Asma em escolares do Recife comparação de prevalências: e 2002

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Asma em escolares do Recife comparação de prevalências: e 2002"

Transcrição

1 /04/80-05/391 Jornal de Pediatria Copyright 2004 by Sociedade Brasileira de Pediatria ARTIGO ORIGINAL Asma em escolares do Recife comparação de prevalências: e 2002 Asthma in schoolchildren from Recife, Brazil. Prevalence comparison: and 2002 Murilo C. A. Britto 1, Patrícia G. M. Bezerra 2, Rita C. C. M. Brito 3, Joakim C. Rego 3, Edjane F. Burity 3, João G. B. Alves 4 Resumo Objetivos: Descrever a prevalência atual (2002) de asma e suas variantes em escolares da cidade do Recife, comparando os dados com o período de ; analisar a relação entre instrução materna e o surgimento ou o agravamento da asma; e avaliar a acurácia diagnóstica da prevalência anual de sibilância como indicador de asma. Método: Em um corte transversal, estudou-se, por questionário escrito, uma amostra probabilística de escolares de 13 e 14 anos em Recife, em (n = 3.086) e 2002 (n = 2.774), como parte do projeto ISAAC (International Study of Asthma and Allergies in Childhood). Resultados: Em e 2002, as prevalências foram, respectivamente: cumulativa de asma referida, 21 e 18,2%; cumulativa de sibilância, 39 e 38%; anual de sibilância, 19,7 e 19,4%; anual de tosse equivalente de asma, 31 e 38%; anual de sibilância desencadeada por exercício, 20,6 e 23,8%. A prevalência anual de crises, estratificada em 1 a 3, 4 a 12 e mais de 12 foi: 16,3, 2,7 e 1% em e 15,2, 1,2 e 0,4% em A prevalência anual de crises que comprometeram o sono foi, respectivamente, de 13 e 10,3%; a prevalência de crises com prejuízo da fala foi de 4,8 e 4,1%. Nível mais elevado de instrução materna associou-se a maior prevalência cumulativa de asma referida, prevalência cumulativa e anual de sibilância. Conclusões: A prevalência de asma e suas formas graves é elevada em escolares adolescentes do Recife e está associada a maior instrução materna. J Pediatr (Rio J). 2004;80(5): : Asma, adolescente, criança, saúde escolar, prevalência. Abstract Objectives: To describe the prevalence of asthma and asthma variants in schoolchildren from Recife in 2002, and to compare these data with data from ; to analyze the relationship between maternal schooling and the presence of asthma or worsening asthma; and to evaluate the diagnostic accuracy of the yearly prevalence of wheezing as an asthma indicator. Methods: Cross-sectional study. A probabilistic sample of 3,086 and 2, and 14-year-old students answered a written questionnaire in and 2002, as part of the International Study of Asthma and Allergies in Childhood. Results: The following prevalence rates were observed in and 2002, respectively: cumulative prevalence of referred asthma: 21 vs 18.2%; cumulative prevalence of wheezing: 39 vs 38%; yearly prevalence of wheezing: 19.7 vs 19.4%; yearly prevalence of night cough: 31 vs 38%; yearly prevalence of exercise-induced wheezing: 20.6 vs 23.8%. The yearly prevalence of asthma attacks was 16.3 vs 15.2% for 1 to 3 attacks; 2.7 vs 1.2% for 4 to 12 attacks; and 1 vs 0.4% for more than 12 attacks. The yearly prevalence of attacks that disturbed sleep was 13 and 10.3%. The yearly prevalence of attacks with compromised speech was 4.8 and 4.1%. Higher levels of maternal schooling were related to higher cumulative prevalence of referred asthma and to cumulative and yearly prevalence of wheezing. Conclusions: The prevalence of asthma and its severe forms is high in teenager students in Recife. It is also related to higher levels of maternal schooling. J Pediatr (Rio J). 2004;80(5): : Asthma, adolescent, child, school health, prevalence. Introdução 1. Doutor em Saúde Pública, Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP), Recife, PE. 2. Mestre em Pediatria, IMIP, Recife, PE. 3. Pediatra pneumologista, IMIP, Recife, PE. 4. Doutor em Medicina, IMIP, Recife, PE. Artigo submetido em , aceito em Como citar este artigo: Britto MCA, Bezerra PGM, Brito RCCM, Rego JC, Burity EF, Alves JGB. Asma em escolares do Recife comparação de prevalências: e J Pediatr (Rio J). 2004;80: A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas, predominantemente eosinofílica, que resulta em obstrução recorrente do fluxo aéreo, reversível espontaneamente ou como resultado de terapia. A atopia é o fator predisponente mais freqüentemente identificado 1-4. Constitui um problema de saúde pública, tanto pela prevalência quanto por sua morbidade 5-9. Na fase 1 do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC), foram estudados por questionário adolescentes de 13 e 14 anos e crianças de 6 e 7 anos de idade, de 56 países. A prevalência cumulativa média de asma referida foi de 11,3%, com variação de 1,4 a 30,4%. O Brasil foi o oitavo do ranking 5. Dentro desse projeto, foram investigados escolares de anos e de 6-7 anos em Curitiba, Itabira, Recife, Salvador, São Paulo, Porto Alegre e Uberlândia. No primeiro grupo, a prevalência de asma referida foi de 9,8% no sexo masculino e 10,2% no feminino. No grupo de 6-7 anos, foi de 7,3 e 4,9%, respectivamente 6. Em Recife, os dados do ISAAC de 391

2 392 Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, 2004 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii de escolares de 6 e 7 anos e de alunos de 13 e 14 anos mostraram uma prevalência de asma referida de 20,4 e 19,7%, respectivamente 7. Outros estudos brasileiros utilizando métodos similares ao do projeto ISAAC também foram realizados recentemente. Em escolares de Uberlândia de 6 a 7 e 13 a 14 anos, a prevalência de asma foi de 15 e 16,8%, respectivamente 10. Camargos et al. 11, estudando adolescentes de 13 e 14 anos no interior de Minas Gerais, encontraram uma prevalência cumulativa de 27% de asma referida. Em Itabira e Santa Maria, cidades mineiras, observou-se uma prevalência de asma referida de 4,6% em escolares 12. Em uma coorte na cidade de Pelotas, em , Chatkin 8 encontrou uma prevalência de 25,4%. Além da avaliação pontual, a comparação entre diferentes períodos permite detectar tendências de variação da prevalência. Nos Estados Unidos, entre 1963 e 1980, em crianças de 6 a 11 anos, a prevalência de asma referida aumentou de 5,3 para 7,6% 13. Na Inglaterra, Burney et al. 14, estudando crianças de 4-12 anos, demonstraram um aumento de prevalência de 6,9% em meninos e de 12,8% em meninas entre 1973 e Na Escócia, Upton et al. 15, estudando casais em 1972 e descendentes adultos em 1996, verificaram duplicação da prevalência. Em Melbourne, a prevalência de asma referida aumentou no grupo de 7 anos de 19,1 para 46% entre 1964 e Shaw et al. 17, estudando adolescentes na Nova Zelândia, observaram um aumento de prevalência de asma referida ou sibilância de 26,2 para 34% no período de 1975 a Asma e condição socioeconômica: a relação entre ambas não é muito clara. De acordo com Rona 18, não há evidências suficientes para se considerar a pobreza como fator etiológico de asma. Todavia, o número de atendimentos de urgência, hospitalização e morte estão ligados a esta variável. No Brasil, os estudos relativos ao tema são divergentes e escassos. Os objetivos deste estudo foram: descrever a prevalência atual de asma e suas variantes em escolares da cidade do Recife; comparar a prevalência entre os períodos de e 2002; analisar a relação entre prevalência e grau de instrução materna; e avaliar a acurácia diagnóstica da prevalência anual de sibilância como indicador de asma. 40,8% dos recifenses de mais de 20 anos não completaram os 4 primeiros anos letivos 21. Tanto a amostra de escolares de quanto a de 2002 foram selecionadas de forma probabilística. A Secretaria de Educação da Prefeitura do Recife forneceu a relação das escolas de 7ª e 8ª séries (onde se concentram os alunos de anos), conforme o tipo públicas (estaduais, municipais e federais) e particulares, com o número de alunos destas séries por escola. O sorteio foi feito de modo a manter a proporção conforme o tipo. As escolas com menos de 10 alunos foram excluídas do sorteio e as com grande número de alunos participaram com, no máximo, 200 escolares. Para o cálculo do tamanho amostral, assumiu-se a prevalência de asma inicial como sendo de 20%, um aumento ou decréscimo anual de 0,5%, um poder de 80% e um nível de significância de 5%, sendo o número necessário para cada inquérito de escolares, embora tenha se tentado obter escolares por inquérito, conforme requerido pelo projeto ISAAC. O instrumento utilizado foi um questionário de questões fechadas elaborado para o projeto ISAAC, validado em São Paulo, para ser preenchido pelos próprios alunos 22. As únicas alterações efetuadas neste instrumento foram: 1) acrescentou-se o item grau de escolaridade materna ; 2) onde havia, no questionário em inglês, referência a wheezing, traduziu-se como chiado no peito (cansaço, sibilos, piado), pois é freqüente em nosso meio se referir a episódios de asma como de cansaço (Figura 1). Os bancos de dados de ambos os inquéritos foram digitados em dupla entrada. A análise estatística foi feita nos programas Epi-Info 2002 e Win Episcope 2.0. Utilizaram-se o qui-quadrado de associação de Pearson e o quiquadrado de tendência. Considerou-se o nível de significância de 5%. Na avaliação da acurácia diagnóstica, utilizaramse os testes de sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo e índice de Youden, com intervalos de confiança de 95%. Para inclusão na pesquisa, houve assinatura do termo de consentimento livre e esclarecido pelo diretor da escola. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa do Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP). Método Realizou-se no Recife um estudo do tipo corte transversal de base populacional, com adolescentes de 13 e 14 anos de idade, composto de dois inquéritos, em e Recife é uma cidade litorânea nordestina de km 2, com habitantes, sendo 48% pobres (renda per capita inferior a meio salário mínimo/mês). A temperatura média é de 25,3 o C, variando de 23,2 a 26,5 o C. A umidade do ar situa-se entre 72 e 86% 19. Na região metropolitana, são produzidos mensalmente como poluentes aéreo, mais de toneladas de matéria particulada, 351 toneladas de dióxido de enxofre, 45 toneladas de óxido de nitrogênio, 33 toneladas de hidrocarbonetos e 336 toneladas de monóxido de carbono 20. Conforme o censo de 2000 do IBGE, Resultados O percentual de retorno dos questionários foi de 97,6% em e de 100% em Em ambos os períodos, uma escola particular recusou participação e foi excluída na amostragem. A proporção de escolas públicas comparada à de escolas particulares aumentou entre os dois inquéritos. Em , era de 65%, e em 2002, de 74,6% (p < 0,001). Em , foram estudados alunos de 13 anos e de 14 anos, perfazendo um total de escolares. Destes, (45,1%) eram masculinos e (54,9%) femininos. Dos questionários de 2002, foram de alunos de 13 anos e de 14 anos. A proporção

