Lucia Maria M. Bógus Suzana Pasternak Rafael Serrao

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1 ESTRUTURA SÓCIO-OCUPACIONAL DA RMSP (PNAD ) - RELATÓRIO PRELIMINAR JULHO DE OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES SÃO PAULO Lucia Maria M. Bógus Suzana Pasternak Rafael Serrao INTRODUÇÃO A Região Metropolitana de São Paulo é constituída pelo município de São Paulo e mais 38 municípios que se agrupam em torno da Capital do Estado e são diretamente por ela polarizados. Os 39 Municípios que integram a Região Metropolitana de São Paulo representam 3,24% do total do território do Estado, numa área de km2. concentrando cerca de 48% da população de todo o Estado. No que diz respeito a sua evolução pode-se identificar diferentes fases na expansão da região metropolitana paulista. As fases mais recentes da evolução, que se iniciam em 1960, são marcadas pela estruturação de blocos de atividades industriais, liderados, principalmente pelo desenvolvimento da indústria automobilística, que reforçou as concentrações industriais ao longo da Via Anchieta e nos Municípios da Sub Região Sudeste. Um segundo impacto, não menos considerável, foi a motorização da população contribuindo para um aumento da demanda por vias e espaços de circulação. Essa nova realidade agravou consideravelmente os problemas de aglomeração, gerando situações de graves crises das estruturas urbanas. A metrópole não estava preparada para esse crescimento da frota. A motorização repercutiu muito diretamente na própria estrutura metropolitana, contribuindo para a mudança de certos hábitos de consumo e culturais, originando e consolidado novas concentrações comerciais e de atividades terciárias em geral. Esse processo evolutivo acentuou a extensão de áreas ocupadas pelos usos urbanos, na medida em que o crescimento reativado das atividades secundárias demandava a alocação de maior espaço para os estabelecimentos industriais e na medida em que, também, a RMSP 1

2 continuava a apresentar uma situação, em termos da oferta de empregos, nitidamente superior à das demais regiões do Estado, e mesmo do País. A partir dos anos 80, iniciou-se um período de grandes mudanças, cujos efeitos se fazem sentir até os dias de hoje. É a fase na qual a Região Metropolitana assistiu à desconcentrarão das atividades industriais e da população já iniciada em meados dos anos 70 à reestruturação das atividades econômicas, à inserção do país no contexto da globalização e ao crescimento das atividades terciárias, muitas vezes reduto dos desempregados do setor secundário da economia. São Paulo passou a ser conhecida como a metrópole dos serviços, sobretudo em virtude do papel desempenhado por essas atividades no município pólo. No município de São Paulo, concentraram-se, de maneira crescente, as atividades financeiras de natureza global, as sedes dos maiores bancos nacionais e internacionais, as grandes empresas multinacionais, concedendo à cidade a primazia entre as metrópoles nacionais e transformando-a na metrópole global por excelência. As características sócio-econômicas e demográficas apresentadas a seguir possibilitam compreender, em grande parte, a lógica que perpassa o conjunto dos processo metropolitanos e transformam a Região Metropolitana de São Paulo, ao mesmo tempo, em área de atração e expulsão populacional, em loqus de riqueza e de pobreza, com mercado de trabalho dinâmico e extremas desigualdades sociais. A Região Metropolitana de São Paulo, sofreu profundas transformações nas atividades econômicas nos anos 80 e 90, com continuidade na década de 2000, e permanece o principal centro industrial e financeiro do país. Ao longo das etapas de sua expansão recente, um conjunto de processos provocaram a alterações na estrutura de empregos por setores da atividade econômica na RMSP, reduzindo os empregos industriais e ao mesmo tempo impulsionando o crescimento dos empregos no terciário. Podem ser mencionadas como as principais transformações nas atividades econômicas aquelas que decorrem dos processos de desconcentração industrial, com mudanças na alocação industrial para outras regiões do estado de São Paulo e para outros estados, aquelas relacionadas ao desenvolvimento do terciário e as provocadas pela reestruturação produtiva. De fato, ao mesmo tempo em que se ocorreu o processo de desconcentração industrial provocando a redução do emprego na indústria, diversificaram-se as atividades do terciário, 2 2

3 que se consolidou na região metropolitana, que passou a sediar atividades altamente sofisticadas. Nos anos 90 assumiu, definitivamente, papeis de cidade mundial 1. A reestruturação produtiva também contribuiu para a diversificação dos serviços ao terceirizar e subcontratar atividades de apoio. Conforme Montali (2009:179) a partir de 1989, momento tomado como referência para a análise dos efeitos da intensificação da reestruturação da produção e das formas de gestão do trabalho, tanto na indústria como nos serviços, registra-se a queda progressiva da participação da indústria na composição do nível de emprego regional e o aumento da participação do emprego nos serviços. O conjunto dos empregos do setor serviços, incluindose nestes tanto os empregos do comércio, como dos serviços, representam 56% dos postos de trabalho em 1989, 62% em 1991, 67,4% em 1997 e cerca de 69% em 2000 e Ao mesmo tempo, o emprego industrial passou de 33% da força de trabalho ocupada em 1989 e 28,7% em 1991, para 21% em 1997 e cerca de 20% em 2000 e 2003 (PED-FSEADE). Cabe ressaltar que a redução do emprego industrial e o aumento do emprego em serviços não representa apenas uma "migração" entre os setores, mas implica em uma alteração na qualidade do emprego. O emprego com registro em carteira de trabalho que predomina na indústria vai sendo substituído por ocupações autônomas ou temporárias caracterizadas por vínculos contratuais precários e por maior instabilidade no emprego. Os municípios da região do ABC, que concentravam maiores proporções de trabalhadores residentes ocupados no setor industrial, apresentaram a redução mais acentuada no período considerado. Mas as proporções mais baixas de trabalhadores residentes ocupados na indústria foram encontradas no município de São Paulo, onde, em 1985, pouco menos que um terço dos ocupados estavam inseridos em atividades industriais. A reestruturação produtiva implicou, ainda, na crescente precarização das relações de trabalho, com a flexibilização da produção, acompanhada por terceirização e subcontratação da produção e de serviços, o que acabou resultando no surgimento de setores informais modernos (Dedecca e Baltar, 1997). A flexibilização atingiu, sobretudo nas regiões metropolitanas de São Paulo e Porto Alegre, também a contratação da mão- de -obra,que passou a ser feita, em muitos casos, diretamente pela empresa, sem carteira de trabalho 1 Dentre os estudos que apontam estes processos estão: Araujo, 1992; Cordeiro, 1993; Pacheco, 1993; Bógus e Montali, 1994; Cano e Semeguini, 1991; EMPLASA,1994, Véras, Pochmann,

