AULA 01: 3. PREPOSTOS. ESCRITURAÇÃO. 4. CONCEITO DE SOCIEDADES. SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS.
|
|
- Sabina Galvão César
- 6 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 AULA 01: 3. PREPOSTOS. ESCRITURAÇÃO. 4. CONCEITO DE SOCIEDADES. SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS. SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 2 TÓPICOS DA AULA DE HOJE... 3 ESCRITURAÇÃO... 3 INTERPRETAÇÃO DOS DISPOSITIVOS... 6 LIVROS EMPRESARIAIS... 7 EXIBIÇÃO DE LIVROS... 8 DOS PREPOSTOS RESPONSABILIDADE PELOS ATOS DOS PREPOSTOS GERENTE CONTABILISTA REGISTRO EFEITOS DO REGISTRO ATOS DE REGISTRO DAS SOCIEDADES DISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL SOBRE AS SOCIEDADES EXCEÇÕES AO REGIME EMPRESARIAL SOCIEDADES EM ESPÉCIE SOCIEDADES NÃO PERSONIFICADAS SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO SOCIEDADE EM COMUM QUESTÕES COMENTADAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA GABARITO DAS QUESTÕES COMENTADAS NESTA AULA Prof. Gabriel Rabelo 1 de 66
2 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 APRESENTAÇÃO Olá, meus amigos. Como estão?! Sejam bem-vindos a mais uma aula de DIREITO COMERCIAL para o concurso de AUDITOR FISCAL DO TRABALHOAUDITOR FISCAL DA RECEITA FEDERAL. Agradeço a todos por estarem em mais um encontro conosco, depositando confiança neste humilde trabalho. Relembremos o nosso edital, já deixando grifados os pontos vistos na primeira aula: DIREITO COMERCIAL: 1. Empresa. Empresário. Estabelecimento. 2. Microempresa e empresa de pequeno porte (Lei Complementar nº ). 3. Prepostos. Escrituração. 4. Conceito de sociedades. Sociedades não personificadas e personificadas. Sociedade simples. 5. Sociedade limitada. Sociedades por ações. Sociedade cooperativa. Operações societárias. Dissolução e liquidação de sociedades. 6. Recuperação judicial e extrajudicial. Falência. Classificação creditória. 7. Nota promissória. Cheque. Duplicata. Hoje, veremos: Aula 01: 3. Prepostos. Escrituração. 4. Conceito de sociedades. Sociedades não personificadas. Vamos aos trabalhos? Temos muito assunto pela frente! Deixamos nosso , para dúvidas: gabrielrabelo@estrategiaconcursos.com.br Quaisquer dúvidas, por favor, enviem, estamos à disposição. Forte abraço! Gabriel Rabelo Prof. Gabriel Rabelo 2 de 66
3 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 TÓPICOS DA AULA DE HOJE Da aula de hoje, vocês aprenderão basicamente o seguinte: Aula 01: 3. Prepostos. Escrituração. 4. Conceito de sociedades. Sociedades não personificadas. O tópico é precioso, sendo que, deste assunto, sempre são extraídas questões de provas, assertivas que não podemos perder. ESCRITURAÇÃO Passemos agora a outro tópico constante do edital: a escrituração. Vejamos os artigos do Código Civil que correspondem ao assunto. CAPÍTULO IV - DA ESCRITURAÇÃO Art O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 1 o Salvo o disposto no art , o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados. 2 o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art Art Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico. Art Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis. Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios. Art Sem prejuízo do disposto no art , a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade. Art A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em Prof. Gabriel Rabelo 3 de 66
4 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens. Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado. Art No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa. 1 o Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação. 2 o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária. Art O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele. Art O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado de modo que registre: I - a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo, em forma de balancetes diários; II - o balanço patrimonial e o de resultado econômico, no encerramento do exercício. Art Na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios de avaliação a seguir determinados: I - os bens destinados à exploração da atividade serão avaliados pelo custo de aquisição, devendo, na avaliação dos que se desgastam ou depreciam com o uso, pela ação do tempo ou outros fatores, atender-se à desvalorização respectiva, criando-se fundos de amortização para assegurar-lhes a substituição ou a conservação do valor; II - os valores mobiliários, matéria-prima, bens destinados à alienação, ou que constituem produtos ou artigos da indústria ou comércio da empresa, podem ser estimados pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou pelo preço corrente, sempre que este for inferior ao preço de custo, e quando o preço corrente ou venal estiver acima do valor do custo de aquisição, ou fabricação, e os bens forem avaliados pelo preço corrente, a diferença entre este e o preço de custo não será levada em conta para a distribuição de lucros, nem para as percentagens referentes a fundos de reserva; III - o valor das ações e dos títulos de renda fixa pode ser determinado com base na respectiva cotação da Bolsa de Valores; os não cotados e as participações não acionárias serão considerados pelo seu valor de aquisição; Prof. Gabriel Rabelo 4 de 66