3 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, Questionário de prevalência para escolares de anos Nº Escola: Data de hoje: / / Seu nome: Sua idade: Endereço de sua casa: Telefones: Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Sua mãe estudou até que série? ( o ) 1 grau completo ( o ) 1 grau incompleto ( ) Faculdade ( ) Não estudou o ( ) 2 grau completo o ( ) 2 grau incompleto 1) Alguma vez na vida você teve chiado no peito (cansaço, sibilos, piado)? Se você respondeu NÃO, passe para a questão número 6. 2) Nos últimos 12 (doze) meses, você teve chiado no peito (cansaço, sibilos, piado)? 3) Nos últimos 12 meses, quantas crises de chiado no peito (cansaço, sibilos, piado) você teve? ( ) nenhuma crise ( ) 1 a 3 crises ( ) 4 a 12 crises ( ) mais de 12 crises 4) Nos últimos 12 meses, quantas vezes o seu sono foi atrapalhado por chiado no peito (cansaço, sibilos, piado)? ( ) nunca acordou com chiado ( ) menos de 1 noite por semana ( ) 1 ou mais noites por semana 5) Nos últimos 12 meses, seu chiado (cansaço, sibilos, piado) foi tão forte que você não conseguiu dizer mais de duas palavras entre cada respiração? 6) Alguma vez na vida você já teve asma? 7) Nos últimos 12 meses, você teve chiado (cansaço, sibilos, piado) no peito após exercícios físicos? 8) Nos últimos 12 meses, você teve tosse seca à noite, sem estar gripado ou com infecção respiratória? Figura 1 - Questionário de prevalência para escolares de anos quanto ao sexo foi similar: (44,6%) masculinos e (55,4%) femininos. A distribuição da escolaridade materna é vista na Figura 2. Houve piora significativa do nível de escolaridade materna no inquérito de 2002 (p < 0,001). Considerando-se os dois períodos, o percentual de analfabetismo foi de 7,2 e 10,7%, respectivamente. O primeiro grau maior não foi concluído por 32,3 contra 46,2%, respectivamente. Na Tabela 1 observa-se a prevalência cumulativa e anual de sibilância. Não houve diferença significativa entre as prevalências de e 2002 em ambas as variáveis, tanto agrupadas quanto estratificadas por sexo. A prevalência anual de tosse equivalente de asma e de sibilância desencadeada por exercício também é vista na Tabela 1. Houve aumento significativo de tosse equivalente de asma em 2002 (31 versus 38%, qui-quadrado de Pear-

4 394 Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, 2004 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii Tabela 1 - Prevalência cumulativa e anual de sibilância, prevalência anual de tosse seca noturna, sem estar gripado ou com infecção respiratória, e de sibilância desencadeada por exercício, em escolares de 13 e 14 anos (Recife, e 2002) Sexo Sexo Sibilância alguma Masculino Feminino Total * Masculino Feminino Total * vez na vida n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) Presente 582 (41,8) 619 (36,6) (38,9) 468 (37,8) 578 (37,6) (37,7) Não respondido 3 (0,2) 2 (0,1) 5 (0,2) 12 (1,0) 11 (0,7) 23 (0,8) Total (100) (100) (100) (100) (100) (100) Sibilância nos Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total últimos 12 meses n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) Presente 300 (21,5) 307 (18,1) 607 (19,7) 231 (18,6) 299 (19,4) 530 (19,1) Não respondido 1 (0,1) 0 (0) 1 (0) 17 (1,4) 18 (1,2) 35 (3,3) Tosse seca noturna Masculino Feminino Total ** Masculino Feminino Total ** n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) Presente 390 (28,0) 563 (33,2) 953 (30,9) 400 (32,3) 633 (41,2) (37,2) Não respondido 5 (0,4) 8 (0,5) 13 (0,4) 23 (1,9) 34 (2,2) 57 (2,1) Sibilância após Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total exercício nos últimos 12 meses Presente 258 (18,5) 373 (22,0) 631 (20,4) 276 (22,3) 365 (23,8) 641 (23,1) Não respondido 7 (0,5) 11 (0,6) 18 (0,6) 32 (2,6) 50 (3,1) 82 (3,0) * Considerando-se o total dos dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p = 0,447. Considerando-se o total dos dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p = 0,754. Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 39% (IC de 95%: 37,2-40,7%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 38% (IC de 95%: 36,2-39,9). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 19,7% (IC de 95%: 18,3-21,1%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 19,4% (IC de 95%: 17,9-20,9). ** Considerando-se o total dos dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p < 0,001. Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 31% (IC de 95%: 29,4-32,7%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 38% (IC de 95%: 36,2-39,9). Considerando-se o total dos dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p = 0,003. Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 20,6% (IC de 95%: 19,2-22,1%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 23,8% (IC de 95%: 22,2-25,5). Fonte: projeto ISAAC. son, p < 0,001). De modo similar, aumentou a prevalência de sibilância desencadeada por exercício, de 20,6% em para 23,8% em A prevalência cumulativa de asma referida (Tabela 2) foi de 21% em e 18,2% em Houve redução significativa da prevalência quando comparados os dois períodos. No primeiro inquérito, houve predomínio do sexo masculino (qui-quadrado de Pearson, p < 0,001), diferentemente de 2002 (qui-quadrado de Pearson, p < 0,918). Considerando-se os valores estratificados por tipo de escola, observa-se que a prevalência caiu nas escolas públicas de 24,8 para 15% e aumentou nas particulares de 16,1 para 28,9% (p < 0,001 em ambos). Um padrão similar é visto para ambos os sexos nesses estratos. A freqüência anual de episódios de sibilância é listada na Tabela 3. Comparando-se até três crises com quatro ou mais crises, observou-se que o percentual de episódios mais freqüentes foi significativamente maior em quando comparado a 2002 (qui-quadrado de Pearson, p < 0,001). Na Tabela 3 encontra-se ainda a freqüência anual de crises de sibilância com prejuízo do sono e da fala. Considerando ambos os sexos, a freqüência de sibilância com prejuízo do sono foi significativamente maior em (qui-quadrado de Pearson, p = 0,004), diferentemente das crises com prejuízo da fala, cuja freqüência foi de 4,8% no primeiro período e de 4,1% em 2002 (sem diferença significativa).

5 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, Tabela 2 - Prevalência cumulativa de asma referida em escolares de 13 e 14 anos, estratificada por tipo de escola e agregada (Recife, e 2002) Tipo de Asma referida Sexo Sexo escola alguma vez Masculino Feminino Total * Masculino Feminino Total * na vida n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) Pública Presente 214 (28,1) 192 (21,3) 406 (24,4) 122 (13,1) 195 (16,2) 317 (14,8) Não respondido 15 (2,0) 12 (1,3) 27 (1,6) 13 (1,4) 16 (1,3) 29 (1,4) Total 761 (100) 901 (100) (100) 933 (100) (100) (100) Particular Presente 98 (17,0) 104 (14,9) 202 (15,8) 100 (32,8) 83 (25,2) 183 (28,9) Não respondido 6 (1,0) 13 (1,9) 19 (1,5) 1 (0,3) 0 (0) 1 (0,2) Total 577 (100) 698 (100) (100) 305 (100) 329 (100) 634 (100) Ambos Presente 326 (23,4) 317 (18,7) 643 (20,8) 222 (17,9) 278 (18,1) 500 (18,0) ** Não respondido 13 (0,9) 10 (0,6) 23 (0,7) 14 (1,1) 16 (1,0) 30 (1,1) * Considerando-se o total dos dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p < 0,001 para escolas públicas, p < 0,001 para escolas particulares e p = 0,008 para ambos os tipos. Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 24,8% (IC de 95%: 22,8-27%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 15% (IC de 95%: 13,5-16,6%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 16,1% (IC de 95%: 14,1-18,3%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 28,9% (IC de 95%: 25,4-32,6%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 21% (IC de 95%: 19,6-22,5%). ** Excluindo-se os não respondidos, prevalência = 18,2% (IC de 95%: 16,8-19,7). A soma do total de alunos das escolas públicas e particulares em é menor do que o total agrupado porque não se obteve o tipo de escola em um pequeno percentual de questionários. Fonte: projeto ISAAC. Levando-se em conta a prevalência cumulativa de asma referida conforme o nível de escolaridade materna (Tabela 4), encontrou-se uma tendência significante de maior freqüência nos estratos de maior nível de instrução, tanto em quanto em A prevalência anual de sibilância conforme o nível de escolaridade materna apresentou-se de modo semelhante (Tabela 4). Considerando-se o número de crises de sibilância por ano conforme o nível de escolaridade materna (Tabela 4), encontrou-se uma tendência significativa de quatro crises ou mais no período de , quando o grau de instrução materna foi maior. Todavia, esta tendência não foi encontrada em Na tabela 5, observa-se o número de crises de sibilância por ano que prejudicaram o sono e a fala, conforme o nível de escolaridade materna. Não ocorreu tendência entre as duas variáveis, tanto em quanto em A associação entre sibilância anual e asma referida é observada na Tabela 6. Para uma prevalência cumulativa de asma referida de 21% em e de 18,2% em 2002, observam-se, em ambos os períodos, sensibilidade e valor preditivo positivo baixos e especificidade e valor preditivo negativo altos da prevalência anual de sibilância. O índice de Youden foi baixo em ambos os inquéritos. Considerando-se os dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p < 0,001. Fonte: projeto ISAAC. Figura 2 - Nível de escolaridade materna de escolares de 13 e 14 anos (Recife, e 2002) Discussão A prevalência cumulativa de asma referida no Recife foi elevada nos dois inquéritos. Na fase 1 do ISAAC, o

