UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS. Trabalho de Graduação

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE AGRONOMIA DEPARTAMENTO DE GEOCIÊNCIAS Trabalho de Graduação Análise Litofaciológica e Paleodeposicional do Leque de Itatiaia, Membro Itatiaia da Formação Resende. Aluno Lucas Castro Belo Orientador Prof. Dr. Renato Rodriguez Cabral Ramos Coorientador Prof. M.e Francisco José Corrêa Martins Fevereiro de 2014

2 Agradecimentos Agradeço a Deus pelo seu amor, por suas bênçãos, pelas obras em minha vida, por estar comigo todos os dias, por ser meu melhor amigo, meu refugio e minha fortaleza. Mt. 11:25 Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e entendidos, e as revelaste aos pequeninos. Aos meus pais Marta e Huziel, por serem meus maiores exemplos, por terem me apoiado em todos os momentos, gostaria de ser um dia, metade das pessoas que vocês são. Amo muito vocês. Aos meus irmãos Leonardo e Livio pela parceria incondicional, não poderia ter irmãos mais velhos melhores que vocês. A minha namorada Livia, que foi a pedra mais preciosa que eu encontrei nesse meu caminho geológico, obrigado por ter divido todos esses momentos comigo, você foi a melhor coisa que me aconteceu durante a faculdade. A melhor turma de geologia da Rural de todos os tempos, Georural 2009, vocês fizeram esses cinco anos serem os melhores da minha vida. A todos que passaram pela República Agrogeo, lá eu não fiz amigos, fiz irmãos. Ao meu orientador Prof. Renato Ramos por ter disponibilizado de tempo, atenção e por ter acreditado em mim. Meu coorientador Prof. Francisco Martins por ter dado condições que este trabalho acontecesse na melhor maneira possível. Ao geólogo Ramses Capilla por ter dividido do seu conhecimento comigo e por ser um mestre nas geociências pra mim. E por fim a Universidade Federal do Rio de Janeiro, pois esta me ensinou a viver do jeito que só um ruralino sabe viver, obrigado por todos os momentos maravilhosos. Não te trocaria nem por Harvard.

3 Resumo A bacia de Resende, localizada no estado do Rio de Janeiro, constitui um segmento do Rifte Continental do Sudeste do Brasil em que um dos principais aspectos é o forte controle tectônico de sua borda norte, limitada por falhas de direção ENE-WSW. Ao longo desta borda, depósitos de leques aluviais ocorrem adjacentes aos maciços alcalinos, constituindo o Membro Itatiaia da Formação Resende, conforme proposto por Ramos et al. (2006). O presente trabalho tem como objetivo principal a caracterização litofaciológica e interpretação paleodeposicional do Leque de Itatiaia, na região adjacente ao maciço do Itatiaia. Foram confeccionados perfis estratigráficos e painéis arquiteturais, enfatizando-se a forma, espessura e estrutura interna das camadas; tipos de contatos; cores; além de aspectos texturais e composição litológica. Os afloramentos estudados apresentaram conglomerados, brechas e arenitos, representativos de intercalações de fluxos trativos e gravitacionais. Tais características nos remete à fácies proximais a médias de leques, sua composição litológica é predominantemente lítica de rochas alcalinas oriundas do maciço alcalino de Itatiaia.

4 ÍNDICE GERAL Parte I - Introdução 1 I.1 - Objetivos principais 1 I.2 - Objetivos específicos 1 I.3 - Localização e acessos 2 Parte II Metodologia 4 II.1 Conteito de fácie sedimentar 4 II.2 - Métodos e Técnicas 4 Parte III - Bacia de Resende 6 III.1 Embasamento 6 III.2- Evolução tectônica 8 III.3- Magmatismos 8 III.4- Geologia estrutural 9 III.5- Estratigrafia 9 Parte IV Leques Aluviais 14 IV.1 Introdução 14 IV.2 Características gerais 15 IV.3 Condições para o desenvolvimento de um Leque 16 IV.4 Processos atuantes nos Leques 16 IV.4.1 Processos primários 17 IV Processos gravitacionais de encostas rochosas fragmentadas 17 IV Processos gravitacionais em encostas coluvionares 18 desagregadas IV Processos de fluxo gravitacional em encostas 18 coluvionares desagregadas IV.4.2 Processos secundários 19 IV.5 Área do Leque aluvial X Área da Bacia 20 IV.6 Classificação de Leques 20 Parte V Análises e resultados 21 V.1 Tabela de Litofácies 21 V.2 Descrição dos Afloramentos 22 V.3 Interpretação paleodeposicional 44 Parte VI Conclusões 46 Bibliografia 47

5 Índice de Figuras Figura Legenda Página Figura 1 Mapa de vias de acesso ao Leque de Itatiaia 2 Figura 2 Foto de localização do Leque de Itatiaia com coordenadas 3 Figura 3 geográficas Posição espacial dos afloramentos estudados 5 Figura 4 Mapa de localização da Bacia de Resende 6 Figura 5 Mapa do embasamento da bacia de Resende 7 Figura 6 Evolução do conhecimento estratigráfico da bacia de Resende 10 Figura 7 Mapa geológico da bacia de Resende 13 Figura 8 Leque Aluvial na Península do Kenai no Alasca 14 Figura 9 Perfis topográficos em leques aluviais 15 Figura 10 Modelo esquemático de leque aluvial ideal 16 Figura 11 Afloramento L1 23 Figura 12 Painel arquitetural do afloramento L1 24 Figura 13 Perfil estratigráfico de litofácies P-1 25 Figura 14 Litofácies Am, arenito maciço 26 Figura 15 Contato erosivo no topo da camada de arenito maciço 27 Figura 16 Litofácies Am, arenito maciço de cor amarronzada 27 Figura 17 Litofácies Cmc, Conglomerado clastosuportado, maciço. 28 Figura 18 Seixo de rocha alcalina com esfoliação esferoidal. 29 Figura 19 A) Litofácies Ch, conglomerado com estratificação horizontal B) Linhas erosivas tamanho seixo médio. 30 Figura 20 Litofácies Ca, Conglomerado com estratificação cruzada 31 Figura 21 Litofácies Bgh, brecha com estratificação horizontal e gradação 32 Figura 22 Litofácies Cmm, conglomerado maciço matriz suportado. 32 Figura 23 Perfil estratigráfico de litofácies P Figura 24 Litofácies L, siltito arenoso e litofácies Ah, arenito com estratificação cruzada 34 Figura 25 Litofácies Cgh, conglomerado gradado com estratificação horizontal 35 Figura 26 Afloramento L2. 36 Figura 27 Painel arquitetural do afloramento L2 37 Figura 28 Perfil estratigráfico de litofácies P-3 38 Figura 29 Litofácies ALm, Arenito lamoso maciço, Ch, conglomerado com estratificação horizontal e Am, Arenito maciço 39 Figura 30 Perfil estratigráfico de litofácies P-4 40 Figura 31 Bloco de sienito. 41 Figura 32 A) Litofácies Ch, conglomerado com estratificação horizontal. B) Detalhe dos seixos embricados 42 Figura 33 Comportamento de desorganização da litofácies Ch. 42 Figura 34 Arenito maciço englobado pela litofácies Ch 43 Índice de Tabela Tabela Legenda Página Tabela 1 Tabela de litofácies 21