4 assinada, ou via empresa terceirizada ou, ainda, como trabalhador autônomo. O auge desse tipo de contratação ocorreu em 1.999, manifestando-se, também, em outras metrópoles nacionais, como Belo Horizonte, e Distrito Federal.(DIEESE,2001) Assim, acentuam-se nos anos 90 algumas tendências do mercado de trabalho que já se faziam presentes na década de 80, como é o caso da redução da inserção regulamentada e do emprego industrial. Conforme Pochmann, 2001, as mudanças decorrentes da reestruturação produtiva também se refletem na dinâmica do nível de atividade da economia nacional, com repercussões negativas sobre o nível geral de emprego, ao longo das últimas décadas. PARTE I 1 -O MERCADO DE TRABALHO FORMAL NA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Segundo dados da RAIS, a RMSP concentra percentual significativo do emprego formal do país. Em 2008, os 39 municípios que a compõem eram responsáveis por 16,6% do total do emprego formal do Brasil e por 55,8% do emprego gerado no estado de São Paulo. São mais de 6,5 milhões de empregos formais, sendo 57,3% deste total preenchidos por homens e 42,7% por mulheres. Entre 2001 e 2008 foi verificada uma pequena queda na participação da RMSP nos empregos formais, em relação ao país e ao estado de São Paulo, visto que este período foi marcado pelo crescimento mais acentuado do emprego formal em estados da Região Norte e Nordeste e em municípios localizados em regiões não metropolitanas. De qualquer forma, a geração de postos de trabalho formais na RMSP ainda pode ser considerada relevante, bem como a participação em relação ao estado e ao país (Tabela 1). Em nível nacional, no estado de São Paulo e na RMSP mais da metade dos postos de trabalho formais, em 2008, eram ocupados por homens, sendo que em nível nacional o percentual de trabalhadores do sexo masculino era um pouco mais elevado (58,9% dos postos de trabalho nacionais são ocupados por homens e no estado e RM são 57,3%). No Brasil e no estado de São Paulo o crescimento do emprego feminino entre 2001 e 2008 foi mais intenso que na RMSP, com taxas de aproximadamente 50% para o país e para o estado de SP e de 45,0% para a RMSP. 4 4

5 TABELA 1 Trabalhadores segundo sexo Regiões selecionadas 2001 e 2008 Regiões Homens Mulheres Total Homens Mulheres Total Brasil Estado de SP RMSP Participação RMSP/Brasil 16,8 17,9 17,2 16,1 17,2 16,6 Participação RMSP/Est. SP 54,3 61,0 56,9 53,8 58,8 55,8 Fonte: RAIS-MTE Elaboração: Observatório das Metrópoles São Paulo O gráfico a seguir possibilita visualizar com maior detalhamento o crescimento do emprego formal na RMSP ano a ano. A geração de postos de trabalho entre um ano e outro foi mais intensa nos últimos anos da série, com destaque para a geração de mais de 438 mil postos de trabalho entre 2007 e Apesar da elevação significativa do número de postos de trabalho na RMSP no período, a taxa de crescimento de 39,7% foi inferior àquelas verificadas para o país (45,1%) e para o estado de São Paulo (42,4%). GRÁFICO 1 Número de trabalhadores RMSP 2001 a Trabalhadores Fonte: RAIS-MTE Elaboração: Observatório das Metrópoles São Paulo 5 5

6 Quanto à distribuição do emprego entre os municípios metropolitanos, verifica-se que, em 2008, do total de 6,5 milhões de empregos formais da RMSP, mais de dois terços concentrava-se na capital 68,6%, ou 4,4 milhões de postos de trabalho sendo que esta predominância do município pólo se manteve inalterada ao longo do período analisado. Entre 2001 e 2008, a capital apresentou um crescimento do emprego igual à verificada para a média da Região Metropolitana crescimento de 39,8% para a capital e de 39,7% para a Região (Tabela 2). Já em relação aos demais municípios da RM, a geração de postos de trabalho entre 2001 e 2008 ocorreu de forma diferenciada. De maneira geral, o crescimento mais acentuado se deu em municípios que possuem menor participação em relação ao total de empregos da região, como Arujá, Cotia, Guararema e Pirapora do Bom Jesus, por exemplo. Entretanto, a taxa de crescimento acentuada não alterou substancialmente a participação dos mesmos em relação à região, visto que, apesar do crescimento, ainda eram poucos os postos de trabalho nestes municípios em Dentre os municípios que registraram mais de 100 mil postos de trabalho em 2008 (excluindo a capital, analisada anteriormente), o crescimento no número de empregos formais entre 2001 e 2008 também foi superior à média verificada para a RMSP, exceto para São Caetano do Sul. Em Barueri, Diadema, Guarulhos, Osasco, Santo André e São Bernardo do Campo as taxas de crescimento do emprego variaram entre 40,0% e 47%. Apenas sete municípios registraram queda no número de postos de trabalho (Cajamar, Embu, Juquitiba, Poá, Salesópolis, São Lourenço da Serra e Vargem Grande Paulista), com a queda mais acentuada ocorrida no município de Juquitiba (-35,4%). Na maioria dos casos, trata-se de municípios onde se misturam as funções de municípios agrícolas e dormitórios. No que se refere à distribuição dos postos de trabalho por sexo, que também pode ser observado na Tabela 2, com exceção de Francisco Morato, em todos os demais municípios da RMSP o número de postos ocupados por homens é superior ao de ocupados por mulheres. Entretanto, entre 2001 e 2008 o crescimento no número de postos de trabalho ocupados por mulheres foi superior à taxa verificada entre os homens (45,0% de crescimento para as mulheres e 36,0% para os homens), indicando uma tendência à feminização da força de 6 6

