O IMPACTO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO, ANTES E UM ANO APÓS A ADAPTAÇÃO DE PRÓTESES AUDITIVAS

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1 Ruth Maria Magalhães Eringer de Souza O IMPACTO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO, ANTES E UM ANO APÓS A ADAPTAÇÃO DE PRÓTESES AUDITIVAS Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo para obtenção do Título de Mestre em Ciências São Paulo 2010

2 Ruth Maria Magalhães Eringer de Souza O IMPACTO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO, ANTES E UM ANO APÓS A ADAPTAÇÃO DE PRÓTESES AUDITIVAS Tese apresentada à Universidade Federal de São Paulo para obtenção do Título de Mestre em Ciências Orientador: Professora Livre Docente Maria Cecília Martinelli Iório São Paulo 2010

3 Magalhães, Ruth O impacto da deficiência auditiva na qualidade de vida do idoso, antes e um ano após a adaptação de próteses auditivas / Ruth M. Magalhães E. S. -- São Paulo, Nº cap. (vi), nº folhas (116f) Tese (Mestrado) Universidade Federal de São Paulo, Escola Paulista de Medicina, Programa de Pós Graduação em Distúrbios da Comunicação Humana. Título em Inglês: The impact of the hearing loss on quality of life of elderly before and one year after of adaptation the hearing aids 1. Deficiência auditiva. 2. Idoso. 3. Qualidade de Vida. 4. Questionários 5. Auxiliares de Audição

4 UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA DEPARTAMENTO DE FONOAUDIOLOGIA Chefe do Departamento: Professora Livre Docente Maria Cecília Martinelli Iório Coordenador do Curso de Pós- graduação: Professora Titular Brasília Maria Chiari III

5 Ruth Maria Magalhães Eringer de Souza O IMPACTO DA DEFICIÊNCIA AUDITIVA NA QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO, ANTES E UM ANO APÓS A ADAPTAÇÃO DE PRÓTESES AUDITIVAS Presidente da Banca: Profª Drª Maria Cecília Martinelli Iório BANCA EXAMINADORA Profª Drª Ieda Chaves Pacheco Russo Profª Drª Liliane Desgualdo Pereira Profª Drª Kátia de Almeida Profª Drª Daniela Gil IV

6 Agradecimentos Agradeço ao meu querido marido Luiz Carlos, amigo e companheiro, e principalmente meu grande incentivador, proporcionando a realização dos meus sonhos. Amo você. Agradeço aos meus filhos Gabriel e Iago, queridos e amados, por entenderem as minhas horas de ausência e compartilharem dos meus sonhos. Aos meus queridos pais, Jaci e Valter, pelo incentivo para que eu realizasse o meu desejo, mesmo que ele parecesse muito distante da nossa realidade. Obrigada. À Fonoaudióloga Norma Fidalgo, minha eterna chefe, mas acima de tudo grande incentivadora para que eu nunca deixasse de buscar novos conhecimentos. Obrigada. À APRAESPI, toda a diretoria, por permitir que esta pesquisa fosse realizada nesta instituição. Muito obrigada. Ao Querido amigo Fonoaudiólogo Harry Cristian e a querida amiga fonoaudióloga Carla Manzi, obrigada por incentivarem e acreditarem no meu trabalho, pela amizade e carinho, pelas risadas que demos juntos. A todos os funcionários da Apraespi. Adoro vocês. Á Profª Drª Maria Cecília Martinelli Iório por aceitar ser minha orientadora, por compartilhar seus conhecimentos e mostrar o caminho correto a seguir. Você foi e sempre será minha inspiração. Muito obrigada. À Profª Drª Ieda Chaves Pacheco Russo e a Profª Drª Liliane Desgualdo, a Profª Drª Kátia de Almeida e a Profª Drª Daniela Gil, obrigada por aceitarem o convite e participarem da banca da minha tese. Por todos os elogios e correções. Foi uma honra. Muito obrigada. A empresa Phonak do Brasil, ao Sr Pedro Stern, obrigada pelo apoio e incentivo. A todos os amigos que tenho nesta empresa, obrigada pelo carinho. As minhas queridas e novas amigas, as Fonoaudiólogas Adriana Andrade, Carolina Zacare, Érica Bucuvic, Laura Araújo, Márcia Suzuki, Priscila Caporali, Telma Kawasaki e todos do Niapea. Obrigada por compartilharem comigo conhecimento, muito trabalho, carinho e alegria, e as suas juventudes. Adoro vocês. E finalmente aos meus queridos pacientes e participantes desta pesquisa, por cederem seu tempo, conhecimento de vida e sabedoria. Obrigada a todos vocês, pois sem vocês esta pesquisa não seria possível. Muito obrigada. V

7 Sumário Agradecimentos... V Lista de Tabelas... VII Lista de Figuras... IX Lista de Abreviaturas e Símbolos... XI Resumo... XII 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DA LITERATURA MÉTODO Casuística Avaliação Audiológica Básica Protocolo de Avaliação Questionários e Testes aplicados Questionário HHIE Teste Mini Exame do Estado Mental (MEEM) Inventário de Qualidade de Vida SF Aconselhamento e Acompanhamento Correção dos questionários e teste Método Estatístico RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO ANEXOS REFERÊNCIAS Abstract VI

8 Lista de Figuras Figura 1. Figura 2. Figura 3. Figura 4. Figura 5. Figura 6. Figura 7. Figura 8. Figura 9. Figura 10. Figura 11. Figura 12. Figura 13. Figura 14. Figura 15. Médias e erro padrão do escore do Aspecto Emocional do HHIE por sexo e faixa etária Gráfico de médias e erro padrão dos escores do HHIE relativo a Escala Emocional Médias e erro padrão do escore médio da Escala Social/Situacional do HHIE por sexo e faixa etária Gráfico de médias e erro padrão dos escores médios do HHIE na condição Pré e Pós relativos à variável sexo Médias e erro padrão do escore no MEEM por sexo e faixa etária Médias e erro padrão do Aspecto Capacidade Funcional segundo a variável sexo e faixa etária Médias e erro padrão do Aspecto Físico por sexo e faixa etária Médias e erro padrão do Aspecto Dor por sexo e faixa etária Médias e erro padrão do Aspecto Saúde Geral por sexo e faixa etária Médias e erro padrão do Aspecto Vitalidade por sexo e faixa etária Médias e erro padrão do Aspecto Social por sexo e faixa etária Gráfico de médias e erro padrão do Aspecto social por faixa etária Médias e erro padrão do Aspecto Emocional por sexo e faixa etária Gráfico de médias e erro padrão do Aspecto Emocional por sexo e faixa etária Médias e erro padrão do Aspecto Saúde Mental por sexo e faixa etária VII

