A Inserção da População do Rio de Janeiro no Mundo do Trabalho

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1 A Inserção da População do Rio de Janeiro no Mundo do Trabalho Adriana Fontes Andréia Arpon Os efeitos da desaceleração da atividade econômica resultante da instabilidade internacional, elevação dos juros e racionamento de energia ainda não se manifestaram no mercado de trabalho da Região Metropolitana do Rio de Janeiro (RMRJ). A taxa de desemprego tem se mantido em patamares inferiores aos do ano passado, sendo que no Rio de Janeiro, apresenta o menor percentual dentre as maiores regiões metropolitanas, em torno de 4,4% da população economicamente ativa. A taxa sintetiza o comportamento da oferta e da demanda de trabalho. Verifica-se até julho de 2001 uma retração da oferta de trabalho (queda de 0,6% na população economicamente ativa) em relação ao mesmo período de 2000, resultante da menor proporção de pessoas participando do mercado de trabalho (queda da taxa de participação). Desta forma, a demanda de trabalho, apesar de não ter forte aquecimento (aumento de 0,8% no total de ocupados), mostrou-se suficiente para absorver a mão de obra sem gerar elevação da taxa de desemprego. Uma análise mais minuciosa mostra que o crescimento do nível de ocupação, na média até julho de 2001 em relação ao mesmo período do ano passado, foi muito influenciado pelo comportamento positivo do primeiro quadrimestre. Todavia, nos últimos três meses, o número de pessoas ocupadas ficou igual ou inferior ao do ano passado, o que pode ser indícios da desaceleração econômica. Além do crescimento do número de ocupados e da retração da taxa de desemprego, como podemos observar na Tabela 1, outros fenômenos ocorridos em 2001 devem ser enumerados: o avanço do emprego com carteira; a redução do número de desempregados; o crescimento do nível de rendimentos. Tabela 1 Principais Dados do Mercado de Trabalho - Média até Julho

2 Variação População em Idade Ativa ,9% População Economicamente Ativa ,6% Taxa de Participação 54,3% 53,0% -1,3 População Ocupada ,8% Taxa de Desemprego 5,8% 4,4% -1,4 Número de Desempregados ,5% Emprego com carteira ,3% Renda Real Média* R$ 690 R$ 707 2,5% Fonte: IETS, a partir de tabulações especiais da PME/IBGE. * Em reais de janeiro de Os dados de renda utilizados são até junho/01. O fato de a taxa de desemprego ser baixa e de ter ocorrido melhoria de alguns indicadores não significa, porém, que a situação do mercado de trabalho seja satisfatória. No imaginário coletivo, conseguir um emprego, sobretudo um "bom emprego", está cada vez mais difícil. O descompasso entre o que alguns indicadores mostram, como a baixa taxa de desemprego, e o que a população percebe está relacionado à informalidade e a dificuldade de inserção de alguns grupos (jovens, baixa escolaridade e mulheres). Apesar do expressivo crescimento do emprego com carteira assinada em 2001, essa forma de inserção já não representa a maioria dos ocupados como no início da década passada. O peso do emprego com carteira assinada na ocupação total da RMRJ é de 41,9%, segundo menor dentre as regiões metropolitanas. Na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, o trabalho por conta própria tem funcionado como um colchão, no sentido em que o aumento da participação deste segmento na ocupação total tem sido a principal contrapartida da queda do emprego com carteira de trabalho assinada. No primeiro semestre deste ano, mais de 27% dos ocupados no Rio eram trabalhadores autônomos. Vale destacar que essa forma de inserção continuou aumentando em 2000 e 2001 apesar do aumento do emprego com carteira assinada, o que significa dizer que a dinâmica do trabalho autônomo pode não estar atrelada à queda do emprego formal. Composição da Ocupação por Região Metropolitana (Média do 1º semestre de 2001) Funcionários públicos Emprego com Emprego sem carteira Trabalho Empregadores por conta Rio Belo de Horizonte Janeiro 10,4% 8,4% 41,9% 46,6% 15,9% 18,3% 27,1% 21,5% 4,0% 4,7% São Recife Paulo 6,1% 8,1% 46,6% 41,1% 21,7% 21,1% 20,2% 25,1% 4,5% 3,2% Porto Salvador Alegre 7,8% 6,5% 49,0% 43,8% 14,7% 18,9% 22,9% 27,5% 4,7% 2,7%