7 trabalho em alguns setores da economia, tanto em atividades qualificadas como não qualificadas. Entre os municípios com mais de 100 mil postos de trabalho em 2008 a taxa de crescimento do emprego feminino foi superior à do emprego masculino, exceto em Barueri, que registrou taxa semelhante para homens e mulheres. Nesse município houve grande expansão de atividades ligadas ao terciário moderno e à indústria de serviços, sobretudo vinculadas à distribuição, à informática e à logística. TABELA 2 Trabalhadores segundo sexo Região Metropolitana de São Paulo 2001 e 2008 Municípios Crescimento Homens Mulheres Total % Homens Mulheres Total % Homens Mulheres Total Aruja , ,3 72,0 98,9 79,7 Barueri , ,1 43,0 42,3 42,7 Biritiba Mirim , ,1 55,8 124,7 78,1 Caieiras , ,3 47,5 98,1 60,3 Cajamar , ,6-6,1-6,3-6,2 Carapicuiba , ,5 49,1 93,5 65,5 Cotia , ,0 82,9 97,6 88,3 Diadema , ,6 39,0 43,1 40,3 Embu , ,6-8,6-29,6-17,7 Embu Guacu , ,1 16,7 20,3 17,9 Ferraz de Vasconcelos , ,2 37,0 48,2 40,6 Francisco Morato , ,1 53,5 107,8 77,9 Franco da Rocha , ,2 60,1 62,1 60,8 Guararema , ,1 97,1 95,2 96,5 Guarulhos , ,5 42,2 57,7 47,0 Itapecerica da Serra , ,3 14,6 42,0 25,0 Itapevi , ,3 40,3 40,9 40,5 Itaquaquecetuba , ,5 43,6 63,7 49,8 Jandira , ,2 43,9 82,5 55,0 Juquitiba , ,1-25,7-54,1-35,4 Mairipora , ,2 28,1 76,5 43,0 Maua , ,9 78,4 58,3 71,1 Mogi das Cruzes , ,3 73,4 83,5 77,4 Osasco , ,2 32,4 58,8 42,0 Pirapora do Bom Jesus , ,1 101,8 256,6 148,8 Poa , ,6-24,1 17,1-10,2 Ribeirao Pires , ,3 70,2 52,1 63,4 Rio Grande da Serra , ,0 42,4 21,9 35,3 Salesopolis , ,0-21,0-8,6-16,4 Santa Isabel , ,1 31,5 28,7 30,4 Santana de Parnaiba , ,9 46,2 68,8 53,8 Santo Andre , ,7 42,9 52,4 46,7 Sao Bernardo do Campo , ,0 33,5 54,5 40,0 Sao Caetano do Sul , ,7 6,4 32,2 14,9 Sao Lourenco da Serra , ,1-28,3 43,4-5,8 Sao Paulo , ,6 36,5 43,9 39,8 Suzano , ,7 34,6 64,9 44,1 Taboao da Serra , ,8 48,0 65,6 54,1 Vargem Grande Paulista , ,1-6,5-12,4-8,8 Total , ,0 36,0 45,0 39,7 Fonte: RAIS-MTE Elaboração: Observatório das Metrópoles São Paulo 7 7

8 Do total de postos de trabalho da RMSP em 2008, 42,3% correspondiam ao setor de serviços, que registrou maior crescimento no percentual de trabalhadores empregados entre 2001 e 2008 (no primeiro ano da série reunia 39,6% do total de postos de trabalho). Os setores do comércio e da construção civil também apresentaram crescimento do percentual de empregados entre 2001 e 2008, com 2,0 pontos percentuais e 0,7 pontos percentuais, respectivamente. Apesar da queda no percentual de trabalhadores empregados na indústria de transformação, este continua sendo o segundo setor que mais emprega na região (18,2%), seguido do comércio (17,7%) que ao longo dos anos analisados ultrapassou a administração pública (16,1%). Basicamente estes são os setores de atividade econômica que mais empregam na RMSP, enquanto os demais (extrativa mineral, serviços industriais de utilidade pública e agricultura) apresentam baixos percentuais e não passaram por alterações significativas ao longo dos últimos anos. Para a maioria dos municípios, os setores de serviços e indústria de transformação também são aqueles que mais empregam, sendo que dentre os municípios com maior número de empregos formais em 2008 (mais de 100 mil postos de trabalho) o setor de serviços é predominante com exceção de Diadema e Guarulhos, onde predominam os empregos na indústria de transformação. 8 8

