REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARGANIL ESTUDOS DE CARACTERIZAÇÃO CAPÍTULO IX REDE VIÁRIA E TRANSPORTES VOLUME 4

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1 REVISÃO DO PLANO DIRETOR MUNICIPAL DE ARGANIL VOLUME 4 CAPÍTULO IX REDE VIÁRIA E TRANSPORTES ABRIL 2013

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3 ÍNDICE 1. LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO 3 2. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ARGANIL 4 3. ACESSIBILIDADE O CONTEXTO MUNICIPAL CARACTERIZAÇÃO DA REDE VIÁRIA NO CONCELHO 7 4. HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA ESTACIONAMENTO REDE DE TRANSPORTES PÚBLICOS CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE TRANSPORTES PÚBLICOS DO CONCELHO DE ARGANIL IDENTIFICAÇÃO DOS GRANDES GERADORES DE TRÁFEGO LIGAÇÕES INTERCONCELHIAS E SEUS PADRÕES DE MOBILIDADE LIGAÇÕES INTRACONCELHIAS E SEUS PADRÕES DE MOBILIDADE SÍNTESE CONCLUSIVA 27 1

4 ÍNDICE E MAPAS MAPA 1 - ENQUADRAMENTO CONCELHIO 3 MAPA 2 - MAPA DE ESTRADAS 5 MAPA 3 ACESSIBILIDADES 5 MAPA 4 - MALHA VIÁRIA DO CONCELHO DE ARGANIL 7 MAPA 5 - REDE NACIONAL 8 MAPA 6 - REDE MUNICIPAL ESTRUTURANTE 9 MAPA 7 - REDE MUNICIPAL COMPLEMENTAR 10 MAPA 8 - REDE MUNICIPAL RURAL 10 MAPA 9 - HIERARQUIA VIÁRIA PROPOSTA PARA O CONCELHO DE ARGANIL 17 ÍNDICE DE QUADROS QUADRO 1- HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA DO CONCELHO DE ARGANIL 14 2

5 1. LOCALIZAÇÃO E ENQUADRAMENTO GEOGRÁFICO O Concelho de Arganil pertence ao distrito de Coimbra e encontra-se inserido na Região Centro (NUT II) e na Sub-região do Pinhal Interior Norte (NUTIII). O Pinhal Interior Norte é composto por 14 municípios, numa área de km² e em 2011 soma um total de habitantes, com uma densidade populacional de 50,2 hab/km² (Censos 2011). MAPA 1 - ENQUADRAMENTO CONCELHIO FONTE: A designação Pinhal Interior Norte abrange os concelhos que fazem a transição entre o Litoral e as fronteiras da região, sendo uma zona de montanha, com grande densidade florestal, recurso este que marca significativamente a estrutura económica desta área geográfica. A agricultura, é de fraca dimensão, prevalecendo essencialmente uma agricultura de subsistência, razão pela qual a mancha florestal faz desta sub-região uma das maiores áreas contínuas de pinhal da Europa. O Pinhal Interior Norte possui ainda alguma vitalidade económica para além do setor florestal e dos seus derivados (aglomerados e resinas), como sejam: os têxteis, artesanato, produtos alimentares, cerâmica, serralharia, construção civil, turismo, etc., pelo que o setor secundário, foi até 1991 o maior empregador, num total de 48,60% (Censos 1991). Esta região, embora altamente carenciada em infraestruturas rodoviárias compatíveis com os seus recursos e potencialidades, possui uma acessibilidade importante, à sede do distrito, sendo que as restantes são insuficientes, dado as suas características não se ajustam às novas exigências. 3

6 2. BREVE CARACTERIZAÇÃO DO CONCELHO DE ARGANIL Situado no Pinhal Interior Norte, o Concelho de Arganil tem como delimitações, a Norte, os Concelhos de Penacova, Tábua e Oliveira do Hospital, a Sul, os Concelhos de Góis e Pampilhosa da Serra, a Este, os Concelhos de Seia e Covilhã, e a Oeste, o Concelho de Vila Nova de Poiares. Com 335,5 Km 2 de território, conta com habitantes, tem uma densidade populacional de 36,2 hab./km 2 e a sua população ativa é de 4758 habitantes (Censos 2001). O concelho é composto por dezoito freguesias, a saber: Anseriz, Arganil, Barril de Alva, Benfeita, Celavisa, Cepos, Cerdeira, Coja, Folques, Moura da Serra, Piódão, Pomares, Pombeiro da Beira, São Martinho da Cortiça, Sarzedo, Secarias, Teixeira e Vila Cova do Alva. Demograficamente, e à semelhança da generalidade dos concelhos do interior do País, o concelho de Arganil tem vindo a perder população apresentando uma taxa de crescimento negativa, de -2,2% no período de 1991/2001 e de -10,8% no período de 2001/2011. O Concelho de Arganil estrutura-se, no sentido Norte-Sul, entre os Rios Alva e Ceira, ambos integrados na bacia hidrográfica do Mondego e, no sentido Oeste-Este, entre a Ponte da Mucela e a Serra do Açor. Esta dispersão no espaço define a heterogeneidade da região do ponto de vista natural e humano, conduzindo à existência de duas áreas distintas: a primeira correspondente ao vale do Alva, constituída por zonas de pequena e média altitude, não ultrapassando por regra os 400 metros; e a segunda da Serra, situada a Oriente de uma linha traçada a partir de Góis, por Celavisa, Folques, Cerdeira e Anceriz, até Avô, atingindo por vezes uma altitude máxima de 1400m. No sentido Nordeste/Sudeste, o Concelho de Arganil é dominado pelas Serras do Açor e da Lousã que o atravessam situando-se a uma altitude média de 516m e atingindo altitudes até aos 1400m. Genericamente, o relevo é predominantemente montanhoso, sendo por isso, o povoamento disperso e encontrando-se algumas povoações bastante distantes da sede de concelho, cerca de 44,38Km de distância, em média. 4

