MULHERES DA REFORMA AGRÁRIA DO ASSENTAMENTO PEQUENO WILLIAN: UTILIZANDO PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS 1 Adriana Fernandes Souza 2

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1 MULHERES DA REFORMA AGRÁRIA DO ASSENTAMENTO PEQUENO WILLIAN: UTILIZANDO PRÁTICAS AGROECOLÓGICAS 1 Adriana Fernandes Souza 2 Marco Antonio Baratto Ribeiro da Silva 3 RESUMO: Na realidade brasileira, a classe trabalhadora rural, é historicamente discriminada, e as camponesas, os camponeses que estão inseridos na Luta pela Terra, são fortemente criminalizados. Este artigo trabalha em capítulo único, o processo da trajetória de lutas do Assentamento da Reforma Agrária Pequeno Willian, conquista do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST-DF), contextualizando o histórico do território e do assentamento. Trazemos presente o protagonismo das mulheres e suas propostas de auto-sustentação em uma perspectiva com práticas agroecológicas. No decorrer do texto, problematizamos a invisibilidade da mulher do meio rural, que decorrente ao sistema do patriarcado, manteve o homem no papel de marido, como único provedor econômico do núcleo familiar, o que nos dias atuais resultam em consequências mutiladoras étnicas- socioculturais, ocultando a mulher de assumir seu protagonismo histórico na produção da vida. PALAVRAS CHAVES: REFORMA AGRÁRIA; MULHERES; AUTO- SUTENTAÇÃO; AGROECOLOGIA. INTRODUÇÃO: Decorrente a mais de uma década de militância da pesquisadora, no Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra do Distrito Federal e Entorno, a produção deste artigo visa trazer presente, uma contextualização das práticas das mulheres na produção da vida em um dos Assentamentos da Reforma Agrária em Planaltina na região norte do Distrito Federal. 1 Artigo a ser apresentado no 1º Congresso Nacional dos cursos de Residência Agrária, que será realizado em agosto de 2015 e parte do trabalho de conclusão de curso, pesquisa orientada pelo professor doutorando Marco Antonio Baratto Ribeiro da Silva, a ser apresentado à banca em 3 de agosto de 2015, na Universidade de Brasília campus Planaltina- FUP. Trabalho financiado pelo CNPQ. 2 Autora militante do MST, assentada no Assentamento Pequeno William, gleba 12 o Espaço Cultural e de Pesquisas Panteras Negras em Planaltina- DF. Licenciada em Licenciatura em Educação do Campo de 2013 e Educanda do curso de Especialização em Residência Agrária do eixo de Agroecologia e Produção- UnB/ENFF/PRONERA/CNPQ. 3 Coautor deste artigo, que faz parte do Trabalho de Conclusão de Curso de Especialização em Residência Agrária/2015 e orientador da autora. 1

2 O MST do Distrito Federal e Entorno, se organiza e consolida oficialmente em 1994 e o seu território operativo abrange mais dois estados: Minas Gerais (Noroeste Mineiro) e Goiás (Nordeste Goiano). Nacionalmente o MST consolidou em 1984, no Rio Grande do Sul, é um movimento social de massa (povo), que está inserido no contexto político da luta pela terra, em sua forma organizativa, trabalha com núcleos de base, nos quais as famílias formam os núcleos que em geral contém dez famílias, nestes são debatidos os inúmeros contextos políticos e levantam demandas nas várias dimensões como: na saúde, educação, moradia, infraestrutura, créditos, assistência técnica e outras para as pautas de reivindicações. Na sua estrutura orgânica é formada por setores de: saúde, educação, formação, produção, frente de massa e coletivos de cultura, comunicação, direitos humanos entre outros. O foco principal está na valorização do ser humano na sua totalidade, no qual novos homens e novas mulheres são constituídos de novos valores sociais e coletivos, uma das linhas principais do MST é o estudo e a formação. Em capítulo único este artigo faz um recorte específico, abordando o a trajetória do Assentamento da Reforma Agrária Pequeno Willian, uma contextualização histórica política do território de Planaltina-DF e aborda especificamente as experiências das mulheres deste assentamento, visibilizando- as como construtoras de um processo na Luta pela Terra. Com o grupo de mulheres do assentamento, avaliamos como estas mulheres se veem na Reforma Agrária, qual visão sobre as práticas agroecológicas, como percebe a diferença na relação de plantio e manejo com a terra dos homens e das mulheres. Eu me vejo como parte responsável na formação do sujeito histórico, inserida na responsabilidade de que a minha conquista, esteja ligada diretamente na conquista das mulheres da Reforma Agrária, para que outras mulheres se sintam inspiradas e não desistam da luta. Para mim a Agroecologia está em respeitar a natureza e a terra na condição que ela está, no qual fundamentalmente a vida da terra é mantida. (Manu Camile Gomes, assentada do Pequeno Willian) Nos Assentamentos da Reforma Agrária, buscamos a construção de novos paradigmas e técnicas na recuperação da natureza degradada e por consequência uma qualidade de vida para as famílias assentadas, desconstruindo conceitos do processo dos modelos implantados e utilizados pelo agronegócio investimos na organização da produção de uma alimentação saudável livre de agrotóxicos nos assentamentos do MST. 2

