Direitos Reais Propriedade, Domínio, Posse e Detenção

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1 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 1 / 9 DA PROPRIEDADE EM GERAL P A R T E E S P E C I A L LIVRO III DO DIREITO DAS COISAS TÍTULO III DA PROPRIEDADE CAPÍTULO I DA PROPRIEDADE EM GERAL Seção I Disposições Preliminares Art Conceitos: Direitos reais, Propriedade, Domínio, Posse, Detenção, Elementos da propriedade, Ação reivindicatória, Ação negatória, Ação de dano infecto, Caracteres da propriedade, Função social da propriedade, Restrições ao direito de propriedade, Fundamento jurídico da propriedade, Savigny, Ihering Direitos Reais Propriedade, Domínio, Posse e Detenção Propriedade, domínio, posse e detenção não são sinônimos, mas institutos autônomos, embora suas definições precisas sejam objetos de controvérsias teóricas. Relação entre propriedade, domínio, posse e detenção Propriedade: É a instrumentalização do domínio. Domínio é o conteúdo do instituto propriedade, qual seja, a faculdade de dispor, gozar e usar a coisa..o instituto do domínio está intimamente conectado ao instituto da propriedade, mas esta vai além, pois requer considerações a respeito de sua função social 1 1 OLIVEIRA, Álvaro Borge de; BORDERES, Kenia Bernardes. Propriedade, domínio. titularidade, posse e detenção. Revista Jurídica - CCJ/FURB, v. 13, nº 25, p , jan./jul Disponível em Consulta em 15/08/2016.

2 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 2 / 9 Posse: O artigo do Código Civil define o significado de posse: Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Oliveira e Borderes, obra acima citada, demonstram a complexidade do instituto da posse: A legislação associa posse a exercício. A despeito de todo o dissenso doutrinário acerca da conceituação da posse e da sua natureza jurídica, de um modo simplista, pode-se defini-la como uma relação, o poder físico que alguém exerce sobre a coisa (...). A posse transita no ordenamento jurídico brasileiro, tanto em dimensão única e exclusivamente jurídica, como direito real, no jus possidendi [direito de posse decorrente do direito de propriedade, que é o domínio], como em esfera contratual e obrigacional, no jus possessionis [direito de posse], como ainda enquanto fato, ao tutelar-se a posse ad usucapionem [que se prolonga no tempo e requisito para usucapião], que não se estriba em direito subjetivo de posse algum. A posse não é um direito, mas uma situação de fato. No contexto dos direitos reais, a posse é a exteriorização da propriedade, derivada da presunção de que o possuidor é o proprietário da coisa. Daí sua definição: É um estado de fato que supostamente corresponde ao direito de propriedade. Art Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade. Art É justa a posse que não for violenta, clandestina ou precária. SÚMULA 487 do Supremo Tribunal Federal: Será deferida a posse a quem, evidentemente, tiver o domínio, se com base neste for ela disputada. Uso da própria força para manutenção e defesa dos próprios bens Art O possuidor tem direito a ser mantido na posse em caso de turbação, restituído no de esbulho, e segurado de violência iminente, se tiver justo receio de ser molestado. 1º O possuidor turbado, ou esbulhado, poderá manter-se ou restituir-se por sua própria força, contanto que o faça logo; os atos de defesa, ou de desforço, não podem ir além do indispensável à manutenção, ou restituição da posse. Domínio: Antes da constitucionalização do Código Civil, domínio e propriedade poderiam ser considerados institutos sinônimos. Com a constituição de 1988, domínio se caracteriza como conteúdo da propriedade, ou o exercício do direito real subjetivo de usar, gozar, dispor e reaver a coisa. É o caso, por exemplo, da usucapião, em que o sujeito detém o domínio reconhecido em Juízo, mas não a propriedade, que é o direito oponível a terceiros (erga omnes) e que se concretiza com o registro da coisa no nome de alguém no cartório competente, quando adquire a tutela protetiva estatal. Art Poderá o possuidor (ou seja, aquele que teve o domínio reconhecido) requerer ao juiz seja declarada adquirida, mediante usucapião, a propriedade imóvel. Parágrafo único. A declaração obtida na forma deste artigo constituirá título hábil para o registro no Cartório de Registro de Imóveis (somente após registro aquele que detém o domínio se tornará proprietário). Detenção: A detenção pode ser resumida como o exercício da posse em nome de terceiro, a seu mando ou por sua tolerância, não gozando, desta maneira, o detentor de legitimidade para exigir os seus efeitos, porquanto não a exerce por si. (Oliveira e Borderes, obra acima citada). Art Considera-se detentor aquele que, achando-se em relação de dependência para com outro, conserva a posse em nome deste e em cumprimento de ordens ou instruções suas.

