SEÇÃO 1 PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS E ORGANIZACIONAIS

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1 Aula 03 Sistema Único de Saúde (SUS) SEÇÃO 1 PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS E ORGANIZACIONAIS Nesta aula, iremos falar sobre o Sistema Único de Saúde, seus princípios e características. Turma, de acordo com o Plano de Ensino da disciplina, na seção 01 iremos abordar as questões que envolvem o sistema único de saúde (SUS) criado em O sistema Único de Saúde (SUS) (figura 01) é uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de O SUS não é o sucessor do INAMPS e nem tampouco do SUDS. O SUS é o novo sistema de saúde. POR QUE SISTEMA ÚNICO? Porque ele segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, 41

2 estadual e municipal. Assim, o SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um Sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Esses elementos integrantes do sistema, referem-se ao mesmo tempo, às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde. Figura 01 LOGO do SUS Em 1988, por ocasião da promulgação da Constituição da República Federativa do Brasil, foi instituído no país o Sistema Único de Saúde (SUS), que passou a oferecer a todo cidadão brasileiro acesso integral, universal e gratuito a serviços de saúde. Considerado um dos maiores e melhores sistemas de saúde públicos do mundo, o SUS beneficia cerca de 180 milhões de brasileiros e realiza por ano cerca de 2,8 bilhões de atendimentos, desde procedimentos ambulatoriais simples a atendimentos de alta complexidade, como transplantes de órgãos. Os desafios, no entanto, são muitos, cabendo ao Governo e à sociedade civil a atenção para estratégias de solução de problemas diversos, identificados, por exemplo, na gestão do sistema e também no subfinancimento da saúde (falta de recursos). Paralelamente à realização de consultas, exames e internações, o SUS também promove campanhas de vacinação e ações de prevenção de vigilância sanitária, como fiscalização de alimentos e registro de medicamentos. Além da democratização da saúde (antes acessível apenas para alguns grupos da sociedade), a implementação do SUS também representou uma mudança do conceito sobre o qual a saúde era interpretada no país. Até então, a saúde representava apenas um quadro de não-doença, fazendo com que os esforços e políticas implementadas se reduzissem ao tratamento de ocorrências de enfermidades. Com o SUS, a saúde passou a ser promovida e a prevenção dos agravos a fazer parte do planejamento das políticas públicas. 42

3 Três características definem este novo modelo de saúde: a criação de um sistema nacional de saúde; a proposta de descentralização (o gestor do sistema será o executivo municipal); e a criação de novas formas de gestão, que incluem a participação de todos os atores envolvidos (trabalhadores, gestores e usuários). O SUS foi definido pela Constituição Federal de 1988, entretanto foi regulamentado em 1990, através da Lei Orgânica da Saúde (LOS) Esta Lei define a organização e o funcionamento do sistema, seus princípios doutrinários e organizacionais. Todo cidadão cadastrado aos SUS recebe um cartão nacional de identificação (figura 02). Figura 02 Cartão Nacional de identificação SUS 1.1 Princípios Doutrinários do SUS: 1. UNIVERSALIDADE é a garantia de atenção à saúde a todos os cidadãos. Saúde é direito de cidadania e dever do Governo: municipal, estadual e federal. 2. EQUIDADE é assegurar ações e serviços de saúde de acordo com a complexidade que cada caso requer, sem privilégios e sem barreiras. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades até o limite do que o sistema pode oferecer para todos. 3. INTEGRALIDADE o homem é um ser integral, biopsicossocial, e deverá ser atendido com esta visão integral, por um sistema de saúde também integral, voltado a promover, proteger e recuperar sua saúde. Prioridade para atividades preventivas sem prejuízo dos serviços assistenciais. 43

