Habitats de Inovação no Arranjo Produtivo de Tecnologia da Informação do Estado de Alagoas

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1 Habitats de Inovação no Arranjo Produtivo de Tecnologia da Informação do Estado de Alagoas Autoria: Luciana Peixoto Santa Rita, Anderson de Barros Dantas, Maria Aparecida da Silva, Claudia Maria Milito Resumo O Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação de Alagoas é caracterizado por empresas voltadas ao desenvolvimento de sistemas aplicativos, softwares básicos, prestação de serviços e montagem de computadores. Como tal, o APL encontra-se constituído de 70 empresas, sendo 11 de ensino, 19 de hardware, 15 de serviços, 05 de internet e 20 de software. O estudo propõe uma análise do sistema de inovação no arranjo produtivo local. Assim, reporta uma compreensão da inovação em habitats de agrupamentos locais a partir das interações entre diferente agentes. Para isso foi realizada uma pesquisa de natureza exploratória com 64 empresas. De forma geral, o estudo evidenciou que nos setores de serviços, internet e software as interações com os clientes apresentaram a maior fonte de inovações - tanto de produto como de processo. Apesar das empresas lidarem com os clientes de maneira especifica para cada projeto, elas conseguem acumular competências a partir dessas experiências e aproveitar os conhecimentos de um contrato para outro. Conclui-se, pelo menos neste estudo, que as empresas utilizam mecanismos informais e internos, provenientes, principalmente, do conhecimento acumulado para executarem atividades relacionadas à inovação aplicada aos produtos que são desenvolvidos. 1. INTRODUÇÃO À luz do debate mundial contemporâneo e das experiências internacionais recentes, o desenvolvimento regional pode ser alcançado através do aumento da competitividade das empresas, e estas, quando submetidas a um ambiente competitivo indutor da concorrência e organizadas em arranjos produtivos locais, são capazes de aproveitar as externalidades do ambiente e internalizar soluções para problemas comuns. Dentre as condições competitivas, destacam-se os esforços para capacitação inovativa. Nesse cenário de competição o desempenho dos sistemas de inovação está, em grande medida, associado à intensidade e à eficácia das interações entre os diferentes atores envolvidos na geração e difusão de novos conhecimentos e novas tecnologias. Essas interações traduzem-se numa forma institucionalizada de "aprendizagem" mútua, que contribui para a criação de um estoque de conhecimentos economicamente úteis. O novo ambiente competitivo, as novas institucionalidades vigentes e o novo papel dos governos marcaram uma série de transformações que fez renascer o interesse sobre a responsabilidade que as micro, pequenas e médias empresas podem vir assumir na reestruturação produtiva, assim como no desenvolvimento de regiões e países. Esse interesse coincide com o reconhecimento de sinergias coletivas geradas pela participação em arranjos produtivos que efetivamente fortalecem as chances de inovação e sobrevivência no mercado cada vez mais competitivo (SPINOSA 2002; DOSI, 1988; SUZIGAN et. al, 2004). Um aspecto relevante a ser comentado nesse contexto é que no Estado de Alagoas, a capacidade tecnológica e inovadora das micro e pequenas empresas é, em geral, considerada inferior às verificadas nas regiões mais desenvolvidas do país. É importante, também, salientar que o ambiente institucional no qual essas empresas se inserem, apresenta-se, em boa parte das vezes, incipiente e precário para a promoção de inovações tecnológicas devido a limitações de interações entre centros tecnológicos e empresas, a elevada concentração da 1

2 renda, a ausência de diversificação de sua estrutura produtiva e a fragilidade do seu Sistema Local de Inovação. Apesar do cenário desfavorável à inovação, existem empresas, em determinados setores, que praticam processos produtivos de conteúdos tecnológicos que propiciam a inovação tecnológica. Sob esta linha de pensamento, a abordagem conceitual do artigo se apóia nos trabalhos de Miles (1995) sobre a inovação e de Lundvall (1985) sobre a importância do processo de aprendizado gerado pelas interações com clientes-usuários com o intuito de evidenciar as amplas possibilidades de gerar aprendizagem e conhecimento no próprio processo de trabalho. À luz desses argumentos, autores como Ludvall (1988) concebem a inovação como um processo de aprendizado interativo que assume um papel importante no contexto atual, marcado por grandes transformações e pela independência de políticas únicas de todas as competências necessárias para o alcance da competitividade. Complementando esse raciocínio, outros autores descrevem que o processo de inovação requer, muitas vezes, a interação entre os agentes, através do desenvolvimento de competências específicas para o relacionamento e capacitações técnicas (STORPER, 1998). Em conformidade com esta linha de argumentação, as redes de cooperação tecnológica, assim como outras formas de colaboração, constituem-se em fonte de diferenciais inovativos. As redes podem ser entendidas como arranjos entre organizações pautados por vínculos sistemáticos, que podem apresentar caráter cooperativo ou não. As empresas são formalmente independentes e suas relações dão origem a uma forma particular de coordenação das atividades econômicas. Podem-se consolidar, por possuírem uma estrutura flexível, ações que alternam padrões mais ou menos centralizados que introduz mobilidade à firma ao acentuar o ambiente de dinamismo intenso (ALTENBURG, T.; MEYER-STAMER, 1999). Nesta perspectiva, o Arranjo Produtivo Local (APL) de Tecnologia da Informação (TI) em Alagoas apresenta um padrão tecnológico estável. Seu regime tecnológico é caracterizado por baixas condições de oportunidades tecnológicas, de apropriabilidade e da cumulatividade do conhecimento. No entanto, as empresas do Arranjo desenvolvem capacidade tecnológica, sobretudo, a partir dos mecanismos informais de aprendizado, que decorrem do relacionamento interativo e troca de sinergias com seus clientes e com seus fornecedores de máquinas, equipamentos e de insumos. Diante destas assertivas, o presente estudo propõe-se a analisar se as empresas do APL estão inseridas dentro de uma dinâmica de aprendizado que possibilita ganhos de experiência e acumulação de conhecimentos, pré-requisito para o crescimento das empresas e do Arranjo Produtivo Local no Estado. O objetivo do presente trabalho é analisar a dinâmica inovativa de aprendizagem das empresas alagoanas inseridas no APL de TI. Assim, procede-se uma abordagem da problemática, fazendo uma revisão da literatura ao apresentar o Ambiente Institucional do Setor de Tecnologia de Informação e os conceitos básicos de Habitats de Inovação Tecnológica e Sistemas Locais de Produção no sentido mostrar a relevância da inovação tecnológica para o desenvolvimento regional. Posteriormente, são apresentados os resultados da pesquisa, iniciando-se com a descrição dos procedimentos metodológicos e a seguir a análise dos dados. Por fim, são apresentadas as considerações finais, incluindo suas implicações teóricas e práticas, bem como as limitações e as recomendações para novas pesquisas. 2. FUNDAMENTAÇÃO TÉORICA 2.1. Ambiente Institucional do Setor de Tecnologia da Informação Na sociedade contemporânea novos conceitos, valores, saberes e relações se estabelecem e começam a emergir a partir da presença das Tecnologias de Informação e Comunicação 2