9 TABELA 3 Trabalhadores segundo setor de atividade econômica Região Metropolitana de São Paulo 2001 e 2008(em %) Municípios RMSP Extrativa mineral Indústria de transformação Serviços ind. de Construçao civil utilidade pública Comércio Aruja 0,3 0,3 42,4 47,6 1,9 0,1 7,1 4,6 14,6 16,2 24,3 22,0 8,0 7,7 1,4 1, Barueri 0,2 0,2 16,8 16,1 0,3 0,8 3,1 3,9 11,2 17,7 64,2 57,2 4,1 4,2 0,1 0, Biritiba Mirim 3,4 0,7 5,7 3,8 3,8 2,0 0,1 0,0 15,7 21,0 7,3 17,6 0,3 18,8 63,8 36, Caieiras 0,8 0,6 41,4 36,4 0,4 1,2 1,9 8,2 13,0 19,2 34,6 25,4 7,7 8,5 0,2 0, Cajamar 0,3 0,4 20,5 32,4 0,4 0,4 1,8 0,9 3,1 8,9 69,6 50,6 3,9 6,1 0,5 0, Carapicuiba 0,0 0,0 18,9 16,5 0,4 0,4 3,8 6,7 20,9 22,4 41,8 41,2 14,1 12,6 0,0 0, Cotia 0,0 0,0 28,2 28,9 0,7 0,5 3,3 3,4 21,8 22,9 33,7 36,3 10,8 7,5 1,4 0, Diadema 0,0 0,0 61,1 56,9 0,7 0,5 2,0 2,9 12,3 14,9 15,5 18,2 8,5 6,5 0,0 0, Embu 0,4 0,2 14,3 23,7 1,5 0,7 1,7 6,5 6,0 16,3 69,9 43,0 6,1 9,4 0,2 0, Embu Guacu 1,3 0,5 36,8 45,8 0,0 0,1 0,8 2,1 13,7 18,9 35,1 14,5 11,8 16,8 0,6 1, Ferraz de Vasconcelos 0,0 0,0 59,0 54,4 0,2 0,0 3,0 2,3 14,0 15,5 17,4 14,6 6,4 13,2 0,0 0, Francisco Morato 0,0 0,0 6,9 4,7 0,1 0,1 2,2 2,5 31,9 34,2 24,0 33,2 35,1 25,4 0,0 0, Franco da Rocha 0,0 0,0 26,8 31,9 9,2 1,7 1,1 2,9 28,1 27,4 20,6 21,3 13,9 14,6 0,3 0, Guararema 1,3 1,5 22,1 37,7 0,5 0,2 5,4 10,4 16,7 12,3 31,2 24,5 7,5 6,2 15,4 7, Guarulhos 0,3 0,2 40,1 38,0 2,4 2,3 2,3 2,4 15,6 19,1 32,3 31,8 7,1 6,1 0,1 0, Itapecerica da Serra 1,2 0,7 29,2 19,2 0,0 0,1 1,6 4,3 17,3 32,0 30,5 26,8 19,8 15,8 0,4 1, Itapevi 0,0 0,0 24,2 31,5 0,0 1,1 8,7 4,0 14,5 17,7 36,4 28,4 16,1 17,2 0,1 0, Itaquaquecetuba 0,5 0,6 51,8 50,5 0,3 1,3 0,9 1,3 13,2 18,0 19,0 15,4 13,9 12,3 0,3 0, Jandira 0,0 0,0 42,6 41,4 0,3 0,1 6,9 6,8 12,3 15,9 25,2 20,2 12,7 15,5 0,0 0, Juquitiba 0,2 0,4 3,7 7,0 0,4 0,7 9,0 1,0 7,3 12,4 75,7 67,2 3,5 10,3 0,2 1, Mairipora 0,0 0,4 21,8 27,2 3,1 1,2 7,0 4,9 20,0 22,2 33,3 29,4 14,4 14,2 0,5 0, Maua 0,0 0,1 46,0 43,4 2,1 2,2 2,4 5,0 19,9 20,1 17,4 19,7 12,2 9,5 0,0 0, Mogi das Cruzes 1,5 0,9 22,8 21,6 0,4 0,6 7,4 8,0 20,2 20,8 35,7 40,6 7,1 4,3 4,9 3, Osasco 0,0 0,0 24,8 21,9 2,2 0,5 2,2 2,9 21,9 23,6 37,4 39,8 11,5 11,2 0,0 0, Pirapora do Bom Jesus 5,7 1,5 25,3 16,9 0,0 0,0 0,6 2,7 8,0 40,7 31,3 37,6 29,0 0,5 0,1 0, Poa 0,0 0,0 10,0 17,1 0,5 0,7 8,0 6,4 6,8 9,0 71,9 60,8 2,8 5,8 0,0 0, Ribeirao Pires 0,2 0,0 40,7 38,3 3,0 0,2 1,2 2,9 15,3 17,3 26,1 29,9 13,4 11,3 0,2 0, Rio Grande da Serra 0,0 0,0 29,5 43,1 0,3 0,2 7,3 11,5 11,4 12,4 26,4 10,1 25,1 22,5 0,0 0, Salesopolis 0,3 0,5 4,9 1,3 5,7 0,8 2,6 0,9 11,5 21,1 37,7 23,4 15,4 23,2 21,9 28, Santa Isabel 4,2 3,1 34,1 27,7 0,3 0,7 4,5 5,6 13,0 18,5 26,9 29,2 12,0 11,2 5,0 4, Santana de Parnaiba 0,2 0,4 20,2 19,4 0,1 0,2 5,6 3,5 8,9 16,4 55,9 48,6 9,0 11,3 0,1 0, Santo Andre 0,0 0,0 22,9 21,3 0,3 1,0 2,5 4,7 21,3 20,9 44,6 46,3 8,4 5,8 0,0 0, Sao Bernardo do Campo 0,0 0,0 45,3 37,6 0,5 0,4 2,7 2,7 12,6 15,2 32,7 39,3 6,2 4,8 0,0 0, Sao Caetano do Sul 0,0 0,1 15,9 23,4 0,0 0,0 3,1 7,6 10,5 14,5 66,9 50,3 3,5 4,0 0,1 0, Sao Lourenco da Serra 0,2 0,2 3,2 8,5 0,6 0,8 0,6 3,2 15,0 5,7 75,7 73,9 4,0 6,3 0,6 1, Sao Paulo 0,1 0,1 14,6 12,6 0,9 0,7 4,4 5,0 16,2 17,4 38,5 44,1 25,3 20,0 0,1 0, Suzano 0,2 0,2 49,6 39,4 1,0 1,9 5,9 2,5 17,0 24,3 16,1 20,6 7,6 9,6 2,6 1, Taboao da Serra 0,0 0,0 33,0 28,8 1,0 1,0 4,5 7,0 13,4 19,2 37,1 34,7 11,0 9,3 0,0 0, Vargem Grande Paulista 0,0 0,0 23,7 36,5 0,0 0,0 1,9 2,9 11,0 20,1 55,6 26,0 7,4 12,2 0,3 2, Total 0,1 0,1 19,7 18,2 0,9 0,8 4,0 4,7 15,7 17,7 39,6 42,3 19,8 16,1 0,2 0, Fonte: RAIS-MTE. Elaboração: Observatório das Metrópoles São Paulo Serviços Administraçao pública direta e autárquica Agricultura e pecuária... Total (n. absoluto) 9 9