9 Figura 16. Figura 17. Diagrama de Dispersão das diferenças observadas no Aspecto Social do HHIE e SF Diagrama de dispersão das diferenças observadas no Aspecto Emocional do HHIE e SF VIII

10 Lista de Tabelas Tabela 1. Estatísticas descritivas para a Idade anos e Escolaridade anos Tabela 2. Tabela 3. Tabela 4. Tabela 5. Tabela 6. Tabela 7. Tabela 8. Estatística descritiva para a pontuação total do HHIE nos períodos pré e pós Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o escore na escala Emocional do HHIE por sexo e faixa etária Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o escore do HHIE relativa a escala Social/Situacional por sexo e faixa etária Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o escore no MEEM por sexo e faixa etária Distribuições de freqüências e porcentagens conjuntas dos resultados Normal e Alterado do MEEM nos períodos Pré e Pós Análise de Variância e Estatísticas descritivas do Aspecto Capacidade Funcional por sexo e faixa etária Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o Aspecto Físico por sexo e faixa etária Tabela 9. Estatísticas descritivas do Aspecto Dor por sexo e faixa etária Tabela 10. Tabela 11. Tabela 12. Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o Aspecto Saúde Geral por sexo e faixa etária Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o Aspecto Vitalidade por sexo e faixa etária Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o Aspecto Social por sexo e faixa etária IX

11 Tabela 13. Tabela 14. Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o Aspecto Emocional por sexo e faixa etária Análise de Variância e Estatísticas descritivas para o Aspecto Saúde Mental por sexo e faixa etária X

12 Lista de abreviaturas e símbolos APHAB Abreviated Profile of Hearing Aid Benefit AAS Aparelho de Amplificação Sonora AASI Aparelho de Amplificação Sonora Individual APRAESPI Associação de Prevenção Atendimento Especializado e Inclusão da Pessoa com Deficiência APAC Autorização para Procedimentos de Alta Complexidade HHIA Hearing Handicap Inventory for the Adults HHIE Hearing Handicap Inventory for the Elderly HHIE-S Hearing Handicap Inventory for the Elderly Screening IAPI - Inventário Auditivo para Idosos IOI-HA International Outcome Inventory for Hearing Aids IPRF Índice Percentual de Reconhecimento de Fala LOF Leitura Orofacial LRSR Limiar de Reconhecimento de Sentenças no Ruído MAE Meato Acústico Externo MEEM Mini Exame do Estado Mental OD Orelha direita OE Orelha esquerda OMS Organização Mundial da Saúde QI-AASI Questionário Internacional de Avaliação de Amplificação Sonora Individual SF 36 Short Form Health Survey 36 SUS Sistema Único de Saúde UNISAL Universidade de Lorena WHOQOL-bref World Health Organization Quality of Life OPAS Organização Pan-americana de Saúde XI

13 RESUMO O objetivo desta pesquisa foi estudar os efeitos da intervenção fonoaudiológica por meio de adaptação de próteses auditivas na qualidade de vida do idoso, segundo as variáveis sexo e faixa etária. Método: Participaram do estudo 50 idosos, sendo 23 do sexo feminino e 27 do sexo masculino. Os idosos foram distribuídos em dois grupos etários: Grupo 1 composto por 24 idosos, 11 do sexo feminino e 13 do sexo masculino, com idade entre 60 a 74 anos e Grupo 2 (G2) composto por 26 idosos, 12 do sexo feminino e 14 do sexo masculino, com idade igual ou superior a 75 anos. Os idosos foram avaliados antes da adaptação das próteses auditivas e um ano após a adaptação das próteses auditivas, por meio de questionários, HHIE e SF 36, e o teste MEEM. Foram realizados acompanhamentos bimensais a fim de garantir o uso efetivo das próteses auditivas. Resultados: A análise do HHIE revelou que os escores das Escalas Emocional e Social no período pós intervenção foram estatisticamente significantes, nas duas faixas etárias, tanto no sexo masculino quanto no sexo feminino. Os resultados do teste MEEM revelaram que os escores no período pós intervenção foram estatisticamente significantes, e estas diferenças ocorreram independente do sexo e da faixa etária. No questionário SF 36, os resultados de seis dos oito aspectos analisados revelaram resultados estatisticamente significantes no período pós intervenção, sendo capacidade funcional, aspecto físico, vitalidade, aspecto emocional, aspecto social e saúde mental. Os aspectos dor e saúde geral não apresentaram resultados significantes no período pós, no entanto no aspecto dor os idosos do grupo 2 apresentaram resultados significantes no período pós. Conclusão: Há menor autopercepção das restrições de participação após a intervenção fonoaudiológica nas Escalas Social e Emocional do questionário HHIE. Os idosos do sexo masculino apresentam maior autopercepção das restrições de participação na Escala Emocional e Escala Social, no período pré intervenção. Os idosos do Grupo 2 apresentam maior auto percepção da restrição de participação na Escala Emocional no período pré. Os idosos revelaram melhores resultados no teste MEEM no período pós, independente do sexo e faixa etária. Há melhora na qualidade de vida demonstrada nos Aspectos Capacidade Funcional, Físico, Vitalidade, Emocional, Social e Saúde Mental do questionário SF36 no período pós, independentemente do sexo e faixa etária. XII