3 (TIC`s). A importância da Tecnologia da Informação e das Telecomunicações se torna cada vez mais clara no início deste milênio. Essa nova realidade marcada pela automação dos processos produtivos, pela inovação, pelo acirramento da competição transnacional e pela difusão dos padrões tecnológicos também globais, depende, cada vez mais, da tecnologia da informação (TI) como recurso estratégico para a obtenção de vantagem competitiva. Em outra perspectiva, as economias com sistemas nacionais de inovação capazes de gerar um número significativo de novos produtos ou processos de TI para o mercado mundial desfrutam de vantagens competitivas excepcionais. Seus produtos inéditos ou criados a partir de processos inovadores não se defrontam com concorrentes diretos. Em geral, novos produtos encontram sempre mercados dispostos a comprá-los em quantidades crescentes e a pagar preços mais elevados por eles. Mesmo os produtos que não são inovadores, quando desenvolvidos a partir de novos processos, quase sempre apresentam custos menores do que os predominantes entre os concorrentes (CORTADA, 2002). Assim, as vantagens tecnológicas constituem a base da competitividade das economias mais avançadas, o que lhes possibilita, além de mercados promissores, financiarem a continuidade dos esforços de pesquisa e desenvolvimento (P&D) necessários à manutenção de sua liderança no processo de inovação do setor. Recorrendo a ampla diversidade dos trabalhos sobre o tema, autores como (Oakey, Rothwell, Cooper, 1988; Utterback, 1997, Fontes e Coombs, 2001) afirmam que este não costuma ser o caso das economias em desenvolvimento, cujo processo de mudança técnica em geral se restringe à absorção e ao aperfeiçoamento de inovações geradas em outras economias. Isso condiciona profundamente suas posições competitivas. A dependência desses mecanismos espúrios para assegurar a competitividade mantém-se enquanto o imitador seguir a trajetória do menor esforço tecnológico, tratar a tecnologia como se esta fosse uma espécie de caixa preta, e não investir efetivamente no seu domínio e aperfeiçoamento. Por isso, a estratégia de aprendizado tecnológico passivo no setor de Tecnologia da Informação não representa uma verdadeira alternativa de desenvolvimento. Empresas imitadoras quase nunca têm acesso às tecnologias mais avançadas ou eficientes. Mesmo quando, excepcionalmente, obtêm a melhor tecnologia disponível, costumam utilizála, ao menos inicialmente, com eficiência reduzida. Isso ocorre porque muitos dos conhecimentos necessários para operar qualquer tecnologia não são óbvios nem podem ser transmitidos por instruções ou manuais. Sua transferência exige investimento de tempo e recursos para sua efetiva absorção. Em linhas gerais, os imitadores não obtêm os lucros extraordinários que recompensam os inovadores e que podem, entre outras vantagens, financiar a continuidade tanto do esforço de inovação quanto da liderança tecnológica. As margens de lucro dos imitadores são menores porque sua produtividade é mais baixa. Além disso, sua pauta de produção é dominada por produtos maduros e menos dinâmicos, o que reduz suas potencialidades de crescimento e desenvolvimento econômico e social. Esses produtos, por disputarem mercados mais ou menos saturados, trabalham com apertadas margens de ganho. O inverso geralmente acontece com os produtos de mais alta intensidade tecnológica (VIOTTI,2004). De uma maneira geral, quanto mais baixa é a intensidade tecnológica de um produto, mais maduro ele é. Em outras palavras, os produtos que já foram introduzidos no mercado há muito tempo geralmente apresentam tecnologias relativamente consolidadas com baixas oportunidades tecnológicas para novos desenvolvimentos. Por isso, é relativamente fácil a sua difusão e a conseqüente multiplicação de imitadores. Sabe-se que é mais pertinente compreender o setor de TI como elo entre diversas cadeias 3

4 produtivas, e não como uma cadeia produtiva particular. Este caráter penetrante reforça sua importância, por estar presente nas mais diversas atividades e/ou cadeias econômicas e constituir fator determinante da produtividade e da competitividade em diversos setores da economia. A velocidade e a confiabilidade com que a informação precisa trafegar nesses ambientes exigem um constante investimento em pesquisa e desenvolvimento (P&D), um progresso na tecnologia da informação, bem como de difusão das tecnologias assim produzidas. Sob essa lógica, autores como Oinas (1999) afirmam que no segmento de tecnologia da informação o crescimento das redes de intercâmbio passam a ter interesses cada vez mais interligados com governos, Universidades, empresas, fornecedores e parceiros. Essas redes constroem limitações a entrada muito sofisticadas com base no conhecimento, o que exigem dos concorrentes escala de investimento, flexibilidade de atendimento aos clientes em diversos níveis e locais. Os investimentos em inovação são compartilhados de diversas formas a fim de gerarem patentes e direitos que consolidam essas barreiras intangíveis. Esse modelo pode ser claramente visto nos Projetos de Sociedade da Informação, que encaram a produção tecnológica dentro de uma visão estratégica de competitividade do país e não apenas da produção pontual de TI. Um dos motivos para essa postura está relacionado à capacidade de incrementar o desempenho da cadeia de negócios através da cooperação intrafirmas e a possibilidade de economia de tempo e melhora de qualidade no desenvolvimento, nos protótipos, no rastreamento de fornecedores de produtos e serviços por meios eletrônicos Habitats de Inovação Tecnológica e Sistemas Locais de Produção Na literatura, pode-se observar o emprego de diversos referenciais para definir inovação. Logo, a seção aborda diferentes contribuições acerca do tema, abrangendo aspectos amplos, mas sem pretender descrever a exaustão o debate acerca das diversas correntes. A seguir, apresentamos definições que nos servirão de enfoque para propor uma conceituação de inovação que servirá de adoção no presente estudo. Sabe-se que o estudo do processo de inovação e seus efeitos estão diretamente associados a um setor específico da atividade econômica, ou seja, o setor industrial. Os estudos clássicos sobre inovação geralmente se referem às organizações que interagem com ambientes relativamente maduros e cujos produtos e tecnologias apresentam longos ciclos de vida. Esse é o caso de empresas pertencentes a setores industriais tradicionais, que não são significativamente afetados por revoluções tecnológicas ou por novas preferências de mercado. No que concerne ao setor de serviços, principalmente, com o avanço da tecnologia da informação, em que novos conceitos e relações se estabelecem, demanda-se uma reflexão das particularidades do processo de inovação. Neste sentido, vários esforços têm sido feitos recentemente para integrar adequadamente os serviços à teoria econômica e, em especial, à teoria da inovação. Esses esforços, designados genericamente de neo-schumpeterianos, reconhecem o papel significativo da pesquisa no processo de inovação, mas, dentre outras divergências do modelo linear, afirmam a posição central ocupada pelas firmas no desenvolvimento de novas tecnologias. Ganham destaque às habilidades organizacionais, a identificação de oportunidades, o desenvolvimento e a acumulação de competências técnicas. Essa abordagem implica em uma visão de empresas como organizações de aprendizado interativo e coletivo, constituindo trajetórias tecnológicas próprias e particulares. Para sobreviver, os atores criam novas regras competitivas, estabelecem redes e geram novas 4