5 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 IV - os créditos serão considerados de conformidade com o presumível valor de realização, não se levando em conta os prescritos ou de difícil liqüidação, salvo se houver, quanto aos últimos, previsão equivalente. Parágrafo único. Entre os valores do ativo podem figurar, desde que se preceda, anualmente, à sua amortização: I - as despesas de instalação da sociedade, até o limite correspondente a dez por cento do capital social; II - os juros pagos aos acionistas da sociedade anônima, no período antecedente ao início das operações sociais, à taxa não superior a doze por cento ao ano, fixada no estatuto; III - a quantia efetivamente paga a título de aviamento de estabelecimento adquirido pelo empresário ou sociedade. Art O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo. Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial, em caso de sociedades coligadas. Art O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas, acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial. Art Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei. Art O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência. 1 o O juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ação pode, a requerimento ou de ofício, ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presença do empresário ou da sociedade empresária a que pertencerem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se extrair o que interessar à questão. 2 o Achando-se os livros em outra jurisdição, nela se fará o exame, perante o respectivo juiz. Art Recusada a apresentação dos livros, nos casos do artigo antecedente, serão apreendidos judicialmente e, no do seu 1 o, ter-se-á como verdadeiro o alegado pela parte contrária para se provar pelos livros. Parágrafo único. A confissão resultante da recusa pode ser elidida por prova documental em contrário. Prof. Gabriel Rabelo 5 de 66
6 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Art As restrições estabelecidas neste Capítulo ao exame da escrituração, em parte ou por inteiro, não se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da fiscalização do pagamento de impostos, nos termos estritos das respectivas leis especiais. Art O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados. Art As disposições deste Capítulo aplicam-se às sucursais, filiais ou agências, no Brasil, do empresário ou sociedade com sede em país estrangeiro. INTERPRETAÇÃO DOS DISPOSITIVOS Passemos agora a analisar os dispositivos para fins de prova. Imagine-se que João e Maria são administradores da sociedade KLS. Cada nota fiscal de compra de mercadoria, cada NF de venda, cada cheque emitido, cada compra de ativo imobilizado para a produção, tudo isso tem de ser controlado. Pensem vocês se não houvesse um controle de todos os atos e fatos que ocorrem no âmbito de uma empresa. O que seria desta empresa?! O que seria do mercado? E o que seria da economia nacional? Pois bem, todos esses eventos devem ser contabilizados. Então, no período de competência, colheremos todos os documentos necessários e lançaremos nos respectivos livros contábeis. A técnica contábil utilizada para o registro dos fatos contábeis é chamada de ESCRITURAÇÃO. Anotem. Então, em um primeiro momento, devemos escriturar, por meio de lançamentos contábeis, todas as notas fiscais e documentos que comprovem alteração no patrimônio da entidade. Neste sentido estabelece o Código Civil: Art O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. Esta escrituração, nos ditames do artigo 1.182, deve ser feita por CONTABILISTA legalmente habilitado. Aqui, duas exceções devem ser feitas. 1) O artigo fala em contabilista, expressão que abrange tanto o bacharel em ciências contábeis como o técnico em contabilidade, desde que regularmente habilitados. Prof. Gabriel Rabelo 6 de 66
