 ha como viveiro, pode-se obter material para implantação de 20 a 30 ha, com economia em mudas, transporte e redução de problemas com fornecimento. Nos anos subseqüentes, até o ano sete, devem-se acrescentar novos hectares de cana, conforme apresentado na Tabela 3.1. Com o decorrer do projeto obtêm-se os números reais de produção, e ajustes poderão ser realizados nas áreas de plantio. A partir do sexto corte e com base no cronograma, começase a fazer as renovações ou replantio de um novo canavial. Pode ocorrer que, dependento do solo, clima e tratos culturais adequados, no sexto corte a produção de cana seja, ainda, economicamente viável. Assim, não será necessária a renovação parcial do canavial. f) Custo de implantação com produção esperada Na Tabela 3.2 é apresentado um exemplo da composição dos custos para execução do cronograma mostrado na Tabela 3.1, bem como os componentes mínimos necessários para 77

6 Capítulo III produção do álcool na fazenda. Novamente, é necessário lembrar que muito se pode construir na fazenda. Nela, o proprietário pode mudar o nível tecnológico e a forma de aquisição dos equipamentos para reduzir, consideravelmente, o valor total do investimento. g) Receita com produção de cana Com base no cronograma da Tabela 3.1, no ano 1 (segundo ano) começa-se a obter receita, ou seja, já se pode colher a cana (2.520 t) para produção do álcool (acima 80 o GL) e alimentar o rebanho. Com melhor controle do processo e usando o mesmo equipamento, o produtor pode produzir álcool a 93 o GL para as operações da fazenda e para abastecer os veículos da família e entregar o excedente à cooperativa. O preço da tonelada foi estimado considerando-se que uma tonelada de cana produz 60 L de álcool 93 o GL que será entregue à central cooperativa por R$1,00 o litro, ou seja, a tonelada de cana passaria a ter maior valor agregado (60 x R$1,00) ou R$60,0 a tonelada. A receita bruta total foi obtida multiplicando-se a quantidade de álcool produzida pelo volume anual (ETAPAS E ENTRADAS). O leitor pode utilizar o link para fazer mudaças de acordo com a condição particular (nâo esquecer de salvar a tabela anterior antes de mudar os dados). h) Avaliação econômica Na Tabela 3.2 encontra-se o fluxo de caixa do projeto com base no orçamento (saídas) e nas receitas (entradas). Na Tabela 3.3 encontram-se os índices de avaliação econômica em relação ao fluxo de caixa. Para a produção somente de cana o fluxo de caixa e os índices de avaliação encontram-se nas Tabelas 3.4, 3.5, 3.6 e

7 Álcool na Fazenda Equipamentos, Sistemas de Produção e Usos Tabela 3.1. Cronograma, aproximado, para implantação do canavial ecom produção de colmo e ponta de cana em ton/ha Etapas Produção t/ha Ano Plantio (ha) colheita colheita colheita colheita colheita colheita t /ano t de ponta/ano t (semente) Tabela 3.2 Fluxo de caixa para produção de álcool 93 o GL. Entradas Saídas F. F. F. acum. Anos mil R$ mil R$ Fluxo descontado acumulado Desc , ,2 59, ,2 63, ,6 63, ,0 66, ,6 69, ,6 83, ,8 59, Soma 1.068,0 668,

8 Capítulo III Tabela 3.3 Valor presente liquido (VPL), taxa interna de retorno (TIR), tempo de retorno do capital (TCR) e renda líquida total (RLT) para produção de álcool. VPL(12%) TIR 40% TRC 3 ANOS RLT

9 Álcool na Fazenda Equipamentos, Sistemas de Produção e Usos Tabela 3.4. Composição de custos, até o ano 4, para produzir apenas a cana para ser vendida Saídas Ano 0 Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 UD PREÇO Quant. VALOR Quant. VALOR Quant. VALOR Quant. VALOR Quant. VALOR Calagem H/M 20, , , , , ,00 Aração do terreno H/M 50, , , , , ,00 Gradagem H/M 50, , , , , ,00 Sulcagem H/M 50, , , , , ,00 Dist. adubo e calcário D/H 20, , , , , ,00 Dist.colmos, corte e recob. D/H 20, , , , , ,00 Aplicação de herbicida D/H 20, , , , , ,00 Aplicação de formicida D/H 20, , , , , ,00 Adubação de cobertura D/H 20, , , , , ,00 Corte da cana D/H 20, , , , , ,00 Transporte da cana D/H 20, , , , , ,00 Aquisição de mudas t 100, ,00 Calcário t 70, , , , , ,00 Uréia kg 1, , , , , ,64 Superfosfato simples kg 0, , , , , ,00 Cloreto de potássio kg 0, , , , , ,07 Herbicida L 150, , , , , ,00 Formicida kg 100, , , , , ,00 Aluguel da terra há 300, , , , , ,00 SUBTOTAL ,82 TOTAL SAÍDAS (R$) , , , , ,71 81

