Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis. Fernanda Trevisol Ramoni Silvano
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- Ruth Leão Mangueira
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1 Laboratório de ensino de matemática e materiais didáticos manipuláveis Fernanda Trevisol Ramoni Silvano
2 INTRODUÇÃO Muitos foram os educadores que nos últimos séculos, ressaltaram a importância do apoio visual ou do visual tátil como facilitador para a aprendizagem. Comenius escreveu que o ensino deveria dar-se do concreto ao abstrato. Já para Locke, havia a necessidade da experiência sensível para alcançar o conhecimento.
3 Cada educador reconheceu a seu modo que a ação do indivíduo sobre o objeto é básica para a aprendizagem; Sendo assim não faltam argumentos para que as escolas possuam objetos e imagens a serem utilizados como facilitadores da aprendizagem, e para que isso ocorra as escolas devem possuir os laboratório de ensino dotados de materiais didáticos de diferentes tipos;
4 O Laboratório de Ensino de Matemática(LEM) O bom desempenho de todo profissional depende também dos ambientes e dos instrumentos disponíveis; O laboratório de ensino é uma grata alternativa metodológica que pode ajudar a atender as necessidades do ensino;
5 Algumas concepções do LEM Local da escola reservado preferencialmente para tirar dúvidas e tornar a matemática mais compreensível aos alunos; É nele que o professor deve fazer acontecer o pensamento matemático facilitando assim tanto para o aluno quanto para o professor; Mesmo em condições desfavoráveis, ele pode tornar o trabalho gratificante para o professor e a aprendizagem agradável para o aluno;
6 Para isso acontecer o que é preciso???????
7 Conhecimento: Pois ninguém ensina o que não sabe; Crença: Pois, é preciso acreditar no que se deseja fazer; Engenhosidade: Pois, é preciso uma boa dose de criatividade, para conceder, planejar, montar e implementar o seu LEM e para orientar e transformar seus alunos em estudantes e aprendizes;
8 A construção do LEM Esta construção se da a partir de grupos, professores de ambas as áreas, administradores e também os alunos; Esta construção grupal garanti ao LEM uma diferenciada constituição; É fazendo que se aprende;
9 A quem destinamos o LEM?????????
10 As crianças de educação infantil- Então os materiais devem estar centrados para apoiar o desenvolvimento delas no que se refere a processos mentais básicos, os que favorecem a percepção espacial e a noção de distância; As quatro primeiras séries do ensino fundamental- O apelo ao tátil e visual ainda deve se manter forte os materiais ainda devem visar mais diretamente a ampliação de conceitos;
11 Nas series seguintes do Ensino fundamental- As características das séries iniciais continuam presentes porem agora deve compor o LEM materiais que desafiam o raciocínio lógico dedutivo; Ensino médio- Acrescenta-se artigos de jornais ou revistas, problemas de aplicação matemática, questões de vestibular que demandam uma análise e interpretação mais aprofundada por parte dos alunos;
12 E o que dizer sobre o LEM nas instituições de formação de professores?????????
13 Objeções ao uso do LEM: O LEM é caro exige materiais que a escola não dá ao professor e raríssimas escolas possuem um LEM; Exige do professor uma boa formação; Possibilita o uso pelo uso; Não pode ser aplicado a todos os assuntos do programa; Não pode ser usado em classes numerosas;
14 Não pode ser usado em classes numerosas; Exige do professor mais tempo para ensinar; É mais difícil lesionar usando o LEM; Induz o aluno a aceitar como verdadeiras as propriedades matemáticas que lhes foram propiciadas pelo material manipulável ou gráfico;
15 Atividades: 1-Monte um quadrado de 8cm por 8cm, divida-o em dois trapézios e dois triângulos, conforme mostra a primeira figura, cuja a área é 64cm². Agora, com as mesmas quatro partes, monte um retângulo, conforme a segunda figura:
16 2-Observe a figura abaixo as retas r e s são paralelas? Elas se parecem paralelas?
17 3- Se 2-2=3-3, então 2 (1-1)=3(1-1) e cancelando o fator (1-1) comum aos dois termos, resulta 2=3. Qual seria a causa desse desfecho absurdo??????