6 396 Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, 2004 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii Tabela 3 - Número de crises de sibilância e número de crises que prejudicaram o sono e a fala em escolares de 13 e 14 anos (Recife, e 2002) Sexo Sexo Sibilância alguma Masculino Feminino Total * Masculino Feminino Total * vez na vida n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) Nenhuma (78,5) (81,2) (80,0) (83,1) (82,0) (82,5) 1 a (17,8) 253 (14,9) 501 (16,3) 184 (14,9) 233 (15,2) 417 (15,1) 4 a (2,4) 50 (3,0) 83 (2,7) 13 (1,0) 21 (1,4) 34 (1,2) Mais de (1,2) 15 (0,9) 32 (1,0) 5 (0,4) 7 (0,4) 12 (0,4) Não respondido 1 (0,1) 0 (0) 1 (0) 7 (0,6) 16 (1,0) 23 (0,8) Número de crises Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total com prejuízo do sono n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) Nenhuma (85,6) (88,0) (86,9) (89,7) (87,9) (88,7) < 1 por semana 134 (9,6) 126 (7,4) 260 (8,4) 80 (6,5) 95 (6,2) 175 (6,3) > 1 por semana 63 (4,5) 77 (4,5) 140 (4,5) 34 (2,7) 73 (4,7) 107 (3,9) Não respondido 4 (0,3) 1 (0,1) 5 (0,2) 13 (1,1) 18 (1,2) 31 (1,1) Número de crises Masculino Feminino Total Masculino Feminino Total com prejuízo da fala n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) n (%) Presente 74 (5,3) 74 (4,4) 148 (4,8) ** 39 (3,1) 73 (4,7) 112 (4,0) Não respondido 2 (0,1) 0 (0) 2 (0,1) 6 (0,5) 15 (1,0) 21 (0,8) * Considerando-se o total dos dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p < 0,001. Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 16,3; 2,7; e 1% (IC de 95%: %; 2,2-3,3%; e 0,7-1,5%), respectivamente. Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 15,2; 1,2; e 0,4% (IC de 95%: 13,8-16,6%; 0,9-1,7%; e 0,2-0,8%), respectivamente. Considerando-se o total dos dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p = 0,004. Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 8,4; e 4,6% (IC de 95%: 7,5-9,5%; e 3,8-5,4%), respectivamente. Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 6,4; e 3,9% (IC de 95%: 5,5-7,4%; e 3,2-4,7%), respectivamente. Considerando-se o total dos dois períodos e excluindo-se os não respondentes: χ 2 de Pearson, p = 0,177. ** Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 4,8% (IC de 95%: 4,1-5,6%). Excluindo-se os não respondidos: prevalência = 4,1% (IC de 95%: 3,4-4,9%). Fonte: projeto ISAAC. Brasil foi o oitavo do ranking dentre os 56 países estudados. Das cinco capitais brasileiras incluídas na fase 1, Recife exibiu a segunda maior prevalência 23. Na América Latina, as variações de prevalência fora m relacionadas a condições climáticas. O clima quente e úmido (característico do Recife) associou-se à maior prevalência 24. A redução da prevalência de asma referida no Recife difere de estudos internacionais 10,11,15-17, onde ocorreu o inverso. No Brasil, os resultados são conflitantes. Fiore et al. 25, analisando escolares de Porto Alegre, encontraram aumento da prevalência de sintomas de asma e de atopia. Wandalsen 26, estudando alunos de São Paulo em 1995 e 1999, verificou aumento na prevalência de asma referida. Também em São Paulo, outro inquérito mostrou que a prevalência de asma referida em adolescentes não aumentou em um período de 3 anos 27. Pode-se atribuir a redução de prevalência em Recife ao aumento da proporção de alunos de escolas públicas, onde concentram-se os mais pobres. Esses achados estão de acordo com os de Chew et al. 28, que relacionaram melhor condição socioeconômica e maior prevalência em escolares tailandeses. O aumento de prevalência de asma referida verificado em outros locais pode decorrer de viés de informação. Médicos mais alertas para o problema tendem a diagnosticar mais casos 29. Um possível fator a ser considerado em Recife é o subdiagnóstico. Em um inquérito em uma cidade inglesa, observou-se, nos estratos socioeconômicos inferiores, uma tendência de subregistro da doença 30. No que concerne às diferenças de prevalência quanto ao sexo, no primeiro inquérito, a maioria dos asmáticos correspondia a adolescentes masculinos; em 2002, a preponderância foi feminina. Não há justificativas aparentes para esses achados. Os inquéritos internacionais e nacionais são conflitantes 23,27,31.

7 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, Tabela 4 - Prevalência cumulativa de asma referida, de sibilância e número de crises de sibilância nos últimos 12 meses, conforme o nível de escolaridade materna em escolares de 13 e 14 anos (Recife, e 2002) Asma referida alguma vez na vida Asma referida alguma vez na vida Nível de Presente Ausente Prevalência Presente Ausente Prevalência escolaridade n* (%) n (%) (%) n (%) n (%) (%) Nunca estudou 31 (5,2) 164 (7,5) 15,9 33 (6,8) 249 (11,6) 11,7 1 o grau incompleto 92 (15,5) 609 (27,9) 13,1 133 (27,4) 796 (37,2) 14,3 1 o grau completo 66 (11,1) 281 (12,9) 19,0 45 (9,2) 240 (11,2) 15,2 2 o grau incompleto 28 (4,7) 132 (6,1) 21,2 31 (6,4) 136 (6,4) 18,6 2 o grau completo 152 (25,5) 406 (18,6) 27,2 117 (24,1) 419 (19,6) 21,8 Superior 226 (38,0) 588 (27,0) 27,8 127 (26,1) 299 (14,0) 29,8 Total 595 (100) 2180 (100,0) 21,4 486 (100) 2139 (100) 18,5 Sibilância Sibilância Nível de Presente Ausente Prevalência Presente Ausente Prevalência escolaridade n (%) n (%) (%) n (%) n (%) (%) Nunca estudou 32 (5,9) 168 (7,5) 16,0 42 (8,1) 237 (11,2) 15,0 1 o grau incompleto 116 (21,2) 588 (26,2) 16,5 182 (35,2) 753 (35,7) 19,5 1 o grau completo 67 (12,2) 285 (12,7) 19,0 49 (9,5) 235 (11,1) 17,2 2 o grau incompleto 26 (4,8) 136 (6,0) 16,0 30 (5,8) 136 (6,5) 18,1 2 o grau completo 127 (23,2) 432 (19,2) 22,7 115 (22,2) 424 (20,1) 21,3 Superior 179 (32,7) 638 (28,4) 21,9 99 (19,2) 324 (15,4) 23,4 Total 547 (100) (100) 19,6 517 (100) (100) 19,7 Número de crises Número de crises Nível de Quatro Até Prevalência Presente Até Prevalência escolaridade ou mais três de quatro n (%) três de quatro n (%) n (%) ou mais (%) n (%) ou mais (%) Nunca estudou 3 (3,0) 30 (6,6) 9,1 1 (2,2) 33 (8,1) 2,9 1 o grau incompleto 18 (18,2) 98 (21,5) 15,5 14 (30,4) 137 (33,7) 9,3 1 o grau completo 10 (10,1) 61 (13,4) 14,9 5 (10,9) 38 (9,4) 11,6 2 o grau incompleto 2 (2,0) 24 (5,3) 7,7 4 (8,7) 25 (6,2) 13,8 2 o grau completo 30 (30,3) 97 (21,3) 23,6 7 (15,2) 94 (23,1) 6,9 Superior 36 (36,4) 145 (31,9) 19,9 15 (32,6) 79 (19,5) 16,0 Total 99 (100) 455 (100) 17,9 46 (100) 406 (100) 10,2 * Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p < 0,001. Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p < 0,001. Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p < 0,001. Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p = 0,010. Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p = 0,045. Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p = 0,128. Fonte: projeto ISAAC. Com respeito à prevalência de dispnéia e sibilância, o fato de esta ter sido duas vezes maior que a de asma referida pode refletir, em primeiro lugar, que outras afecções possam ser causa do sintoma, como infecções virais ou parasitárias recorrentes, síndromes eosinofílicas e outras. Também é possível que a asma seja subreferida. Siersted et al. 32 observaram, em escolares na Dinamarca, subdiagnóstico em 1/3 dos casos; em 2/3 dos não-diagnosticados, os sintomas não foram relatados aos médicos. Comparando sibilância anual (menos propensa a viés de recordação) e asma referida, observou-se baixa sensibilidade, baixo valor preditivo positivo e baixo índice de Youden. A especificidade e o valor preditivo negativo foram, no entanto, elevados 33. De modo geral, testa-se a acurácia de uma medida contra um padrão-ouro. Na sua falta, a história clínica é suficientemente acurada para o diagnóstico epidemiológico de asma 33. Todavia, esta revisão incluiu somente estudos de língua inglesa, alemã, dinamarquesa e italiana as conclusões não se aplicam