6 I - Introdução A Formação Resende tem sido alvo de estudo de muitos geocientistas desde o início da década de 1970, principalmente no que tange aos depósitos de leques aluviais no sopé do maciço de Itatiaia. A sua posição hierárquica na coluna estratigráfica da bacia, juntamente com o seu ambiente paleodeposicional, foram os principais focos dos diversos estudos aplicados a respeito daquela sequência sedimentar. O primeiro a defini-la foi AMADOR (1975) chamando sua porção basal de membro rudáceo da Formação Resende, sendo modificado anos seguinte por Lima & Melo(1994) que introduziram a técnica de estudos do conteúdo palinológico no local e propuseram a designação Formação Itatiaia e finalmente RAMOS(2003), que observou o contato gradacional em posição estratigráfica lateral da Formação Itatiaia com a Formação Resende e baseado no North American Stratigraphic Code (NACSN, 1983) rebaixou a então chamada Formação Itatiaia para Membro Itatiaia da Formação Resende. Apesar dos diversos trabalhos que contribuíram para a evolução do conhecimento dos depósitos aluviais da Bacia de Resende, os processos de deposição do depósito de leque proximal mais expressivo da Formação Resende, o Leque de Itatiaia ainda carecem de um melhor conhecimento. Este trabalho propõe uma analise detalhada do leque para uma melhor interpretação de seus processos deposicionais. I.1 Objetivo Principal O objetivo principal deste trabalho é a análise litofaciológica e paleodeposicional do Leque de Itatiaia. Considerando os aspectos sedimentológicos tais como: geometria interna e externa das litofácies, natureza dos contatos, disposição dos clastos, maturidade textural e composicional dos clastos e da matriz, textura interna e cor. Sempre visando o melhor entendimento do depósito mais expressivos de fácies de leques aluviais da bacia de Resende I.2 Objetivos Específicos Dentro do objetivo principal, foram definidos objetivos específicos para a análise do leque em questão, que são: Descrição e caracterização das fácies sedimentares e de suas associações; Confecção de perfis estratigráficos; 1

7 Confecção de painéis arquiteturais ; Discussão dos processos de deposição. I.3 Localização A área alvo do estudo deste trabalho está localizada na Rua pinheiro em frente ao lote 17, no bairro Vila Pinheiro, município de Itatiaia, como mostra a figura 1. O principal acesso à área é pela Rodovia Presidente Dutra, no sentido Rio-São Paulo. No Município de Itatiaia, entra-se na Rua Wandebilt Duarte de Barros, seguindo até o Ginásio Poliesportivo Vila Pinheiro, na esquina com a Rua Pinheiro e, após aproximadamente 700 metros chegamos à área de trabalho. Figura 1: Mapa de vias de acesso ao Leque de Itatiaia. Extraído e adaptado do Google maps consultado no dia 25/01/

8 Os afloramentos estudados estão situados no sopé do Morro da Veneranda em corte sub vertical, de coordenadas S; W (figura 2) Figura 2: Foto de localização do Leque de Itatiaia com coordenadas geográficas. Extraído e adaptado do Google Earth consultado no dia 25/01/

9 II - Metodologia II. 1 Conceito de facie sedimentar Segundo Selley (1985) apud Ramos (2003) uma fácies sedimentar é uma massa de rocha sedimentar que pode ser definida e distinguida das demais por sua geometria, litologia, estruturas sedimentares, paleocorrentes e fósseis. Para Borghi (2000) a associação de fácies é uma relação tridimensional de fácies, ou seja, uma relação espacial elaborada ou expressa por correlação de perfis ou por seções sedimentológicas. Perfis estratigráficos detalhados são importantes para caracterizar uma sucessão de fácies, que consiste numa relação de sequenciamento linear das fácies, contribuindo com informações importantes que a fácies sedimentar isolada não é capaz de fornecer. A litofácies enfatiza a litologia como característica principal na distinção de fácies, normalmente acompanhado da definição das estruturas sedimentares, textura e geometria. II. 2 Métodos e técnicas A metodologia adotada para este trabalho foi definida em três etapas pricipais: 1ª etapa pré campo: Esta etapa se baseou em levantamentos bibliográficos sobre os sedimentos da bacia de Resende dando ênfase ao Membro Itatiaia da Formação Resende definido por Ramos (2003). 2ª etapa Campo: Esta parte foi dividida em dois momentos. Primeiramente foi feita uma visita aos afloramentos chave da Bacia de Resende para o aperfeiçoamento da técnica de confecção de perfis estratigráficos e painéis arquiteturais, juntamente com o reconhecimento da área do estudo. O segundo momento teve como objetivo a confecção de quatro perfis em escala 1:20, confecção de dois painéis arquiteturais e descrição detalhada das litofácies observadas encontradas nos afloramentos estudados. (figura 3) 4

10 Figura 3: Posição espacial dos afloramentos estudados. Extraído e adaptado do Google Earth consultado no dia 25/01/ ª etapa Pós campo: Este momento teve como objetivo a digitalização dos perfis e painéis com o Programa AutoCAD 2013, interpretação dos dados obtidos em capo e comparação com os dados compilados na bibliografia pré-existente. 5