3 Porto Alegre 7,8% 49,0% 14,7% 22,9% 4,7% Belo Horizonte 8,4% 46,6% 18,3% 21,5% 4,7% Recife 8,1% 41,1% 21,1% 25,1% 3,2% Salvador 6,5% 43,8% 18,9% 27,5% 2,7% Brasil Metropolitano 7,7% 45,1% 19,1% 23,0% 4,2% Fonte: IETS, a partir de tabulações especiais da PME/IBGE e da Pesquisa Sócio- Econômica em Comunidades de Baixa Renda (PCBR/SCIENCE) Este mesmo fenômeno não se repete em São Paulo, onde o emprego sem carteira assinada tem desempenhado este papel. Essa diferenciação do comportamento do mercado de trabalho das duas principais Regiões Metropolitanas do país está relacionada a suas estruturas produtivas, mais centrada na indústria em São Paulo e nos serviços no Rio de Janeiro. Já o emprego sem carteira absorve uma parcela inferior de 16% do total de ocupados no Rio de Janeiro, tendo apresentado retração no último ano. É importante frisar que essa forma de inserção é a mais precária, pois o trabalhador está subordinado a um patrão sem ter acesso a nenhum direito trabalhista e, ainda, possui rendimentos médios menores, como veremos em seguida. Em todas as regiões metropolitanas o emprego sem carteira assinada é a forma de inserção que remunera pior, sendo que na RMRJ, em média, tem rendimentos 40% inferiores aos dos empregados formalmente. Fonte: IETS, a partir de tabulações especiais da PME/IBGE. Já os trabalhadores por conta própria auferem rendimentos bem mais próximos aos dos empregados formalmente, porém ainda inferiores. No caso do Rio de Janeiro essa diferença é de 16%, sendo que em Porto Alegre cai para apenas 1%. Poderia se intuir que essa menor distância se deve ao fato do trabalho autônomo ser extremamente heterogêneo e incluir desde

4 trabalho autônomo ser extremamente heterogêneo e incluir desde ocupações mais precárias até consultores de empresas, que distorceriam a média. Há indícios, no entanto, de que esse último grupo de ocupações de alta qualificação constitui uma parcela irrisória (0,1%) do total de trabalhadores por conta própria. Uma pesquisa feita em 52 comunidades carentes do Rio de Janeiro, no entanto, identificou que os trabalhadores por conta própria residentes em comunidades de baixa renda, grupo que tende a ser mais homogêneo, ao contrário do que ocorre para o total da região metropolitana, auferem rendimentos, em média, 14 % superiores aos dos empregados com carteira assinada. Isso vem relativizar a noção de que o emprego com carteira assinada sempre gera rendimentos mais altos. O bom desempenho do mercado de trabalho é ainda menos percebido por alguns grupos que apresentam maiores dificuldades de inserção. Dificuldades essas que se traduzem em altas taxas de desemprego, rendimentos baixos e/ou grande informalidade. Esses grupos são compostos por jovens, mulheres e trabalhadores com baixa escolaridade e serão analisados a seguir. Mulheres As mulheres vêm se inserindo no mercado de trabalho de forma crescente e a sua participação na população economicamente ativa da Região Metropolitana do Rio de Janeiro já chega a 40%. A inserção produtiva ocorre de forma diferenciada à dos homens, tanto em termos de quantidade como de qualidade. As mulheres são mais prejudicadas na busca por trabalho, tendo em vista que a taxa de desemprego desse grupo, apesar da significativa retração ocorrida nesse ano, é mais elevada que a dos homens (4,8% contra 4,0%, respectivamente, na média do primeiro semestre). Além disso, elas já constituem cerca de 45% do total de desempregados na RMRJ. A queda do emprego com carteira, durante a última década, foi menor para mulheres que para homens, de forma que, em 2001, a representatividade desse tipo de ocupação é a mesma para homens e mulheres (em torno de 40% da população economicamente ativa de cada grupo). A resposta para a retração dos postos formais é que foi diferenciada por gênero: enquanto as mulheres aumentaram a sua participação no emprego sem carteira, os homens foram para o trabalho por conta própria. Fonte: IETS, a partir de tabulações especiais da PME/IBGE.