7 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 2) Há que se fazer uma exceção. Caso não haja contabilista na localidade, a escrituração deve ser feita pelo próprio empresário ou por outro auxiliar. Ainda, segundo o artigo 1.183, a escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens, sendo permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado. Na mesma linha, o art estabelece que o empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer PRESCRIÇÃO OU DECADÊNCIA no tocante aos atos neles consignados. Ressalve-se que o artigo 1.179, 2º prescreve que: 2 o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art E quem seria este pequeno empresário que está dispensado da escrituração?! A resposta pode ser encontrada na Lei Complementar n Art. 68. Considera-se pequeno empresário, para efeito de aplicação do disposto nos arts. 970 e da Lei no , de 10 de janeiro de 2002, o empresário individual caracterizado como microempresa na forma desta Lei Complementar que aufira receita bruta anual de até R$ ,00 (trinta e seis mil reais). LIVROS EMPRESARIAIS De acordo com o Código Civil, os números e as espécies de livros que o empresário vai adotar, em regra, ficam a seu critério. Todavia, pode haver disposição especial de lei em contrário, que ordene a escrituração de livros específicos, como o faz, por exemplo, a legislação fiscal, que exige a escrituração de livros como registro de entradas de mercadoria, registros de saída, entre outros. Ademais, O CÓDIGO CIVIL OBRIGA A TODOS OS EMPRESÁRIOS QUE ESCRITUREM O LIVRO DIÁRIO, como vemos a seguir: Art Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. Prof. Gabriel Rabelo 7 de 66
8 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico. No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa (CC, art ). Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de TRINTA DIAS, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação (CC, art o ). E mais. Vejam acima que o artigo obriga ao levantamento do balanço patrimonial e da demonstração do resultado do exercício. Estes lançamentos são feitos no diário, dentro dele. Art , 2 o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária. O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo (CC, art ). O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas, acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial (CC, art ). Deve-se salientar, ainda, que os livros devem ser AUTENTICADOS no registro competente, autenticação que se dará antes de pô-los em uso. Art Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis. Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios. EXIBIÇÃO DE LIVROS Os livros empresariais representam a vida econômica do empresário. Ali são encontradas informações valiosas sobre o andamento e a gestão do negócio. Prof. Gabriel Rabelo 8 de 66
9 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Pois bem, estes livros são resguardados por sigilo. O Código Civil confere proteção à escrituração através do seguinte dispositivo: Art Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei. Vejam que o próprio artigo se inicia com a redação ressalvados os casos previstos em lei, o que permite inferir que o sigilo empresarial não é direito absoluto. Exemplifique-se. O Código Tributário Nacional, em seu artigo 195, dispõe: Art Para os efeitos da legislação tributária, não têm aplicação quaisquer disposições legais excludentes ou limitativas do direito de examinar mercadorias, livros, arquivos, documentos, papéis e efeitos comerciais ou fiscais, dos comerciantes industriais ou produtores, ou da obrigação destes de exibi-los. No mesmo sentido foi o Código Civil: Art As restrições estabelecidas neste Capítulo ao exame da escrituração, em parte ou por inteiro, não se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da fiscalização do pagamento de impostos, nos termos estritos das respectivas leis especiais. Assim, o sigilo empresarial não é válido frente às autoridades tributárias, quando no exercício da fiscalização. É possível também que os livros sejam exibidos judicialmente. A exibição em juízo poderá ser total ou parcial. Senão vejamos. Art O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência. 1 o O juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ação pode, a requerimento ou de ofício, ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presença do empresário ou da sociedade empresária a que pertencerem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se extrair o que interessar à questão. 2 o Achando-se os livros em outra jurisdição, nela se fará o exame, perante o respectivo juiz. Prof. Gabriel Rabelo 9 de 66
10 Entendamos os artigos em epígrafe. Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 A exibição TOTAL somente pode ser determinada pelo juiz, A REQUERIMENTO DA PARTE, e em algumas ações (art ). O próprio Código cita os casos em que é possível a exibição total: 1) sucessão; 2) comunhão sociedade; 3) administração; 4) falência. Todavia, a exibição PARCIAL pode ser feita de ofício ou a requerimento da parte, em qualquer ação judicial, quando necessário ou útil à solução da lide (CC, art , parágrafo primeiro). Exibição Integral Parcial Quem pode requerer? Parte Parte ou de ofício (juiz) Quando? Questões relativas à sucessão, comunhão, sociedade, administração, falência Qualquer processo Prof. Gabriel Rabelo 10 de 66