5 oportunidades de mercado, lançando mão de mecanismos de feedback positivo em que os fatores organizacionais teriam grande destaque e o processo de inovação envolveria uma série de atividades científicas, tecnológicas, organizacionais, financeiras e comerciais (FREEMAN, 1995). Em empresas de serviços, a estratégia, portanto, não é entendida como planejamento estático, mas como processo dinâmico e constante de interação de atores internos e externos (Freeman, 1987, 1994, 1995; Nelson & Winter,1982; Rosenberg, 1982; Dosi, 1988). Da mesma forma, as práticas de inovação são consideradas como processo dialético e continuado de construção social, obtido pelo compromisso entre participantes, em face das controvérsias que emergem das interações dos atores. Assim, a inovação não é considerada atributo do departamento de P&D, mas atividade estratégica disseminada a partir do topo, por toda a empresa. O foco da política de inovação se desloca para enfatizar as relações entre as instituições, buscando identificar os processos interativos, tanto da criação do conhecimento quanto de sua difusão e aplicação. Logo, a inovação é enfocada em termos de interação entre as oportunidades estratégicas de mercado, a base de conhecimentos e as competências das empresas. Recorrendo, ainda, à ampla diversidade dos trabalhos sobre o tema, autores como (Lundvall, 1988) reforçam a crítica ao chamado modelo linear de inovação, incutindo a abordagem sistêmica. O autor parte do entendimento do processo da inovação como processo técnico, mas consolidando-o como um processo social, de caráter interativo. Essa abordagem identifica um processo de aprendizagem coletiva a partir de variáveis exógenas as empresas. Dentro deste esforço, percebe-se o deslocamento da visão do modelo linear por um complexo interativo em que os elementos intermediários ganham em importância frente às atividades de P&D. Intensifica-se maior importância as atividades de monitoramento, avaliação, adoção e adaptação de tecnologias, assim como os requerimentos de capacidades tecnológicas para o desenvolvimento dessas atividades, bem como os mecanismos de reconversão, como modernização organizacional e investimentos incorporadores de mudança técnica e em atividades inovadoras. Sob outra concepção, autores Oakey, Rothwell e Cooper (1988) afirmam que um invento é uma idéia, um esboço ou modelo para determinado dispositivo, produto, processo, seja novo ou aperfeiçoado; enquanto que a inovação tecnológica é a difusão de produtos, serviços e processos inéditos e/ou melhorados na economia. Nessa lógica para que a idéia de um novo produto ou processo inventado passe a ser uma inovação não basta que sejam criadas apenas idéias novas. Torna-se determinate que tais idéias sejam colocadas a disposição do mercado. Como tal, Dosi (1988) afirma que a inovação corresponde a um processo de busca de soluções novas, de experimentação, de imitação, que levam a novos produtos ou processos de produção e à adoção de novas formas organizacionais. Nessa perspectiva, a inovação tecnológica depende de uma série de fatores internos às empresas, que estão ligados ao seu desempenho ao longo do tempo e às suas estratégias de competição a longo prazo; e externos, que estão ligados às condições macroeconômicas e também aos Sistemas Produtivos com os quais tem alguma relação. Assim, os sistemas representam a institucionalidade que pode ou não ser planejada e que têm o objetivo de dar apoio e ao mesmo tempo estimular a capacidade das empresas na realização de investimentos em tecnologia. Por outro lado, o ambiente institucional tem como atores centrais o Estado, orgãos governamentais, as firmas que se encontram inseridas no ambiente, ou mesmo outras empresas que visualizam o segmento como potencial nicho de atuação ou consumo, universidades, institutos ou centros de pesquisas, entre outros. Como tal, todos os agentes devem estar envolvidos e articulados com os sistemas educacionais e de financiamentos 5

