CONCEITOS MODERNOS E A CIDADE TRADICIONAL
|
|
- Luiz Felipe da Fonseca Covalski
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 EIXO TEMÁTICO: ( ) Acessibilidade e Mobilidade Urbana ( ) Arborização Urbana ( ) Espaços Livres de Uso Público ( ) Geração de Renda e o Desenvolvimento Sustentável ( ) Gerenciamento de Resíduos Sólidos Urbanos ( ) Gestão de Riscos e Desastres Urbanos ( ) Gestão Qualitativa de Obras Públicas ( ) Governança Pública ( ) Habitação e a Gestão de Territórios Informais ( ) Participação Popular e o Direito à Cidade ( X ) Planos e Projetos Urbanísticos ( ) Políticas Públicas e o Meio Ambiente ( ) Rios Urbanos e a Infraestrutura Verde ( ) Saneamento Ambiental CONCEITOS MODERNOS E A CIDADE TRADICIONAL Modern Concepts and The Traditional City Conceptos Modernos y la Ciudad Tradicional Rodrigo Córdova Petersen Mestrando, PROPAR - UFRGS, Brasil. rodrigopetersen@gmail.com 139
2 INTRODUÇÃO O movimento moderno surgiu com caráter inovador e utópico, fazendo tábua rasa de tudo o que representava o passado. Previa trazer a racionalização do espaço e da produção, o conceito de moradia mínima, o zoneamento de funções, o espaço contínuo e a eliminação da rua, desenhando grandes planos para refazer as cidades na era das máquinas. O principal manifesto do movimento moderno foi a Carta de Atenas, que fazia crítica às cidades de então, propondo a separação de funções e implementando a teoria dos grandes edifícios. Pensadas para que cada parte funcionasse de acordo com as próprias necessidades, as cidades propostas eram divididas em quatro funções básicas: (1) habitação, (2) trabalho, (3) recreação e (4) circulação. Idealizada para o carro, a cidade moderna tinha uma forte segregação com o pedestre. Ela ainda se valeria de novas técnicas construtivas onde teria o solo coletivizado e grandes edifícios em pilotis soltos num imenso jardim público de uso comum (BENÉVOLO, 1974). Um dos mais importantes legados desse urbanismo e que permeia o cotidiano das cidades atuais são os dispositivos restritivos e classificatórios da lei de zoneamento. O que foi considerado um avanço na superação da cidade insalubre e representou um atendimento aos aspectos sociais da cidade moderna. Ao mesmo tempo em que tenta proteger funções urbanas do impacto de outras, o zoneamento quebra a visão de cidade como um todo. Esse aspecto tende a promover uma abordagem fracionada, que não reconhece a riqueza da complexidade urbana (ALMEIDA, 2004). Esse tipo de monofuncionalismo causou degradações urbanas, como no caso dos centros históricos das principais cidades do Brasil. Deixando-os propensos à marginalidade, num processo de difícil reversão, mesmo em espaços repletos de infraestrutura e, na maioria das vezes, carregados de significados para suas comunidades. Junto ao zoneamento, vieram os índices urbanísticos e outras normas de regulamentação da ocupação do solo, que no caso da grande maioria das cidades brasileiras, institucionalizam a excelência de determinados tipos ou modelos arquitetônicos em detrimento de outros destoantes do repertório dos arquitetos legisladores ou da lógica dos empreendedores imobiliários. Essa ideologia urbanística foi pensada para uma cidade ideal, mas posta em prática em cidades loteadas. OBJETIVOS O objetivo deste estudo é fazer uma pesquisa sobre a influência dos conceitos do urbanismo moderno sobre o planejamento urbano de uma cidade tradicional do Brasil. MÉTODO O método da pesquisa foi uma revisão bibliográfica narrativa. Utiliza-se a cidade de Porto Alegre, capital do Rio Grande do Sul, como estudo de caso. Através de uma longa história de planos, a capital do Rio Grande do Sul pode ser considerada uma referência nacional em matéria de regulação do desenvolvimento urbano (NYGAARD, 2005). Com sucessivas 140
3 alterações dos planos ao longo das décadas, a cidade vem acumulando diretrizes enraizadas em princípios estabelecidos na origem dos documentos. Isso torna o município propenso aos mesmos conceitos urbanos, que buscam um modelo espacial fundamentalmente moderno. RESULTADOS Enquanto o país se vangloriava de Brasília como exemplo máximo da cidade modernista, Porto Alegre aprovava seu primeiro Plano Diretor norteado pela mesma ideologia e transformado na Lei n.º 2046/59. Porto Alegre anterior ao Plano demonstrava uma busca de harmonia nas relações com os vizinhos, com a ideologia de cidade tradicional, sem considerar a possibilidade de edifícios isolados das divisas laterais. Ao descartar as formas com as quais a cidade vinha sendo construída e configurada, e induzir uma tipologia construtiva, o Plano Diretor de 1959, encerrou prematuramente uma determinada tipologia. Esta vinha configurando a cidade que estava atingindo seu auge justamente nos anos 50, com o planejamento orientando a busca por uma cidade moderna, o resultado acabou sendo de uma morfologia fragmentada (ABREU FILHO, 2009). Nota-se a influência modernista nos dispositivos que buscavam estimular a construção de edifícios com o térreo em pilotis e a adoção de recuos de jardins. Que visavam aproveitar uma oportunidade de criação de áreas livres, favorecendo a existência de espaços para a recreação. Mas ao afastar as construções das calçadas, na tentativa de liberar o solo para áreas de lazer, acabou-se gerando áreas inutilizadas. Nestes casos, as calçadas foram lentamente criando um ambiente inóspito na rua, levando os proprietários a construir cercas para se protegerem desta situação. Durante a década de 1950 surgiam os maiores arranha-céu de Porto Alegre, símbolo máximo do progresso. As alturas eram relacionadas à largura das vias, permitindo através de recuos sucessivos, ultrapassar esses limites. Esta era a forma encontrada para elevar as edificações mantendo melhores condições de aeração e ventilação dos compartimentos e da própria via. A imagem de Porto Alegre na época era de edifícios cada vez mais altos, construídos nas divisas, que deixavam grandes empenas cegas. A