Romantismo no Brasil 2ª e 3ª Geração

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1 Texto I Meus oito anos Oh! que saudades que tenho Da aurora da minha vida, Da minha infância querida Que os anos não trazem mais! Que amor, que sonhos, que flores, Naquelas tardes fagueiras À sombra das bananeiras, Debaixo dos laranjais! Como são belos os dias Do despontar da existência! - Respira a alma inocência Como perfumes a flor; O mar é - lago sereno, O céu - um manto azulado, O mundo - um sonho dourado, A vida - um hino d'amor! Que auroras, que sol, que vida, Que noites de melodia Naquela doce alegria, Naquele ingênuo folgar! O céu bordado d'estrelas, A terra de aromas cheia, As ondas beijando a areia E a lua beijando o mar! Oh! dias da minha infância! Oh! meu céu de primavera! Que doce a vida não era Nessa risonha manhã. Em vez das mágoas de agora, Eu tinha nessas delícias De minha mãe as carícias E beijos de minha irmã! Livre filho das montanhas, Eu ia bem satisfeito, De camisa aberto ao peito, - Pés descalços, braços nus -

2 Correndo pelas campinas À roda das cachoeiras, Atrás das asas ligeiras Das borboletas azuis! Naqueles tempos ditosos Ia colher as pitangas, Trepava a tirar as mangas, Brincava à beira do mar; Rezava às Ave-Marias, Achava o céu sempre lindo, Adormecia sorrindo E despertava a cantar! (Casimiro de Abreu) Texto II Se eu morresse amanhã Se eu morresse amanhã, viria ao menos Fechar meus olhos minha triste irmã; Minha mãe de saudades morreria Se eu morresse amanhã! Quanta glória pressinto em meu futuro! Que aurora de porvir e que manhã! Eu perdera chorando essas coroas Se eu morresse amanhã! Que sol! que céu azul! que doce n'alva Acorda a natureza mais louçã! Não me batera tanto amor no peito Se eu morresse amanhã! Mas essa dor da vida que devora A ânsia de glória, o dolorido afã... A dor no peito emudecera ao menos Se eu morresse amanhã! (Álvares de Azevedo) Texto III Namoro a Cavalo Eu moro em Catumbi. Mas a desgraça

3 Que rege minha vida malfadada, Pôs lá no fim da rua do Catete A minha Dulcinéia namorada. Alugo (três mil-réis) por uma tarde Um cavalo de trote (que esparrela!) Só para erguer meus olhos suspirando À minha namorada na janela... Todo o meu ordenado vai-se em flores E em lindas folhas de papel bordado, Onde eu escrevo trêmulo, amoroso, Algum verso bonito... mas furtado... Morro pela menina, junto dela Nem ouso suspirar de acanhamento... Se ela quisesse eu acabava a história Como toda a Comédia- em casamento... Ontem tinha chovido... Que desgraça! Eu ia a trote inglês ardendo em chama, Mas lá vai senão quando uma carroça Minhas roupas tafues encheu de lama... Eu não desanimei! Se Dom Quixote No Rossinante erguendo a larga espada Nunca voltou de medo, eu, mais valente, Fui mesmo sujo ver a namorada... Mas eis que no passar pelo sobrado, Onde habita nas lojas minha bela, Por ver-me tão lodoso ela irritada Bateu-me sobre as ventas a janela... O cavalo ignorante de namoros Entre dentes, tomou a bofetada, Arrepia-se, pula, e dá-me um tombo Com pernas para o ar, sobre a calçada... Dei ao diabo os namoros. Escovado Meu chapéu que sofrera no pagode, Dei de pernas corrido e cabisbaixo E berrando de raiva como um bode. Circunstância agravante. A calça inglesa Rasgou-se no cair, de meio a meio, O sangue pelas ventas me corria Em paga do amoroso devaneio!... (Álvares de Azevedo)

4 Texto IV Minha desgraça Minha desgraça, não, não é ser poeta, Nem na terra de amor não ter um eco, E meu anjo de Deus, o meu planeta Tratar-me como trata-se um boneco... Não é andar de cotovelos rotos, Ter duro como pedra o travesseiro... Eu sei... O mundo é um lodaçal perdido Cujo sol (quem mo dera!) é o dinheiro... Minha desgraça, ó cândida donzela, O que faz que o meu peito assim blasfema, É ter para escrever todo um poema, E não ter um vintém para uma vela. (Álvares de Azevedo) Questão (Fuvest) Teu romantismo bebo, ó minha lua, A teus raios divinos me abandono, Torno-me vaporoso... e só de ver-te Eu sinto os lábios meus se abrir de sono. (AZEVEDO, Álvares de. Luar de verão, Lira dos vinte anos) Nesse excerto, o eu lírico parece aderir com intensidade aos temas de que fala, mas revela, de imediato, desinteresse e tédio. Essa atitude do eu lírico manifesta a a) Ironia romântica. b) Tendência romântica ao misticismo. c) Melancolia romântica. d) Aversão dos românticos à natureza. e) Fuga romântica para o sonho. Texto V Navio negreiro (fragmento) Parte IV Era um sonho dantesco O tombadilho Que das luzernas avermelha o brilho, Em sangue a se banhar. Tinir de ferros estalar do açoite Legiões de homens negros como a noite,