10 A Tabela a seguir apresenta um detalhamento das atividades econômicas que mais empregavam em 2008, nos municípios, da RMSP com maior número de trabalhadores (acima de 100 mil trabalhadores). É possível identificar que, com exceção dos municípios de Guarulhos e São Caetano do Sul, cinco atividades econômicas são responsáveis por ¼ dos empregos do município. Em Guarulhos, as cinco principais atividades empregam um percentual menor de trabalhadores (18,9%) e São Caetano do Sul um percentual maior, de 38,6%. Conforme são observadas as atividades econômicas, percebe-se a importância da administração pública na geração de postos de trabalho formais. Em todos os municípios com maior número de empregos o setor público é responsável por percentual significativo de empregos formais, com percentuais que variam de 4,0% a 16,5% do total de empregos dos municípios, sendo que o maior percentual foi verificado para o município de São Paulo que agrega grande volume de empregos do setor público estadual e municipal. Os municípios de Diadema e São Bernardo do Campo são aqueles que têm como principais empregadores a indústria de transformação com a fabricação de produtos plásticos, de borracha, peças para automóveis, além da fabricação de automóveis e caminhões. Os demais municípios concentram atividades ligadas ao setor de serviços, com predominância de atividades de transporte, limpeza, entre outros. Vale ressaltar a importância da contratação em alguns municípios para realização de atividades terceirizadas, descritas como serviços prestados à empresas e de locação de mão-deobra. 1010

11 TABELA 4 Trabalhadores segundo atividade econômica Atividades que mais empregam em municípios da RMSP com maior número de trabalhadores 2008 % em relação ao tota Municípios Atividades econômicas Trabalhadores de trabalhadores do município Limpeza em prédios e em domicílios ,4 Atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente ,3 Barueri Administração pública em geral ,2 Suporte técnico, manutenção e outros serviços em tecnologia da informação ,0 Locação de mãodeobra temporária ,0 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados anteriormente ,7 Administração pública em geral ,5 Diadema Fabricação de artefatos de material plástico não especificados anteriormente ,9 Fabricação de artefatos de borracha não especificados anteriormente ,3 Fabricação de produtos de metal não especificados anteriormente ,2 Transporte rodoviário de carga ,1 Administração pública em geral ,8 Guarulhos Comércio varejista de mercadorias em geral, c / predominância de prod. alimentícios hiper e supermercados ,4 Locação de mãodeobra temporária ,4 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados anteriormente ,2 Administração pública em geral ,2 Bancos múltiplos, com carteira comercial ,6 Osasco Serviços de catering, bufê e outros serviços de comida preparada ,5 Transporte rodoviário coletivo de passageiros, com itinerário fixo, municipal e em região metropolitana ,0 Transporte rodoviário de carga ,0 Administração pública em geral ,8 Limpeza em prédios e em domicílios ,0 Santo André Locação de mãodeobra temporária ,9 Fabricação de pneumáticos e de câmarasdear ,6 Atividades de atendimento hospitalar ,1 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários ,2 Fabricação de caminhões e ônibus ,5 São Bernardo do CampoAdministração pública em geral ,8 Transporte rodoviário de carga ,4 Fabricação de peças e acessórios para veículos automotores não especificados anteriormente ,7 Limpeza em prédios e em domicílios ,6 Fabricação de automóveis, camionetas e utilitários ,2 São C aetano do Sul Atividades de serviços prestados principalmente às empresas não especificadas anteriormente ,4 Instalações elétricas ,4 Administração pública em geral ,0 Administração pública em geral ,5 Restaurantes e outros estabelecimentos de serviços de alimentação e bebidas ,8 São Paulo Atividades de teleatendimento ,4 Atividades de atendimento hospitalar ,4 Bancos múltiplos, com carteira comercial ,1 Fonte: RAIS-MTE Elaboração: Observatório das Metrópoles São Paulo O crescimento no número de empregos formais na RMSP entre 2001 e 2008 levou a um aumento da massa salarial da região. Por outro lado, a remuneração média não apresentou movimento positivo neste período, saindo de R$ 1.943,64 em 2001 para R$ 1.883,65 em Apesar da queda verificada para a média da Região Metropolitana, o movimento da remuneração se deu de maneira diferenciada entre os municípios durante o mesmo período. Do total de 39 municípios, 16 deles apresentaram elevação da remuneração média no período, enquanto os demais, assim como a média regional, tiveram queda. 1111

