ANÁLISE DA FREQÜÊNCIA MEDIANA DO SINAL ELETROMIOGRÁFICO DE SUPERFÍCIE ANTES E DEPOIS DA APLICAÇÃO DA TENS EM INDIVÍDUOS COM DCM E NORMAIS

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1 Rev. bras. fi si o ter. Vol. 5 No. 2 ( 1 ) Assoiação Brasileira de Fisioterapia ANÁLIS DA FRQÜÊNCIA MDIANA DO SINAL LTROMIOGRÁFICO D SUPRFÍCI ANTS DPOIS DA APLICAÇÃO DA TNS M INDIVÍDUOS COM DCM NORMAIS Rodrigues, D., Oliveira, A. S. e Bérzin, F. Departamento de Morfologia, Fauldade de Odontologia de Piraiaba, FOP/Uniamp Correspondênia para: Delaine Rodrigues, Rua Manoel lias Zina, 155 B, Santa Terezinha, CP , Piraiaba, SP, gerbera@ig.om.br Reebido: 20/ Aeito: 16/03/01 RSUMO Sabendo-se que a dor e a fadiga musular são sintomas freqüentemente relatados por indivíduos portadores de desordem raniomandibular (DCM), o objetivo desta pesquisa foi avaliar o efeito da estimulação elétria nervosa transutânea (TNS) sobre a freqüênia mediana do sinal eletromiográfio do M. masséter direito e esquerdo. Para tal, foram seleionados 20 voluntários do sexo feminino (20-33 anos, x = 24,6), sendo I O om DCM e 10 sem DCM. A TNS (pulso quadrátio bifásio simétrio, 150Hz, 20!J.S, intensidade agradável, modulação em freqüênia= 50%) foi apliada uma vez em ambos os grupos, por 45 min. O exame eletromiográfio foi realizado antes e imediatamente após a apliação da TNS. A freqüênia mediana do sinal eletromiográfio foi obtida por meio da Transformada Rápida de Fourier (FFT) e os dados foram analisados pelo Teste t para dados pareados e pelo Teste t para duas amostras independentes. O estudo mostrou que em ambos os grupos a média da freqüênia mediana do M. masséter direito e esquerdo foi menor após a apliação da TNS. Comparando-se os dois grupos antes da apliação da TNS, pôde-se observar que, no grupo om DCM, a média da freqüênia mediana foi menor que no grupo sem DCM e que essa situação não foi revertida após a apliação da TNS. sses resultados sugerem que apenas uma apliação da TNS promove um desloamento do espetro de freqüênia em direção às baixas freqüênias, o que pode ser um indiativo de fadiga M. masséter, tanto no grupo om DCM omo no grupo sem DCM. Palavras-have: desordem raniomandibular, espetro de freqüênia, estimulação elétria nervosa transutânea, eletromiografia, fadiga. ABSTRACT Musular pain and musle fatigues, often reported by patients with raniomandibular disorders (CMD), andare attributed to hyperativities of mastiatory musles. The aim of this study was to investigate the effet of TNS on the median frequeny of the eletromyographi signal of the both masseter musles, in subjets with raniomandibular disorders and normal subjets. Twenty female volunteer was seleted, ten with raniomandibular disorders and 1 O healthy volunteers. The mean age was 24.6 years to both groups. The TNS was appliated one time to 45 minutes, the urrent frequeny was set!50 Hz, symmetri biphasi square wave of 20 11se duration, modulated 50%, the intensity was at a levei that the patient ould fel! but was not strong enough to indue musle ontration. The myoeletr signals were registered during lenhing, before and after TNS treatment. The results show the median frequeny of the both masseter musles in CMD group and normal group were lower after TNS treatment, while in the CMD group the median frequeny of the both masseter musles were lower than in normal group both before and after TNS treatment. The findings of the present study showed that the TNS dereased the median frequeny in both groups an be an indiator of the musular fatigue in the both masseter musles. Key words: raniomandibular disorders, frequeny spetrum, transutaneous eletrial nerve stimulation, eletromyography, fatigue. INTRODUÇÃO A dor e a fadiga musular são sintomas freqüentemente relatados por indivíduos portadores de desordem raniomandibular (DCM). Provavelmente essa situação oorra devido à hiperatividade dos músulos mastigatórios, a qual pode ser gerada por parafunções, omo, por exemplo, o bruxismo noturno e/ou apertamento diurno ou noturno. Nesse aspeto, a estimulação elétria nervosa transutânea (TNS) tem despertado a atenção de línios e pesquisadores por

2 60 Rodrigues, D., Oliveira, A. S. e Bérzin, F. Rev. bras..fisiota se tratar de um proedimento não-invasivo, o qual apresenta signifiativo efeito sobre a dor deorrente de diferentes origens, inlusive da DCM, e, segundo alguns autores (Thomas, 1990; Fruht et al., 1995; ble et ai., 0), também atua sobre o quadro de fadiga musular. A avaliação do efeito da TNS sobre o quadro de fadiga musular pode ser realizada por meio da eletromiografia de superfíie (MG), visto que esta tem se mostrado uma ferramenta importante no auxílio do diagnóstio da desordem raniomandibular (DCM), assim omo possibilita avaliar a efiáia dos tratamentos apliados em indivíduos aometidos por DCM. Por intermédio da eletromiografia de superfíie é possível avaliar a relação hiperatividade musular/ dor- pela análise da amplitude do sinal -e a fadiga musular- pela análise da freqüênia do sinal MG. Assim, o objetivo do presente trabalho é investigar o efeito da TNS sobre a dor e a freqüênia mediana do sinal MG dom. masséter direito e esquerdo em indivíduos om DCM e em indivíduos normais. MTODOLOGIA Voluntários Foram analisados, por eletromiografia de superfíie, antes e depois da apliação da TNS, o M. masséter direito e esquerdo de 20 voluntários do sexo feminino. Dessa amostra, I O eram portadores de DCM, om idade entre 20 e 33 anos (x = 24,6 e DP = 4, 19), e dez eram onsiderados indivíduos liniamente normais, om idade entre 21 e 27 anos (x = 23,8 e DP = I,68). No grupo om DCM foram inluídos indivíduos que apresentaram dor nos músulos mastigatórios durante atividades funionais (falar e omer, prinipalmente alimentos mais duros), em um período mínimo de um ano e máximo de ino anos, parafunção olusal (frendor e/ou apertamento), em um período mínimo de um ano, dor e/ou ansaço musular ao aordar e estalo artiular. Para o grupo sem DCM, os ritérios de inlusão foram: ausênia de parafunção olusal, dor artiular e/ou musular durante atividades funionais e ansaço e/ou dor musular ao aordar. Foram exluídos desta pesquisa indivíduos om falha dentária, história de traumas na fae e ATM, luxação artiular, limitação de amplitude de movimento da ATM, história de doenças sistêmias omo artrite, artrose, diabetes e patologias neurológias. Antes do iníio dos experimentos, os voluntários foram eslareidos sobre os objetivos da pesquisa, proedimentos experimentais, horários, risos e benefíios. Todos assinaram o Termo de Partiipação Formal aprovado pelo Comitê de Étia em Pesquisa nvolvendo Seres Humanos, da Fauldade de Odontologia de Piraiaba, Uniamp. Avaliação da Dor A avaliação da dor foi realizada por intermédio da sala Visual Analógia- VA. Nesta pesquisa, a VA onstituiu-se em uma linha horizontal (sem marações) de 10 entímetros, apresentando em sua extremidade esquerda a informação sem dor, e na extremidade direita a pior dor; o voluntário foi orientado a fazer um traço vertial na linha horizontal sem ortá-la, indiando em que ponto da reta estava sua dor. sse proedimento foi realizado om o mesmo lápis para todos os