4 1.2 Princípios organizacionais do SUS: Epidemiologia e Saúde Coletiva - Romilda de Mattos Arce - UNIGRAN 1. REGIONALIZAÇÃO E HIERARQUIZAÇÃO Os serviços devem ser organizados em níveis de complexidade tecnológica crescente, dispostos em uma área geográfica delimitada e com definição da população a ser atendida. Isto implica na capacidade dos serviços em oferecer a uma determinada população todas as modalidades de assistência, bem como o acesso a todo o tipo de tecnologia possível, possuindo um ótimo grau de resolubilidade. O acesso da população à rede deve se dar através dos serviços de nível primário de atenção, que devem estar qualificados para atender e resolver os principais problemas que demandam os serviços de saúde. Os demais deverão ser referenciados para serviços de maior complexidade tecnológica. A rede de serviços organizada de maneira hierarquizada e regionalizada permite um conhecimento maior dos problemas de saúde da população da área delimitada, favorecendo ações de vigilância epidemiológica, sanitária, controle de vetores e educação em saúde. 2. DESCENTRALIZAÇÃO Redistribuição das responsabilidades quanto às ações e serviços de saúde entre os vários níveis de governo, a partir da idéia de que quanto mais perto do fato a decisão for tomada, maior chance de acerto. Municipalização da saúde: cabe aos municípios a maior responsabilidade na promoção das ações de saúde diretamente voltada aos seus cidadãos. 3. PARTICIPAÇÃO SOCIAL Garantia constitucional de que a população, através de entidades representativas, participe do processo de formulação das políticas de saúde e do controle de sua execução, em todos os níveis de governo (Conselhos de saúde e Conferências de Saúde). A Lei Orgânica 8142 de 1990 determina os mecanismos de controle e participação social no SUS. Isto se dará através de: Conselhos de Saúde (municipais, estaduais e federal): caráter permanente e deliberativo como órgão colegiado composto por representantes do governo, prestadores de serviço, profissionais de saúde e usuários (50%). Fazem o controle das políticas de saúde. saúde. Conferências de Saúde: reuniões de 4 em 4 anos. Formulação de políticas de 1.3 Objetivos e atribuições do SUS: Formular as políticas de saúde; 44

5 Identificar e divulgar os fatores condicionantes e determinantes da saúde; Realizar ações de promoção, proteção e recuperação da saúde, realizando a prevenção e a assistência curativa; Vigilância sanitária e epidemiológica. 1.4 Financiamento do Sistema Único de Saúde A Constituição Federal de 1988 criou o Orçamento da Seguridade Social (OSS), para gerir recursos para a assistência social, previdência social e saúde. A Lei Orgânica da Saúde 8080 estabeleceu que os recursos destinados ao SUS fossem provenientes do OSS. Estabelece que a forma de repasse de recursos financeiros a serem transferidos para estados e municípios deveriam seguir os critérios: perfil demográfico, perfil epidemiológico, rede de serviços instalada, desempenho técnico, ressarcimento de serviços prestados. A partir de 1991, o Governo começa a editar as Normas Operacionais Básicas (NOB), que são instrumentos normativos para regular a transferência de recursos financeiros da União para estados e municípios, o planejamento das ações de saúde e mecanismos de controle social. A NOB 01 de 1991 redefiniu a lógica de financiamento, instituindo um sistema de pagamento por produção de serviços (procedimentos). Estados e municípios passaram a receber por produção de serviços de saúde, nas mesmas tabelas nacionais existentes para o pagamento dos prestadores privados, impondo um modelo de atenção à saúde voltado para a produção de serviços e avaliado pela quantidade de procedimentos executados, independentemente da qualidade e dos resultados alcançados. A NOB 01 de 1992 cria o Fundo Nacional de Saúde e determina critérios de cálculo para repasses financeiros. A NOB 01 de 1993 criou critérios e categorias diferenciadas de habilitação à gestão de estados e municípios: incipiente, parcial e semi-plena, e critérios diferenciados na forma de repasse dos recursos financeiros. Viabilizou a descentralização do sistema para os municípios. Possibilitou transferências fundo a fundo, que estabeleceu uma relação direta entre o Governo Federal e os municípios. Em 1993 o INAMPS é extinto. Desde 1993 a crise financeira da Previdência Social impediu que continuasse financiando o SUS através das contribuições sobre a folha de salários (CFS). A crise de financiamento do setor saúde se agrava. O ministro da saúde reconhece a incapacidade do governo em remunerar adequadamente os prestadores de serviços de saúde. Buscando uma alternativa econômica como fonte de recurso exclusiva para financiar a saúde, o então Ministro da Saúde, Adib Jatene, em 1997, propõe a criação do imposto CPMF (Contribuição provisória sobre a movimentação financeira). Entretanto esses recursos são desviados para pagamento de outros déficits do tesouro nacional. A crise de financiamento do SUS agrava a operacionalização do sistema, 45

6 principalmente nos atendimentos hospitalares. Em 1996 o Governo edita a NOB 01/96, representando um avanço importante no modelo de gestão do SUS, principalmente no que se refere a consolidação da municipalização. Modificou novamente as condições de habilitação à gestão do Sistema em: Gestão Plena de Atenção Básica e Gestão Plena do Sistema. Esse modelo transfere para os municípios determinadas responsabilidades de gestão. Destaca-se a alteração mais importante introduzida pela NOB 01/96 em relação a forma de repasse dos recursos financeiros do governo federal para os municípios, que passa a ser feito com base num valor fixo per-capita (pelo quantitativo da população), chamado PAB (Piso de Atenção Básica) e não mais vinculado à produção de serviços. O PAB consiste em um montante destinado ao custeio de procedimentos e ações de assistência básica, de responsabilidade municipal. Esse Piso é definido multiplicando-se a população do município por um valor fixo per-capita. Além disso, o município pode receber incentivos para desenvolver ações de saúde específicas como: Programa de Saúde da Família (PSF); Assistência Farmacêutica Básica; Programa de combate às carências nutricionais; ações básicas de vigilância sanitária, epidemiológica e ambiental. Com a Emenda Constitucional 29, do ano 2000 (EC 29/2000) ficou acordado que todos os entes federados eram responsáveis pelo financiamento do SUS. Prevê a crescente contribuição entre os estados e municípios. SEÇÃO 2 AÇÕES NO ÂMBITO DO SUS Olá, na segunda parte deste estudo vamos estudar as ações propostas pelo SUS para a operacionalização do processo de saúde. Conhecendo as doenças que mais acometem a população e quais as suas causas, deverão ser planejadas as seguintes ações: vigilância sanitária, controle de vetores e saneamento básico, as quais serão exercidas diretamente no meio ambiente e na comunidade. A figura abaixo ilustra essas ações (figura 03). 46