5 Horrendos a dançar Negras mulheres, suspendendo às tetas Magras crianças, cujas bocas pretas Rega o sangue das mães: Outras, moças mas nuas, espantadas, No turbilhão de espectros arrastadas, Em ânsia e mágoa vãs. E ri-se a orquestra, irônica, estridente E da ronda fantástica a serpente Faz doudas espirais Se o velho arqueja se no chão resvala, Ouvem-se gritos o chicote estala. E voam mais e mais Presa nos elos de uma só cadeia, A multidão faminta cambaleia, E chora e dança ali! Um de raiva delira, outro enlouquece Outro, que de martírios embrutece, Cantando geme e ri No entanto o capitão manda a manobra E após, fitando o céu que se desdobra Tão puro sobre o mar, Diz do fumo entre os densos nevoeiros: Vibrai rijo o chicote, marinheiros! Fazei-os mais dançar! E ri-se a orquestra irônica, estridente E da roda fantástica a serpente Faz doudas espirais! Qual num sonho dantesco as sombras voam Gritos, ais, maldições, preces ressoam! E ri-se Satanás! (Castro Alves) Texto VI Adormecida Uma noite, eu me lembro... Ela dormia Numa rede encostada molemente... Quase aberto o roupão... solto o cabelo E o pé descalço do tapete rente.

6 'Stava aberta a janela. Um cheiro agreste Exalavam as silvas da campina... E ao longe, num pedaço do horizonte, Via-se a noite plácida e divina. De um jasmineiro os galhos encurvados, Indiscretos entravam pela sala, E de leve oscilando ao tom das auras, Iam na face trêmulos beijá-la. Era um quadro celeste!... A cada afago Mesmo em sonhos a moça estremecia... Quando ela serenava... a flor beijava-a... Quando ela ia beijar-lhe... a flor fugia... Dir-se-ia que naquele doce instante Brincavam duas cândidas crianças... A brisa, que agitava as folhas verdes, Fazia-lhe ondear as negras tranças! E o ramo ora chegava ora afastava-se... Mas quando a via despeitada a meio, P'ra não zangá-la... sacudia alegre Uma chuva de pétalas no seio... Eu, fitando esta cena, repetia Naquela noite lânguida e sentida: "Ó flor! tu és a virgem das campinas! "Virgem! tu és a flor da minha vida!..." (Castro Alves) Texto VII O adeus de Teresa A vez primeira que eu fitei Teresa, Como as plantas que arrasta a correnteza, A valsa nos levou nos giros seus... E amamos juntos... E depois na sala "Adeus" eu disse-lhe a tremer co'a fala... E ela, corando, murmurou-me: "adeus. Uma noite entreabriu-se um reposteiro... E da alcova saía um cavaleiro

7 Inda beijando uma mulher sem véus Era eu... Era a pálida Teresa! "Adeus" lhe disse conservando-a presa... E ela entre beijos murmurou-me: "adeus! Passaram-se tempos... sec'los de delírio Prazeres divinais... gozos do Empíreo Mas um dia volvi aos lares meus. Partindo eu disse "Voltarei! descansa!... " Ela, chorando mais que uma criança, Ela em soluços murmurou-me: "adeus!" Quando voltei... era o palácio em festa!... E a voz d'ela e de um homem lá na orquestra Preenchiam de amor o azul dos céus. Entrei!... Ela me olhou branca... surpresa! Foi a última vez que eu vi Teresa!... E ela arquejando murmurou-me: "adeus!" (Castro Alves) Questão (PUC Campinas Adaptada) Para responder à questão considere o texto abaixo: (...)Para compreender o verdadeiro milagre literário que foi a poesia negra de Castro Alves, lembremos, mais uma vez, o que se disse do indianismo sentimento de compensação para um povo mestiço, de história curta, graças à glorificação do autóctone, já celebrado por escritores europeus e bastante afastado da vida corrente para suportar a deformação do ideal. O negro, pelo contrário, era a realidade degradante, sem categoria de arte, sem lenda heroica. Admitir a ancestralidade indígena foi orgulho bem cedo vigoroso, graças à possibilidade de escamotear, por meio dela, a origem africana de uma cor bronzeada origem que ninguém acusava, podendo-a disfarçar. Trazer o negro à literatura, como herói, foi portanto um feito apenas compreensível à luz da vocação retórica daquele tempo, facilmente predisposto à generosidade humanitária. (...) A idealização, porém, agindo no terreno lírico, permitiu impor o escravo à sensibilidade burguesa, não como espoliado ou mártir; mas, o que é mais difícil, como ser igual aos demais no amor, no pranto, na maternidade, na cólera, na ternura. Essa mesma idealização que já havia dado um penacho medievalesco ao bugre, conseguiu impor a dignidade humana do negro graças à poetização de sua vida afetiva. Castro Alves se tornou um poeta por excelência do escravo ao lhe dar não só um brado de revolta, mas uma atmosfera de dignidade lírica, em que os seus sentimentos podiam encontrar amparo; ao garantir à sua dor, ao seu amor, a categoria reservada aos do branco, ou do índio literário. (...) (Antonio Candido. Formação da Literatura Brasileira. São Paulo: Martins, v.)

8 O crítico considera que a poesia negra de Castro Alves constituiu um verdadeiro milagre literário porque: a) a figura do índio já havia atendido à exigência de se considerar a mestiçagem como um fator positivo para a cultura nacional. b) a figura do escravo não estava antes dela associada a idealizações e a convenções literárias que a tornassem heroica. c) a figura do mestiço não se representara, em outras literaturas, com um prestígio equivalente ao do índio. d) a figura do escravo já fora amplamente celebrada em outras literaturas, sobretudo as europeias. e) os tipos populares, sobretudo os das camadas sociais mais baixas, já haviam sido representados à exaustão no início do século XIX.

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