3 Na perspectiva agroecológica, podemos afirmar que na Agroecologia o agricultor e a sua família são sujeitos de todo o processo, portanto, seus conhecimentos são fundamentais para sustentar todo desenvolvimento dos princípios agroecológicos. A Agroecologia representa um caminho sem volta, é vida, é uma ciência, práticas com sabedoria, com uma produção limpa livre de agrotóxicos, um cuidar do planeta para quem gosta de fazer o bem à tudo, é ser guardião da floresta, da terra e da vida dos seres. Trabalha com prevenção e observação, assim descobrimos um reino encantado. (Gustavina Alves da Silva, assentada do Pequeno Willian). Partindo dos escritos de Miguel Altieri observa-se que a Agroecologia constitui um enfoque teórico, metodológico e científico destinado a apoiar a transição dos atuais modelos de desenvolvimento rural, de agriculturas convencionais para estilos de desenvolvimento rural e de agriculturas com uso equilibrado dos recursos naturais e conservação, redução de resíduos tóxicos e da poluição, reciclagem de materiais e energias, tecnologias limpas adequadas à proteção ambiental, para que possa possibilitar um equilibrio eco social. Para nós dos movimentos sociais segundo afirma Stedile, citando alguns dos argumentos que definem a Reforma Agrária autêntica, deverá tornar a terra acessível a todos que nela queiram trabalhar, notadamente aos camponeses, as camponesas e trabalhadores sem terra em primeiro lugar. É um contraponto ao estilo do modelo de desenvolvimento do sistema político vigente, com o modo de produção agroexportador, ecologicamente devastador na forma de utilização dos recursos naturais, politicamente excludente, socialmente potente na geração da pobreza e das desigualdades socioculturais. Partindo do contexto de apropriação dos recursos naturais, das práticas agroecológicas e desenvolvimento das políticas publicas, é necessário problematizar a condição da mulher do campo, da cidade, das florestas, as indígenas e as mulheres quilombolas, com base nas afirmativas de Altieri, que temos de levar em conta todas as dimensões sociais, econômicas e ambientais. Apesar disso as desigualdades entre homens e mulheres persistem no meio rural de forma naturalizada e estruturada sob relações de poder em bases econômicas. Historicamente, as mulheres trabalhadoras rurais ainda não foram suficientemente reconhecidas pelo Estado e pela sociedade como agricultoras familiares e assentadas pela Reforma Agrária... Apenas recentemente, este quadro começa a se alterar, não só com um novo quadro normativo e institucional, mas também, com ações efetivas na incorporação e efetivação dos direitos das mulheres assentadas. (BUTTO, LOPES,p21, 2010) 3

