Pal a v r a s-ch a v e Hanseníase, doenças endêmicas, epidemiologia

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1 Han s e n í a s e em Al f e n a s: a s p e c t o s ep i d e m i o l ó g i c o s e cl í n i c o s na re g i ã o s u l do es t a d o de Mi n a s Ge r a i s Hansen s disease in Alfenas: clinical and epidemiological aspects in the south of the state of Minas Gerais, Brazil Fábio Lyon Moreira 1, Ângela Carolina Nascimento 2, Elicimar Luís Beltran Martins 2, Helena Lyon Moreira 3, Ana Cláudia Lyon 4, Sandra Lyon 5, Ana Maria Duarte Dias Costa 6, Maria Aparecida de Faria Grossi 7 Res u m o Este estudo tem por objetivo avaliar os aspectos clínicos e epidemiológicos da hanseníase no município de Alfenas, Sul do Estado de Minas Gerais. Trata-se de estudo descritivo baseado na análise de 273 pacientes com o diagnóstico de hanseníase, no período de 2001 a 2007, atendidos nas unidades básicas de saúde daquele município conforme dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foi constatado um predomínio do sexo masculino (54,6%) na faixa etária de 41 a 50 anos de idade (24,1%). A forma clínica mais frequente foi a dimorfa (84,6%). Foi detectada precocidade de exposição ao bacilo: 5,5% dos pacientes eram menores de 15 anos e, entre eles, nenhum apresentou grau de incapacidade 2 ao diagnóstico. No entanto, entre os adultos foi constatado alto percentual (11%) de pacientes com grau de incapacidade 2 ao diagnóstico, o que representa diagnóstico tardio e uma provável prevalência oculta da doença na região estudada. A estimativa da prevalência oculta revelou que 156 casos deixaram de ser diagnosticados no período de 2001 a 2007, o que equivale a 57,5% dos casos. Pal a v r a s-ch a v e Hanseníase, doenças endêmicas, epidemiologia Abs t r a c t This study aims to evaluate clinical and epidemiological aspects of Hansen s disease in the city of Alfenas, located in the South of the state of Minas Gerais, Brazil. This is a descriptive study based on the analysis of 273 cases of leprosy, diagnosed from 2001 to 2007 in primary health care units, according to data from the National Notifiable Disease Information System. It was verified a predominance of male 1 Graduação em Medicina. Universidade José do Rosário Vellano - MG. Bolsista de Iniciação Científica pela Fundação de Amparo à Pesquisa em Minas Gerais. Av. do Contorno, 4852, sala 602, Funcionários Belo Horizonte MG Cep cemepe@cemepemg.com.br 2 Graduação em Medicina. Universidade José do Rosário Velano MG. 3 Graduação em Medicina. Universidade Vale do Rio Verde 4 Doutora em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical. Médica Dermatologista e hansenóloga. Preceptora da Residência Médica em Dermatologia do Hospital Eduardo de Menezes. Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais 5 Doutora em Infectologia e Medicina Tropical. Coordenadora da Residência Médica em Dermatologia do Hospital Eduardo de Menezes Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais. 6 Doutora em Farmacologia. Professora Titular de Farmacologia da Universidade José do Rosário Vellano dos cursos de Medicina Humana e Odontologia e Coordenadora do Programa de Mestrado em Saúde da UNIFENAS. 7 Doutora em Infectologia e Medicina Tropical. Hansenóloga do Hospital João Paulo II da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, Coordenadora Estadual de Dermatologia Sanitária da Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): ,