3 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 3 / 9 Parágrafo único. Aquele que começou a comportar-se do modo como prescreve este artigo, em relação ao bem e à outra pessoa, presume-se detentor, até que prove o contrário. Permitir a guarda da propriedade na própria ausência não significa posse, mas detenção. A pessoa que furta algo, ainda que a mantenha em seu poder por longo período de tempo, não detém a sua posse, mas mera detenção. Art Não induzem posse os atos de mera permissão ou tolerância assim como não autorizam a sua aquisição os atos violentos, ou clandestinos, senão depois de cessar a violência ou a clandestinidade. Teorias da posse de Savigny (teoria subjetiva) e de Ihering (teoria objetiva) Savigny( ) e Ihering ( ) foram dois juristas alemães do século XIX que desenvolveram teorias alternativas sobre o conceito da posse. Para Savigny, a posse caracteriza-se por dois elementos: corpus, ou detenção física da coisa, e animus, ou interesse em proteger e usufruir da coisa contra intervenções de terceiros. Daí ser denominada de teoria subjetiva da posse pela subjetividade presente na vontade de ser dono da coisa. Sem o animus inexiste posse, mas simples detenção. A teoria de Ihering afirma que a posse carece do animus e basta o corpus. O corpus não significa contato físico com a coisa, mas a exteriorização do comportamento de agir como se dono fosse em função do carater econômico da coisa. O Código Civil atual adota a teoria de Ihering: Art Considera-se possuidor todo aquele que tem de fato o exercício, pleno ou não, de algum dos poderes inerentes à propriedade (somente a conduta de proprietário é exigida). Elementos constitutivos da propriedade Direito de usar (jus utendi): o proprietário pode servir-se da coisa e utilizá-la da maneira que julgar mais conveniente sem, porém, destruí-la; Direito de gozar ou usufruir (jus fruendi): o proprietário pode perceber os frutos naturais e civis da coisa e aproveitá-los economicamente; Direito de dispor (jus abutendi): o proprietário pode transferir, gravá-la de ônus ou alienar a coisa. Meios de tutela à propriedade Ação reivindicatória A ação reivindicatório, em que o autor pede o domínio e a posse da coisa, é a tutela especial que dispõe o proprietário para reaver a coisa do poder de quem injustamente a possua ou detenha (segunda parte do artigo 1.228). Seu objeto é restituir a coisa ao legítimo proprietário acompanhada de todos os acessórios e frutos percebidos ou a perceber (artigo 1.232). A pretensão reivindicatória é imprescritível, já que o domínio somente se extingue pelas situações previstas em lei, como a usucapião e a desapropriação. Entretanto, o demandado pode opor ao demandante toda e qualquer defesa, seja sobre o domínio ou sobre a posse, inclusive o reconhecimento dele, demandado, como legítimo proprietário da coisa. Todas as coisas corpóreas podem ser objeto da ação reivindicatória. Três são os pressupostos de admissibilidade: Titularidade do domínio pelo autor; Individuação da coisa (descrição detalhada da coisa, possibilitando sua exata localização); e

4 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 4 / 9 Posse injusta do demandado. Ação negatória A ação negatória é cabível quando o domínio do proprietário sofre restrição por quem se considera com direito de uso sobre a coisa. É a forma de tutela ao domínio pleno e exclusivo sobre a coisa (artigo do Código Civil). Dois são os pressupostos de admissibilidade: Prova que a coisa pertence ao demandante; Prova que o demandado está a perturbar o demandante. Ação de dano infecto (dano iminente) A ação de dano infecto (iminente) possui caráter preventivo e cominatório (sansão) e é oposta na hipótese de fundado receio de dano iminente em razão de ruína de prédio vizinho ou sua construção, como estabelecido no artigo do Código Civil: O proprietário ou o possuidor tem direito a exigir do dono do prédio vizinho a demolição, ou a reparação deste, quando ameace ruína, bem como que lhe preste caução pelo dano iminente. Caracteres da propriedade Os caracteres da propriedade estão explicitados pelo artigo do Código Civil: A propriedade presumese plena e exclusiva, até prova em contrário. Por propriedade plena entende-se quando todos os direitos elementares a ela associada (usar, gozar e dispor) estão concentrados nas mãos do proprietário. Se ocorrer o desmembramento de qualquer desses direitos então nasce o direito real sobre coisa alheia e a propriedade torna-se limitada. A