1º grupo chamado de primeira geração romântica em que se destacam duas tendências básicas: o misticismo (intensa religiosidade) e o indianismo.
|
|
- Isabela Bardini Canela
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 RESUMO O Romantismo: século XIX O ROMANTISMO BRASILEIRO Considera-se a obra Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães, publicada em Paris em 1836, como o marco inicial do Romantismo brasileiro. A poesia romântica brasileira passou por diferentes momentos nitidamente caracterizados. Essas diferentes vagas são apontadas pelos estudiosos, que agrupam os autores segundo as características predominantes em sua produção, dando destaque a essas tendências. Embora alguns críticos estabeleçam quatro, cinco e até seis grupos, observa-se que os aspectos apresentados em relevo podem ser assim reunidos: 1º grupo chamado de primeira geração romântica em que se destacam duas tendências básicas: o misticismo (intensa religiosidade) e o indianismo. Valorizavam muito os temas nacionais, fatos históricos e a vida do índio, que era apresentado como bom selvagem e, portanto, o símbolo cultural do Brasil. A religiosidade é marcante nos primeiros românticos, enquanto o indianismo se torna símbolo da civilização brasileira nos poemas de Gonçalves Dias. Esse espírito nacionalista fez desabrocharem também poemas cuja temática explorou o patriotismo e o saudosismo. Nomes que marcaram o período: Gonçalves de Magalhães, Araújo Porto Alegre, Gonçalves Dias. 2º grupo a segunda geração romântica, por seu intimismo, tédio e melancolia, abraçou o negativismo boêmio, a obsessão pela morte, o satanismo. Retratavam os temas amorosos levados ao extremo e as poesias são marcadas por um profundo pessimismo, valorização da morte, tristeza e uma visão decadente da vida e da sociedade. É conhecida como geração byroniana (numa alusão ao poeta inglês Lord Byron, um de seus principais representantes) e sua postura vivencial considerada o mal do século, por se tratar não apenas de um fazer poético, mas de uma forma autodestrutiva de ser no mundo. Destaques no período: Álvares de Azevedo, Casimiro de Abreu, Fagundes Varela, Junqueira Freire. Algumas das obras de Castro Alves permitem enquadrá-lo no período. Sua visão da mulher, marcada pela sensualidade, distancia-se, porém, do lirismo idealizante que caracterizou as demais produções de poesia amorosa do período.
2 3º grupo a terceira geração romântica voltada para uma poesia de preocupação social. Textos marcados por crítica social, Castro Alves criticou de forma direta a escravidão no poema Navio Negreiro. O autor mostra em sua observação que os escravos tinham uma vida antes da escravidão. Alguns eram reis, príncipes, pessoas da nobreza arrancadas de seu conforto. Conhecida como condoreira (tinha como emblema o condor, ave que constrói seu ninho em grandes altitudes) ou hugoniana (numa referência a Vitor Hugo, escritor francês cuja obra de cunho social marcou o período), sua linguagem adquiria um tom inflamado, declamatório, grandiloquente, carregada de transposições e de figuras de linguagem. Seus principais representantes, Castro Alves e Tobias Barreto, têm sua produção associada ao movimento abolicionista e republicano, respectivamente. CONTEXTO HISTÓRICO - Iluminismo; - Revolução Industrial; - Revolução francesa; - Revolução da Imprensa e ascensão do romance; - Vinda da Família Real para o Brasil (em 1808); - Independência do Brasil (em 1822). CARACTERÍSTICAS - Liberdade de criação; - Supervalorização do amor; - Sentimentalismo; - Idealização; - Evasão: no tempo, no espaço e na morte; - Aceitação do mistério e do misticismo; - Escolha de heróis grandiosos; - Exaltação de personagens históricos incompreendidos em sua época (anti-heróis); - Incorporação de lendas ou ocorrências verídicas da vida de poetas cujo destino fora trágico ou infeliz; - Individualismo; - Subjetivismo; - Verso livre e verso branco; - Sentimento de nacionalidade; - Culto à natureza. PRINCIPAIS AUTORES Poesia
3 1a Geração Romântica: Nacionalista ou Indianista - Gonçalves de Magalhães - Gonçalves Dias - Araújo Porto-Alegre 2a Geração Romântica: Mal do Século - Álvares de Azevedo - Casimiro de Abreu - Junqueira Freire - Fagundes Varela 3a Geração Romântica: Condoreira - Castro Alves - Sousândrade Prosa - Joaquim Manoel Macedo - Manoel Antônio de Almeida - José de Alencar Teatro - Martins Pena ALGUNS DOS PRINCIPAIS AUTORES ROMÂNTICOS Casimiro de Abreu Poeta brasileiro, Casimiro José Marques de Abreu nasceu em São João da Barra, no estado do Rio, em 4 de janeiro de Poeta de grande inspiração, seus versos ainda hoje apreciados, lidos com admiração. As Primaveras, sua coletânea de poemas, ainda continua agradando ao grande público, e as edições sucedendo. Faleceu a 19 de outubro de 1860, com a idade de 23 anos. "Meus oito anos" Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais!