18 Material Didático (MD) É qualquer instrumento útil ao processo de ensino-aprendizagem; Podem desempenhar várias funções conforme o objetivo a que se prestam, mas não é garantia de uma aprendizagem significativa;
19 Material didático manipulável Existem vários tipos de materiais didáticos alguns não possibilitam modificações em suas formas já outros permitem uma maior participação do aluno; Existem ainda aqueles dinâmicos, que, permitem transformações por continuidade;
20 Atividade 03:
21 MD e o processo de ensino-aprendizagem Esse processo começa com apoio dos nossos sentidos, ele é aparentemente paradoxal por que, para se chegar ao abstrato, é preciso partir do concreto; Segundo o autor pesquisas relatam que a eficiência do ensino com o material didático; Uma pesquisa realizada em Brasília revela que alunos quando ensinados com MD reagem de forma muito mais positiva, do que sem o uso deles.
22 O professor e o uso do MD A atuação do professor é determinante para o sucesso ou fracasso escolar. Não basta a escolar possuir um LEM, o professor tem que saber utilizar os MDs corretamente, pois estes exigem conhecimentos específicos de quem os utiliza. O modo de utilizar o MD depende fortemente da concepção do professor a respeito da matemática e da arte de ensinar. Para o aluno o mai importante de conhecer as verdades matemáticas, é obter a alegria descoberta, percepção da sua competência.
23 Potencialidades do MD Todo MD tem um poder de influencia variável sobre os alunos, porque esse poder depende do estado de cada aluno e, também, do modo como o MD é empregado pelo professor. Talvez a melhor potencialidade do MD seja revelada no momento da construção do MD pelos próprios alunos, pois é durante estas que surgem imprevistos e desafios, os quais conduzem os alunos a fazer conjecturas e descobrir caminhos e soluções.
24 Complicador Se o MD pode ser para o aluno um facilitador, para o professor, as vezes, ele poder ser um complicador. E muito mais fácil dar aula sem MD, mas também é muito mais difícil aprender sem o uso do MD. O uso do MD possibilita ao aluno a realização de observações, constatações, descobertas e ate mesmo o levantamento de hipóteses e a elaboração e testagem de estratégias, que não estavam previstas no planejamento nem eram do conhecimento do professor.
25 Só para as crianças A experiência tem mostrado que o MD facilita a aprendizagem qualquer que seja o assunto, curso ou idade, o que conflita com a crendice que o MD só deve ser utilizado com crianças. Alguns dizem que, a abstração e essencial para aprendizagem de matemática, quanto mais o MD concreto for utilizado, mais retardado será o processo de abstração, matematização do aluno.
26 Regulador O MD pode ser um eficiente regulador ritmo de ensino para aula, uma vez que ele possibilita ao aluno aprender em seu próprio ritmo, e não pretendido pelo professor.
27 Modificador O MD não favorece o adiantamento do assunto; ao contrario ele quase sempre propicia a antecipação da abordagem.
28 Dosagem seriada Um mesmo MD pode ser utilizado para o assunto, porem em diferentes níveis de conhecimentos,
29 Computador Uma critica contra o uso do MD se baseia no argumento de que, com a chegada do computador, o MD se tornou absoluto e desnecessário. Porem é preciso lembrar que infelizmente o computador não chegou a maioria das escolas brasileiras, e as escolas que já se equiparem com computadores não sabem utilizá-los.
30 Funciona sempre Cabe ao professor acreditar no MD como um auxiliar processo de ensino aprendizagem, pois, ele só produz bons resultados para quem nele acredita. E mais: o MD necessita ser corretamente empregado, e preciso saber o porquê, o como e quando colocá-lo em cena.
31 Efeitos colaterais Com o auxilio de MD, o professor pode conseguir um aprendizagem com compreensão, que tenha significado para aluno, diminuindo o risco de serem criadas ou reforçadas falsas crenças referentes a matemática, como a de ser ela uma disciplina muito difícil
32 Referencia: LORENZATO, Sergio. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. 3.ed.- Campinas,SP-2010.
33 Obstáculos ao uso do MD A política educacional não preconiza ao uso do MD. Raras são as escolas que possuem LEM, poucas são as instituições responsáveis pela formação de professores que ensinam seus alunos a usarem MD.
34 Referencia: LORENZATO, Sergio. O laboratório de ensino de matemática na formação de professores. 3.ed.Campinas,SP: Autores associados,2010.
Palavras-chave: Subprojeto PIBID da Licenciatura em Matemática, Laboratório de Educação Matemática, Formação de professores.
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