característica de exclusividade da propriedade significa que uma coisa não pode pertencer simultaneamente a dois ou mais proprietários. Também significa que a propriedade é irrevogável ou perpétua, pois não se extingue com seu exercício. Função social da propriedade A função social da propriedade é explicitada pelo artigo e parágrafos do Código Civil: O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. [Mas] O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas. [Além disso] São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem. [Ainda] O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente. O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. [Neste caso], o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores. Fundamento jurídico da propriedade

5 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 5 / 9 Diversas teorias buscam definir o fundamento jurídico da propriedade. Gonçalves (Direito Civil Brasileiro: Direito das Coisas. São Paulo: Saraiva, diversas edições) destaca as seguintes teorias: Teoria da ocupação: o direito de propriedade surge da ocupação das coisas que não pertencem a ninguém. Teoria da especificação: o direito de propriedade surge da incidência do trabalho humano sobre a coisa. Teoria da lei: o direito de propriedade surge em decorrência de lei que o cria e tutela. Teoria da natureza humana: o direito de propriedade é um direito natural que representa a liberdade humana em ter e dispor das coisas. Disposições Preliminares sobre a propriedade em geral Art O proprietário tem a faculdade de usar, gozar e dispor da coisa, e o direito de reavê-la do poder de quem quer que injustamente a possua ou detenha. 1 O direito de propriedade deve ser exercido em consonância com as suas finalidades econômicas e sociais e de modo que sejam preservados, de conformidade com o estabelecido em lei especial, a flora, a fauna, as belezas naturais, o equilíbrio ecológico e o patrimônio histórico e artístico, bem como evitada a poluição do ar e das águas [este parágrafo se conecta à função social da propriedade, um conceito de natureza ética, como expresso no caput artigo 170 da Constituição Federal de 1988: "A ordem econômica, fundada na valorização do trabalho humano e na livre iniciativa, tem por fim assegurar a todos existência digna, conforme os ditames da justiça social, observados os seguintes princípios" [sem grifo no original]. A referência expressa à função social aparece no inciso III desse artigo]. 2 São defesos os atos que não trazem ao proprietário qualquer comodidade, ou utilidade, e sejam animados pela intenção de prejudicar outrem [a propriedade não pode servir como forma de especulação para realização de lucros e nem ser mantida ociosa, mas utilizada por quem dela necessite]. 3 O proprietário pode ser privado da coisa, nos casos de desapropriação, por necessidade ou utilidade pública ou interesse social, bem como no de requisição, em caso de perigo público iminente [o direito de propriedade não é absoluto, mas limitado por necessidades sociais inadiáveis]. 4 O proprietário também pode ser privado da coisa se o imóvel reivindicado consistir em extensa área, na posse ininterrupta e de boa-fé, por mais de cinco anos, de considerável número de pessoas, e estas nela houverem realizado, em conjunto ou separadamente, obras e serviços considerados pelo juiz de interesse social e econômico relevante. [se a propriedade encontrar-se em estado de abandono e for ocupada pacificamente, sem oposição, por grupos de pessoas com objetivo de nela estabelecerem moradia, então a propriedade pode perdê-la]. 5 No caso do parágrafo antecedente, o juiz fixará a justa indenização devida ao proprietário; pago o preço, valerá a sentença como título para o registro do imóvel em nome dos possuidores. Art A propriedade do solo abrange a do espaço aéreo e subsolo correspondentes, em altura e profundidade úteis ao seu exercício, não podendo o proprietário opor-se a atividades que sejam realizadas, por terceiros, a uma altura ou profundidade tais, que não tenha ele interesse legítimo em impedi-las. Art A propriedade do solo não abrange as jazidas, minas e demais recursos minerais, os potenciais de energia hidráulica, os monumentos arqueológicos e outros bens referidos por leis especiais. Parágrafo único. O proprietário do solo tem o direito de explorar os recursos minerais de emprego imediato na construção civil, desde que não submetidos a transformação industrial, obedecido o disposto em lei especial.

