O CONSÓRCIO ENTRE EMPRESAS NA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO

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1 O CONSÓRCIO ENTRE EMPRESAS NA ATIVIDADE DE MINERAÇÃO Renato Evaristo da Cruz Gouveia Neto 1 1- Introdução Verificam-se nos dias atuais diversas formas de parcerias estratégicas entre empresas, objetivando a conquista de mais consumidores e clientes no mercado, para o incremento dos seus resultados financeiros e a redução de custos, a exemplo do contrato de joint venture, contrato de franquia empresarial, contrato de representação, contrato de distribuição, consórcio, entre outros. Nesse passo, o objetivo deste artigo é estudar em breves linhas a instituição do consórcio de mineração, uma das formas de parcerias estratégicas disponíveis para as empresas que atuam exclusivamente no setor de mineração. Tal aliança estratégica possui um ordenamento jurídico próprio e diferenciando das outras formas de constituição de consórcio entre empresas que atuam em outras atividades. 1- Conceito Legal O consórcio de atividade de mineração está previsto no art. 86 do Código de Mineração, no Decreto-Lei 227/67 e foi regulamentado pelo art. 76 e seguintes do Regulamento do Código de Mineração, bem como no Decreto-lei /68. O art. 76 do mencionado Decreto-lei conceitua o consórcio de mineração como a entidade constituída de titulares de concessões de lavras próximas ou vizinhas, abertas ou situadas sobre o mesmo jazimento ou zona mineralizada, com o objetivo de 1 Advogado, Sócio do Escritório Cruz Gouveia e Santos Advocacia, Integrante da Comissão Jurídica do Instituto Brasileiro de Mineração IBRAM, Membro da Comissão do Combate à Precarização das Relações de Trabalho da OAB-PE, Membro da Comissão de Meio Ambiente da OAB-PE, Pós-Graduado em Direito do Trabalho e Processo do Trabalho pela Universidade Mackenzie (SP), Pós-Graduado em Direito Público com ênfase em Direito Processual Civil pela Universidade Potiguar-RN, Pós-Graduado em Direito Tributário Empresarial pela Faculdade Armando Álvares Penteado (SP) e Pós-Graduado em Geologia com ênfase em Política e Economia Mineral pela Universidade Federal do Pará. 1

2 incrementar a produtividade da extração. Revela o art. 76 do Regulamento do Código de Mineração a existência e a participação de dois ou mais titulares detentores dos títulos denominados de concessão de lavra com o objetivo comum de incrementar a produtividade da extração de um determinado jazimento mineral. De imediato, há que ressaltar que não se pode confundir, nem vincular a preexistência de um grupamento mineiro 2 para ter o direito de requerer a formação do consórcio entre empresas que exercem atividades de mineração, porquanto se trata de dois institutos distintos. O traço mais característico do consórcio de mineração é a existência de diferentes titulares detentores de títulos de concessão de lavra, o que não ocorre na constituição do grupamento mineiro que prescinde da reunião de várias concessões de lavra da mesma substância mineral outorgadas a um só titular. Outro elemento característico do consórcio de mineração que se pode extrair do conceito legal contido no art. 76 do Regulamento do Código de Mineração é que apenas as empresas que atuam no setor de mineração podem constituir tal modalidade de consórcio, já que o consórcio é uma entidade constituída de titulares de concessões de lavra. Neste contexto, apenas aquelas empresas que detêm o título de concessão de lavra poderão efetuar a extração das substâncias minerais em um determinado jazimento mineral Natureza Jurídica 2 Decreto-lei /68 Art. 69. Entende-se por Grupamento Mineiro a reunião, em uma só unidade de mineração, de várias concessões de lavra da mesma substância mineral, outorgadas a um só titular, em área de um mesmo jazimento ou zona mineralizada. 3 Art As jazidas, em lavra ou não, e demais recursos minerais e os potenciais de energia hidráulica constituem propriedade distinta da do solo, para efeito de exploração ou aproveitamento, e pertencem à União, garantida ao concessionário a propriedade do produto da lavra. 1º A pesquisa e a lavra de recursos minerais e o aproveitamento dos potenciais a que se refere o caput deste artigo somente poderão ser efetuados mediante autorização ou concessão da União, no interesse nacional, por brasileiros ou empresa constituída sob as leis brasileiras e que tenha sua sede e administração no País, na forma da lei, que estabelecerá as condições específicas quando essas atividades se desenvolverem em faixa de fronteira ou terras indígenas. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 6, de 1995). 2