2 F á b i o Ly o n Mo r e i r a, Ân g e l a Ca r o l i n a Na s c i m e n t o, El i c i m a r Lu í s Be l t r a n Ma r t i n s, H e l e n a Ly o n Mo r e i r a, An a Cl á u d i a Ly o n, Sa n d r a Ly o n, An a Ma r i a Du a r t e Di a s Co s t a, M a r i a Ap a r e c i d a d e Fa r i a Gr o s s i patients (54.6%) who were 41 to 50 years old (24.1%). The most frequent clinical presentation was borderline leprosy (84.6%). It was detected an early exposure to Mycobacterium Leprae: 5.5% of the cases were under 15 years old, none of whom presented grade 2 disability at admission. However, among adults it was found 11% with grade 2 disability at baseline, which indicates late diagnosis and suggests the presence of a hidden prevalence of leprosy in the studied region. The estimate of the hidden prevalence revealed that 156 cases should have been diagnosed from 2001 to Key wo r d s Leprosy, Hansen s disease, endemic control, clinical aspects, epidemiology 1. In t r o d u ç ã o A hanseníase é uma doença crônica, granulomatosa, infectocontagiosa, causada pelo Mycobacterium leprae, bacilo intracelular, que tem tropismo pela pele e nervos periféricos. É um processo infeccioso crônico que apresenta alta infectividade e baixa patogenicidade e depende do grau de endemicidade do meio (Agrícola et al., 1960; Balina et al., 1963; Grossi, 1987). A hanseníase é endêmica em alguns países, inclusive no Brasil, que ocupa o segundo lugar em números absolutos de casos de hanseníase (Brasil, 2003), sendo o país da América Latina com maior carga da doença (Martelli et al., 2002). No Brasil, no ano de 2007, a taxa de detecção foi de 2,07/ habitantes, com 7,6% de casos em menores de 15 anos, com 49,8% dos contatos examinados. O Estado de Minas Gerais apresentou, no ano de 2007, coeficiente de detecção de 1,13/ habitantes. O coeficiente de detecção em menores de 15 anos foi de 0,20/ habitantes, com 114 casos novos (5,1%). No município de Alfenas, neste mesmo ano, o coeficiente de detecção foi de 1,9/ habitantes, significando 15 casos novos (Minas Gerais, 2008). Estes números colocam o município de Alfenas em situação de endemicidade alta quanto à detecção de casos, de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde (Brasil, 2001). A estimativa da proporção de pacientes com incapacidade física (grau 1 e 2) entre os casos novos é conhecida como prevalência oculta e tem sido proposta como indicador epidemiológico para avaliar o atraso no diagnóstico da hanseníase (Gil Suárez & Lombardi, 1997; Lockwood & Suneetha, 2005). Quanto mais precoce for a detecção da doença, menor será a proporção de pessoas incapacitadas (Gil Suárez & Lombardi, 1997). A permanência de casos não diagnosticados é responsável pela manutenção de fontes de contágio na população, um fator que influencia negativamente os programas 132 C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): , 2009

3 H a n s e n í a s e e m Al f e n a s : a s p e c t o s e p i d e m i o l ó g i c o s e c l í n i c o s n a r e g i ã o Su l d o e s t a d o d e Mi n a s Ge r a i s de controle. Indiretamente, através da prevalência oculta, são avaliados os fatores operacionais que controlam as atividades de detecção dos pacientes (Goulart et al., 2002). A abordagem das incapacidades físicas em doentes de hanseníase é considerada indicador valioso no estudo da epidemiologia da moléstia, fornecendo dados para que se avaliem a qualidade operacional e técnica dos serviços de saúde, o atraso no diagnóstico, as ações de acompanhamento, prevenção de incapacidade e reabilitação (Opromola, 1998; Braber, 2000; Declercq, 2001; Kalk, 2004). 