XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico

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1 ANPEPP XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico ANAIS 25 a 28 de Maio de Natal/RN

2 PROMOÇÃO PATROCÍNIO

3 Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico Conhecimento em Psicologia no Brasil: expansão e avaliação Organizadores José Q. Pinheiro Fabíola S. Albuquerque Natal, RN 25 a 28 de maio de 2008

4 Comissão Organizadora Central Diretoria da ANPEPP Presidente: Jairo Eduardo Borges-Andrade (UnB) Vice-presidente: Jorge Falcão (UFPE) Secretária: Raquel Souza L. Guzzo (PUC-Campinas) Secretária Executiva: Maria Emília Yamamoto (UFRN) Tesoureira: Neusa Guareschi (PUCRS) Maria Emília Yamamoto Coordenadora do Evento Comissão Científica Marco Aurélio Maximo Prado (UFMG) Henrique Figueiredo Carneiro (UNIFOR) Selma Leitão (UFPE) Comissão Organizadora Local Arrilton Araújo Livia de Oliveira Borges Rosângela Francischini Comissão de Assessoramento Organizativo Fívia de Araújo Lopes (coordenadora) Maria Albanisa da Silva Comissão de Assistência Estudantil Fábio Henrique Vieira de Cristo e Silva Wallisen Tadashi Hattori Comissão Sócio-cultural e de Recepção Elza Dutra Cynthia Medeiros Izabel Hazin Maria Clara dos Santos Comissão de Hospedagem e Transporte John Fontenele Araújo Regina Helena da Silva Consultores ad hoc Ângela M. C. U. de Abreu Branco (UnB) Angélica Grimberg (UFRJ) Antonio Virgilio Bastos (UFBA) Bader B. Sawaia (PUCSP) Bartholomeu Torres Troccoli (UnB) César Augusto Piccinini (UFRGS) Claudia Cardoso-Martins (UFMG) Cláudio Hutz (UFRGS) Cláudio Vaz Torres (UnB) Cleonice Camino (UFPB) Deisy das Graças de Souza (UFSCar) Edda Bomtempo (USP) Emmanuel Z. Tourinho (UFPA) Ilka Ferrari (PUCMG) Irai Cristina Boccato Alves (USP) José Moyses Alves (UFPA) José de Queiroz Pinheiro (UFRN) Julia Sursis N.F. Bucher (UNIFOR) Leôncio Camino (UFPB) Lino de Macedo (USP) Luci Banks-Leite (UNICAMP) Luís Felipe Rios (UFPE) Magda Dimenstein (UFRN) Marcia Mello de Lima (UERJ) Maria Amélia Almeida (UFSCar) Maria Cristina Ferreira (UGF/Universo) Maria Lúcia Simas (UFPE) Milton Athayde (UERJ) Neide Micelli (FAMERP) Neuza Guareschi (PUCRS) Peter Spink (FGVSP) Regina Glória Andrade (UERJ) Rosa Macedo (PUCSP) Rosangela Francischini (UFRN) Sandra Francesca C de Almeida (UCB) Sérgio Sheiji Fukusima (USPRP) Silvia Helena Koller (UFRGS) Sonia Alberti (UERJ) Suely Rolnik (PUCSP) Terezinha Feres-Carneiro (PUCRJ) Vera Lopes Besset (UFRJ) Willian Barbosa Gomes (UFRGS) Revisão: José Q. Pinheiro Fabíola S. Albuquerque Keyla M. O. Amorim Soraya S. Andrade Diagramação: Estúdio P As propostas de GTs foram publicadas em maio de 2008 com as informações enviadas pelos autores. 4 Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

5 Sumário 1 2 Apresentação O Simpósio em Natal Programação Grupos de Trabalho A ocupação do psicólogo: um exame à luz das categorias da Psicologia Organizacional e do Trabalho A Psicologia Social e sua complexidade teórica e metodológica: abordagens 18 integrativas A Psicologia Sócio-Histórica e o contexto brasileiro de desigualdade social Análise comportamental de processos simbólicos Aprendizagem humana Argumentação e explicação: modos de construção/constituição do 31 conhecimento Avaliação de crianças e adolescentes Avaliação de programas Brinquedo, aprendizagem e saúde Casal e família: estudos psicossociais e psicoterapia Contextos sociais de desenvolvimento: aspectos evolutivos e culturais Cotidiano e práticas sociais Cultura organizacional e saúde no trabalho Desenvolvimento e educação na perspectiva sociocultural Desenvolvimento familiar Desenvolvimento humano em situação de risco social e pessoal Desenvolvimento sociocognitivo e da linguagem Dispositivos clínicos em saúde mental Família e comunidade Família, processos de desenvolvimento e promoção da saúde Formação e rompimento de vínculos História da Psicologia Interação pais-bebê/criança Investigações conceituais e aplicadas em Análise do Comportamento Juventude, resiliência e vulnerabilidade Memória, identidade e representações sociais Memória: modelos, pesquisa básica e aplicações Métodos projetivos nos contextos de avaliação psicológica Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008 5

6 29 Modos de vida e trabalho: o ponto de vista da atividade O atendimento psicológico nas clínicas-escola: convergências atuais Ócio, tempo e trabalho Os jogos e sua importância em Psicologia e Educação Pesquisa em avaliação psicológica Políticas de subjetivação, invenção do cotidiano e clínica da resistência Práticas psicológicas em instituição: atenção, desconstrução e invenção Psicanálise, infância e educação Psicobiologia, neurociências e comportamento Psicologia e religião Psicologia Ambiental Psicologia Comunitária Psicologia da saúde em instituições e na comunidade Psicologia e estudos de gênero Psicologia e moralidade Psicologia Escolar/Educacional Psicologia Evolucionista Psicologia Pediátrica Psicologia Política Psicopatologia e Psicanálise Relações interpessoais e competência social Representações sociais Subjetividade, conhecimento e práticas sociais Subjetividade contemporânea Trabalho e processos organizativos na contemporaneidade Trabalho e saúde Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