11 III - Bacia de Resende A Bacia de Resende é uma depressão tectônica de idade terciária pertencente ao Sistema de Rifte Continental do Sudeste do Brasil (RCSB). Localizada no Estado do Rio de Janeiro, conforme mostra a figura 4, entre os municípios de Quatis a nordeste e o município de Engenheiro Passos a Sudoeste. Ela possui uma superfície de aproximadamente 240 km² com comprimento de 47 km na direção N75 E e largura média de 4,5 km. sendo a máxima 7,3 km. e a mínima 1,2 km. E sua espessura do pacote sedimentar pode alcançar 550 m. Escobar (1999). Figura 4: Mapa de localização da Bacia de Resende no contexto nacional e regional. (RAMOS 2003) III.1 Embasamento A Bacia de Resende, juntamente com as demais bacias que compõe o RCSB, está implantada sobre rochas proterozóicas deformadas e metamorfizadas durante o Ciclo Brasiliano, pertencentes à Faixa Ribeira Schobbenhaus et al., 1984 apud Albuquerque (2004) Ramos (2003), através da compilação de dados por Pereira (2001), Costa & Raposo (1982,1983) e Heilbron et al.(2003) e dos dados obtidos das Folhas Geológicas 1: entre São Paulo e o Rio de Janeiro (DRM/Petrobrás, 1992), definiu os grupos litológicos que compõe o 6

12 embasamento da bacia de Resende dividindo-o em porção sul e porção norte. O embasamento esta representados pela figura 5. Figura 5: Mapa do embasamento da bacia de Resende e seu entorno. Adaptado de Ramos (2003). Ao sul da Bacia, se fazem presentes migmatitos, biotita-granada gnaisse, xistos feldspáticos com turmalinitos, rochas granitoides (granitos, Funil, São José do Barreiro, Rio Turvo e Taquaral) e paragnaisses. Ao norte da bacia, são encontrados, milonitos, biotita gnaisses porfiroblásticos, ortogranulitos, rochas granitoides e hornblenda-biotita ortognaisses. 7

13 III.2 Evolução Tectônica Desde o final da década de 1960, muitos trabalhos têm sido realizados afim de entender os mecanismos de formação e deformação desta unidade geotectônica onde se instala as bacias terciárias continentais do sudeste brasileiro. As principais hipóteses para o modelo evolutivo do RCSB, podem se dividir em duas linhas gerais: A primeira e mais aceita, introduzida por Almeida (1976) que posteriormente foi complementada por Riccomini (1989) propõe a origem desta feição associada a uma tectônica distensional gerando falhas normais e hemi-grábens que em um segundo momento foram isolados por uma tectônica transcorrente. Zalán (1986) foi pioneiro ao propor um modelo transtensional para as bacias continentais do Sudeste do Brasil. Este utilizou a bacia de Taubaté como exemplo, devido o seu formato romboidal e a presença de falhas em échelon, sendo assim, assumindo um modelo de bacias do tipo pull-apart para as bacias adjacentes à margem sudeste do Brasil. III.3 Magmatismo No trabalho de Guedes et al (2001), onde foi feito um levantamento de diques básicos, definiu-se três pulsos de magmatismos toleíticos: o primeiro datado entre 192 e 161 Ma e direção NNW-SSE, relacionados a abertura do Oceno Atlântico Sul; o segundo com idade aproximada de 148 Ma alinhados na direção NNW-SSE e N-S, que estaria relacionado aos derrames da bacia do Paraná e ao enxame de diques do Arco de Ponta Grossa e Rio de Janeiro; o pulso mais recente ocorreu entre 137 e 133 Ma, seguindo direção N-S e NNE-SSW, associado aos derrames na bacia de Campos, Espirito Santo e Pelotas. Manifestações magmáticas de intrusões alcalinas são representadas pelos maciços do Morro Redondo, que segundo Valença et al (1983) é constituído, predominantemente, por nefelina sienitos e por brechas traquíticas e fonolíticas e os maciços de Itatiaia e Passa Quatro que segundo Ribeiro Filho (1967), apresentam uma grande variabilidade dos tipos petrográficos de rochas alcalinas, tais como, sienito, nefelina sienito, sodalita-nefelina sienitos, aergerina sienitos, quartzo sienitos, foiaitos, brechas e granito alcalino. Guedes et al (1999) observaram diques alcalinos próximo aos corpos maciços constituídos por fonolitos, tefritos e micro-sienitos na direção preferencial NEN datados entre 80 e 60 Ma. Riccomini et al.( 1983; 1991) descreveram diques ultrabásicos cortando o embasamento da Bacia de Resente, constituídos por piroxênio-biotita lamprófiros e piroxênio-olivina lamprófiros. 8

14 Junto à borda norte da bacia, ocorre uma série de cristas alinhadas segundo a direção NEN-WSE, constituídas por rochas silicificadas e brechadas que em geral são caracterizadas por rochas de coloração esbranquiçada com fragmentos angulosos de rochas alcalinas geralmente silicificadas, gnaisses porfiroblásticos, milonito gnaisses e blastomilonitos silicificados, todos cimentados por calcedônia (Melo et al., 1983) III.4 Geologia estrutural Albuquerque (2001) reconheceu três conjuntos principais de falhas distribuídos ao longo da bacia de Resende: falhas de direção ENE-WSW, controlando os limites de ocorrência dos sedimentos terciários, principalmente na borda norte; falhas de direção NE-SW, que exercem um forte controle sobre feições topográficas importantes, no interior da bacia; e falhas de direção NW- SE, que promovem o escalonamento da borda norte da bacia, produzindo uma importante segmentação transversal ao eixo maior da bacia. Um dos principais aspectos da Bacia de Resende é o seu forte controle tectônico ao longo da borda norte, limitada pela família de falhas de direção ENE-WSW citadas acima, a presença de abundantes depósitos de fluxos gravitacionais adjacentes à borda norte da bacia, que serão objeto de estudo deste trabalho, juntamente com as maiores espessuras do pacote sedimentar registradas neste setor, que reforçam sua condição de borda ativa da bacia. Heilbron et. al (2007) III.5 Estratigrafia A evolução do conhecimento estratigráfico da Bacia de Resende, representado pela figura 6, foi iniciada por Amador (1975) e constantemente revisada por outros autores a exemplo de Melo et al. (1983, 1985a), Riccomini (1989), Lima & Melo(1994) e Ramos (1997). Neste trabalho adotaremos a carta estratigráfica proposta por Ramos(2003), junto com o mapa proposto no mesmo trabalho visualizado na figura 7. 9