10 Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo Continuação Tabela 3.4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 Quant. Valor Quant. Valor Quant. Valor 1 20, , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,15 82

11 Capítulo III Tabela 3.6 -Receita equivalente com a produção da cana (R$) Receitas Un. Quant. Preço Total Anos _ 0 t _ 1 t , ,00 2 t , ,00 3 t , ,00 4 t , ,00 5 t , ,00 6 t , ,00 7 t , ,00 Tabela 3.6 Fluxo de caixa para a produção da cana. Anos Entradas Saídas Fluxo Fluxo descontado Fluxo acumulado F. acum. desc Soma Tabela 3.7 VPL, TIR, TCR e RLT para produção de cana VPL (15%) TIR 38% TRC 3 anos RBC 1,37 RLT

12 Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo 3. MD ASSOCIADA À PRODUÇÃO LEITEIRA 3.1. Sugestão de Cenário Como estabelecido no Capítulo II, deste ponto em diante, será feita uma análise baseada em um cenário mais realista do que o encontrado para a produção experimental realizada no Sítio KR (Município de Cajurí MG), onde equipamentos, tempo de funcionamento, produção de leite (via sitio anexado) e produtividade do canavial que, por motivos de planejamento, não ficou dentro de padrões que representassem uma atividade sustentável economicamente. Como a produção de aguardente não deve ser uma atividade generalizada, será analisado, economicamente, o cenário da produção somente de álcool combustível e leite, com produção de 750 L dia -1 de álcool 93 o GL para ser entregue à cooperativa, durante 200 dias de safra e agregada à produção de leite com produtividade compatível com a atividade que, no presente caso, será de 25 vacas com produtividade média de 15L/dia, 20% de animais de reposição e 365 dias por ano de atividade leiteira (fora da produção de álcool, capineira mais concentrado). Mesmo sabendo que as instalações para produção de álcool e leite têm, com as devidas manutenções, vida útil superior a 15 anos, a análise será feita por um período de sete anos que coincide com a vida útil do canavial e do gado leiteiro (sete gestações). Também, para tornar a análise mais rigorosa, não serão adicionados ao fluxo de caixa os valores referentes aos animais para abate, os bezerros gerados e nem o valor dos equipamentos necessários ao empreendimento. Caso queira realizar uma análise mais detalhada, o leitor pode utilizar o PROGRAMA ANEXADO e adicionar todas as variáveis de relevância para o projeto. a) Avaliação econômica Na Tabela 3.8 encontra-se o fluxo de caixa do projeto com base no orçamento (saídas) e nas receitas (entradas) para produção de leite e álcool 93 o GL. Na Tabela 3.9 encontram-se os índices de avaliação econômica em relação ao fluxo de caixa. 84

13 Capítulo III Tabela Fluxo de caixa para produção de álcool 93 o GL e Leite. Anos Entradas Saídas Fluxo Fluxo descontado Ffluxo. acumulado Fluxo acum. Desc Soma Tabela 3.9 VPL, TIR, TCR e RLT para produção de álcool 93 o GL e leite. VPL(12%) TIR 39% TRC 3 ANOS RLT Valor Presente Liquido (VPL): Conceitualmente, é o valor atual dos saldos obtidos até o final do horizonte de investimento, descontados de uma taxa de juros. Para o presente projeto, o VPL a uma taxa de juros de 12% a.a. o projeto renderia R$ ,00 no final do sétimo ano (horizonte de investimento estabelecido). Taxa Interna de Retorno (TIR): A taxa interna de retorno é aquele valor da taxa de juros que iguala o VPL a zero, portanto é o juro que o produtor deveria receber no mercado financeiro para igualar ao lucro que este terá no projeto. Para este projeto a TIR é de 39% o que dificilmente o produtor ganharia em qualquer mercado financeiro. Tempo de Retorno do Capital (TCR): Este critério consiste em verificar o período de tempo necessário para igualar o fluxo de 85