6 (MATESCO E HASENCLEVER, 1998). Diferentes estudos sobre aglomerados vem alcançando destaque, entre eles, os escritos elaborados por Cassiolato e Lastres (2000) que afirmam que o processo de inovação apresenta diferentes concepções. A primeira destaca que a inovação é construída por meio de uma busca constante pelo aprendizado, determinado pelas interações que dependem das estruturas institucionais e organizacionais, como as diversidades regionais, padrões locais, etc. Outra concpção afirma que para haver inovação é preciso uma grande variedade de agentes envolvidos com a capacidade de transferir, incorporar ou apreender o conhecimento tecnológico. Por fim, a inovação é um processo interativo na medida em que depende de instituições públicas (institutos de pesquisas e universidades, agências governamentais de fomento, financiadores, incubadoras, etc), instituições privadas (empresas, associações empresariais, sindicatos, incubadoras, etc) e da capacidade de aprender, gerar e absorver conhecimentos que resultarão nas inovações. A partir das bases teóricas citadas, dentro das investigações e discussões acerca do fenômeno de arranjos produtivos locais (APL s), uma questão tem ganhado força e vem se apresentando como um grande entrave. A questão central identificada é a da coordenação (governança) da atividade produtiva, ou seja, uma suposta necessidade de uma instituição ou entidade que articule as questões de interesse dos atores envolvidos no sistema produtivo. Essa questão é derivada da grande concentração de produtores, muitas vezes de pequeno e médio porte, e de indústrias correlatas e de apoio, em um mesmo espaço geográfico. Emerge, então, uma relação de cooperação entre atores fortemente inter-relacionados e, muitas vezes, dependentes em relação a ativos e competências complementares. Essa relação é resultado do grande crescimento concorrencial, fazendo com que empresas situadas em um mesmo território ganhem força e importância perante o mercado (PATEL E PAVIT,1994). 3. O ESTUDO DE CAMPO REALIZADO, A ANÁLISE DOS DADOS E SEUS RESULTADOS Para explorar o tema exposto referente a dinâmica inovativa das empresas no arranjo de TI, foi realizado um estudo de natureza exploratória transversal junto às empresas que pertencem a esse arranjo em Alagoas. Os dados foram coletados com o método de entrevista semiestruturada com profundidade. A elaboração do roteiro de entrevista prestigiou os seguintes tópicos de análise: organização da produção; as fontes de informação; os modos de aprendizado para desenvolver novos produtos; os modos de interação com outras empresas e as estratégias tecnológicas e de comercialização. As empresas foram contactadas inicialmente por telefone e foram orientadas sobre o objetivo do trabalho. O instrumento de coleta de dados conteve 30 questões. No total de 70 empresas pertencentes ao APL, foram realizadas sessenta e quatro entrevistas entre agosto e outubro de Os entrevistados foram os gestores e proprietários das empresas integrantes do APL de TI em Alagoas. A duração das entrevistas variou de 40 a 60 minutos durante os quais os entrevistados não apenas respondiam aos questionamentos, como também adensavam o trabalho com considerações adicionais com o intuito de oferecer a efetiva dimensão das respostas. As entrevistas foram transcritas para a sistematização objetiva das respostas para permitir descrever em números a atual situação do APL. Além disso, os comentários adicionais foram considerados para a ponderação qualitativas das respostas. Assim, esta seção apresenta os dados relativos às dimensões e fatores do estudo, sem procurar estabelecer nenhuma relação entre eles. Nesse momento, a análise individual dos fatores tem como eixo o conteúdo em si, sem a exigência de uma análise do problema e suas devidas associações. 6

7 3.1. Características Gerais De maneira geral, o setor de TI de Alagoas é caracterizado por empresas de pequeno porte. A maioria tem faturamento inferior a R$ 1 milhão, existindo somente uma empresa com faturamento superior a R$ 1,5 milhão. A maior concentração de empresas é de desenvolvimento de produto corporativo (47%) seguida de desenvolvimento de software sob encomenda (40%). O setor de tecnologia da informação (TI) de Alagoas, envolve empresas, instituições de formação de capital humano, pesquisa e desenvolvimento, organizações de suporte aos negócios, órgãos e agências de governo, sistema financeiro e de fomento, associações e sindicatos, e terceiro setor, com ênfase nas micro e pequenas empresas de software, Internet, hardware e serviços associados (HADDAD, 2004). No Estado de Alagoas, pode-se perceber a inserção das empresas no desenvolvimento de sistemas aplicativos e software básico, na prestação de serviços e na distribuição e revenda de equipamentos de informática. O APL de TI encontra-se constituído de 70 empresas, sendo 11 no segmento de ensino, 19 no segmento de hardware, 15 no segmento de serviços, 05 no segmento de internet e 20 no segmento de software. Ao analisar a idade média das empresas no mercado, verifica-se que: 12,86% das empresas possuem até um ano de existência; 38,57% entre 02 a 05 anos; 30% de anos e 14% acima de 10 anos. Esses dados revelam que as empresas em sua grande maioria encontram-se em um estágio de maturidade no ciclo de vida de seus empreendimentos. O quadro de colaboradores é composto em sua maioria por pessoas com ensino médio, universitários e graduados. É bastante considerável o número de proprietários com formação superior e pós-graduação, tanto concluídos como em andamento. Em geral, percebe-se uma formação técnica na área de informática dos proprietários de empresas. Além disso, quando não existe a formação na área, percebe-se razoável experiência profissional. Vale destacar que o Estado de Alagoas só conta com dois cursos de Ciência da Computação, um na Universidade Federal e outro de faculdade privada. Existe, ainda, 01 curso de informática em uma particular e 04 cursos de sistema de informação. Evidencia-se que apenas 03 empresas possuem investimentos em programas comunitários. No tocante ao perfil tecnológico, embora reconheçam a importância de programas de certificação, apenas 04 formalizaram a adesão de Programa de Qualidade: Metodologia de Desenvolvimento de Projetos e Normatização de processos. A maioria das empresas não possui área comercial estruturada. Nas estratégias de vendas, destacam-se as visitas de prospecção e por indicação de outros clientes ou fornecedores. A seguir será realizada uma descrição do segmento por áreas de TI do APL Análise dos Segmentos TI - Software Neste segmento, encontram-se empresas que representam líderes nacionais (RM, RP, etc), funcionando não como desenvolvedores ou aprendizes, apenas como intermediárias do processo. Em geral, as empresas desenvolvem softwares relacionados à administração comercial, administração financeira, administração industrial, construção de páginas web, gestão de relacionamento com cliente, administração de recursos humanos, administração escolar, administração de serviços em saúde, administração de cartórios gerenciador de rede, negócios eletrônicos, administração de estatais, administração jurídica, administração de factoring, gerenciamento agrícola, varejo e telecomunicações. Outros tipos de aplicação são desenvolvidas em um número muito reduzido, tais como: gestão de data minning, BI e ferramentas colaborativas. Além disso, o setor trabalha com consultoria, projetos de infra- 7