7 3. ACESSIBILIDADE 3.1. O CONTEXTO MUNICIPAL O Itinerário Principal IP3 e o Itinerário Complementar IC6 melhoraram significativamente as acessibilidades ao concelho de Arganil aproximando-o mais do Litoral e dos dois pólos urbanos Coimbra e Viseu. O quadro de acessibilidades vai ficar completo com a conclusão do IC7. Anteriormente à construção dos Itinerários referidos a EN 17, assegurou a mobilidade em direção aos concelhos limítrofes de Tábua e Oliveira do Hospital, Seia, Gouveia e a Coimbra por Vila Nova de Poiares. MAPA 2 - MAPA DE ESTRADAS FONTE: PRN 2000 O estado de conservação e os traçados sinuosos, com características de estradas de montanha, da estrada nacional EN342 e das estradas municipais que servem as várias freguesias do interior do Concelho, condicionam a acessibilidade às cerca de 182 povoações existentes. MAPA 3 ACESSIBILIDADES O acesso rodoviário ao Concelho de Arganil foi significativamente facilitado com o surgimento do IP3 e posterior construção do IC6, que vieram aproximar e facilitar o acesso a Coimbra, centro urbano de grande importância para os municípios da região, e a outras direções. FONTE: 5

8 O trânsito de acesso ao Concelho de Arganil, bem como as deslocações a efetuar no seu interior, são assegurados por carreiras rodoviárias, as quais são, na sua maioria, da responsabilidade da Rodoviária da Beira Litoral. No que diz respeito ás condições de acessibilidade no âmbito da rede viária secundária e local, poder-se-á dizer que, de um modo geral, o Concelho de Arganil, não se encontra bem servido de vias de comunicação, acrescido do facto de as principais vias distribuidoras existentes, nomeadamente a EN342, a EN342-4 e a EN344 (municipalizada), se encontrarem saturadas em termos de volume de tráfego. A rede viária secundária e local, apresenta problemas quanto à legibilidade e alguma fragilidade ao nível do seu perfil e do seu estado de conservação, nomeadamente nas ligações entre aglomerados e freguesias mais isoladas. Contudo a situação não se apresenta problemática pois, por um lado dado a pouca expressão ao nível da implantação de aglomerados e atividades é geradora de um reduzido volume de tráfego, como é disso exemplo o caso do Piodão; por outro esta rede (que corresponde na hierarquia viária proposta a seguir apresentada, às Vias Distribuidoras Secundárias) tem vindo recentemente a sofrer beneficiações, particularmente ao nível das pavimentações, encontrando-se atualmente, quer ao nível da sua extensão e cobertura, quer ao nível do seu estado de conservação, em condições aceitáveis face às solicitações de tráfego a que é sujeita. Como aspetos fundamentais e caracterizadores da rede viária, importa realçar a grande dependência funcional do concelho e em especial do principal aglomerado populacional (Arganil) face à EN 342, onde se concentram os principais constrangimentos e pontos de conflito da rede viária concelhia. Contudo, esta dependência terá fim à vista com a construção da Variante proposta à EN 342 fundamental na alternativa em termos de tráfego de atravessamento ao aglomerado urbano de Arganil, sede de concelho. Conforme indicação da Entidade Instituto de Infraestruturas Rodoviárias, I.P., já existe um troço para o projeto de execução, troço este identificado na Planta da Rede Viária. Importa no entanto realçar que, conforme já foi referido, estamos perante um concelho onde, se perspetiva alterações na rede viária de caráter regional / nacional, que irá ter concerteza importantes repercussões na restante rede viária concelhia. Com a concretização do itinerário complementar previstos no Plano Rodoviário Nacional, o concelho de Arganil vai sofrer melhorias substanciais na sua rede de acessibilidades. Perspetiva-se assim uma nova realidade no concelho, com o traçado do IC6, emerge o novo eixo de comunicação que permite uma ligação entre o concelho de Arganil e os concelhos de Tábua, Vila Nova de Poiares e Oliveira do Hospital. As ligações do município aos concelhos 6

9 limítrofes mantiveram-se através das estradas nacionais já existentes. A EN 342 assegura as ligações aos concelhos de Góis, Lousã e Oliveira do Hospital, enquanto a EN estabelece as ligações a Coimbra e Viseu CARACTERIZAÇÃO DA REDE VIÁRIA NO CONCELHO A extensão da rede viária classificada no concelho de Arganil totaliza os 545 km, distribuídos da seguinte forma: MAPA 4 - MALHA VIÁRIA DO CONCELHO DE ARGANIL FONTE: Rede Nacional, 64 km, sendo 51 km existentes e 13 km projetados; Rede Municipal, 481 km, dos quais: o IME 130 km, sendo 125 km existentes e 5 km projetados; o IMC 127 km, sendo 112 km em betuminosos e 15 km em terreno natural; o CMR 224 km, sendo 120 em betuminosos, 101 km em terreno natural e 3 km a construir; Excluem-se destes valores os caminhos florestais, bem como os arruamentos pavimentados dentro das povoações. REDE NACIONAL (I.C., E.N.) A rede nacional, como já se referiu acima, corresponde à rede viária sob a jurisdição da Administração Central. Conforme planta abaixo, o acesso ao concelho de Arganil a partir da rede complementar faz-se a norte preferencialmente, a partir do IP3 que faz a ligação ao IC6, (que liga o IP3 à Covilhã) que por sua vez entronca na EN17. 7

10 MAPA 5 - REDE NACIONAL FONTE: Apenas 3 km do IC6, passam no concelho de Arganil, estando em bom estado de conservação e o pavimento é betuminoso, está ainda projetado mais um troço, com cerca de 2 km. A EN17, que liga Coimbra ao IC6 por Vila Nova de Poiares, atravessa o concelho de Arganil a Noroeste, sendo o seu percurso realizado em cerca de 12 km. Atualmente cerca de 8 km encontram-se em obras de beneficiação. A EN342-4, que liga o IC6 a Arganil a Norte, encontra-se em bom estado de conservação sendo o seu comprimento cerca de 4 km. A EN342, que liga Condeixa a Arganil pela Lousã e Góis, tem uma extensão de 10,45 km no concelho de Arganil. Encontra-se ainda mais 9 km em estudo. A ER342 que liga Arganil, Côja, Vila Cova de Alva e Avô, encontra-se num estado razoável de conservação e a sua extensão dentro do concelho de Arganil é de 17,8 km Por último existe ainda um pequeno troço de 354m. que pertence à EN337 que liga a EN17 à ER342 às Secarias. O concelho de Arganil possui no seu total 51 km de vias pertencentes à rede nacional complementar e encontram-se mais 13 km projetados. 8