7 Apresentação O Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP é um dos eventos mais importantes e tradicionais do campo da Psicologia no Brasil. É um evento único na Psicologia, pois congrega pesquisadores de todos os programas de pós-graduação da área. Seu formato favorece o debate sobre a produção do conhecimento e a organização da produção científica dos programas de pósgraduação em redes de pesquisa. Por essas razões, este simpósio é sempre preparado com muito carinho e dedicação tanto por parte de cada diretoria da ANPEPP como por parte dos membros das comissões de preparação do evento. Com o crescimento do evento ao longo dos anos, estratégias e princípios organizativos também têm evoluído. Considerando a democratização do acesso à informação um requisito básico para o crescimento inclusivo e valorizando princípios de preservação ambiental, neste XII simpósio os anais ganharam formato eletrônico e são distribuídos em CDs. Espera-se que agrade a todos e, ao mesmo tempo, contribua para tornar realidade a consecução dos objetivos do simpósio. Estes anais também estarão disponibilizados na Internet, no site da ANPEPP, permitindo o acesso livre e, dessa forma, promovendo oportunidades para o avanço científico do campo de saber. A organização de nosso evento foi guiada pela intenção de se constituir em um espaço que favoreça aos seguintes objetivos gerais: 1. Refletir sobre as avaliações da graduação em Psicologia e suas conseqüências para a pós-graduação. 2. Refletir sobre a avaliação da pós-graduação e o papel da ANPEPP na definição das políticas futuras para o setor. 3. Avaliar o crescimento e diversificação da produção científica em Psicologia e seus desdobramentos na pós-graduação. Refletindo sobre o crescimento da produção científica em psicologia no Brasil e suas conseqüências para a avaliação, definimos como tema central do nosso simpósio Conhecimento em Psicologia no Brasil: expansão e avaliação. Consideramos que o referido crescimento veio acompanhado de grande diversificação, trazendo questões relativas ao lugar da Psicologia entre as áreas de conhecimento. Programaram-se, então, as seguintes atividades: 1. Palestra de abertura: Futuro da pós-graduação no Brasil 2. Mesas Redondas (MR) 2.1. Refletindo sobre as avaliações da graduação e pós-graduação em Psicologia 2.2. A produção científica em Psicologia: redes de produção e políticas científicas Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008 7

8 3. Fóruns de discussão 3.1. Relação graduação/pós-graduação: formação básica 3.2. Ética na pesquisa em Psicologia 3.3. Política científica 3.4. Avaliação da produção intelectual 3.5. Fórum dos estudantes de pós-graduação Assim, o XII Simpósio deverá constituir-se, principalmente, em um espaço de discussão da área e não apenas de apresentação de resultados de pesquisa. Os Grupos de Trabalho devem continuar em sua proposta de avançar as temáticas de pesquisa e a interação entre diferentes pesquisadores. Todos estes objetivos, tema central e considerações orientaram os critérios estabelecidos para a proposição dos Grupos de Trabalho e a comissão científica e seus consultores ad hoc na apreciação das propostas. Todas as propostas aprovadas estão disponíveis, na íntegra, nestes anais. Esperamos, por fim, que esses anais ofereçam um mapeamento das articulações entre os pesquisadores no Brasil, bem como retratem as discussões e preocupações que têm sido focalizadas em tais articulações. A Comissão Organizadora 8 Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

9 O Simpósio em Natal Criada em 1983 em Belém, no Pará, a ANPEPP completa, este ano, 25 anos de existência. Somente em 1988 organizou-se o primeiro simpósio da Associação, realizado em Caruaru, PE, até aqui a única cidade do Nordeste a ter sediado uma reunião da ANPEPP. Ao longo desses 25 anos, muitas histórias foram escritas sobre a Psicologia e a Pós-graduação em Psicologia no Brasil. Crescemos muito, não só em número de participantes, mas também em produção científica, saberes, políticas e, principalmente, em desafios. Não é fácil pensar em pós-graduação num país em que uma parte expressiva da população ainda não foi alfabetizada e uma parcela significativa de jovens ainda não tem acesso ao ensino universitário. Mais desafiante ainda é o fato de vivermos numa realidade de grandes desigualdades sociais, o que limita, sem dúvidas, as oportunidades para o crescimento e desenvolvimento humanos. Como, então, pensar a formação e a pesquisa em Psicologia nessas circunstâncias? Nesse ano de 2008, temos o prazer de acolher o XII Simpósio da ANPEPP em nossa cidade, Natal. Diferentemente do evento em Caruaru, em 1988, quando somente 48 pessoas fizeram parte do evento, agora somos 836 inscritos. E Natal, uma cidade de porte médio da Região Nordeste, mas com um forte desejo de hospitalidade, tem o prazer e a alegria de recebê-los. Esperamos que a luminosidade do nosso céu, bem como as nossas praias e dunas, juntem-se à alegria do natalense e formem um cenário inspirador para as mentes e os corações dos que constróem a Psicologia no Brasil. Quem sabe assim possamos vislumbrar respostas às demandas que se apresentam no contexto das nossas práticas e conhecimentos. SEJAM BEM-VINDOS! Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008 9

10 Programação As atividades serão integralmente realizadas no Praia Mar Hotel Rua Francisco Gurgel 33, Praia de Ponta Negra, Tel.: (84) Domingo 25 de maio de 2008 Horário 15:00 18:00 18:00 20:30 Atividades Recepção e registro Painéis dos programas de pós-graduação Abertura Palestra: O Futuro da pós-graduação no Brasil 20:30 Coquetel Segunda-feira 26 de maio de 2008 Horário Atividades 08:30 12:00 Grupos de Trabalho 12:00 Intervalo para almoço 13:00 Reunião SIP 14:00 16:30 Grupos de Trabalho 16:30 17:00 17:00 18:00 18:00 19:00 Coffee break Lançamentos de livros Mesa Redonda I: Refletindo sobre as avaliações da graduação e da pós-graduação II Encontro Latino-americano de Intercâmbio Universitário em Psicologia Reunião de coordenadores de programas de pós-graduação com representante da CAPES Reunião do Conselho Editorial da Revista Psicologia: Teoria e Pesquisa 10 Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