14 Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo caixa a Zero. Igualar o fluxo de caixa do projeto a zero significa obter retornos iguais em termos monetários aos gastos. Este tempo é contado a partir do início do investimento. Portanto para o caso deste projeto o tempo para igualar o fluxo de caixa do projeto igual a zero é de 3 anos. Renda Líquida Total (RLT): a renda líquida total pode ser interpretada como o valor que sobra em caixa no final do horizonte de investimento, ou seja, para este projeto o valor que sobraria em caixa no final de 7 anos de investimento seria de R$ ,00. b) Conclusões Como o horizonte de investimento foi muito curto (considerou-se apenas vida útil do rebanho leiteiro) e as vacas de reposição aparecem na coluna de saída do ano zero (0), o investimento pode parece pouco atrativo. Entretanto, deve-se lembrar que a previsão para a vida útil dos equipamentos foi subestimada. Os valores residuais dos equipamentos, assim como o valor das vacas descartadas no final do período devem ser adicionados à renda liquida total. Fazendo una análise para um novo período de sete anos e considerando o valor dos equipamentos no ano oito (8) e valor de sucata como sendo 50% e 0% do valor inicial, respectivamente, e se levado em conta o valor do rebanho no final do período, a Tabela 3.9 teria os valores mostrados na Tabela 3.10 (PROGRAMA ANEXADO). A Tabela 3.11 representa a situação para a produção somente de álcool para um novo período de canavial. Tabela 3.10 VPL, TIR, TCR e RLT para um novo período de produção de álcool e leite. VPL(12%) TIR 57% TRC 2 ANOS RLT (R$) = ,00 86

15 Capítulo III Tabela 3.11 VPL, TIR, TCR e RLT para um novo período de produção de álcool somente. VPL (12%) TIR 55% TRC 2 ANOS RLT COMPONENTES E DESCRIÇÃO DE UMA UNIDADE PARA 1000L DIÁRIOS Considerações iniciais Deste ponto em diante será apresentadas todas as especificações técnicas para a execução das instalações necessárias à produção prevista no item anterior ou 1000L de álcool combustível (93 o GL) a partir da cana-deaçúcar, para que determinado produtor possa participar de uma cooperativa. O esquema ou layout da unidade encontra-se no final deste capítulo. Assim, todas as informações contidas nesse memorial foram baseadas na instalação prevista Dados da produção Para atender o presente projeto, que tem por objetivo a produção diária de 1000 litros de etanol para ser utilizado como combustível ou para a queima e utilização do calor produzido em processos agroindustriais do cooperado, cujo excedente será comercializado pela COOPERATIVA. Como estabelecido em capítulos anteriores, a produção do etanol se dará pela destilação do álcool produzido pela fermentação do caldo da cana de açúcar. Nada impede, porém, que a destilaria, em pauta, se convenientemente adaptada, possa produzir o álcool proveniente de outros materiais fermentáveis como frutas, mandioca, batatas, milho etc. e, ainda de pré-destilado produzido por parceiros. Considerando-se a produção estipulada, segue os parâmetros necessários para a execução do projeto: 87

16 Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo a. Necessidade de mosto fermentado (8 GL) 1000 L/dia 93 GL X 8 GL X = litros de mosto fermentado (8 GL) por dia b. Volume de caldo para atender à essa produção Considerando-se que 10% do volume da dorna não será aproveitado para a destilação (fundo), serão necessários L/dia de mosto fermentado. Sabendo-se que, para que o caldo possa ser levado à fermentação este deve ter 16 BRIX, a quantidade de caldo de cana (cana colhida com 21 BRIX) a ser produzido por dia BRIX x 21 BRIX X= 9600 L/dia de caldo a 21 BRIX ** O restante do volume ( = 3000 L) deve ser completado com água potável. c. Massa de cana necessária Considerando-se que 1 tonelada de cana é capaz de produzir, em moendas de médio desempenho, 600 L de caldo, a quantidade diária de cana a ser moída para atender a produção será: 9600L/dia = M.600 L/ton x M = 16 toneladas de cana por dia ou 3200 toneladas por ano d. Área de canavial para atender à produção Considerando-se rendimento médio de 100 toneladas por hectare, tem-se: 88