11 ITINERÁRIO MUNICIPAL ESTRUTURANTE (I.M.E) Esta rede viária é definida baseada nos seguintes pressupostos: Rede viária que ao longo dos tempos foi assumindo principal relevância, quer em termos da acessibilidade preferencial, quer da sua inserção geográfica no concelho; Estar ligada à Rede Nacional; Estabelecer ligação aos concelhos vizinhos; Possuir uma importância vital para o desenvolvimento económico do concelho, ao nível das atividades económicas (abastecimentos e áreas industriais); Serem imprescindíveis para o incremento turístico do concelho; Possuir igualmente interesse supramunicipal. A planta abaixo e as fichas de caracterização em anexo, descrevem todas as 11 vias pertencentes ao I.M.E. Referimos apenas que este itinerário municipal é na sua totalidade constituído por 125 km de estrada existente mais 5 km que se encontra projetada. MAPA 6 - REDE MUNICIPAL ESTRUTURANTE FONTE: ITINERÁRIO MUNICIPAL COMPLEMENTAR (I.M.C.) Estas vias, conforme se pode ver, em planta abaixo e nos anexos a este relatório, são no seu total 17, tendo uma extensão de 127 km, dos quais 15 km encontram-se por pavimentar. Estas vias possuem as seguintes funções: Perfeita articulação, em rede, com os Itinerários Municipais Estruturantes (I.M.E.); Estabelecer ligação às Sedes de Freguesia; Estabelecer continuidade com os concelhos vizinhos a um nível inferior às I.M.E. s; 9

12 Possuir importância turística (locais de manifesto valor turístico); Serem relevantes na promoção e escoamento de produtos endógenos. MAPA 7 - REDE MUNICIPAL COMPLEMENTAR FONTE: CAMINHO MUNICIPAL RURAL (C.M.R.) Sendo no seu total 78 vias, e tendo uma extensão de 225 km, dois quais cerca de 101 km encontram-se por pavimentar. Existe ainda cerca de 3 km projetados. Estas vias tem como função: Uma perfeita articulação com os Itinerários Municipais Complementares; Estabelecer ligação privilegiada às povoações; Articular com as vias e locais de interesse turístico; Servir áreas florestais interligando os itinerários municipais. MAPA 8 - REDE MUNICIPAL RURAL FONTE: 10

13 CAMINHO FLORESTAL Entende-se por caminho florestal, todos os outros, cujo interesse é exclusivamente florestal e também os enquadráveis no regime de combate aos fogos florestais, definidos pela Comissão Municipal para a Defesa da Floresta Contra Incêndios (CMDFCI). Na malha viária existente podemos encontrar um leque muito variado de perfis viários: 7,0 m faixa de rodagem (ENs) 6,0 m - 6,5 m faixa de rodagem 5,0 m - 5,5 m faixa de rodagem 8,0 m faixa rodagem (arruamento urbanos mais recentes) 3,0 ou 4,0 m (arruamentos dos aglomerados em núcleo antigo) Relativamente à dimensão dos passeios, estes restringem-se aos centros dos aglomerados urbanos essencialmente aos de maior dimensão e variam consideravelmente consoante o tipo de vias e as zonas urbanas: Nas principais estradas nacionais e municipais, não existe a introdução de qualquer passeio, exceção feita aos troços que atravessam os aglomerados, nestes casos apresentam-se com uma largura que varia entre 1,0 metro e 1,5 metros; Nas avenidas novas, nomeadamente no núcleo urbano de Arganil, onde existe comércio e serviços apresentam uma largura que varia entre os 2,0 metros e os 3,0 metros; Nas áreas de zonas antigas, nomeadamente Benfeita, os passeios são visíveis e constituem uma peça essencial de algumas importantes intervenções ao nível do espaço público, nos outros aglomerados urbanos do concelho onde isto não acontece, a existência de passeios coincide com o núcleo central e com algumas intervenções mais recentes, enquanto os restantes arruamentos na generalidade não apresentam passeios, salvo alguns casos onde se identificam pequenas intervenções ao nível do espaço público. O estacionamento constitui um problema de alguns aglomerados do concelho, em especial do núcleo urbano de Arganil, essencialmente nos seus espaços urbanos mais antigos. 11

14 Os investimentos de conservação dos pavimentos têm determinado que as vias do concelho se encontrem na generalidade em razoável estado de conservação. Contudo existem algumas vias que, pelas ligações que constituem, atualmente apresentam características em termos de perfil deficientes, nomeadamente a E.N 342. Neste contexto entende-se que a intervenção no território impõe ao Plano Diretor Municipal a necessidade de equacionar alguns aspetos do modelo viário, nomeadamente equacionando um conjunto de novos eixos viários que completem ou reformulem a malha já existente, criando assim alternativas que ofereçam boas condições de circulação e escoamento de tráfego, nomeadamente nas relações entre aglomerados vizinhos, atualmente muito dependentes da rede principal. 12

15 4. Hierarquização Viária As vias têm como objetivo ligar entre si as peças do território, adquirindo vários significados e funções de acordo com as suas características geométricas, atividade marginal e movimento de pessoas, tornando-se particularmente importantes as ruas, largos e praças, como locais de comunicação e de comércio e como palco de acontecimentos sociais, culturais e políticos. A existência de um modelo de circulação legível e hierarquizado contribui para: A identificação e clareza de trajetos e percursos; Potenciar uma maior fluidez de tráfego; Descongestionar as áreas urbanas principais: Melhorar a qualidade ambiental dos diversos espaços urbanos; Assumindo um papel crucial na definição de uma política de transportes e gestão de tráfego. Pretende-se, deste modo, que a legibilidade e estruturação da malha viária assegure um acréscimo na mobilidade, na qualificação dos espaços urbanos, fomentando a diversidade das vivências espaciais. Desta forma, é fundamental a definição de uma hierarquização, ainda que polivalente e flexível, que permita a identificação de trajetos e percursos. As vias terão portanto de ser função das propostas urbanísticas complementando-as e fornecendo um dos elementos de ligação entre os vários setores urbanos, não sendo, no entanto, elas a determinar esse desenvolvimento. Assim, as intenções da hierarquização viária proposta apoiam-se fundamentalmente nos seguintes fatores: malha existente e necessidade da sua continuidade e necessidade de novas vias. Em termos ideais assume-se que uma rede viária devia conter apenas dois tipos de vias: Vias estruturantes que garantem as ligações entre os diferentes aglomerados urbanos, estando vocacionadas apenas para os grandes trajetos, pretendendo obter os máximos níveis de capacidade com níveis adequados de segurança; Vias locais, que garantem o acesso aos espaços urbanos onde se localizam todas as atividades, pretendendo garantir não só a acessibilidade às propriedades, mas também a existência de uma qualidade ambiental e de vida elevados. Na prática existe uma gradação nas características das vias existentes, que vão desde as puramente estruturantes até às locais, passando por outras que servem, em diferentes graus, ambas as missões. 13