11 Terça-feira 27 de maio de 2008 Horário 08:30 12:00 Atividades Fóruns de discussões: - Interação Graduação-Pós-graduação: Formação Básica - Ética na Pesquisa em Psicologia - Políticas Científicas - Produção em Psicologia - Fórum dos estudantes de pós-graduação 12:00 Intervalo para almoço 14:00 16:30 Grupos de Trabalho 16:30 17:00 17:00 18:00 18:00 19:00 Coffee break Lançamentos de livros Mesa Redonda II: Produção científica em Psicologia: redes e políticas II Encontro Latino-americano de Intercâmbio Universitário em Psicologia Apresentação de vídeos sobre educação infantil Assembléia da ABRAPSO (Associação Brasileira de Psicologia Social) Assembléia da Associação Brasileira de Psicologia do Desenvolvimento Reunião do Conselho de Representantes da ANPEPP Reunião dos editores de Revista com o representante da CAPES Quarta-feira 28 de maio de 2008 Horário Atividades 08:00 12:00 Grupos de Trabalho 12:00 Intervalo para almoço 14:00 16:30 16:30 17:00 17:00 Reunião dos coordenadores de GTs Reunião dos Estudantes de Pós-graduação Coffee break Lançamentos de Livros Relatos dos Trabalhos dos Fóruns Relatos dos coordenadores de GTs Encerramento Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/

12 12 Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

13 GT-1 A ocupação do psicólogo: um exame à luz das categorias da Psicologia Organizacional e do Trabalho Coordenação: Antônio Virgílio Bittencourt Bastos & Lívia de Oliveira Borges Participantes Antônio Virgílio B. Bastos (UFBA) Gardênia da Silva Abbad (UnB) Jairo Eduardo Borges-Andrade (UnB) Janice Aparecida Janissek de Souza (UFMT) José Carlos Zanelli (UFSC) José Roberto Heloani (UNICAMP e FGVSP) Júlia Pantoja (UnB) Kátia Barbosa Macedo (UCG) Kátia Puente (UnB) Liliana A. Magalhães Guimarães (UCDB) Livia de Oliveira Borges (UFRN) Luciana Mourão (UNIVERSO) Maria do Carmo Martins (UFU) Mauro de Oliveira Magalhães ULBRA Mirlene M. Matias Siqueira UMESP Narbal Silva (UFSC) Sônia Gondim (UFBA) Participantes-ouvintes Fabiana Queiroga (UnB) Rosângela Aparecida Cassiolato (UNICAMP) Sandra Souza da Silva Chaves (UFPB) Histórico do grupo Um detalhado histórico do GT-POT foi apresentado na proposta para o X Simpósio. Desde o XI Simpósio tem-se apresentado um quadro sintético (Tabela 1, ao final deste texto, atualizada até o X Simpósio), no qual se recuperam os elementos principais da trajetória do GT. Dedica-se maior espaço para a apresentação da continuidade que a presente proposta representa em relação àquilo que foi desenvolvido no XI Simpósio. No XI Simpósio (2006), o GT deu continuidade aos trabalhos iniciados no X Simpósio, centrandose principalmente no planejamento dos instrumentos digitalizados a serem aplicados por meio de página na internet. O aperfeiçoamento dos instrumentos e o acompanhamento da coleta de dados se prolongaram por todo o período que seguiu ao XI Simpósio. Durante o mesmo período, em duas ocasiões, o GT reuniu-se (com um número expressivo dos seus integrantes). A primeira reunião ocorreu durante o II Congresso Brasileiro de Psicologia Organizacional e do Trabalho (II CBPOT), em Brasília, julho/2006, para testar o instrumento e o sistema informatizado de coleta de dados. Várias dificuldades foram identificadas neste processo e medidas buscando solucioná-las foram implementadas. A segunda reunião ocorreu no V Congresso Norte-Nordeste de Psicologia, em Maceió, maio/2007, quando a coleta de dados já estava encerrada e foi possível avaliar os problemas ocorridos bem como suas implicações. Além das reuniões presenciais, ao longo de todo esse período o GT interagiu intensamente por meio de grupo de discussão na internet. Na Tabela 2 (ao final do texto) apresentamse os números finais do processo de coleta de dados, com a participação de psicólogos brasileiros no estudo. Considerando-se a diversidade dos instrumentos utilizados, como se vê nessa Tabela, obtiveram-se participantes que responderam o módulo básico (este módulo não estava presente, integralmente, em todas as versões específicas do instrumento). Após a coleta de dados, com os bancos gerados no sistema e transferidos para o programa estatístico SPSS, desencadeou-se o processo (em fase de conclusão) de limpeza dos dados. Os bancos de dados em breve estarão prontos para as análises de cada dupla ou trio de autores responsável pelos capítulos do livro que se espera publicar: O Trabalho do Psicólogo no Brasil. A estrutura do livro, em fase de construção, é apresentada na Tabela 3 (ao final do texto). Objetivos e proposta de trabalho Considerando as etapas já cumpridas e o que se prevê cumprir até o período de realização do XII Simpósio, o GT coloca os seguintes objetivos para a sua participação neste Simpósio: (a) Discutir as versões iniciais dos capítulos do livro geradas a partir da pesquisa realizada pelo GT nos dois últimos anos. (b) Planejar a execução de novas análises de dados, considerando a produção de um número especial da Revista Psicologia: Organizações e Trabalho (rpot) com os resultados específicos da pesquisa sobre o segmento profissional que atua em PO&T. (c) Discutir os novos rumos do GT-POT após a conclusão do programa de pesquisas sobre o psicólogo brasileiro, o que implicará decisões sobre os objetivos e coordenação do GT para o XIII Simpósio. (d) Planejar a construção de um novo livro que dê continuidade à obra Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil, focalizando, agora, as ações e práticas da Psicologia voltadas para a gestão de pessoas e do trabalho. Os objetivos fixados implicam a seguinte dinâmica de trabalho proposta para o funcionamento do GT durante o XII Simpósio da ANPEPP: Análise dos capítulos redigidos, preparando a publicação do livro O Trabalho do Psicólogo no Brasil. Os responsáveis pelos capítulos deverão analisar os dados e redigir uma primeira versão do capítulo até início de março de Cada capítulo será distribuído para uma dupla de avaliadores do GT que deverão levar sugestões e críticas por ventura necessárias para garantir integridade da obra planejada. Cada dupla de avaliadores deverá analisar o capítulo antes da reunião. Discussão dos capítulos e definição de prazo para entrega da versão final. Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/