17 Capítulo III 16 ton/dia = A.100 ton/há A= 0,16 há ou 1600 m² por dia Para 200 dias de produção, a área total = 0,16x200dias = 32 ha. O programa de produção de cana pode ser como o mostrado na Tabela para atender o gasto diário e compensar a redução na produtividade com o envelhecimento do canavial. Tabela Cronograma, aproximado, para implantação do canavial para 1000L de álcool por dia. Etapas Produção esperada Ano 0 Ano 1 Ano 2 Plantio (ha) corte corte corte corte corte corte Ton. colhida Ton. p/ plantio Operações unitárias Aqui serão discutidos todos os aspectos inerentes às diversas operações identificadas no processo, como: moagem da cana, filtragem, decantação e diluição do caldo, fermentação, pré-destilação, destilação e armazenamento Moagem do caldo Conforme apresentado anteriormente, serão necessários 9600 L de caldo por dia. Considerando-se que o engenho funcionará 6 horas por dia, este deverá ter capacidade mínima de 3000 kg de cana por hora. Ano 3 Ano 4 Ano 5 Ano 6 Ano 7 89

18 Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo Filtragem, decantação e diluição do caldo Após extração, o caldo contém impurezas que podem causar sérios danos aos equipamentos de bombeamento. Dessa forma, após sair da moenda, este deve passar por um filtro comum de tela para remover as impurezas maiores e deve ser instalado logo na chegada do caldo à sala de diluição. Passado pelo filtro de tela, o caldo segue para o decantador, que deve remover impurezas mais finas. O decantador em questão deve ser construído em aço inoxidável 430, chapa de 1,2 mm com volume aproximado de 500 litros. Após sair do decantador, o caldo segue para a dorna de diluição que deve ser construída em aço inoxidável 430 com capacidade aproximada de 3000 L. Para o bombeamento do caldo diluído para as dornas de fermentação será necessários uma bomba de ¼ cv com rotor em aço inoxidável. Não esquecer que a sala de diluição deve ser construída em alvenaria, com pisos e paredes azulejadas, janelas telados para não permitir a entrada de insetos e pássaros, portas que garantam o acesso restrito e possuir instalação hidráulica com água potável para a diluição do caldo e higienização dos equipamentos e instalações Fermentação O sistema de fermentação será composto por 9 dornas de litros cada, construídas em aço inoxidável 430, com fundo cônico e sistema de resfriamento externo por aspersão com água. O processo a ser empregado durante a fermentação é o de corte de dornas, onde um conjunto de 3 dornas funciona de forma conjugada para a produção de fermento e de mosto fermentado, conforme pode ser observado na Figura 1.5, CAPÍTULO I. O corte de dornas é feito da seguinte maneira: 1. Encher as dornas 1 e 2 com o caldo devidamente diluído para 16º Brix e iniciar a fermentação. Conduzir o processo tomando-se cuidado para o teor de açúcar final não superar 7º Brix (metade de 16 menos 1). 90

19 Capítulo III Observação: o volume útil de cada dorna corresponde a 80% do volume total. Isso deve ser feito para evitar transbordamento de espuma durante a fermentação como é visto na Figura 1.2, Capítulo 1; 2. Transferir metade do material da dorna 2 para a dorna 3; 3. Completar o volume dessas dornas com caldo a 16º Brix; 4. Esperar até o teor de açúcar da dorna 1 cair a zero (transformação total do açúcar em álcool), quando o seu conteúdo será levado para destilar; 5. Lavar a dorna 1 e transferir para a mesma metade do conteúdo da dorna 3; 6. Preencher essas dornas com caldo, com 16º Brix; 7. Esperar o teor de açúcar da dorna 2 cair para zero e levar seu conteúdo para destilar; 8. Lavar a dorna 2, para receber metade do conteúdo da dorna 1; 9. Completar o volume dessas dornas, utilizando-se mosto com 16 Brix; 10. Esperar o teor de açúcar da dorna 3 cair para zero, quando o material será encaminhado para a destilação. Em resumo, o processo de corte das dornas é feito da seguinte maneira: a) Quando parte do material da dorna 2 é transferido para a dorna 3, destila-se o conteúdo da dorna 1; b) Quando parte do material da dorna 3 é transferido para a dorna 1, destila-se o conteúdo da dorna 2; e c) Quando parte do material da dorna 1 é transferido para a dorna 2, destila-se o conteúdo da dorna 3. Para viabilizar o transporte de material entre as dornas, será utilizada a mesma bomba da sala de diluição, haja vista ser um equipamento que será utilizado poucas horas por dia. Para tal, as tubulações (mangueiras) devem ser flexíveis para garantir o bom m funcionamento da instalação. Adicionalmente, a sala de fermentação também deve ser construída em alvenaria a, com pisos e paredes azulejadas, Janelas teladas para não 91