16 De acordo com o anteriormente referido, o modelo de hierarquização da malha viária proposta, assentou fundamentalmente na classificação por níveis, consoante a sua importância, enquanto elemento estruturante do sistema viário, ou do sistema de transporte público, ou ainda, das funções urbanas que as suas áreas marginais possam vir a desempenhar, definindo para esse efeito os perfis transversais aconselháveis, não só do ponto de vista funcional, mas também paisagístico, independentemente das suas características atuais e da sua classificação em termos de PRN Neste âmbito, para o concelho de Arganil, podemos definir e caracterizar a seguinte classificação: a) Rede Nacional Complementar (IC); b) Rede Nacional Complementar (EN); c) Estradas Regionais (ER); d) Estradas Desclassificadas sob Jurisdição da EP (ED); e) Rede Municipal (EM); f) Vias Urbanas; g) Vias Rurais. QUADRO 1- HIERARQUIZAÇÃO VIÁRIA DO CONCELHO DE ARGANIL Rede Nacional Complementar IC6 IC 6 - PRN 2000 Rede Complementar - Itinerário Complementar n.º 6 Rede Nacional Complementar - EN E.N. 17 PRN 2000 Rede Complementar EN 17 E.N PRN 2000 Rede Complementar Estrada Nacional 342 E.N PRN 2000 Rede Complementar Estrada Nacional Estradas Regionais - ER E.R PRN 2000 Rede Complementar Estrada Nacional 342 Estradas Nacionais Desclassificadas sob Jurisdição da EP - ED E.N. 17 PRN 2000 Rede Complementar EN 17 E.N PRN 2000 Rede Complementar EN 17-2 E.N PRN 2000 Rede Complementar Estrada Nacional 337 E.N PRN 2000 Rede Complementar Estrada Nacional 344 Rede Municipal - EM E.M. 552 Estrada Municipal n.º 552 E.M. 523 Estrada Municipal n.º 523 E.M. 542 Estrada Municipal n.º 542 E.M. 544 Estrada Municipal n.º 544 E.M. 513 Estrada Municipal n.º 513 Vias Urbanas Restantes vias / arruamentos identificados ou não na planta de Ordenamento e planta da Rede Viária, e inseridas em espaço urbano. Vias Rurais Restantes vias / arruamentos identificados ou não na planta de Ordenamento e planta da Rede Viária, e inseridas em espaço rural. 14

17 Rede nacional complementar (IC6) - Tratam-se de vias rápidas de caráter regional de perfil adequado à fluidez do tráfego e que constituem as ligações por excelência com os pólos urbanos de grande importância a nível nacional. Comportam principalmente tráfego de passagem e paralelamente, assumem um papel estruturante à escala do Concelho: só tráfego de atravessamento ou interzonas do espaço urbano. Com influência direta no concelho de Arganil, é constituída pelo itinerário complementar n.º 6 (IC 6), que assegura a ligação desde o IP3 (Raiva), até à variante à Tábua. Esta via tem assumido uma dupla função, quer de tráfego local, quer do tráfego de passagem, por vezes intenso no que se refere a veículos pesados. A rede nacional complementar (EN) (estradas nacionais): são as que estabelecem a ligação entre a malha urbana dos principais aglomerados e as vias nacionais / regionais, principais geradoras de tráfego, articulando-as com as várias malhas existentes no território, que de alguma forma atravessam os aglomerados urbanos, amarrando as vias de caráter mais urbano, permitindo desta forma uma melhoria considerável na mobilidade, articulando as várias malhas existentes na sua envolvente, estabelecem a ligação destas com a malha viária estruturante. No território do concelho de Arganil este nível hierárquico é constituído pela rede de estradas nacionais que atravessam o concelho. Com influência direta no concelho de Arganil é constituída pelas estradas nacionais já existentes, nomeadamente as EN17, EN342 e EN342, que se apresentam como vias de maior importância, em termos de classificação de acordo com o PRN, desempenham uma função crucial na malha viária, motivo pelo qual integram a rede de vias distribuidoras que abrange o concelho de Arganil. A EN17 passa a Norte do Concelho de Arganil e atravessa uma parte da freguesia de S. Martinho da Cortiça, assegura a ligação de Arganil com Coimbra, para oeste, e com Oliveira do Hospital, Guarda, Vilar Formoso e Espanha para nascente. A EN342 assegura as ligações aos concelhos de Góis, Lousã e Oliveira do Hospital, a EN342-4 assegura a ligação entre a EN342 e a antiga estrada da beira EN17, enquanto a EN342-4 estabelece as ligações entre Coimbra e Viseu. Estradas Regionais (ER) - embora se pretenda garantir igualmente níveis significativos de fluidez e capacidade de tráfego, será no entanto necessário atender às necessidades dos desenvolvimentos urbanísticos que bordejam a via. Constituem entradas e saídas dos aglomerados urbanos na sua ligação com os aglomerados envolventes. Tratam-se de vias com troços de caráter claramente urbano, que estabelecem as ligações principais entre as vias regionais e a malha urbana dos aglomerados: estacionamento deve acontecer em zonas não críticas para a fluidez de tráfego; conflito veículo/peão resolvidos caso a caso, eventualmente em favor do peão, mas tendencialmente limitado a um número limitado de locais. Com influência direta no concelho de Arganil, é constituída pela Estrada Regional 342 (ER342). 15

