1º grupo chamado de primeira geração romântica em que se destacam duas tendências básicas: o misticismo (intensa religiosidade) e o indianismo.

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1 RESUMO O Romantismo: século XIX O ROMANTISMO BRASILEIRO Considera-se a obra Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães, publicada em Paris em 1836, como o marco inicial do Romantismo brasileiro. A poesia romântica brasileira passou por diferentes momentos nitidamente caracterizados. Essas diferentes vagas são apontadas pelos estudiosos, que agrupam os autores segundo as características predominantes em sua produção, dando destaque a essas tendências. Embora alguns críticos estabeleçam quatro, cinco e até seis grupos, observa-se que os aspectos apresentados em relevo podem ser assim reunidos: 1º grupo chamado de primeira geração romântica em que se destacam duas tendências básicas: o misticismo (intensa religiosidade) e o indianismo. Valorizavam muito os temas nacionais, fatos históricos e a vida do índio, que era apresentado como bom selvagem e, portanto, o símbolo cultural do Brasil. A religiosidade é marcante nos primeiros românticos, enquanto o indianismo se torna símbolo da civilização brasileira nos poemas de Gonçalves Dias. Esse espírito nacionalista fez desabrocharem também poemas cuja temática explorou o patriotismo e o saudosismo. Nomes que marcaram o período: Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto Alegre, Gonçalves Dias. 2º grupo a segunda geração romântica, por seu intimismo, tédio e melancolia, abraçou o negativismo boêmio, a obsessão pela morte, o satanismo. Retratavam os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são marcadas por um profundo pessimismo, valorização da morte, tristeza e uma visão decadente da vida e da sociedade. É conhecida como geração byroniana (numa alusão ao poeta inglês Lord Byron, um de seus principais representantes) e sua postura vivencial considerada o mal do século, por se tratar não apenas de um fazer poético, mas de uma forma autodestrutiva de ser no mundo. Destaques no período: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire. Algumas das obras de Castro Alves permitem enquadrá-lo no período. Sua visão da mulher, marcada pela sensualidade, distancia-se, porém, do lirismo idealizante que caracterizou as demais produções de poesia amorosa do período.

2 3º grupo a terceira geração romântica voltada para uma poesia de preocupação social. Textos marcados por crítica social, Castro Alves criticou de forma direta a escravidão no poema Navio Negreiro. O autor mostra em sua observação que os escravos tinham uma vida antes da escravidão. Alguns eram reis, príncipes, pessoas da nobreza arrancadas de seu conforto. Conhecida como condoreira (tinha como emblema o condor, ave que constrói seu ninho em grandes altitudes) ou hugoniana (numa referência a Vitor Hugo, escritor francês cuja obra de cunho social marcou o período), sua linguagem adquiria um tom inflamado, declamatório, grandiloquente, carregada de transposições e de figuras de linguagem. Seus principais representantes, Castro Alves e Tobias Barreto, têm sua produção associada ao movimento abolicionista e republicano, respectivamente. CONTEXTO HISTÓRICO - Iluminismo; - Revolução Industrial; - Revolução francesa; - Revolução da Imprensa e ascensão do romance; - Vinda da Família Real para o Brasil (em 1808); - Independência do Brasil (em 1822). CARACTERÍSTICAS - Liberdade de criação; - Supervalorização do amor; - Sentimentalismo; - Idealização; - Evasão: no tempo, no espaço e na morte; - Aceitação do mistério e do misticismo; - Escolha de heróis grandiosos; - Exaltação de personagens históricos incompreendidos em sua época (anti-heróis); - Incorporação de lendas ou ocorrências verídicas da vida de poetas cujo destino fora trágico ou infeliz; - Individualismo; - Subjetivismo; - Verso livre e verso branco; - Sentimento de nacionalidade; - Culto à natureza. PRINCIPAIS AUTORES Poesia

3 1a Geração Romântica: Nacionalista ou Indianista - Gonçalves de Magalhães - Gonçalves Dias - Araújo Porto-Alegre 2a Geração Romântica: Mal do Século - Álvares de Azevedo - Casimiro de Abreu - Junqueira Freire - Fagundes Varela 3a Geração Romântica: Condoreira - Castro Alves - Sousândrade Prosa - Joaquim Manoel Macedo - Manoel Antônio de Almeida - José de Alencar Teatro - Martins Pena ALGUNS DOS PRINCIPAIS AUTORES ROMÂNTICOS Casimiro de Abreu Poeta brasileiro, Casimiro José Marques de Abreu nasceu em São João da Barra, no estado do Rio, em 4 de janeiro de Poeta de grande inspiração, seus versos ainda hoje apreciados, lidos com admiração. As Primaveras, sua coletânea de poemas, ainda continua agradando ao grande público, e as edições sucedendo. Faleceu a 19 de outubro de 1860, com a idade de 23 anos. "Meus oito anos" Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!