7 Figura 03 Ações do SUS 2.1 Ações em saúde: VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: objetiva obter informações necessárias para conhecer, perceber e prevenir qualquer alteração nas causas internas e externas que provocam o aparecimento das doenças. Exemplo: insalubridade do meio ambiente, doenças de notificação obrigatória, morbimortalidade. VIGILÂNCIA SANITÁRIA: abrangem atividades que visam garantir a qualidade de produtos que são consumidos, a qualidade do meio ambiente e dos serviços utilizados pela população, para prevenção e controle dos fatores adversos à saúde. Devem passar pela vigilância sanitária: restaurantes, hotéis, unidades prestadoras de serviços de saúde, locais e condições de trabalho, linhas de fabricação de produtos, alimentos, medicamentos e meio ambiente. RESOLUBILIDADE: é a exigência de que, quando um indivíduo busca o atendimento ou quando surge um problema de impacto coletivo sobre a saúde, o serviço correspondente esteja capacitado para enfrentá-lo ou resolvê-lo até o nível de sua competência. ACOLHIMENTO: Relações interpessoais entre o trabalhador de saúde e o usuário sustentam-se no território das tecnologias das relações (tecnologias leves), com responsabilização e vínculo para uma intervenção resolutiva. O acolhimento propõe a inversão da lógica de organização e funcionamento dos serviços de saúde. Reorganiza o serviço, no sentido de garantir o acesso universal, resolubilidade e atendimento humanizado. 47

8 2.2 Organização e ofertas de serviços de saúde A atenção primária em saúde (ou chamada atenção básica) tem recebido destaque no SUS. É o eixo de reestruturação deste sistema de saúde. As demandas deste primeiro nível de atenção deve nortear o planejamento dos outros níveis de complexidade. Tem como objetivo ser a porta de entrada do sistema de saúde, oferecendo acesso universal para a população nas unidades de saúde. Deve atender de forma imediata e sem burocracia, com maior resolubilidade possível. Constituem as portas de entrada no sistema de saúde: postos de saúde, centros de saúde e unidades de emergência. Os problemas que não podem ser resolvidos pela unidade básica, como consultas com especialistas e internações deverão ser encaminhados para outras unidades de maior complexidade, para os ambulatórios de especialidades (consultas com especialistas e exames específicos média complexidade) e para os hospitais (internações alta complexidade). A atenção secundária (ou de média complexidade) consiste na prestação de serviços especializados no SUS. Tal prestação é problemática visto que a oferta é limitada e o setor privado contratado, muitas vezes, prioriza os portadores de planos de saúde privados. O SUS é dependente de contratos com o setor privado, sobretudo no caso de serviços de apoio diagnóstico e terapêutico. Passou a contar com Centros de especialidades odontológicas, serviços de reabilitação, centros de referência em saúde do trabalhador, criação de unidades de pronto-atendimento (UPA), que funcionam 24 horas, para aliviar a demanda nas emergências hospitalares. A atenção terciária compõe o atendimento hospitalar e outras atividades de alto custo. BRASIL: PAÍS EM ACUMULAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA A transição epidemiológica em países subdesenvolvidos ou em desenvolvimento (exemplo: Brasil) levou à superposição da morbidade e mortalidade decorrentes de doenças infecto-parasitárias, devido à más condições de higiene e saúde com o aumento das doenças da modernidade, crônico-degenerativas (exemplos: cardiovasculares e neoplásicas) além de causas externas, como a violência e acidentes automobilísticos. Houve mudança no perfil nutricional da população, com gradativa superação da fome/ desnutrição para a crescente prevalência da obesidade, capaz de gerar problemas como hipertensão arterial, diabetes, etc. 2.4 A referência e a contra referência no sistema de saúde Este fluxo de informações visa a assistência integral e resolutiva de saúde da população. A referência é o ato de encaminhamento de um paciente atendido em um 48