4 Na Luta pela Reforma Agrária, as mulheres desenvolvem um papel imprescindível, decorrente da organização política dos trabalhadores do campo, se fazem inseridas na busca pela transformação social com equidade de gênero e de direitos, pois, as conquistas e as produções nas unidades familiares, são resultados de esforços de todos e tem que pertencer a todos. HISTÓRICO DO ASSENTAMENTO PEQUENO WILLIAN O Assentamento Pequeno Willian nasce a partir de uma ocupação realizada pelo MST, em Planaltina- DF no ano de 2004, com intenção de denunciar o uso intensivo de agrotóxicos proibidos no Brasil, utilizados na fazenda da qual foram despejados em 24h, uma parte das famílias constituíram o acampamento Ireno Alves, ficaram em frente da fazenda que foram despejados e a outra parte das famílias desta ação ocuparam a área da EMBRAPA na fazenda Sálvia, que fica localizada entre as cidades de Sobradinho e Planaltina- DF. Partindo de negociações do MST-DF, INCRA, GDF, EMBRAPA e a SPU, após três meses na área da EMBRAPA, foi efetuada a transferência deste acampamento para a área da Polícia Rodoviária Federal a 3 km da cidade satélite de Sobradinho no Distrito Federal, nas margens da BR-020. No MST temos a tradição de nomear os nossos espaços, homenageando com nomes de companheiros e companheiras que tombaram (morreram) na luta, após seis meses de permanência no acampamento Ireno Alves, algumas pessoas passaram mal com intoxicação provocada pela água de uma mina, próxima do acampamento, que não sabiam ser imprópria para consumo, pois, estava contaminada pelo uso intensivo de agrotóxico da fazenda. Entre essas pessoas havia um sem terrinha de dois anos e dez meses, chamado Willian, que no dia 28 de maio de 2005 veio a óbito. Em homenagem ao sem terrinha mudou o nome do novo acampamento, que até então era Ireno Alves II para Pequeno Willian. Iniciou a construção de um grande desafio, o projeto de um Assentamento com modo de produção agroecológica. O acampamento Pequeno Willian permaneceu na área da Polícia Rodoviária Federal, durante o período que foi de janeiro/2005 a outubro/2010, quando mudaram para a área do assentamento e somente em agosto de 2013 é oficializado o assentamento. 4

5 As comunidades rurais deste território, principalmente os assentamentos e acampamentos da Reforma Agrária, sofrem com as ofensivas dos interesses das especulações imobiliárias do Distrito Federal, que tem origens históricas nas ações das grilagens de terras com envolvimento de forças políticas. Enquanto isso o governo não impede o avanço das práticas do agronegócio, com desmatamentos com uso intensivo de agrotóxicos próximos das bacias hidrográficas, mananciais, APPs e a expansão dos condomínios de luxo com as especulações imobiliárias. No campo da Educação com de formação a nível superior e formação técnica, em Planaltina tem um campus da Universidade de Brasília, com cursos voltados para formação dos povos do campo, remanescentes das comunidades tradicionais e o Instituto Federal de Brasília é vizinho do Assentamento Pequeno Willian. Principais problemas da comunidade Nos dias atuais em 2015 encontram-se os mesmos problemas, que a comunidade enfrenta desde a mudança para a área definida, que são: Políticas voltadas para favorecer a produção agroecológica, para a Reforma Agrária priorizando as mulheres, jovens e idosos; Licença ambiental definitiva do IBRAN; Conclusão da implantação das infraestruturas do assentamento; Mecanismos de como trabalhar a terra para superar as questões ambientais (devido a localização na bacia do Rio São Bartolomeu); Água para garantir a produção em maior escala no durante todo o ano. Situação geográfica: A área do Assentamento Pequeno Willian está inserida na Área de Proteção Ambiental da Bacia do Rio São Bartolomeu, uma Unidade de Conservação de Uso Sustentável criada pelo Decreto Federal de 07/11/1983 sendo transferida para o Distrito Federal em 12/01/1996, localizado na cidade histórica, Planaltina no Distrito Federal, em frente ao Morro da Capelinha, no qual acontece a tradicional via sacra da semana santa. 5

6 Mulheres da Reforma Agrária do Assentamento Pequeno Willian Grupo de mulheres do Assentamento Pequeno Willian e suas produções artesanais No processo de lutas dos movimentos sociais do campo, as mulheres da Reforma Agrária no Distrito Federal, tem forjado sua emancipação social, buscando dentro de uma perspectiva de formação da consciência da mulher e do homem, a necessidade de libertação é para ambos, uma mudança da realidade nas questões de gênero, que reproduz as desigualdades socioculturais entre homens e mulheres. As desigualdades seculares nas relações de gênero tem um impacto maior nas famílias do meio rural, as mulheres do campo tem fortemente marcado em suas vidas, as características do meio em que vive, são mais isoladas, este é um fator predominante e sempre foi um dos maiores obstáculos à valorização da participação feminina na Luta pela Terra e na história da humanidade. Dentro da unidade familiar, existem diferentes formas de acesso e de controle sobre a terra e os demais recursos produtivos (incluindo aqueles decorrentes de políticas publicas) e as mulheres, embora trabalhem em praticamente todas as tarefas da propriedade, muitas vezes não participam da decisão sobre os usos dos recursos ou sobre as prioridades da família e não tem acesso a renda gerada por seu trabalho. Nas estatísticas oficiais, as mulheres agricultoras são maioria entre os membros não remunerados da família. (Butto e Dantas, p.155, 2011) Prevalece no campo a existência de uma divisão sexual do trabalho, invisibilizando as mulheres no contexto social e desvalorizando seu trabalho, exemplo: 6