3 Nos claros ensinamentos do jurista Hugo de Brito Machado 4, consta: para definir a natureza jurídica de uma coisa é dizer qual o regime jurídico que se lhe aplica.. Indubitavelmente, o consórcio de mineração é considerado um título de lavra. O Departamento Nacional de Produção Mineral, através da edição da Portaria nº 11, de 13 de janeiro de 2002, em seu art. 2º, inciso I, 5 expressamente estabelece que o consórcio de mineração é um título de lavra. O conceito legal de lavra inserido no art do Regulamento do Código de Mineração robustece o entendimento de que o consórcio de mineração é considerado um título de lavra. Nesse passo, entende-se por lavra, o conjunto de operações coordenadas que objetiva o aproveitamento industrial da jazida. O consórcio de mineração, uma vez constituído, está apto para iniciar as operações de lavra, que compreendem as atividades de extração das substâncias minerais úteis que contiver até o seu beneficiamento. Em suma, entende-se, com convicção, que a natureza jurídica do consórcio de mineração é a de que se refere a um título de lavra, sendo aplicáveis ao consórcio de mineração todas as regras jurídicas inerentes a um título de lavra. 3- Constituição do Consórcio A constituição do consórcio de mineração está prevista no art. 77 7, caput, do Regulamento do Código de Mineração, sendo imprescindível, neste caso, a autorização por decreto do Presidente da República. 4 Mandado de Segurança em Matéria Tributária, Editora Saraiva, 2ª ed., p Art. 2º. Para os efeitos desta Portaria consideram-se: I títulos de lavra: manifesto de mina, decreto de lavra, portaria de lavra, grupamento mineiro, consórcio de mineração, registro de licença, permissão de lavra garimpeira e registro de extração; 6 Art. 45. Entende-se por lavra o conjunto de operações coordenadas objetivando o aproveitamento industrial da jazida, a começar da extração das substâncias minerais úteis que contiver até o seu beneficiamento. 7 Art. 77. A constituição do Consórcio de Mineração será autorizada por Decreto do Presidente da República. 3

4 Importante lembrar que o Presidente da República, no uso das atribuições que lhe confere o ordenamento jurídico, 8 poderá delegar alguns poderes aos Ministros de Estados, a fim de que estes pratiquem alguns atos inerentes à competência do Presidente da República. Sobre a constituição do consórcio de mineração, o Decreto 598/1992 delegou a competência ao Ministro de Minas e Energia para a prática de atos relacionados à prestação do serviço público de energia elétrica, à derivação de águas e à concessão de lavra mineral. O art. art. 1º, inciso II, alínea g do mesmo decreto, não dá margem a dúvidas ao delegar a competência ao Ministro de Minas e Energia para autorizar a instituição do consórcio de mineração. Após a autorização para a instituição do consórcio de mineração, as empresas consorciadas devem ainda registrar os atos constitutivos e o decreto de autorização nas Juntas Comerciais da sede do consórcio 9. Apesar da existência de uma nova figura jurídica com a obrigação de se inscrever no Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas, cada empresa consorciada ainda persiste, não sendo atribuída ao consórcio de mineração uma nova personalidade jurídica. Não obstante a previsão legal para a constituição de consórcio de mineração, bem como não ser rara a existência de diferentes empresas de mineração que possuem os títulos de concessão de lavra limítrofes e pertencentes a um mesmo jazimento mineral, tal aliança estratégica está em total desuso no Brasil. Essa assertiva é verdadeira, porquanto foi realizada uma pesquisa no site da Presidência da República do Brasil e no site do Ministério de Minas e Energia do Brasil, que verificou um único decreto autorizativo de consórcio de mineração nos últimos trinta anos. Assim, através do Decreto autorizativo de nº , de 16 de janeiro de 1990, 10 foi autorizada a instituição do 8 Art. 84, incisos IV e VI, e parágrafo único, da Constituição, tendo em vista o disposto nos artigos 11 e 12 do Decreto-Lei nº 200, de 27 de fevereiro de 1967, e na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de Art. 77. A constituição do Consórcio de Mineração será autorizada por Decreto do Presidente da República. (...) 3º Os atos constitutivos e o decreto de autorização serão registrados no órgão de Registro do Comércio da sede do Consórcio. 10 Decreto n , de 16 de janeiro de Art. 1 Fica autorizada a instituição do Consórcio Vale Fosfértil Tapira CVFT, pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD), titular da concessão de lavra outorgada pela Portaria 386, de (DO de ), e pela Fertilizantes Fosfatados S/A (Fosfértil), titular das Concessões de Lavra outorgadas pelo Decreto n , de (DO de ) e pelas Portarias 1.369, de (DO de ) e 1.652, de (DO de ), com a finalidade de lavrar as jazidas objeto daqueles títulos, situadas no Município de Tapira, Estado de Minas Gerais. 4