11 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 DOS PREPOSTOS O que é um preposto? Nada mais é do que o representante da empresa que conhece os fatos e tem a capacidade de argumentar, defender ou esclarecer os assuntos por ela tratados. O Código Civil trouxe como prepostos o gerente, o contabilista e outros auxiliares. O assunto está previsto nos artigos a do CC. O preposto não é qualquer auxiliar dependente do empresário, ou seja, nem todos os empregados do empresário são prepostos. O que caracteriza a preposição é o poder de representação. O preposto substitui o preponente em determinados atos, seja na organização interna da empresa, seja nas relações externas com terceiros. Vejamos os artigos do Código Civil que tratam a respeito dos prepostos. Em seguida, explicaremos o que há de mais salutar. Mas, desde já, diria que a importância deste tópico no concurso não é das maiores. As questões que caem (e quando caem) costumam tão-somente exigir o texto legal. CAPÍTULO III - DOS PREPOSTOS SEÇÃO I - DISPOSIÇÕES GERAIS Art O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas. Art O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação. Art Considera-se perfeita a entrega de papéis, bens ou valores ao preposto, encarregado pelo preponente, se os recebeu sem protesto, salvo nos casos em que haja prazo para reclamação. SEÇÃO II - DO GERENTE Art Considera-se gerente o preposto permanente no exercício da empresa, na sede desta, ou em sucursal, filial ou agência. Prof. Gabriel Rabelo 11 de 66
12 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Art Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados. Parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes. Art As limitações contidas na outorga de poderes, para serem opostas a terceiros, dependem do arquivamento e averbação do instrumento no Registro Público de Empresas Mercantis, salvo se provado serem conhecidas da pessoa que tratou com o gerente. Parágrafo único. Para o mesmo efeito e com idêntica ressalva, deve a modificação ou revogação do mandato ser arquivada e averbada no Registro Público de Empresas Mercantis. Art O preponente responde com o gerente pelos atos que este pratique em seu próprio nome, mas à conta daquele. Art O gerente pode estar em juízo em nome do preponente, pelas obrigações resultantes do exercício da sua função. SEÇÃO III - DO CONTABILISTA E OUTROS AUXILIARES Art Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele. Parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos. Art Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito. Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor. Os empregados podem ser prepostos ou pessoas que com ele tenham vínculo, como os funcionários autônomos. Havendo relação de preposição entre empresário e determinada pessoa, essa relação é pessoal, ou seja, deve ser exercida diretamente pelo preposto. O preposto deverá agir com o maior zelo possível. Se agir contrariamente, delegando atribuição que lhe foram cometidas, responde o preposto Prof. Gabriel Rabelo 12 de 66
13 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 pessoalmente, exceto se houver autorização para a substituição. Assim dispôs o artigo Art O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder pessoalmente pelos atos do substituto e pelas obrigações por ele contraídas. No mesmo sentido, imaginem se Augusto, empresário, confia a seu gerente o exercício de decidir sobre a venda de mercadorias da empresa. O cliente X chega a comprar e o gerente diz: - Tenho a mercadoria de Augusto pra negociar, contudo, posso lhe oferecer a mercadoria Y, de minha propriedade, por um preço muito melhor. Não seria ético e probo por parte do gerente que promovesse tais atos. Por isso, o Código Civil diz: Art O preposto, salvo autorização expressa, não pode negociar por conta própria ou de terceiro, nem participar, embora indiretamente, de operação do mesmo gênero da que lhe foi cometida, sob pena de responder por perdas e danos e de serem retidos pelo preponente os lucros da operação. Vejam que, havendo autorização, não há ilicitude. O artigo 1.171, por seu turno, prega que se terceiros entregarem papéis, bens ou valores, ao preposto considera-se que a entrega foi feita também ao preponente, se não reclamar (protestar) o empresário ou preposto. Ressalvese, contudo, o caso em que haja prazo para reclamação. RESPONSABILIDADE PELOS ATOS DOS PREPOSTOS Com espeque no Código Civil: Art Os preponentes são responsáveis pelos atos de quaisquer prepostos, praticados nos seus estabelecimentos e relativos à atividade da empresa, ainda que