construção mais alta da capital, o edifício Santa Cruz serviu como exemplo citado pelos urbanistas na elaboração do Plano Diretor de 1959 devido aos seus mínimos recuos laterais, que apresentam insuficientes áreas de ventilação internas nos pavimentos inferiores. Buscou-se então a imagem de cidade americana, edifícios altos com tratamento das quatro fachadas. Esta referência serviu de base para a elaboração dos novos instrumentos, agora não mais baseados no critério da largura da rua, como até então, mas sim na dimensão dos terrenos, com recuos progressivos em todo o perímetro (ALMEIDA, 2004). Com isso criaram-se as taxas de ocupação (que limitaram o volume da edificação a uma porcentagem do terreno), os índices de aproveitamento (que multiplicariam a metragem quadrada do lote por índices que resultariam na metragem total que poderia ser construída) e os afastamentos laterais para os prédios que ultrapassarem os limites máximos previstos para construção na divisa, variando na proporcionalmente à altura da edificação (SANVITTO, 2000). 141
4 Figura 01 - Lei Nº 2.330, croquis de alternativas para o zoneamento de alturas. Fonte - Lei Nº 2.330, Esses instrumentos de controle urbanístico induzem a uma tipologia da torre sobre pilotis, recuada das divisas. Conceitos que entraram em conflito com a cidade, que apresenta diversidade de lotes, gabaritos, traçados e distribuição de edificações e espaços abertos. O resultado é uma ruptura do tecido urbano, já que não se trata da cidade de solo livre com torres ou barras dispostas sobre o parque, separadas das vias de circulação, mas de uma cidade de baixa altura e densidade. Se os planos normalmente se substituem uns aos outros, a cidade que deles resulta não. O resultado dessa convivência espacial e temporal se aproxima da trama de uma colcha de retalhos concebida em três dimensões. A estrutura urbana da cidade real abriga assim distintas formas, originárias de diversos modelos, planos e projetos urbanos, convivendo ou mais seguidamente lutando por hegemonia numa acomodação tensa, com substituições, colisões, acavalamentos e sobreposições. 1 Todos estes conceitos foram estabelecidos gradativamente ao longo dos anos e passaram por cada Plano Diretor, se perpetuando no planejamento urbano de Porto Alegre. Sustentada por ideais modernistas, a disciplina das funções e a mudança do perfil proposta para Porto Alegre buscava melhorar a qualidade de vida dos cidadãos, com um modelo que correspondia à imagem de cidade com espaços abertos e edificações afastadas. O edifício pensado como configurador do espaço público, das ruas, quarteirões ou praças deu lugar a estratégias de projeto que concebiam as edificações como objetos isolados. 1 ABREU FILHO, Silvio Belmonte de. Cidade Contemporânea, Estrutura, Plano e Projeto. In: 8º Seminário Docomomo Brasil, 2009, Rio de Janeiro. 8º Seminário Docomomo Brasil. Cidade Moderna e Contemporânea: Síntese e Paradoxo das Artes. Trabalhos Completos. Rio de Janeiro : Docomomo_RJ, v. CD. 142
5 O grande bloco sobre pilotis, como elemento inserido no parque, quando aplicado ao quarteirão tradicional, dividido em lotes, traduziu intenção de buscar a aeração e insolação que os tradicionais poços internos muitas vezes não atendiam. Por outro lado resultou, em alguns casos, em recuos laterais entre prédios vizinhos que, pelas mínimas dimensões, não atingem os objetivos buscados além de originar outros problemas como a privacidade. CONCLUSÃO A tentativa de interação destes dois conceitos cidade tradicional e cidade ideal moderna gera o problema. A diferença entre estas duas formas de pensar a cidade está centrada num quesito fundamental: a divisão territorial da cidade tradicional, com a existência de espaços abertos privativos e coletivos, em oposição ao espaço aberto coletivizado da cidade da Carta de Atenas. O resultado é uma ruptura com a malha urbana, fragmentada e descontínua, espraiada e com uma infraestrutura de difícil e custosa manutenção. Porto Alegre hoje é composta por empreendimentos com forte indução tipológica, estanques e progressivamente autossuficientes que de modo geral correspondem às novas condições de produção e consumo do espaço urbano do século XXI. Com isso estimula-se a dicotomia do espaço público versus privado, que se implanta por exclusão do semi-público impedindo as escalas de transição. 143
6 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS: ABREU FILHO, Silvio Belmonte de. A Carta de Atenas em Porto Alegre. In: XII Seminário da História da Cidade e do Urbanismo, 2012, Porto Alegre. A Circulação das Ideias na Construção da Cidade: Uma Via de Mão Dupla. Porto Alegre : PROPUR-PROPAR/UFRGS, ABREU FILHO, Silvio Belmonte de. Cidade Contemporânea, Estrutura, Plano e Projeto. In: 8º Seminário Docomomo Brasil, 2009, Rio de Janeiro. 8º Seminário Docomomo Brasil. Cidade Moderna e Contemporânea: Síntese e Paradoxo das Artes. Trabalhos Completos. Rio de Janeiro : Docomomo_RJ, v. CD. ABREU FILHO, Silvio Belmonte de. Porto Alegre como cidade ideal: planos e projetos urbanos para Porto Alegre p. : il. ALMEIDA, Maria Soares de. Transformações Urbanas. Atos, Normas, Decretos, Leis na Administração da Cidade; Porto Alegre 1937/1961. São Paulo: USP, p.: il. (Tese de Doutoramento, Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo, 2004). BENÉVOLO, Leonardo. Historia de la arquitetura moderna. Barcelona: Ed. G. Gilli, NYGAARD, Paul Dieter. Planos Diretores de cidades: discutindo sua base doutrinária. Porto Alegre: Editora da UFRGS, PANIZZI, Wrana (Org.). Outra Vez Porto Alegre A cidade e seu planejamento. Porto Alegre: Ed. Cirkula, PORTO ALEGRE (CIDADE). Plano Diretor de Porto Alegre - Lei 2046 de Porto Alegre: Prefeitura Municipal, PORTO ALEGRE (CIDADE). Extensão - Lei 2330 de Porto Alegre: Prefeitura Municipal, PORTO ALEGRE (CIDADE). Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano Ambiental de Porto Alegre PDDUa (Lei Complementar nº 646/10). Porto Alegre: PMPA/SPM, SANVITTO, Maria Luiza adams. Porto Alegre e os Ideais da Cidade Moderna VI Seminário de História da Cidade e do Urbanismo SHCU