14 1. INTRODUÇÃO Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE, 2009), o Brasil tinha 21 milhões de pessoas com 60 anos ou mais em 2008, superando a população idosa de países, como França, Inglaterra e Itália (entre 14 e 16 milhões de acordo com as estimativas da Organização das Nações Unidas - ONU, para 2010). De 1998 a 2008, o crescimento relativo da população idosa por grupos de idade foi muito expressivo. O grupo etário de 80 anos ou mais superou os outros, chegando a quase 70% do número total de idosos ou cerca de três milhões de pessoas. Com este aumento populacional tornam-se necessárias providências urgentes para garantir uma infra-estrutura de atendimento a esses idosos. A Organização Pan-Americana da Saúde OPAS (2002) estabelece que promover o envelhecimento ativo e saudável significa, entre outros fatores, valorizar a autonomia e preservar a independência física e psíquica da população idosa, prevenindo a perda de capacidade funcional ou reduzindo os efeitos negativos de eventos que a ocasionem. Além disso, deve-se garantir acesso a instrumentos diagnósticos adequados, à medicação e à reabilitação funcional, política esta que objetiva, no âmbito do Sistema Único de Saúde - SUS, garantir atenção integral à Saúde da população idosa, enfatizando o envelhecimento saudável e ativo e fortalecendo o protagonismo das pessoas idosas no Brasil (Portaria nº 2.528, de 19 de outubro de 2006). Estas são diretrizes importantes para a atenção integral à saúde do idoso, à promoção do envelhecimento ativo e saudável, à manutenção e reabilitação da capacidade funcional e o apoio ao desenvolvimento de cuidados informais. A Organização Mundial da Saúde OMS (1980) - define que a população idosa é aquela a partir dos 60 anos de idade. Este limite é válido para os países em desenvolvimento, subindo para 65 anos de idade para países desenvolvidos. A Segunda Assembléia Mundial sobre Envelhecimento, foi realizada em abril de 2002, em Madri, para discutir o impacto do rápido envelhecimento do planeta e propor políticas específicas para este grupo da população.

15 2 Nesse sentido, é necessário conhecer as características do idoso brasileiro, que hoje segundo o IBGE (2008) configura um contingente de quase 21 milhões de pessoas. A política nacional do idoso tem por objetivo assegurar os direitos sociais do idoso, criando condições para promover sua autonomia, integração e participação efetiva na sociedade com vistas à manutenção da qualidade de vida. Segundo o IBGE, considerando a continuidade das tendências verificadas para as taxas de fecundidade e longevidade da população brasileira, as estimativas para os próximos 20 anos indicam que a população idosa poderá exceder 30 milhões de pessoas chegando a representar quase 13% da população. Viver cada vez mais pode acarretar uma vida marcada por incapacidades e dependência. Para os profissionais de saúde, que atendem a população idosa, há outro desafio, medir a qualidade de vida, não apenas mensurar a velhice, mas também avaliar o impacto de tratamentos, condutas e políticas, visando melhor qualidade de vida (Paschoal, 2001). O processo de envelhecimento é natural, ocorrendo alterações sensoriais que fazem parte deste. Dentro destas alterações, encontra-se a deficiência auditiva, denominada presbiacusia, que é o envelhecimento do sistema auditivo. A presbiacusia leva a uma perda na sensibilidade do limiar e uma diminuição na habilidade de compreender. Esta dificuldade faz com que o idoso reduza gradativamente o seu contato social, apresentando muitas vezes alterações emocionais. Idosos que apresentam presbiacusia experimentam uma diminuição da sensibilidade auditiva e uma redução na inteligibilidade de fala, o que compromete o seu processo de comunicação verbal. Entre todas as privações sensoriais a incapacidade de se comunicar com outras pessoas, devido à deficiência auditiva, pode ser uma das conseqüências mais frustrantes para o idoso (Russo, 1999). Dentro dessa realidade, é necessário haver estudos específicos com grupos de idosos por parte de profissionais da área da saúde. Para isso, os questionários vêm sendo utilizados como instrumentos de avaliação, capazes de quantificar as dificuldades e a percepção que o idoso apresenta das mesmas.

16 3 Sendo assim, alguns questionários vêm sendo utilizados para mensurar as dificuldades dos idosos, como Hearing Handicap Inventory for the Elderly - HHIE, que tem como objetivo avaliar o impacto da perda auditiva no aspecto emocional e social do paciente idoso. Já o questionário SF36 - Short Form Health Survey SF 36, foi desenvolvido para ser um questionário genérico de avaliação e consiste de duas partes, sendo a primeira para avaliar o Estado de Saúde (com questões relacionadas à mobilidade física, dor, sono, energia, isolamento social e reações emocionais) e a segunda parte para avaliar o impacto da doença na vida diária do paciente Além do questionário SF 36 existem outros como o WHOQOL World Health Organization Quality of Life, que foi elaborado por um grupo de pesquisadores da Organização Mundial de Saúde, para investigar a qualidade de vida, incluindo elementos positivos e negativos, definindo como qualidade de vida a percepção do indivíduo de sua posição na vida. É um conceito complexo, que envolve a saúde física, o estado psicológico, o nível de independência e as relações sociais. No Brasil, já existem pesquisas desenvolvidas com a aplicação do questionário WHOQOL, mas especificamente o WHOQOL OLD, WHOQOL bref, com objetivo de avaliar a qualidade de vida do idoso. No entanto, estas pesquisas não investigaram aspectos relacionados à deficiência auditiva. Sendo assim, torna-se evidente a necessidade de se criar um instrumento que mensure a qualidade de vida dos idosos, valorizando a opinião deles a respeito das questões que considerem importantes. O objetivo desta pesquisa é estudar os efeitos da intervenção fonoaudiológica por meio de adaptação de dispositivos eletrônicos (próteses auditivas) na qualidade de vida do idoso, segundo as variáveis sexo e faixa etária.