15 Figura 6: Evolução do conhecimento estratigráfico da bacia de Resende. Modificado de Ramos (2003) Formação Quatis A denominação Formação Quatis, foi utilizada por Ramos (1997) para designar a unidade cenozóica mais antiga da região da bacia de Resende. Essa sucessão sedimentar é caracterizada por conglomerados formados por seixos arredondados de quartzo, intercalados em arenitos e grânulo-arenitos de composição arcosiana e grãos angulosos da Formação Resende, sugerindo, portanto, uma discordância erosiva entre essas duas unidades. Ramos (2003). Ela. foi interpretada como um sistema fluvial entrelaçado anterior a reativação do sistema de falhas de direção ENE-WSW, que gerou o hemi-gráben da bacia de Resende. Formação Resende Os estudos iniciais da Formação Resende foram feitos por Amador (1975), que a subdividiu em uma porção basal arenosa a silto-arenosa interpretando-a como relacionada a um ambiente fluvial anastomosado em clima árido a semi-árido e uma porção superior rudácea 10

16 formada por corridas de lama ou corridas de areia sob clima mais úmido, ambas de idade (miocênica-pliocênica). Estudos realizados pelo IPT(1983) consideraram o membro rudáceo da Formação Resende como depósitos de brechas sedimentares e conglomerados de leques aluvias e uma porção fluvial, constituídos de bancos alternados ou gradacionais de conglomerados a silte argilosos. Lima & Amador (1985) através de estudos palinológicos de sedimentos contendo níveis de linhito provenientes da porção fluvial da Formação Resende, admitiram idade eocena superior e interpretaram o clima como quente ou temperado (provavelmente úmido) durante a sedimentação. Riccomini (1989) descreveu a Formação Resende incluindo depósitos de leques aluviais proximais, planície aluvial de rios entrelaçados e leques aluvias distais. Lima & Melo (1994) estudaram o conteúdo palinológico das lentes silto-arenosas dos depósitos rudáceos referentes ao membro rudáceo da Formação Resende e atribuíram idade oligocena com vigência de clima tropical a subtropical húmido. Por relação genética, acharam conveniente separar os depósitos rudáceos de leques aluviais proximais dos mais finos representativos de planície aluvial, propondo o nome de Formação Itatiaia para os primeiros. Melo (1997) através de estudos sedimentológicos (granulometria, mineralogia dos pesados e dos argilominerais) constatou a presença constante de altas porcentagens de argilominerais do grupo das esmectitas, tal observação tem sido interpretada como característica de clima seco durante a sedimentação, incapaz de promover a transformação dos argilominerais em caulinita(brandt Neto et al.1991, Riccomini et al. 1996) in Melo (1997) Ramos (2003) baseado no North American Stratigraphic Code (NACSN, 1983), onde em seu Artigo 25, é mencionado que algumas formações podem ser totalmente divididas em membros; outras podem ter apenas certas partes definidas como membros; enquanto outras podem não ter membros. propôs uma revisão da conhecida Formação Resende, que engloba a maior parte dos depósitos paleogênicos da Bacia de Resende, sugerindo para partes da formação, a formalização de dois membros. Sendo assim a seguinte proposta: A) Designar como Formação Resende, especificamente os depósitos dos leques aluvias formados na borda norte da bacia, os abundantes lamitos arenosos e arenitos lamosos derivados dos fluxos gravitacionais que penetraram na bacia através de ambas as suas bordas e os depósitos fluviais distais aos leques com maior ou menor contribuição de fluxos gravitacionais, com exceção destes as sucessões aluviais ricas em detritos de rochas alcalinas que serão abordadas mais a frente. 11

17 B) Membro Itatiaia Foi proposto o rebaixamento da Formação Itatiaia de Lima & Melo (1994) para Membro Itatiaia da Formação Resende, constituídas por depósitos de leques aluviais proximais e médios adjacentes aos maciços do Itatiaia e do Morro Redondo, juntamente com suas partes distais onde há predominância de fluxos trativos ( Sistema fluvial entrelaçado) C) Membro Acácias Foi proposta a designação Membro Acácias para os depósitos essencialmente fluviais, caracterizados por camadas de lamitos verdes, gerados através da decantação de uma elevada carga de materiais em suspensão durante os episódios de inundação da planície fluvial. Formação Floriano Sua denominação foi introduzida por Amador (1975), e corresponde aos depósitos característicos de um sistema fluvial meandrante arenoso, que representa a fase de comaltação da bacia, e que depositou sobre os depósitos lamosos e arenosos da Formação Resende e sobre o embasameno cristalino da soleira de Resende, caracterizada por arenitos e pelitos com cerca de 20 m de espessura Ramos (2003). 12

18 Figura 7: Mapa geológico da bacia de Resende proposto por Ramos (2003) 13

19 IV Leques Aluviais Este capítulo foi baseado no estudo de obra Blair & McPherson (2009), onde foi feita uma síntese da literatura sobre leques aluviais e um quadro sobre os processos, forma e evolução dos leques juntamente com contribuições pontuais feitas apartir do trabalho de Assine (2008). IV.1 Introdução O termo leque aluvial (aluvial fan) tem sido usado para designar sistemas aluviais em que o padrão dos canais é mais distributário que tributário (Miall, 1990 apud Assine 2008). Estes são depósitos sedimentares agradacionais de forma geral, como um segmento em forma de cone irradiando para baixo a partir de um ponto em que um canal emerge de uma área montanhosa, bem representado pela figura 8. (Drew 1873, Touro 1977 apud Blair e McPherson 2009) Os depósitos de leques aluviais são tipicamente de granulação grossa e mal selecionado devido a curta distância da área fonte, movimentos de massa instigados por inundações episódicas e perda rápida da capacidade de fluxo em zona de piedmont. Figura 8: Leque Aluvial na Península do Kenai no Alasca 14

20 IV.2 Características gerais Geometria De forma geral, os leques se apresentam como um segmento em forma de cone irradiando para baixo a partir de um ponto mais alto. A figura 9 mostra que em planta é visto de forma semicircular sem constrição lateral. Através de seu perfil longitudinal, podemos observar uma geometria plano-convexa, e pelo perfil transversal, uma forma semicircular de concavidade para baixo. Figura 9: Perfis topográficos em leques aluviais. Assine (2008) Constituintes morfológicos Os elementos chave em um leque aluvial são o canal alimentador, ápice, canal de incisão, ponto de interseção, lobo deposicional ativo e superfícies abandonadas. Estes estão representados pela figura