A INDUÇÃO TIPOLÓGICA DAS EDIFICAÇÕES
EIXO TEMÁTICO: ( X ) Arquitetura da Paisagem: Repensando a Cidade ( ) Arquitetura, Tecnologia e Meio Construído ( ) Cidade, Patrimônio Cultural e Arquitetônico ( ) Cidade: Planejamento, Projeto e Intervenções
CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS
CAPACITAÇÃO PARA FISCAIS DE OBRAS E POSTURAS MUNICIPAIS Gustavo Leonardo Wloch Arquiteto e Urbanista Assessoria de Planejamento Territorial AMAVI Outubro/2016 OBJETIVOS Explanar sobre o processo de elaboração
Projeto Condomínio Verde. projeto. Condomínio Verde. Regularização do Uso e Ocupação do Solo Jardim Botânico Brasília DF
projeto Condomínio Verde Regularização do Uso e Ocupação do Solo Jardim Botânico Brasília DF 1. O Projeto de Urbanismo realizado destina-se a regularização dos lotes; 2. As edificações deverão ser regularizadas
RESIDENCIAL CAMPO VERDE. Faça parte do bairro Faça parte da Cidade Verde
Faça parte do bairro Faça parte da Cidade Verde Equipe: Ricardo Esteves, Arquiteto e Urbanista Fernando Gato, Arquiteto e Urbanista Flora Maranhão, Advogada e Assistente Social Humberto Kzure, Arquiteto
Cidades, urbanismo e lazer
Curso: Tecnologia em Gestão Desportiva e do Lazer Disciplina: Planejamento de equipamentos e espaços de lazer Professora: Andréa Costa Cidades, urbanismo e lazer Como são as nossas cidades hoje? Elas sempre
DOTS Aplicado nos instrumentos de planejamento urbano municipais. LUIZA DE OLIVEIRA SCHMIDT Coordenadora de Cidades, WRI Brasil
DOTS Aplicado nos instrumentos de planejamento urbano municipais LUIZA DE OLIVEIRA SCHMIDT Coordenadora de Cidades, WRI Brasil O que é o DOTS? O Desenvolvimento Orientado ao Transporte Sustentável é uma
PROJETO ARQUITETÔNICO - LEI DE ZONEAMENTO E PARÂMETROS CONSTRUTIVOS-
PROJETO ARQUITETÔNICO - LEI DE ZONEAMENTO E PARÂMETROS CONSTRUTIVOS- UFPR - DEGRAF - CEG218 Desenho Arquitetônico I - Prof. Márcio Carboni 1 IMAGINEM POR ALGUNS INSTANTES SE TODOS RESOLVESSEM CONSTRUIR
Sistemas de espaços livres e forma urbana
Sistemas de espaços livres e forma urbana SILVIO SOARES MACEDO 2011 Sistemas de Espaços Livres Todos os espaços livres, públicos e privados Produzidos de maneira formal e informal Possuem conexão física
DOTS NOS PLANOS DIRETORES
DOTS NOS PLANOS DIRETORES DOTS? O QUE É Uma estratégia de planejamento que integra o planejamento do uso do solo à mobilidade urbana com o objetivo de promover cidades 3C compactas, conectadas e coordenadas.
o patrimônio urbano e o desenvolvimento da cidade
121 o patrimônio urbano e o desenvolvimento da cidade estudo de caso: subprefeitura da lapa maria lucia bressan pinheiro agnes helena chiuratto objetivo 122 Tentar conciliar a preservação do patrimônio
Impactos Urbanísticos na Regularização de Condomínios Horizontais e Loteamentos Fechados Prof. Drª Gisela Cunha Viana Leonelli
7 a 9 de junho 2017 Instituto de Economia - Unicamp Impactos Urbanísticos na Regularização de Condomínios Horizontais e Loteamentos Fechados Prof. Drª Gisela Cunha Viana Leonelli gisela@fec.unicamp.br
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA LEI Nº XX.XXX
1 LEI Nº XX.XXX Dispõe sobre incentivos construtivos no Município de Curitiba e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE CURITIBA, CAPITAL DO ESTADO DO PARANÁ, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono
Operação Urbana Porto Maravilha Reurbanização e Desenvolvimento Socioeconômico
Operação Urbana Porto Maravilha Reurbanização e Desenvolvimento Socioeconômico São Paulo, Setembro de 2013 Alberto Silva CDURP Quebra de Paradigmas Modelagem financeira inovadora, sem aplicação de recurso
! Confrontação Norte Av. das Forças Armadas. Este. Prédio Praça Entrecampos/ Av. da República. Sul. Lote B1 e Jardim Público. Oeste. Av.
Confrontação Norte Av. das Forças Armadas Este Sul Oeste Prédio Praça Entrecampos/ Av. da República Lote B1 e Jardim Público Av. 5 de Outubro Registo Predial Área do Lote 8 544,70 Usos Área de implantação
DAU_1079_PRG_ARQUITETURA_E_URBANISMO_NO_RIO_GRANDE_DO_SUL.pdf DAU_1093_PRG_ATELIE_4.pdf DAU_1104_PRG_ATUAcAO_PROFISSIONAL.pdf
DAU_1079_PRG_ARQUITETURA_E_URBANISMO_NO_RIO_GRANDE_DO_SUL.pdf DAU_1093_PRG_ATELIE_4.pdf DAU_1104_PRG_ATUAcAO_PROFISSIONAL.pdf DAU_1106_PRG_TRABALHO_FINAL_DE_GRADUAcAO_1.pdf UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA
SUMÁRIO. Informação ao Leitor... TÍTULO I DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO URBANÍSTICO Capítulo I Do Regime Jurídico da Atividade Urbanística
SUMÁRIO Informação ao Leitor... TÍTULO I DOS FUNDAMENTOS DO DIREITO URBANÍSTICO Capítulo I Do Regime Jurídico da Atividade Urbanística 1. Questão de ordem... 2. A cidade e a metrópole... 3. O conceito
O Novo Zoneamento e sua importância para São Paulo. Instituto de Engenharia
O Novo Zoneamento e sua importância para São Paulo Instituto de Engenharia Visto que o fundamento da propriedade é a utilidade, onde não houver utilidade possível não pode existir propriedade. Jean Jacques
29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: CONCEITO, MÉTODO E TÉCNICAS
29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL: CONCEITO, MÉTODO E TÉCNICAS Área temática: Meio Ambiente Maurício Couto Polidori 1 Juliano Moreira Coimbra 2, Maurício
Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte
I Seminário Nacional de Política Urbana e Ambiental Conselho de Arquitetura e Urbanismo do Brasil Brasília abril 2016 Mobilidade e Políticas Urbanas em Belo Horizonte Tiago Esteves Gonçalves da Costa ESTRUTURA
CONJUNTO HABITACIONAL NO GUARÁ II
CONJUNTO HABITACIONAL NO GUARÁ II 1 INTRODUÇÃO 2 Por que um conjunto habitacional no Guará II? Cidade onde moro Otimizar a infraestrutura urbana existente Atender as necessidades por moradias compactas
SÃO PAULO ESTÁ SENDO NEGOCIADA! Como a proposta de revisão da Lei de Zoneamento impacta o futuro da cidade?