8 estrutura, aplicações de hardware e sistemas operacionais (Microsoft, AIX DA IBM E LINUX) Percebe-se, também, a inserção no desenvolvimento de soluções para bancos de dados e infraestrutura. As principais formas de distribuição são: venda direta através de constituição de rede de filiais ou escritórios de representação, estabelecimento de parcerias com empresas líderes no setor e parcerias tecnológicas com empresas de consultoria e integradoras de sistema. O padrão de concorrência e a estrutura do mercado, softwares horizontais e padronizados que são prerrogativas das maiores empresas, instaladas em empresas multinacionais, não são visualizadas no mercado local. No geral, as possibilidades se restringem às categorias vertical e sob encomenda, com espaços para as empresas de menor porte. Mesmo nesses nichos, contudo, os problemas enfrentados por essas empresas são consideráveis. Aspectos como capacidade financeira precária representa enormes desvantagens. Essa restrição revelase especialmente como problemática pelo fato de as iniciativas em Pesquisa e Desenvolvimento e o trato com os altos custos de comercialização depender das condições de financiamento existentes. O desenvolvimento interno das tecnologias aplicadas aos produtos desenvolvidos, pelo que foi identificado, constitui o principal mecanismo de esforço tecnológico utilizada por estas empresas. Dentre esses mecanismos, os mais presentes são o conhecimento acumulado de seus empreendedores ou de determinadas empresas líderes de P&D. No geral, percebe-se que as empresas não estão em uma lógica de cadeia, nem integral, nem vertical. O portfólio extremamente diversificado de algumas permite a sinalização de um mercado pouco exigente. No entanto, dois fatores são os principais responsáveis pelo bom desempenho em termos de participação no mercado local. O primeiro refere-se ao modelo de negócios, baseado nas encomendas, o que resulta num dos pontos fortes das empresas o relacionamento com os clientes. A tecnologia, em si, não é complexa, o que pesa favoravelmente é a qualidade do atendimento ao cliente. E o segundo é a inexistência de um setor produtivo mais robusto que exigiria produtos e serviços certificados. É possível que essas empresas introduzam novos produtos apenas em função da elevada taxa de obsolescência característica da indústria de software, além de uma relativa predominância de softwares customizados (ou por projeto). Dada a incipiente inserção no mercado nacional das empresas do APL, a inovação para o mercado nacional pode não constituir um fator de competitividade relevante para elas. Em consonância com a literatura sobre a importância do P&D e do treinamento para o aumento da inovação, a importância dos novos produtos no faturamento destas empresas, seu peso tende a ser relativizado em função da alta taxa de obsolescência presente na indústria de software, do portfólio maduro de produtos oferecidos por estas empresas e do grande número de empresas que trabalha com produtos desenvolvidos especificamente para um cliente (project-based product), a chamada engenharia de pedido. É característica das empresas locais focarem em um ou dois produtos que atendam a um nicho de mercado. Dificilmente estas empresas conseguem produzir um aplicativo de uso mais geral. Em outras, percebe-se a ausência de um planejamento estratégico o que leva a serem consideradas diversificadas, resultado da ligação intensiva com os clientes. É importante lembrar que outra característica específica da indústria de software é o alto grau de overlapping entre desenvolvimento e produção do produto. Assim, muitas empresas consideram as atividades de desenvolvimento do software como atividades de Pesquisa e Desenvolvimento. 8

9 Tendo em vista que essas micro e pequenas empresas geralmente não dispõem de um departamento de P&D, mesmo que tenham declarado gastos com estas atividades, não é surpreendente que a maioria das empresas não o considere como uma fonte de aprendizado importante. A utilização do software livre já e uma realidade nas empresas e pode acelerar a transição de uma indústria de software de um eixo concentrado em produtos para uma situação concentrada em serviços. Os equipamentos não são considerados como um ativo que possa contribuir para um diferencial no processo de desenvolvimento do software. A grande maioria tem considerado as universidades como uma fonte formal de aprendizado. No entanto, existem duas implicações. Primeiro, a dificuldade de estabelecer programas formais de treinamento dentro da universidade a partir de necessidades específicas das empresas, dada a falta de tradição da universidade local em estabelecer relações cooperativas com empresas. A segunda implicação é que foram precisamente as relações informais que deveriam permitir um livre trânsito de acadêmicos que se tornariam empreendedores e viceversa, contribuindo com a formação de redes sociais informais. Por se tratar de um tipo de indústria onde serviços e produtos estão fortemente imbricados, a cooperação com o cliente contribui para o melhor entendimento do seu negócio, o que ajuda na construção de soluções adequadas às suas necessidades. No caso das empresas do APL, isto é ainda reforçado pelo elevado número de produtos customizados desenvolvidos por estas empresas, ao invés de produtos de pacote do tipo off-the-shelf TI -Serviços De forma geral, no setor de serviços percebe-se uma estratégia de diversificação (roteadores, bancos de dados, cabeamento metálico, otico e wi fi, outsourcing, servidores, no-break, sistemas de segurança, automação predial, serviços de telecomunicações, recarga de impressoras, entre outros). Há mais de uma dezena de grandes fornecedores de infra-estrutura, equipamentos e projetos (Cisco, Alcatel, Novell, Siemens, Cisco, Tcom, Cyclades, Huwei, Awaya Leuproton, Compac, HP,etc). Destaca-se que esses equipamentos hoje já são considerados comodities. Além disso, a convergência para o mundo IP tem feito com que gigantes de TI comecem a competir com fornecedores tradicionais. As empresas produtoras de equipamentos de serviços de telecomunicações e TI têm apresentado novos produtos no mercado mundial baseado na convergência tecnológica e integração com a informática, internet e entretenimento, bem como a possibilidade de transmissão de voz, imagens e dados. Elas atendem um espectro amplo de clientes tanto corporativo, quanto o público final com produtos na telefonia fixa e móvel. Embora, o aproveitamento de subsídios fiscais implique que essas empresas produtoras de equipamentos se associem com Universidades para o desenvolvimento e aperfeiçoamento da tecnologia. Assim, o setor de serviços do APL possui baixa capacidade de inovação e dinâmica de diversificação excessiva para produtos tradicionais. Embora possua uma relação direta com fornecedores de equipamentos multinacionais, não existe aprendizagem ativa, ficando nas extremidades da trajetória direcionada para o mercado. Percebe-se que nesse setor os maiores desafios são enfrentar a concorrência dos grandes fabricantes e softwares houses, cada vez mais decididos a abocanhar uma fatia desse mercado. Do outro lado, existem clientes mais exigentes e conscientes da necessidade de simplificar o gerenciamento dos seus contratos, o que significa a redução no numero de fornecedores, ou seja, desejam a integração de soluções. Algumas empresas conseguem dar maior foco ao negócio principal, que é o outsourcing de TI, desenvolvimento de sistemas e suporte a processos de negócios. No geral, a realização de serviços de baixo valor agregado culmina em quase a totalidade de suas receitas. 9