18 Estradas Nacionais Desclassificadas sob Jurisdição da EP (ED) - tratam-se de estradas nacionais que passaram a integrar a rede municipal. Apresentam na generalidade um perfil condicionado, muitas vezes reduzido, consequência da elevada densidade de ocupação, que garantem por um lado a ligação entre a estrutura viária principal e as vias locais e tem por si só uma componente significativa na ligação entre os diferentes aglomerados, garantindo o acesso direto às propriedades confinantes (vias de Acesso Local): estacionamento acontece em zonas não criticas para a fluidez de tráfego; conflito veiculo/peão resolvidos caso a caso, eventualmente em favor do peão, mas tendencialmente limitado a um número limitado de locais. Com influência direta no concelho de Arganil, é constituída pela Estradas Nacionais (EN17, EN17-2, EN337 e EN344). A rede municipal, corresponde ao nível hierárquico mais elevado das vias urbanas. Identificam-se aquelas que se assumem como principais vias recetoras do tráfego local gerado pela malha urbana, escoando depois na rede de vias distribuidoras principais. Identificam-se com estas funções na malha viária dos principais aglomerados do concelho de Arganil, as Estradas Municipais, que para além de assegurar as ligações entre aglomerados de diferentes freguesias, desempenham também um importante papel de suporte e de estrutura da malha urbana dos aglomerados de menor dimensão. Deste nível da hierarquia viária do concelho de Arganil fazem parte a EM552 Arganil / Urgueira; EM523 Arganil / Sequeiros; EM542 Arganil / Cepos / Celavisa; EM544 Arganil / Folques / Teixeira; e EM 513 Moura da Serra / Anceriz. Na rede viária urbana, consideram-se todas as restantes vias e/ou serviço e acesso que servem o espaço urbano do concelho e que surgem a partir das vias dos níveis hierárquicos superiores. Integram nesta classificação as ruas de caráter estritamente local em espaço urbano de acesso às principais atividades e habitações. Encontram-se identificadas em planta aquelas que do ponto de vista da estruturação urbanística, são indispensáveis à continuidade do tecido urbano existente. Estas vias urbanas, para além de garantir o assentamento da malha urbana, só devem comportar tráfego local e pedonal: o peão é rei; o estacionamento é indispensável evitando no entanto pontos de conflito que induzam congestionamentos de tráfego; velocidades de circulação muito reduzidas, nomeadamente por restrições associadas a medidas de acalmia de tráfego e/ou geométricas; deverá ser possível compatibilizar a sua utilização com atividades de ordem social e de lazer no mesmo espaço. Associado a uma concentração de serviços, comércio e equipamentos, bem como de espaço verdes públicos, podem apresentar perfis generosos (Alamedas Urbanas), assumindo um papel de destaque nas ligações entre as diferentes centralidades do mesmo aglomerado. 16

19 Na rede viária rural, consideram-se as vias e/ou caminhos de serviço e acesso, não coincidentes com as anteriores e inseridas em espaço rural na estrutura de ordenamento. Integram esta classificação as estradas e/ou caminhos de caráter estritamente local e de acesso às principais atividades e propriedades em espaço rural. Encontram-se identificadas em planta aquelas que por razões de proximidade ao espaço urbano, se assumem como aquelas que mediante determinados parâmetros, poderão admitir alguma edificação. Estas vias inseridas em Espaço Rural, que só devem comportar tráfego local e pedonal (acesso às propriedades): na sua maior parte em terra batida, admitindo velocidades de circulação muito reduzidas, nomeadamente por restrições geométricas. MAPA 9 - HIERARQUIA VIÁRIA PROPOSTA PARA O CONCELHO DE ARGANIL 17

20 5. ESTACIONAMENTO O estacionamento constitui um problema da sede de concelho, mas também do núcleo central das principais sedes de freguesia. O território não se encontra organizado e dimensionado a nível de espaços para estacionamento, essencialmente nas zonas onde existe maior concentração urbana, serviços e comércio. A boa localização e identificação dos parques de estacionamento, onde todos os visitantes deverão estacionar trata-se, portanto, de um aspeto importante na qualificação da malha urbana do aglomerado, como tal, a boa gestão destes aspetos mostra a qualidade do local, tornam-no atraente e dá um sentido de organização. Nas zonas de malha urbana mais antiga o problema é mais evidente, havendo necessidade de encontrar alternativas, nomeadamente a criação de espaços na proximidade destes núcleos que possa minimizar o problema. De acordo com o levantamento efetuado, podemos retirar algumas considerações que nos ajudam a identificar e a clarificar os problemas existentes, ou seja, os núcleos antigos são sem duvida as zonas onde existe um elevado défice de oferta de estacionamento. 18

21 6. REDE DE TRANSPORTES PÚBLICOS No setor das acessibilidades e dos transportes muito tem sido feito, muito exige ainda tempo e recursos para ser concretizado. E não nos podemos esquecer que as carências infraestruturais acentuam desvantagens competitivas, que se repercutem nas atividades económicas, como também nas condições de vida dos cidadãos. Numa sociedade com crescente mobilidade, o papel das acessibilidades é insubstituível e, nessa medida as regiões serão tanto menos periféricas quanto melhores se revelarem as respostas ao serviço do movimento das pessoas, bens e serviços. Uma política de acessibilidades e transportes, que procura ter um relevante valor instrumental para o desenvolvimento económico e social do território, deverá contribuir para corrigir assimetrias intra e inter-regionais e, se necessário for, alterar dinâmicas menos positivas, nomeadamente as que se traduzem numa concentração excessiva de oferta de mobilidade com recurso a um só modo de transporte. A qualidade e eficiência do sistema de acessibilidade, consequência direta da fluidez como circulam serviços, pessoas e bens, é forte condicionante do desenvolvimento sócio-económico e cultural das comunidades. Desempenham pois, os transportes um papel crucial na localização das atividades e distribuição espacial dos equipamentos. Deste modo, procurar-se-á manter presente os motivos da viagem, o que se relaciona intimamente com a distribuição espacial das atividades/equipamentos, e as relações que entre elas se estabelecem, aliadas normalmente a critérios de minimização dos custos, que fazem com que áreas com melhor acessibilidade condicionem a lógica de implantação. Qualquer que seja o nível de intervenção existe sempre uma interação entre a transformação territorial do uso do solo e a acessibilidade. Sendo o transporte indispensável para exercer a acessibilidade, deverá andar este estudo em conexão com o ordenamento do território. As infraestruturas viárias por suportarem a mobilidade e circulação dos vários modos de transporte, também assumem grande importância na sua relação com o ordenamento do território. Um sistema de transportes deve, para além de satisfazer as necessidades de circulação de pessoas, bens e serviços, promovendo o bem-estar da população, ter uma função estruturante relativamente ao desenvolvimento concelhio e indispensável a uma estrutura hierárquica viária. 19