21 Figura 10: Modelo esquemático de leque aluvial ideal. Modificado de Blair e McPherson (2009) IV.3 Condições para o desenvolvimento de um Leque Aluvial Três condições são necessárias para o desenvolvimento ideal de um leque aluvial, estas são as seguintes: (a) uma configuração topográfica elevada com drenos de captação para uma bacia, (b) produção de sedimentos na área fonte para a construção do leque e (c) um mecanismo de disparo tais como enxurradas ou terremotos, para incitar a transferência dos sedimentos para o corpo do leque. IV.4 Processos atuantes nos Leques Aluviais A medida que os leques aluviais são depositados, sua compreensão requer um conhecimento dos processos de transporte para dentro deste depósito, estes podem ser chamados de dois tipos, primários e secundários. Os processos primários são aqueles que transportam os sedimentos da área fonte para dentro do depósito que incluem, queda de rochas (rockfalls), escorregamento de rocha (rockslide), avalanche de rocha (rock avalanches), fluxo de terra (earth flow), deslizamento coluvial (colluvial slips), fluxo de detritos (debris flow), inundação 16

22 de canais (Channel flood), fluxo gravitacional de sedimentos não coesivos (Noncohesive Sediment-Gravity Flows) e inundações torrenciais (sheetfloods) e podem ser divididos pelo seu material e o mecanismo de transporte em processos gravitacionais de encostas rochosas fragmentadas, (rock-gravity processes from beddrock slope failures), processos gravitacionais em encostas coluvionares desagregadas (sediment-gravity processes from colluvial slope failures) e processos de fluxo gravitacional em encostas coluvionares desagregadas (fluid-gravity processes from colluvial slope failures). Diferentemente dos processos primários, os processos secundários são aqueles que modificam os sedimentos previamente depositados sobre o leque, estes são, retrabalhamento superficial pela água, erosão eólica, bioturbação, neotectônica, intemperismo e desenvolvimento de solo. IV.4.1 Processos primários IV Processos gravitacionais de encostas rochosas fragmentadas Há quarto tipos de processos instigados pela gravidade sobre o embasamento, área de drenagem ou até mesmo sobre o leque, estes são: Queda de rocha, escorregamento de rocha e avalanche de rocha - Estes são processos que derivam da redução progressiva da força de fricção e de cisalhamento interno da rocha exposta devido ao fraturamento e intemperismo, a inclinação da encosta ou a movimentação a partir de terremotos. Ao contrário de outros processos primários, estes não dependem da água para a sua movimentação, os clastos geralmente são angulares devido à sua liberação de fraturas ou planos de foliações. Queda de rocha, o mais simples dos processos é iniciado pela fragmentação da rocha nas encostas, sendo transportadas por rolamento ou saltação sob a força da gravidade. Escorregamento de rocha, são diferenciados pelo mecanismo de transporte deslizante em oposição ao rolamento e saltação, estes geralmente estão localizados na base da encosta ou como mega clasto do leque. Avalanche de rocha, este processo é devido ao desprendimento de uma grande massa rochosa com queda rápida e catastrófica acompanhada de desintegração e pulverização capaz de produzir brechas. Diferente do rolamento ou deslizamento, o movimento é caracterizado por um fluxo granular seco, esse fluxo é gerado quando a rocha se desintegra durante a fase de queda ou durante o impacto com o pé da montanha. Fluxo de terra - São o movimento descendente de uma volume de massa parcialmente fluida. Estes são gerados especialmente onde a rocha de granulação fina contem argilo- 17

23 minerais expansíveis e sensíveis à água. Fluxos de terra geralmente ocorrem em temporadas chuvosas, depois de um período seco. IV Processos gravitacionais em encostas coluvionares desagregadas Processos atuantes sobre a camada coluvionar dos leques constituem-se em, deslizamento coluvionar, fluxo de detritos e fluxos não coesivos. Deslizamento coluvial - Este processo consiste em massas intactas ou parcialmente desagregadas que se movem lenta ou rapidamente sobre um horizonte. O desprendimento dessa massa pode se desenvolver em uma zona de fraqueza dentro do colúvio, mas comumente acontece no contado do colúvio e a rocha subjacente, onde se infiltra água. A presença de argila no colúvio promove o deslocamento redução da permeabilidade e proporcionando um incremento da fase de fluido intersticial. O processo também pode ser desencadeado em um estado seco ou não saturado como resposta a terremotos. Fluxo de detritos - É o processo gravitacional sobre o sedimento mais importante no que diz respeito ao volume de material depositado nos leques aluvias, Tal fluxo se constitui em uma mistura de sedimentos que vão de argila a cascalho, juntamente com água e ar que se movem através de um talude em estado viscoso sob a força da gravidade. Fluxo de detritos são instigados por uma notável adição de água na área de captação. Taludes que promovem o fluxo de detritos tem inclinação entre 27-56, declives maiores que 56 são íngremes demais para manter um manto coluvionar e declives menores que 27 não são propensos ao fracasso. Um evento de fluxo de detritos pode ser causado por um único pulso, mas comumente é causado por diversos picos episódicos de escorregamento. Fluxo gravitacional de sedimentos não coesivos (NCSGF) - Este movimento de massa acontece quando uma descarga de água catastrófica na área de captação entra em contato com areias e cascalhos contendo pouca lama, esse material está solto pois a lama é o principal agente de fornecimento de força coesiva do colúvio. NCSGF são similares aos fluxos de detritos em muitos aspectos, mas o baixo teor de lama impede as forças coesivas, gerando depósitos clasto suportados IV Processos de fluxo gravitacional em encostas coluvionares desagregadas Fluxos gravitacionais são fluxos liquefeitos caracterizados por falta de resistência ao cisalhamento e pela manutenção dos sedimentos e da água em fases distintas durante o transporte. A concentração de sedimentos em fluidos de gravidade são normalmentede menores 18

24 que 20% em volume, mas podem alcançar até 47% em casos de fluidos hiperconcentrados. Esses são divididos em dois: Inundação de canais incisos - Constitui em uma contínua transferência de uma enchente do canal alimentador através do leque, isto se houver paredes no canal inciso impedindo a expansão da inundação, escavando o fundo do canal e aumentando a competência do fluxo. Depósitos de inundações de canais incisos são portanto caracterizados por sedimentos grosseiros, derivados da captação ou erosão das paredes ou chão do canal. Inundações torrenciais - São eventos catastróficos de curta duração de água não confinada, estes são instigados por chuvas torrenciais ou a partir de liberação repentina de água retida em alguma represa natural. IV.4.2 Processos secundários Retrabalhamento superficial pela água - Este processo é o mais comum dos processos secundários e são responsáveis pela produção de sulcos, ravinas e voçorocas Retrabalhamento pelo vento - Os sedimentos mais finos como argila, silte e areias finas são susceptíveis ao transporte eólico. Já os sedimentos mais grossos, são esculpidos por abrasão a partir de areias carregadas pelo vento. Ao contrário dos outros processos secundários, a ação eólica pode transportar sedimentos para dentro do leque, tanto de ambientes de dentro da bacia, como ambientes de fora da bacia. Bioturbação - Plantas e animais podem estar presentes nos leques aluviais, como as raízes das plantas podem se aprofundar por metros dentro dos sedimentos, junta,ente com a locomoção de incetos escavadores, estes podem alterar a estratificação primária dos depósitos. Neotectônica - A neotectônica é um processo comum em leques que são desenvolvidos em zonas tectonicamente ativas. As falhas geradas podem movimentar os sedimentos os leques, tanto verticalmente como horizontalmente. Movimentos com componentes transcorrente podem causar inclinação ou dobras dos depósitos de leque aluvial, Ou deslocamento do leque da sua área de captação por um processo chamado beheading. Vale ressaltar que todos esses processos são influenciados por alguns fatores como, litologia do embasamento, ambientes vizinhos, clima e o tectonismo. 19