8 398 Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, 2004 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii Tabela 5 - Número de crises de sibilância que prejudicaram o sono e a fala conforme o nível de escolaridade materna em escolares de 13 e 14 anos (Recife, e 2002) Número de crises com prejuízo do sono Número de crises com prejuízo do sono Nível de Presente Ausente Prevalência* Presente Ausente Prevalência escolaridade n* (%) n (%) (%) n* (%) n (%) (%) Nunca estudou 29 (8,2) 170 (7,0) 14,6 26 (9,4) 255 (10,8) 9,2 1 o grau incompleto 86 (24,5) 616 (25,3) 12,2 108 (38,8) 830 (35,3) 11,5 1 o grau completo 44 (12,5) 308 (12,6) 12,5 31 (11,2) 253 (10,8) 10,9 2 o grau incompleto 18 (5,1) 144 (5,9) 11,1 17 (6,1) 149 (6,3) 10,2 2 o grau completo 80 (22,7) 478 (19,6) 14,3 54 (19,4) 485 (20,6) 10,0 Superior 95 (27,0) 722 (29,6) 11,6 42 (15,1) 381 (16,2) 9,9 Total 352 (100) 2438 (100) 12,6 278 (100) 2353 (100) 10,6 Número de crises com prejuízo da fala Número de crises com prejuízo da fala Nível de Presente Ausente Prevalência Presente Ausente Prevalência escolaridade n* (%) n (%) (%) n* (%) n (%) (%) Nunca estudou 12 (9,4) 188 (7,1) 6,0 11 (10,2) 271 (10,7) 3,9 1 o grau incompleto 36 (28,1) 668 (25,1) 5,1 46 (42,6) 890 (35,2) 4,9 1 o grau completo 19 (14,8) 333 (12,5) 5,4 13 (12,0) 273 (10,8) 4,5 2 o grau incompleto 4 (3,1) 158 (5,9) 2,5 9 (8,3) 157 (6,2) 5,4 2 o grau completo 29 (22,7) 529 (19,8) 5,2 17 (15,8) 524 (20,7) 3,1 Superior 28 (21,9) 789 (29,6) 3,4 12 (11,1) 413 (16,4) 2,8 Total 128 (100) 2665 (100) 4,6 108 (100) 2528 (100) 4,1 * Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p = 0,711. Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p = 0,555. Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p = 0,080. Considerando-se ambos os grupos: χ 2 de tendência, p = 0,078. Fonte: projeto ISAAC. Tabela 6 - Prevalência de sibilância conforme a prevalência cumulativa de asma referida, com os respectivos testes diagnósticos, em escolares de 13 e 14 anos (Recife, e 2002) Asma referida alguma vez na vida* Asma referida alguma vez na vida Sibilância nos Presente Ausente Presente Ausente útlimos 12 meses n* (%) n (%) n (%) n (%) Presente 333 (51,8) 270 (11,2) 226 (46,0) 292 (13,2) Ausente 310 (48,2) 2149 (88,8) 265 (54,0) 1927 (86,8) Total 643 (100) (100) 491 (100,0) (100,0) * χ 2 de Pearson, p < 0,001. χ 2 de Pearson, p < 0,001. Sensibilidade % (IC de 95%): = 51,8 (47,9-55,6); 2002 = 46,0 (41,6-50,4). Especificidade % (IC de 95%): = 88,8 (87,6-90,1); 2002 = 86,8 (85,4-88,2). Valor preditivo positivo % (IC de 95%): = 55,2 (51,2-59,2); 2002 = 43,6 (39,4-47,9). Valor preditivo negativo % (IC de 95%): = 87,4 (86,1-88,7); 2002 = 87,9 (85,5-89,3). Índice de Youden absoluto (limites): = 0,41 (0,37-0,45); 2002 = 0,33 (0,28-0,37). Fonte: projeto ISAAC. a países de língua portuguesa. Utilizando uma subamostra de 209 escolares submetidos a provas de função pulmonar, Camelo-Nunes et al. 27 também observaram baixa acurácia no diagnóstico por sintomas. O aumento da prevalência de tosse noturna em 2002 diverge da redução de asma referida. É possível que no Recife, onde as infecções respiratórias (que se apresentam com tosse) são freqüentes, esta questão não tenha

9 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, sido suficientemente clara, como aponta o próprio comitê central do ISAAC 23. Para fins epidemiológicos, os testes de provocação com esforço têm acurácia questionável no diagnóstico de asma induzida por exercício 35. Comparando as respostas dos questionários do ISAAC com hiper-responsividade brônquica por exercício, Ponsonby et al. 36 encontraram, em crianças da Tasmânia, sensibilidade e especificidade de 60 e 77%, respectivamente, concluindo ser o questionário acurado. No presente estudo, esta variável também alterou-se diversamente à asma referida. Crises freqüentes e graves indicam a necessidade de farmacoterapia em longo prazo 1-4. Tanto o número de episódios freqüentes de sibilância (quatro crises ou mais), como o de episódios que prejudicaram o sono mostraram redução compatível com a asma referida. Já a prevalência de crises com comprometimento da fala não se modificou ao longo do tempo. É possível ter ocorrido alteração na gravidade da doença, tendo as crises mais graves (com prejuízo da fala) crescido proporcionalmente. O delineamento do estudo não permite, contudo, aprofundar esta questão. Diferentemente da prevalência de asma referida, a instrução materna não se relacionou à gravidade da asma, como observado por diversos autores 10,28, Não há justificativa para o achado. Segundo Rona 18, a pobreza não é fator de risco para o surgimento de asma, e sim um agravante. Com relação ao encontrado no Recife, é possível que a asma seja realmente mais prevalente em crianças e adolescentes de famílias com melhor condição socioeconômica, como observado por Chew et al. 28. Outro aspecto a considerar é o subdiagnóstico, mais comum em indivíduos de condição socioeconômica inferior 30. Um terceiro fator seria a presença de outros determinantes além da atopia em comunidades pobres. Faniran et al. 41, estudando crianças de 8 a 11 anos em Ojo (Nigéria) e em Sidney (Austrália), verificaram que a sibilância e a tosse foram menos prevalentes na Nigéria, porém sem diferenças significativas quanto à atopia. O achado obtido em Recife está de acordo com a teoria da higiene 1, ou seja, os adolescentes de menor nível socioeconômico teriam, durante uma fase precoce da vida, mais contato com agentes infecciosos, tornando-se menos susceptíveis à atopia. Todavia, também se pode interpretar que, pelos asmáticos terem mais faltas escolares, como observado nos Estados Unidos em , e sendo a evasão maior entre os mais pobres, os resultados obtidos refletiriam uma menor proporção de asmáticos do que o esperado. Deve-se, ainda, considerar que a determinação da condição socioeconômica é complexa e que a instrução materna, embora se associe com a situação nutricional de crianças nordestinas 43,44, pode não ser suficientemente acurada se utilizada isoladamente. Limitações adicionais: no Brasil, uma proporção significativa de crianças não freqüenta a escola. Assim, a amostra não é representativa das crianças da cidade. Adicionalmente, não se utilizou vídeo-questionário nos inquéritos em Recife, o que possivelmente melhoraria a qualidade das respostas. Em suma, o estudo traz esclarecimentos novos e relevantes com relação à alta prevalência da asma em nossa região, alertando os planejadores de saúde no sentido de priorizar recursos para o seu controle, e os clínicos no sentido de estarem mais atentos ao problema. Referências 1. National Institute of Health, National Heart, Lung and Blood Institute. Global initiative for asthma. Global strategy for asthma management and prevention. NHLBI/WHO workshop report. Bethesda: National Heart, Lung and Blood Institute. National Institutes of Health, US Department of Health and Human Services; Warner JO, Niejens HJ, Landau LI, Jones K, Asher MI, Rachelefski GS, et al. Asthma: a follow up statement from an international paediatric asthma consensus group. Arch Dis Child. 1992;67: Warner JO, Naspitz CK, Cropp GJA. Third international pediatric consensus statement on the management of childhood asthma. Pediatr Pulmonol. 1998;25: Pereira CAC, Naspitz C, Sole D, Cruz A, Fernandes ALG, Marques FE, et al. II Consenso Brasileiro de Manejo da Asma. J Pneumol. 1998;24: ISAAC Steering Committee. Worldwide variation in prevalence of symptoms of asthma, allergic rhinoconjuntivitis and atopic eczema: ISAAC. Lancet. 1998;351: Sole D, Yamada E, Vana AT, Werneck G, Solano de Freitas L, Sologuren MJ, et al. International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC): prevalence of asthma and asthmarelated symptoms among Brazilian schoolchildren. J Investigat Allergol Clin Immunol. 200;111: Britto MCA, Bezerra PGM, Ferreira OS, Maranhão ICV, Trigueiro GA. Asthma prevalence in school children in a city of Northeast of Brazil. Ann Trop Paed. 2000;20: Chatkin M. Prevalência e fatores de risco para asma nas crianças da coorte de 1993, Pelotas, RS [dissertação]. Pelotas: Universidade Federal de Pelotas; Taylor WR, Newacheck PW. Impact of childhood asthma on health. Pediatrics. 1992;90: Sologuren MJJ, Silveira HL, Calil Jr JA. Associação entre asma, rinite alérgica e eczema, utilizando-se o protocolo ISAAC. R Bras Alergol Imunopatol. 2000;23: Camargos PAM, Castro RM, Feldman JS. Prevalence of symptoms related to asthma among schoolchildren in Campos Gerais, Minas Gerais, Brazil. Rev Pan Salud Publ. 1999;6: Werneck G, Ruiz S, Hart R, White M, Romieu I. Prevalence of asthma and other childhood allergies in Brazilian schoolchildren. J Asthma. 1999;36: Gergen PJ, Mullally DI, Evans R. National survey of prevalence of asthma among children in the United States, 1976 to Pediatrics. 1988;81: Burney PGJ, Chinn S, Rona RJ. Has the prevalence of asthma increased in children? Evidence from the national study of health and growth BMJ. 1990;300: Upton MN, McConnachie A, McSharry C, Hart CL, Smith GD, Gillis CR, et al. Intergenerational 20 year trends in the prevalence of asthma and hay fever in adults: the Midspan family study surveys of parents and offspring. BMJ. 2000;321: Robertson CF, Bishop J, Sennhauser FH, Mallol J. International comparison of asthma prevalence in children: Australia, Switzerland, Chile. Pediat Pulmonol. 1993;16: Shaw RA, Crane J, O Donnell TV, Porteous LE, Coleman ED. Increasing asthma prevalence in a rural New Zealand adolescent population: Arch Dis Child. 1990;65: Rona RJ. Asthma and poverty. Thorax. 2000;55: Prefeitura da Cidade do Recife. Secretaria de Planejameneto urbano e ambiental. Situação econômica e Social do Recife. Recife; CPRH - Companhia pernambucana de controle da poluição ambiental e de administração de recursos hídricos. Estimativa de emissões de poluentes atmosféricos provenientes de fontes estacionárias. Área de estudo: região metropolitana do Recife. Recife; 1994.