14 Planejamento dos próximos produtos. Análise dos dados da pesquisa sobre o segmento de psicólogos que atua na área organizacional e do trabalho, tendo em vista definir os artigos que irão compor um número especial da rpot. Estruturar a nova proposta de livro didático sobre Gestão de Pessoas e do Trabalho, tendo em vista oferecer um novo manual abrangente, cientificamente fundamentado e apropriado à realidade brasileira [novo livro]. Para o adequado andamento dos trabalhos, a coordenação do GT deverá apresentar um primeiro esboço da proposta do novo livro para a discussão durante a reunião. A maioria dos participantes do GT está engajada na proposta da pesquisa sobre o Psicólogo Brasileiro e, por conseqüência, na elaboração do livro O trabalho do psicólogo no Brasil, porque já vêem participando do GT desde o X Simpósio. Entretanto, três participantes da atual proposta estão sendo convidados para ingressarem no grupo no XII Simpósio (Os professores Liliana Guimarães, Mauro Magalhães e Janice Souza). Estes se engajarão na discussão dos capítulos de tais livros, tendo acesso aos mesmos antes do evento. Estarão implicados mais detalhadamente na elaboração da proposta do livro voltado para as ações e práticas do psicólogo na gestão de pessoas e do trabalho. Os participantes totalizarão o número de 20 pessoas. O GT incluirá também três ouvintes nas suas atividades. Estes ouvintes são estudantes de pósgraduação (nível doutorado) e/ou recém-doutores. O objetivo é incentivar a produção e inserção nacional das pessoas que estão iniciando sua atuação em pesquisa no campo do GT. Produção Retomando a trajetória histórica do GT, destaca-se a seguinte produção coletiva: VI Simpósio (1996): participação na produção de um livro com os textos apresentados pelos participantes: Tamayo, A., Borges-Andrade, J. E., & Codo, W. (Orgs.). (1997). Trabalho, Organizações e Cultura. São Paulo: Cooperativa de Autores Associados. VII Simpósio (1998): artigos dos participantes foram publicados nos seguintes periódicos: Psicologia & Sociedade (ABRAPSO) número especial sobre Organizações e Trabalho. rpot (número que inaugura esse periódico) VIII Simpósio (2000): os textos apresentados pelos membros foram publicados no seguinte periódico: Estudos de Psicologia (Natal), 7(n. Especial Desafios metodológicos da pesquisa em Psicologia Organizacional e do Trabalho). IX Simpósio (2002): produção do seguinte livro: Zanelli, J. C., Borges-Andrade, J. E., & Bastos, A. V. B. (Orgs). (2004). Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil. Porto Alegre: Artmed. Além da produção acadêmica (bibliográfica), há que se destacar que o grupo construiu e gerou, a partir da última reunião, um projeto de pesquisa e, mais especificamente, três subprojetos que foram submetidos ao CNPq no Edital Universal de 2005, todos recebendo apoio financeiro para a sua execução. O projeto passou também a contar com o apoio institucional do sistema Conselhos de Psicologia. Além de uma pequena ajuda financeira, os Conselhos forneceram o suporte para a realização da coleta de dados. Sublinha-se, ainda, que além da produção identificada aqui como coletiva, os participantes do GT geraram outros produtos bibliográficos (livros e artigos) organizados em subgrupos, os quais se articularam com outros pesquisadores ampliando e abrindo a rede de produção intelectual do grupo. Entre estas produções, destacam-se: O livro Treinamento, Desenvolvimento e Educação em Organizações, organizado (editado) por Jairo Borges- Andrade, Gardênia da Silva Abbad e Luciana Mourão, com a participação de mais quatro integrantes do GT- POT (Antônio Virgílio Bastos, Fabiana Queiroga, Kátia Puente-Palácios e Sônia Maria Guedes Gondim). Tal livro foi lançado pela Artmed, em O livro organizado por Mirlene M. Matias Siqueira, sob o título Medidas de Comportamento Organizacional, que envolve mais quatro participantes do grupo (Antônio Virgílio Bastos, Kátia Puente-Palácios e Maria do Carmo Martins). Este livro está na fase final de revisão e edição na Artmed, com lançamento previsto ainda para Outro subgrupo atuou na comissão editorial da rpot (revista de Psicologia Organizacional e do Trabalho), reunindo os esforços de outros membros do grupo para incentivar a editoração de números especiais temáticos e incentivar a publicação em tal revista. Tal organização em rede e tendo em vista manter o rigor científico da revista já a alavancou para uma classificação como nacional. Seguem-se os investimentos do grupo para continuar aperfeiçoando-a. Avaliação O GT, como demonstrado no seu histórico, apresenta um saldo positivo de resultados em vários planos; desde a produção científica acima mencionada, até a articulação política da área científica. Sua atuação será avaliada em termos do alcance dos objetivos anteriormente definidos. O próprio GT fará uma apreciação sobre alcance dos objetivos, ao final do Simpósio, emitindo um pequeno relatório. Indicadores duros permitirão, posteriormente, comprovar o alcance definitivo dos objetivos: a publicação do livro com os resultados da pesquisa e um número especial da rpot com os resultados específicos dos psicólogos que atuam na área organizacional e do trabalho. 14 Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

