SEMINÁRIO QUALIDADE DO AR E EFEITOS NA SAÚDE. A Saúde Respiratória da Criança
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- Gabriel Coimbra Carneiro
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1 SEMINÁRIO QUALIDADE DO AR E EFEITOS NA SAÚDE A Saúde Respiratória da Criança Hermano Albuquerque de Castro Médico Pneumologista Doutor em Saúde Pública Pesquisador FIOCRUZ castro@ensp.fiocruz.br
2 Segundo a OMS (1998) as doenças respiratórias agudas e crônicas possuem uma associação relacionada a exposições ambientais da ordem de 50% a 60%. De cada 10 casos de doenças respiratórias, 6 podem estar associados a contaminação ambiental.
3 AUMENTO DA EXPOSIÇÃO NA CRIANÇA Tende a permanecer mais tempo em ambiente externo É mais ativa nas atividades: demanda maior aporte de oxigenio e aumenta a ventilação/minuto
4 Susceptibilidade da criança Danos inflamatórios induzidos pela poluição produz mecanismos de reparos. Danos permanentes na estrutura pulmonar Fase permanente de crescimento alterada Exposição resulta em redução da CV ao longo do tempo.
5 Efeitos Agudos Aumento de sintomas respiratórios Aumento de infecções respiratórias diminuição da defesa pulmonar Exacerbação de asma Aumento da resposta alérgica Redução da Função Pulmonar
6 Efeitos Crônicos Diminuição do crescimento pulmonar e redução da função pulmonar Alteração do desenvolvimento da estrutura do pulmão Remodelamento da Vias Aéreas Aumento do risco para ASMA, DPOC e CÂNCER DE PULMÃO
7 ASMA É a doença crônica mais comum na infância A incidência na população pediátrica brasileira é de 18% 50% a 80% das crianças asmáticas desenvolvem sintomas antes dos 5 anos de idade National Institutes of Health, NIH Publication No II Consenso Brasileiro no Manejo da Asma, 1998
8 A Tragédia Brasileira hospitalizações pelo SUS/96 4% das causas de hospitalização terceiro > custo (2,8% dos gastos) = $77 milhões 70% dos óbitos ocorrem no hospital e 22% destes chegaram agônicos só 0,8% morrem em UTI Campos, HS Pulmão RJ 2000; 9 (1): 14-43
9 Asma magnitude do problema 150 milhões asmáticos, sendo 4.8 milhões de crianças prevalência: 7% a 20% da população incremento mundial na prevalência de asma, maior nas populações mais pobres 14 milhões dias de aula perdidos entre (USA) gastos altos com saúde:u$10 bilhões em países baixa renda e 17 bilhões/ano na Europa 1 milhão de mortes (precoces e evitáveis) em 10 anos, com aumento da mortalidade em muitos países Global Initiative for Asthma (GINA) -WHO/NHLBI, 2002 MMWR Summ 2002; 51:1
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11 ISAAC PREVALÊNCIA DE ASMA EM CRIANÇA ISAAC - Lancet 351:1225, 1998
12 MECANISMOS DE TOXICIDADE DOS POLUENTES Oxidação direta Formação radical livres Peroxidação de lipídios Inflamação/reparo secundário
13 OZÔNIO Aumento de sintomas respiratórios e diminuições da função pulmonar associada com exposições em diversos estudos em crianças. Estudos de painel em crianças com asma mostrou aumento de sintomas e uso de medicamento, além da redução do pico de fluxo.
14 OZÔNIO E ASMA O QUE NÓS NÃO SABEMOS Qual é o mecanismo das exacerbações de asma ozônio-associadas? Qual é o mecanismo de resposta alérgica? Qual é a importância relativa de exposição ao ozônio como um desencadeador na exacerbação da asma?
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16 ESTUDOS NACIONAIS Fonte:PROAIM/CETESB - Elaboração: CVE - SP
17 ESTUDOS EPIDEMIOLÓGICOS Saldiva e cols., 1994 Estudaram a relação entre mortalidade por doença respiratória em crianças na região de São Paulo, entre maio de 1990 e abril de 1991, e a relação com umidade, temperatura, SO2, MP10, CO, O3 e NOx, utilizando métodos de regressão múltipla demonstraram associação significativa entre mortalidade respiratória e níveis de NOx., mantendose significativo após controlar por tempo e estação do ano.
18 Poluição atmosférica urbana e fluxo expiratório de pico de fluxo em crianças entre 7 e 9 anos - SP 102 crianças Associação entre poluição e decréscimo do pico de fluxo Redução do pico de fluxo com concentrações de poluentes horas antes e exposição tardia com médias de até 7 dias e médias móveis até 7 dias antes do teste. Tese de mestrado Correia, JEM
19 Alguns estudos internacionais em crianças Maior risco de crises em asmáticos (40%) para cada aumento de 19 µg/m 3 de PM10. (McConnell R et al. Environ Health Perspect 1999;107:757-60) Estudo por um período de 04 anos (PM10, PM2.5, NO 2 e outros) estava associado com do crescimento pulmonar, maior nas crianças que permanecem a maior parte do tempo em ambiente externo (Gauderman WJ et al. Am J Respir Crit Care Med 2000;162; )
20 Avaliação da qualidade do ar interior e exterior em escola (crianças) na Cidade do México Salud pública Méx vol.40 n.5 Cuernavaca Sept./Oct Marlene Cortez-Lugo et al. ESTUDOS INTERNACIONAIS
21 Presença de particulas ultrafinas no macrófago de crianças normais Percentual de partículas ultrafinas Bunn et al. Thorax - Ultrafine particles in alveolar macrophages from normal children Volume 56 Number 12 December 2001 Macrófago de uma criança 03 meses de idade. Presença de material particulado ultrafino
22 Correlação entre concentração de SO 2 e a média de alteração de VEF1 em crianças asmáticas
23 Correlação entre concentração de O 3 e alterações de VEF1 em crianças
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26 Muito obrigado! VAMOS CUIDAR DO AR DE NOSSAS CRIANÇAS
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