10 400 Jornal de Pediatria - Vol. 80, Nº5, 2004 Asma em escolares do Recife Britto MCA et alii 21. IBGE - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo brasileiro, Disponível em: Sole D, Vanna AT, Yamada E, Rizzo MC, Naspitz CK. International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) written questionnaire: validation of the asthma component among Brazilian children. J Investigat Allergol Clin Immunol. 1998;8: ISAAC Steering Committee. Worldwide variations in prevalence of asthma symptoms: the International Study of Asthma, and Allergies in Childhood (ISAAC). Eur Respir J. 1998;12: Mallol J, Solé D, Asher I, Clayton T, Stein R, Soto-Quiroz M, on behalf of the Latin American ISAAC Collaborators. Prevalence of asthma symptoms in Latin America: The International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC). Pediat Pulmonol. 2000;30: Fiore RW, Comparsi AB, Reck CL, Oliveira JK, Pampanelli KB, Fritscher CC. Variação na prevalência de asma e atopia em um grupo de escolares de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. J Pneumol. 2001;27: Wandalsen G. Prevalência e fatores de risco para asma e doenças alérgicas em escolares da região centro-sul do município de São Paulo. São Paulo [dissertação]. São Paulo: Universidade Federal de São Paulo; Camelo-Nunes IC, Wandalsen GF, Melo KC, Naspitz CK, Sole D. Prevalência de asma e de sintomas relacionados entre escolares de São Paulo, Brasil: 1996 a 1999 Estudo da reatividade brônquica entre adolescentes asmáticos e não asmáticos International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) Rev Bras Alerg Imunopatol. 2001;24: Chew FT, Goh DYT, Lee BW. Under-recognition of childhood asthma in Singapore: evidence from a questionnaire survey. Ann Trop Paed. 1999;19: Magnus P, Jaakkola JJK. Secular trend in the occurrence of asthma among children and young adults: critical appraisal of repeated cross sectional surveys. BMJ. 1997;314: Kwong GNM, Das C, Proctor AR, Whyte MK, Primhak RA. Diagnostic and treatment behaviour in children with chronic respiratory symptoms: relationship with socioeconomic factors. Thorax. 2002;57: Venn A, Lewis S, Cooper M, Hill J, Britton J. Questionnaire study of effect of sex and age on the prevalence of wheeze and asthma in adolescence. BMJ. 1998;316: Siersted HC, Mostgaard G, Hyldebrandt N, Hansen HS, Boldsen J, Oxhoj H. Interrelationships between diagnosed asthma, asthma-like symptoms, and abnormal airway behaviour in adolescence: the Odense Schoolchild Study. Thorax. 1996;51: Pekkanen J, Pearce N. Defining asthma in epidemiological studies. Eur Respir J. 1999;14: Powell CV, White RD, Primhak RA. Longitudinal study of free running exercise challenge: reproducibility. Arch Dis Child. 1996;74: Ponsonby AL, Couper D, Dwyer T, Carmichael A, Wood-Baker R. Exercise-induced bronchial hyperresponsiveness and parental ISAAC questionnaire responses. Eur Respir J. 1996;9: Burr ML, Verrall C, Kaur B. Social deprivation and asthma. Respir Med. 1997;91: Gottlieb DJ, Beiser AS, O Connor GT. Poverty, race, and medication use are correlates of asthma hospitalization rates. A small area analysis in Boston. Chest. 1995;108: Mielck A, Reitmeir P, Wjst M. Severity of childhood asthma by socioeconomic status. Int J Epidemiol. 1996;25: Watson JP, Cowen P, Lewis RA. The relationship between asthma admission rates, routes of admission, and socioeconomic deprivation. Eur Respir J. 1996;9: Faniran AO, Peat JK, Woolcock AJ. Prevalence of atopy, asthma symptoms and diagnosis, and the management of asthma: comparison of an afluent and a non-afluent country. Thorax. 1999;54: Newcheck PW, Halfon N. Prevalence, impact and trends in childhood disability due to asthma. Arch Pediat Adolesc Med. 2000;154: Benício MHA, Latorre MRDO, Rosa TE, Nazario CL, Monteiro CA. Modelos estatísticos de predição da prevalência da desnutrição infantil: desenvolvimento e aplicação para o conjunto dos municípios brasileiros. Relatório Técnico; Rissin A. Desnutrição em crianças menores de cinco anos no Estado de Pernambuco: uma análise de relações causais hierarquizadas [tese]. Recife: Departamento de Nutrição da Universidade Federal de Pernambuco; Correspondência: Murilo C. A. de Britto Instituto Materno-Infantil de Pernambuco (IMIP) Rua dos Coelhos, 300 CEP Recife, PE Fone: (81) Fax: (81) murilo.britto@bol.com.br.

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran

Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Estudo sobre a dependência espacial da dengue em Salvador no ano de 2002: Uma aplicação do Índice de Moran Camila Gomes de Souza Andrade 1 Denise Nunes Viola 2 Alexandro Teles de Oliveira 2 Florisneide

Leia mais

PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA

PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA PRIMEIROS RESULTADOS DA ANÁLISE DA LINHA DE BASE DA PESQUISA DE AVALIAÇÃO DE IMPACTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA Instituição Executora: Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional CEDEPLAR / UFMG Ministério

Leia mais

A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ

A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ 1 A PREVALÊNCIA DE CÁRIE DENTÁRIA EM 1 MOLAR DE CRIANÇAS DE 6 A 12 ANOS: uma abordagem no Novo Jockey, Campos dos Goytacazes, RJ Luciano Bárbara dos Santos 1 1 Cirurgião-dentista, aluno do curso de pós-graduação

Leia mais

Gastos com medicamentos para tratamento da asma pelo Ministério da Saúde, 2007-2011

Gastos com medicamentos para tratamento da asma pelo Ministério da Saúde, 2007-2011 Gastos com medicamentos para tratamento da asma pelo Ministério da Saúde, 2007-2011 Cristiane Olinda Coradi, Marina Guimarães Lima Departamento de Farmácia Social da Faculdade de Farmácia da Universidade

Leia mais

ARTIGO ORIGINAL. Dirceu Solé 1, Gustavo F. Wandalsen 2, Inês Cristina Camelo-Nunes 3, Charles K. Naspitz 1 ; ISAAC - Grupo Brasileiro 4.

ARTIGO ORIGINAL. Dirceu Solé 1, Gustavo F. Wandalsen 2, Inês Cristina Camelo-Nunes 3, Charles K. Naspitz 1 ; ISAAC - Grupo Brasileiro 4. 0021-7557/06/82-05/341 Jornal de Pediatria Copyright 2006 by Sociedade Brasileira de Pediatria doi:10.2223/jped.1521 ARTIGO ORIGINAL Prevalence of symptoms of asthma, rhinitis, and atopic eczema among

Leia mais

FREQÜÊNCIA DE SINTOMAS ASSOCIADOS À ASMA E DOENÇAS ALÉRGICAS EM ADULTOS JOVENS, NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ, SP

FREQÜÊNCIA DE SINTOMAS ASSOCIADOS À ASMA E DOENÇAS ALÉRGICAS EM ADULTOS JOVENS, NA CIDADE DE SANTO ANDRÉ, SP Rev Sintomas Bras Crescimento Associados Desenvolv à Asma e Doenças Hum. 2008;18(2):201-208 Alérgicas. Rev Bras Crescimento Desenvolv PESQUISA Hum. 2008;18(2):201-208 ORIGINAL ORIGINAL RESEARCH FREQÜÊNCIA

Leia mais

Prevalência de sintomas de asma em lactentes, pré-escolares e escolares em área coberta pelo Programa Saúde da Família, Pelotas, RS, Brasil

Prevalência de sintomas de asma em lactentes, pré-escolares e escolares em área coberta pelo Programa Saúde da Família, Pelotas, RS, Brasil Artigo original Prevalência de sintomas de asma em lactentes, pré-escolares e escolares em área coberta pelo Programa Saúde da Família, Pelotas, RS, Brasil Prevalence of Asthma Symptoms in Infants, Preschool

Leia mais

Indicadores Sociais Municipais 2010. Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010

Indicadores Sociais Municipais 2010. Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010 Diretoria de Pesquisas Coordenação de População e Indicadores Sociais Indicadores Sociais Municipais 2010 Uma análise dos resultados do universo do Censo Demográfico 2010 Rio, 16/11/ 2011 Justificativa:

Leia mais

Quero agradecer à minha família e amigos, por todo o apoio, incentivo e compreensão ao longo desta etapa, marcada por muitos sacrifícios e angústias.

Quero agradecer à minha família e amigos, por todo o apoio, incentivo e compreensão ao longo desta etapa, marcada por muitos sacrifícios e angústias. Agradecimentos Quero agradecer à minha família e amigos, por todo o apoio, incentivo e compreensão ao longo desta etapa, marcada por muitos sacrifícios e angústias. Um agradecimento muito especial à minha

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS POLÍTICOS/ ADMINISTRATIVOS

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS POLÍTICOS/ ADMINISTRATIVOS PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ASSUNTOS POLÍTICOS/ ADMINISTRATIVOS NOVEMBRO/ DEZEMBRO DE 2013 JOB2726-13 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETIVO LOCAL Trata-se de uma pesquisa de acompanhamento

Leia mais

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ELEIÇÕES 2016

PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ELEIÇÕES 2016 PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA SOBRE ELEIÇÕES 2016 DEZEMBRO DE 2015 JOB1629 ESPECIFICAÇÕES TÉCNICAS DA PESQUISA OBJETIVO O principal objetivo desse projeto é levantar opiniões sobre as eleições municipais

Leia mais

O presente estudo remete-nos para as causas de extração e perda dentária na dentição permanente, durante um período de 12 meses. Neste estudo foram incluídos todos os pacientes atendidos na clínica de

Leia mais

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014

ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 ESTUDO TÉCNICO N.º 12/2014 Principais resultados da PNAD 2013 potencialmente relacionados às ações e programas do MDS MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO

Leia mais

Bem-estar, desigualdade e pobreza

Bem-estar, desigualdade e pobreza 97 Rafael Guerreiro Osório Desigualdade e Pobreza Bem-estar, desigualdade e pobreza em 12 países da América Latina Argentina, Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, El Salvador, México, Paraguai, Peru,

Leia mais

ARTÍCULO ORIGINAL. Summary. Resumo BRASIL

ARTÍCULO ORIGINAL. Summary. Resumo BRASIL Este logo distingue los artículos originales seleccionados cada año en el Encuentro de editores de las revistas científicas de las Sociedades de Pediatría que integran el Cono Sur. Estos ya fueron publicados

Leia mais

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CA/SP/SEPLAN nº 02/2013 Evolução da extrema pobreza em Mato

Leia mais

Lucyana Vergara Ferreira Portugal. O trabalho infantil e o PETI na área urbana do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado

Lucyana Vergara Ferreira Portugal. O trabalho infantil e o PETI na área urbana do Rio de Janeiro. Dissertação de Mestrado Lucyana Vergara Ferreira Portugal O trabalho infantil e o PETI na área urbana do Rio de Janeiro Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre pelo

Leia mais

Projeto 10Envolver. Nota Técnica

Projeto 10Envolver. Nota Técnica Nota Técnica Referência: Análise dos dados do componente Educação do Índice de Desenvolvimento Humano dos municípios de 2013 (Atlas do Desenvolvimento Humano 2013, PNUD, IPEA, FJP) para os municípios incluídos

Leia mais

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators

Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Data Envelopment Analysis in the Sustainability Context - a Study of Brazilian Electricity Sector by Using Global Reporting Initiative Indicators Análise Envoltória de Dados no contexto da sustentabilidade

Leia mais

Políticas públicas, Pobreza Urbana e Território

Políticas públicas, Pobreza Urbana e Território Políticas públicas, Pobreza Urbana e Território Eduardo Marques DCP/USP e CEM/CEBRAP www.centrodametropole.org.br Sumário da apresentação 1. Porque usar a dimensão territorial nas políticas sociais 2.