15 Tabela 1 Quadro sintético do histórico do GT-POT Ano (Simpósio) Título do GT Instituições dos participantes Resultados 1990 III Simpósio Estudos de Organização e Trabalho UnB, PUC-RS e PUC-SP - Discussão de 3 trabalhos de pesquisa IV Simpósio Ambiente, Funções e Comportamento Organizacional. UnB, PUC-SP, USP-SP, USP-RP, UFU e Embrapa - Diagnóstico da área: necessitando de consolidar grupos de pesquisa que sustentassem linhas de pesquisas nos programas de PG V Simpósio Uma Agenda de Pesquisa para a Psicologia Organizacional e do Trabalho UnB, UFBA, UFSC, UFMG, UFU, Embrapa, e USP-RP - Análise da produção científica publicada entre em oito domínios da Psicologia Organizacional e do Trabalho. Definição de estratégias para consolidar esta produção VI Simpósio Relações entre Pósgraduação, Graduação e Pesquisa em Psicologia Organizacional UnB, UFSC, UFPB e UFBA - Junto com a produção de dois outros GTs da área, os textos foram publicados no livro, Trabalho, Organizações e Cultura, lançado em VII Simpósio Comportamento Organizacional: indivíduo, processos organizacionais e contextos de trabalho UnB, UFBA, UFPB, UFSC e UERJ - Trabalhos publicados em bloco num número especial da Psicologia e Sociedade. - Participação na proposta de criação de uma revista científica especializada em POT VIII Simpósio Desafios Metodológicos da Pesquisa em Psicologia Organizacional e do Trabalho UnB, UFBA, UFPB, UFSC, UFMG, UFRN, Universidade de Mogi das Cruzes e FGV-SP/USP. - A maioria dos textos foi submetida ao sistema de avaliação da Estudos de Psicologia (UFRN), e publicado um número especial. - Participação ativa do grupo na criação da rpot (2001) e da Sociedade Brasileira de Psicologia Organizacional e do Trabalho (SBPOT) 2002 IX Simpósio Pós-graduação e pesquisa em psicologia organizacional e do trabalho: estreitando laços com a graduação brasileira UnB, UFBA,UFSC, FGV-SP.USP,UFU, UFPB, UFRN, Metodista SP. - Construção coletiva, teste piloto em cursos de graduação e publicação do livro texto: Psicologia, Organizações e Trabalho no Brasil (2004) X Simpósio A ocupação do psicólogo brasileiro; uma análise a luz das categorias da Psicologia Organizacional e do Trabalho UnB, UFBA, UFSC, FGV-SP/ USP,UFU, UFPB, UFRN, Metodista SP. - Planejamento de amplo programa de pesquisa sobre o psicólogo brasileiro. - Início do processo de construção coletiva das pesquisas (definição do escopo geral, construção dos instrumentos para coleta de dados. Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/

16 Tabela 2 Números do processo de coleta de dados Temas centrais MÓDULO BÁSICO: Formação e atuação do psicólogo Inserção na profissão: atividades, contextos, uso do tempo e condições de trabalho. Emprego e Desemprego. Terceirização. Formação básica e complementar. MÓDULO COMPLEMENTAR A: Identidade Social e Comprometimento Identidade e Categorização Social Profissional. A Escolha da profissão e Múltiplos Comprometimentos com o trabalho. Número de questionários respondidos MÓDULO COMPLEMENTAR B: Aprendizagem no Trabalho Aprendizagem no trabalho e dinâmica da carreira. 433 MÓDULO COMPLEMENTAR C: Qualificação na Carreira Qualificação e re-qualificação após inserção profissional. 427 MÓDULO COMPLEMENTAR D: Conflito e Poder nas equipes de trabalho Conflito e poder em grupos uni e multiprofissionais. Cooperação em grupos. MÓDULO COMPLEMENTAR E: Cognições e Vínculos com o Trabalho 637 Significado do trabalho na profissão. 677 MÓDULO COMPLEMENTAR F: Saúde no Trabalho Bem-estar no trabalho. Burnout no trabalho. MÓDULO COMPLEMENTAR G: Ética na profissão 688 Valores éticos e responsabilidade social na profissão Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

17 Tabela 3 Estrutura do livro O Trabalho do Psicólogo no Brasil Parte I: Introdução Cap. 1 A pesquisa Cap. 2 A profissão nos anos oitenta do séc. XX Estudos sobre ocupações. Psicologia como profissão. O estudo: objetivos, metodologia Síntese da primeira pesquisa Quem é o Psicólogo brasileiro? Panorama geral que sirva como pano de fundo para as mudanças que serão analisadas. Parte II: Formação e Atuação do Psicólogo Cap. 3 A escolha da profissão e a formação básica e pósgraduada Cap. 4 Inserção no mercado de trabalho: o primeiro emprego Formação na graduação origem (instituição e região). Pósgraduação. Motivos para a escolha da profissão.crescimento da profissão (dados secundários do INEP/SESu/ABEP) Caracterizar o primeiro emprego perfil geral: onde, atividades, remuneração, atividades. Tempo entre graduação e inserção. Virgilio e Sônia Virgilio e Jairo Zanelli, Narbal e Virgilio Sigmar e Zanelli Cap. 5 O exercício da profissão Cap. 6 Contextos de trabalho Cap. 7 O conteúdo da profissão Cap. 8 Competências profissionais e estratégias de qualificação e requalificação Cap. 9 O trabalho em equipe Emprego, Desemprego, Sub-emprego.Trabalho dentro e fora da Psicologia. Remuneração. Trabalho liberal x assalariado Inserção nos setores público, privado, terceiro setor. Locais mais específicos de inserção. Condições de trabalho. As atividades desenvolvidas. As orientações teóricas. As áreas de atuação. Módulo Qualificação Módulo do trabalho em grupo Questão do módulo básico específica Heloani e Kátia Macedo Kátia Macedo e Heloani Virgilio, Sônia e Lívia Gardênia e Luciana Ma. do Carmo Kátia Puente Cap. 10 Exercício profissional e gênero Cap. 11 A identidade social da profissão Recorte transversal, discutindo a questão de gênero. Uma profissão feminina? Diferenças de gênero e características da inserção profissional Módulo de identidade Parte III: O psicólogo como trabalhador Cap 12 Significado do trabalho Módulo significado Oswaldo e Kátia Macedo Sônia Gondim, Sigmar, Heloani e Mirlene Lívia e Oswaldo Cap.13 Valores éticos Cap. 14 Comprometimento com a profissão Módulo ética Módulo de comprometimento Narbal e Zanelli Virgilio e Jairo Cap. 15 Bem estar subjetivo Módulo saúde: medidas de bem-estar no trabalho Mirlene Cap. 16 Burnout no trabalho Cap. 17 Estratégias de aprendizagem no trabalho Módulo saúde: Burnout Módulo de aprendizagem estratégias Graça, Lívia Heloani Jairo, Gardênia e Júlia Parte IV: Perspectivas futuras Cap. 18 O que mudou na profissão Cap. 19 Percepção da profissão e perspectivas futuras Análise global comparando o exercício da profissão nas duas pesquisas Planos de quem ainda não está inserido: percepção da profissão e perspectivas futuras Oswaldo, Virgilio e Gardênia Kátia Puente, Ma. do Carmo, Gardênia. Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/