6 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 6 / 9 Art A propriedade presume-se plena e exclusiva, até prova em contrário. Art Os frutos e mais produtos da coisa pertencem, ainda quando separados, ao seu proprietário, salvo se, por preceito jurídico especial, couberem a outrem. Exercício Prático Considere o seguinte recurso, reproduzido doo Tribunal de Justiça de São Paulo. VOTO Nº APELAÇÃO Nº: COMARCA: FRANCO DA ROCHA APTE.: IBRATIN INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA. APDO.: JERÔNIMO DE CARVALHO E OUTRO REINTEGRAÇÃO DE POSSE Posse anterior dos autores que restou demonstrada Demonstrados e preenchidos os requisitos do art. 561, do NCPC Procedência da ação que deve ser mantida Inteligência do artigo 252, do Regimento Interno do TJSP. Recurso não provido. Trata-se de ação de reintegração de posse proposta por Jerônimo de Carvalho e Outro contra Ibratin Indústria e Comércio Ltda., cuja r. sentença de primeiro grau de fls. 177/179, de lavra da Magistrada THAIS CAROLINE BRECHT ESTEVES FISCHMANN, julgou procedente a ação, para o fim de, reconhecendo a prática pelo suplicado, inicialmente de turbação e, em seguida, de esbulho possessório, reintegrar os autores na posse da área descrita na inicial. Condenou a ré, ainda, no pagamento de custas, despesas processuais e verba honorária devida ao advogado dos autores, arbitrada em 15% do valor dado à causa, a ser corrigido a partir do ajuizamento. Irresignados, apelaram os réus buscando reforma, sustentando, em síntese, que, embora não comprovado o usucapião, não há como presumir que os autores, em , já possuíam a posse do imóvel, pois não há prova nos autos que demonstre a posse dos autores, nos termos do art. 927, inciso I, do CPC revogado. Recurso regularmente processado, com resposta dos autores (fls. 210/212), subiram os autos. É o relatório. A sentença de primeiro grau não merece reparos, em que pese o inconformismo da ré apelante, legítima a solução em proclamar a reintegração de posse, asseverando, desde logo, que as provas dos autos, revelam que os autores são titulares da posse dos lotes 33 e 34, localizados na Chácara Maristela. É cabível observar que a teoria objetiva foi adotada pelo Código Civil de 2002, não se exigindo, pois, a intenção de dono, tampouco o poder físico sobre a coisa. Nesse sentido ensina Flávio Tartuce que Considera-se possuidor todo aquele que tem o poder fático de ingerência socioeconômica, absoluto ou relativo, direto ou indireto, sobre determinado bem da vida, que se manifesta através do exercício ou possibilidade de exercício inerente à propriedade ou outro direito real suscetível de posse. (TARTUCE, Flavio, texto A função social da posse e da propriedade e o Direito Civil Constitucional, Jus Navigandi, Teresina, ano 10, n.