25 IV.5 Área do Leque aluvial X Área da Bacia Estudos vem tentando estabelecer uma relação matemática para a relação da área do leque com sua área de captação, entretanto, o elevado número de variáveis dificulta uma relação exata. O que podemos associar intuitivamente é uma relação direta como tamanho do leque com o tamanho da sua área de captação. IV.6 Classificação de Leques Com base nos processos primários dominantes e textura dos sedimentos, treze tipos de leques foram identificados e podem ser dividido em três classes (BR), (CC) e (NC) Leque alluvial tipo BR BR-1: Leques dominados por quedas de rocha BR-2: Leques dominados por escorregamento de rochas BR-3: Leques dominados por avalanches de rocha BR-4: Leques dominados por fluxo de terra Leque alluvial tipo CC CC-1: Leques dominados por debris-flow lev ees CC-2: Leques proximais dominados por debris-flow lev ees e distais por lobos CC-3: Leques dominados por clast-rich debris-flow lobes CC-4: Leques dominados por clast-poor debris-flow lobes CC-5: Leques dominados por escorregamento de coluvio Leque alluvial tipo NC NC-1: Leques dominados por sandy clast-poor sheetflood deposits NC-2: Leques dominados por sand-poor but clast-poor sheetflood deposits NC-3: Leques dominados por gravel-poor but sandy sheetflood deposits NC-4 Fluxo gravitacional de sedimentos não coesivos 20

26 V Análises e resultados. Com os trabalhos de campo desenvolvidos nos depósitos do sopé do maciço alcalino de Itatiaia, especificamente em dois cortes subverticais como mostra a figura 3, foram identificadas dez litofácies distintas, sendo seis rudíticas (Ca, Cmc, Cgh, Ch, Cmm e Bgh), três areníticas( Am, Ah e ALm) e uma lamítica (L). Estas foram descritas de acordo com a metodologia mencionada, e resumidas abaixo na tabela 1 V.1 Tabela de litofácies Os códigos aqui utilizados foram os mesmos adotados por Ramos (2003). Tabela 1: Tabela mostrando código, diagnose, descrição e interpretação de cada litofácies identificada nos perfis P1, P2, P3 e P4 CÓDIGO DIAGNOSE DESCRIÇÃO INTERPRETAÇÃO Cmc Conglomerado fino a grosso, sustentados pelos clastos, maciço Coloração acinzentada, seixos subarredondados, com matriz conglomerática fina Fluxo de detritos não coesos em regime de fluxo superior Ch Conglomerado fino, sustentado pela matriz, com estratificação horizontal Coloração acinzentada, com seixos subarredondados a subangulosos, com matriz arenosa e linhas erosivas Migração de barras de cascalho através de correntes em fluxo trativo Ca Conglomerado fino, sustentado pela matriz, com estratificação cruzada acanalada de baixo ângulo Coloração acinzentada, com seixos subarredondados a subangulosos, com matriz arenosa Migração de barras de cascalho através de correntes em fluxo trativo em ambiente acanalado Cgh Conglomerado fino a médio, sustentado pelos clastos, com estratificação horizontal e granodecrescência ascendente Coloração acinzentada, com seixos arredondados a subarredondados, com matriz arenosa Fluxo trativo com desaceleração 21

27 Cmm Conglomerado fino a grosso, sustentados pela matriz, maciço Coloração acinzentada, seixos subarredondados, com matriz conglomerática fina Fluxo de detritos Bgh Brecha fina a média, sustentado pelos clastos, com estratificação horizontal e granodecrescência ascendente Coloração acinzentada, seixos angulosos, com matriz conglomerática fina Fluxo trativo com desaceleração Am Arenito médio a grosso, maciço Coloração cinza clara, grãos subangulosos a angulosos, mal selecionado Fluxo gravitacional Ah Arenito fino, com estratificação horizontal Coloração cinza clara, grãos subarredondados a subangulosos Deposição de lençóis de areia durante enxurradas (regime de fluxo superior) Alm Arenito lamoso coloração cinza esbranquiçado, com pouco seixos, mal selecionado Fluxo gravitacional coeso L Siltito arenoso, laminar Coloração preta e vestígio de matéria orgânica Decantação de carga suspensa em corpo d água efêmero produzidos. V.2 Descrição dos afloramentos A seguir será apresentada a descrição dos afloramentos com o apoio dos painéis e perfis Afloramento L1 Este afloramento representado pela figura 11, tem aproximadamente seis metros de altura por dez metros de largura, apresenta direção SSW / NNE com camadas levemente basculhadas para NNE. As camadas tem variações de centimétricas a métricas com geometria lenticular a lenticular estendida. Sobre este afloramento foi produzido um painel, PA-1, como mostra a figura 12, e dois perfis, P1 e P2. De modo a captar todas as camadas observadas. 22

28 23 Figura 11: Afloramento. L1.