2. Casuística e mé t o d o s Trata-se de um estudo epidemiológico e descritivo, baseado na análise de registros de pacientes com o diagnóstico de hanseníase, no período de 2001 a 2007, atendidos nas unidades básicas de saúde do município de Alfenas, Sul de Minas Gerais, conforme dados do Sistema de Agravos de Notificação (SINAN). O município de Alfenas está localizado no sul de Minas Gerais, com 888 metros de altitude, população de habitantes, sendo a cidade mais bem estruturada da região dos Lagos de Furnas, com economia baseada na agropecuária, predominando o cultivo do café, batata e frutos cítricos. O setor industrial é de laticínios e tecelagem. A cidade tem duas universidades, o que forma uma população flutuante e renovável. A população estudada foi constituída de 273 casos novos de hanseníase registrados no período de 2001 a 2007, pelo SINAN. Foram estudadas as variáveis: sexo, idade, modo de detecção, número de lesões cutâneas, classificação de Madrid, classificação operacional em multibacilar (MB) e paucibacilar (PB) e grau de incapacidade (zero, 1 e 2). Foram, ainda, utilizados os indicadores epidemiológicos estabelecidos pelo Ministério da Saúde (MS): coeficiente de detecção anual de casos novos por habitantes; coeficiente de detecção de casos novos na população de 0 a 14 anos, por habitantes, e proporção de casos novos com incapacidades físicas (grau 2) entre os casos novos detectados e avaliados, ano a ano. Baseada na metodologia proposta pela Organização Mundial de Saúde e Organização Pan-americana de Saúde, a estimativa da prevalência oculta avalia casos novos com grau 1 e 2 de incapacidade no momento do diagnóstico, dos últimos cinco anos, referentes ao ano de interesse (OPAS, 1998). Foram, ainda, utilizados os indicadores propostos para monitoramento da C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): ,

4 F á b i o Ly o n Mo r e i r a, Ân g e l a Ca r o l i n a Na s c i m e n t o, El i c i m a r Lu í s Be l t r a n Ma r t i n s, H e l e n a Ly o n Mo r e i r a, An a Cl á u d i a Ly o n, Sa n d r a Ly o n, An a Ma r i a Du a r t e Di a s Co s t a, M a r i a Ap a r e c i d a d e Fa r i a Gr o s s i eliminação da hanseníase LEM (Leprosy Elimination Monitoring): proporção dos menores de 15 anos entre os casos novos; proporção de casos multibacilares entre os casos novos e proporção de mulheres entre os casos novos (OPAS, 2003). Os dados provenientes do SINAN foram processados no programa Epi-info versão e apresentados em tabelas e gráficos. Esse estudo foi submetido ao Comitê de Ética do Hospital Eduardo de Menezes da Fundação Hospitalar do Estado de Minas Gerais, para aprovação das questões éticas de coleta e divulgação de dados. 3. Re s u l t a d o s A população de estudo foi constituída de casos novos de hanseníase no período de 2001 a 2007, totalizando 273 indivíduos, sendo 54,6% do sexo masculino. A faixa etária predominante foi a de 41 a 50 anos (24,1%), seguida de 51 a 60 anos (19,3%), 31 a 40 anos (16,1%), 61 a 70 anos (15,0%), 71 a 80 anos (8,8%), 21 a 30 anos (7,3%), menores de 15 anos (5,5%), maiores de 81 anos (1,1%). Quanto ao modo de detecção 32,2% foram diagnosticados, através de demanda espontânea, 27,1% por encaminhamento, 20,1% através de exame de contato, 18,7 por exame de coletividade e 1,8% teve o seu diagnóstico estabelecido através de outras formas de detecção. Quanto à forma clínica da doença, foi observada a seguinte ocorrência: dimorfa (84,6%), tuberculoide (7,3%), virchowiana (4,4%) e indeterminada (1,1%). No que se refere ao número de lesões cutâneas, foi constatada esta informação em 173 das 273 notificações, das quais 120 (69,4%) pacientes apresentaram até cinco lesões cutâneas e 53 (30,6%) pacientes apresentaram mais que