não autorizados por escrito. Parágrafo único. Quando tais atos forem praticados fora do estabelecimento, somente obrigarão o preponente nos limites dos poderes conferidos por escrito, cujo instrumento pode ser suprido pela certidão ou cópia autêntica do seu teor. A responsabilidade do preponente por atos do preposto difere caso o ato seja praticado dentro ou fora do estabelecimento. Senão vejamos. O preponente é responsável pelo ato praticado DENTRO de estabelecimento que seja relativo à atividade da empresa, mesmo que o preponente não seja autorizado por escrito. Todavia, para atos praticados FORA do estabelecimento a responsabilidade só se dará no limite do poder conferido por escrito. Prof. Gabriel Rabelo 13 de 66
14 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Exemplificando. O fato de João (preposto) conceder em determinada operação dentro do estabelecimento um desconto de 50%, mesmo não estando autorizado para tanto, acarreta a responsabilidade (prejuízo, neste caso) para o preponente, que deverá responder por tanto. Neste caso, resta perquirir, ainda, se a atitude do preposto foi com dolo ou culpa, pois, de acordo com a Lei: Art , parágrafo único. No exercício de suas funções, os prepostos são pessoalmente responsáveis, perante os preponentes, pelos atos culposos; e, perante terceiros, solidariamente com o preponente, pelos atos dolosos. Assim, tendo João praticado o ato com negligência, imprudência ou imperícia, o que caracterizará a culpa, responderá ele PESSOALMENTE FRENTE AO EMPRESÁRIO. Não haverá responsabilidade perante terceiros. Ao revés, agindo com dolo, se, por exemplo, ele tivesse tido tal conduta para beneficiar terceiro e levar o preponente à ruína, passaria a responder SOLIDARIAMENTE COM O PREPONENTE perante terceiros. De dois prepostos cuidou o Código Civil pormenorizadamente. São eles: gerente e contabilista. GERENTE O gerente é o principal preposto da empresa, a quem incumbe a administração da atividade. Quando a lei não exigir poderes especiais, considera-se o gerente autorizado a praticar todos os atos necessários ao exercício dos poderes que lhe foram outorgados (CC, art ). Assim, poderá o gerente realizar a venda de mercadorias, contratação de serviços. Contudo, se, por exemplo, é necessária a assinatura de sócio para assinatura de um auto de infração lavrado por determinado Fisco, não poderá o gerente praticar tal ato, já que é vedado por lei. Tal importância dá o Código Civil ao gerente que o permite estar em juízo em nome do preponente, desde que para responder por obrigações que tenham nexo com o exercício de sua função (CC, art ). Mas, professor, e se houver mais de um gerente (o que é plenamente possível)? Bem, neste caso, o CC diz que: Art , parágrafo único. Na falta de estipulação diversa, consideram-se solidários os poderes conferidos a dois ou mais gerentes. Prof. Gabriel Rabelo 14 de 66
15 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Ou seja, se não for expressamente feita uma divisão de competências, todos os gerentes poderão praticar os mais diversos atos relativos ao empresariado. Por fim, como não poderia deixar de saber, temos de saber como se dá a responsabilidade do gerente pelos atos que praticar. Tais indagações podem ser respondidas pelos artigos e do Código Civil. Art As limitações contidas na outorga de poderes, para serem opostas a terceiros, dependem do arquivamento e averbação do instrumento no Registro Público de Empresas Mercantis, salvo se provado serem conhecidas da pessoa que tratou com o gerente. Parágrafo único. Para o mesmo efeito e com idêntica ressalva, deve a modificação ou revogação do mandato ser arquivada e averbada no Registro Público de Empresas Mercantis. Art O preponente responde com o gerente pelos atos que este pratique em seu próprio nome, mas à conta daquele. Pois bem. O preponente, então, responde com o gerente pelos atos que o gerente praticar, em nome do empresário. Contudo, caso haja limitação nos poderes do gerente, estas limitações poderão ser opostas a terceiros, desde que estejam devidamente averbadas na Junta Comercial. Entrementes, se não estiver a limitação registrada e o preponente tiver meios de provar que o terceiro quando contratou conhecia desta limitação do gerente, se eximirá o empresário de responder. CONTABILISTA Dissemos que o empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico (CC, art ). Essa escrituração deve ser feita por contabilista (contador ou técnico em contabilidade), salvo se nenhum houver na localidade. De acordo com o Código Civil: Art Os assentos lançados nos livros ou fichas do preponente, por qualquer dos prepostos encarregados de sua escrituração, produzem, salvo se houver procedido de má-fé, os mesmos efeitos como se o fossem por aquele. Prof. Gabriel Rabelo 15 de 66