12 Entre aqueles com maior número de empregos formais, Barueri registrou elevação da remuneração média, Santo André praticamente não apresentou alteração e os demais registraram queda na remuneração média. TABELA 5 Trabalhadores, massa salarial e remuneração média RMSP Municípios Trabalhadores 2001 e 2008 Massa de remuneração* Remuneração média em dezembro* Trabalhadores Massa de remuneração Remuneração média em dezembro Aruja , , , ,57 Barueri , , , ,09 Biritiba Mirim ,84 790, ,73 880,70 Caieiras , , , ,68 Cajamar , , , ,32 Carapicuiba , , ,28 993,56 Cotia , , , ,56 Diadema , , , ,32 Embu , , , ,44 Embu Guacu , , , ,11 Ferraz de Vasconcelos , , , ,53 Francisco Morato , , , ,98 Franco da Rocha , , , ,37 Guararema , , , ,79 Guarulhos , , , ,95 Itapecerica da Serra , , , ,33 Itapevi , , , ,32 Itaquaquecetuba , , , ,33 Jandira , , , ,08 Juquitiba ,98 780, , ,22 Mairipora , , , ,05 Maua , , , ,37 Mogi das Cruzes , , , ,34 Osasco , , , ,75 Pirapora do Bom Jesus , , ,56 972,73 Poa , , , ,37 Ribeirao Pires , , , ,01 Rio Grande da Serra , , , ,56 Salesopolis , , ,75 796,94 Santa Isabel , , , ,74 Santana de Parnaiba , , , ,37 Santo Andre , , , ,02 Sao Bernardo do Campo , , , ,33 Sao Caetano do Sul , , , ,60 Sao Lourenco da Serra ,08 923, ,81 773,94 Sao Paulo , , , ,43 Suzano , , , ,87 Taboao da Serra , , , ,10 Vargem Grande Paulista , , , ,52 Total , , , ,65 Fonte: RAIS-TEM *Preços constantes de dezembro Deflacionada pelo INPC-IBGE Elaboração: Observatório das Metrópoles São Paulo 1212

13 2- A POPULAÇÃO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO SEGUNDO CONDIÇÃO DE ATIVIDADE A tabela 6, elaborada a partir de dados da PNAD, revela a distribuição da população da RMSP segundo a condição de atividade. A primeira das informações refere-se à População em Idade Ativa (PIA), isto é, à população com possibilidades de participar da vida produtiva e que no Brasil refere-se àqueles com 10 anos ou mais de idade. Entre 2001 e 2008 a PIA da RMSP apresentou crescimento de aproximadamente 10%, variou de pouco mais de 15,3 milhões de pessoas para 16,8 milhões, percentual inferior ao verificado para o país no mesmo período (em torno de 15%) e semelhante ao percentual para o estado de São Paulo (10%). Entretanto, nem toda população que compõe a PIA está presente no mercado de trabalho. Apenas aqueles que estão ocupados ou desempregados fazem parte da População Economicamente Ativa (PEA) que, no período estudado, teve incremento de mais de 15% na RMSP. A Taxa de Participação a relação entre a PEA e a PIA também é um indicador que confirma a incorporação de mais pessoas no mercado de trabalho. Entre os oito anos analisados pelos dados da PNAD, a taxa passou de 60,1% para 63,3% (avanço de pouco mais de 5%). Entretanto, foi em 2005 que a taxa apresentou maior percentual: 63,9%. Além disso, a Taxa de desocupação acompanhou todo o movimento descrito anteriormente, ou seja, entre 2001 e 2008 a proporção de desocupados na PEA recuou de 13,2% para 9%, melhor resultado da série estudada. TABELA 6 Estimativas da População em Idade Ativa (PIA), da População Economicamente Ativa (PEA), dos ocupados e desocupados RMSP 2001 a 2008 Estiativas PIA (10 anos ou mais) PEA Ocupados Desocupados Taxa de Participação (%) 60,1 62,4 61,2 61,6 63,9 63,7 63,7 63,3 Taxa de Desocupação (%) 13,2 13,5 14,6 14,0 13,4 12,0 10,9 9,0 Fonte: PNAD, / IBGE 1313

14 A participação da RMSP em relação à PIA do estado de São Paulo, apresentou relativa estabilidade no transcorrer dos oito anos estudados, recuou de 48,2% para 47,9%. Algo parecido ocorreu com a PEA, a variação foi de apenas 0,1 p.p. entre 2001 e Por outro lado, quando considerada a população desocupada, percebe-se o encolhimento de 3 p.p. na participação da RMSP frente ao total de desocupados no estado de São Paulo, fato que indica que a metrópole paulista elevou o nível de ocupação em ritmo superior se comparada com a Unidade da Federação. TABELA 7 Participação da RMSP em relação ao Estado de São Paulo (em %) PIA, PEA e população desocupada 2001 a 2008 Ano PIA PEA População desocupada ,2 48,5 56, ,0 49,2 57, ,9 48,3 57, ,9 48,3 60, ,9 48,9 56, ,7 48,5 58, ,8 48,6 56, ,9 48,4 53,9 Fonte: PNAD, / IBGE CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO EM IDADE ATIVA PIA: Com relação às características da PIA, a tabela 8 revela que do total de mais de 16,8 milhões de pessoas em 2008, 52,6% eram do sexo feminino, sendo que nos sete anos anteriores a predominância de mulheres na composição da PIA permaneceu, apresentando percentuais semelhantes entre os anos. Além disso, a participação das mulheres na PIA da RMSP é bastante parecida tanto com a do município de São Paulo (53,1%) como com a que apresenta o Estado de São Paulo (52%). 1414