SÃO PAULO ESTÁ SENDO NEGOCIADA! Como a proposta de revisão da Lei de Zoneamento impacta o futuro da cidade? A proposta da Prefeitura Municipal para alterar o Plano Diretor (Lei 16.050/14) e a Lei de Zoneamento
TERMOS USADOS NOS PROJETOS DE ARQUITETURA Alinhamento: É a linha legal, traçada pelas autoridades municipais, que serve de limite entre o lote, ou
TERMOS USADOS NOS PROJETOS DE ARQUITETURA Alinhamento: É a linha legal, traçada pelas autoridades municipais, que serve de limite entre o lote, ou gleba, e o logradouro público. Alvará: Documento que licencia
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL
Concurso Nacional de Projetos - Parques Central e Sul de Águas Claras 2º Lugar Arquiteto responsável: Roberto Zocchio Torresan A área proposta para a implantação do parque Águas Claras apresenta, de forma
Prof. RAQUEL ROLNIK REGULAÇÃO URBANISTÍCA E ZONEAMENTO FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AGOSTO 2011
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO REGULAÇÃO URBANISTÍCA E ZONEAMENTO ORIGENS (EUROPÉIA E NORTE AMERICANA E SUA DISSEMINAÇÃO NA AMERICA LATINA) Prof. RAQUEL ROLNIK AGOSTO 2011
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Professor: João Carmo
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE Professor: João Carmo INTRODUÇÃO PLANEJAMENTO URBANO é um campo do conhecimento auxiliado por várias disciplinas como: Geografia,
Plano Diretor Estratégico
Plano Diretor Estratégico 2014-2024 PARTE I Lógicas de produção e transformação do espaço urbano e o planejamento urbano 3 processos simultâneos de produção e transformação das cidades Adensamento Consolidação
As influências das políticas e do planejamento urbano no desenho de cidades mais sustentáveis:
ECOINOVAÇÃO PARA A MELHORIA AMBIENTAL DE PRODUTOS E SERVIÇOS: EXPERIÊNCIAS ESPANHOLAS E BRASILEIRAS NOS SETORES INDUSTRIAL, URBANO E AGRÍCOLA. As influências das políticas e do planejamento urbano no desenho
ACRÉSCIMO DE ÁREA - aumento de área em uma construção em sentido horizontal ou vertical; o mesmo que ampliação;
QUADRO 1 - GLOSSÁRIO ABNT - Associação Brasileira de Normas Técnicas; ACRÉSCIMO DE ÁREA - aumento de área em uma construção em sentido horizontal ou vertical; o mesmo que ampliação; AFASTAMENTO - distância
organização realização www.iabsp.org.br/concursoensaiosurbanos MOTIVAÇÃO: problemas e oportunidades A regulação do uso do solo vigente éresultado de uma matriz conceitual híbrida, que combina o zoneamento
Proposta de diretrizes para elaboração de Plano Diretor de Ocupação da Área 2 do Campus de São Carlos
1 Comissão de Implantação do Campus 2 USP S. Carlos Proposta de diretrizes para elaboração de Plano Diretor de Ocupação da Área 2 do Campus de São Carlos Prof. Carlos Martins, Arq. Sérgio Assumpção, Prof.
PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA UFPR ANÁLISE DOS ESPAÇOS DE MORADIA PRODUZIDOS NA REGIÃO SUL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA
UFPR PROGRAMA MINHA CASA MINHA VIDA ANÁLISE DOS ESPAÇOS DE MORADIA PRODUZIDOS NA REGIÃO SUL DO MUNICÍPIO DE CURITIBA ALUNA: Vivian Cristine Costa Dal`Lin ORIENTADORA: Dra. Madianita Nunes da Silva ARQUITETURA
IPU - INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO
IPU - INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO URBANO ÍNDICES URBANÍSTICOS Aula 04 Prof Estevam Vanale Otero Prof Fernando Luiz Antunes Guedes Profa Noemi Yolan Nagy Fritsch 2016 PLANO DIRETOR O que é o Plano Diretor?
PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO E AMBIENTAL SEÇÃO 9: ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO
PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICO E AMBIENTAL SEÇÃO 9: ZONEAMENTO AMBIENTAL URBANO SÃO CARLOS, 03 de Julho de 2013 O Plano Diretor de Desenvolvimento Físico e Ambiental, como peça constituinte do
Os Impactos do novo Plano Diretor na Vila Mariana PDE LEI Nº (31 de Julho de 2014) & Revisão da LUOS e PRES ( Lei 13.