22 A qualidade de vida das populações passa também pela adequação permanente da oferta dos serviços de transportes às necessidades dos utentes, sob os aspetos quantitativos e qualitativos, devendo ainda garantir aos utentes a liberdade de escolha do modo de transporte, incluindo o recurso ao transporte por conta própria. De igual modo, e procurando responder às necessidades de acessibilidade das populações, assegurando as deslocações pendulares da população, caracterizar-se-á o perfil dos transportes públicos rodoviários que servem o concelho de Arganil, por forma a inventariar o número, frequência e área das carreiras, assim como o âmbito espacial dos serviços que se encontram à disposição da comunidade local. Da Lei de Bases do Sistema de Transportes Terrestres, definida pela Lei nº10/90, de 17 de março, instrumento legal que enquadra e define os diferentes modos de transporte terrestre, importa destacar que uma das suas preocupações é a organização e funcionamento do sistema de transportes, no sentido de incorporarem entre outros aspetos, as orientações das políticas de ordenamento do território e desenvolvimento regional, bem como ter em conta a qualidade de vida e proteção ambiental. A referida lei fornece uma definição clara quanto ao âmbito espacial da deslocação dos transportes que se desenvolvem exclusivamente em território nacional, considerando: Os transportes urbanos, objeto de avaliação no âmbito do Plano Diretor Municipal de Arganil, como aqueles que visam satisfazer as necessidades de deslocação em meio urbano, cabendo aos transportes locais a responsabilidade de satisfazer as necessidades de deslocação dentro de um município. A inter-relação entre o sistema de transporte e o uso do solo é um fenómeno universalmente reconhecido, onde algumas vezes é difícil estabelecer ao certo a relação de causa-efeito. Uma das características importantes ao nível dos transportes coletivos rodoviários é a sua grande flexibilidade o que facilita o ajustamento em tempo real da oferta ás transformações do uso do solo atuais e futuras. Contudo, apesar da flexibilidade de exploração, possui de uma forma geral uma baixa atratividade, dada as velocidades praticadas serem normalmente deficientes, bem como a qualidade do serviço prestado, entre outras. A existência de elevados padrões de mobilidade é fundamental no processo de desenvolvimento sustentado. Neste âmbito, é imprescindível a existência de um sistema de transportes eficiente, na medida em que constitui um fator decisivo na criação de oportunidades para promover os equilíbrios espaciais sobre o território e fomentar o pleno aproveitamento dos recursos e a criação de emprego e consequente melhoria das condições de vida e bem estar das populações. 20

23 As acessibilidades olhadas no prisma das rotinas diárias da população, denotam particulares diferenças entre cada uma das freguesias, quando observadas para além das distâncias quilométricas, o tempo despendido nas deslocações e ao respetivo custo. As freguesias mais distantes da sede de concelho, onde se situam os principais serviços de apoio, inexistentes nas restantes localidades, vêm assim afetadas as suas rotinas, pelo tempo de viagem, a própria necessidade de permanecer na sede do concelho durante largas horas e no custo das próprias deslocações. Destacamos as freguesias da parte alta do concelho e de menor valor em termos de população residente. A rede de transportes públicos existentes no concelho, é assegurada de três formas distintas, nomeadamente pela Rodoviária da Beira Litoral, que assegura a grande maioria das deslocações, táxis e os transportes escolares, assegurados pela Câmara Municipal CARACTERIZAÇÃO DA REDE DE TRANSPORTES PÚBLICOS DO CONCELHO DE ARGANIL O único modo de transporte público em circulação é o autocarro, existindo um único operador, a TRANSDEV. Antes de setembro de 2006, a provisão de transporte público era feita em parte pela TRANSDEV e em parte pela câmara municipal. O transporte escolar, era fornecido pela câmara. Com uma total reorganização do sistema de transporte público em Arganil, iniciada em setembro de 2006, a Câmara municipal e a TRANSDEV celebraram um acordo de colaboração, pelo qual passaram a funcionar numa parceria público-privada, passando a existir um único operador (TRANSDEV), e em que o organismo público (Câmara) financia parte da operação desencadeada pela empresa privada. Esta parceria veio permitir uma otimização de recursos. Remodelações na rede de transportes públicos acompanharam esta passagem e vieram servir consideravelmente melhor a população, principalmente a que reside nas freguesias exteriores à sede de concelho, adaptando-se de uma forma mais próxima às suas necessidades, nomeadamente aos horários escolares, de emprego, dos serviços, entre outros. Salienta-se a importância que o transporte público tem nas deslocações dos estudantes e dos idosos, sem o qual é impossível, para estes, aceder às suas atividades diárias. A nova rede de transporte público do concelho de Arganil inclui 16 linhas que funcionam nos dias úteis, durante o horário escolar e que podem ser utilizadas, quer por estudantes, quer por qualquer outra pessoa. Existem algumas linhas exclusivamente dedicadas ao transporte escolar. A maior parte das linhas, exceto 3, apresentam um ou mais reforços em dia de feira, dado este ser um modo de transporte muito utilizado pelas pessoas que acedem a esta atividade semanal. Existe, para além disso, um percurso adicional feito exclusivamente à quinta-feira. Nos períodos de férias há uma redução do serviço. Aos sábados e domingos efetua a ligação de Arganil ao Piódão, passando por várias zonas de interesse turístico. 21

24 Consequência das remodelações efetuadas na rede de transportes públicos deram-se grandes diferenças de oferta entre os dias úteis e o fim de semana. A maior parte das linhas circula internamente ao concelho, com a exceção das ligações à localidade de Avô, às quintas-feiras, e a Moita da Serra pois esta localidade que se tem acesso ao serviço de Expressos com ligação a Coimbra, Lisboa e outros pontos do país. No reestruturação da rede de Transportes Públicos de Arganil residiram objetivos essenciais, como a prestação de um melhor serviço ao cliente, que vá de encontro às suas necessidades de mobilidade, mas também a eficiência na provisão do transporte, com otimização de custos para o operador de forma a cumprir princípios de sustentabilidade. Isto foi possível devido à transição de uma rede radial de transportes públicos que efetuava ligações interconcelhias, para uma rede praticamente intraconcelhia, que oferece um melhor serviço à população residente no concelho. Antes da reforma, a mesma rede de transportes públicos, desenvolvida no passado pela rodoviária da beira litoral, servia o concelho de Arganil e outros concelhos da região: Lousã, Góis, Vila Nova de Poiares, Penacova, Tábua, Oliveira do Hospital, Santa Combadão e Carregal do Sal. Tal facto acontecia pelas dificuldades orçamentais do operador nestas áreas rurais que, pelas baixas receitas obtidas, se via obrigado a configurar o serviço desta forma, a uma escala quase regional. A consequência era um serviço de pouca qualidade, em que nada estava adaptado aos horários do quotidiano da população. Com esta nova rede a filosofia mudou. Várias localidades que não eram servidas antes de 2006, passaram a ter acesso ao transporte público, como é o caso das localidades de Esculca e de Luadas, na freguesia de Benfeita. Através de uma melhor rentabilização dos meios as frequências foram, também, melhoradas em relação à rede anterior, sendo oferecido, em muitos serviços, o dobro das circulações por dia, em cada sentido. Um exemplo de melhorias significativas na vida da população conseguidas com a nova rede foi o facto de os alunos ganharem muito mais tempo útil durante o dia, dado poderem sair mais tarde de casa de manhã, e, ao fim do dia, chegarem mais cedo a casa. Esta é mais consequência importante que deriva apenas de uma melhor adaptação do horário do transporte público escolar. A remodelação foi efetuada. No entanto, este é um sistema bastante mutável, que se deve adaptar continuamente às necessidades das populações pelas diversas alterações que podem ocorrer, com a progressão na escolaridade dos alunos e, consequentemente, a mudança de escola, o crescimento dos pólos de habitação, a criação de novas indústrias ou outros postos de trabalho. Não é só necessário garantir que os percursos e horários traçados da rede estão a ser cumpridos, mas também assegurar uma gestão e monitorização permanentes. Neste 22