voluntários. A avaliação foi realizada antes e imediatamente após a apliação da TNS, em ambos os grupos, de forma que os indivíduos não observavam a primeira anotação realizada, a fim de que não fossem induzidos por ela ao realizarem a segunda anotação. Registro do Sinal letromiográfio A aptação do sinal eletromiográfio deu-se no interior da gaiola eletrostátia de Faraday, situada no laboratório de letromiografia da FOP!Uniamp, por meio de um módulo ondiionador de sinais (modelo MCS-V2 da Lynx letronis Ltda.), de 16 anais, om 12 bites de resolução de faixa dinâmia, filtro analógio do tipo Butterworth, passa-baixa de 509Hz e passa-alta de I 0,6 Hz, ganho de I 00 vezes; plaa onversora A/D (modelo CAD 12/46 da Lynx letronis Ltda.). Software (Aqdados versão 4.18 da Lynx letronis Ltda.) para apresentação simultânea dos sinais de vários anais e tratamento do sinal (valor de RMS, média, mínimo, máximo e desvio-padrão) om freqüênia de amostragem de Hz. Foram utilizados nesta pesquisa eletrodos de superfíie ativos difereniais da Lynx letronis Ltda., formados por duas barras retangulares (1 O x 2 mm) paralelas de prata pura (Ag), espaçadas por I O mm e fixas em um enapsulado de resina arília de 23 x 21 x 5 mm. sses eletrodos possuem impedânia de entrada de I O GW, CMRR de 130 db e 2 pio faraday, ganho de I 00 vezes, om passa-alta de 20 Hz e passa-baixa de 500 Hz e abos onetares de I,5 m. Além dos eletrodos ativos difereniais, foi utilizado um eletrodo de referênia retangular (33 x 31 mm), de aço inoxidável, a fim de reduzir o ruído durante a aquisição do sinal eletromiográfio, sendo oloado no punho direito de todos os voluntários. Os eletrodos foram posiionados no ventre do M. masséter, permaneendo paralelos em direção às fibras musulares, om as barras de prata perpendiulares às fibras, para maximizar a aptação e minimizar a interferênia de ruídos. Os eletrodos foram oloados sobre a pele, previamente limpa om solução de álool 70%, e fixados omesparadrapo. Para a oloação dos eletrodos, realizou-se a prova de função musular. Para oleta do sinal MG, os voluntários permaneeram sentados em uma adeira, om o dorso ompletamente apoia-

3 Vo\. 5 No. 2, 1 Análise da Freqüênia Mediana do Sinal letromiográfio de Superfíie 61 do no enosto, plano de Frankfurt paralelo ao solo, olhos abertos, pés apoiados no solo e braços apoiados sobre os membros inferiores. O sinal eletromiográfio foi aptado em ontração isométria de elevação da mandíbula inentivada pelo experimentador, realizada om a máxima interuspidação, tendo o material Parafilm "M " loalizado entre os dentes prémolares, primeiro e segundo molar inferior e superior bilateral, segundo protoolo preonizado por Biasotto (0). Um treinamento foi realizado antes do iníio da aquisição, a fim de familiarizar o indivíduo omo o proedimento experimental. O sinal eletromiográfio foi oletado por ino segundos, sendo ino repetições om intervalo de dois minutos entre elas, visando minimizar os efeitos da fadiga musular. Para posterior análise, os sinais eletromiográfios registrados foram armazenados em arquivos na memória do omputador. Os arquivos foram organizados em forma de olunas de dados relaionadas ao tempo de oleta em segundos. A fim de evitar erros na reoloação dos eletrodos ativos difereniais após a TNS, estes foram desenhados na pele dos voluntários, de forma que pudessem ser reoloados no mesmo loal antes e depois da TNS. Apliação da TNS Para realização da TNS, foi utilizado o equipamento Dualpex 961 estimulador elétrio transutâneo - Quark Produtos médios -, ontrolado por um miroproessador série 