7 se uma mulher cuida da roça, horta, bichos (como galinhas, vendendo-as e comercializando os ovos) e acumulando com as tarefas da casa, ela é considerada pela sociedade, que apenas desenvolve um trabalho doméstico, porém, já o homem se desenvolve as mesmas tarefas fora o serviço de casa ele é produtor o negociador da família. Resultando em prejuízos étnico-socioculturais, que acabam por anular a identidade feminina e invisibilizando as mulheres na história. Essa realidade é encontrada também nos Assentamentos da Reforma Agrária, nas quais as mulheres são provedoras do sustento familiar, ficando nos acampamentos garantindo a unidade familiar, sendo responsável pela produção para manutenção da vida. Alternativas de auto-sustentação: artesanato e sistemas agroflorestais (safs) Decorrente a morosidade do governo, em consolidar Assentamentos da Reforma Agrária, principalmente no Distrito Federal, o processo de acampamento do Assentamento Pequeno Willian, localizado em Planaltina-DF, durou por quase dez anos, nesta conjuntura a maioria das famílias, encontravam se em um nível de vulnerabilidade social gravíssimo, principalmente as mulheres chefes de família, como um mecanismo para amenizar a situação crítica, as mulheres deste assentamento, organizaram um grupo de artesanato, que trabalham com fibras vegetais e sementes do cerrado e também estão inseridas nas outras formas de produção com participação direta. Práticas discriminatórias com relação às mulheres são encontradas com frequência, de forma naturalizada. A interpretação de que o titular do projeto tem que ser homem, por que ele é o chefe da família, o cabeça da DAP, são exemplos desse comportamento, que se desdobra nos preenchimentos dos documentos em nome do homem, na possibilidade ou não da filiação de outros membros da família. (Butto e Dantas, p.184, 2011). Diante deste contexto as mulheres do Assentamento Pequeno Willian, no qual das vinte e duas parcelas, dezoito tem por titular companheiras, estão vinculadas diretamente com a Luta pela Reforma Agrária, inseridas em vários grupos de produção, como os PAIS (Produção Agroecológica Integrada e Sustentável) as mandalas com produção de hortaliças e animais de pequeno porte, organizaram o grupo de artesanatos 7

8 em 2011, que trabalha com fibras vegetais, trabalhos com biojóias que utilizam sementes, flores e frutos do cerrado produzindo biojóias. Eu hoje me vejo como produtora, temos banca na feira, estou entregando no programa do governo PAA, vendo verduras que eu planto, plantas ornamentais, ervas medicinais, artesanatos com fibras vegetais, palha de milho e sementes do cerrado. (Valdira Sena Santos de Almeida, assentada do Pequeno Willian). A matéria prima que as mulheres utilizam nos artesanatos é encontrada facilmente na área do assentamento e na área rural em que moram. O trabalho manual artesanal do grupo visa como modo de produção, consolidar a autonomia feminina das produtoras e trabalhadoras da Reforma Agrária do Assentamento Pequeno Willian. Tudo o que a mulher pensa em precisar gosta de ter próximo de casa, animais como as galinhas, horta, remédios, as frutas, muitas flores para tudo ficar mais bonito e gosta de guardar as sementes, a gente troca as sementes uma com as outras, para não precisar pedir e nem comprar. Nós mulheres gostamos de ter cuidado com a terra, de sentir, colocando a mão, enquanto os homens tudo para eles é desmatar, passar o trator e vender. (Dalci Maria Sousa e Silva, assentada do Pequeno Willian) É um grupo informal que com suas produções buscam a manutenção da vida, melhoria da renda familiar, o escoamento da produção artesanal ainda é limitado, sem um local para produção coletiva, produzindo com grandes dificuldades em suas casas, ponto fixo, sem um transporte apropriado, acontecendo só quando há eventos e convidam o grupo para expor em feiras e exposições agropecuárias, porém, quase tão importante como a renda é o estreitamento dos laços da convivência social do grupo entre si e externamente com a sociedade. Nesse sentido, é fundamental perceber que a inserção das mulheres rurais em outros espaços significa a participação delas na esfera pública, que o processo de participação qualifica sua ação política e ressignifica o seu papel enquanto sujeito no espaço publico e privado. Assim colocar as mulheres rurais na esfera publica, espaços como grupos produtivos contribuem para um questionamento da invisibilidade política, social e econômica, em que essas mulheres estão imersas, bem como para denuncia e o enfrentamento das desigualdades estruturantes (direitos sociais, bens e serviços) e das desigualdades culturais (violências sexistas, divisão sexual do trabalho), abrindo caminho para a democratização do meio rural brasileiro. (Butto e Dantas, p.68, 2011) 8