25 campo, é importante desenvolver um sistema racional e sistemático que permita, ano a ano, a identificação da procura ou de alterações na existência, a programação de uma oferta adaptada, o cálculo de benefícios e a execução de contas de exploração. Não deve ser esquecida a identificação de novos pólos de procura, seja para transporte diário, seja para transporte ocasional, nomeadamente no que respeita à procura por turistas ou por pessoas com necessidades de deslocação ao fim de semana. Estes procedimentos devem ser acompanhados de uma negociação clara e constante entre a câmara municipal e o operador TRANSDEV. Por fim, é imperativo garantir que todas as alterações são comunicadas devidamente aos utilizadores de transporte público. Uma informação acessível ao público em geral é um elemento preponderante, podendo mesmo comprometer o sucesso de uma rede de transporte público se for desadequada ou insuficiente. O transporte de estudantes é considerado, em Arganil, como um bem essencial a fornecer à população, sendo assim, em situações em que, pelo baixo volume de alunos em determinada localidade, ou por incompatibilidade com horários das linhas, o transporte fornecido é insuficiente, a câmara municipal estabelece contratos com serviços de aluguer (táxis), para deslocações específicas. No que respeita a infraestrutura de apoio ao transporte público, existem, na vila de Arganil, três paragens distintas: a Escola Secundária de Arganil, a escola EB23 de Arganil e a Câmara Municipal. Por todo o território concelhio estão espalhadas paragens de transporte público, por vezes assinaladas e por vezes não. Quando não se recorre ao autocarro, por opção ou impossibilidade, as pessoas que não se deslocam de transporte individual utilizam o táxi ou autocarros privados (ex: centro de saúde). Parte da frota está especificamente adaptada ao transporte de alunos, especialmente a crianças, sendo dotadas de cintos de segurança e assentos de tamanho especifico. Não está prevista a renovação da frota atualmente em circulação no concelho, apenas uma renovação de imagem. Analisando o sistema de apoio ao transporte público designadamente os pontos de espera e a informação prestada à população relativa a horários e percursos verifica-se o seguinte: No que respeita às paragens de transporte público, apesar de, em todo o concelho, se verificar um grande número de abrigos, existem, ainda, muitos pontos onde não se verificam estas estruturas. É extremamente importante, não só na perspetiva de manter a procura verificada para o transporte público, mas também de a aumentar, garantir que os pontos de espera apresentem condições favoráveis à permanência das pessoas, nomeadamente quando as condições climatéricas são adversas. É importante não esquecer que muita gente utiliza o 23

26 transporte público diariamente, independentemente da estação do ano, e que as frequências praticadas nestes espaços rurais são, em geral, baixas, resultando em tempos de espera elevados. Existem ainda muitas paragens não identificadas, onde as pessoas sabem, por tradição, que o transporte para. Uma intervenção neste domínio poderá fazer diferença na qualidade da provisão de transporte púbico, e, consequentemente, no número de pessoas atraídas ao transporte público. Foi feita à TRANSDEV uma lista dos pontos de paragem de transporte público onde, atualmente, não existem abrigos para espera de transporte publico IDENTIFICAÇÃO DOS GRANDES GERADORES DE TRÁFEGO Descrevem-se de seguida os principais pólos geradores de viagens do concelho de Arganil, correspondentes essencialmente, às atividades sócio-económicas. Os serviços, salientando as escolas, o centro de saúde e o centro de emprego e formação profissional, são atividades que maior dinâmica conferem à vila de Arganil e maior número de deslocações originam diariamente em conjunto com o comércio. Este tipo de atividades gera movimentos regulares e não regulares na vila e para a vila. Para este tipo de atividade é essencial que seja fornecida uma oferta consistente e variada de alternativas de mobilidade, visto que uma considerável parte da população que acede a essas atividades não reside na sede de concelho. O Centro de Saúde é um dos serviços que atrai maior quantidade de pessoas por dia à vila. Estas pessoas deslocam-se normalmente de transporte publico quando vêm de outras freguesias, e a pé quando residem na própria vila. O centro de saúde possui, no entanto, um autocarro próprio que faz o transporte de muitas pessoas. O ensino é um dos principais geradores de movimento no concelho. A única escola secundária de todo o concelho localiza-se na vila de Arganil, pelo que quase todos os alunos que frequentam este grau de ensino se deslocam diariamente para ali. No que respeita à EB23, apenas existem duas no concelho, em Arganil e Coja, distribuindo-se os alunos pelas duas. Existem, ainda, escolas do 1º ciclo e jardins de infância espalhados pelo concelho. A feira de Arganil mobiliza uma grande parte da população, quer a que reside na vila, quer a que se desloca até ela a partir de vários pontos do concelho. Uma parte considerável dos que acedem a esta feira deslocam-se de transporte individual, o que faz com que, neste dia da semana, e principalmente de manhã, os parques de estacionamento fiquem saturados. Neste dia, em quase todos os horários há mais um serviço de transporte público do que o habitual, e a taxa de ocupação do transporte publico é muito elevada. Os mais idosos, cujo peso demográfico é significativo no concelho, são os principais utilizadores do transporte público para aceder à feira. 24