4 Como são belos os dias Do despontar da existência! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar! O céu bordado d'estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar! Oh! dias da minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã. Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã! Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, De camisa aberto ao peito, - Pés descalços, braços nus - Correndo pelas campinas À roda das cachoeiras, Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo, Adormecia sorrindo E despertava a cantar! Oh! Que saudades que tenho Da aurora de minha vida (...) José de Alencar Foi bacharel em direito, jornalista, professor, crítico, teatrólogo e Poeta. Escreveu sobre o pseudônimo de IG, em 1856, as Cartas sobre a Confederação dos Tamoios. É considerado o fundador do romance brasileiro, já que no Brasil foi o primeiro a dar ao país um verdadeiro estilo literário. Sua obra está repleta de um nacionalismo vibrante, toda ela escrita numa tentativa de nacionalismo puro, numa temática nova, muito brasileira. Publicou : O Guarani, Iracema, Ubirajara, As Minas de Prata, O Garatuja, O Ermitão da Glória, Lucíola, A Pata da Gazela, O Gaúcho, O Tronco do Ipê, O Sertanejo e muitos outros. Faleceu em Romances Indianistas Este é o gênero que trouxe maior popularidade a Alencar. São três romances: O guarani, Iracema e Ubirajara. Notamos neles, além do indianismo que reflete o nacionalismo
5 e a exaltação da natureza da pátria, uma preocupação histórica: nos dois primeiros romances citados, Alencar mescla personagens reais com personagens fictícios; há uma preocupação muito grande em tudo datar e localizar (Alencar chegou a pesquisar textos quinhentistas). Em O guarani, o índio, individualizado em Peri, aparece civilizado, em contato com os brancos; Alencar até o batiza, para que ele possa salvar Cecília (sem a condição de cristão, o índio não seria confiável!). Iracema, romance baseado numa lenda do período de formação do Ceará, retrata o nativo brasileiro no caso, a índia em seu primeiro contato com o branco colonizador. Da relação entre Iracema e o português Martim nasce Moacir, o primeiro cearense. O romance Ubirajara o índio pré-cabralino, ou seja, o nativo americano em seu estado mais puro, anterior à chegada do português colonizador. (José de Alencar) O trecho seguinte é um fragmento do capítulo 11 de Iracema, em que Alencar descreve fisicamente a heroína índia. Além, muito além daquela serra, que ainda azula no horizonte, nasceu Iracema. Iracema, a virgem dos lábios de mel, que tinha os cabelos mais negros que a asa da graúna, e mais longos que seu talhe de palmeira. O favo de jati não era doce como seu sorriso; nem a baunilha recendia no bosque como seu hálito perfumado. Mais rápida que a ema selvagem, a morena virgem corria o sertão e as matas do Ipu, onde campeava sua guerreira tribo. O pé grácil e nu, mal roçando, alisava apenas a verde pelúcia que vestia a terra com as primeiras águas. Um dia, ao pino do sol, ela repousava em um claro da floresta. Banhava-lhe o corpo a sombra da oiticica, mais fresca do que o orvalho da noite. Os ramos da acácia silvestre esparziam flores sobre os últimos cabelos. Escondidos na folhagem, os pássaros ameigavam o canto. Análise dos textos Com certeza, você deve ter observado a força expressiva dos adjetivos, responsáveis pelo clima de idealização da figura do índio; também deve ter percebido que o autor se esforça para integrar o herói à natureza: são atitudes típicas do romântico. Ao ler o romance Iracema, você perceberá, talvez com maior evidência, essa postura de Alencar; aliás, o nome da heroína, que em tupi-guarani significa lábios de mel, é um anagrama da palavra América, ou seja, a heroína é a própria personificação da terra nova, virgem, selvagem. Uma curiosidade: repare como Alencar tem verdadeira fixação pela descrição dos pés de seus personagens, sempre pequenos, ágeis, delicados. Por outro lado, ao entrarmos no século XX, notaremos uma constante preocupação de autores pré-modernistas ou modernistas em ridicularizar esse tipo de herói romântico. Buscase, então, um herói mais próximo da realidade brasileira. Jeca Tatu, de Monteiro Lobato, e Macunaíma, de Mário de Andrade, são negações do Peri alencariano. TENDÊNCIAS DO ROMANCE ROMÂNTICO Romance urbano É o que desenvolve tema ligado à vida social, principalmente do Rio de Janeiro. A variedade dos tipos humanos, os problemas sociais e morais decorrentes do desenvolvimento da cidade, tudo serviu de fonte para os nossos romancistas, dentre os quais se destacam: José de Alencar (Senhora ; Lucíola), Joaquim Manuel de Macedo (A Moreninha; O Moço Loiro) e Manuel Antônio de Almeida (Memórias de um sargento de milícias). Romance sertanejo ou regionalista
6 Atração pelo pitoresco e o desejo de explorar e investigar o Brasil do interior, fizeram o autor romântico se interessar pela vida e hábitos das populações que viviam distantes das cidades. Abriam-se assim, para o romantismo, o campo fecundo do romance sertanejo, que até hoje continua a fornecer matéria a nossa literatura. Nessa linha, destacam-se José de Alencar, Taunay (Inocência) e Bernardo Guimarães (A escrava Isaura; O Seminarista). Romance histórico Foi um dos principais meios encontrados pelos românticos para a reinterpretação nacionalista de fatos e personagens da nossa história, numa revalorização e idealização de nosso passado. Nessa linha, os autores mais importantes são: José de Alencar (O Guarani; As Minas de Prata; A guerra dos Mascates), Bernardo Guimarães (Lendas e romances; histórias e tradições da província de Minas Gerais) e Franklin Távora (O Matuto; Lourenço). Romance indianista Ainda na perspectiva de valorização de nossas origens, surge o romance indianista, tendo encontrado sua melhor realização nas obras de José de Alencar, que idealizou a figura do índio, exaltando-lhe a nobreza e valentia. (Ubirajara; Iracema; O Guarani). O trecho abaixo é um fragmento do capítulo IV de O guarani, em que Alencar descreve fisicamente Peri. A luta Quando a cavalgada chegou à margem da clareira, aí se passava uma cena curiosa. Em pé, no meio do espaço que formava a grande abóbora das árvores, encostado a um velho tronco decepado pelo raio, via-se um índio na flor da idade. Uma simples túnica de algodão, a que os indígenas chamavam aimará, apertada à cintura por uma faixa de penas escarlates, caia-lhe dos ombros até ao meio