5 Consórcio Vale Fosfértil Tapira CVFT, pela Companhia Vale do Rio Doce (CVRD) e pela Fertilizantes Fosfatados S/A (Fosfértil), com a finalidade de lavrar as jazidas situadas no Município de Tapira, Estado de Minas Gerais. De imediato, é oportuno esclarecer que a instituição do consócio de mineração nos moldes do art. 77 e seguintes do Regulamento do Código de Mineração, a nosso ver, perdeu sua utilidade em razão de cada vez ser mais frequente a utilização entre as empresas de mineração do contrato de joint venture 11. Ainda que de relance, cabe registrar que o contrato de joint venture foi adotado no Brasil a partir dos anos 90, sendo um instrumento jurídico originário dos Estados Unidos da América, bastante utilizado nas relações empresariais daquele país. A adoção do contrato de joint venture para a formação de um projeto de mineração entre empresas é a opção mais pragmática, pois a delimitação das obrigações e responsabilidades de cada empresa consorciada não precisará passar pelo crivo do Ministério de Minas e Energia, deixando a cargo das empresas consorciadas a estipulação das obrigações e responsabilidades por força dos princípios da autonomia da vontade e da livre-iniciativa econômica, diferentemente do que ocorre no consórcio de mineração, no qual o Ministério de Minas e Energia delimita as obrigações e responsabilidades das empresas consorciadas, conforme se verá com mais detalhes no tópico seguinte. 4- Obrigações e responsabilidades dos consorciados 11 Os juristas Maria Bernadete Miranda e Clóvis Antônio Maluf, em artigo denominado O contrato de joint venture como instrumento jurídico de internacionalização das empresas, ensinam que: (...) Joint venture é, portanto, uma figura jurídica originada da prática, cujo nome não tem equivalente em nossa língua, mas que pode assim ser entendida como contrato de colaboração empresarial. Ela corresponde a uma forma ou método de cooperação entre empresas independentes, denominado em outros países de sociedade entre sociedades, filial comum, associação de empresas etc. A característica essencial do contrato de joint venture é a realização de um projeto comum, empreendimento cuja duração pode ser curta ou longa, porém com prazo determinado. É a celebração de um contrato entre duas ou mais empresas, que se associam, criando ou não uma nova empresa para realizar uma atividade econômica produtiva ou de serviços, com fins lucrativos (...). 5