cinco lesões. De acordo com a classificação proposta pela Organização Mundial de Saúde (OMS), 69,4% dos casos novos seriam classificados como paucibacilares e 30,6% como multibacilares. No entanto, baseando-se em critérios clínicos e laboratoriais, 12,1% foram tratados como paucibacilares e 87,9% como multibacilares. Quanto ao grau de incapacidade, 11,1% dos casos apresentaram grau de incapacidade 2 ao diagnóstico; não tendo havido ocorrência de grau 2 entre os menores de 15 anos. A forma dimorfa foi a que apresentou o menor percentual de grau de incapacidade 2 ao diagnóstico (9,9%), enquanto este percentual foi de 45% entre os virchowianos e 55% entre os tuberculoides. Com base na metodologia proposta pela Organização Pan-americana de Saúde (2003), estimou-se que 156 (57,1%) dos casos deixaram de ser diagnosticados e/ ou registrados no período de 2001 a 2007 no município de Alfenas (Tabela 2). 134 C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): , 2009

5 H a n s e n í a s e e m Al f e n a s : a s p e c t o s e p i d e m i o l ó g i c o s e c l í n i c o s n a r e g i ã o Su l d o e s t a d o d e Mi n a s Ge r a i s Tabela 2 Estimativa da prevalência oculta da hanseníase em Alfenas, Minas Gerais, no período de 2001 a 2007 ANO Total INDICADORES a) Casos novos b) Casos novos com incapacidade avaliada *** c) Pacientes com grau 1 e 2 de incapacidade d) Percentagem de incapacidades c/b* (%) 35 51,43 32,26 55,26 76,83 65,51 68,75 e) Estimativa de casos não detectados ** (57,1%) Fonte: SINAN, Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais *c/b: pacientes com graus 1 e 2 de incapacidade/casos novos com incapacidade avaliada **d/a: percentagem de incapacitados / casos novos ***Não houve registro de grau de incapacidade para dois pacientes. 4. Discussão Na análise dos dados encontrados, 54,6% de pacientes eram do sexo masculino, o que é concordante com a literatura: 52% (Castorina-Silva, 2003), 51,1% (Grossi, 2005), 60,7% (Lyon, 2005), 58,3% (Castorina- Silva, 2008), 59,1% (Sarubi, 2008) e 54,1% (Costa, 2008), e com dados epidemiológicos do Brasil, de Minas Gerais e de Belo Horizonte (Brasil, 2006). De acordo com o estilo de vida, os homens se expõem a maiores riscos de infecção (Noordeen, 1985). Fatores biológicos, econômicos e diferenças no comportamento sociocultural entre os gêneros poderiam justificar a maior detecção de casos entre os indivíduos do sexo masculino (Costa, 2008). A maior parte dos pacientes apresentou idade entre anos (24%), ou seja, faixa etária economicamente ativa. Trata-se de um dado relevante porque esses pacientes têm contato mais intenso com grande parte da população, o que contribui para a disseminação da doença. Conforme estudos, a hanseníase é uma doença do adulto (Opromolla, 2000; Grossi, 2005; Lyon, 2005; Castorina-Silva, 2003; 2008; Sarubi, 2008; Costa, 2008). C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): ,

6 F á b i o Ly o n Mo r e i r a, Ân g e l a Ca r o l i n a Na s c i m e n t o, El i c i m a r Lu í s Be l t r a n Ma r t i n s, H e l e n a Ly o n Mo r e i r a, An a Cl á u d i a Ly o n, Sa n d r a Ly o n, An a Ma r i a Du a r t e Di a s Co s t a, M a r i a Ap a r e c i d a d e Fa r i a Gr o s s i Tabela 1 Distribuição dos casos novos de hanseníase de acordo com sexo, faixa etária e o grau de incapacidade ao diagnóstico, Alfenas, no período de Grau de incapacidade Total n (%) VARIÁVEL n (%) n (%) n (%) Sexo Feminino 61(49,6) 53 (43,1) 9 (7,3) 123 (45,4) Masculino 54 (36,5) 73 (49,3) 21 (14,2) 148 (54,6) Faixa etária (anos) (86,7) 2 (13,3) 0 (0,0) 15 (5,5) (85,7) 1 (14,3) 0 (0,0) 7 (2,6) (75,0) 3 (15,0) 2 (10,0) 20 (7,4) (45,4) 19 (43,2) 5 (11,4) 44 (16,2) (43,1) 34 (52,3) 3 (4,6) 65 (24) (41,5) 26 (49,1) 5 (9,4) 53 (19,6) (22,0) 24 (58,5) 8 (19,5) 41 (15,1) (8,7) 15 (65,2) 6 (26,1) 23 (8,5) (0,0) 2 (66,7) 1 (33,3) 3 (1,1) Total 115 (42,4) 126 (46,5) 30 (11,1) 271 (100,0) O surgimento da hanseníase em menores de 15 anos indica a precocidade da exposição ao agente etiológico, determinada pela maior endemicidade (Noordeen, 1985; Lombardi, 1990). Observa-se na Figura 1 que o percentual em menores de 15 anos entre os casos estudados 15/273 (5,5%) variou ao longo do período de 17,5 a 5,6%, semelhante a outros estudos: 1,8% (Sarubi, 2008), 5,7% (Moschioni, 2007), 6,9% (Grossi, 2005) em Minas Gerais e 11% em Manaus (Crippa et al., 2004). A Figura 2 mostra a taxa de detecção geral e em menores de 15 anos de hanseníase no município de Alfenas, no período de 2001 a Nesse período houve uma variação na taxa de detecção, tendo atingido o pico máximo no ano de 2005 (12,6%), o que pode corresponder naquele ano como exames de coletividade, implementação dos exames de contato e outras campanhas para diagnóstico. O ano de 2007 teve a menor taxa de detecção (2,51%), o que poderia corresponder a medidas menos intensivas no controle da endemia, naquele ano. 136 C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): , 2009

7 H a n s e n í a s e e m Al f e n a s : a s p e c t o s e p i d e m i o l ó g i c o s e c l í n i c o s n a r e g i ã o Su l d o e s t a d o d e Mi n a s Ge r a i s Figura 1 Número de casos novos de hanseníase notificados em Alfenas, Minas Gerais, Figura 2 Taxa de detecção* de hanseníase em Alfenas, Minas Gerais, *Número de casos por habitantes. C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): ,

8 F á b i o Ly o n Mo r e i r a, Ân g e l a Ca r o l i n a Na s c i m e n t o, El i c i m a r Lu í s Be l t r a n Ma r t i n s, H e l e n a Ly o n Mo r e i r a, An a Cl á u d i a Ly o n, Sa n d r a Ly o n, An a Ma r i a Du a r t e Di a s Co s t a, M a r i a Ap a r e c i d a d e Fa r i a Gr o s s i De acordo com a Tabela 2, estima-se que 156 (57,1%) casos de hanseníase deixaram de ser diagnosticados nos período de 2001 a 2007 em Alfenas. Somando-se aos casos registrados, tem-se uma estimativa da prevalência real de 430 casos, ou seja, estimou-se que foram diagnosticados 63,5% dos casos novos de hanseníase no município de Alfenas, no período estudado. Quanto ao número de lesões cutâneas, observa-se na Tabela 3 que a maioria dos pacientes estudados (69,4%) apresentou até cinco lesões e seria classificada como paucibacilares, caso fosse utilizado somente o critério clínico de contagem de lesões cutâneas, como proposto pela Organização Mundial de Saúde e pelo Ministério da Saúde. Em outros estudos em Minas Gerais foram encontrados 60,4% (Grossi, 2005), e 41,6% (Lyon, 2005) de pacientes com até cinco lesões cutâneas. No entanto, Costa (2008) encontrou 83,4% dos pacientes com mais de cinco lesões em serviço de referência em Belo Horizonte e em centro de referência nacional no Rio de Janeiro o percentual de pacientes com mais de cinco lesões cutâneas foi de 73,3% (Gallo et al., 2003). A característica da amostra estudada poderia explicar essa diferença no número de lesões cutâneas nos diversos estudos. Tabela 3 Distribuição dos pacientes de acordo com a classificação para tratamento e o número de lesões cutâneas, Alfenas, no período de Nº de lesões cutâneas Classificação para tratamento MB PB Total < 5 99 (82,5%) 21 (17,5%) 120 (69,4%) > 5 53 (100%) 0 (0%) 53 (30,6%) Total 152(87,9%) 21 (12,1%) 173 (100,0%) Quanto às formas