18 GT-2 A Psicologia Social e sua complexidade teórica e metodológica: abordagens integrativas Coordenação: Leôncio Camino Participantes Ana Lúcia Galinkin (UnB) Ana Raquel Rosas Torres (UCG) Antônio Marcos Chaves (UFBA) Cícero Pereira (UCG) Dalila Xavier de França (UFS) Eliana C. Ismael (UFPE) Helmuth Krüger (UCP/UERJ) Leôncio Camino (UFPB) Luis Antonio Monteiro Campos (UNESA) Marcos Emanoel Pereira (UFBA) Marcus Eugênio O. Lima (UFS) Pedro de Oliveira Filho (UFPE) Raimundo Gouveia (Fac. Integradas de Patos) Roberto Mendoza (UFPB) Solange Epelboim (UNESA/UCP) Histórico do grupo Os historiadores costumam afirmar que a única maneira de entendermos o presente e planejarmos o futuro é conhecendo o passado. No entanto, conhecer o passado não é uma tarefa fácil, principalmente quando falamos da Psicologia e, em especial, da Psicologia Social. Entre as dificuldades envolvidas nessa tarefa podemos citar, por exemplo, aquelas ligadas à sua fundação. Dependendo da perspectiva adotada, ela pode ser atribuída a Émile Durkheim, a Wilhem Wundt, a Floyd Allport, a William McDougall, a Edward Ross, só para citar alguns psicólogos sociais amplamente reconhecidos. Embora cada um deles tenha se dedicado ao estudo do comportamento social, cada um deles o fez à sua maneira. Um olhar mais apurado a respeito desse aspecto demonstrará que no cerne deste problema encontra-se a questão do tipo de explicação mais adequado ao comportamento humano. De forma resumida, podemos dizer que esse debate tem tomado a forma de dualismos, como por exemplo, subjetividade-objetividade, natureza-cultura, explicaçãocompreensão, etc. Neste debate, escolher um pólo dos dualismos significa necessariamente negar a relevância ou poder heurístico do outro. É verdade que as origens dessa visão dicotômica da psicologia social são muito remotas e suas origens remontam às obras de Platão e Aristóteles e suas visões conflitantes a respeito do homem. Na contemporaneidade, essas concepções corresponderiam aos questionamentos acerca das relações entre o público e o privado ou entre o social e o individual. A adoção de uma dessas posições conduz a explicações mais centradas no meio social ou mais centradas nos indivíduos. No entanto, como refere Wilhem Doise (1982), não é necessário assumir uma posição ou escolha neste campo dilemático. Mesmo porque, assumir uma posição frente a estas dicotomias implica, de algum modo, na sua validação. Nessa perspectiva, definida pelo autor como societal, o campo específico da psicologia social é o campo da articulação de níveis de análise, desde o intra-psíquico até o ideológico. No Brasil, esse debate se revestiu de um caráter profundamente relacionado com tomadas de posições políticas. O que produziu uma psicologia social crítica e comprometida com as lutas sociais e, ao mesmo tempo, um tanto quanto maniqueísta e dicotomizada, sobretudo no que se refere aos aportes metodológicos. A este respeito, vale lembrar que a psicologia social começa a se desenvolver aqui por volta dos anos 60 do século XX, época das ditaduras militares latino-americanas. Junte-se a esse momento político o fato de que, nas suas origens, a psicologia social latino-americana sofreu uma grande influência dos psicólogos norte-americanos. É nesse contexto, que começa a surgir no continente sul americano a proposta de uma psicologia social fortemente engajada com as mudanças sociais, que seriam resultantes do empoderamento das classes populares. As críticas feitas por esse movimento à psicologia social norte-americana podem ser resumidas na sua visão mecanicista e positivista de homem e na pouca relevância social dos temas estudados. Por outro lado, os psicólogos latino-americanos começavam a ter contato com as idéias de Leontiev, Luria e Vygotsky, cujas visões meta-teóricas se fundamentavam no materialismo histórico-dialético. Hoje, passados quase quarenta anos, podemos dizer que esse debate ainda está presente na psicologia social brasileira. É claro que, na atualidade, ele se reveste de novos discursos, mas podemos perceber que ele se centra em duas concepções meta-teóricas de psicologia social. A primeira dessas concepções tem como ponto de partida o lugar central ocupado pelo indivíduo e seus processos intra-psíquicos para a explicação dos fenômenos sociais. Essa concepção, denominada na atualidade de psicologia social psicológica, coloca a psicologia social como um ramo da psicologia geral. A segunda, denominada de psicologia social sociológica, tem suas origens no pensamento psicossocial presente na sociologia, e preconiza como objeto de estudo da psicologia social o social. Dito em outros termos, na primeira, o social seria o adjetivo e na segunda, o social seria o próprio substantivo. É claro que essa divisão é simplista, pois as diferenças entre as duas visões de psicologia social possuem muitos outros matizes, principalmente aqueles relacionados aos aspectos metodológicos. E particularmente, no Brasil, esse debate se reveste de algumas características bastante peculiares. Assim, por exemplo, temos uma psicologia social fortemente engajada com os movimentos sociais, o que a aproximaria de uma psicologia social sociológica, mas que privilegia os aspectos da psiquê individual na explicação dos fenômenos sociais, o que a coloca muito mais próxima de uma psicologia social psicológica. Além disso, no Brasil, esse debate centrou-se noutra falsa dicotomia entre metodologias e procedimentos 18 Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