17 4 2. REVISÃO DE LITERATURA Neste capítulo, serão abordados alguns estudos da literatura que apresentam temas relevantes a esta pesquisa, e serão apresentados em ordem cronológica. Estudos demonstram que uma das principais alterações sensoriais que acometem o indivíduo, durante o processo de envelhecimento, é a deficiência auditiva. O envelhecimento juntamente com a deficiência auditiva causa nos idosos mudanças tanto físicas, como psicológicas e sociais, comprometendo a comunicação e a interação com a sociedade. Ventry e Weinstein (1983) revelaram que a auto-avaliação do handicap auditivo tem recebido atenção considerável nos últimos anos. Os autores elaboraram o questionário Hearing Handicap Inventory for the Elderly HHIE, que utiliza uma técnica de auto-avaliação a fim de quantificar os efeitos emocionais e sociais da deficiência auditiva em idosos. O objetivo do estudo foi examinar as correlações entre a deficiência auditiva e as medidas do HHIE. Foram avaliados 100 idosos, que realizaram avaliação audiológica completa, e responderam ao questionário HHIE. Os resultados da audiometria tonal na melhor orelha foram mais fortemente correlacionados com o HHIE. Estes resultados são semelhantes aos relatados por indivíduos mais jovens e para outras técnicas de avaliação do handicap. Os resultados também indicaram que existe variabilidade da resposta emocional e social para a deficiência auditiva, especialmente em idosos com percepção leve do handicap da deficiência auditiva. A variabilidade na resposta aliado ao fato de prejuízo nas medidas audiométricas explicam menos de 50% da variação no handicap auditivo sugerindo que para a dificuldade auditiva em idosos, a medida mais adequada será por meio de um relatório de auto-formatação sem a inferência e a partir de dados audiométricos. Segundo Russo (1988), a presbiacusia não possui tratamento especifico que reverta a perda auditiva, no entanto, existem programas de reabilitação que podem minimizar o impacto da deficiência. A autora estudou e avaliou 169 indivíduos idosos com presbiacusia. Relatou que os achados audiológicos mais

18 5 encontrados foram perdas auditivas neurossensoriais, bilaterais, simétricas, lentamente progressivas, sendo mais evidentes nas freqüências altas e no sexo masculino. Os resultados revelaram que, quanto maior a idade do indivíduo, maior eram os limiares tonais e a maioria dos indivíduos estudados apresentou um índice de reconhecimento de fala variando entre 68 a 84%. Para Signorini (1989), o primeiro sinal da presbiacusia é o momento em que o idoso não consegue mais acompanhar uma conversa, principalmente em ambiente com ruído competitivo, como televisão, música ou outras conversas paralelas. O idoso também pode sentir dificuldade de acompanhar uma conversa ao telefone. A deficiência auditiva no idoso interfere de forma negativa no relacionamento com outras pessoas. A inteligibilidade da fala prejudicada faz com que o idoso se sinta embaraçado, alterando seu comportamento. Segundo a autora, a maioria dos idosos não utiliza de recursos que podem favorecer a comunicação, temendo expor-se a situações constrangedoras, ocasionando afastamento social gradativo, podendo ser conduzido a um quadro de depressão e isolamento, causando assim situações que afastam o idoso de convívio social e comprometendo sua qualidade de vida. Boechat (1992) afirmou que a diminuição da participação do idoso no grupo de convívio é um dos aspectos percebidos frente à deficiência auditiva. Como acontecem constantes quebras na conversação, pouco reveladas pelo ouvinte, o idoso se omite cada vez mais, diminuindo aos poucos sua contribuição oral. Para Veras (1996), a autonomia do idoso está diretamente relacionada à sua qualidade de vida. Verificar como os idosos se saem nas atividades de vida diária é uma boa maneira de mensurar a qualidade de vida desses indivíduos. Pesquisadores referem que alguns fatores podem influenciar e agravar a presbiacusia como uso de medicamentos ototóxicos, a exposição excessiva ao ruído, o estresse, as alterações cardiovasculares e metabólicas, as doenças sistêmicas, problemas de orelha média, o alcoolismo e a influência também de fatores genéticos (Iório e Menegotto, 1997; Souza e Russo, 1998, Bilton et al, 2002).

19 6 Wielseberg (1997) aplicou o questionário de auto-avaliação Hearing Handicap Inventory for the Elderly HHIE, a fim de obter informações a respeito da percepção do handicap auditivo em indivíduos idosos deficientes auditivos. Seus resultados demonstraram que 89% dos indivíduos estudados apresentaram algum grau de percepção do handicap auditivo e que este independe de sexo, faixa etária e grau de perda auditiva. Tais dados a levaram a concluir que os indivíduos reagem de forma muito diferente e particular frente à deficiência auditiva. Como exemplo, ela relatou que indivíduos com o mesmo grau de perda auditiva podem ter percepções diferentes, que variam desde a ausência até a percepção severa do handicap. O estudo revelou que indivíduos com perda auditiva severa podem ter percepções relativamente pequenas de seu handicap, enquanto que alguns indivíduos com perda auditiva de grau leve podem revelar percepções acentuadas de seu handicap. Para Helfer (1997), a presbiacusia é uma deficiência muito comum em idosos e acomete para a maioria, deficiência auditiva neurossensorial, bilateral, simétrica, descendente e reconhecimento de fala prejudicada. Segundo o autor, a presbiacusia está relacionada a alterações cocleares, acarretando degeneração de orelha externa, média e interna, e também Sistema Nervoso Central, tronco encefálico e estruturas corticais. Segundo Souza e Russo (1998), a presbiacusia é caracterizada por uma deficiência auditiva neurossensorial, predominantemente nas altas freqüências, acometendo com o tempo as freqüências médias e baixas. Esse tipo de perda tende a comprometer a percepção dos sons consonantais, principalmente quando a fala ocorre em ambientes ruidosos e quanto pior a perda auditiva, maior é a quantidade de sons que são perdidos. Assis (1998) relatou que as alterações de saúde ocasionadas pelo envelhecimento podem interferir no convívio social dos idosos. Os déficits visual, auditivo e cognitivo, os problemas ósteo-articulares, entre outros, são alguns fatores que interferem de forma negativa na autonomia e independência dos idosos, podendo causar prejuízos na vida social e bem estar.