Leia mais

Vídeo questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e o diagnóstico de asma em crianças e adolescentes

Vídeo questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e o diagnóstico de asma em crianças e adolescentes 07/30-05/204 Rev. bras. alerg. imunopatol. Copyright 2007 by ASBAI ARTIGO ORIGINAL Vídeo questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood (ISAAC) e o diagnóstico de asma em crianças

Leia mais

Prevalência de asma no município de Braço do Norte Santa Catarina.

Prevalência de asma no município de Braço do Norte Santa Catarina. Artigo original Prevalência de asma no município de Braço do Norte Santa Catarina. Asthma prevalence in the city of Braço do Norte Santa Catarina. Luiz Carlos Fornasa Junior 1, Rosemeri Maurici da Silva

Leia mais

Estudos. População e Demografia

Estudos. População e Demografia População e Demografia Prof. Dr. Rudinei Toneto Jr. Guilherme Byrro Lopes Rafael Lima O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), desde 1991, divulga anualmente uma base com a população dos

Leia mais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais

Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais Análise espacial do prêmio médio do seguro de automóvel em Minas Gerais 1 Introdução A Estatística Espacial é uma área da Estatística relativamente recente, que engloba o estudo dos fenômenos em que a

Leia mais

Estudos Caso-Controle. efeito > causa??? Casos. Expostos. (doentes) Coorte hipotética ou real. Não-expostos. Expostos. Controles (não - doentes)

Estudos Caso-Controle. efeito > causa??? Casos. Expostos. (doentes) Coorte hipotética ou real. Não-expostos. Expostos. Controles (não - doentes) efeito > causa??? Coorte hipotética ou real Casos (doentes) Controles (não - doentes) Expostos Não-expostos Expostos Não-expostos Classificação da exposição Tabela 2 x 2 caso controle exposto a b? não

Leia mais

Contrata Consultor na modalidade Produto

Contrata Consultor na modalidade Produto Contrata Consultor na modalidade Produto PROJETO 914BRZ4012 EDITAL Nº 005/2010 1. Perfil: TR 007/2010-CGS - CIÊNCIAS SOCIAIS APLICÁVEIS 3. Qualificação educacional: Graduação na área de CIÊNCIAS SOCIAIS

Leia mais

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000.

ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000. ANÁLISE ESTATÍSTICA DA INFLUÊNCIA DO ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL NO ÍNDICE DE CRIMINALIDADE DO ESTADO DE MINAS GERAIS NO ANO DE 2000. Charles Shalimar F. da Silva Mestrando em Estatística

Leia mais

Prevalência e associação de asma e rinite em adolescentes de 13 e 14 anos de Fortaleza, Ceará, Brasil

Prevalência e associação de asma e rinite em adolescentes de 13 e 14 anos de Fortaleza, Ceará, Brasil ARTIGO ARTICLE 103 Prevalência e associação de asma e rinite em adolescentes de 13 e 14 anos de Fortaleza, Ceará, Brasil Asthma and rhinitis prevalence and co-morbidity in 13-14-year-old schoolchildren

Leia mais

ANEXO 1 Relatório sobre os impactos do vazamento de óleo diesel no rio Formoso

ANEXO 1 Relatório sobre os impactos do vazamento de óleo diesel no rio Formoso ANEXO 1 Relatório sobre os impactos do vazamento de óleo diesel no rio Formoso LEVANTAMENTO DA PERCEPÇÃO DOS MORADORES DA BACIA HIDROGRÁFICA SOBRE OS IMPACTOS CAUSADOS PELO VAZAMENTO DO ÓLEO DIESEL NO

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ Centro de Ciências da Saúde Curso de Mestrado Acadêmico em Saúde Pública PREVALÊNCIA DE ASMA E RINITE EM ADOLESCENTES DE 13 E 14 ANOS DE FORTALEZA AVALIADA PELO MÉTODO ISAAC

Leia mais

BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura

BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes dos portugueses perante Leitura e o Plano Nacional de Leitura António Firmino da Costa Elsa Pegado Patrícia Ávila CIES-ISCTE 2008 BARÓMETRO DE OPINIÃO PÚBLICA: Atitudes

Leia mais

A RELAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO E O PORTE DAS COOPERATIVAS MÉDICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS

A RELAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO E O PORTE DAS COOPERATIVAS MÉDICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS XXVIENANGRAD A RELAÇÃO ENTRE O DESEMPENHO ECONÔMICO-FINANCEIRO E O PORTE DAS COOPERATIVAS MÉDICAS DO ESTADO DE MINAS GERAIS Marco Aurélio Ramos Jussara Fernanda Costa Cristiana Fernandes DeMuyldër Lousanne

Leia mais

Avaliação Econômica do Projeto de Microcrédito para a população da Zona Norte de Natal/RN

Avaliação Econômica do Projeto de Microcrédito para a população da Zona Norte de Natal/RN FUNDAÇÃO ITAÚ SOCIAL CENTRO DE APOIO AOS MICROEMPREENDEDORES Avaliação Econômica do Projeto de Microcrédito para a população da Zona Norte de Natal/RN Equipe: Iraê Cardoso, Isabela Almeida, Lilian Prado,

Leia mais

www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS

www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS www.bvs.br www.bireme.br Como e onde buscar informação e evidências para tomada de decisões em saúde Biblioteca Virtual em Saúde - BVS Verônica Abdala BIREME/OPAS/OMS Maio 2009 Contexto Evidências Experiência

Leia mais

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social

Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital. Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social Avaliação Econômica Projeto de Inclusão Digital Naercio Aquino Menezes Filho Centro de Políticas Públicas Insper FEA-USP e Fundação Itaú Social Estrutura da Apresentação 1) O que é a Avaliação Econômica?

Leia mais

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação

A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. O acesso à Educação 33 A realidade do SAB para as crianças e adolescentes de 7 a 14 anos. Quase 5 milhões de crianças e adolescentes, com idade entre 7 e 14 anos (18,8% da população da região) vivem no Semi-árido. No Brasil,

Leia mais

Avaliação custo benefício da dosagem da relação albumina\ creatinina pela manhã em pacientes com pré-eclampsia.

Avaliação custo benefício da dosagem da relação albumina\ creatinina pela manhã em pacientes com pré-eclampsia. 1 Avaliação custo benefício da dosagem da relação albumina\ creatinina pela manhã em pacientes com pré-eclampsia. Vasconcelos Marcos, Docente do curso de graduação em medicina. Mendes Mariani Correa, dicente

Leia mais

André Urani (aurani@iets.inf.br)

André Urani (aurani@iets.inf.br) Um diagnóstico socioeconômico do Estado de a partir de uma leitura dos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios do IBGE (1992-4) André Urani (aurani@iets.inf.br) Maceió, dezembro de 5 Introdução

Leia mais

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%)

Tabela 1 Taxa de Crescimento do Produto Interno Bruto no Brasil e em Goiás: 2011 2013 (%) 1 PANORAMA ATUAL DA ECONOMIA GOIANA A Tabela 1 mostra o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e de Goiás no período compreendido entre 211 e 213. Nota-se que, percentualmente, o PIB goiano cresce relativamente

Leia mais

ANEXO 14 FICHAS DE AVALIAÇÃO SOCIAL

ANEXO 14 FICHAS DE AVALIAÇÃO SOCIAL ANEXO 14 FICHAS DE AVALIAÇÃO SOCIAL 1 - FICHAS SOCIAIS (Esta ficha deve ser aplicada para todos os subprojetos e contempla o levantamento e demanda da área social, inclusive os povos tradicionais e demais

Leia mais

EMPREENDEDORISMO FEMININO

EMPREENDEDORISMO FEMININO EMPREENDEDORISMO FEMININO Março 2013 0 APRESENTAÇÃO As mulheres representam 51% da população brasileira e em Minas Gerais já são aproximadamente 10 milhões. A participação do empreendedorismo feminino

Leia mais

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação

Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação Governo de Mato Grosso Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral Superintendência de Planejamento Coordenadoria de Avaliação ET CAV/SP/SEPLAN nº 03/2013 A década virtuosa: pobreza e desigualdade

Leia mais

Projeto de reflexão, investigação e debate: O papel das empresas na comunidade

Projeto de reflexão, investigação e debate: O papel das empresas na comunidade Projeto de reflexão, investigação e debate: O papel das empresas na comunidade Edição 2012 1 ÍNDICE 1. A METODOLOGIA UTILIZADA 3 2. SUMÁRIO EXECUTIVO 4 3. RESULTADOS FINANCEIROS 5 4. PRINCIPAIS CONCLUSÕES

Leia mais

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL

REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO NACIONAL REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL Presidente da República DILMA ROUSSEFF MINISTÉRIO DA JUSTIÇA Ministro de Estado da Justiça JOSÉ EDUARDO CARDOZO Secretária-Executiva MÁRCIA PELEGRINI DEPARTAMENTO PENITENCIÁRIO

Leia mais

IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NA GESTÃO DAS FINANÇAS PESSOAIS DO BRASILEIRO

IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NA GESTÃO DAS FINANÇAS PESSOAIS DO BRASILEIRO IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NA GESTÃO DAS FINANÇAS PESSOAIS DO BRASILEIRO Fevereiro 2016 IMPACTO DA CRISE ECONÔMICA NA GESTÃO DAS FINANÇAS PESSOAIS DO BRASILEIRO 53,3% Não tiveram sobras financeiras no

Leia mais

Estatística Analítica

Estatística Analítica Teste de Hipótese Testes Estatísticos 2 Teste de Hipótese Testes Estatísticos 3 1 Teste de Hipótese Testes Estatísticos 4 Principais Testes: Teste Qui-quadrado Teste T de Student Teste ANOVA Teste de Correlação

Leia mais

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização

Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Manual de preenchimento da planilha de cálculo do índice de nacionalização Atualizado em 02/07/15 Pág.: 1/9 SUMÁRIO Introdução... 3 1. Índice de nacionalização... 3 2. Objetivo da planilha... 4 3. O preenchimento

Leia mais

O ENVELHECIMENTO NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 Simone C. T. Mafra UFV sctmafra@ufv.br Emília P.