da perna, e desenhava o talhe delgado e esbelto como um junco selvagem. Sobre a alvura diáfana do algodão, a sua pele, cor de cobre, brilhava como reflexos dourados, os cabelos pretos cortados rentes, a tez lisa, os olhos grandes com os cantos exteriores erguidos para a fronte, a pupila negra, móbil cintilante, a boca forte, mas bem modelada e guarnecida de dentes alvos, davam ao rosto um pouco oval a beleza inculta da graça, da força e da inteligência. Tinha a cabeça cingida por uma fita de couro, à qual se prendiam do lado esquerdo duas plumas matizadas, que descrevendo uma longa espiral, vinham roçar com as pontas negras o pescoço flexível. Era de alta estatura; tinha as mãos delicadas; a perna ágil e nervosa, ornada com uma axorca de frutos amarelos, apoiava-se sobre um pé pequeno, mas firme no andar e veloz na corrida. Castro Alves Nasceu na Bahia, em É considerado um dos maiores poetas brasileiros. Em 1863, começou a participar da campanha abolicionista, escrevendo em um jornal acadêmico seus primeiros versos em defesa da abolição da escravatura: A Canção do Africano. Castro Alves participou ativamente das inquietações de espírito, da agitação poética e patriota e das lutas liberais que empolgavam sua geração. Em 1868 transferiu-se do Rio de Janeiro para São Paulo, onde continuou sua campanha abolicionista, declamando seus poemas antiescravista em praça pública. Foi acometido de tuberculose e um acidente ocorrido em uma caçada acabou
7 por consumi-lo. Faleceu em 6 de junho de Deixou vasta bagagem literária, entre artigos, poesias, etc. A Cachoeira de Paulo Afonso, A Revolução de Minas ou Gonzaga, drama e o livro Espumas Flutuantes. Navio Negreiros I 'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. 'Stamos em pleno mar... Do firmamento Os astros saltam como espumas de ouro... O mar em troca acende as ardentias, Constelações do líquido tesouro... 'Stamos em pleno mar... Dois infinitos Ali se estreitam num abraço insano, Azuis, dourados, plácidos, sublimes... Qual dos dous é o céu? qual o oceano?... 'Stamos em pleno mar... Abrindo as velas Ao quente arfar das virações marinhas, Veleiro brigue corre à flor dos mares, Como roçam na vaga as andorinhas... Donde vem? onde vai? Das naus errantes Quem sabe o rumo se é tão grande o espaço? Neste saara os corcéis o pó levantam, Galopam, voam, mas não deixam traço. III Desce do espaço imenso, ó águia do oceano! Desce mais... inda mais... não pode olhar humano Como o teu mergulhar no brigue voador! Mas que vejo eu aí... Que quadro d'amarguras! É canto funeral!... Que tétricas figuras!... Que cena infame e vil... Meu Deus! Meu Deus! Que horror! IV Era um sonho dantesco... o tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho. Em sangue a se banhar. Tinir de ferros... estalar de açoite... Legiões de homens negros como a noite, Horrendos a dançar... Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras moças, mas nuas e espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs! E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Se o velho arqueja, se no chão resvala,
8 Ouvem-se gritos... o chicote estala. E voam mais e mais... Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece, Outro, que martírios embrutece, Cantando, geme e ri! No entanto o capitão manda a manobra, E após fitando o céu que se desdobra, Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: "Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar!..." E ri-se a orquestra irônica, estridente... E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais... Qual um sonho dantesco as sombras voam!... Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás!... VI Existe um povo que a bandeira empresta P'ra cobrir tanta infâmia e cobardia!... E deixa-a transformar-se nessa festa Em manto impuro de bacante fria!... Meu Deus! meu Deus! mas que bandeira é esta, Que impudente na gávea tripudia? Silêncio. Musa... chora, e chora tanto Que o pavilhão se lave no teu pranto!... Auriverde pendão de minha terra, Que a brisa do Brasil beija e balança, Estandarte que a luz do sol encerra E as promessas divinas da esperança... Tu que, da liberdade após a guerra, Foste hasteado dos heróis na lança Antes te houvessem roto na batalha, Que servires a um povo de mortalha!... Fatalidade atroz que a mente esmaga! Extingue nesta hora o brigue imundo O trilho que Colombo abriu nas vagas, Como um íris no pélago profundo! Mas é infâmia demais!... Da etérea plaga Levantai-vos, heróis do Novo Mundo! Andrada! arranca esse pendão dos ares! Colombo! fecha a porta dos teus mares! Gonçalves Dias Poeta brasileiro, nasceu no estado do Maranhão, a 10 de agosto de Em 1840 foi estudar direito em Portugal, no Colégio de Artes, e foi lá que escreveu sua famosa Canção do Exílio. Já formado, embarcou para o Brasil, onde permaneceu muitos anos. Em 1847, lançou Os Primeiros Cantos e, 1848, Os Segundos Cantos e Sextilhas de Frei Antão. Em 1849, foi nomeado professor de latim e História do Brasil no Colégio Pedro II. Em 1851, foram
9 publicados os Últimos Cantos. Em 1862, bastante enfermo, embarcou para Europa. Em 1864, voltando ao Brasil, faleceu em um naufrágio. Gonçalves Dias é o patrono da cadeira nº 15 da Academia Brasileira de Letras. Canção do exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá. Nosso céu tem mais estrelas, Nossas várzeas têm mais flores, Nossos bosques têm mais vida, Nossa vida mais amores. Em cismar, sozinho, à noite, Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá. Não permita Deus que eu morra, Sem que eu volte para lá; Sem que disfrute os primores Que não encontro por cá; Sem qu'inda aviste as palmeiras, Onde canta o Sabiá. De Primeiros cantos (1847) O início da prosa literária brasileira ocorreu no Romantismo. Com o gradual desenvolvimento de algumas cidades, sobre tudo o Rio de Janeiro, a cidade da corte, formouse um público composto basicamente de jovens da classe alta, cujo ócio permitia a leitura de romances e folhetins. Esse público leitor buscava na literatura apenas distração. Torcia por suas personagens, sofria com as desilusões das heroínas e tranquilizava-se com o inevitável final feliz. E, tão logo chegava ao fim, fechava o livro esquecia-o, esperando o próximo, que lhe oferecia praticamente as mesmas emoções. O público de hoje substituiu os romances e folhetins pelas telenovelas e fotonovelas, mas ainda continua em busca de distração, passando o tempo a torcer e chorar por seus heróis...
ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira
ROMANTISMO Profa Giovana Uggioni Silveira CONTEXTO HISTÓRICO Séc. XIX (Brasil) Independência do Brasil POESIA CARACTERÍSTICAS Individualismo e subjetivismo; Sentimentalismo; Culto à natureza; Formas de
Leia maisResumo para o Enem: Poesia do Século XIX
Resumo para o Enem: Poesia do Século XIX Texto 1 Canção do exílio Kennst du das Land, wo die Citronen blühn, Im dunkeln Laub die Gold-Oragen Glühn, Kennst du es wohl? Dahin, dahin! Möcht ich ziehn.* (Goethe)
Leia maisCEM 02/GAMA. O Navio Negreiro (Tragédia no mar Castro Alves)
O Navio Negreiro (Tragédia no mar Castro Alves) ATOR 1 'Stamos em pleno mar... Doido no espaço Brinca o luar dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. ATOR
Leia maisROMANTISMO NA ALEMANHA
Prof. Luana lemos ROMANTISMO Revolução Gloriosa (Inglaterra 1688-1689) limitação dos poderes do Rei. Revolução Francesa (1789-1799) poder da burguesia liberdade, igualdade e fraternidade. Revolução Industrial
Leia maisLISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL DE LITERATURA 1ª SÉRIE
LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECUPERAÇÃO FINAL DE LITERATURA 1ª SÉRIE Professor Antonio Bruno Texto para as questões 1 a 5: Canção do Exílio Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui
Leia mais1500: Descobrimento do Brasil (Século XVI) (Literatura de Informação e de Catequese)
1500: Descobrimento do Brasil (Século XVI) (Literatura de Informação e de Catequese) O ROMANTISMO foi um movimento artístico, político, filosófico e literário surgido nas últimas décadas do Século XVIII
Leia maisTroca do Livro LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS E HISTÓRIA - 5 ano 5º A e B 5º C Semana de 9 a 13 de abril de 2018 terça-feira quarta-feira
Troca do Livro LIÇÕES DE FRANCÊS, PORTUGUÊS E HISTÓRIA - 5 ano 5º A e B 5º C Semana de 9 a 13 de abril de 2018 terça-feira quarta-feira Lundi - Français Curitiba, le 9 avril 2018. Fais l'activité 2 de
Leia maisROMANTISMO. POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.)
ROMANTISMO POESIA: PRIMEIRA, SEGUNDA E TERCEIRA GERAÇÕES e a PROSA (romances, contos, etc.) Antes do ROMANTISMO, o Movimento do Arcadismo imperava. Ele iniciou-se com a fundação em Portugal, em 1756,
Leia maisPAZ NA ESCOLA LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO
LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO PAZ NA ESCOLA Minha terra tem primores, Que tais não encontro eu cá; Em cismar sozinho, à noite Mais prazer eu encontro lá; Minha terra tem palmeiras, Onde
Leia maisProfessor Victor Martins Colégio São Paulo
Professor Victor Martins Colégio São Paulo Vicente Caruso Romantismo no Brasil. O Romantismo foi para além da literatura, foi um movimento artístico e filosófico que surgiu no final do século XVIII na
Leia maisLUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO PAZ NA ESCOLA
LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO PAZ NA ESCOLA DATA: 12/03/2019 ACOLHIDA: O PRAZER DE VIVER APRESENTAÇÃO DA AULA: - Conteúdo: Introdução ao Romantismo - Recursos: Medicação Tecnológica - Atividades em
Leia maisAs três fases do Romantismo
As três fases do Romantismo Torna-se imprescindível que antes de aprofundarmos mais os nossos conhecimentos acerca de um determinado assunto em âmbito geral, façamos uma retrospectiva daquilo que já vimos
Leia maisO Navio Negreiro de Castro Alves
O Navio Negreiro de Castro Alves 'Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. 'Stamos em pleno mar... Do
Leia maisROMANTISMO: POESIA. Profa. Brenda Tacchelli
ROMANTISMO: POESIA Profa. Brenda Tacchelli INTRODUÇÃO Empenho em definir um perfil da cultura brasileira, no qual o nacionalismo era o traço essencial. Primeira metade do século XIX Com a vinda da corte
Leia maisO ROMANTISMO. O Romantismo é um movimento surgido na Europa e, a partir dela, no Brasil, no fim do
ROMANTISMO O ROMANTISMO O Romantismo é um movimento surgido na Europa e, a partir dela, no Brasil, no fim do século XVIII. Perdura até meados do século XIX. Opunhase ao classicismo, ao racionalismo e Iluminismo.
Leia maisRomantismo Terceira Geração
Romantismo Terceira Geração Geração Condoreira Na Europa, o contexto histórico do Romantismo é a Revolução Francesa e a Revolução Industrial, que marcam o fim do Absolutismo. As palavras de Vitor Hugo,
Leia maiso NAVIO NEGREIRO (Tragédia 110 Mar)
o NAVIO NEGREIRO C A S T R O A L v e s o NAVIO NEGREIRO (Tragédia 110 Mar) EXPO'98 1997, Parque EXPO 'lu, S.A. Com 11111 agradecimento a Jorge Henrique Bastos. o Navio Negreiro foi exlraido do livro Os
Leia maisProf.ª Kalyne Varela
Prof.ª Kalyne Varela O projeto Qualidade e valorização da vida propõe uma reflexão sobre a incidência acentuada de jovens com dependência química na sociedade em geral. A adolescência é um momento especial
Leia maisROMANTISMO PROFª FLÁVIA ANDRADE
ROMANTISMO PROFª FLÁVIA ANDRADE CONTEXTO HISTÓRICO Chegada da Família Real (1808) Proclamação da Independência (1822) Capital: Rio de Janeiro Imprensa Nacional 1830 a 1870 CONTEXTO LITERÁRIO Identidade
Leia maisSugestões de atividades. Unidade 8 Florestas PORTUGUÊS
Sugestões de atividades Unidade 8 Florestas 6 PORTUGUÊS 1 Português 1. Releia o seguinte trecho do texto das páginas 274 e 275, Vitória-régia. Uma noite em que o luar estava mais bonito do que nunca, ela
Leia maisNAVIO NEGREIRO CASTRO ALVES ADRIANA LETE/ ANA MARIA/ TELMA PAES.