Os Impactos do novo Plano Diretor na Vila Mariana PDE LEI Nº16.050 (31 de Julho de 2014) & Revisão da LUOS e PRES ( Lei 13.885/2005) Ivan Maglio Eng Civil e Dr em Saúde Ambiental Coordenador do PDE 2002,
Atelier de Projeto de Arquitetura I PA I Aula 03 Tema, Usuário e Programa de necessidades
Atelier de Projeto de Arquitetura I PA I Aula 03 Tema, Usuário e Programa de necessidades Professores: Ana Cristina José Maria Luana Camargo Naiara Fank Material disponível para download www.cuiaba.mt.gov.br/
Operação Urbana Porto Maravilha Reurbanização e Desenvolvimento Socioeconômico
Operação Urbana Porto Maravilha Reurbanização e Desenvolvimento Socioeconômico São Paulo, Setembro de 2013 Alberto Silva CDURP Quebra de Paradigmas Modelagem financeira inovadora, sem aplicação de recurso
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 010/2010 PMM REDAÇÃO FINAL
PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 010/2010 PMM REDAÇÃO FINAL ALTERA A REDAÇÃO DE DISPOSITIVOS E ANEXOS QUE MENCIONA, DA LEI COMPLEMENTAR Nº 029/2004 ALTERADA PELA LEI COMPLEMENTAR Nº 044/2007-PMM, E DA LEI
DE OLHO NO FUTURO: COMO ESTARÁ GOIÂNIA DAQUI A 25 ANOS? Elaboração: DEBORAH DE ALMEIDA REZENDE 2 Apresentação: SÉRGIO EDWARD WIEDERHECKER 3
Elaboração: DEBORAH DE ALMEIDA REZENDE 2 Apresentação: SÉRGIO EDWARD WIEDERHECKER 3 GOIÂNIA, 13/11/2013 Elaboração: DEBORAH DE ALMEIDA REZENDE 2 Apresentação: SÉRGIO EDWARD WIEDERHECKER 3 1 Esta apresentação
1. Trabalho final de graduação indicado ao 24 Ópera Prima. 2. Graduação: Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas, 1 semestre de 2011.
1. Trabalho final de graduação indicado ao 24 Ópera Prima. 2. Graduação: Curso de Arquitetura e Urbanismo da PUC Minas, 1 semestre de 2011. Orientador: Cláudio Listher Marques Bahia. 168 Qualificação do
CAPACITAÇÃO e LEITURA técnicos REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE CAMBORIÚ SC / 2011
CAPACITAÇÃO e LEITURA técnicos REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE CAMBORIÚ SC / 2011 CAPACITAÇÃO e ASSESSORIA: UNIVALI UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CURSO DE ARQUITETURA
PURP 63 PLANILHA DE PARÂMETROS URBANÍSTICOS E DE PRESERVAÇÃO ESCALA PREDOMINANTE: BUCÓLICA. AP 10 UP 8 INSTITUTO DE METEOROLOGIA (INMET), CEB e CAESB
AP 10 UP 8 Folha 1 / 6 AP 10 UP 8 Folha 2 / 6 DISPOSITIVOS DE USO E OCUPAÇÃO DO SOLO VALOR PATRIMONIAL PLANILHA DE PARÂMETROS URBANÍSTICOS E DE PRESERVAÇÃO A ATRIBUTOS DE CONFIGURAÇÃO URBANA: TECIDO (MALHA
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL
EDIFÍCIOS DE USO MISTO EM SANTA MARIA/DF Autores: Camila Celin Paris, Naiene Cardoso, Naiara Menezes e Luisa Zacche A situação dos lotes para a implantação dos edifícios de uso misto, contíguos e delimitados
EDIFÍCIO MOTTA ( ) Campina Grande, Paraíba, Brasil
EDIFÍCIO MOTTA (2010-2012) Campina Grande, Paraíba, Brasil EDIFÍCIO MOTTA, Campina Grande-PB (2010-2012) 1. A cidade de Campina Grande, interior do Estado da Paraíba, possui um Centro Histórico com características
Perspectiva da Praça QUADRA ABERTA MULTIFUNCIONAL A DEMOCRATIZAÇÃO DO ESPAÇO URBANO DE SÃO PAULO
1 8 Perspectiva da Praça Apresentação da Área A área de estudo encontra-se em uma região de fronteira entre o Bexiga e a região da Consolação. O que marca essa fronteira é o desnível topográfico e a Av.
CONSULTA PARA REQUERER ALVARÁ DE CONSTRUÇÃO
ENDEREÇO: LOTEAMENTO: Testada Minima RUA FRANCISCO KNOPIK CIAR Nº: 0 QUADRA: ESTA CONSULTA É APENAS INFORMATIVA, NÃO PERMITE O INÍCIO DA CONSTRUÇÃO PARÂMETROS DE ACORDO COM A LEGISLAÇÃO VIGENTE DEVERÁ
Programa de Residência em Arquitetura e Urbanismo : Planejamento e Gestão Urbana. Disciplina. Processos, Planos e Projetos urbanísticos de São Paulo.