7 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 7 / 9 900, 2005). Da mesma forma: A fórmula de IHERING (P=C [posse é a relação de fato entre pessoa e coisa visando utilização econômica, seja para si ou cedendo-a para outrem]) indica que a posse é reconhecível externamente por sua destinação econômica, independentemente de qualquer manifestação volitiva do possuidor, sendo suficiente que ele proceda em relação à coisa como se comportaria o proprietário em relação ao que é seu. Não é o elemento psicológico que revela a posse, mas sim a forma como o poder fático do agente sobre a coisa revela-se exteriormente. (ROSENVALD, Nelson e de FARIAS, Cristiano Chaves. Direitos reais, Rio de Janeiro, 2010, p.30). Com efeito, analisando-se racionalmente o quadro fático, restou demonstrado que os autores detinham a posse anterior ao apelante e, sendo esse o caso, forçoso que sejam reintegrados na posse do imóvel descrito na inicial. Aliás, conforme bem salientou o Magistrado: Assim concluo porque os autores comprovaram, à saciedade, os fatos constitutivos do direito apregoado na inicial, isto é, fizeram prova de serem titulares do domínio e possuidores de uma área nesta Comarca e de que a suplicada, que inclusive ajuizou ação de usucapião pretendendo o domínio originário da área, de uma feira passou a turbar o exercício de sua posse desenvolvida de forma mansa e pacífica e de outra, perpetrou esbulho possessório (fls. 179). Assim, facultada pelo comando do artigo 252, do atual Regimento Interno deste Tribunal de Justiça, ratifico integralmente a sentença, tal como prolatada. Por conseguinte, desnecessário qualquer outro argumento, realçando que o artigo 252, supra mencionado tem sido invocado em vários julgamentos desta E. Corte (Apelação , 16ª Câmara, j Relator COUTINHO ARRUDA; Apelação , 28ª Câmara Relator CESAR LACERDA, ; Apelação , 1ª Câmara, j , Relator RUI CASCALDI), como um meio prático que não só atende aos princípios fundamentais do processo como, também, permite maior agilidade na prestação de justiça, finalidade precípua do Poder Judiciário. Sobre esse mecanismo, isto é, adoção e ratificação dos fundamentos da decisão guerreada, já se pronunciou o E. STJ, no julgamento do Resp. n RS, da Relatoria do Ministro JOÃO OTÁVIO DE NORONHA PROCESSUAL CIVIL. ACÓRDÃO PROFERIDO EM EMBARGOS DECLARATÓRIOS. RATIFICAÇÃO DA SENTENÇA. VIABILIDADE. OMISSÃO INEXISTENTE. ART.535, II, DO CPC, AUSÊNCIA DE VIOLAÇÃO" (julgado em 04/09/2007). Pelo exposto, nego provimento ao recurso. Lígia Araújo Bisogni Relatora Desenvolva as seguintes atividades tendo por objetivo o desenvolvimento da experiência jurídica: 1. Identifique o fato e o fundamento jurídico defendido pelo apelante no acórdão. 2. Pela leitura do acórdão, deduza a causa de pedir imediata e mediata. 3. Identifique os elementos da teoria objetiva da posse contidos no acórdão. 4. Qual a diferença entre a teoria de posse de Savigny, também conhecida como teoria subjetiva, e a teoria da posse de Ihering, conhecida como teoria objetiva? 5. Represente esquematicamente o acórdão empregando o diagrama de Ishikawa. Questões extraídas de concursos públicos (data do acesso: 15/03/2017).