20 7 Segundo Bess e Humes (1998), a deficiência auditiva e os problemas associados à compreensão de fala interferem na qualidade de vida dos indivíduos idosos. Segundo os autores, os idosos com problemas auditivos têm maior probabilidade de apresentar uma saúde geral ruim, mobilidade reduzida, menos saídas de casa, menos contatos interpessoais, maior depressão e ansiedade e um aumento na tensão. Almeida (1998) avaliou o beneficio derivado do uso de Aparelho de Amplificação Sonora AAS em 34 indivíduos, portadores de deficiência auditiva, com idades entre 19 e 83 anos. Os indivíduos foram avaliados por meio de procedimentos objetivos e subjetivos, procurando analisar e comparar os resultados e estudar as relações existentes entre as medidas subjetivas e objetivas do beneficio. Os procedimentos objetivos utilizados foram o ganho funcional, índice de reconhecimento de fala com monossílabos em campo livre e limiar de reconhecimento de sentenças no silêncio e no ruído, para as condições com e sem AAS. Os procedimentos subjetivos consistiram na aplicação dos questionários de auto-avaliação Abreviated Profile of Heraring AID Benefit APHAB, o HHIE e o HHIA. Os resultados demonstraram a existência de diferenças estatisticamente significantes em todos os procedimentos de avaliação de beneficio entre as condições sem e com AAS, indicando melhor desempenho em todos os procedimentos com o uso do AAS. Assim, a autora recomenda o uso destes procedimentos para a avaliação do beneficio no processo de seleção e adaptação de AAS em indivíduos adultos. Hull (1999) afirmou que entre as alterações sensoriais que acometem o individuo durante o processo de envelhecimento a diminuição da acuidade auditiva é a alteração mais significativa e mais frustrante. A presbiacusia é caracterizada por uma diminuição na discriminação de fala, uma diminuição significativa da função auditiva central manifestando-se através do aumento do prejuízo nas habilidades auditivas, figura-fundo, atenção auditiva, redução na velocidade de fechamento e sínteses auditivas. Para Corrêa e Russo (1999); Russo (1999) as alterações sensoriais, que acompanham o processo de envelhecimento, a perda auditiva, chamada de presbiacusia, é uma das deficiências mais devastadoras e incapacitantes. Essa

21 8 diminuição da audição é acompanhada de dificuldade na compreensão da fala, acarretando prejuízos na integridade física e mental dos idosos levando-os a um estado característico de isolamento. Os idosos muitas vezes demoram em perceber, aceitar e tratar suas dificuldades ocasionando o afastamento do convívio familiar e social. Weinstein (1999); Tremblay e Ross (2007) observaram que em idosos, a deficiência auditiva neurossensorial tem como característica principal a discriminação de fala prejudicada. Modificações que ocorrem no sistema auditivo periférico ou central e os fatores cognitivos são os responsáveis pelo déficit na compreensão da fala. Segundo Russo (1999), a deficiência auditiva adquirida não afeta somente a capacidade auditiva de um indivíduo, envolve também implicações psicossociais sérias para a vida desse indivíduo e para os que convivem diariamente com ele. Ciconelli (1999) avaliou a tradução, adaptação cultural e propriedades de medida de reprodutibilidade e validade do SF 36 em pacientes com artrite reumatóide. O questionário foi traduzido pela autora e adaptado culturalmente para a população brasileira. O SF 36 foi aplicado por meio de entrevista e participaram do estudo 50 pacientes, sendo 43 do sexo feminino e sete do sexo masculino, com idade entre 26 a 81 anos (média de 49 anos), todos portadores de artrite reumatóide. Para avaliação de reprodutibilidade, os pacientes foram entrevistados 2 vezes, na primeira avaliação e após um período de 15 dias. Os pacientes também foram submetidos a avaliação clínica e laboratorial. Os resultados revelaram que somente duas questões foram modificadas na fase de tradução e adaptação cultural. Os aspectos que apresentaram os menores resultados foram capacidade funcional, aspectos físicos e dor. Os autores concluíram que a versão para a língua portuguesa do SF 36 é uma parâmetro reprodutível e válido para ser utilizado na avaliação da qualidade de vida de pacientes brasileiros portadores de artrite reumatóide. Segundo Carvalho e Andrade (2000), envelhecer significa aumentar o número de anos de vida. Paralelamente à evolução cronológica, coexistem

22 9 fenômenos de natureza biopsíquica e social, importantes para a percepção da idade e do envelhecimento. Nas sociedades ocidentais é comum associar o envelhecimento com a saída da vida produtiva pela via da aposentadoria. São considerados velhos aqueles que alcançam 60 anos de idade. Além disso, neste segmento conhecido como terceira idade estão incluídos indivíduos diferenciados entre si, tanto do ponto de vista socioeconômico como demográfico e epidemiológico. Nesta análise, relativa aos indicadores sociais deste grupo populacional, os diferenciais por sexo, educação e renda costumam ser bastante expressivos. Neri (2000) revelou que a preocupação com a qualidade de vida na população idosa tornou-se relevante nos últimos 30 anos, tendo em vista o crescimento no número de idosos e o aumento da longevidade que passaram a ser compartilhada por um número crescente de indivíduos. Fatores que dizem respeito ao bem-estar físico, psicológico e social dos idosos interessam cada vez mais aos planejadores de políticas de saúde, educação, trabalho e seguimento social, assim como aos cientistas. Sestrem (2000) relataram que a avaliação audiológica identifica somente o grau da perda auditiva e o local da lesão, não evidenciando as desvantagens sociais e emocionais decorrentes da deficiência auditiva no idoso. Papaléo Netto e Salles (2001) afirmaram que o envelhecimento tem como característica o declínio das funções orgânicas, acarretando o surgimento de doenças. A diminuição da capacidade funcional é linear em função do tempo. Entretanto, não é possível determinar em que faixa etária isso acontece, mas os distúrbios funcionais podem ocorrer em todas as faixas etárias sendo mais evidenciado com o avanço da idade, isto é, o envelhecimento é natural. Sendo assim, a diminuição da capacidade funcional do individuo é evidenciada com o envelhecimento. Bess et al. (2001) afirmaram que a deficiência auditiva é uma das três doenças crônicas mais prevalentes em idosos, ficando somente atrás da hipertensão arterial e artrite. A deficiência auditiva, segundo os autores, causa entre os idosos uma diminuição da função comunicativa, com maior prevalência de deficiência auditiva em homens em diferentes faixas etárias do que em mulheres. Um em cada três indivíduos com mais de 65 anos, apresentam deficiência auditiva significativa,