8751, que gera pulsos bipolares om ompensação simétria. Foram utilizados, para a neuroestimulação, quatro eletrodos Pais Plus (42071) de 42 mm, irular perutâneos e auto-adesivos, ideais para eletroestimulação faial, sendo apliados sobre a porção anterior do M. temporal e do M. masséter bilateralmente, seguindo a oloação transraniana, devido à diferença morfológia de ada músulo e, omo onseqüênia, a neessidade de intensidades diferentes. Para a apliação da TNS, os voluntários permaneeram em deúbito dorsal em uma maa, om um rolo sob os joelhos, a fim de evitar a hiperlordose lombar e, assim, não provoar dor nessa região, temperatura ambiente entre o e luminosidade agradável. A apliação deu-se no interior da gaiola de Faraday, no laboratório de letromiografia da FOP/Uniamp. Os parâmetros da eletroestimulação são apresentados na Tabela I. Análise dos Dados A sala Visual Analógia, apliada ao grupo om DCM, foi analisada por intermédio do Teste t para dados pareados, uma vez que os dados provêm de uma amostra om distribuição normal. O grupo sem DCM não apresentou dados adequados para a análise estatístia, pois os indivíduos deste grupo não apresentaram dor antes e depois da TNS. Tabela 1. Parâmetros da onente utilizados para a estimulação da porção anterior dom. temporal e dom. masséter nos grupos om e sem DCM. Freqüênia (Hz): Largura de pulso (Jls): Intensidade (ma): Modulação: Forma de pulso: Tempo de apliação (min.): Período de apliação: Tratamento Agradável Freqüênia (50%) Quadrátio bifásio simétrio O proessamento do sinal eletromiográfio foi realizado off-line pelo software Matlab, que fornee o valor da freqüênia mediana do espetro de freqüênia dos músulos estudados, obtido pela Transformada Rápida de Fourier (FFT), utilizando a janela hanning para o álulo. Para análise da freqüênia mediana foi realizada a omparação das médias da freqüênia mediana do espetro de freqüênia do M. masséter bilateralmente, de ada sujeito, de ambos os grupos, antes e após a apliação. Assim sendo, foram realizadas: (a) análise da média da freqüênia mediana antes e após a apliação da TNS, nos grupos om e sem DCM, em todos os músulos estudados, sendo utilizado o Teste t para dados pareados; e (b) omparação das médias da freqüênia mediana dos grupos om e sem DCM, em dois momentos distintos: antes e após a apliação da TNS. ssa análise foi realizada por meio do Teste t para duas amostras independentes. m ambas as análises (a, b) realizadas foram onsiderados p ::; 0,05 signifiativo e p ::; 0,01 altamente signifiativo. RSULTADOS Os resultados indiaram que houve diferença (p = 0,0346) entre os valores da VA observados antes e após o tratamento, sendo que após o tratamento houve uma redução signifiativa da dor nos indivíduos portadores de DCM (Figura 1). Foram realizadas omparações entre as médias da freqüênia mediana dom. masséter bilateralmente, antes e após a apliação da TNS nos grupos om e sem DCM. ssas omparações são apresentadas nas figuras a seguir. Como todos os valores-p são inferiores ou iguais ao limite de 0,05, há diferença entre a média da freqüênia mediana antes e após a apliação da TNS em ambos os grupos e músulos. Observa-se que, tanto no grupo om DCM omo no grupo sem DCM, a média da freqüênia mediana foi menor após a apliação da TNS no M. masséter bilateralmente. 45 1