NAVIO NEGREIRO CASTRO ALVES ADRIANA LETE/ ANA MARIA/ TELMA PAES. Na poesia abolicionista, Castro Alves se apresenta fecundado por sincera adesão a uma causa social e humanitária de caráter atual e dá expansão
Leia maisLiteratura Fransergio Av. Mensal 26/02/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO
2º EM Literatura Fransergio Av. Mensal 26/02/14 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta
Leia maisA área de conhecimento de Linguagens e Códigos é dividida entre língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), literatura, arte,
PROFESSOR LEÃO ENEM 2016 A área de conhecimento de Linguagens e Códigos é dividida entre língua portuguesa, língua estrangeira (inglês ou espanhol), literatura, arte, educação física e tecnologias da informação
Leia maisPORTUGUÊS. Literatura Romantismo Poesia. Prof.ª Isabel Vega
PORTUGUÊS Literatura Romantismo Poesia Prof.ª Isabel Vega ROMANTISMO: século XIX (1836 publicação do livro Suspiros poéticos e saudades, de Gonçalves de Magalhães) I) Contexto histórico: Independência
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 1º BIMESTRE AUTORIA PAMELA DA FONSECA AZEVEDO Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I O guarani de José de Alencar, romance histórico-indianista,
Leia maisLINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS
LINGUAGENS, CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Material de Apoio / 9º ano Professor: Me. Renato Dering Data: / / 2016. De sonhos e conquistas Aluno(a): José de Alencar (1829-1877) foi romancista, dramaturgo, jornalista,
Leia maisRomantismo no Brasil: 3ª geração A poesia social. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra
Romantismo no Brasil: 3ª geração A poesia social Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra Castigo de escravo, Jacques Arago, 1839 A humanidade pode tolerar a submissão de todo um povo? Essa é a
Leia maisLista de exercícios Aluno (a): Turma: 2 ANO
Antes de iniciar a lista de exercícios, leia atentamente as seguintes orientações: É fundamental a apresentação de uma lista legível, limpa e organizada. Rasuras podem invalidar a lista. Questões discursivas
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 1º BIMESTRE AUTORIA BARBARA ANDREA F BITTENCOURT Rio de Janeiro 2013 Iracema, de José de Alencar, é um dos romances indianistas de
Leia maisCASTRO ALVES O ABOLICIONISTA
CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA BIOGRAFIA * 14 / 03 /1847 (Curralinho, hoje Castro Alves, BA) + 06 /07 /1871 (Salvador, BA) Aos dezesseis anos foi para o Recife e começou os preparatórios para se habilitar
Leia maisAS GERAÇÕES ROMÂNTICAS NO BRASIL
AULA 11 LITERATURA PROFª Edna Prado AS GERAÇÕES ROMÂNTICAS NO BRASIL I - CONTEXTO HISTÓRICO O Romantismo brasileiro é a estética literária que dá início à chamada Era Nacional da nossa Literatura. Veja
Leia maisPAZ NA ESCOLA LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO
LUIZ ROMERO LITERATURA ROMANTISMO CONTINUAÇÃO PAZ NA ESCOLA CARACTERÍSTICAS GERAIS Individualismo e subjetivismo Sentimentalismo Culto à natureza Imaginação e fantasia Valorização do passado Liberdade
Leia maisAulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê
Aulas Multimídias Santa Cecília Profº. Pecê Prof.:Pecê Surgimento: 1844 Publicação de A Moreninha, de Joaquim Manuel de Macedo. Término: 1881 Publicação de Memórias póstumas de Brás Cubas, de Machado de
Leia maisRomantismo Brasileiro. Prosa
Romantismo Brasileiro Prosa A Prosa Romântica no Brasil Início em meados do século XIX. Romance: gênero literário de fácil aceitação para o público burguês. Folhetim Mulheres, estudantes, comerciantes
Leia maisAula de recuperação. Ensino Médio
Ensino Médio Comp. Curricular: LP Data: 05/03/12 1º Período Aluno(a): Nº Turma: Aula de recuperação 1. Leia, a seguir, a letra de uma canção de Chico Buarque inspirada no romance de José de Alencar, "Iracema
Leia maisPortuguês 2º ano João J. Folhetim
Português 2º ano João J. Folhetim Romantismo: Cultura e Estética Burguesa Individualismo Liberalismo Culto ao Novo Cristianismo Materialismo Subjetivismo Liberdade de Expressão Imaginação Criadora Espírito
Leia maisRomantismo no Brasil: 1ª geração. Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra
Romantismo no Brasil: 1ª geração Literatura brasileira 2ª EM Prof.: Flávia Guerra O discurso da nacionalidade Na primeira metade do século XIX, várias missões estrangeiras vieram ao Brasil. Foram os estrangeiros
Leia maisMatéria: literatura Assunto: 3 fases da poesia Prof. IBIRÁ
Matéria: literatura Assunto: 3 fases da poesia Prof. IBIRÁ Literatura 3 Fases da Poesia Torna-se imprescindível que antes de aprofundarmos mais os nossos conhecimentos acerca de um determinado assunto
Leia maisJosé Francisco da Rocha
Saudação a Poesia Biografia José Francisco da Rocha, nasceu no dia 04 de janeiro de 1932 em Cedro de São João SE. Filho de José Francisco da Rocha e Antônia Maria de Santana. Casado com Carmelita Souza
Leia maisConvite. Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam.