O ENVELHECIMENTO NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 Simone C. T. Mafra UFV sctmafra@ufv.br Emília P. O ENVELHECIMENTO NAS DIFERENTES REGIÕES DO BRASIL: UMA DISCUSSÃO A PARTIR DO CENSO DEMOGRÁFICO 2010 Simone C. T. Mafra UFV sctmafra@ufv.br Emília P. Silva UFV emilia.ergo@ufv.br Estela S. Fonseca UFV estela.fonseca@ufv.br

Leia mais

A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar?

A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar? A urbanização e a transição da fecundidade: o Brasil é um caso exemplar? George Martine 1 José Eustáquio Diniz Alves 2 Suzana Cavenaghi 3 As transições urbana e demográfica são dois fenômenos fundamentais

Leia mais

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 266 MODELOS INTUITIVOS DE VIGAS VIERENDEEL PARA O ESTUDO DO DESEMPENHO ESTRUTURAL QUANDO SUJEITAS A APLICAÇÃO DE CARREGAMENTOS

Leia mais

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB

Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB Impactos da redução dos investimentos do setor de óleo e gás no PIB 21 Outubro 2015 1. Apresentação Diversos fatores têm impactado o crescimento econômico do Brasil desde 2014. A mudança nos preços das

Leia mais

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água

F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água Comentários sobre os Indicadores de Cobertura até 6 F.17 Cobertura de redes de abastecimento de água Limitações: Requer informações adicionais sobre a quantidade per capita, a qualidade da água de abastecimento

Leia mais

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO

Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Veracel Celulose S/A Programa de Monitoramento Hidrológico em Microbacias Período: 2006 a 2009 RESUMO EXECUTIVO Alcançar e manter índices ótimos de produtividade florestal é o objetivo principal do manejo

Leia mais

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE BALNEABILIDADE EM PRAIAS ESTUARINAS

AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE BALNEABILIDADE EM PRAIAS ESTUARINAS AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE BALNEABILIDADE EM ESTUARINAS Bianca Coelho Machado Curso de Engenharia Sanitária, Departamento de Hidráulica e Saneamento, Centro Tecnológico, Universidade Federal do Pará.

Leia mais

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR.

ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR. ALTERAÇÕES NA SATISFAÇÃO DA IMAGEM CORPORAL A PARTIR DA INTERVENÇÃO COGNITIVO-COMPORTAMENTAL EM UM PROGRAMA DE REEDUCAÇÃO ALIMENTAR MULTIDISCIPLINAR. Gabriela Salim Xavier, André Luiz Moreno da Silva,

Leia mais

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos

Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Análise Qualitativa no Gerenciamento de Riscos de Projetos Olá Gerente de Projeto. Nos artigos anteriores descrevemos um breve histórico sobre a história e contextualização dos riscos, tanto na vida real

Leia mais

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia

Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto USP Departamento de Economia Pobreza e Desigualdade 1) Que é pobreza? Inicio dos anos 1970: percepção de que as desigualdades sociais e a pobreza não estavam sendo equacionadas como resultado do crescimento econômico. Países ricos:

Leia mais

MUCOSA RINOSSINUSAL. José Ângelo Rizzo IMPACTO DO MANEJO DA RINITE NA OBTENÇÃO DO CONTROLE DA ASMA

MUCOSA RINOSSINUSAL. José Ângelo Rizzo IMPACTO DO MANEJO DA RINITE NA OBTENÇÃO DO CONTROLE DA ASMA José Ângelo Rizzo IMPACTO DO MANEJO DA RINITE NA OBTENÇÃO DO CONTROLE DA ASMA CENTRO DE PESQUISAS EM ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA EM PEDIATRIA HOSPITAL DAS CLÍNICAS/UFPE MUCOSA RINOSSINUSAL..... 1 MUCOSA

Leia mais

Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica

Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica Audiência Pública na Câmara dos Deputados Comissão Especial sobre a Crise Hídrica Desafios do saneamento básico em face da crise hídrica Aparecido Hojaij Presidente Nacional da Assemae Sobre a Assemae

Leia mais

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PMCMV Fundo de Arrendamento Residencial - FAR PROJETO BÁSICO

PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PMCMV Fundo de Arrendamento Residencial - FAR PROJETO BÁSICO PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA PMCMV Fundo de Arrendamento Residencial - FAR PROJETO BÁSICO CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA EXECUÇÃO DO PROJETO DE TRABALHO TÉCNICO SOCIAL EMPREENDIMENTO RESIDENCIAL: ALPHA.

Leia mais

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente

Figuras 3 e 4-Chuva Média e observada para o mês de fevereiro, respectivamente ANÁLISE E PREVISÃO CLIMÁTICA PARA O SEMIÁRIDO E LITORAL LESTE DO RIO GRANDE DO NORTE No monitoramento das chuvas que ocorrem sobre o Estado do Rio Grande do Norte é observado que durante o mês de Janeiro

Leia mais

Rabobank International Brazil

Rabobank International Brazil Rabobank International Brazil Política de Gerenciamento de Capital Resolução 3.988/2011 Conteúdo 1. Introdução... 3 Patrimônio de Referência Exigido (PRE)... 3 2. Princípios... 4 3. Papéis e Responsabilidades...

Leia mais

ÁREA: TURISMO AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO FLUXO DE TURISTAS PARA A ILHA GRANDE EM ANGRA DOS REIS - RJ

ÁREA: TURISMO AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO FLUXO DE TURISTAS PARA A ILHA GRANDE EM ANGRA DOS REIS - RJ ÁREA: TURISMO AVALIAÇÃO PRELIMINAR DO FLUXO DE TURISTAS PARA A ILHA GRANDE EM ANGRA DOS REIS - RJ LOPES JÚNIOR, Wilson Martins 1 FONSECA, Tiago Boruchovitch 2 Introdução O presente projeto de pesquisa

Leia mais

PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE

PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE PERFIL SOCIAL E DA APTIDÃO FUNCIONAL DE IDOSOS RESIDÊNTES NO MUNICÍPIO DE TRIUNFO - PE INTRODUÇÃO JOSÉ MORAIS SOUTO FILHO SESC, Triunfo,Pernambuco, Brasil jmfilho@sescpe.com.br O Brasil vem sofrendo nas

Leia mais

ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF.

ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF. ANÁLISE COMPARATIVA DOS DADOS METEOROLÓGICOS NAS ESTAÇÕES AUTOMÁTICAS E CONVENCIONAIS DO INMET EM BRASÍLIA DF. Sidney Figueiredo de Abreu¹; Arsênio Carlos Andrés Flores Becker² ¹Meteorologista, mestrando

Leia mais

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000

DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC. Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 DIRETORIA DE PESQUISA - DPE COORDENAÇÃO DE CONTAS NACIONAIS CONAC Sistema de Contas Nacionais - Brasil Referência 2000 Nota metodológica nº 21 Margem de Transporte e Comércio (versão para informação e

Leia mais

PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ACERCA DA INCLUSÃO ESCOLAR

PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ACERCA DA INCLUSÃO ESCOLAR EDUCAÇÃO FÍSICA E PARALISIA CEREBRAL: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ACERCA DA INCLUSÃO ESCOLAR Gabrielle Cristina Sanchez Adriana Garcia Gonçalves São Carlos - UFSCar Eixo Temático: 9 Pesquisa e Inovação Metodológica

Leia mais

Probabilidade e Estatística

Probabilidade e Estatística Probabilidade e Estatística TESTES DE HIPÓTESES (ou Testes de Significância) Estimação e Teste de Hipóteses Estimação e teste de hipóteses (ou significância) são os aspectos principais da Inferência Estatística

Leia mais

PERFIL DA CATARATA EM IDOSOS DA REGIÃO DA BORBOREMA

PERFIL DA CATARATA EM IDOSOS DA REGIÃO DA BORBOREMA PERFIL DA CATARATA EM IDOSOS DA REGIÃO DA BORBOREMA Yggo Ramos de Farias Aires Graduando do curso de Fisioterapia - UEPB (yggo.ramos@gmail.com) Camilla Ribeiro Lima de Farias - Mestranda em Saúde Pública

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO

PODER JUDICIÁRIO JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA JUSTIÇA DO TRABALHO CONSELHO SUPERIOR DA RELATÓRIO DE DIAGNÓSTICO DA QUALIDADE NO USO DO SISTEMA PROCESSO JUDICIAL ELETRÔNICO DA Fase 1 (magistrados e servidores da Justiça do Trabalho) Secretaria de Tecnologia da Informação

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Sobrevivência - Conceitos Básicos Enrico A. Colosimo Departamento de Estatística Universidade Federal de Minas Gerais http://www.est.ufmg.br/

Leia mais

Seminário Métodos em Epidemiologia: ESTUDOS DE COORTE

Seminário Métodos em Epidemiologia: ESTUDOS DE COORTE Seminário Métodos em Epidemiologia: ESTUDOS DE COORTE Cesar Victora, UFPEL Rio, agosto de 25 Tópicos Tipologia e exemplos de coortes Coortes de Pelotas Metodologia Análise Por que fazer coortes no Brasil?

Leia mais

CO-LEITO AOS 3 MESES E AMAMENTAÇÃO ATÉ 1 ANO DE IDADE: COORTE DE NASCIMENTOS DE PELOTAS DE 2004

CO-LEITO AOS 3 MESES E AMAMENTAÇÃO ATÉ 1 ANO DE IDADE: COORTE DE NASCIMENTOS DE PELOTAS DE 2004 CO-LEITO AOS 3 MESES E AMAMENTAÇÃO ATÉ 1 ANO DE IDADE: COORTE DE NASCIMENTOS DE PELOTAS DE 2004 Santos IS et al. The Journal of Pediatrics 2009;155:505-9. INTRODUÇÃO A proximidade mãe-bebê é um reconhecido

Leia mais

PROPOSTA DE PROJETO MANUAL DE PREENCHIMENTO

PROPOSTA DE PROJETO MANUAL DE PREENCHIMENTO PROPOSTA DE PROJETO MANUAL DE PREENCHIMENTO Cuiabá, 26 de julho de 2005 01-Proposta de Projeto.doc Instruções para Preenchimento dos Formulários do Projeto Este documento deve ser utilizado como referência

Leia mais

Morro do Bumba Niterói RJ, 08.04.10

Morro do Bumba Niterói RJ, 08.04.10 Morro do Bumba Niterói RJ, 08.04.10 A epidemia de doenças respiratórias crônicas Doença Ano da estimativa Prevalência Todos estam expostos a riscos Asma 2004 300 milhões DPOC 2007 210 milhões Rinite alérgica

Leia mais

Aula de Exercícios - Teorema de Bayes

Aula de Exercícios - Teorema de Bayes Aula de Exercícios - Teorema de Bayes Organização: Rafael Tovar Digitação: Guilherme Ludwig Primeiro Exemplo - Estagiários Três pessoas serão selecionadas aleatóriamente de um grupo de dez estagiários

Leia mais

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas.