5 Fonte: IETS, a partir de tabulações especiais da PME/IBGE. Em termos de qualidade do trabalho, observa-se que a remuneração média das mulheres continua significativamente inferior à dos homens, embora o diferencial tenha diminuído de 60% para 44% ao longo da década passada. Através da análise do CAGED/MTE, observa-se que o diferencial foi ainda menor para as mulheres admitidas no mercado de trabalho formal, no primeiro semestre de 2001, contratadas por um salário 10% inferior ao dos homens. No entanto, verifica-se que as mulheres representaram apenas 36% do total de admitidos nesse período. Pode-se observar ainda as diferenças de salário para uma mesma profissão. As três ocupações que mais contratam mulheres no primeiro semestre do ano 2001, e que também são as que mais admitiram trabalhadores em geral, ofereceram salários inferiores ao dos homens. Enquanto os vendedores do comércio atacadista e varejista, os auxiliares de escritório e os trabalhadores da área de limpeza masculinos são contratados por um salário médio de R$327, R$665 e R$246, respectivamente, as mulheres são admitidas nessas mesmas ocupações por um salário médio de R$285, R$523 e R$226. Outro exemplo das diferenças existentes por gênero, é o baixo peso das mulheres nas ocupações que remuneram melhor. Diretor de empresas de transportes e comunicações é a ocupação que ofereceu, em média, o maior salário, sendo que 83% dos trabalhadores contratados eram homens e as poucas mulheres admitidas tinham um salário 27% inferior. Vale ressaltar que existem ocupações que oferecem salários mais elevados para mulheres que para homens, como, por exemplo, engenharia química. Essas profissões, porém, ainda constituem a minoria em relação ao total de mulheres contratadas. Em que pese os diferenciais estarem se reduzindo drasticamente, a inserção da mulher no mercado de trabalho ainda é pior que a dos homens, tanto em termos de qualidade (rendimentos mais baixos) como de quantidade (taxa de desemprego mais alta). Jovens O forte aumento da idade média da população economicamente ativa (PEA) é resultado do envelhecimento da população como um todo e da tendência de queda da taxa de participação dos grupos mais jovens. Menos de 10% da população com 15 a 17 anos está trabalhando ou procurando trabalho, percentual que apresentou queda contínua na última década (em 1991 era cerca de ¼ desse grupo). Isso pode ser explicado pela busca por escolarização aliada a dificuldades de inserção no mercado de trabalho, sobretudo, formal, como veremos em seguida. As pessoas com até 24 anos formam o grupo com a maior taxa de desemprego (10,3%) da RMRJ. Enquanto essas pessoas representam apenas 17% da PEA e da ocupação, são mais de

6 representam apenas 17% da PEA e da ocupação, são mais de 40% do total de desempregados. O forte peso dos jovens no desemprego pode estar relacionado a grande dificuldade de conseguir o primeiro emprego. Apesar da juventude ser valorizada no momento da contratação, a falta de experiência constitui um fator negativo com maior influência. Os jovens de 15 a 24 anos que conseguiram o primeiro emprego foram apenas 11% do total de admissões formais, na RMRJ. A inserção dos trabalhadores mais jovens (15 a 17 anos) é predominantemente precária. Há baixa representatividade do emprego com carteira assinada para esse grupo, dado que apenas 20% dessa faixa etária estão no mercado formal. O mesmo não ocorre na faixa etária imediatamente posterior, já que 42% dos jovens com 18 a 24 anos trabalhavam com carteira assinada no primeiro semestre de O fato que merece maior destaque na análise dos jovens é a grande inserção desse grupo no emprego sem carteira, maior que em qualquer outra faixa etária. Já o trabalho por conta própria não é tão representativo, o que vem confirmar a necessidade de uma certa experiência anterior para esse tipo de ocupação. Fonte: IETS, a partir de tabulações especiais da PME/IBGE. Em relação à qualidade da ocupação, mais especificamente os rendimentos recebidos, observa-se uma relação diretamente proporcional entre idade e renda. O maior ganho de renda ocorre nas faixas mais jovens quando a renda cresce 71% entre o grupo de 15 a 17 anos (R$ 213,00) e aqueles com 18 a 24 e 56% deste para os trabalhadores com 25 a 29 anos (R$ 568,00). A partir daí os ganhos são bem inferiores estabilizando em torno de 20% de uma faixa etária para a outra. Evidencia-se, desta forma, uma tendência decrescente dos ganhos de rendimentos. O baixo nível de rendimentos dos jovens é influenciado pelo grande peso do emprego sem carteira pior forma de remuneração. Porém, não se resume a isso, dado que a diferenciação salarial se confirma no mercado de trabalho formal.