6 Após a constituição do consórcio, surgem para as empresas de mineração consorciadas várias obrigações e responsabilidades. A assunção de obrigações e responsabilidades das empresas consorciadas decorre do 1º do art. 77 do Regulamento do Código de Mineração 12, que estabelece o cumprimento pelas empresas consorciadas das condições fixadas em caderno de encargos, a ser elaborado por comissão designada pelo Ministro das Minas e Energia e anexado ao decreto de autorização. Em termos práticos, o próprio Decreto autorizativo delimita as obrigações e responsabilidades de cada empresa consorciada, que ficam explicitadas no caderno de encargos, sendo este um anexo ao decreto para todos os fins legais. Com efeito, o caderno de encargos disporá sobre as obrigações de cada empresa consorciada nos aspectos técnico, econômico e administrativo, na execução de todas as operações de extração dentro das concessões de lavra. Da mesma forma disporá o caderno de encargos sobre as responsabilidades de cada empresa consorciada, prescrevendo se estas respondem de forma solidária ou subsidiariamente na seara ambiental, fiscal e trabalhista, entre outras responsabilidades. A propósito, as infrações ou o inadimplemento das obrigações e condições a que ficará sujeito o consórcio implicarão a revogação do ato autorizativo de sua constituição e das respectivas concessões, sendo o processo administrativo instaurado ex officio ou mediante denúncia comprovada. Quando das infrações e inadimplementos, o consórcio terá prazo de 60 (sessenta) dias para a apresentação de defesa Vedação Legal 12 Art. 77, 1º O Consórcio de Mineração ficará sujeito ao cumprimento das condições fixadas em Caderno de Encargos, a ser elaborado por Comissão designada pelo Ministro das Minas e Energia, e anexado ao decreto de autorização. 13 Decreto-lei /68 Art. 80. As infrações ou inadimplemento das obrigações e condições a que ficará sujeito o Consórcio de Mineração implicará a revogação do ato autorizador de sua constituição e das respectivas concessões. 1º O processo administrativo de revogação será instaurado no D.N.P.M., ex officio ou mediante denúncia comprovada. 2º O Consórcio será intimado, mediante edital publicado no Diário Oficial da União, a apresentar defesa, no prazo de 60 (sessenta) dias. 6

7 A Lei /2011, no seu art. 36, 14 proíbe a formação de consórcio de empresas com o intuito de limitar, falsear ou restringir a liberdade de comércio e livre concorrência, bem como veda a prática de dominação do mercado e aumento arbitrário dos lucros. Estas práticas são consideradas perversas à ordem econômica e aos direitos dos consumidores. A responsabilidade para quem pratica tais atos é objetiva, ou seja, independe da comprovação de culpa, conforme caput do mencionado dispositivo legal. 6- Conclusão O consórcio entre empresas de mineração é mais uma opção disponível na legislação minerária do Brasil a propiciar a realização de parcerias estratégicas entre empresas que atuam no setor de mineração. Como visto, o consórcio de mineração é considerado um título de lavra cuja autorização para a sua constituição se dá mediante decreto do Presidente da República. Após a constituição do consórcio de mineração, surgem para cada empresa consorciada várias obrigações e responsabilidades estabelecidas pelo Ministério de Minas e Energia. Em que pese de a figura do consórcio de mineração ser pouco utilizada pelas empresas de mineração, pois a adoção do contrato de joint venture para a formação de um projeto de mineração entre empresas é a opção atualmente mais adotada, não se pode esquecer que o consórcio entre empresas de atividades de mineração é um importante instrumento de parceria estratégica, porquanto permite às empresas de mineração organizar-se com o objetivo de incrementar a produtividade da extração mineral e, desse modo, competirem com maior força no mercado de mineração. REFERÊNCIAS: 14 Art. 36. Constituem infração da ordem econômica, independentemente de culpa, os atos sob qualquer forma manifestados, que tenham por objeto ou possam produzir os seguintes efeitos, ainda que não sejam alcançados: I - limitar, falsear ou de qualquer forma prejudicar a livre concorrência ou a livre iniciativa; II - dominar mercado relevante de bens ou serviços; III - aumentar arbitrariamente os lucros; e IV - exercer de forma abusiva posição dominante. 7

8 BRASIL. Congresso Nacional. Constituição da República Federativa do Brasil de Disponível em: Acesso em BRASIL. Congresso Nacional. Decreto-Lei nº 227/67 Código de Mineração do Brasil. Disponível em: Acesso em BRASIL. Congresso Nacional. Decreto-lei /68 Regulamento do Código de Mineração do Brasil. Disponível em: Acesso em BRASIL. Departamento Nacional de Produção Mineral. Portaria nº 11/2002. Disponível em: Acesso em BRASIL. Congresso Nacional. Decreto n 598/1992. Disponível em: Acesso em BRASIL. Congresso Nacional. Lei /2011 Lei do CADE. Disponível em: Acesso em BRASIL. Planalto Nacional. Decreto autorizativo de nº /1990. Disponível em: Acesso em MACHADO, Hugo de Brito. Mandado de Segurança em Matéria Tributária, Editora Saraiva, 2ª ed. MIRANDA, Maria Bernadete e MALUF, Clóvis Antônio. O contrato de joint venture como instrumento jurídico de internacionalização das empresas. Disponível em: Acesso em

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