23 10 tendo em vista que o número de idosos está aumentando, o papel do fonoaudiólogo será muito importante na identificação e tratamento dos problemas auditivos destes idosos. Sestrem (2002) analisou a autopercepção do handicap auditivo em idosos comparando os resultados das avaliações auditivas e dos testes de percepção de fala, segundo as variáveis sexo e grau de perda auditiva. Participaram do estudo 40 idosos com idade entre 60 e 79 anos. Os idosos foram divididos em dois grupos: Grupo 1 composto de 26 indivíduos do sexo feminino e o Grupo 2 formado por 14 idosos do sexo masculino. O instrumento utilizado para avaliar os idosos, foi o questionário de auto-avaliação Hearing Handicap Inventory for the Elderly HHIE. Para avaliar a percepção de fala foi utilizada lista de sentença e lista de monossílabo realizada em ambiente não tratado acusticamente. Os resultados demonstraram que a percepção do handicap auditivo independe do grau de perda auditiva, sendo a relação entre handicap e o teste de sentenças maior no sexo masculino, que apresentaram perdas em freqüências altas. No sexo feminino ocorreu percepção do handicap auditivo, independente do grau de perda auditiva, revelando perdas auditivas mais acentuadas em baixas e médias freqüências. Sieg (2002) estudou a qualidade de vida de idosos portadores de deficiência auditiva, comparando com idosos sem queixas auditivas. A pesquisa constou de 42 idosos, com idade média de 71,2 anos. Os idosos foram distribuídos em dois grupos: o grupo experimental formado por 30 idosos portadores de deficiência auditiva, sendo 16 idosos do sexo masculino e 14 idosos do sexo feminino. O grupo controle constou de 12 idosos, sendo seis do sexo masculino e seis do sexo feminino. Os idosos responderam ao questionário genérico SF 36, e os resultados foram comparados entre os grupos e entre o sexo masculino e feminino. Os resultados revelaram que o aspecto dor e saúde mental apresentaram resultados estatisticamente significantes quando comparado entre os grupos, com pior escore no grupo experimental. O aspecto capacidade funcional revelou resultado estatisticamente significante e os menores escores foram encontrados em idosos do sexo feminino do grupo experimental. No grupo controle, os aspectos saúde geral vitalidade e saúde mental, revelaram resultados estatisticamente significantes, com pior escore em idosos do sexo masculino. A pesquisadora concluiu que o questionário de auto-avaliação de

24 11 qualidade de vida SF 36, forneceu informações importantes até então não valorizadas em projetos de reabilitação auditiva em idosos. Russo e Almeida (2003) relataram que a reabilitação auditiva deve ser feita após conhecimento do impacto da presbiacusia na vida do individuo, podendo ser indicado o uso do Aparelho de Amplificação Sonora Individual AASI permitindo a melhora na recepção do sinal de fala propiciando melhor compreensão do que é ouvido e promovendo a integração social. Segundo Papaléo Netto (2002) o processo de envelhecimento é progressivo, ocasionando alterações morfológicas, funcionais, bioquímica e psicológica, determinantes para a perda da capacidade física do indivíduo no dia a dia, podendo este processo ocasionar uma maior vulnerabilidade e maior incidência de doenças podendo levá-lo à morte. Silva et al. (2002) realizaram um estudo com o objetivo de descrever, através de relatos de pacientes, portadores de deficiência auditiva, com idade superior a 77 anos, as dificuldades que apresentavam antes da adaptação com as próteses auditivas e após a reabilitação com estes dispositivos eletrônicos. Os autores concluíram que houve uma significativa relação entre a reabilitação auditiva e a melhora da função cognitiva. A reabilitação provocou a melhora da atenção, diminuindo quadros de dificuldade de comunicação, isolamento social e problemas emocionais acarretados pela deficiência auditiva, além de contribuir para a melhora da qualidade de vida do idoso. Teixeira et al. (2002) verificaram a qualidade de vida no processo de formação dos aluno do Curso de Psicologia do Centro UNISAL, fazendo um levantamento dos aspectos significantes através do SF 36, da qualidade de vida dos alunos. Foram avaliados um total de 278 alunos de ambos os sexos, com idade de 17 a 49 anos, que receberam para responder o questionário SF 36. As autoras concluíram que a partir deste estudo a universidade deveria realizar um trabalho preventivo com os alunos, no sentido de conscientizá-los da necessidade na busca de um processo psicoterápico facilitando a relação da saúde mental e melhoria na qualidade de vida.

25 12 Segundo Ribeiro (2004), o processo de envelhecimento pode ser dividido em biológico e social. O processo biológico é caracterizado como progressivo e degenerativo, diminuindo a capacidade funcional, promovendo enfraquecimento dos mecanismos de defesa do organismo. O processo social é caracterizado pelo desligamento do idoso da sociedade e pela perda de interação com a sociedade. Segundo Russo (2004), a presbiacusia é: Uma deficiência na sensibilidade liminar auditiva, nas discriminações: temporal, de freqüência sonora, no julgamento auditivo e no reconhecimento de fala, aliada ao rebaixamento do limite de altas freqüências e ao decréscimo da inteligibilidade de fala distorcida e à habilidade de recordar sentenças longas. Segundo Pizan-Faria e Iório (2004), a presbiacusia é caracterizada como uma lesão auditiva coclear, simétrica, progressiva com a idade e grau variável. Os limiares auditivos em baixa freqüência permanecem próximos aos limites normais, o que proporciona ao idoso a ouvir a voz de outra pessoa, entretanto a deficiência auditiva em alta freqüência impossibilita o individuo a ouvir sons consonantais importantes para entender a fala. As autoras realizaram um estudo com o objetivo de verificar se existe correlação entre a sensibilidade auditiva e o grau de handicap autopercebido pelos idosos. Neste estudo foram selecionados 112 idosos, 68 do sexo feminino e 44 do sexo masculino, com idade entre 65 e 91 anos. Os idosos responderam ao questionário de auto-avaliação HHIE-S e após realizaram avaliação audiológica. As autoras concluíram que há 7,4% de probabilidade dos idosos sem percepção do handicap apresentarem perda auditiva, 84% de probabilidade de haver perda auditiva em idosos com percepção significativa do handicap, e não foi possível prever a sensibilidade com percepção leve a moderada do handicap nestes idosos. Russo (2004) relatou que a deficiência auditiva afeta a comunicação em qualquer idade, principalmente nos idosos, tornando-se mais um fator de desagregação social. A queda do status desses idosos na sociedade e na família tende a isolá-los e privá-los de fontes de informação e comunicação acarretada pelas implicações psicossociais, os idosos passam a não desempenhar o mesmo papel na