19 quantitativos versus metodologias e procedimentos qualitativos. Nesta visão, a psicologia social realmente engajada só faria uso dos segundos; uma vez que estes não implicariam um assujeitamento dos atores sociais, dos discursos e narrativas que os constituem, a moldes, formatações ou escalonamentos que essencializariam, naturalizariam e mesmo legitimariam as construções sociais. No outro extremo, mas ainda no campo da metodolatria, estariam aqueles que defendem a quantificação e consideram as pesquisas qualitativas como frouxas metodologicamente e sem validade (Bauer & Gaskell, 2004). É nesse contexto que no último encontro da ANPEPP propusemos a formação de um grupo de trabalho que aglutinasse psicólogos sociais de diversas tradições teórico-metodológicas. A idéia deste grupo começou a tomar forma em 2004, com a publicação do livro Estereótipos, preconceitos e discriminação: perspectivas teóricas e metodológicas, organizado por Marcus Eugênio O. Lima e Marcos Emanoel Pereira, no qual a maioria dos membros teve um capítulo publicado. No ano seguinte, 2005, foi publicado o livro A psicologia política na perspectiva psicossociológica: o estudo das atividades políticas, organizado por Ana Raquel R. Torres, Marcus Eugênio de O. Lima e Joseli Bastos da Costa, no qual diversos membros do grupo tiveram um capítulo publicado. Tomados em conjunto, essas duas obras demonstram, primeiro, a importância da diversidade teórico-metodológica para a psicologia social e, em segundo lugar, a capacidade organizativa dos membros do grupo. Além disso, houve a organização de mesasredondas no V Congresso Norte-Nordeste de Psicologia, realizado em Maceió, e no IX Congresso Espanhol de Sociologia, realizado em Barcelona. Essas mesas redondas possibilitaram também que os alunos dos membros do grupo interagissem, facilitando assim a criação de uma rede de pesquisa que envolve professores, alunos da pósgraduação e da graduação. Objetivos e proposta de trabalho Para o XII Encontro da ANPEPP, propomos a operacionalização do projeto de pesquisa que o grupo já vem discutindo há algum tempo e que incorpora cinco novos membros. A pergunta básica desse projeto é o que nos torna a todos brasileiros, em que pesem as inúmeras diferenças que se espalham pelas diversas regiões do país? Este é um problema recorrente e muitos tentaram responder a esta questão. Cientistas sociais, como Silvio Romero, Capistrano de Abreu, Gilberto Freire, Oliveira Viana, Sergio Buarque de Holanda, José Honório Rodrigues e psicólogos sociais, como Dante Moreira Leite, desenvolveram e apresentaram teorias que, em última instância, procuravam oferecer uma resposta para esta questão, utilizando modelos teóricos de amplo alcance, que terminavam por homogeneizar a idéia do Brasil e dos brasileiros. Atualmente, a adoção de uma perspectiva integradora, que privilegie a diversidade, teórica e metodológica da psicologia social, dificilmente seria compatível com estas teorias de amplo alcance, sendo preferível buscar as respostas a partir da condução de uma série de pesquisas, de escopo limitado, regidas por um ideal metodológico pluralista. Deste modo, a presente proposta conjuga os esforços de psicólogos sociais oriundos de várias regiões do país em investigar este ente extraordinariamente complexo que é o brasileiro. Produção Atualmente, o grupo se encontra finalizando o manual de Psicologia Social, produto das discussões realizadas no XI Simpósio da ANPEPP. Esse manual será composto por 11 capítulos que fazem um estado da arte atualizado sobre as principais teorias da psicologia social, discute algumas das suas temáticas centrais e apresenta evidências empíricas do que tem sido produzido no Brasil sobre cada um dos temas abordados. Ele está organizado em três partes. Na Parte I, dois capítulos abordam as origens e a história da psicologia social e suas principais metodologias de pesquisa. Na Parte II, discute-se a construção do conhecimento da realidade social; esta parte possui quatro capítulos que analisam desde a cognição social até a teoria das representações sociais e a psicologia discursiva. Na terceira e última parte do livro, os cinco capítulos discutem as relações e processos sociais, enfocando a socialização, valores, relações intergrupos, preconceitos e violência social. De modo mais especifico, no capítulo 1, Leoncio Camino (UFPB), apresenta um histórico da psicologia social, com relevo para as metáforas fundadoras da disciplina. A este respeito, o autor discute o embate clássico entre Émile Durkheim e Gabriel Tarde sobre a anterioridade do social ou do indivíduo na constituição do fenômeno psicossocial. São analisadas ainda as teorias que concebem o sujeito social como ator ou que o concebem com agente (assujeitado). Na parte final do capítulo é conduzida uma análise histórica da psicologia social na América Latina e no Brasil, na qual se enfatiza, por um lado o rigor científico herdado do positivismo e, por outro, para o engajamento político, tributário das influências do materialismo dialético. No capítulo 2, Leoncio Camino e Geraldo Alexandre Gomes (UFPB) delineiam as principais bases metodológicas da psicologia social, desde os estudos clássicos usando a experimentação rigorosa até as técnicas mais recentes de análise de discurso e outras metodologias mais qualitativas. São apresentadas as bases epistemológicas que condicionam as opções de pesquisa em psicologia social e analisada a dicotomização entre métodos qualitativos e quantitativos. Os autores apresentam em detalhes os procedimentos básicos de vários métodos e possibilidades de pesquisa em psicologia social. No capítulo 3, Marcos Emanoel Pereira (UFBA) analisa o impacto do sistema de processamento da informação na percepção e cognição social. Este capítulo traz uma discussão conceitual da cognição social e de seus termos, procura sistematizar as metodologias de investigação e as perspectivas teóricas, analisando, dentre outras, as teorias da dissonância cognitiva e da atribuição da causalidade e as suas formulações mais recentes. São apresentados ainda estudos sobre a formação de impressões e as teorias implícitas da personalidade e sobre a categorização social. No capítulo 4, Helmuth Krüger (UCP/UERJ) discorre sobre o tema das crenças, atitudes e ideologias. O autor procede a uma cuidadosa análise conceitual desses termos e de suas teorizações na psicologia social. Em linhas gerais, neste capítulo é estabelecida uma relação lógica entre esses três conceitos, apresentando-se em seguida resultados de estudos e pesquisas relativos ao assunto. Enfoca-se com destaque a importância atribuída à investigação dessas temáticas, tanto no nível de teorização quanto nas possibilidades de intervenção Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/