Programa de Residência em Arquitetura e Urbanismo : Planejamento e Gestão Urbana Disciplina. Processos, Planos e Projetos urbanísticos de São Paulo. Coord. Profa. Dra. Maria Cristina da Silva Leme 2 a
Data: abril/2012 TRABALHO INTERDISCIPLINAR
Grupo Universitário - IPEP São Paulo - SP Rua Maria Paula, 35-1º andar Bela Vista Fone: (11) 3293-3558 Rua Pirapitingui, 186-1º andar Liberdade Fone: (11) 3385-7400 Campinas - SP Rua José de Alencar, 470
LEI COMPLEMENTAR Nº 76/2017
LEI COMPLEMENTAR Nº 76/2017 Dispõe sobre o zoneamento, uso e ocupação do solo da Zona de Proteção da Bacia do Rio Cascavel - ZPBC 2, que tem seus limites definidos pela Lei Complementar 69/2016 de Zoneamento
OS SISTEMAS PREDIAIS COMO UM DOS PRINCÍPIOS ESTRUTURADORES DO PROJETO ARQUITETÔNICO
Capítulo 3 A síntese, compactação e coerência entre projetos de estrutura, instalações e arquitetura, foi determinante no trabalho. (Revista Projeto nº 70) 84 Estudo de Caso Banco Itaú, Agência em Pinheiros,
INSTITUTO DE ARQUITETOS DO BRASIL
CONCURSO MORADIA ESTUDANTIL OSASCO UNIFESP 5º PRÉ-SELECIONADO Autor: Marcelo Consiglio Barbosa Durante o processo de desenvolvimento da Unidade de Habitação Estudantil de Osasco para a UNIFESP, a questão
QUADRO XV ZONA CENTRAL - ZC PARÂMETROS COEFICIENTE DE APROVEITAMENTO (CA)
QUADRO XV ZONA CENTRAL ZC NÃO DAS DIVISAS Habitação Unifamiliar () 2 0 Habitação Coletiva Habitação Transitória Empreendimento inclusivo de habitação de interesse social Comunitario Comunitario 2 Lazer,
Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília PPCUB. Vera Ramos Arquiteta e Urbanista
Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília PPCUB Vera Ramos Arquiteta e Urbanista SÍNTESE Apresenta melhor organização e expõe com mais clareza a concepção do plano urbanístico de Brasília,
Lei Complementar nº 53 de 15 de maio de 1992 Anexo II - Quadro 1 Parâmetros Urbanísticos Áreas, recuos, taxas e coeficientes- ZEIS e EHIS
196 Anexo II - Quadro 1 Parâmetros Urbanísticos Áreas, recuos, taxas e coeficientes- ZEIS e EHIS Parâmetros Urbanísticos Categorias de Frente Solução com parcelamento Condomínio Área Recuo Recuo lateral
MOBILIDADE URBANA NO PL 272/15. 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária. 10 de Setembro de 2015
MOBILIDADE URBANA NO PL 272/15 21ª Semana de Tecnologia Metroferroviária 10 de Setembro de 2015 TRATAMENTO ESTRATÉGICO DO TERRITÓRIO TRANSFORMAÇÃO QUALIFICAÇÃO PRESERVAÇÃO ZEU ZEUP ZEM ZEMP ZOE ZPI ZDE
ANEXO I. QUADRO DE ESTATÍSTICAS (Informações mínimas)
ANEXO I QUADRO DE ESTATÍSTICAS (Informações s) PROPRIETÁRIO: RESPONSAVEL TÉCNICO PROJETO e ART/RRT: RESPONSAVEL TÉCNICO EXECUÇÃO e ART/: ENDEREÇO DA OBRA: ENDEREÇO CORRESPONDÊNCIA: ZONEAMENTO: USO: ÁREA:
Unidades Habitacionais Coletivas - CODHAB (2016) Sobradinho, Brasília - Distrito Federal, Brasil
Unidades Habitacionais Coletivas - CODHAB (2016) Sobradinho, Brasília - Distrito Federal, Brasil A INSERÇÃO NO LUGAR Apesar do desenvolvimento urbano consolidado com presença de equipamentos importantes,
Profa. Dra. Deusa Maria R. Boaventura. Projeto 1 A FORMA DA CIDADE E OS SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS.
Profa. Dra. Deusa Maria R. Boaventura. Projeto 1 A FORMA DA CIDADE E OS SEUS ELEMENTOS CONSTITUTIVOS. 1. DIMENSÕES ESPACIAIS NA MORFOLOGIA URBANA. 1.1. A forma urbana: A noção de forma aplica-se a conjuntos
Confrontação Norte Novo arruamento. Av. República. Este. Praça da Estação. Sul. Av. 5 de Outubro. Oeste. Registo Predial
Confrontação Norte Novo arruamento Este Sul Oeste Av. República Praça da Estação Av. 5 de Outubro Registo Predial Área da parcela a alienar 11 012,06 Área a ceder para o domínio público 2 345,21 Área da
EXERCÍCIO IV PROJETO DA PAISAGEM, O ESPAÇO LIVRE URBANO RUAS, PRAÇAS, PARQUES E ESPAÇOS LIVRES PRIVADOS.
DOC. 03/AUP 650/2014 FAUUSP DEPARTAMENTO DE PROJETO Grupo de Disciplinas Paisagem e Ambiente AUP 650 ARQUITETURA DA PAISAGEM Disciplina Obrigatória Créditos: (06cr/aula + 02cr/trabalho) 2º Semestre de
O DIREITO À CIDADE, AS DESIGUALDADES URBANAS E O ACESSO A TERRA
PROGRAMA DE FORMAÇÃO POLÍTICAS PÚBLICAS E O DIREITO À CIDADE Unidade: Política Habitacional e o Direito à Moradia Digna Curso de Capacitação e Formação para a Elaboração, Monitoramento e Acompanhamento
06/10/2014 INDÚSTRIA E MORADIA ADENSAMENTO SUBÚRBIOS A REGULAÇÃO DO USO DO SOLO: ELEMENTOS HISTÓRICOS
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO PUR A REGULAÇÃO DO USO DO SOLO: ELEMENTOS HISTÓRICOS Luciane Tasca UNIDADE 03: INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO
O ESTATUTO DA CIDADE E O USO DAS PROPRIEDADES PÚBLICAS URBANAS E DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO NA ARQUITETURA DA CIDADE. ESTUDO DO BAIRRO FLORESTA DE PORTO
O ESTATUTO DA CIDADE E O USO DAS PROPRIEDADES PÚBLICAS URBANAS E DO PATRIMÔNIO HISTÓRICO NA ARQUITETURA DA CIDADE. ESTUDO DO BAIRRO FLORESTA DE PORTO ALEGRE. INTRODUÇÃO PATRIMÔNIO ESTATUTO COMUNIDADE INTRODUÇÃO
PLANO DIRETOR DE CURITIBA - VISÃO DE FUTURO IPPUC
Cidade inclusiva, humana, próspera, segura, resiliente, aprazível, participativa, sustentável PLANO DIRETOR DE CURITIBA - VISÃO DE FUTURO PLANO DIRETOR - VISÃO FUTURA - ESTRUTURAÇÃO URBANA EIXO ESTRUTURAL
Oficina 1 construção do Projeto de Cidade
Oficina 1 construção do Projeto de Cidade Objetivo: Apresentação e discussão dos Conteúdos Técnicos que subsidiarão à elaboração do PDDU e das legislações urbanísticas que dele derivam (LUOS, Código de
AI Pequeno Glossário e Parâmetros Urbanísticos
AI-1 2017-1 Pequeno Glossário e Parâmetros Urbanísticos Um pedaço da cidade Um pedaço da cidade, antes de ser cidade Projeto de loteamento PAL - Projeto Aprovado de Loteamento ALINHAMENTO: linha limítrofe
PREFEITURA MUNICIPAL NOVA VENEZA
ANTEPROJETO - PARCELAMENTO DO SOLO ALTERA A LEI MUNICIPAL Nº 1.705, DE 10 DE DEZEMBRO DE 2004, QUE DISPÕE SOBRE O PARCELAMENTO DE OCUPAÇÃO E USO DO SOLO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. O PREFEITO MUNICIPAL
Figura 1: Implantação Casa Cafezal FGMF. Fonte: Banco de dados LPPM, 2014.