4 Como são belos os dias Do despontar da existência! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar! O céu bordado d'estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar! Oh! dias da minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã. Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã! Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, De camisa aberto ao peito, - Pés descalços, braços nus - Correndo pelas campinas À roda das cachoeiras, Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo, Adormecia sorrindo E despertava a cantar! Oh! Que saudades que tenho Da aurora de minha vida (...) José de Alencar Foi bacharel em direito, jornalista, professor, crítico, teatrólogo e Poeta. Escreveu sobre o pseudônimo de IG, em 1856, as Cartas sobre a Confederação dos Tamoios. É considerado o fundador do romance brasileiro, já que no Brasil foi o primeiro a dar ao país um verdadeiro estilo literário. Sua obra está repleta de um nacionalismo vibrante, toda ela escrita numa tentativa de nacionalismo puro, numa temática nova, muito brasileira. Publicou : O Guarani, Iracema, Ubirajara, As Minas de Prata, O Garatuja, O Ermitão da Glória, Lucíola, A Pata da Gazela, O Gaúcho, O Tronco do Ipê, O Sertanejo e muitos outros. Faleceu em Romances Indianistas Este é o gênero que trouxe maior popularidade a Alencar. São três romances: O guarani, Iracema e Ubirajara. Notamos neles, além do indianismo que reflete o nacionalismo

5 e a exaltação da natureza da pátria, uma preocupação histórica: nos dois primeiros romances citados, Alencar mescla personagens reais com personagens fictícios; há uma preocupação muito grande em tudo datar e localizar (Alencar chegou a pesquisar textos quinhentistas). Em O guarani, o índio, individualizado em Peri, aparece civilizado, em contato com os brancos; Alencar até o batiza, para que ele possa salvar Cecília (sem a condição de cristão, o índio não seria confiável!). Iracema, romance baseado numa lenda do período de formação do Ceará, retrata o nativo brasileiro no caso, a índia em seu primeiro contato com o branco colonizador. Da relação entre Iracema e o português Martim nasce Moacir, o primeiro cearense. O romance Ubirajara o índio pré-cabralino, ou seja, o nativo americano em seu estado mais puro, anterior à chegada do português colonizador. (José de Alencar) O trecho seguinte é um fragmento do capítulo 11 de Iracema, em que Alencar descreve fisicamente a heroína índia. Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo de jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os últimos cabelos. Escondidos na folhagem, os pássaros ameigavam o canto. Análise dos textos Com certeza, você deve ter observado a força expressiva dos adjetivos, responsáveis pelo clima de idealização da figura do índio; também deve ter percebido que o autor se esforça para integrar o herói à natureza: são atitudes típicas do romântico. Ao ler o romance Iracema, você perceberá, talvez com maior evidência, essa postura de Alencar; aliás, o nome da heroína, que em tupi-guarani significa lábios de mel, é um anagrama da palavra América, ou seja, a heroína é a própria personificação da terra nova, virgem, selvagem. Uma curiosidade: repare como Alencar tem verdadeira fixação pela descrição dos pés de seus personagens, sempre pequenos, ágeis, delicados. Por outro lado, ao entrarmos no século XX, notaremos uma constante preocupação de autores pré-modernistas ou modernistas em ridicularizar esse tipo de herói romântico. Buscase, então, um herói mais próximo da realidade brasileira. Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, e Macunaíma, de Mário de Andrade, são negações do Peri alencariano. TENDÊNCIAS DO ROMANCE ROMÂNTICO Romance urbano É o que desenvolve tema ligado à vida social, principalmente do Rio de Janeiro. A variedade dos tipos humanos, os problemas sociais e morais decorrentes do desenvolvimento da cidade, tudo serviu de fonte para os nossos romancistas, dentre os quais se destacam: José de Alencar (Senhora ; Lucíola), Joaquim Manuel de Macedo (A Moreninha; O Moço Loiro) e Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um sargento de milícias). Romance sertanejo ou regionalista