9 Há varias alternativas viáveis para auto-sustentação, inseridas em uma realidade com grandes limites e desafios, que possibilite uma vida com qualidade e dignidade, a proposta neste artigo passa por uma produção de alimentos e de vida, em sistema consorciado, trabalhar com o Sistemas Agroflorestais integrado com hortaliças e plantas exóticas (frutíferas em geral e árvores típicas do cerrado), como forma de garantir a sustentabilidade das mulheres assentadas da Reforma Agrária. Nas economias pré-capitalistas, especificamente no estágio imediatamente anterior à revolução agrícola e industrial, a mulher das camadas trabalhadoras era ativa: trabalhava nos campos e nas manufaturas, nas minas e nas lojas; nos mercados e nas oficinas, tecia e fiava, fermentava a cerveja e realizava outras tarefas domésticas. Enquanto a família existiu como unidade de produção, as mulheres e crianças desempenharam um papel econômico fundamental. (SAFFIOTI,2013, p.62) Portanto assim nos apresenta o aprofundamento sobre o debate do trabalho feminino a autora Heleieth Saffioti, como se consolidava a posição econômica da mulher, como ela se garantia economicamente, uma relação vinculada diretamente ao casamento, ao marido pelo qual se consolidava esse posicionamento social, uma reprodução da tradição do patriarcado, no qual as mulheres eram totalmente submissas ao homem decorrente à sua incapacidade civil, fortalecimento da exclusão, do abismo das desigualdades sociais vividas pelas mulheres, principalmente solteiras e que assumiram o papel de chefe de família. CONSIDERAÇÕES FINAIS: A visibilidade das práticas e vivências das mulheres produtoras de um Assentamento da Reforma Agrária, mostra no processo da Luta pela Terra a trajetória das mulheres e do assentamento, na perspectiva da auto- sustentação, com algumas propostas de auto-sustentação trabalhadas por elas, fortalecendo a presença feminina na Reforma Agrária, permitindo que as pessoas acessem o conhecimento sobre a dimensão da luta pela Terra e à aqueles que não estão inseridos neste processo. Apresentamos este grupo de mulheres, do Assentamento Pequeno Willian, tratando a mulher como um ser político na história e seus desafios, construindo um diálogo, que possibilite compreender a trajetória de um assentamento da Reforma Agrária, quais as alternativas de auto-sustentação trabalhadas, como a produção de artesanatos com fibras vegetais e sementes do cerrado e o projeto de sistemas agroflorestais contribuem para a qualidade de vida das famílias assentadas, as situações de crise econômica enfrentada é decorrente principalmente a morosidade do governo em consolidar os assentamentos. 9

10 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ALTIERI, Miguel. Agroecologia: bases científicas para uma agricultura sustentável/ Miguel Altiere. -3ª ed. Rev. ampl.- São Paulo, Rio de Janeiro: Expressão Popular, AS- PTA p.: graf. Tabs. BITTAR, Eduardo C.B. ASSIS, Guilherme Assis (orgs.). Minicódigo de Direitos Humanos- Associação Nacional do Direitos Humanos (ANDHEP), Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da Republica (SEDH). Brasília: Teixeira Gráfica e Editora, p.: 16 x 23 cm. BUTTO, Andrea. LOPES, Adriana (orgs.) Mulheres na reforma agrária a experiência recente no Brasil/ -Brasília: MDA, p. BUTTO, Andrea. DANTAS, Isolda (orgs.). Autonomia e cidadania: políticas de organização produtiva para as mulheres no meio rural/ - Brasília: Ministério do Desenvolvimento Agrário, p. NEVES, Delma Pessanha. SERVOLO, Leonilde (orgs.) Mulheres camponesas: trabalho produtivo e engajamentos políticos. Niterói: Alternativa, p. SAFFIOTI, Heleieth I. B., A Mulher na sociedade de classes-3 ed- São Paulo: Expressão Popular, p. SCHNEIDER, Sérgio (org.). A diversidade da agricultura família/- Porto Alegre: Editora da UFRGS, STEDILE, João Paulo (org.). A questão agrária no Brasil: o debate tradicional / -1. Ed.- São Paulo: Expressão Popular, p. 10

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