8 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 8 / 9 A reprodução das questões segue a Lei de Direitos Autorais (Lei 9.610/1998), em especial os incisos III e VIII do artigo 46: "Art. 46. Não constitui ofensa aos direitos autorais: (...) III - a citação em livros, jornais, revistas ou qualquer outro meio de comunicação, de passagens de qualquer obra, para fins de estudo, crítica ou polêmica, na medida justificada para o fim a atingir, indicando-se o nome do autor e a origem da obra; (...) VIII - a reprodução, em quaisquer obras, de pequenos trechos de obras preexistentes, de qualquer natureza, ou de obra integral, quando de artes plásticas, sempre que a reprodução em si não seja o objetivo principal da obra nova e que não prejudique a exploração normal da obra reproduzida nem cause um prejuízo injustificado aos legítimos interesses dos autores." Concurso: Delegado d Polícia do Distrito Federal, aplicado em Brasília Ano: 2015 Caderno: Tipo A Questão: 38 Aplicação: Fundação Universa Disponível em: Mateus, proprietário de uma casa situada no Lago Sul, Brasília-DF, resolveu, por motivos religiosos, abandonar seu imóvel residencial em junho de Renata e Luís, casados entre si, agindo de má-fé e sabedores de que Mateus viajara para o estrangeiro, sem data de retorno, passaram a viver na casa, tendo, inclusive, construído uma vistosa piscina no espaçoso quintal da residência. Em junho de 2011, em decorrência de uma forte tempestade de granizo, todo o teto da casa foi destruído, o que motivou, em julho do mesmo ano, a saída do casal invasor. Desde então, o imóvel está abandonado e desocupado, bem como nunca mais foram pagos quaisquer tributos a ele relacionados. Em relação a essa situação hipotética, assinale a alternativa correta (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica). A) No momento em que passaram a habitar o imóvel, Renata e Luís não poderiam, em nenhuma hipótese, exercer sobre o bem atos possessórios individualmente. B) O direito brasileiro não admite o desdobramento sucessivo da posse, nesse caso. C) Renata e Luís responderiam pela deterioração da casa, caso demandados por Mateus à época de ocupação da residência, ainda que conseguissem provar a inevitabilidade do dano, isto é, que a destruição do telhado teria ocorrido mesmo se o imóvel estivesse na posse de Mateus, em razão da tempestade de granizo. D) Caso houvessem sido oportunamente demandados em ação possessória, a Renata e Luís socorreria o direito de ressarcimento pela piscina construída no imóvel. E) Na hipótese de o imóvel haver sido arrecadado como bem vago em agosto de 2011, a propriedade desse imóvel, transcorrido o prazo legal, poderá ser transmitida ao Distrito Federal, observado o devido processo legal, em que seja assegurado ao interessado demonstrar a não cessação da posse. Concurso: Escrivão Jucidial do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí Ano: 2015 Caderno: Tipo I - Branca Questão: 79 Aplicação: FGV Projetos

9 Curso de Direito - Parte Especial - Livro III - Do Direito das Coisas - Prof. Ovídio Mendes - Fundação Santo André 9 / 9 Disponível em: _Escrivao_Judicial_(JUD-ESC)_Tipo_1.pdf Jacira adquiriu uma propriedade imóvel de Roberta. Toda a documentação necessária foi conferida pelo registrador, e o negócio cumpriu as exigências registrais que a lei impõe. Pouco tempo depois, Janaina reivindica o imóvel. Ela comprova a legitimidade do seu direito e demonstra a fraude das escrituras obtidas por Roberta. Diante dessa situação (A justificativa legal não constou da aplicação do concurso, sendo aqui solicitada para fins de desenvolvimento da experiência jurídica): A) Janaina não conseguirá de volta seu imóvel, pois Jacira é terceira de boa-fé, cabendo-lhe demandar perdas e danos contra Roberta; B) Jacira reterá o bem até que Janaina lhe restitua as despesas decorrentes da contratação celebrada com Roberta; C) Roberta deverá repassar a Janaina o valor obtido com a venda do imóvel a Jacira; D) Roberta não restituirá o valor a Jacira, pois a avença atendeu às formalidades requeridas pela autoridade registradora; E) Jacira, ainda que de boa-fé, perderá o imóvel para Janaina, cabendo-lhe, apenas, repetir os valores pagos a Roberta.

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