4 62 Rodrigues, D., Oliveira, A. S. e Bérzin, F Rev. bras..fisiota 16, , , ~ ! ' ' 10i-~L_~~ ê 8f-~~'"~ ~ i-~--~~ ~ t----~~---~~\+-~~ ~.----NL-~-.~--- o ~~~l,--~~ Voluntários Figura 1. Comparação da dor, antes e após a apliação da TNS mensurada por esala visual analógia, no grupo om DCM (Teste t para dados pareados, n = I O, p = 0,0346)...!!! "C ; ' ::> O" ~ U- Grupo om DCM- M. masséter direito --Pré-MD -Pós-MD foi analisado independentemente para a ondição pré-tratamento. Os dados apresentados nas Figuras 6 e 7 mostram que a média da freqüênia mediana, tanto antes omo após a apliação da TNS, foi signifiativamente menor no grupo om DCM em relação ao grupo sem DCM...!!! 'O Grupo sem DCM- M. masséter direito --Pré-MD -Pós-MD 150~--r----; r---~r Figura 4. Média da freqüênia mediana dom. masséter direito, em ontração isométria, do grupo sem DCM antes e após a apliação da TNS (Teste t para dados pareados, n = I O, p = 0,04). 150~--r----r-----r----r-----r Figura 2. Média da freqüênia mediana dom. masséter direito, em ontração isométria do grupo om DCM antes e após a apliação da TNS (Teste t para dados pareados, n = I O, J' = 0,02).. ii ; < => O".t Grupo om DCM- M. masséter esquerdo --Pré-M -Pós-M 150~--r----r-----r----r----~ Figura 3. Média da freqüênia mediana do M. masséter esquerdo, em ontração isométria, do grupo om DCM antes e após a apliação da TNS (Teste t para dados pareados, n = 10, p = 0,01). Além da omparação realizada antes e após a apliação da TNS nos músulos estudados, foi realizada a omparação entre o grupo sem DCM e o grupo om DCM, antes e após a apliação da TNS. Cada valor de freqüênia mediana ~ 190 ii ; ' ' t Grupo sem DCM- M. masséter esquerdo --Pré-TNS -Pós-TNS 170' ~----~ ~---~~-- o Figura S. Média da freqüênia mediana dom. masséter esquerdo, em ontração isométria, do grupo sem DCM antes e após a apliação da TNS (Teste t para dados pareados, n = I O, p = 0,05). DISCUSSÃO A diminuição da veloidade de ondução das fibras musulares, provoada pelo aumento na onentração de íons de hidrogênio durante ontrações musulares sustentadas, refletese na diminuição de freqüênia dos poteniais polifásios aptados pelos eletrodos de superfíie (Basmajian & De Lua, 1985; Fox et al., 1988). ssa situação pode ser observada pela

5 Vol. 5 No. 2, 1 Análise da Freqüênia Mediana do Sinal letromiográfio de Superfíie 63 Transformada Rápida de Fourier, que demonstra um desloamento do espetro de freqüênia do sinal eletromiográfio em direção às baixas freqüênias durante ontrações musulares fadigantes (Basmajian & De Lua, 1985). 195 N" 190 ;s 185 'õ Q),; 180 "ü '& 175 <QI ~ U- 170 MD M 192,04 IID Grupo om DCM [] Grupo sem DCM Figura 6. Análise da média da freqüênia mediana do M. masséter bilateralmente, dos grupos om e sem DCM, antes da apliação da TNS, em ontração isométria. N" ;s 'õ Q) "ü <QI ::J O" ~ U- MD M IID Grupo om DCM C Grupo sem DCM Figura 7. Análise da média da freqüênia mediana dom. masséter bilateralmente, dos grupos om e sem DCM, após a apliação da TNS, em ontração isométria. studos demonstraram que a diminuição da freqüênia mediana e da média do espetro de freqüênia do sinal eletromiográfio india fadiga dos músulos esquelétios, inlusive do músulo masséter e da porção anterior do músulo temporal (Palia & Ash Jr., 1981; Lindstrom & Hellsing, 1983; Hagberg, 1986). A partir dos resultados apresentados, observou-se que a freqüênia mediana do espetro de freqüênia do sinal eletromiográfio do grupo om DCM foi menor em omparação ao grupo sem DCM, antes e após a apliação da TNS. m onordânia om Hori et al. ( 1995), aredita-se que a onentração de amplitude do sinal eletromiográfio em baixa freqüênia em indivíduos portadores de DCM seja devida a um omprometimento das estruturas histológias e das araterístias eletrofisiológias das fibras musulares do tipo li que ompõem o M. masséter. ntretanto, tratase