29 Figura 12: Painel arquitetural PA-1 24

30 No perfil P-1 demostrado pela figura 13, associam-se as fácies, Am, Cmc, Ch, Ca, Bgh e Cmm. Figura 13: Perfil estratigráfico de litofácies P-1. Figura 13: Perfil estratigráfico de litofácies P1 25

31 Na base do perfil P-1, encontramos a litofácies Am (Figura 14), que constitui uma camada de 25 cm. de arenito maciço muito grosso com os grãos do arcabouço subangulosos a angulosos de composição lítica. Sua cor é cinza clara e apresenta contato superior erosivo com a litofácies Cmc (Figura 15). No mesmo perfil, encontramos esta litofácies no topo com 50 cm. de espessura, esta se diferencia da cama da base do perfil por apresentar uma cor amarronzada, que provavelmente é resultado de efeitos pedológicos locais.(figura 16) Figura 14: Litofácies Am, arenito maciço. 26

32 Figura 15: Contato erosivo no topo da camada de arenito maciço. Figura 16: Litofácies Am, arenito maciço de cor amarronzada. 27

33 A litofácies Cmc (figura 17), caracteriza-se como uma camada de 80 cm. de conglomerado maciço, clasto suportado com arcabouço médio tamanho calhau grosso contendo seixos subarredondados apresentando muitas vezes esfoliação esferoidal (figura 18), sua composição é predominantemente lítica de rochas alcalinas( sienitos, fonolitos e traquitos) oriundos do maciço alcalino de Itatiaia. Sua matriz é composta por conglomerado fino com seixos subarredondados a subangulosos. Sua cor é predominantemente cinza clara e seu contato basal contem geralmente caráter erosivo. (figura 15) Figura 17: Litofácie Cmc, Conglomerado clastosuportado, maciço. 28

34 Figura 18: Seixo de rocha alcalina com esfoliação esferoidal. Sobrepondo a camada Cmc, observamos a litofácies Ch (figura 19A) que é caracterizada por um conglomerado fino com arcabouço tamanho seixo fino, subarredondados a subangulosos de composição lítica e matriz composta de areia média. Esta apresenta estratificação horizontal e linhas erosivas que variam de 1.5cm a 3cm de seixos médios (figura 19B). Possui contato erosivo na base quando está sobreposta a litofácies Ca. Observamos esta mesma litofácies entre as camadas Ca e Bgh, vale resaltar que esta apresenta arcabouço tamanho seixo médio, não contém linhas erosivas e tem contato erosivo tanto na base, quanto no topo. 29

35 B A Figura 19: A) Litofácies Ch, conglomerado com estratificação horizontal. B) Linhas erosivas tamanho seixo médio. Entre as litofácies Ch, observamos a litofácies Ca (figura 19), esta é caracterizada por um conglomerado fino com arcabouço médio tamnho seixo fino, subarredondados a subangulosos de composição lítica e matriz composta de areia média. Esta apresenta estratificação cruzada acanalada de baixo ângulo e contato erosivo no topo. 30

36 Figura 20: Litofácies Ca, Conglomerado com estratificação cruzada. A litofácies Bgh (figura 21), é representada por três ciclos de brechas clasto suportadas, seixos subangulosos a angulosos de composição lítica e matriz de areia fina, apresenta granodecrescência ascendente migrando de seixo grosso para seixo fino. Também é possível observar estratificação horizontal e contato erosivo tanto na base quanto no topo. 31

37 Figura 21: Litofácies Bgh, brecha com estratificação horizontal e gradação. Por fim, a litofácies Cmm (figura 22) que é composta por um conglomerado maciço, matriz suportado com arcabouço tamanho calhau grosso. Este muito se assemelha com a litofácies Cmc com exceção do excesso de matriz e dos tamanhos médios dos clastos. Figura 22: Litofácie Cmm, conglomerado maciço matriz suportado. 32

38 O perfil P-2, como mostra a figura 23, apresenta as litofácies, Cmc, L, Ah, Bgh, Cmm e Ch. Os primeiros 50cm é representado pela litofácies Cmc, descrita acima. Sendo esta, continuação lateral da camada como mostra a figura 12. Figura 23: Perfil estratigráfico de litofácies P-2. 33

39 Acima desta camada podemos observar uma camada de geometria lenticular marcante, de composição silto arenosa com vestígios de matéria orgânica carbonizada (cor preta) e estrutura laminar (figura 24). Sobre esta camada silto arenosa, podemos observar uma Litofácies denominada Ah, esta se apresenta como um arenito fino de matriz siltosa e cor cinza clara. Apresenta estratificação horizontal e contato erosivo na base e no topo (figura 24). Ah L Figura 24: Litofácies L, siltito arenoso e litofácies Ah, arenito com estratificação cruzada. Logo acima observamos dois pulsos da litofácies Bgh (figura 21), descrita acima, mostrando também uma continuidade lateral. O terceiro pulso foi erodido devido à capacidade erosiva da camada superior caracterizada pela litofácies Cmm. Acima da camada Cmm, constatamos a litofácies Cgh (figura 25), que é representada por um conglomerado matriz suportado, seixos subarredondados a arredondados de composição lítica e matriz areia média. Apresenta granodecrescência ascendente migrando de seixo grosso para seixo fino. Esta apresenta também estratificação horizontal. 34

40 Figura 25: Litofácies Cgh, conglomerado gradado com estratificação horizontal. Sobre a camada deste conglomerado gradado, constatamos uma litofácies Ch, com características idênticas da litofácies Ch descrita no perfil P-1, entretanto, está não representa continuidade lateral da camada, estando em posição estratigráfica superior. Por fim, no topo do perfil, apresenta-se a litofácies Cmm (figura 22), que caracteriza-se como uma camada de conglomerado maciço, matriz suportado com arcabouço médio tamanho matacão médio contendo seixos subarredondados, sua composição é predominantemente Lítica. Sua matriz é composta por conglomerado fino com seixos subarredondados a subangulosos. Sua cor é predominantemente marrom avermelhada e seu contato basal contem caráter erosivo. Afloramento L2 Este afloramento representado pela figura 26 tem aproximadamente 25 metros de largura por 2,5 metros de altura. Apresenta direção NW/SE, com as camadas variando de centimétricas à métricas com geometria lenticular a lenticular estendida. Sobre este afloramento foi produzido um painel, PA-2 como mostra a figura 27, e dois perfis, P-3 e P-4, afim de entender a disposição das camadas de acordo com suas características. 35

41 Figura 26: Afloramento L2. 36

42 Figura 27: Painel arquitetural do afloramento L2. 37

43 O perfil P-3, representado pela figura 28, Apresenta as litofácies, ALm, Cmm e Am. Figura 28: Perfil estratigráfico de litofácies P-3 Encontramos na base do perfil a litofácies ALm que é representada por um arenito lamoso seixoso Vaque (figura 29), maciço. Os seixos são subarredondados a subangulosos com tamanho médio seixo fino e composição lítica. Sua matriz apresenta caráter lamoso com possível alteração, caulinização, e cor cinza esbranquiçada. Como segunda camada constatamos a litofácies Ch (figura 29) esta se diferencia da litofacies Ch descrita no primeiro afloramento por apresentar geometria lenticular bem marcante. E por fim, no topo do perfil, encontramos a litofácies Am, (Figura 29) que caracteriza um arenito maciço que se diferencia da descrita anteriormente por apresentar arcabouço tamanho areia fina. 38