10 Seguindo uma trajetória tecnológica normal, essas empresas estam em um caminho na direção da convergência tecnológica (plataforma, sistema operacional, linguagem de programação e banco de dados). Algumas empresas concebem que o novo modelo do setor passa pela forma de gerenciamento da informação, em que o armazenamento e alocado segundo o valor, o tempo e políticas de retenção e acesso aos dados. No entanto, não é percebido em sua maioria uma área de operações de clientes, que englobe vendas, soluções de tecnologia e serviços. Assim como no segmento de software, existe reduzida capacidade para novas plataformas tecnológicas. A trajetória tecnológica é hierárquica dos fornecedores, seja sob a forma a aquisição de equipamentos ou sistemas operacionais. Também não possui departamento comercial e reduzida escolaridade dos colaboradores. A formação em engenharia elétrica ou semelhante em sua grande maioria é exclusiva do dirigente. De outro lado, observa-se, uma motivação para absorver rapidamente às tecnologias mais avançadas, ou seja, reduzir ao mínimo o tempo decorrido entre o momento em que as inovações são introduzidas em outros estados e o momento em que a empresa as absorve. Além da iniciativa de aumentar deliberadamente o domínio sobre a tecnologia absorvida até que se atinja um grau de eficiência equivalente à melhor prática do emprego dessa mesma tecnologia. Outrossim, não é desenvolvido um processo de aperfeiçoamento capaz de incorporar inovações incrementais à pauta produtiva com a rapidez dos melhores concorrentes TI - Hardware De maneira geral, a indústria de PC s em Alagoas está reduzida à montagem de kits importados, com baixa agregação de valor local. Interessante notar que mesmo itens de pouca complexidade e valor são importados, como são os casos de gabinetes e fontes. É importante considerar aqui também o mercado informal de microinformática, que em Alagoas possui dimensões próximas ao do mercado formal, atendendo em maior extensão o de uso pessoal. Este é o chamado gray market. Como principal valor agregado não está na produção propriamente dita, a composição de produtos inovadores e competitividade produtiva é que permitiria uma equação de viabilidade de comercialização desses bens. Existe uma relação direta com distribuidores e em alguns casos com industrias multinacionais. Vale salientar que existem altos custos de importação dos componentes estratégicos e ausência de distribuidor local p/suprir deficiência de componentes. As indústrias têm um portfólio diversificado, uma vez que comercializam equipamentos e suprimentos. Em sua grande maioria, vendem máquinas integradas com reduzido valor agregado, visto possuírem estratégias de liderança de custo. Dentre os principais produtos que compõem o mix, destacam-se: computadores, placas-mãe, equipamentos de segurança, minicâmeras, monitores, estabilizadores, gabinetes, notebooks, cartões inteligentes (smart-cards), teclados convencionais e inteligentes, transmissores de televisão, moduladores, equipamentos para automação comercial, conversores, no-breaks, fax-modem, cabos de comunicação, decodificadores, impressoras, impressoras multifuncionais, material de suprimento, handheld, servidores, elementos ativos de redes(swits, roateadores, storage, appliances). Em geral, a integração não configura a empresa como indústria de hardwares, apenas personalizam equipamentos (HD, memória, etc). Vale o destaque que a assistência técnica é um serviço realizado por quase a totalidade das empresas. Constata-se que os computadores produzidos no arranjo não possibilitam fortes relações na cadeia produtiva, tanto a montante quanto a jusante. Não existem também as possibilidades 10

11 de divisão do trabalho, para a produção desses bens. O grau de modularidade dos bens é bastante diversificado, levando as empresas a possuírem distintos níveis de especialização. Do ponto de vista da análise da concorrência, apenas 02 empresas possuem estratégias de diferenciação, com foco para produtos que primam por design e marca própria. Sob uma ótica geral, as empresas concorrem via preço, praticando preços próximos ao custo total. Nesse mercado, a escala é determinante, visto que as maiores ameaças são representadas pelos grandes magazines e hipermercados. Sabe-se que com o amadurecimento dos servicos on demand, a integração do equipamento virou meio commodity. Algumas empresas não intitulam como grandes prestadores de serviços, capazes de atender demandas que vão de aplicativos ao outsourcing completo. No geral, os fabricantes de hardwares locais não são grandes fornecedores de serviços ou investem em softwares. Logo, a competição tem forcado às empresas a reverem margens e, ao mesmo tempo, agregarem mais e mais valor. Do ponto de vista de quem ainda se concentra boa parte do seu foco na máquina, a briga com o informal, manter margens e atingir um publico cada vez mais pulverizado são os grandes desafios. Por fim, o setor de hardware local é movido por incentivos tributários e não se dedica a atividades geradoras de maior valor agregado. Enfrentam dificuldades de acesso a recursos a taxas competitivas ao passo que as empresas maiores tem maior acesso a financiamento (oriundos da própria corporação, de bancos e financiadoras) TI - Internet No geral, as empresas desenvolvem sistemas personalizados para web, portais corporativos, web site, sistemas de gestão de conteúdos, produção de cd multidmidia, sistemas e provedores, sistema de gestão empresarial on line, páginas e sistemas online e offline, apresentações multimídias, projetos de (baby com) telecomunicações, serviços de multimidia(internet banda larga, hospedagem de sites, DDD, DDI,voipe), Wi Fi, interligação de dados VPMIP. Não se verificaram estratégias para negócios eletrônicos. Ë notório a diversificação de atividades envolvendo telecomunicações, TI e comunicação. No arranjo, o setor possui poucas empresas independentes, com especialização em área e baixo grau de inovatitividade. As principais inovações são apenas avanços como os webs services baseados em XML Não foi verificado o desenvolvimento de internet banking, E- learning, testes on-line de recrutamento, testes de gerenciamento on-line e outras soluções. Alguns gargalos residem no número reduzido de desenvolvedores com titulação (inexistência de doutores); no reduzido nível de atividades de pesquisa aplicada (somente desenvolvimento e/ou engenharia avançada) e na não existência de associados mantenedores em nível federal, ou seja, há reduzida atuação fora do âmbito local TI -Ensino Entre os principais mecanismos de transferência de tecnologia, destacam-se: pesquisa contratada, projetos de cooperação universidade-empresa, consórcios de pesquisa, consultoria e a prestação de serviços técnicos especializados e mais recentemente a criação de empresas baseadas em tecnologias desenvolvidas no interior das universidades ou spin-offs acadêmicas. As empresas de ensino que integram o arranjo são franquias do ensino de informática para o mercado de trabalho e possuem alternativas de cursos que vão de inglês básico a mecatrônica e cursos de gestão. Não realizam pesquisas e operam conforme modelo tradicional de ensino de informática Apenas 02 empresas possuem a flexibilidade de montar o projeto para atender a demanda específica. 11