16 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 REGISTRO Vamos direto ao Código Civil. Art O empresário e a sociedade empresária vinculam-se ao Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais, e a sociedade simples ao Registro Civil das Pessoas Jurídicas, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária. Art O registro dos atos sujeitos à formalidade exigida no artigo antecedente será requerido pela pessoa obrigada em lei, e, no caso de omissão ou demora, pelo sócio ou qualquer interessado. 1o Os documentos necessários ao registro deverão ser apresentados no prazo de trinta dias, contado da lavratura dos atos respectivos. 2o Requerido além do prazo previsto neste artigo, o registro somente produzirá efeito a partir da data de sua concessão. 3o As pessoas obrigadas a requerer o registro responderão por perdas e danos, em caso de omissão ou demora. Art Cabe ao órgão incumbido do registro verificar a regularidade das publicações determinadas em lei, de acordo com o disposto nos parágrafos deste artigo. 1o Salvo exceção expressa, as publicações ordenadas neste Livro serão feitas no órgão oficial da União ou do Estado, conforme o local da sede do empresário ou da sociedade, e em jornal de grande circulação. 2o As publicações das sociedades estrangeiras serão feitas nos órgãos oficiais da União e do Estado onde tiverem sucursais, filiais ou agências. 3o O anúncio de convocação da assembléia de sócios será publicado por três vezes, ao menos, devendo mediar, entre a data da primeira inserção e a da realização da assembléia, o prazo mínimo de oito dias, para a primeira convocação, e de cinco dias, para as posteriores. Art Cumpre à autoridade competente, antes de efetivar o registro, verificar a autenticidade e a legitimidade do signatário do requerimento, bem como fiscalizar a observância das prescrições legais concernentes ao ato ou aos documentos apresentados. Prof. Gabriel Rabelo 16 de 66
17 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Parágrafo único. Das irregularidades encontradas deve ser notificado o requerente, que, se for o caso, poderá saná-las, obedecendo às formalidades da lei. Art O ato sujeito a registro, ressalvadas disposições especiais da lei, não pode, antes do cumprimento das respectivas formalidades, ser oposto a terceiro, salvo prova de que este o conhecia. Parágrafo único. O terceiro não pode alegar ignorância, desde que cumpridas as referidas formalidades. Indubitavelmente, o artigo mais cobrado sobre registro em prova é o artigo 1.150, que deve ser interpretado harmonicamente com o artigo 985. ART A SOCIEDADE ADQUIRE PERSONALIDADE JURÍDICA COM A INSCRIÇÃO, NO REGISTRO PRÓPRIO E NA FORMA DA LEI, DOS SEUS ATOS CONSTITUTIVOS. A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos. O simples fato de uma sociedade ser constituída e iniciar as suas atividades não lhe confere personalidade jurídica. Para tanto é necessário o registro de seus atos constitutivos no órgão competente. Assim, pode ocorrer de um empresário constituir seu negócio e iniciar suas atividades sem que tenha feito requerimento de seu registro ao órgão competente, quando estará em situação irregular, regendo-se pelas regras relativas à sociedade em comum (vista à frente). Portanto, se cair na sua prova, é errado asseverar que a personalidade jurídica se inicia com a constituição e início das atividades da empresa. Ok? Também é importante: Art O EMPRESÁRIO E A SOCIEDADE EMPRESÁRIA VINCULAM-SE AO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS A CARGO DAS JUNTAS COMERCIAIS, E A SOCIEDADE SIMPLES AO REGISTRO CIVIL DAS PESSOAS JURÍDICAS, o qual deverá obedecer às normas fixadas para aquele registro, se a sociedade simples adotar um dos tipos de sociedade empresária. O entendimento desse artigo é o que se segue: Prof. Gabriel Rabelo 17 de 66
18 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Esse tema foi objeto de cobrança no concurso para Fiscal de Rendas do Estado do Rio de Janeiro (FGV2008-2) da seguinte forma: Os atos constitutivos da sociedade são sempre arquivados na Junta Comercial. Fácil perceber agora que o gabarito da questão é falso, porquanto as sociedades simples registram-se no Cartório de Pessoas Civis. Se a sociedade simples obedecer ao regime próprio que lhe fora previsto no Código Civil (o regime próprio das sociedades simples), o registro será nos moldes estabelecidos para os cartórios de pessoas civis. Caso a sociedade simples opte por uma das outras formas que lhe são possíveis (sociedade limitada, sociedade em nome coletivo, sociedade em comandita simples), o Registro Civil obedecerá aos ritos previstos para inscrição dessas sociedades na Junta Comercial. O REGISTRO, TODAVIA, CONTINUA SENDO FEITO DO REGISTRO CIVIL. Assim, José e