clínicas, como mostra a Figura 3, houve predomínio da forma dimorfa (84,6%), que corresponde à forma que leva ao maior número de danos neurais, resultado semelhante a outros estudos (Opromolla, 2000; Lyon, 2005; Gonçalves, 2006; Moschioni, 2007; Sarubi, 2008; Costa, 2008). Nas formas virchowianas houve predomínio do grau de incapacidade 2 quando comparada com as demais formas clínicas, conforme mostra a Figura 3. A ocorrência de incapacidade aponta para diagnóstico tardio. As mulheres apresentaram menor ocorrência de incapacidades (Tabela 1), o que poderia ser explicado pela detecção mais precoce entre os pacientes do sexo feminino provavelmente pela priorização da saúde da mulher, o que facilita o acesso aos serviços de saúde (Lana et al., 2000). De acordo com a Tabela 1, o grau 2 de incapacidade ocorreu predominantemente entre a faixa etária de 31 a 40 anos e 61 a 70 anos. Este resultado, juntamente com o predomínio das formas virchowiana e dimorfa, demonstra diagnóstico tardio da doença e uma possível prevalência oculta no município (Leboeuf & Grossi, 2000; Cunha et al., 2007, Moschioni, 2007). A Figura 4 apresenta os casos de hanseníase com grau de incapacidade C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): , 2009

9 H a n s e n í a s e e m Al f e n a s : a s p e c t o s e p i d e m i o l ó g i c o s e c l í n i c o s n a r e g i ã o Su l d o e s t a d o d e Mi n a s Ge r a i s Figura 3 Distribuição de casos novos de hanseníase de acordo com a forma clínica e o grau de incapacidade ao diagnóstico, Alfenas, Minas Gerais, período de 2001 a 2007 OBS.: Não houve casos de grau de incapacidade 2 ao diagnóstico em menores de 15 anos no período estudado. Figura 4 Casos novos de hanseníase com grau de incapacidade 2 ao diagnóstico em Alfenas, Minas Gerais, C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): ,

10 F á b i o Ly o n Mo r e i r a, Ân g e l a Ca r o l i n a Na s c i m e n t o, El i c i m a r Lu í s Be l t r a n Ma r t i n s, H e l e n a Ly o n Mo r e i r a, An a Cl á u d i a Ly o n, Sa n d r a Ly o n, An a Ma r i a Du a r t e Di a s Co s t a, M a r i a Ap a r e c i d a d e Fa r i a Gr o s s i Quanto à classificação operacional, evidenciou-se grande predomínio de pacientes tratados como multibacilares (87,9%) (Tabela 3) concordante com a literatura pesquisada: 84,4% (Lana et al., 2000), 71% (Moschioni, 2007), 89,2% (Costa, 2008). Considerando apenas o número de lesões cutâneas, a maioria (69,5%) seria classificada como paucibacilar. No entanto, somente 12,1% foram considerados paucibacilares para efeito de alocação na poliquimioterapia, sugerindo provável insegurança na alocação dos pacientes para fins de tratamento. 6. Co n c l u s ã o De acordo com os resultados, foi possível concluir que no município de Alfenas ocorreu grande oscilação do número de casos novos a cada ano no período estudado. A taxa de detecção ainda é alta, bem como o percentual do grau de incapacidade 2 ao diagnóstico, o que representa diagnóstico tardio e provável prevalência oculta. A proporção de casos de hanseníase com grau 2 de incapacidade entre os casos novos foi alta (11,1%) especialmente entre os homens (14,2%), quase duas vezes maior que entre as mulheres (7,3%). A estimativa da prevalência oculta revelou que 156 casos deixaram de ser diagnosticados no período de 2001 a 2007, o que equivaleria a 57,1% dos casos registrados Os dados obtidos refletem problemas operacionais e provável exagero no número de casos tratados como multibacilares. Referências Ag r i c o l a, A.; Tu m a, M.; Az u l a y, J. D.; Ca s t r o, L.; Al o n s o, A. M.; Fo n t e, J. G.; Ti n o c o, D. G. Manual de Leprologia. Rio de Janeiro: Serviço Nacional de Lepra, Ba l i n a, L. M.; Ga t t i, J. C.; Ca r d a n a, J. E.; Wilkinson, F. F. Manual de Leprologia. Editorial El Ateneo : Buenos Aires, Br a b e r, K. L. WHO leprosy elimination campaign - beyond Leprosy Review. v. 71, n. 3, p , Br a s i l. Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas Públicas. Hanseníase: atividades de controle e manual de procedimentos. Brasília, p.. Secretaria de Vigilância em Saúde. Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase Programa Nacional de Eliminação da Hanseníase em Nível Municipal, Brasil, p. 140 C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): , 2009

11 H a n s e n í a s e e m Al f e n a s : a s p e c t o s e p i d e m i o l ó g i c o s e c l í n i c o s n a r e g i ã o Su l d o e s t a d o d e Mi n a s Ge r a i s Ca s t o r i n a-si l v a, R. Efeitos adversos mais freqüentes das drogas em uso para o tratamento da hanseníase e suas implicações no controle da endemia Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical) - Faculdade de Medicina. UFMG, Minas Gerais.. Estudo do comportamento dos testes sorológicos ML Flow e ELISA (PGL-I) em áreas endêmica e não endêmica de hanseníase Tese (Doutorado em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical) Faculdade de Medicina. UFMG, Minas Gerais. Co s t a, R. D. Estudo do perfil de citocinas inflamatórias, moléculas anti-inflamatórias, e BDNF em pacientes com hanseníase Dissertação (Mestrado em Clínica Médica e Biomedicina) - Santa Casa de Misericórdia de Belo Horizonte. Crippa, I. L. F.; Sc h e t t i n i, A. P.; Pe n n i n i, S. N.; Sc h e t t i n i, M. C.; Re b e l l o P. F. B. Correlação clínico-laboratorial baseada em dados secundários dos casos de hanseníase atendidos no período de 01/2000 a 03/2001 na Fundação Alfredo da Matta, Manaus-AM, Brasil. Anais Brasileiros de Dermatologia. Manaus, v. 79, n. 5, p , Cu n h a, C. M.; Ca v a l i e n e, F. A. M.; Ol i v e i r a, M. L. W.; Ma t o s, H. J. Os indicadores da hanseníase e as estratégias de eliminação da doença em município endêmico do Estado do Rio de Janeiro, Brasil. Cadernos de Saúde Pública. Rio de Janeiro, v. 23, n. 5, p , De c l e r c q, E. Prevalence: a valid indicator for monitoring leprosy elimination? International Journal of Leprosy and other Micobacteries Diseases. v. 69, n. 2, p , Ga l l o, M. E. N.; Ra m o s Jr, L. A. N.; Al b u q u e r q u e, E. C. A.; Ne r y, J. A. C.; Sa l e s, A. M. Alocação do paciente hanseniano na poliquimioterapia: correlação da classificação baseada no número de lesões cutâneas com os exames baciloscópicos. Anais Brasileiros de Dermatologia. Rio de Janeiro, v. 78, n. 4, p , Gil Su á r e z, R. E.; Lo m b a r d i, C. Estimado de prevalência de lepra. Hansenologia Internationalis. Bauru, v. 22, n. 2, p , Go n ç a l v e s, S. D. Fatores preditivos na evolução do grau de incapacidade de pacientes com hanseníase atendidos em uma unidade básica de saúde de Belo Horizonte/MG no período de Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical) - Faculdade de Medicina. UFMG, Minas Gerais. C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): ,