7 diferenciação salarial se confirma no mercado de trabalho formal. Os trabalhadores que possuíam entre 15 e 17 anos e 18 a 24 foram contratados com um salário médio de R$ 222,00 e R$ 343,00, respectivamente, enquanto o menor salário de admissão entre as outras faixas etárias foi de R$ 506,00. A falta de experiência também se traduz em salários inferiores em atividades idênticas. Vendedores do comércio varejista e atacadista foi à ocupação que mais admitiu jovens entre 18 e 24 anos, oferecendo um salário médio de R$ 265,00, enquanto que os trabalhadores com 25 a 29 anos foram contratados nesta mesma ocupação com salários quase 20% superiores. Fatores como o reconhecimento da importância crescente de escolarização associado a uma alta taxa de desemprego e uma inserção precária no mercado de trabalho em grande parte, emprego sem carteira assinada com baixos rendimentos, tem feito com que os jovens retardem seu ingresso no mercado de trabalho, o que é constatado pela queda brusca da taxa de participação deste grupo. Escolaridade para aqueles que possuem baixa escolaridade Outro fenômeno marcante tem sido o forte aumento da escolaridade da força de trabalho. O fato está associado tanto à tendência de escolarização da população como um todo como à redução da participação das pessoas com escolaridade baixa no mercado de trabalho. O percentual de pessoas menos escolarizadas na população economicamente ativa tem se reduzido muito: para os que não completaram nem um ano de estudo passou de 42% no início da década para 28% em Isso pode ser fruto de um desalento aliado a uma busca de escolarização. Nesse processo a profunda queda de jovens no mercado de trabalho analisada anteriormente tem grande peso. A taxa de desemprego das pessoas com até quatro anos de estudo é baixa em relação aos demais níveis de escolaridade, em torno de 3%. Isso não significa dizer que a escolaridade das pessoas desempregadas na RMRJ não seja um fato extremamente preocupante tendo em vista que 32% não completaram o primeiro grau. O peso do emprego com carteira assinada para aqueles com escolaridade mais baixa (com até quatro anos de estudo) é relativamente inferior aos outros níveis de escolaridade e absorve apenas 33% do total da PEA deste grupo. Já o trabalho autônomo é especialmente importante para aqueles com até quatro anos de estudo, tendo em vista que mais de 40% são trabalhadores por conta própria. Esse fato aliado à relevância desse tipo de inserção para faixas etárias mais elevadas confirma a hipótese de que a experiência é um fator mais predominante que a escolarização no trabalho por conta própria.

8 Fonte: IETS, a partir de tabulações especiais da PME/IBGE. A baixa formalização dos pouco escolarizados é confirmada através das informações sobre movimentação de mão-de-obra formal do CAGED/MTE, onde o único grupo que apresentou mais demissões que contratações foram, justamente, os menos escolarizados. Há uma tendência de expulsão dessas pessoas do mercado de trabalho formal, e a contrapartida tem sido a realização de atividades por conta própria. Os menos escolarizados, além de estarem sendo preteridos na hora da contratação, recebem salários mais baixos. O diferencial em função da escolarização, apesar de ter reduzido sensivelmente na última década, chega a cinco vezes entre os analfabetos e aqueles que ao menos entraram na Universidade. Fonte: IETS, a partir de tabulações especiais da PME/IBGE. Os dados gerais de ocupação assim como os de emprego formal, confirmam que ocorrem ganhos de renda com aumento da escolaridade, sendo que só ocorrem de forma expressiva com a obtenção do primeiro grau completo (26%), do segundo grau completo (47%) e, sobretudo, para os que ao menos ingressaram na Universidade (145%). Evidencia-se desta forma a importância da obtenção do diploma para o crescimento da renda. Vale ressaltar que as ocupações da área de conservação e