A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. A dependência entre a inflação cabo-verdiana e a portuguesa: uma abordagem de copulas. Jailson da Conceição Teixeira Oliveira 1 Murilo Massaru da Silva 2 Robson Oliveira Lima 3 Resumo: Cabo Verde é um

Leia mais

Nilson do Rosário Costa 1, Ana Paula Coelho 2, Maria Thereza Fortes 3 e Vanina Matos 4

Nilson do Rosário Costa 1, Ana Paula Coelho 2, Maria Thereza Fortes 3 e Vanina Matos 4 IX Encontro Nacional da Associação Nacional de Economia da Saúde, Rio de Janeiro, dez/2009. A posição regional das empresas no mercado de planos privados de assistência à saúde Nilson do Rosário Costa

Leia mais

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR

EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR EXCESSO DE PESO E OBESIDADE EM ESCOLARES DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DA CIDADE DE MARINGÁ-PR Camila Ferreira da Silva 1 ; Rose Mari Bennemann 2 RESUMO: O objetivo do presente estudo foi avaliar a prevalência

Leia mais

II SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA Universidade Estadual de Maringá 28 a 30 de Novembro de 2012

II SEMINÁRIO DE PRÁTICA DE PESQUISA EM PSICOLOGIA Universidade Estadual de Maringá 28 a 30 de Novembro de 2012 AS CONCEPÇÕES DE PSICÓLOGOS SOBRE ANGÚSTIA/ANSIEDADE DE SEPARAÇÃO E SUAS IMPLICAÇÕES NA PRÁTICA CLÍNICA Mayara Lúcia Embercics Calazans (Departamento de Psicologia,, Fundação Araucária, PIBIC); Paulo José

Leia mais

VOLUME 3 / 7 RELATÓRIO FINAL DE RESULTADOS SEGMENTO: USUÁRIOS DE TELEFONES RESIDENCIAIS (STFC-R)

VOLUME 3 / 7 RELATÓRIO FINAL DE RESULTADOS SEGMENTO: USUÁRIOS DE TELEFONES RESIDENCIAIS (STFC-R) VOLUME 3 / 7 RELATÓRIO FINAL DE RESULTADOS SEGMENTO: USUÁRIOS DE TELEFONES RESIDENCIAIS (STFC-R) CONTRATANTE: AGÊNCIA NACIONAL DE TELECOMUNICAÇÕES ANATEL EXECUTANTES: FUNDAÇÃO INSTITUTO DE ADMINISTRAÇÃO

Leia mais

Estudo da produção de leite de caprinos da raça Saanen do IFMG Campus Bambuí

Estudo da produção de leite de caprinos da raça Saanen do IFMG Campus Bambuí Estudo da produção de leite de caprinos da raça Saanen do IFMG Campus Bambuí Larisse PEREIRA 1,2, ; André DuarteVIEIRA 1,3 ; Vanessa Daniella ASSIS 2 ; André Luís da Costa PAIVA 4 ; Rafael Bastos TEIXEIRA

Leia mais

Programa de Reconhecimento de Responsabilidade Socioambiental FENABB. Regulamento

Programa de Reconhecimento de Responsabilidade Socioambiental FENABB. Regulamento Programa de Reconhecimento de Responsabilidade Socioambiental FENABB 1. Finalidade Regulamento O Programa de Reconhecimento de Responsabilidade Socioambiental FENABB tem como finalidade estimular, disseminar

Leia mais

18º CENSO DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE PORTO ALEGRE IMÓVEIS NOVOS

18º CENSO DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE PORTO ALEGRE IMÓVEIS NOVOS 18º CENSO DO MERCADO IMOBILIÁRIO DE PORTO ALEGRE IMÓVEIS NOVOS 1 INTRODUÇÃO EDIÇÃO 2015 A Comissão da Indústria Imobiliária (CII/SINDUSCON-RS) vem desenvolvendo desde 1998, através do Departamento de Economia

Leia mais

PRINCIPAL ETIOLOGIA DE AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL EM PACIENTES ATENDIDOS NO CENTRO DE REABILITAÇÃO FAG

PRINCIPAL ETIOLOGIA DE AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL EM PACIENTES ATENDIDOS NO CENTRO DE REABILITAÇÃO FAG PRINCIPAL ETIOLOGIA DE AMPUTAÇÃO TRANSFEMORAL EM PACIENTES ATENDIDOS NO CENTRO DE REABILITAÇÃO FAG INTRODUÇÃO MUHLEN,CAMILA SCAPINI.¹ TAGLIETTI, MARCELO.² Faculdade Assis Gurgacz-FAG, Cascavel-PR, Brasil

Leia mais

Revista de Saúde Pública ISSN: 0034-8910 revsp@usp.br Universidade de São Paulo Brasil

Revista de Saúde Pública ISSN: 0034-8910 revsp@usp.br Universidade de São Paulo Brasil Revista de Saúde Pública ISSN: 0034-8910 revsp@usp.br Universidade de São Paulo Brasil Nicolussi, Francine Heloisa; Milla dos Santos, Ana Paula; da Silva André, Sílvia Carla; Bonametti Veiga, Tatiane;

Leia mais

Mudanças nos Preços Relativos

Mudanças nos Preços Relativos Mudanças nos Preços Relativos Tabela 1 Variação acumulada do IPCA: eiro/ junho/ Discriminação Brasil Belém 1/ Nordeste Sudeste Sul Centro- Gráfico 1 - Alteração no peso do IPCA por segmento de consumo:

Leia mais

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE

DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE ESPECIAL Engenharia de Software DIMENSÕES DE PESQUISA EM ENGENHARIA DE SOFTWARE por Paulo Borba DECISÕES IMPORTANTES A SEREM TOMADAS NOS PROJETOS E NA CARREIRA DE UM PESQUISADOR EM ENGENHARIA DE SOFTWARE.

Leia mais

SEMINÁRIO QUALIDADE DO AR E EFEITOS NA SAÚDE. A Saúde Respiratória da Criança

SEMINÁRIO QUALIDADE DO AR E EFEITOS NA SAÚDE. A Saúde Respiratória da Criança SEMINÁRIO QUALIDADE DO AR E EFEITOS NA SAÚDE A Saúde Respiratória da Criança Hermano Albuquerque de Castro Médico Pneumologista Doutor em Saúde Pública Pesquisador FIOCRUZ castro@ensp.fiocruz.br Segundo

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CENTRO-OESTE - UNICENTRO CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO JULIANA LEME MOURÃO ORIENTADOR: PAULO GUILHERMETI SIMULADORES VIRTUAIS ALIADOS AO ENSINO DE FÍSICA GOIOERÊ

Leia mais

Tosse e resfriado comum em crianças e adolescentes

Tosse e resfriado comum em crianças e adolescentes Tosse e resfriado comum em crianças e adolescentes 1. DEFINIÇÂO A tosse é um dos mais frequentes motivos de consultas em unidades de pronto atendimento e impacta em bilhões de dólares gastos anualmente

Leia mais

Hipersensibilidade a inalantes em adultos jovens que responderam o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood

Hipersensibilidade a inalantes em adultos jovens que responderam o questionário do International Study of Asthma and Allergies in Childhood 0103-2259/12/35-05/190 Rev. bras. alerg. imunopatol. Copyright 2012 by ASBAI ARTIGO ORIGINAL Hipersensibilidade a inalantes em adultos jovens que responderam o questionário do International Study of Asthma

Leia mais

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia

Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Métodos Estatísticos Avançados em Epidemiologia Análise de Variância - ANOVA Cap. 12 - Pagano e Gauvreau (2004) - p.254 Enrico A. Colosimo/UFMG Depto. Estatística - ICEx - UFMG 1 / 39 Introdução Existem

Leia mais

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002....

GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... GIL, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. São Paulo, Editora Atlas, 2002.... 1 Como encaminhar uma Pesquisa? A pesquisa é um projeto racional e sistemático com objetivo de proporcionar respostas

Leia mais

EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS PRÉ ESCOLARES

EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS PRÉ ESCOLARES EVOLUÇÃO DO NÍVEL DE DESENVOLVIMENTO NEUROPSICOMOTOR DE CRIANÇAS PRÉ ESCOLARES Ana Karolina Paiva Braga 1 ; Juliana Campos Rodovalho 1 ; Lílian Fernanda Pacheco 2 ; Cibelle Kayenne Martins Roberto Formiga

Leia mais

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução

O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Introdução 421 O PAPEL DA ESCOLA E DO PROFESSOR NO PROCESSO DE APRENDIZAGEM EM CRIANÇAS COM TRANSTORNO DE DÉFICIT DE ATENÇÃO E HIPERATIVIDADE (TDAH) Amanda Ferreira dos Santos², Felipe Vidigal Sette da Fonseca²,

Leia mais

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores

Assembleia Legislativa da Região Autónoma dos Açores CAPÍTULO I Introdução A reuniu, no dia 10 de março de 2016, na delegação da Assembleia Legislativa da ilha de São Miguel, com o objetivo de apreciar, relatar e dar parecer, na sequência do solicitado por

Leia mais

PESQUISA DO IMPACTO ECONÔMICO DOS EVENTOS INTERNACIONAIS REALIZADOS NO BRASIL - 2007/2008. Consolidado 2 Eventos - Recife

PESQUISA DO IMPACTO ECONÔMICO DOS EVENTOS INTERNACIONAIS REALIZADOS NO BRASIL - 2007/2008. Consolidado 2 Eventos - Recife PESQUISA DO IMPACTO ECONÔMICO DOS EVENTOS INTERNACIONAIS REALIZADOS NO BRASIL - 2007/2008 JUlHO 2008 Informações do Evento Consolidado 2 Eventos - Recife EVENTO CIDADE PERÍODO 9th Workshop on Signal Processing

Leia mais