Convite Poesia é brincar com palavras como se brinca com bola, papagaio, pião. Só que bola, papagaio, pião de tanto brincar se gastam. As palavras não: quanto mais se brinca com elas mais novas ficam.
Leia maisGOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:
GOIÂNIA, / / 2017. PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: LITERATURA SÉRIE: ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental
Leia maisRomantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração
Texto I Meus oito anos Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das
Leia maisAs Gerações Poéticas
Romantismo - Poesia As Gerações Poéticas 1ª geração poética Nacionalismo / indianismo Primeiros O mar Cantos Gonçalves Dias Leonor Oceano de Mendonça terrível, mar imenso Poesia Lírica Segundos De vagas
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 1º BIMESTRE AUTORIA EDNA DA SILVA LOPES Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I Se eu morresse amanhã Se eu morresse amanhã, viria ao
Leia maisLucíola. José de Alencar
Lucíola José de Alencar José de Alencar Nasceu em: 01 de Maio de 1829 Formação: Faculdade de Direito Universidade de São Paulo (1850) Em Fortaleza, Ceará Faleceu em: 12 de Dezembro de 1877 (48 anos). Obras
Leia maisREVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II
AULA 16.1 REVISÃO E AVALIAÇÃO DA UNIDADE II Segunda Geração: os ultrarromânticos O sentimentalismo, a imaginação e o egocentrismo atingiram seu ponto culminante nesta geração, que experimentou as formas
Leia maisColégio FAAT Ensino Fundamental e Médio
Colégio FAAT Ensino Fundamental e Médio Recuperação do 4 Bimestre - disciplina Conteúdo: Texto / verbos Lista de exercícios 1. Complete adequadamente: a) Não... ontem ao cinema com vocês porque já... na
Leia maisCanção do Exílio (Gonçalves Dias) Minha terra tem palmeiras, Onde canta o Sabiá; As aves, que aqui gorjeiam, Não gorjeiam como lá.
Lições de Língua Portuguesa e História 5º ano Troca do Livro Semana de 24 a 28 de abril 5º A 5º B e C terça-feira quinta-feira Leia o poema a seguir para fazer as lições de Língua Portuguesa. Canção do
Leia maisGOIÂNIA, / / PROFESSOR: Daniel. Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:
GOIÂNIA, / / 2016 PROFESSOR: Daniel DISCIPLINA: Literatura SÉRIE: 2 ano ALUNO(a): No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: - É fundamental
Leia maisNAVIO NEGREIRO CASTRO ALVES
UFGD 2016 série de análises literárias NAVIO NEGREIRO CASTRO ALVES Prof. Renato Tertuliano SOBRE A 3ª GERAÇÃO A terceira geração do Romantismo brasileiro desenvolveu-se, mais ou menos, durante os anos
Leia maisO AVIÃO CUBANO TRAGÉDIA NO CÉU
O AVIÃO CUBANO TRAGÉDIA NO CÉU Paráfrase ao poema O Navio Negreiro Tragédia no Mar, de Antônio de Castro Alves, de autoria de Reynaldo Domingos Ferreira*, dedicada aos médicos cubanos Julio César Lubian,
Leia maisLITERATURA BRASILEIRA I ROMANTISMO POESIA
CASIMIRO DE ABREU Oh! Souvenirs! Printemps! Aurores! (V. Hugo) Oh! Que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 1º BIMESTRE AUTORIA EDILENE MARTINS DE SOUZA Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I Você irá ler, agora, o segundo capítulo da obra
Leia maisROMANTISMO. Exercícios de revisão - Romantismo brasileiro
LISTA: 2ª série Ensino Médio Professor(a): Yani Rebouças Turma: A ( ) / B ( ) Aluno(a): Segmento temático: ROMANTISMO DIA: MÊS: 03 2017 Exercícios de revisão - Romantismo brasileiro Questão 01) Leia o
Leia maisOs sentimentos estimulados pelo espetáculo trágico não são removidos de maneira permanente e definitiva... Embora tranquilize durante algum tempo.
Os sentimentos estimulados pelo espetáculo trágico não são removidos de maneira permanente e definitiva... Embora tranquilize durante algum tempo. Assim, o teatro oferece uma descarga inofensiva e agradável,
Leia maisA Literatura no Ensino Médio
A Literatura no Ensino Médio Ensino Médio no Brasil Um pouco de história 1-Período colonial e monárquico - formação das classes superiores 2-Primeira metade do século XX - preparação para o ensino superior
Leia maisRomantismo Poesia 1ª e 2ª Geração
Romantismo Poesia 1ª e 2ª Geração Texto I Dei o nome de Primeiros Cantos às poesias que agora publico, porque espero que não serão as últimas. Muitas delas não têm uniformidade nas estrofes, porque menosprezo
Leia maisRomantismo Poesia 1ª e 2ª Geração
Romantismo Poesia 1ª e 2ª Geração Minha terra Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá Todos cantam sua terra, Também vou cantar a minha, Nas débeis cordas da lira Hei de fazê-la rainha; Hei de dar-lhe
Leia maisROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE LEITURA
ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE LEITURA Nome: Nº 7º Data: / /2015 Professor(a): Nota: 3º bimestre A Introdução Neste bimestre, você aprendeu novos procedimentos de leitura e fez várias atividades
Leia maisDISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série
DISCIPLINA DE LITERATURA OBJETIVOS: 1ª Série Possibilitar reflexões de cunho histórico-cultural por meio da literatura, entendendo o processo de formação desta no Brasil e no ocidente. Explorar variedades
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 2ª SÉRIE 1º BIMESTRE AUTORIA ANA GABRIELA ALVES DA SILVA Rio de Janeiro 2013 TEXTO GERADOR I COMO EU TE AMO. Gonçalves Dias. Como se ama o
Leia maisROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE LEITURA
ROTEIRO DE RECUPERAÇÃO DE PROCEDIMENTOS DE LEITURA Nome: Nº 7º Data: / /2016 Professores: Natália e Willian Nota: 3º bimestre A Introdução Neste bimestre, você aprendeu novos procedimentos de leitura e
Leia maisATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA MODERNA PROFESSOR: CARLOS AUGUSTO NASCIMENTO SARMENTO-PANTOJA
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CAMPUS UNIVERSITÁRIO DE ABAETETUBA - CAAB FACULDADE DE CIÊNCIAS DA LINGUAGEM - FACL CURSO LETRAS LICENCIATURA EM LETRAS PLANO DE CURSO ATIVIDADE CURRICULAR: LITERATURA BRASILEIRA
Leia maisINSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO
3º EM Literatura Klaus Av. Dissertativa 18/05/16 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos. 2. Esta
Leia maisExercícios de Revisão dos Temas
Exercícios de Revisão dos Temas Material de apoio para Monitoria 1. (UNICAMP) É sabido que as histórias de Chico Bento são situadas no universo rural brasileiro. a) Explique o recurso utilizado para caracterizar
Leia maisResoluções das atividades
Resoluções das atividades 01 B Aula 4 Romantismo no Brasil Primeira geração: poesia indianista Atividades para sala Com a Independência do Brasil, ocorrida em 1822, instalou-se um sentimento de nacionalismo
Leia maisColégio Santa Dorotéia
Colégio Santa Dorotéia Área de Códigos e Linguagens Disciplina: Ano: 2º Ensino Médio Professora: Ana Lúcia Atividade para Estudos Autônomos Data: 8 / 5 / 2017 As pedras no caminho? Vou guardá-las para
Leia maisOs direitos autorais da presente obra estão liberados para sua difusão, desde que sem fins comerciais e citada a fonte.
