CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA

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1 CASTRO ALVES O ABOLICIONISTA

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3 BIOGRAFIA * 14 / 03 /1847 (Curralinho, hoje Castro Alves, BA) + 06 /07 /1871 (Salvador, BA) Aos dezesseis anos foi para o Recife e começou os preparatórios para se habilitar à matrícula na Academia de Direito, mas foi reprovado. Em 1864, porém, conseguiu matricular-se no Curso Jurídico. Participou ativamente da vida estudantil e literária, sendo notado como poeta e orador. Mudou-se para São Paulo, e lá cursou o terceiro ano da Faculdade de Direito do Largo de São Francisco, mas nas férias do fim de 1868, feriu-se no pé direito com um tiro acidental de espingarda, por ocasião de uma caçada. Disso resultou longa enfermidade, várias intervenções cirúrgicas e finalmente a amputação do pé. Antes de regressar à sua terra natal, Bahia, publicou, em 1870, o livro "Espumas Flutuantes". Foi vitimado pela tuberculose um ano mais tarde.

4 CARACTERÍSTICAS Foi o escritor mais importante da 3ª fase romântica, chamada de poesia social, marcada pelas ideias liberais e democráticas e pelo envolvimento dos escritores em questões políticas e sociais. A obra de Castro Alves tem como características a indignação com tantas opressões e a compreensão dos problemas sociais. Este seu estilo contestador o tornou conhecido como o Poeta dos Escravos. A poesia amorosa de Castro Alves é mais sensual do que o comum na época. A mulher aparece envolvida em um clima de erotismo e paixão e está muito próxima a ele. O amor, em suas obras, não é mais platônico.

5 Não sabes Quanta alta noite n'amplidão flutua Pálida a lua com fatal palor, Não sabes, virgem, que eu por ti suspiro E que deliro a suspirar de amor. Quando no leito entre sutis cortinas Tu te reclinas indolente aí, Ai! Tu não sabes que sozinho e triste Um ser existe que só pensa em ti. (...) E tu não sabes deste meu segredo Ah! tenho medo do teu rir cruel!... Pois se o desprezo fosse a minha sorte Bebera a morte neste amargo fel. Mas dá-me a esp'rança num olhar quebrado, Num ai magoado, num sorrir dó céu, Ver-me-ás dizer-te na febril vertigem "Não sabes, virgem? Meu futuro é teu"!

6 Mocidade e morte Oh! eu quero viver, beber perfumes Na flor silvestre, que embalsama os ares; Ver minh'alma adejar pelo infinito, Qual branca vela n'amplidão dos mares. No seio da mulher há tanto aroma... Nos seus beijos de fogo há tanta vida... Árabe errante, vou dormir à tarde A sombra fresca da palmeira erguida. Mas uma voz responde-me sombria: Terás o sono sob a lájea fria. (...)

7 Boa noite Boa noite, Maria! Eu vou-me embora. A lua nas janelas bate em cheio. Boa noite, Maria! É tarde... é tarde.. Não me apertes assim contra teu seio. Boa noite!... E tu dizes - Boa noite. Mas não digas assim por entre beijos... Mas não me digas descobrindo o peito, Mar de amor onde vagam meus desejos! (...) Mulher do meu amor! Quando aos meus beijos Treme tua alma, como a lira ao vento, Das teclas de teu seio que harmonias, Que escalas de suspiros, bebo atento! (...)

8 Navio negreiro Senhor Deus dos desgraçados! Dizei-me vós, Senhor Deus! Se é loucura... se é verdade Tanto horror perante os céus... Ó mar! porque não apagas Com a esponja de tuas vagas De teu manto este borrão?... Astros! noite! tempestades! Rolai das imensidades! Varrei os mares, tufão!... (...)

9 Quem são estes desgraçados Que não encontram em vós, Mais que o rir calmo da turba Que excita a fúria do algoz? Quem são?... Se a estrela se cala, Se a vaga à pressa resvala Como um cúmplice fugaz, Perante a noite confusa... Dize-o tu, severa musa, Musa libérrima, audaz! (...)

10 (...) São os filhos do deserto Onde a terra esposa a luz. Onde voa em campo aberto A tribo dos homens nus... São os guerreiros ousados, Que com os tigres mosqueados Combatem na solidão... Homens simples, fortes, bravos... Hoje míseros escravos, Sem ar, sem luz, sem razão... Castro Alves

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