15 TABELA 8 Pessoas de 10 anos e mais de idade por sexo segundo ano de referência RMSP 2001 a 2008 Sexo Ano Masculino Feminino Total N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 Fonte: PNAD, / IBGE A distribuição da PIA segundo faixas de idade (Tabela 9) mostra um processo de envelhecimento no período compreendido entre 2001 e 2008: enquanto que a participação das faixas de 10 a 14 anos e de 15 a 24 anos apresentou encolhimento, a faixa de 60 anos ou mais ganhou importância (passou de 10,2% para 13,3% do total da população em idade ativa). Tal comportamento é indicativo da reinserção de aposentados no mercado de trabalho e do empreendedorismo entre idosos. TABELA 9 Pessoas de 10 anos e mais de idade por faixa de idade segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Faixas de Idade Ano de 10 a 14 De 15 a 24 De 25 a 39 De 40 a ou mais Total % % % % % % ,5 23,2 28,9 28,9 10,2 100, ,2 22,8 29,6 29,6 10,6 100, ,8 23,4 28,9 28,9 11,1 100, ,8 22,0 29,0 29,0 11,3 100, ,7 22,4 27,9 27,9 11,5 100, ,5 20,8 29,5 29,5 12,0 100, ,9 19,9 28,9 28,9 12,5 100, ,3 19,5 28,5 28,5 13,3 100,0 Fonte: PNAD, / IBGE 1515

16 Com relação à cor/raça da População em Idade Ativa (Tabela 10), verifica-se um comportamento diferente. Apesar de se manter em patamar elevado, gradativamente o percentual de pessoas brancas recuou de 67,3% em 2001 para 61% em Esta tendência de encolhimento foi verificada no município sede e no estado, porém o percentual de brancos registrados em 2008 foi superior, 64,2% e 65,8%, respectivamente. TABELA 10 Pessoas de 10 anos e mais de idade por cor ou raça segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Ano Cor ou raça Branco Não Branco¹ Total N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 Fonte: PNAD, / IBGE Nota 1: Não branco corresponde à pretos e pardos. No que diz respeito à escolaridade, observa-se que em 2008 pouco mais de um terço da população em idade ativa possuía entre 9 e 11 anos de estudo, o que equivale ao ensino médio, e somente 16,6% do total da PIA alcançou 12 anos ou mais de estudo, isto é, ao menos iniciou o ensino superior. Além do que é apresentado na tabela 11 a seguir, quando considerados outros recortes espaciais, conclui-se que o município sede apresentava ocorrência mais elevada na faixa de 12 ou mais: 19,1% ao menos ingressou no ensino superior. Por outro lado, no estado de São Paulo como um todo em 2008, 27,8% não ultrapassou sequer o ensino fundamental (0 a 4 anos de estudo). 1616

17 TABELA 11 Pessoas de 10 anos e mais de idade por faixa de escolaridade segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Faixa de escolaridade (em anos) Ano De 0 a 4 De 5 a 8 De 9 a para cima Total N. % N. % N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 Fonte: PNAD, / IBGE CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO ECONOMICAMENTE ATIVA PEA A participação da população ocupada em relação ao total da PEA atingiu patamar mais elevado no último ano do período analisado: são mais de 9,7 milhões de pessoas, o que representa 91% do total de pessoas inseridas no mercado de trabalho. Considerando-se outros recortes espaciais, como o estado de São Paulo e município de São Paulo, entre os anos de 2001 e 2008 o avanço no total de ocupados também ocorreu; deve-se pontuar, entretanto, que a população ocupada do estado de São Paulo atingiu quase 92% em 2008 (Tabela 12). TABELA 12 População economicamente ativa por condição de ocupação segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Condição de ocupação Ano População ocupada População desocupada Total N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 1717

18 Fonte: PNAD, / IBGE A disseminação da proteção social 2 é apresentada na tabela abaixo. Exatamente 64% do universo dos ocupados de 2008 na RMSP contribuíam com a Previdência Social, frente a pouco menos de 60% em Esse percentual é semelhante ao apresentado para o estado de São Paulo (64,5%), assim como para o município sede da RMSP (64,2%). TABELA 13 População ocupada por condição de proteção no trabalho segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Condição de proteção no trabalho Ano Protegido Não Protegido Total N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 Fonte: PNAD, / IBGE Já a distribuição da PEA, na RMSP, segundo o sexo revela diferenças na inserção de homens e mulheres no mercado de trabalho. Enquanto que para os de sexo masculino 93,3% encontravam-se em 2008 ocupados, para o sexo feminino a situação era menos favorável, já que o percentual de ocupação registrado foi de 88,3% (Tabela 14). A melhor condição foi identificada no estado de São Paulo, onde 94,2% dos homens e 89,1% das mulheres estavam ocupados naquele ano. 2 São considerados como protegidos todos os trabalhadores que contribuem para a Previdência Social (com carteira ou sem carteira vínculo formal de trabalho), além de militares e funcionários públicos. Foram considerados como não protegidos os empregados sem carteira e sem contribuição previdenciária. Não fazem parte da análise os empregadores. 1818

19 TABELA 14 População economicamente ativa por condição de ocupação e sexo segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Ano População ocupada Fonte: PNAD, / IBGE Masculino Condição de ocupação População desocupada População ocupada Feminino População desocupada N. % N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,7 A proteção no trabalho de acordo com o sexo mostra maior ocorrência de homens com contribuição previdenciária em qualquer um dos três recortes geográficos. Na RMSP 67,3% dos trabalhadores de sexo masculino estavam protegidos em 2008, para o sexo feminino o percentual foi de 59,8%, ocorrência pouco inferior ao ano de 2007, momento no qual 60,1% das mulheres ocupadas contavam com a proteção no trabalho (Tabela 15). O percentual de proteção para os homens alcançou 67,5% no Estado de São Paulo, enquanto para as mulheres verificou-se cenário mais positivo no município de São Paulo (60,9% do total de ocupadas contribuíam com a Previdência Social). TABELA 15 População ocupada por condição de proteção no trabalho e sexo segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Condição de proteção no trabalho Ano Masculino Feminino Protegido Não Protegido Protegido Não Protegido N. % N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,2 1919