9 determinado serviço de saúde a outro, de maior complexidade. A referência deverá ser feita após a constatação de insuficiência de capacidade resolutiva. O encaminhamento deverá ser acompanhado com todas as informações necessárias ao atendimento do paciente e deverá ser agendada a consulta no serviço para o qual foi encaminhado. A contra-referência consiste no ato de encaminhamento de um paciente ao estabelecimento de origem (que fez a referência) após a resolução da causa responsável pela referência. Deverá sempre ser acompanhada das informações necessárias ao acompanhamento do paciente no serviço de origem. Para que o sistema de referência e contra-referência funcione é fundamental a articulação entre as unidades de saúde do sistema local e regional. 2.5 Principais dificuldades no âmbito do SUS O novo sistema de saúde brasileiro foi criado devido às conquistas do movimento da reforma sanitária e trouxe com ele uma nova necessidade de atuação por parte dos profissionais da saúde que estão inseridos no mesmo. Essas dificuldades são observadas nas relações de trabalho desenvolvidas pelos profissionais da saúde que atuam no SUS. Em detrimento de anos de uma formação centrada no modelo flexneriano, onde a especialização era supervalorizada, bem como a tecnologia médico-hospitalar, há barreiras que dificultam o pensar em um modelo onde o trabalho seja em equipe multiprofissional, com foco nas atividades preventivas (sem prejuízo das atividades assistenciais) e o profissional generalista. Há a necessidade da formação de profissionais da saúde capacitados para desenvolver uma assistência humanizada, de alta qualidade e resolubilidade. Deve-se levar em conta que o ser humano é ser biopsicossocial, sendo ser indivisível e não podendo ser entendido em partes segmentadas. Figura 04 Charge (problemas do SUS) 49

10 Enorme deficiência da oferta de ações e serviços em termos QUANTITATIVOS E QUALITATIVOS, uma distribuição desigual da rede de unidades de saúde no país e dificuldade de acesso da população a elas. No Brasil, a maioria dos municípios é de pequeno porte: 73,3% têm menos de habitantes (população insuficiente para se ter uma unidade secundária de saúde); mais de 90% dos municípios têm menos de habitantes (população insuficiente para contar com um hospital). Desta forma, 90% dos municípios brasileiros não pode contar com os 3 níveis de atenção (complexidade) em seu território. Na tentativa de resolver este problema, em 2002 é editada a Norma Operacional de Assistência à Saúde (NOAS 01/2002). Cria MICRORREGIÕES DE SAÚDE, cujos municípios-sede devem oferecer ações de média complexidade à população dos demais municípios da microrregião. Cria REGIÕES DE SAÚDE, definidas pelos estados, que devem oferecer serviços de alta complexidade. A mudança do modelo assistencial requer a construção de uma nova consciência sanitária e a adesão dos trabalhadores de saúde ao novo modelo. RETOMANDO A CONVERSA INICIAL Chegamos, assim, ao final da terceira aula. Espero que você tenha compreendido as características do Sistema Único de Saúde e como ocorrem os processos para assistência à população. SEÇÃO 1 PRINCÍPIOS DOUTRINÁRIOS E ORGANIZACIONAIS Nesta seção você viu que o Sistema Único de Saúde (SUS) é uma nova formulação política e organizacional para o reordenamento dos serviços e ações de saúde estabelecida pela Constituição de Segue a mesma doutrina e os mesmos princípios organizativos em todo o território nacional, sob a responsabilidade das três esferas autônomas de governo federal, estadual e municipal. Assim, o SUS não é um serviço ou uma instituição, mas um Sistema que significa um conjunto de unidades, de serviços e ações que interagem para um fim comum. Esses elementos integrantes do sistema, referem-se ao mesmo tempo, às atividades de promoção, proteção e recuperação da saúde. SEÇÃO 2 AÇÕES NO ÃMBITO DO SUS 50 Nesta seção vimos que conhecendo as doenças que mais acometem a população e

11 quais as suas causas o SUS propõe ações como: vigilância sanitária, controle de vetores e saneamento básico, as quais serão exercidas diretamente no meio ambiente e na comunidade. E organiza essas ações por meio da atenção primária, secundaria e terciária. SUGESTÕES DE LEITURAS E SITES LEITURA PHILIPPI JUNIOR, A. Saneamento, saúde e ambiente. São Paulo: Manole, COHN, A. A saúde como direito e como serviço. 6 ed. São Paulo: Cortez, SITE Ministério da saúde: Atividades da Aula 03 Após terem realizado uma boa leitura dos assuntos abordados, na Plataforma do CEAD Atividades estão disponíveis os arquivos com as atividades referentes a esta aula, que deverão ser respondidas e enviadas por meio do Portfólio - ferramenta do ambiente de aprendizagem UNIGRAN Virtual. 51

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