12 Não existem empresas com formação superior, mas apenas uma expectativa de uma filial de uma universidade de Recife. O posicionamento competitivo dessas empresas apela para inserção no mercado de trabalho, não atribuindo nenhum valor ao processo de incubação ou spin-offs de empresas de base tecnológica. A forma de concorrência é via estratégia de custo e possibilidade de estágio para o aluno no mercado de trabalho 3.3. Dinâmica do Processo Inovativo nas Empresas do APL de TI de Alagoas De forma geral, as empresas do APL realizam poucos esforços tecnológicos em produto, sendo que acabam mais por acompanhar a evolução do mercado, sem adotar uma estratégia de desenvolver o estado-da-arte em termos de produto, ou mesmo de gerar inovações nesse sentido. Dessa forma é possível dizer que, em relação ao produto, este grupo de empresas acaba passando apenas por mudanças duplicativas, que raramente demandam alguma adaptação ou alteração, aceitando apenas aquelas que já estão maduras, isto é, já passaram pelo primeiro estágio do ciclo de vida de um produto. Logo, os esforços em termos de produto são inexistentes ou muito pequenos, sendo então ocasionais e informais. Contudo, em termos de processo, estas empresas estão sempre inovando, principalmente por dois motivos: redução de custos e a atualização tecnológica mínima. Isto é, elas passam a adotar estas mudanças para garantir sua permanência e, de certa forma, sua sobrevivência no mercado. Assim, estes esforços podem até ser classificados como contínuos, mas ainda assim são realizados de maneira informal. As análises evidenciaram que o setor em Alagoas possui empresas de pequeno porte, pouco cooperativas, sem imagem nacional, possuindo estrutura flexível e ausência de empresas líderes. Além disso, deve ser apresentado como uma atividade pouco regulamentada, com forte enfoque para produtos maduros e inserção local. Algumas empresas já possuem escritório de representação em outras cidades, em especial, nordestinas. De forma geral, o estudo evidenciou o perfil heterogêneo das empresas analisadas em relação ao modelo de negócio adotado, a estratégia de mercado, a capacidade de aprendizado e de gestão de parcerias. Poucas empresas apresentam elevado grau de maturidade e direcionam seus esforços para o desenvolvimento de produtos que permitem ganhos de escopo e de escala. Outras empresas com menos maturidade no mercado de produtos customizáveis encontram na atividade de outsourcing de integração de sistemas complexos uma boa oportunidade de negócio. Por não serem intensivas em trabalho, as empresas TI do APL de Alagoas apresentam pequena participação na absorção da mão-de-obra local, mas possuem postos de trabalho bem remunerados, com elevado potencial de crescimento de faturamento. Uma característica comum e observada: o uso substancial de tecnologias em estágio recente de desenvolvimento para a manufatura de seus produtos. No geral verificou-se que o setor de TI se desenvolve por meio da demand pull, as inovações apresentadas são apenas necessidades demandadas pelos clientes. Em algumas áreas, principalmente software, apresenta perspectivas promissoras com oportunidades capazes de alavancar o desenvolvimento sócio-econômico. O crescimento médio das empresas do setor é maior do que a média em segmentos tradicionais. Os bens produzidos possuem valor agregado e em alguns casos há inserção no mercado nacional, em especial o setor de serviços, internet e software. Ressalta-se, ainda, que o setor de forma geral contrata mão-de-obra em níveis superiores aos tradicionais. Nos setores de serviços, internet e software as interações com os clientes são a maior fonte de inovações - tanto de produto como de processo. Apesar das empresas lidarem com os clientes de maneira especifica para cada projeto, elas conseguem acumular competências a partir 12

13 dessas experiências e a aproveitar os conhecimentos de um contrato para outro. A intensificação das relações com os clientes torna possível a formação de alianças estratégicas de maior prazo e abrangência. Pode-se compreender, portanto, que as empresas dos setores de software, serviços e internet do APL, utilizam mecanismos informais e internos, provenientes, principalmente, do conhecimento acumulado para executarem atividades relacionadas à inovação aplicada aos produtos que são desenvolvidos. É possível perceber a existência de empresas de hardware especializadas em produtos padronizados, em que o foco de sua estratégia competitiva está na redução de custos, ao invés da criação de valor. Encontram-se empresas de hardware que tendem a ser atualizadas no que se refere às características operacionais como fabricação, gestão da produção, qualidade e logística imperativos para sustentação de custos relativamente mais baixos, mas mostramse defasadas em relação a outros fatores competitivos como pesquisa e desenvolvimento, marketing e gerenciamento de marcas. No setor de ensino, percebe-se pouca independência, uma vez que as empresas com maior posicionamento são em sua maioria franquias de empresas estabelecidas nacionalmente. No setor de serviços são empresas com dependência de seus fornecedores que incorporam as mudanças tecnológicas com timing diferente ao internacional, mas similar ao mercado nacional. Em tal cenário, as empresas apresentam reduzido potencial de inovação, se restringindo à absorção e ao aperfeiçoamento de inovações geradas em outras empresas. Para o setor de internet, encontra-se uma capacidade de inovação significativa, principalmente pela convergência com os meios de comunicação. No entanto, predominam empresas que criam paginas ou fornecem serviços de acesso à internet. No tocante ao desenvolvimento de produtos e serviços, não existe um direcionamento de receita para esse fim. Na questão das estratégias de rede, revela-se pouca cooperação entre as empresas. Em nenhum dos setores percebeu-se planejamento ou estratégia de aprendizado tecnológico ativo. No caso das associações empresariais, apenas a Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação, Software e Internet- ASSESPRO é o órgão de ligação formal. Isso contrasta com a relevância da interação social e das organizações intermediárias, a exemplo das associações empresariais, para o aprendizado coletivo presente em aglomerações regionais. Tal aprendizado consiste na criação de uma base comum ou partilhada de conhecimento entre indivíduos que integram um sistema produtivo e os ajuda a coordenar suas ações nas soluções de problemas organizacionais e tecnológicos que eles confrontam. Outro aspecto que parece dificultar o aprendizado coletivo dentro do APL-TI é a localização das principais fontes externas de aprendizado. Com exceção dos clientes, as demais fontes externas de aprendizado estão localizadas fora do APL para a maioria das empresas. As conferências, seminários e cursos ocorrem, em geral, em nível nacional. Este é também o caso das feiras e exibições. A cooperação inter-empresarial, alternando momentos de cooperação e competição, se apresenta prioridade maior. Tal cooperação poderia se materializar na formação de configurações interorganizacionais a exemplo das redes de empresas e consórcios não apenas para venda no território nacional, mas para a participação nas compras governamentais ou em soluções complexas. As questões relacionadas à instabilidade macroeconômica, presença no mercado alagoano de fornecedores estrangeiros de produtos de alta tecnologia e sistema universitário pouco voltado 13