44 Am Ch ALm Figura 29: Litofácies ALm, Arenito lamoso maciço, Ch, conglomerado com estratificação horizontal e Am, Arenito maciço. 39

45 Mais para o centro do afloramento L2, foi confeccionado o perfil P-4, como mostra a figura 30. Figura 30: Perfil estratigráfico de litofácies P-4. 40

46 Na base deste, encontramos um matacão de sienito com aproximadamente 1,5 m de diâmetro, subarredondado (Figura 31). 1 m Figura 31: Bloco de sienito. Acima deste matacão podemos observar a litofácies Ch descrita acima, representando sua continuidade lateral. Podemos observar nitidamente o espessamento da camada com forme vai se aproximando do centro do afloramento, vale ressaltar que os seixos aqui encontrados, apresentam imbricação marcante como mostra a figura 32A,B, possibilitando a medição de paleocorrentes (175º, 185º, 162º, 180º, 202º). Nesta camada, observamos também, especificamente sobre o matacão da camada inferior, um comportamento de desorganização dos clastos,(figura 33), com diminuição da matriz, e a sua direita, não captado pelo perfil P-4, um corpo arenoso de arenito maciço (figura 34) típico da litofácies Am. que também aparece de forma lenticular dentro do conglomerado. 41

47 B A Figura 32: A) Litofácies Ch, conglomerado com estratificação horizontal. B) Detalhe dos seixos embricados. Figura 33: Comportamento de desorganização da litofácies Ch. 42

48 Figura 34: Arenito maciço englobado pela litofácies Ch 43

49 V.3 Interpretação paleodeposicional A associação de fácies apresentadas pelos painéis e perfis produzidos, apresentam características marcantes e sugere evidências quanto aos processos atuantes para a formação deste depósito. Os perfis P1 (figura 13) e P2 (figura 23), apresentam na base e no topo, fluxos gravitacionais (Am, Cmc e Cmm) e no meio fluxos trativos (Ch, Ca, Bgh, Cgh) sugerindo uma alternância quanto aos processos dominantes. Tal alternância ajuda a entender as contradições encontradas quanto ao clima atuante sobre este depósito, pois Melo 97, através de análises sedimentológicas dos minerais pesados e argilominerais, constataram a presença de altas porcentagens de argilominerais do grupo das esmectitas, esta características tem sido interpretada como evidência de climas secos durante a sedimentação (Brandt Neto et al. 1991, Ricoomini et al.1996), por outro lado Lima e Melo (1994) estudando o conteúdo palinológico, apontaram vigência de clima tropical a subtropical úmido, sendo assim, esta alternância indicam variações de climas mais úmidos e mais secos ao longo dos anos em que foram depositados os leques aluviais do sopé do maciço alcalino do Itatiaia. O Fluxo gravitacional representado pela litofácies Am, foi interpretada por Rust & Jones (1987) como depósitos de fluxos de detritos arenosos subaquosos, causados pelo colapso de barras arenosas ao longo de canais recém-formados ou do solapamento das margens elevadas dos canais. Essa litofácies, muitas vezes, pode constituir arenitos cujas estruturas sedimentares planares e lineares foram obliteradas devido à liquefação do sedimento ainda úmido durante os processos secundários descritos no capítulo IV. As litofácies Cmc e Cmm são característica de fluxos de detritos não coesos de alta competência. O grau de arredondamento dos clastos juntamente com a esfoliação esferoidal apresentada por alguns deles, sugere intemperismo na área fonte, pois a proximidade do maciço alcalino de Itatiaia não permitiria tal maturação textural durante o transporte. Assine (2008) interpretou conglomerados clasto-sustentados maciços ou estratificados, em ambiente de leque aluvial, como característicos de canais alimentadores e distributários. O ultimo fluxo gravitacional observado neste afloramento foi a litofácies Cmm, Na vasta bibliografia existente sobre este tipo de depósito, os autores concordam ao expressar que esta litofácie esta relacionada a processos gravitacionais de sedimentação, particularmente vinculados a fluxos de detritos, (Ramos 2003). Este fluxo de detritos foi causado por um pico episódico de escorregamento, podendo ser causado por chuvas torrenciais ou por terremotos oriundos da borda ativa da bacia. Compondo a sequência de fluxos trativos, temos litofácies Ch que foi interpretada como Migração de barras de cascalho através de correntes em fluxo trativo, segundo Hein & Walker (1977) e Rust (1978) in Ramos 2003, esta litofácies pode ser explicada pela superposição de lençóis de cascalho, gerando formas lobadas que se movimentam durante o pico do fluxo hidrodinâmico. Este conglomerado com estratificação horizontal em conjunto com a litofácies Ca, 44

50 constituem um sistema de movimentação lateral dessas barras de cascalho, hora em ambiente acanalado, hora em ambiente não acanalado. A litofácies que apresentam gradação normal, Bgh e Cgh, foram interpretadas como fluxo trativos com desaceleração. Assine 2008 considera este depósito como fluxo fludificado, pois apresentam comportamento de fluido viscoso, com movimentos internos laminares e turbulentos, estes produzem conglomedados clasto-sustentados cujo o topo pode apresentar arenitos estratificados. Como destaque, observamos duas camadas de granulação fina, L e Ah, a litofácies L, foi interpretada como decantação de carga suspensa em corpo d água efêmero, sua estratificação laminar intercalada de silte e areia muito fina, sugere o deslocamento lateral do canal alimentador ou distributário, pois Assine 2008, descreve estes depósitos como oriundos do transbordamento do canal, dando origem a Inundações torrenciais (shetflow). O afloramento L2, apresenta características distintas do afloramento L1 quanto sua geometria e sua posição. Na base do afloramento encontramos a Litofácie ALm, Esta foi interpretada como fluxo gravitacional coeso, Assine 2008, descreve este tipo de depósito Formam conglomerados matrizsustentados com seleção pobre e matriz lamosa (paraconglomerados). Clastos maiores de dimensões anômalas podem ocorrer flutuando no interior do depósito ou projetar-se acima do seu topo. A litofácies Ch aqui apresentada se diferencia da citada anteriormente por apresentar geometria de canal bem marcante, vale ressaltar que suas medidas de paleocorrentes, indicaram fluxo de direção sul, diferenciando-se do trend normal da bacia que vai para leste. 45

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