CASA CAFEZAL Local Campinas - SP Ano 2011/2014 Escritório FGMF Autoras: Jéssica Lucena e Tamires Cabral Implantação e Partido Formal A casa, localizada em um condomínio fechado na cidade de Campinas/SP,
Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável. Guabiruba Lei Complementar n 1.447/2013
Revisão do Plano Diretor de Desenvolvimento Sustentável Guabiruba 2018 Lei Complementar n 1.447/2013 PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL O QUE É? Instrumento de Política Urbana Regulamentado 2001
DPP ESTUDO PARA APROVAÇÃO PELA FUMP E ICA / OUTUBRO DE 2016 AMPLIAÇÃO DA MORADIA UNIVERSITÁRIA DE MONTES CLAROS FACHADA VOLTADA PARA O ICA 01 11
DPP FACHADA VOLTADA PARA O ICA 1 11 MEMORIAL O prédio para ampliação da capacidade da pavimentos. O que resulta em uma tipologia pavimentos há previsão para instalação de moradia estudantil do Instituto
1/8 OCUPAÇÃO CARREFOUR
QUANDO O MURO VIRA 1/8 OCUPAÇÃO CARREFOUR O objetivo do projeto é ocupar o edifício do antigo Supermercado Carrefour no bairro da Tijuca, Rio de Janeiro, que está abandonado há nove anos. A idéia do projeto
Confrontação Norte Lote B2. Futuro Jardim Público. Este. Novo Arruamento. Sul. Av. 5 de Outubro. Oeste. Registo Predial. Área do Lote 9 152,93
Confrontação Norte Lote B2 Este Sul Oeste Futuro Jardim Público Novo Arruamento Av. 5 de Outubro Registo Predial Área do Lote 9 152,93 Usos Área de implantação acima da cota da soleira Área privativa sujeita
RAQUEL ROLNIK MARÇO 2015
FACULDADE DE ARQUITETURA E URBANISMO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO AUP 268 - PLANEJAMENTO DE ESTRUTURA URBANAS E REGIONAIS I RAQUEL ROLNIK MARÇO 2015 INSTRUMENTOS TRADICIONAIS DE PLANEJAMENTO URBANO NO BRASIL
Alexandre Brasil. Bruno Santa Cecília. Museu da Tolerância Campus da Universidade Federal de São Paulo, SP projeto: 2005 concurso 3o lugar
Alexandre Brasil Bruno Santa Cecília projeto: 2005 concurso 3o lugar Esta proposta para a sede do realiza-se através de um edifício de caráter singular e grande força expressiva, a representar os mais
Comunidades Planejadas e Propostas em Mobilidade Urbana X A Política de Desenvolvimento Urbano
Comunidades Planejadas e Propostas em Mobilidade Urbana X A Política de Desenvolvimento Urbano Brasília, 07 de maio de 2015 Roteiro 1. A Política Nacional de Desenvolvimento Urbano 2. Avanços institucionais
CAPACITAÇÃO VÁRZEA DO RANCHINHO e MONTE ALEGRE REVISÃO DO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO TERRITORIAL DO MUNICÍPIO DE CAMBORIÚ SC / 2011
CAPACITAÇÃO e ASSESSORIA: UNIVALI UNIVERSIDADE DO VALE DO ITAJAÍ CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO Dra. Rafaela Vieira M.Sc. Luciana Noronha Pereira Dr. Francisco Antônio dos Anjos Dra. Josildete Pereira
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO TRILHAS ARTICULADAS À AGILIDADE DAS MUDANÇAS GLOBAIS. O curso de Arquitetura e Urbanismo da maior universidade privada do Estado entra nessa linha de transformações do
CBIC Projeto de Inovação Tecnológica / 2010
CBIC Projeto de Inovação Tecnológica / 2010 MODULO 4 - CÓDIGO DE OBRAS NACIONAL Contribuições AsBEA Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Fase preliminar das questões a serem abordadas)
DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA AS OFICI- NAS POR SEG- MENTO:
DOCUMENTO DE REFERÊNCIA PARA AS OFICI- NAS POR SEG- MENTO: DISCUSSÃO SOBRE OS INSTRUMENTOS DA OUTORGA ONEROSA DO DIREITO DE CONSTRUIR (OODC), TRANSFERÊNCIA DE DIREITO DE CONSTRUIR (TDC), PARCELAMENTO,
PROJETO DE LEI Nº /2015
Sumário PROJETO DE LEI Nº /2015 TÍTULO I DOS FUNDAMENTOS, ABRANGÊNCIA E FINALIDADES...7 CAPÍTULO I DOS FUNDAMENTOS E ABRANGÊNCIA... 7 CAPÍTULO II DA FINALIDADE E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO... 7 TÍTULO
A Legislação urbanística vigente e seus instrumentos que envolvem valor. Arq. Marcelo Ignatios
A Legislação urbanística vigente e seus instrumentos que envolvem valor Arq. Marcelo Ignatios mignatios@spurbanismo.sp.gov.br PRÓXIMOS PASSOS Regulamentação dos Instrumentos do PDE Elaboração dos Planos
A cidade: um projeto de exclusão social e caos urbano
A cidade: um projeto de exclusão social e caos urbano Cidade: É uma área urbanizada que se diferencia de vilas e outras entidades urbanas através de vários critérios, os quais incluem população, densidade
CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO / NOTURNO PROGRAMA DE DISCIPLINA
Colegiado dos Cursos de Graduação em Arquitetura e Urbanismo Fone: (31) 3409-8840 Fax: (31) 3409-8818 E-mail: colgrad@arq.ufmg.br CURSO DE ARQUITETURA E URBANISMO / NOTURNO PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA:
EIXO 1. Por uma cidade justa e inclusiva O DIREITO À CIDADE AOS SEGMENTOS EM SITUAÇÃO DE POBREZA, VULNERÁVEIS E DISCRIMINADOS HISTORICAMENTE.