6 Atração pelo pitoresco e o desejo de explorar e investigar o Brasil do interior, fizeram o autor romântico se interessar pela vida e hábitos das populações que viviam distantes das cidades. Abriam-se assim, para o romantismo, o campo fecundo do romance sertanejo, que até hoje continua a fornecer matéria a nossa literatura. Nessa linha, destacam-se José de Alencar, Taunay (Inocência) e Bernardo Guimarães (A escrava Isaura; O Seminarista). Romance histórico Foi um dos principais meios encontrados pelos românticos para a reinterpretação nacionalista de fatos e personagens da nossa história, numa revalorização e idealização de nosso passado. Nessa linha, os autores mais importantes são: José de Alencar (O Guarani; As Minas de Prata; A guerra dos Mascates), Bernardo Guimarães (Lendas e romances; histórias e tradições da província de Minas Gerais) e Franklin Távora (O Matuto; Lourenço). Romance indianista Ainda na perspectiva de valorização de nossas origens, surge o romance indianista, tendo encontrado sua melhor realização nas obras de José de Alencar, que idealizou a figura do índio, exaltando-lhe a nobreza e valentia. (Ubirajara; Iracema; O Guarani). O trecho abaixo é um fragmento do capítulo IV de O guarani, em que Alencar descreve fisicamente Peri. A luta Quando a cavalgada chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa. Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbora das árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caia-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava como reflexos dourados, os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte, a pupila negra, móbil cintilante, a boca forte, mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto um pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência. Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível. Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Castro Alves Nasceu na Bahia, em É considerado um dos maiores poetas brasileiros. Em 1863, começou a participar da campanha abolicionista, escrevendo em um jornal acadêmico seus primeiros versos em defesa da abolição da escravatura: A Canção do Africano. Castro Alves participou ativamente das inquietações de espírito, da agitação poética e patriota e das lutas liberais que empolgavam sua geração. Em 1868 transferiu-se do Rio de Janeiro para São Paulo, onde continuou sua campanha abolicionista, declamando seus poemas antiescravista em praça pública. Foi acometido de tuberculose e um acidente ocorrido em uma caçada acabou

7 por consumi-lo. Faleceu em 6 de junho de Deixou vasta bagagem literária, entre artigos, poesias, etc. A Cachoeira de Paulo Afonso, A Revolução de Minas ou Gonzaga, drama e o livro Espumas Flutuantes. Navio Negreiros I 'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. 'Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, Constelações do líquido tesouro... 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... 'Stamos em pleno mar... Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas... Donde vem? onde vai? Das naus errantes Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? Neste saara os corcéis o pó levantam, Galopam, voam, mas não deixam traço. III Desce do espaço imenso, ó águia do oceano! Desce mais... inda mais... não pode olhar humano Como o teu mergulhar no brigue voador! Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras! É canto funeral!... Que tétricas figuras!... Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror! IV Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs! E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Se o velho arqueja, se no chão resvala,

8 Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais... Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martírios embrutece, Cantando, geme e ri! No entanto o capitão manda a manobra, E após fitando o céu que se desdobra, Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: "Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!..." E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Qual um sonho dantesco as sombras voam!... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás!... VI Existe um povo que a bandeira empresta P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia? Silêncio. Musa... chora, e chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto!... Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperança... Tu que, da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!... Fatalidade atroz que a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu nas vagas, Como um íris no pélago profundo! Mas é infâmia demais!... Da etérea plaga Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! Andrada! arranca esse pendão dos ares! Colombo! fecha a porta dos teus mares! Gonçalves Dias Poeta brasileiro, nasceu no estado do Maranhão, a 10 de agosto de Em 1840 foi estudar direito em Portugal, no Colégio de Artes, e foi lá que escreveu sua famosa Canção do Exílio. Já formado, embarcou para o Brasil, onde permaneceu muitos anos. Em 1847, lançou Os Primeiros Cantos e, 1848, Os Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão. Em 1849, foi nomeado professor de latim e História do Brasil no Colégio Pedro II. Em 1851, foram

9 publicados os Últimos Cantos. Em 1862, bastante enfermo, embarcou para Europa. Em 1864, voltando ao Brasil, faleceu em um naufrágio. Gonçalves Dias é o patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras. Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. De Primeiros cantos (1847) O início da prosa literária brasileira ocorreu no Romantismo. Com o gradual desenvolvimento de algumas cidades, sobre tudo o Rio de Janeiro, a cidade da corte, formouse um público composto basicamente de jovens da classe alta, cujo ócio permitia a leitura de romances e folhetins. Esse público leitor buscava na literatura apenas distração. Torcia por suas personagens, sofria com as desilusões das heroínas e tranquilizava-se com o inevitável final feliz. E, tão logo chegava ao fim, fechava o livro esquecia-o, esperando o próximo, que lhe oferecia praticamente as mesmas emoções. O público de hoje substituiu os romances e folhetins pelas telenovelas e fotonovelas, mas ainda continua em busca de distração, passando o tempo a torcer e chorar por seus heróis...

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