27 O emprego mobiliza deslocações muito variadas, nomeadamente para as zonas industriais, e para o centro da vila, onde está concentrado o setor terciário LIGAÇÕES INTERCONCELHIAS E SEUS PADRÕES DE MOBILIDADE Os fluxos entre o concelho de Arganil e outros concelhos são realizados, por três grupos: os trabalhadores, os visitantes de fim de semana (trabalhadores ou estudantes), e, por fim, os turistas/visitantes esporádicos. Existem, ainda, alguns alunos a deslocar-se diariamente para a fora e, outros, para dentro do concelho. No que respeita aos trabalhadores, a deslocação interconcelhia é realizada pelas pessoas que residem no concelho de Arganil e se deslocam para trabalhar noutros concelhos, ou que fazem o movimento contrário. Existe um número considerável de pessoas que diariamente, se desloca para o concelho de Arganil para trabalhar vindas essencialmente dos concelhos de Coimbra, Oliveira do Hospital, Tábua, Vila Nova de Poiares e Góis, entre outros. De um modo geral, existem mais trabalhadores em Arganil vindos dos concelhos a Sudoeste, do que dos concelhos de montanha (a Sudeste), eventualmente pelas frágeis condições de acessibilidade. A maioria destas pessoas desloca-se de e para Arganil de transporte individual. Quanto aos turistas e outros visitantes, as suas deslocações são, como é de esperar, muito variáveis, e com origem em variadíssimos locais, quer pelo país, quer pelo estrangeiro. Nos meses de verão, principalmente julho, agosto e setembro, o volume de deslocações deste tipo é considerável LIGAÇÕES INTRACONCELHIAS E SEUS PADRÕES DE MOBILIDADE Para conhecer os movimentos num determinado território, é necessário identificar e caracterizar os vários agentes de mobilidade, isto é, todos aqueles que se movimentam nesse território, por diferentes razões. É importante descodificar as suas exigências, deslocações típicas, hábitos, intenções, entre outros, no fundo, conhecer o perfil de comportamento destes vários grupos, para, de seguida, perceber os seus padrões de deslocamento e retirar conclusões acerca da adequação dos modos e condições de transporte disponíveis às necessidades da população. No caso de Arganil os agentes de mobilidade são essencialmente: OS TRABALHADORES (residentes e não residentes na sede de concelho) As áreas industriais são responsáveis por um elevado volume de deslocações diárias no concelho Zona Industrial da Relvinha - Sarzedo, Zona Industrial de Vale de Zebras - Arganil, Zona Industrial de Vale de Fojo - S. Martinho da Cortiça, ou de empresas industriais localizadas pontualmente por todo o concelho. 25

28 Relativamente ao setor terciário, as atividades estão especialmente concentradas no centro da vila de Arganil (bancos, câmara municipal, finanças, cento de saúde, comercio, pequenos escritórios, etc.) para onde se desloca diariamente um volume considerável de pessoas vindas de todas as freguesias do concelho. ESTUDANTES São os que mais se movimentam de transporte público, diariamente, abrangendo todos os níveis de ensino, desde a pré-primária até ao secundário. De uma forma geral, as crianças que frequentam o jardim de infância ou o 1º ciclo do ensino básico deslocam-se para a escola mais próxima do seu local de residência. OS TURISTAS Pelos vários pontos turísticos presentes no concelho, é de esperar que alguns turistas, dependendo da capacidade de atração e acessibilidade da sede de concelho, se desloquem à mesma. OS RESIDENTES Como já foi referido, os residentes na Vila efetuam deslocações muito variáveis, especialmente se estas ultrapassam os limites da freguesia e do concelho. No que respeita aos residentes que trabalham, estudam, ou simplesmente acedem ao comércio e serviços internamente à Vila de Arganil, dadas às dimensões do aglomerado urbano, estas deslocações são feitas a pé se as distâncias o permitem, ou de automóvel se as distâncias ou os desníveis já forem consideráveis. OUTROS VISITANTES (MOVIMENTOS ESPORÁDICOS) Existe uma série de pessoas que se desloca esporadicamente à sede de concelho para aceder a vários serviços como o centro de saúde, a feira, o comércio em geral, os bancos, a câmara municipal ou o cento de emprego. Observa-se que em Arganil, este grupo tem, em parte, grande capacidade de adaptação aos horários praticados pelo transporte público. No entanto, a maioria destas pessoas desloca-se na vila e para a vila utilizando transporte individual. 26

29 7. SÍNTESE CONCLUSIVA O concelho apresenta uma rede viária com uma densidade assinalável, embora nem sempre racionalmente distribuída, em bom estado de conservação, necessitando contudo da criação de novas ligações viárias e de implementar melhoramentos na rede viária existente ao nível do traçado e da sinalização. As necessidades que se fazem sentir ao nível da rede viária concelhia, de acordo com o que foi possível detetar, para além da necessidade de correção de traçado de algumas ligações existentes, essencialmente ao nível da rede de distribuição e da rede urbana, a criação de novas ligações viárias, visa essencialmente resolver um problema detetado e salientado pelos presidentes das várias Juntas de Freguesia e que se prende com a grande dependência da rede principal (distribuidoras) nas ligações viárias intermunicipais, que é sem dúvida a grande deficiência em termos de malha viária concelhia. No âmbito do anteriormente referido, salientase a necessidade da criação de uma malha viária estruturada e devidamente hierarquizada, onde se inclui a criação de novas ligações viárias entre aglomerados, nomeadamente na articulação entre os aglomerados do Piódão, bem como na sua relação com os concelhos limítrofes. Assim, de modo a que a legibilidade e estruturação da malha viária assegure um acréscimo na mobilidade e na qualificação dos espaços urbanos, fomentando a diversidade das vivências espaciais é fundamental a definição de uma hierarquização, ainda que polivalente e flexível, que permita a identificação de trajetos e percursos, fundamentada na necessidade da continuidade da malha existente e na necessidade de novas vias, através da implementação de um perfil tipo, a indicar posteriormente e que identifique o nível hierárquico pretendido, de acordo com a Hierarquização da Rede Viária Proposta na Planta de Rede Viária. Ao nível da rede viária entendem-se como medidas essenciais: O reforçar das mobilidades internas e externas a mobilidade como sustentáculo da posição metropolitana; Assegurar canais de mobilidade de distribuição entre sedes de freguesia e com o exterior; Intervir nos espaços de ligação da rede local à rede supra local definir novos perfis viários. 27

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