1 Thesaurus Editora 2007 o organizador Anderson Braga Horta, nascido em Carangola, MG, em 17.11.1934, é poeta, contista e crítico literário. Publicou O Horizonte e as Setas (contos, em colaboração, pela
Leia maisPARÓDIA E PARÁFRASE. Paráfrase
PARÓDIA E PARÁFRASE Prof. Sabrina Moraes Paródia e paráfrase são tipos distintos de intertextualidade. A intertextualidade pode ser definida como as relações que se estabelecem entre textos. Intertextualidade
Leia maisOrientação de estudos
Roteiro de estudos 2º trimestre. Português O roteiro foi montado especialmente para reforçar os conceitos dados em aula. Com os exercícios você deve fixar os seus conhecimentos e encontrar dificuldades
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA
FORMAÇÃO CONTINUADA EM LÍNGUA PORTUGUESA ROTEIRO DE ATIVIDADES 9 ANO 4 BIMESTRE AUTORIA ANTONIO RAMIRO DE MATTOS Rio de Janeiro 2012 TEXTO GERADOR I A seguir apresentamos um trecho do romance Iracema,
Leia mais- Gramática. 1ª Geração do Romantismo: Aluno(a): Autores e Obras principais do Romantismo
- Gramática Aluno(a): Romantismo PARA O ENEM Intertextualidade e Interpretação de textos (poemas e romances) são os pontos a serem cobrados. Romantismo - A palavra-chave em fins do século XVIII e início
Leia maisPOESIA E MÚSICA: DIÁLOGOS SOBRE A INFÂNCIA
POESIA E MÚSICA: DIÁLOGOS SOBRE A INFÂNCIA Cíntia Pires de Lemos Ramires (PG/GP- UENP/Jac.) ramirescintia@hotmail.com Hiudéa T. R. Boberg (Orientadora UENP/Jac.) A poesia é considerada um gênero tão sublime
Leia maisPAES 1ª ETAPA 2017 POEMAS DA INFÂNCIA. Meus oito anos
PAES 1ª ETAPA 2017 POEMAS DA INFÂNCIA Meus oito anos Oh! que saudades que eu tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas
Leia maisO ENEM E A INTERTEXTUALIDADE. 1- (Enem 2009)
O ENEM E A INTERTEXTUALIDADE 1- (Enem 2009) Texto 1 No meio do caminho No meio do caminho tinha uma pedra Tinha uma pedra no meio do caminho Tinha uma pedra No meio do caminho tinha uma pedra ANDRADE,
Leia mais1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 14 DE MARÇO: DIA DA POESIA
1 o ano Ensino Fundamental Data: / / Nome: 14 DE MARÇO: DIA DA POESIA Poesia é a arte de escrever obras em verso. Como arte, ela recria a realidade, ou seja, o artista cria um outro mundo. A poesia ganhou
Leia maisGENEROS MIDIÁTICOS EM SALA DE AULA: ANÁLISE DA RETEXTUALIZAÇÃO MIDIÁTICA EM IRACEMA
GENEROS MIDIÁTICOS EM SALA DE AULA: ANÁLISE DA RETEXTUALIZAÇÃO MIDIÁTICA EM IRACEMA Autora: Marcilane de Oliveira Andrade; Co-autora: Flávia Roberta Mendes Venâncio; (Universidade Estadual da Paraíba -
Leia maisPortuguese Poetry. Meus Oito Anos Casimiro de Abreu
Meus Oito Anos Casimiro de Abreu 1. Oh! Que saudades que tenho 2. Da aurora da minha vida, 3. Da minha infância querida 4. Que os anos não trazem mais! 5. que amor, que sonhos, que flores, 6. Naquelas
Leia maisOrientações. palmares zune, Rugindo os longos, encontrados leques."