20 Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo permitir a entrada de insetos e pássaros, portas que garantam o acesso restrito e possuir instalação hidráulica com água limpa para a higienização dos equipam mentos e instalações Pré-destilação A pré-destilação é uma operação que servirá para separar o álcool do mosto fermentado a uma concentração de, aproximadamente, 60 a 70 GL. Isso facilitara a retificação e aumentará a eficiência da coluna de destilação e será realizada em batelada. Para realizar esta etapa, deverão ser utilizados dois prédestiladores, modelo UFV, construídos em aço inoxidável 304. A panela do pré-destilador deverá possuir capacidade de litros. O aquecimento do caldo para sua destilação será feito de forma indireta por meio de serpentinas abastecidas com vapor oriundo de uma caldeira (ESPECIFICAÇÃO, INDUSTRIA BENATTI). Além dos pré-destiladores, serão instalados pré-aquecedores do fermentado que servirão como condensadores dos destiladores. Prevê-se a construção de dois pré-aquecedores/condensadores em aço inoxidável 304 com capacidade de 1000 litros cada mais 2 condensadores com as mesmas características. Os pré-destiladores serão instalados sob um galpão, sem paredes, conforme dimensões mostradas na planta, Figura 3.1, no final deste capítulo. O pré-destilado recolhido será bombeado para o setor de armazenagem de pré-destilado por uma bomba de ½ cv com rotor de aço inoxidável. O esquema de bombeamento é mostrado em planta, Figura Destilação O processo de retificação será executado em duas colunas construídas em aço inoxidável 304, panela de L e torre de 25 cm de diâmetro. Os detalhes, construtivos da coluna podem ser vistos nas plantas 92

21 Capítulo III anexadas, utilizando o pré-destilado produzido no processo anterior como matéria-prima. O aquecimento do pré-destilado para sua destilação será feito de forma indireta por meio de serpentinas abastecidas com vapor oriundo de uma caldeira. Além das colunas serão instalados pré-aquecedores que servirão como condensador do destilado. Prevê-se a construção de 2 préaquecedores/condensadores em aço inoxidável 304 com e 1000 L de capacidade cada e dois condensadores com as mesmas características. Os detalhes construtivos podem ser vistos em plantas anexas. As colunas serão instaladas sob um galpão, sem paredes, conforme dimensões mostradas em planta anexada. O destilado recolhido será bombeado para o setor de armazenagem de álcool por uma bomba de ½ cv com rotor de aço inoxidável Armazenagem O setor de armazenagem deve ser instalado à, no mínimo, 20 metros de distância do fim do galpão de destilação e não é necessária a construção do galpão de armazenagem. O armazenamento será composto por 4 tanques de litros para pré-destilado e 4 tanques de litros de álcool combustível, ou outra quantidade que a cooperativa julgar necessária conforme seu esquema de transporte de combustível ou do intervalo de tempo de recolhimento pela central cooperativa Caldeira Para o fornecimento de calor para a pré-destilação e para a destilação torna-se necessário a aquisição de uma caldeira que forneça 300 kg/h de vapor. ESPECIFICAÇÃO, INDUSTRIA BENATTI 93

22 Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo Considerações finais A especificação dos materiais devem ser rigorosamente seguida para garantir a durabilidade e segurança dos equipamentos. Para a instalação dos depósitos de combustíveis e da caldeira, devem ser obedecidas as normas de segurança. Caso o interessado não tenha condições de construir o sistema, sugere-se a contratação de uma empresa idônea para fornecer e montar os equipamentos necessários para a mini usina. ALAMBIQUE S SANTA EFIGÊNIA ( 94

23 Capítulo III Anexo 1 - Esquema geral da unidade 95

24 Produção de Álcool na Fazenda e em Sistema Cooperativo 96

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