14 à formação de empreendedores, são fatores compatíveis com uma baixa taxa de criação dessas empresas e são fatores fortes de dificuldades. Embora a proximidade com clientes com demandas específicas seja o motivador da expansão, a baixa qualificação da mão-de-obra local é um dos maiores gargalos. Percebeu-se a existência de poucos engenheiros de software, tendo relevância apenas a alta qualificação dos empreendedores. Vale lembrar também o fato de que Alagoas não dispõe de serviços especializados intensivos em conhecimento (knowledge-intensive based services) em várias áreas. 4. CONSIDERAÇÕES FINAIS De acordo com as análises obtidas no presente trabalho, percebe-se que a participação das atividades de Tecnologia da Informação e Comunicação, na economia alagoana, ainda é modesta, mas com grandes perspectivas de ganhar expressão, caso sejam criadas as condições pelo Governo do Estado na direção de crescimento do setor em Alagoas. É possível concluir, assim, que as empresas do APL estão inseridas dentro de uma dinâmica de aprendizado que possibilita ganhos de experiência e acumulação de conhecimento por meio dos habitats de inovação. O panorama exposto permite afirmar que o esforço competitivo do APL é razoável para que o Estado alcance maiores taxas de crescimento e possa inserir-se plenamente no comércio nacional. As dificuldades apontadas não diferem muito nas diversas categorias empresariais ou mesmo entre empresas inovadoras ou não inovadoras. Entre os principais obstáculos para a inovação tecnológica, são indicados a inexistência de interação universidade, risco econômico, elevados custos e escassez de fontes de financiamento. Esses quatro fatores estão fortemente correlacionados, pois o risco econômico de uma atividade inovadora é diretamente proporcional ao custo dessa atividade e à possibilidade de uma empresa obter fontes adequadas de financiamentos no que diz respeito a carências, prazos e juros. Cooperação, parcerias e disponibilidade de compartilhar informações, que a princípio parecem ser atributos importantes para a competitividade, não são vistos como elementos tão restritivos. A maioria das empresas permanece presa aos limites estreitos do aprendizado passivo. Como orientação geral, é preciso criar mecanismos de aglutinação, cooperação e de geração de consenso entre as empresas. Neste sentido, as políticas públicas deveriam sensibilizar e incentivar as relações de cooperação entre empresas e demais atores do APL. São exemplos destas políticas o incentivo à formação de consórcios de exportação, a realização de compras governamentais que estimulem projetos de cooperação priorizando a compra de soluções que tenham sido desenvolvidas por pequenas e micro empresas associadas e programas voltados para a formação de redes de pequenas e micro empresas. É necessária a presença do governo juntamente com as associações empresariais para reduzir os custos de coordenação presentes no empreendimento de ações conjuntas. Necessário se faz a melhoria dos sistemas de gestão e difusão de padrões de qualidade, para que os clientes possam ampliar suas demandas não só de forma quantitativa, mas também qualitativamente. Outro fator importante será o grau de penetração dos produtos e serviços na sociedade local através de alternativas que passam pelo aproveitamento da demanda proveniente de outras indústrias ou o direcionamento de esforços para novas vertentes de negócios que incluem e-business, egovernment, entre outros. Contudo, mesmo que essas ações possam propiciar a sobrevivência e a expansão das firmas, talvez o setor ainda necessite de um impulso proveniente da instalação de firmas multinacionais reconhecidamente progressistas, desde que possam propiciar o desenvolvimento das demais empresas do setor. Essa transformação de produção seguramente ocorrerá mediante um longo processo. Isto 14

15 decorre da consideração de que é difícil inovar rapidamente as rotinas comerciais e produtivas que são desenvolvidas através dos anos e obtidas pela aquisição de capacidades inovadoras, fazendo com que essa mudança ocorra de forma gradual e evolutiva (NELSON; WINTER, 1982). Entretanto é necessário que todo o plano de desenvolvimento da indústria esteja fundamentado no princípio de que compartilhamento e cooperação sejam permeados por um certo grau de concorrência entre as empresas. Assim, é imprescindível estabelecer maior ênfase na difusão de padrões de qualidade, suporte para o desenvolvimento de atividades de P&D e um ambiente que fortaleça o surgimento de empreendedores, facilitando, entre outros fatores, o acesso ao financiamento e a redução das barreiras burocráticas e dos impostos que hoje enfrentam diversos empreendimentos no Estado. As recomendações conduzem a um melhor detalhamento no campo científico de novas pesquisas nesse setor, em especial, em possíveis linhas de pesquisa no sentido de ampliá-lo ou finalizá-lo. Como recomendação final, é possível verificar que o estudo deixa como saldo positivo a análise dos habitats de inovação no APL, ficando claro em que pontos específicos ocorre a dinãmica inovativa.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALTENBURG, T.; MEYER-STAMER, J. How to promote clusters: experiences from Latin America. World Development 27, 9, CASSIOLATO, J. E., LASTRES, H. M. M. Sistemas de inovação: políticas e perspectivas. Parcerias estratégicas. Revista do Centro de Estudos Estratégicos do Ministério da Ciência e Tecnologia, v. 4, p , O foco em arranjos produtivos e inovativos locais de micro e pequenas empresas. In Lastres et al (Organizadores), Pequena empresa:cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Dumará, CORTADA, J.W. Making the Information Society: experience, Consequences, and possibilities. Upper Saddle River (USA): Prentice Hall, COVIELLO, N., MUNRO, H. Network Relationships and the Internationalization Process of Small Software Firms, International Business Review, Vol.6, Nº 4, pp , DOSI, G. Technological áradigms and technological trajetories: A suggested interpretation of the determinants and directions of technical change. Res. Policy, Vol. 11(3), pp , The nature of the innovative process. IN: Dosi, G., Freeman, C. R., Nelson, G. S. e Soete, L. (eds). Technical change and economic theory. London: Pinter Publishers, p , FERRAZ, J. C., KUPFER, D., HAGUENAUER, U. Made in Brasil. Rio de Janeiro, FONTES, M., COOMBS, R. Contribution of New Technology-based Firms to the Strengthening of Technological Capabilities in Intermediate Economies, Research Policy, 30, 79-97, FONSECA, R. Inovação tecnológica e o papel do governo. Brasília: CNI. 29 p. (Texto para discussão, FREEMAN C. Technology policy and economic performance: lessons from Japan. Printer Publishers, Londres, Networks of innovators: a synesis of research issues. London: Research Policy.DRUCKER, Peter F. The age of social transformation. The Atlantic Monthly, V. 274, N. 5, Nov. 1994, p , The economics of technical change: critical survey. Cambridge Journal of Economics, 18: ,

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