9 Vale ressaltar que as ocupações da área de conservação e limpeza e construção civil - as que mais contratam trabalhadores com até quatro anos de estudo - apesar de não apresentarem grande diferenciação entre os níveis de escolaridade, oferecem baixos salários médios de admissão (R$ 235 e R$ 371, respectivamente). A contração dos postos de trabalho e os baixos salários no mercado de trabalho formal para os trabalhadores que possuem baixa escolaridade têm feito com que o trabalho por conta própria, apresente-se como principal alternativa. Estratégias que visem a melhoria das condições de vida da população devem atuar em várias frentes. No tocante ao mercado de trabalho formal deve-se buscar não só o casamento eficaz da oferta e da demanda de mão-de-obra, mas também o aumento da empregabilidade, sobretudo, dos grupos mais fragilizados como os jovens, as pessoas pouco escolarizadas, as mulheres e os residentes em comunidades de baixa renda. A formação, seja ela geral e/ou profissional, é elemento fundamental nesse processo. Os esforços, porém, não podem se esgotar por aí, pois há que se pensar em alternativas para aqueles não empregáveis. Tendo em vista que o emprego formal, sobretudo na nas grandes empresas, atende uma parcela cada vez menor da população, outras possibilidades de reprodução têm sido geradas e devem ser apoiadas. Incentivos a novos empreendimentos e apoio aos já existentes sejam micro, pequenos ou trabalhadores autônomos, devem sustentar-se em ações de capacitação, transferência de tecnologia e acesso ao crédito. PAINEL DA CAT/SDS A Central de Apoio ao Trabalhador (CAT), de janeiro a agosto de 2001, captou mais de 71 mil vagas no Rio de Janeiro, com um salário médio de R$ 389,83. O número de pessoas inscritas para tentar conseguir um posto de trabalho foi de mais de 90 mil, nesse período, e cerca de 26,3 mil trabalhadores foram colocados no mercado de trabalho.

10 Desagregando as vagas ofertadas e os trabalhadores colocados de acordo com as características pessoais requeridas pelo empregador, se confirma a diferenciação entre alguns grupos. No que se refere à análise por gênero, 43% das vagas não fazem distinção de sexo, ou seja, aceitam homens ou mulheres e oferecem um salário médio de R$ 431. Do restante das vagas, apenas 12% exigem somente mulheres, enquanto que 45% só aceitam homens, sendo que o salário médio oferecido às mulheres é 12% inferior ao dos homens. Porém, a mão-de-obra feminina é claramente preterida, uma vez que apenas 36% dos trabalhadores colocados nos primeiros oito meses desse ano são mulheres. A idéia de que o jovem possui maior dificuldade de inserção no mercado de trabalho formal fica comprovada quando observa-se que apenas 8% dos trabalhadores colocados através da CAT tinham menos de 20 anos. Além disso, o salário médio das vagas oferecidas aos trabalhadores com até 30 anos é de R$ 285, ou seja, 27% inferior ao salário médio total. Com relação à escolaridade, 30% dasagas aceitavam até trabalhadores sem o primeiro grau completo e ofereciam um salário médio de R$ 309. Porém, esta impressão, de baixa exigência de escolaridade, se desfaz quando verifica-se que na hora da contratação apenas 16% dos trabalhadores colocados tinham o primeiro grau incompleto.os diferenciais salariais também se confirmam, dado que o salário médio oferecido para esse grupo foi 80% inferior ao oferecido para os trabalhadores com terceiro grau completo.

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