26 13 sociedade, alterando sua qualidade de vida e também das pessoas que com eles convivem. A ansiedade gerada pela tentativa de compreender a mensagem que lhes é passada aumenta a probabilidade de falha, o que produz então, a frustração levando os idosos ao afastamento da situação de comunicação e ao isolamento da sociedade. Buzo et al. (2004) realizaram um estudo com o objetivo de descrever e analisar como medidas de autopercepção do handicap auditivo e da percepção do sons da fala se modificam ao longo do processo inicial de indicação de aparelho de prótese auditiva. Foram avaliados 12 indivíduos, com idade entre 18 e 70 anos, portadores de deficiência auditiva neurossensorial de grau moderado a severo, bilateral, pós-lingual e não usuários de prótese auditiva. Para avaliar a autopercepção de handicap auditivo, foi adotado o questionário Hearing Handicap Inventory for the Adults HHIA. As aplicações foram realizadas em situações de pré-adaptação. Para mensurar a percepção dos sons de fala, foi utilizado o teste de Reconhecimento de Fala com Contagem fonêmica e o teste de Rastreamento de Fala. Foram encontradas diferenças estatisticamente significantes no desempenho dos indivíduos na escala de handicap auditivo e testes de percepção de fala, após o uso de próteses auditivas por um período de seis semanas. O período mostrou-se eficiente para demonstrar o beneficio trazido pela prótese. No entanto, a melhora do handicap auditivo não foi necessariamente compatível com a proporção de melhora nos testes de percepção de fala. Segundo Silman et al. (2004), a audição é um dos mais importantes sentidos, proporcionando aos humanos a comunicação. O impacto da privação auditiva atinge a capacidade de compreender as informações sonoras e principalmente o modo de relacionamento com o meio. A privação sensorial acarreta também conseqüências biológicas, psicológicas e sociais. As autoras realizaram um estudo com o objetivo de avaliar o beneficio obtido por deficientes auditivos adultos com adaptação monoaural de prótese auditiva analógica linear. Foram avaliados 38 indivíduos, com perda auditiva de grau leve a moderadamente severo, entre 20 e 80 anos, com perda auditiva adquirida e adaptação monoaural. Os pacientes receberam para responder o questionário APHAB, antes da adaptação das próteses auditivas, um mês e três meses após a adaptação. As autoras concluíram que existiu redução das dificuldades auditivas com o uso da amplificação sonora em ambientes favoráveis, reverberantes e

27 14 com elevado nível de ruído, observaram-se dificuldades com sons intensos do ambiente. Na comparação do beneficio do uso da prótese auditiva um mês e três meses após a adaptação, não foi observada diferença entre os dois períodos. Marques et al. (2004), verificaram a eficácia de um programa de reabilitação auditiva na redução do handicap auditivo, utilizando estratégias de comunicação e treinamento de Leitura Orofacial LOF. A amostra constou de sete indivíduos com idade entre 60 a 77 anos, três do sexo masculino e quatro do sexo feminino, portadores de presbiacusia. Todos eram usuários de prótese auditiva unilateral, retroauricular e digital. Os pacientes responderam ao questionário HHIE-S e realizaram testes de percepção de fala com palavras monossilábicas e dissilábicas. Os pacientes realizaram sete sessões com uma hora de duração. Na primeira os pacientes responderam ao questionário HHIE-S, à partir da segunda sessão os pacientes começaram o treinamento de Leitura Orofacial - LOF. Na sétima sessão os pacientes responderam novamente ao questionário HHIE-S. Os resultados revelaram que para minimizar as reações psicossociais decorrentes da deficiência auditiva no idoso, faz-se necessária a inclusão em programas de reabilitação auditiva, sendo esta efetiva na redução do handicap auditivo tão importante quanto à adaptação de próteses auditivas. Bucuvic e Iório (2004) relataram que a deficiência auditiva causa impacto negativo na qualidade de vida do individuo, sendo determinado pela idade do paciente na época da aquisição da perda auditiva, o grau e configuração da perda auditiva, o estilo de vida e a ocupação profissional deste individuo e principalmente a percepção das desvantagens nos aspectos social e emocional. As autoras realizaram um estudo com o objetivo de quantificar e comparar as dificuldades auditivas e o beneficio da amplificação em pacientes com deficiência auditiva adquirida e novos usuários de prótese auditiva segundo a variável tempo de uso, e também quantificar e comparar as dificuldades auditivas dos indivíduos com perda auditiva e dos indivíduos com audição normal. A amostra constou de 42 indivíduos, sendo 26 do sexo feminino e 16 do sexo masculino, com idade entre 20 a 76 anos, com idade média de 53 anos. Foi constituído também um grupo controle composto de 42 indivíduos com audição normal, sendo 30 do sexo feminino e 12 do sexo masculino com idade entre 20 e 65 anos, idade média de 45 anos. Após a avaliação audiológica básica, os pacientes responderam ao questionário de auto-avaliação Abreviated Profile of Heraring AID