de uma questão ainda não omprovada. m relação aos resultados do grupo om DCM e do grupo sem DCM, observou-se uma redução dos valores da freqüênia mediana dom. masséter bilateralmente após a apliação da TNS, sugerindo fadiga do M. masséter em indivíduos portadores de DCM e em indivíduos sem DCM. Os resultados deste trabalho ontradizem os de Thomas (1990), Fruht et a!. ( 1995) e ble et al. (0), pois, segundo esses autores, a TNS promove uma maior onentração de amplitude do sinal eletromiográfio em altas freqüênias, ou seja, reduz a fadiga dos músulos esquelétios, mais espeifiamente dom. masséter e da porção anterior dom. temporal. les afirmam que a TNS promove um aumento da irulação sangüínea loal, om onseqüente melhora da oxigenação e da remoção dos metabólitos resultantes da ontração musular. Confrontando esses trabalhos ao presente trabalho, observam-se algumas diferenças metodológias. Nesta pesquisa optou-se por realizar a apliação da TNS por 45 minutos, já que, segundo Johnson et al. ( 1991 ), para se obter analgesia signifiativa é neessário realizar no mínimo 30 minutos de apliação da TNS. m ontrapartida, Thomas (1990), Fruht et al. (I 995) e ble et a/. (0) realizaram 20 minutos de apliação da TNS. Assim, uma das ausas da disrepânia dos resultados enontrados possivelmente oorreu devido ao tempo de estimulação, já que nos trabalhos itados anteriormente a apliação da TNS foi realizada apenas por 20 minutos e o efeito de analgesia da TNS não foi onsiderado. No que onerne ao alívio da dor, pode-se relatar que os 45 minutos de apliação da TNS promoveram uma signifiativa analgesia no grupo om DCM, omo observado nos resultados obtidos pela esala visual analógia. Outro dado metodológio importante a ser onsiderado, que pode expliar os resultados ontraditórios, são os parâmetros de estimulação utilizados. Neste trabalho, preonizouse apliação da TNS de alta freqüênia (150Hz modulada a 50%) no limiar sensorial. Thomas (1990) não faz referênia aos parâmetros de estimulação da TNS utilizados, o que inviabiliza a disussão de seus resultados. Por outro lado, Fruht et al. ( 1995) utilizaram TNS de alta e baixa freqüênias, om estimulação realizada no nível motor em burst; ble et al. (0) também realizaram a estimulação no nível motor em burst, porém só observaram o efeito da TNS de baixa freqüênia. Fruht et al. ( 1995) e ble et al. (0) justifiam a redução da fadiga musular pelo aumento da irulação loal promovida pela ontração isotônia- efeito de bomba musular- que aumenta a eliminação de metabólitos resultantes da ontração musular sustentada, restabeleendo a veloidade de ondução da fibra musular e, onseqüentemente,

6 64 Rodrigues, D., Oliveira, A. S. e Bérzin, F Rev. bras..fisiota a onentração de amplitude do sinal eletromiográfio em altas freqüênias. Segundo Grandjean ( 1997), no trabalho dinâmio o músulo age omo uma motobomba sobre a irulação sangüínea. A ontração musular expulsa o sangue dos músulos, enquanto o relaxamento subseqüente favoree o influxo de sangue renovado, evitando a fadiga musular. No presente trabalho, a estimulação elétria foi realizada no limiar sensorial, ou seja, sem ontração musular visível; essa foi uma variável difíil de ontrolar. Isso oorre porque a difereniação do limiar sensorial e motor dá-se pela inspeção visual, podendo, em alguns momentos (prinipalmente quando a intensidade da orrente é aumentada a fim de reduzir o efeito da aomodação), oorrer ontração musular impereptível a olho nu. Possivelmente, tais ontrações musulares, tanto no grupo om DCM omo no grupo sem DCM, promoveram um