Aluno (a): Ensino Médio 2º Ano Prof. Luiz Cézar Cordeiro Literatura TRABALHO DE RECUPERAÇÃO 1º SEMESTRE - 2017 Nota: Orientações Entregar o trabalho em folha separada, com capa, respostas à caneta azul
Leia maisRomantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração
Texto para as questões 1 e 2. Minha terra Todos cantam sua terra, Também vou cantar a minha, Nas débeis cordas da lira Hei de fazê-la rainha; Minha terra tem palmeiras Onde canta o sabiá (Gonçalves Dias)
Leia maisJosé de Alencar é considerado o patriarca da literatura brasileira. SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O GUARANI JOSE DE ALENCAR NOME: SÉRIE/ANO: ESCOLA:
SUPLEMENTO DE ATIVIDADES O GUARANI JOSE DE ALENCAR Este suplemento de atividades é parte integrante da obra O guarani. Não pode ser vendido separadamente. SARAIVA S.A. Livreiros Editores. NOME: N o : ESCOLA:
Leia maisComigo mais poesia. Nelson Martins. Reflexões e Sentimentos
Comigo mais poesia Comigo mais poesia Nelson Martins Reflexões e Sentimentos Apresentação A poesia de Nelson Martins conduz o leitor à territorialidade da existência humana, como memória grifada de cada
Leia maisO Navio Negreiro Castro Alves
O Navio Negreiro Castro Alves I Stamos em pleno mar... Doudo no espaço Brinca o luar dourada borboleta; E as vagas após ele correm... cansam Como turba de infantes inquieta. Stamos em pleno mar... Do firmamento
Leia maisLITERATURA PROFESSOR LUQUINHA
LITERATURA PROFESSOR LUQUINHA Romantismo e Modernismo Características; Contexto; Abordagens; Enem. LITERATURA LUQUINHA Características da Literatura Romântica A natureza como expressão do eu; A valorização
Leia maisPROFA. MS. MARIA ELIENE FERNANDES DA SILVA
PROFA. MS. MARIA ELIENE FERNANDES DA SILVA Francisco José do Nascimento, Dragão do Mar ou Chico da Matilde, foi o líder dos jangadeiros nas lutas abolicionistas. Ele nasceu no dia 15 de abril de 1839,
Leia maisROMANTISMO. Idealização e arrebatamento. Literatura Brasileira 2ª série EM Prof.: Flávia Guerra
ROMANTISMO Idealização e arrebatamento Literatura Brasileira 2ª série EM Prof.: Flávia Guerra CONTEXTO NO BRASIL Em 1822, o Brasil conquista sua independência política, mas não tem definida sua identidade.
Leia maisI CANÇÃO DO EXÍLIO. Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! Onde canta os retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá!
I CANÇÃO DO EXÍLIO Eu nasci além dos mares: Os meus lares, Meus amores ficam lá! Onde canta os retiros Seus suspiros, Suspiros o sabiá! Oh! que céu, que terra aquela, Rica e bela Como o céu de claro anil!
Leia maisEis que chega meu grande amigo, Augusto dos Anjos, ele com seu jeitão calado e sempre triste, me fala que não irá existir palavra alguma para
Oceano em Chamas Querida, Tentei em vão, fazer um poema a você, não consegui. Me faltavam palavras para descrever-te, então pedi aos poetas do universo para me ajudarem. O primeiro com quem conversei,
Leia maisProf.ª Kalyne Varela
Prof.ª Kalyne Varela O ROMANTISMO, estilo literário do século XIX, é a manifestação artística feita para um público consumidor novo: a burguesia. Brasil: 1808 chegada da família real portuguesa no Brasil;
Leia mais1. Observe o seguinte trecho do Sermão da Sexagésima de Padre Antônio Vieira:
3º EM Literatura Renata Romero Av. Dissertativa 20/05/15 INSTRUÇÕES PARA A REALIZAÇÃO DA PROVA LEIA COM MUITA ATENÇÃO 1. Verifique, no cabeçalho desta prova, se seu nome, número e turma estão corretos.
Leia maisIRACEMA, José de Alencar Iracema, José De Alencar
IRACEMA, José de Alencar Iracema, José De Alencar Obra narrada em terceira pessoa; É a história de Martim (branco, português) e Iracema (índia tabajara). Os protagonistas se conhecem quando ela o atinge
Leia maisBárbara da Silva. Literatura. Pré-modernismo
Bárbara da Silva Literatura Pré-modernismo O pré-modernismo não é propriamente uma escola literária, mas um período em que alguns autores decidiram produzir uma literatura que refletia as questões políticas
Leia maisLÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA
LÍNGUA PORTUGUESA E LITERATURA BRASILEIRA Transferência e Obtenção de Novo Título SÓ ABRA QUANDO AUTORIZADO. Leia atentamente as instruções que se seguem. 1 - Este Caderno de Prova contém seis questões,
Leia maiswww.colegiomotivo.com.br Uma forma muito usada para expressar as emoções, os sentimentos é extravasar no papel, em forma de Poema, tudo que sufoca, tudo que transborda do íntimo. E isso levou o homem a
Leia maisGREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO
GREGÓRIO DE MATOS BOCA DO INFERNO Profª Ivandelma Gabriel Características * abusa de figuras de linguagem; * faz uso do estilo cultista e conceptista, através de jogos de palavras e raciocínios sutis;
Leia maisProf. André de Freitas Barbosa. Análise literária. José de Alencar ( ) IRACEMA (1865)
Prof. André de Freitas Barbosa Análise literária IRACEMA (1865) José de Alencar (1829-1877) IRACEMA: Lenda do Ceará Em Iracema, Alencar projetou uma alegoria do processo de colonização da América pelos
Leia maisBárbara da Silva. Literatura. Modernismo II
Bárbara da Silva Literatura Modernismo II Em 1930 tiveram início os 15 anos de ditadura da ditadura de Getúlio Vargas. Com o intuito de obter o apoio das massas, Vargas adota uma série de medidas populistas,
Leia maisROMANTISMO BRASILEIRO POESIA PROF. PATI
ROMANTISMO BRASILEIRO POESIA PROF. PATI OBRA MARCO NO BRASIL: SUSPIROS POÉTICOS E SAUDADES Gonçalves de Magalhães 1836 Contexto histórico - Mundo Revolução Francesa 1789 absolutismo entra em crise cedendo
Leia mais