28 15 Benefit APHAB. O primeiro grupo respondeu ao questionário antes da adaptação, após dois meses e seis meses de uso das próteses auditivas. O grupo controle respondeu ao questionário numa única etapa, sem adaptação da próteses auditiva. Os resultados demonstraram que ocorreu redução das dificuldades após o uso das próteses auditivas, sendo progressivamente maior após dois e seis meses de adaptação. As dificuldades auditivas referidas pelos indivíduos com audição normal são menores do que os indivíduos usuários de próteses auditivas independente do tempo de uso das próteses, e ocorreu beneficio com o uso da prótese auditiva. Segundo Greco e Russo (2006), os idosos conseguem conviver com problemas de saúde, e que não os torna incapacitados tanto emocionalmente e nem fisicamente. O indivíduo pode manter uma boa qualidade de vida, pois os problemas de saúde não necessariamente tornam o idoso incapacitado para as atividades de vida diária. O que determina a incapacidade do individuo é a restrição ao exercício das suas atividades diárias. Prates e Iório (2006) verificaram a aclimatização de novos usuários de próteses auditivas após três meses de uso das mesmas, por meio de avaliações objetivas e subjetivas. Participaram do estudo 16 indivíduos portadores de deficiência auditiva neurossensorial simétrica, de grau leve a moderadamente severo. Destes, oito eram do sexo feminino e oito do sexo masculino. Os indivíduos foram adaptados com o mesmo modelo e tipo de prótese auditiva, bilateralmente, digitais e não-lineares. Todos os indivíduos foram avaliados no primeiro dia de adaptação das próteses auditivas e reavaliados mensalmente até o terceiro mês. A avaliação constou de testes de fala, Índice Percentual de Reconhecimento de Fala (IPRF) e Limiar de Reconhecimento de Sentenças no Ruído (LRSR). Os pacientes também responderam ao Questionário Internacional de Avaliação de Amplificação Sonora Individual (QI-AASI), no primeiro e no terceiro mês após a adaptação das próteses auditivas. O questionário foi preenchido com a orientação direta do pesquisador junto ao individuo garantindo a compreensão. Os resultados revelaram que a avaliação subjetiva não apresentou melhora após o uso da prótese auditiva. No entanto, o reconhecimento de fala melhorou após adaptação da prótese auditiva a partir do primeiro mês de uso, concluindo que a aclimatização é progressiva e decorrente da utilização de pistas acústicas evidenciadas pelo uso das próteses auditivas.

29 16 Assayag e Russo (2006) avaliaram subjetivamente o beneficio e os efeitos proporcionados pelo uso de próteses auditivas, relacionando os achados do beneficio com os da satisfação. As avaliações foram realizadas por meio de questionários. Participaram do estudo sete idosos, sendo quatro do sexo feminino e três do sexo masculino, com idade entre 70 e 87 anos. Os idosos eram portadores de perda auditiva neurossensorial pós-lingual e usuários de próteses auditivas com adaptação monoaural e binaural, com tempo de uso variando entre dois e doze anos. O questionário APHAB foi utilizado para avaliar o beneficio, e o questionário de autoavaliação International Outcome Inventory for Hearing Aids - IOI-HA foi utilizado para verificar os efeitos proporcionados pelo uso da prótese auditiva. O questionário IOI-HA, é um instrumento de auto-avaliação utilizado para avaliar o uso diário, benefício, limitações auditivas, satisfação, restrições em atividades diárias, o impacto da deficiência auditiva e qualidade de vida. Os resultados demonstraram que o beneficio não foi condição básica para a satisfação do idoso com o uso da prótese auditiva, e a avaliação dos efeitos proporcionados pelo uso, indica que cada indivíduo pode apresentar resultados sem relação direta às condições físicas, emocionais, sociais e culturais. Barros e Queiroga (2006) investigaram as dificuldades relatadas por idoso no processo de adaptação de Aparelho de Amplificação Sonora Individual (AASI), segundo a variável idade, sexo, tipo e grau da perda auditiva, tecnologia e modelo, e a participação da família no processo. Foram avaliados 20 idosos usuários de AASI, sendo dez do sexo feminino e dez do sexo masculino, e suas famílias. Para esse estudo foi utilizado dois questionários, o primeiro a ser respondido pelo usuário e o segundo questionário respondido pela família, sendo cada questionário com dez questões elaboradas a partir de uma adaptação do questionário de handicap referentes aos aspectos sociais e emocionais. Os idosos e um familiar responsável por cada idoso, responderam ao questionário individualmente. Os resultados demonstraram que o processo de adaptação dos AASI sofre influencia das variáveis pesquisadas e que as famílias dos idosos que participaram da pesquisa os auxilia no processo de adaptação. Rosa et al. (2006) revelaram que é comum o individuo usuário de prótese auditiva deixar de usá-la em função de dificuldades com o seu manuseio. Com o objetivo de verificar o nível de satisfação dos usuários de prótese auditiva antes e

30 17 após participarem de um programa de acompanhamento denominado SOS Prótese Auditiva, foi realizado um estudo, verificando o handicap e o beneficio do aparelho auditivo. Participaram 15 idosos usuários de aparelho auditivo, sendo oito do sexo feminino e sete do sexo masculino. Foi aplicado o questionário HHIE no inicio do atendimento, e depois de um mês de adaptação do aparelho auditivo, após o término das sessões do programa de acompanhamento, foi aplicado o questionário APHAB. O programa de acompanhamento SOS Prótese Auditiva consistiu em quatro dias de palestras abordando temas com manutenção e limpeza dos aparelhos, funcionamento da audição e esclarecimentos quanto aos tipos de perdas auditivas, regulagens dos aparelhos auditivos e dificuldades referentes ao processo de comunicação e orientações que facilitam este processo. Os resultados do estudo demonstraram que programas de acompanhamento e orientações aos usuários são essenciais para uma boa adaptação do aparelho auditivo, minimizando as dificuldades de manuseio que podem inviabilizar o uso dos mesmos. Os questionários de auto-avaliação demonstraram-se importantes instrumentos fornecendo informações sobre as dificuldades e facilidades dos usuários de prótese auditiva. Brucki et al. (2006) relataram que modificações no Mini Exame do Estado Mental MEEM foram sugeridas anteriormente em pesquisas. Os autores realizaram um estudo relatando sugestões para aplicação uniforme do instrumento MEEM. Foram avaliados 433 indivíduos saudáveis sem queixas de memória utilizando o teste MEEM. O desempenho dos indivíduos foram avaliados segundo as variáveis demográficas. As modificações propostas foram detalhadamente descritas. Os resultados revelaram que a escolaridade foi o principal fator que influenciou o desempenho dos indivíduos. Os autores sugeriram o uso desta versão para uniformização dos resultados em pesquisa. A aplicabilidade revelou-se boa para ambientes hospitalar, ambulatorial e para estudo populacionais. Lourenço e Veras (2006) realizaram um estudo com o objetivo de avaliar as características de medida do Mini-Exame do Estado Mental em idosos atendidos em um ambulatório geral. Participaram da pesquisa 303 indivíduos, com idade igual ou superior a 65 anos. Os idosos foram submetidos à avaliação geriátrica com vários instrumentos, inclusive o Mini Exame do Estado Mental. Foram calculadas a sensibilidade, a especificidade. Os resultados revelaram que o melhor ponto de corte

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