aúmulo de metabólitos e, onseqüentemente, a redução na veloidade de ondução da fibra musular refletiu uma maior onentração de amplitude do sinal eletromiográfio em baixas freqüênias, sendo interpretada omo fadiga musular. Tais onstatações são espeulações, pois neste trabalho não foi realizada análise sangüínea. Além disso, é onheido que os Mm. orofaiais e o M. masséter neessitam de maior aporte sangüíneo durante atividades funionais se omparados ao M. bíeps braquial e ao M. primeiro interósseo dorsal (Stal et al., 1996). Portanto, diante do exposto, sugere-se que uma apliação da TNS realizada no limiar sensorial por 45 minutos não é sufiiente para otimizar a irulação sangüínea e linfátia do M. masséter. CONCLUSÃO Nas ondições experimentais utilizadas, pode-se onluir que uma apliação da TNS por 45 minutos promove um signifiativo alívio de dor em indivíduos portadores de DCM. Porém, no que onerne à análise espetral do sinal eletromiográfio, a apliação do reurso promove uma maior onentração de amplitude do sinal eletromiográfio em baixas freqüênias, sugerindo fadiga do M. masséter bilateralmente em ambos os grupos estudados, sendo maior no grupo om DCM. Provavelmente, esses resultados foram obtidos devido ao limiar de exitabilidade utilizado e ao longo tempo de apliação da TNS. Portanto, são neessários novos trabalhos que onsiderem tempos de apliação variados e limiar de exitabilidade diferentes. RFRÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BASMAJJAN, J. V. & D LUCA, C. 1., 1985, Musle ative: their funtion a revealed by eletromyography. 5<h ed. Willians & Wilkins, Baltimor. BIASOTTO, D. A., 0, studo eletromiográfio dos músulos do sistema estomatognátio durante a mastigação de diferentes materiais. Dissertação de Mestrado, Fauldade de Odontologia de Piraiaba, Universidade stadual de Campinas, Piraiaba, 134p. BL, 0., JONAS, I. & KAPPRT, H. F., 0, Transutaneous letreial Nerve Stimulation (TNS): Jts short-term and longterm effets on the mastiatory musles. J. Orofa. Orthop. Fortslu: Kieferorthop., 61: FOX, L.., BOWRS, R. W. & FOSS, L. M., 1988, Bases fisiológias da eduação físia e do desporto. 4il ed., Guanabara Koogan, Rio de Janeiro. FRUCHT, S., JONAS, I. & KAPPRT, H. F., 1995, Muskelentspannung durh transkutane elektroneurostimulation (TNS) bei bruxismus eine elektromyographishe studie. Fortshr Kieferorthop, 56: GRANDJAN,., 1997, Manual de ergonomia - adaptando o trabalho ao homem. d. Bookman, Porto Alegre. HAGBRG, C., 1986, letromyography and bite fore studies of musular funtion and dysfuntion in mastiatory musles. Swed. Dent..1. Suppl., 37: HORJ, H., KOBAYASHI, H., HAYASHJ, T. & KOHNO, S., 1995, Mean power frequeny shift during fatigue and reovery in patients with raniomandibular disorders. 1. Oral Rehabil., 22: JOHNSON, M. 1., ASHTON, C. H. & THOMPSON, J. W., 1991, The onsisteny o f pulso frequenies oral pulse patterns of transutaneous eletrial nerve stimulation (TNS) used by hroni pain patients. Pain, 44: LINDSTROM, L. & HLLSJNG, G., 1983, Masseter musle fatigue in man objetively quantified by analysis of myoeletri signals. Arh Oral Biol., 28: PALLA, S. & ASH JR., M. M., 1981, ffet o f bit e fore on the power spetrum of the surfae eletromyogram of human jaw musles. Arlz Oral Biol., 26: STAL, P., RIKSSON, P. O. & THORNLL, L.., 1996, Differenes in apillary supply between human oro-faial, mastiatory and limb musles. 1. Musle Res. Ce/1 Motil, 17(2): THOMAS, N. R., 1990, The effet of fatigue and TNS on the MG mean power frequeny. Front Oral Physiol, 7:

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