12 F á b i o Ly o n Mo r e i r a, Ân g e l a Ca r o l i n a Na s c i m e n t o, El i c i m a r Lu í s Be l t r a n Ma r t i n s, H e l e n a Ly o n Mo r e i r a, An a Cl á u d i a Ly o n, Sa n d r a Ly o n, An a Ma r i a Du a r t e Di a s Co s t a, M a r i a Ap a r e c i d a d e Fa r i a Gr o s s i Go u l a r t, I. M. B.; Si l v a, A. A.; Ol i v e i r a, A. C. S.; Qu a r a s m i n, C. R.; Di a s, C. M.; Si l v a, D. P.; Lo p e s, M. R. F.; Al v e s, R. R. Grau de incapacidade: indicador de prevalência oculta e qualidade do programa de controle da hanseníase em um Centro de Saúde Escola no Município de Uberlândia MG. Hansenologia Internationalis. Bauru, v. 27, n. 1, p. 5-13, Grossi, M. A. F. Noções de hansenologia. Informe Técnico de Hanseníase Estudo das possíveis mudanças na classificação da hanseníase com utilização do teste ML FLOW e suas implicações no tratamento e controle da endemia em Minas Gerais Tese (Doutorado em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical) - Faculdade de Medicina. UFMG, Minas Gerais. Ka l k, A. Hidden prevalence of leprosy. Leprosy Review. v. 75, n. 1, p , La n a, F. C. F.; Lim a, R. F.; Ar a ú j o, M. G.; Fo n s e c a, P. T. S. Situação epidemiologia da hanseníase no município de Belo Horizonte, MG. Período de 92/97. Hansenologia Internacionalis. Bauru, v. 25, n. 2, p , Le b o e u f, M. A. A.; Grossi, M. A. F. Prevalência oculta de hanseníase nas áreas de abrangência das Diretorias Regionais de Saúde. Belo Horizonte: Secretaria de Estado de Minas Gerais, Lo c k w o o d, D. N.; Su n e e t h a, S. Leprosy: too complex a disease for a simple elimination paradigm. Bulletin of the World Health Organization. London, v. 83, n. 3, p , Lo m b a r d i, C. Hanseníase: epidemiologia e controle. São Paulo: Instituto Médico de São Paulo. Cap. 3, p , Ly o n, S. Estudo comparativo da carga bacilar em casos novos de hanseníase e o resultado do teste Sorológico ML Flow Tese. (Doutorado em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical) - Faculdade de Medicina. UFMG, Minas Gerais. Ma r t e l l i, C. M. T.; St e f a n i, M. M. A.; Pe n n a, G. O.; An d r a d e, A. L. S. S. Endemias e epidemias brasileiras, desafios e perspectivas de investigação cientifica: hanseníase. Revista Brasileira de Epidemiologia. São Paulo, v. 5, n. 3, p , Mi n a s Ge r a i s. Secretaria de Estado da Saúde. Coordenação Estadual de Dermatologia Sanitária. Informe técnico sobre as ações de controle da hanseníase. Belo Horizonte, C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): , 2009

13 H a n s e n í a s e e m Al f e n a s : a s p e c t o s e p i d e m i o l ó g i c o s e c l í n i c o s n a r e g i ã o Su l d o e s t a d o d e Mi n a s Ge r a i s Mo s c h i o n i, C. Fatores de risco para incapacidade física, anotados no momento do diagnóstico de casos novos de hanseníase, no período de 2000 a 2005, em Minas Gerais, Brasil Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical) - Faculdade de Medicina. UFMG, Minas Gerais. No o r d e e n, S. K. The epidemiology of leprosy. In: Hastings, R. C.; Opromolla, D. V. A. Leprosy. Edimburgh Churchill: Livingstone, Cap 2, p OPAS. Or g a n i z a ç ã o Pa n a m e r i c a n a d e Sa ú d e. OMS - Boletim. Eliminação da Hanseníase das Américas. n. 6, p.. Monitoramento da eliminação da hanseníase LEM p. Op r o m o l l a, D. V. A. Hanseníase após a cura. Hansenologia Internationalis. Bauru, v. 23, n. 1, p. 1-3, Noções de hansenologia. 1a. ed. Bauru (SP). Centro de Estudos Dr. Reynaldo Quagliato, p. Sarubi, J. C. Estudo comparativo das técnicas de Ziehl-Neelsen e Auramina 0 na baciloscopia do raspado dérmico de quatro e seis sítios em casos novos de hanseníase, em Serviço de Referência de Belo Horizonte Dissertação (Mestrado em Ciências da Saúde: Infectologia e Medicina Tropical) - Faculdade de Medicina. UFMG, Minas Gerais. Recebido em: 07/01/2009 Aprovado em: 18/06/2009 C a d. Sa ú d e Co l e t., Rio d e Ja n e i r o, 17 (1): ,

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