20 Fonte: PNAD, / IBGE No último momento do período estudado, a PEA da RMSP era composta por 61% de pessoas de cor branca e, conseqüentemente, de 39% de não brancos. Além disso, observou-se que o nível de ocupação da população branca foi sensivelmente mais elevado que para os não brancos, isto é, ao passo que 92,5% dos brancos encontravamse ocupados, o percentual para os não brancos era de 89% (Tabela 16). A situação mais favorável para os brancos e não brancos foi identificada no estado de São Paulo: 93,0% e 90,2% de ocupados, respectivamente. TABELA 16 População economicamente ativa por condição de ocupação e cor ou raça segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Ano Condição de ocupação Branco Não Branco População População ocupada População desocupada População ocupada desocupada N. % N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,0 Fonte: PNAD, / IBGE Conforme os dados da tabela 17, em 2008 o trabalhador branco contava com proteção no trabalho em percentual mais elevado que os não brancos, a diferença era de pouco mais de 4 p.p.: enquanto que 65,7% dos ocupados brancos contribuíam para a Previdência social, esse percentual foi de 6,5% para os demais. Para o total do estado de São Paulo e para o município núcleo o percentual de proteção dos não brancos foi ligeiramente superior, 61,6% e 62,0%, respectivamente. 2020

21 TABELA 17 População ocupada por condição de proteção no trabalho e cor ou raça segundo o ano de referência RMSP 2001 a 2008 Indicador de proteção Ano Branco Não Branco Protegido Não Protegido Protegido Não Protegido N. % N. % N. % N. % , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , , ,5 Fonte: PNAD, / IBGE Ao se analisar a condição de ocupação de acordo com a escolaridade da PEA, observa-se relativa homogeneidade nos resultados em Porém, é interessante notar que de 2001 a 2008 o nível de ocupação das pessoas com 12 ou mais anos de estudo (o que nos garante que no mínimo a pessoa iniciou o ensino superior) sempre se manteve acima de 93%, com seu patamar mais elevado no último ano da série (95,7%). Para as demais faixas observa-se que a de 0 a 4 anos de estudo é a que mais se aproxima da escolaridade superior: 92,3% da PEA estava ocupada. Por fim, quando se compara os resultados da RMSP com o estado de São Paulo e município sede, não é possível encontrar diferenças significativas. A única informação que deve ser destacada é que a ocupação na faixa de 12 anos ou mais de estudo atingiu 96,1% na cidade de São Paulo. 2121

22 TABELA 18 População economicamente ativa por condição de ocupação e faixa de escolaridade segundo o ano de referência Fonte: PNAD, / IBGE RMSP 2001 a 2008 Condição de ocupação Ano De 0 a 4 De 5 a 8 De 9 a ou mais Ocupados Desocupados Ocupados Desocupados Ocupados Desocupados Ocupados Desocupados % % % % % % % % ,6 12,4 82,9 17,1 85,8 14,2 94,3 5, ,9 11,1 83,3 16,7 83,5 16,5 93,7 6, ,5 12,5 82,5 17,5 81,8 18,2 93,6 6, ,9 11,1 82,7 17,3 82,8 17,2 94,1 5, ,5 10,5 83,0 17,0 83,8 16,2 93,4 6, ,8 10,2 86,3 13,7 85,0 15,0 94,1 5, ,4 7,6 86,9 13,1 86,0 14,0 95,0 5, ,3 7,7 89,4 10,6 88,7 11,3 95,7 4,3 Quando o assunto é remuneração, nota-se que a renda média da população ocupada da RMSP tem um comportamento bastante instável. Entre os anos de 2001 e 2004 a trajetória foi de queda gradual, recuou de R$ 1.631,88 para R$ 1.329,29 mensais. No momento seguinte iniciou uma recuperação que se manteve até Entretanto a remuneração média verificada em 2008 voltou a diminuir e encerrou o período analisado em patamar aproximadamente 10% menor que o apurado em 2001 (Tabela 19). TABELA 19 População ocupada por renda média segundo o ano de referência Ano RMSP 2001 a 2008 Renda Total¹ Média N. Desvio Padrão , , , , , , , , , , , , , , , ,77 Fonte: PNAD, / IBGE Nota 1; Preços constantes de Deflacionada pelo INPC. 2222

23 PARTE II ESTRUTURA SOCIOCOCUPACIONAL DE SÃO PAULO NA DÉCADA DE Perfil e evolução da estrutura socioocupacional A tabela 1 mostra a distribuição da população ocupada nos 3 grandes recortes territoriais: Estado de São Paulo, Região Metropolitana e Município de São Paulo Tabela 1 População ocupada por categorias socioocupacionais, em percentual, do Estado de São Paulo, Grande São Paulo e Município de São Paulo, 2001 e 2008, em % Categorias sócioocupacionais Estado de São Grande São Município de Paulo Paulo São Paulo Dirigentes 1,2 0,9 1,4 0,9 1,9 0,9 Profissionais de nível superior 5,9 7,2 6,8 8,1 7,8 9,8 Pequenos empregadores 3,3 2,6 2,7 2,3 3,0 2,4 Categorias superiores 10,4 10,7 10,9 11,3 12,7 13,1 Categorias médias 25,4 27,1 30,2 30,2 31,8 31,6 Trabalhadores do terciário 17,4 19,4 18,6 21,0 19,7 21,4 Trabalhadores do secundário 24,0 23,8 22,5 22,2 18,6 19,3 Trabalhadores do terciário não 17,0 14,9 17,2 14,7 16,8 14,2 especializado Trabalhadores manuais 58,4 58,1 58,3 57,9 55,1 54,9 urbanos Agricultores 5,8 4,1 0,7 0,6 0,2 0,3 Total 100,00 100,00 100,0 100,00 100,0 100,0 Fonte: PNAD 2001 e

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