20 social. No capítulo 5, Antônio Marcos Chaves (UFBA) apresenta e discute questões fundamentais que se relacionam com a construção da teoria das representações sociais, tais como: 1) a sociogênese das representações sociais; 2) análise processual e estrutural; 3) a organização do campo representacional. O autor realiza ainda uma apresentação e análise das principais estratégias metodológicas, que têm sido desenvolvidas para o estudo das representações, tais como o método de análise das Redes Semânticas, análise quantitativa de dados textuais, análise das evocações livres, a rede associativa e as metodologias qualitativas. No capítulo 6, Pedro de Oliveira Filho (UFPE), enfatizando a importância do chamado giro do discurso nas ciências sociais, discute as relações entre linguagem e discurso, por um lado, e alguns dos principais temas de interesse da psicologia, por outro. O autor apresenta e discute os pressupostos, conceitos, teorias e temas presentes em diferentes abordagens discursivas na psicologia e na psicologia social, procurando destacar as suas contribuições para o entendimento do papel de diferentes formas e conteúdos discursivos na produção de realidades psicológicas e sociais, de sujeitos, identidades e relações sociais. No capítulo 7, Dalila Xavier de França (UFS) analisa o processo de socialização enquanto mecanismo de inserção dos indivíduos na sociedade e as implicações das crenças, dos valores e das práticas educativas maternas no processo de socialização de crianças. A autora discute as definições de socialização e apresenta os principais modelos de socialização. Aspectos fundamentais da socialização são também considerados, tais como a construção social do conceito de infância, a análise dos contextos de desenvolvimento, o papel das instituições sociais no processo de socialização, com destaque para a família, a escola, as relações com os e os meios de comunicação de massa. No capítulo 8, Ana Raquel Rosas Torres (UCG) discute, adotando como ponto de partida uma revisão histórica, as principais teorias desenvolvidas no seio da psicologia que tratam das relações entre indivíduo e seus grupos de pertenças. A autora argumenta que, embora a psicologia contemporânea tenda a ter o indivíduo como centro de suas análises, ela não pode colocar o grupo como tendo um papel secundário na análise dos fenômenos sociais, pois corre o risco de desenvolver explicações extremamente reducionistas para fenômenos sociais complexos. Defende-se que, dada a importância teórica dos processos grupais, uma maior articulação entre psicologia social e a sociologia é fundamental para o desenvolvimento dessa disciplina. No capítulo 9, Cícero Pereira faz uma detalhada revisão da literatura sobre a análise dos valores sociais. Inicialmente, o autor discute as definições de valores, destacando, no dissenso dessas definições, as diversas dicotomias que formam o espaço ocupado pela Psicologia Social nas Ciências Sociais. Em seguida, apresenta os principais paradigmas teórico-metodológicos de estudo dos valores desenvolvidos pela Psicologia Social e mostra como a oposição entre esses paradigmas representa os pólos das dimensões meta-teóricas que formam o espaço psicossociológico. De especial relevância é discussão dos estudos realizados no Brasil sobre este tema e de como psicólogos sociais têm contribuído para análise dos sistemas de valores da sociedade brasileira. Nas conclusões, destaca os valores como o elo que permite fazer a desejada articulação societal, necessária ao desenvolvimento da Psicologia Social. No capítulo 10, Marcus Eugênio O. Lima (UFS) enfoca os processos de exclusão social, com destaque para as formas, modernas e arcaicas, do preconceito e do racismo. O autor apresenta um histórico da análise do preconceito e do racismo na psicologia e discute as principais definições do preconceito no bojo das principais perspectivas de análise do tema, para, em seguida, enfocar as teorias sobre as chamadas novas expressões de preconceito e de racismo. Na última parte do capítulo o leitor tem acesso a uma síntese das principais contribuições de pesquisadores sobre o preconceito e sobre o racismo contra vários grupos sociais no Brasil. Finalmente, no Capítulo 11, Ana Lúcia Galinkin (UnB) e Jaques Gomes de Jesus (UnB), apresentam aos leitores as principais discussões teóricas sobre gênero e seu desenvolvimento na psicologia social. As autoras inicialmente apontam para a relevância de tais discussões sobre gênero para a compreensão das relações sociais, da construção das identidades e para o trabalho do psicólogo. Em seguida sistematizam algumas das mais importantes contribuições das ciências sociais para o entendimento da temática, com destaque para a construção histórica dos conceitos e perspectivas de análise do fenômeno. Avaliação O GT lançará mão de um amplo arsenal metodológico pesquisas experimentais, observacionais e de auto-relato, quantitativa e qualitativamente orientadas, assim como das mais diversificadas técnicas, tais como o uso de imagens, sons e vídeo para a obtenção de um retrato relativamente acurado e abrangente das semelhanças e diferenças que tornam ainda mais complexa a caracterização do brasileiro. Ressalte-se que essa proposta de projeto se coaduna com o livro que está sendo finalizado, uma vez que privilegia o diálogo entre diferentes perspectivas teóricas e metodológicas. 20 Anais do XII Simpósio de Pesquisa e Intercâmbio Científico da ANPEPP - Natal/2008

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