EIXO GARANTIR Por uma cidade justa e inclusiva O DIREITO À CIDADE AOS SEGMENTOS EM SITUAÇÃO DE POBREZA, VULNERÁVEIS E DISCRIMINADOS HISTORICAMENTE. Manutenção para as Zonas Especiais de Interesse Social
Institui o Regulamento de Uso e Ocupação do Solo do Campus da Pampulha da UFMG.
RESOLUÇÃO N o 08/2009, DE 16 DE JUNHO DE 2009 Institui o Regulamento de Uso e Ocupação do Solo do Campus da Pampulha da UFMG. O CONSELHO UNIVERSITÁRIO DA UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS, no uso de
LEGISLAÇÃO URBANA DE JUIZ DE FORA
UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA FACULDADE DE ENGENHARIA DEPARTAMENTO DE ARQUITETURA E URBANISMO DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE URBANISMO - ENGENHARIA CIVIL LEGISLAÇÃO URBANA DE JUIZ DE FORA Prof. Ms.
Ventos predominantes. Poente. P Ponto de ônibus
P Ponto de ônibus Poente P P Ventos predominantes O terreno da intervenção localizase no bairro São João do Tauape em uma área de alta densidade demográfica e ocorrência de ocupações irregulares. Observouse
Condomínio Residencial Solar da Serra PLANO DE USO E OCUPAÇÃO Apresentação do Centro Comercial. Brasília, Junho de 2018
Condomínio Residencial Solar da Serra PLANO DE USO E OCUPAÇÃO Apresentação do Centro Comercial Brasília, Junho de 28 2 Situação Existente Projeto atual do Centro Comercial Taxa de ocupação atual Lotes
PREFEITURA MUNICIPAL DE CURITIBA ANEXO V QUADRO I SETOR ESPECIAL DE ÁREAS VERDES
QUADRO I DIMENSÃO DO LOTE Menor ou igual a 800 m² COBERTURA DO BOSQUE NATIVO RELEVANTE 1 a 100% (2) TAXA DE UTILIZAÇÃO MÁXIMA 75% USO E OCUPAÇÃO DO SOLO DEMAIS PARÂMETROS USO Menor que 25% (1) Maior que
EXERCÍCIO 2: EDIFÍCIO RESIDENCIAL EM ÁREA CENTRAL
Universidade São Judas Tadeu Faculdade de Letras, Artes, Comunicação e Ciências da Educação Curso de Arquitetura e Urbanismo EXERCÍCIO 2: EDIFÍCIO RESIDENCIAL EM ÁREA CENTRAL Projeto de Arquitetura II
METODOLOGIA DE ANÁLISE DE PROJETO
METODOLOGIA DE ANÁLISE DE PROJETO construindo o discurso pela análise gráfica leitura de projeto REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS SUJESTÃO DE CONSULTA: REIS, Antônio T. Repertório, Análise e síntese: Uma introdução
Glossário. Parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo
Glossário Parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo A Lei de Zoneamento define parâmetros de parcelamento, uso e ocupação do solo e a aplicação desses parâmetros no território. O número de zonas,
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS NBR :2006
PLANEJAMENTO E CONTROLE DE OBRAS NBR 12.721:2006 Professora: Eng. Civil Mayara Custódio, Msc. NBR 12.721:2006 NBR 12.721: 2006 - Avaliação de custos unitários de construção para incorporação imobiliária
O Manual de Acessibilidade Urbana é resultado do Seminário de Acessibilidade e Desenho Universal realizado em julho de 2012.
O Manual de Acessibilidade Urbana é resultado do Seminário de Acessibilidade e Desenho Universal realizado em julho de 2012. Está sendo elaborado a pedido da Secretária da SMPD, Georgette Vidor, e da presidente
ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE SÃO FELIPE. LEI Nº 797/2017 De 17 de Julho de 2017
LEI Nº 797/2017 De 17 de Julho de 2017 Dispõe sobre a aprovação de projetos de condomínio horizontal de lotes no perímetro urbano do município de São Felipe/BA, através da Secretaria Municipal de Obras,
1/5. Unidade Habitacional Permear. Departamento de Arquitetura e Urbanismo. Disciplina: ARQ Projeto Arquitetônico IV
Parque Urbano A escolha do terreno levou em consideração as casas já existentes, optando pelo menor número de desapropriações, com a ideia de que possa existir a troca do terreno por uma ou mais habitações.
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR FLEXÍVEL
RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR FLEXÍVEL DUNA: RESIDENCIAL MULTIFAMILIAR FLEXÍVEL Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN Centro de Tecnologia CT Curso de Arquitetura e Urbanismo CAU Trabalho Final
LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE PROJETOS DE CONSTRUÇÃO CIVIL
DE CONSTRUÇÃO CIVIL Prof: Helano Abreu hasantos@sfiec.org.br www.profhelanoabreu.wordpress.com 1 Leitura e Interpretação de Projetos PROJETO ARQUITETÔNICO 2 Tipos de projeto 1. TIPOS DE PROJETO: Os projetos
Oficina 1 construção do projeto de Cidade
Oficina 1 construção do projeto de Cidade Objetivo: Apresentação e discussão dos Conteúdos Técnicos que subsidiarão à elaboração do PDDU e das legislações urbanísticas que dele derivam (LUOS, Código de
Arq. Tiago Holzmann da Silva - Presidente IAB/RS - wwwiabrs.org.br Porto Alegre, maio de 2016
Arq. Tiago Holzmann da Silva - Presidente IAB/RS presidente@iabrs.org.br - wwwiabrs.org.br Porto Alegre, maio de 2016 O IAB E SUA HISTÓRIA Criação IAB nacional, 1921, Rio de Janeiro Criação IAB/RS 1948
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO URBANÍSTICO GT 03
IX CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO URBANÍSTICO GT 03 PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO URBANO PDDU E SEUS DIRECIONAMENTOS PARA EXPANSÃO URBANA DE ARACAJU-SE. CIDADE PARA QUEM? Sarah Lúcia Alves França 1