Alfredo, médicos, formam uma sociedade simples pura, que obedecerá às regras próprias deste tipo societário previstas no Código Civil. Logo, o registro é feito no Cartório Civil, da forma comum, como é feito para todas as outras sociedades simples. Imagine-se agora que José e Alfredo formam uma sociedade simples, adotando a forma de sociedade limitada. O registro será feito seguindo todas as regras previstas para as sociedades limitadas (as LTDAs que são sociedades empresárias se registram na Junta Comercial), contudo, continuará sendo feito no Registro Civil. O registro dos atos sujeitos à formalidade exigida no artigo antecedente será requerido pela pessoa obrigada em lei, e, no caso de omissão ou demora, pelo sócio ou qualquer interessado (CC, art ). Outro aspecto importante é que segundo o artigo 1.151, parágrafo primeiro, os documentos devem ser apresentados à Junta Comercial no prazo de 30 DIAS. Sendo feito no prazo, o registro retroage à data da origem. Entretanto, caso o Prof. Gabriel Rabelo 18 de 66
19 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 registro seja feito após o prazo previsto, o efeito do registro surtirá apenas após a data da concessão (CC, art , 2º). Quando obrigatório o registro, as pessoas que forem responsáveis por efetuá-lo e retardarem injustificadamente responderão por perdas e danos (CC, art , 3º). A FCC explorou este assunto do seguinte modo: (FCCOAB SP2006) Os efeitos do arquivamento de documentos no registro de comércio operam-se apenas na data da publicação do seu extrato. O item está incorreto. O registro é obrigação legal imposta a todo e qualquer empresário (CC, art. 967). O ato deve ser feito até 30 dias após a assinatura do respectivo documento (Lei , art. 36). Se assim feito, considera-se o ato eficaz, perante terceiros, desde sua origem efeito ex tunc. Ao revés, em se levando o ato a registro fora do prazo previsto de 30 dias, considera-se eficaz apenas a partir do momento em que houver deferimento efeito ex nunc. Por fim, é importante saber que decai em TRÊS ANOS o direito de anular a constituição das pessoas jurídicas de direito privado, por defeito do ato respectivo, contado o prazo da publicação da sua inscrição no registro (CC, artigo 45, par. único). EFEITOS DO REGISTRO O registro dos empresários possui NATUREZA DECLARATÓRIA, isto é, serve para declarar que ele está cumprindo os requisitos que lhe foram exigidos, atestando-se sua regularidade no âmbito do direito mercantil. Relembre-se, porém, que para os rurais a inscrição tem NATUREZA CONSTITUTIVA. ATOS DE REGISTRO Já se falou aqui também que, como dispõe o artigo 967 do Código Civil, é obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. Mas, onde é feito esse registro? Esse registro é feito na Junta Comercial. É ela quem executa os atos de REGISTRO (a saber, MATRÍCULA, ARQUIVAMENTO E AUTENTICAÇÃO) dos empresários individuais e sociedades empresárias. Tratemos das três espécies de registro. A matrícula é nada mais do que o registro de leiloeiros, tradutores públicos, intérpretes, trapicheiros e administradores de armazéns gerais. Prof. Gabriel Rabelo 19 de 66
20 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 O arquivamento trata basicamente dos documentos relativos à constituição, alteração, dissolução e extinção de empresários individuais e sociedades empresárias, como contrato social, atas de reunião, atas de alteração contratual, entre outros. Por seu turno, a autenticação é o registro da escrituração realizada pelos empresários e sociedades empresárias. É exatamente este o modo como cobram na prova! Para provar, vejam como a FCC cobrou o assunto item correto: (FCCOAB SP2006) A profissão de leiloeiro será exercida mediante matrícula concedida pelas Juntas Comerciais. Prof. Gabriel Rabelo 20 de 66
21 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 DAS SOCIEDADES No Brasil, as pessoas jurídicas podem se encontrar sob o manto de dois regimes jurídicos: 1) Regime jurídico de direito público: nele se encontram, quase que sempre, a União, Estados, Distrito Federal, Municípios, Territórios e autarquias. 2) Regime jurídico de direito privado: compreende todas as outras pessoas. A diferença entre os regimes reside justamente no tratamento jurídico que lhes são conferidos. As pessoas jurídicas de direito público, em virtude de zelarem pelo interesse coletivo, se situam quase sempre em posição de superioridade, de supremacia, sobre as pessoas privadas. Ao revés, as pessoas jurídicas de direito privado se respaldam no princípio da isonomia, inexistindo, entre elas, valoração diferenciada de seus interesses. Continuando, as pessoas jurídicas de direito privado podem se constituir sob duas formas: a) pessoas jurídicas de direito privado estatais: que compreende as empresas públicas e as sociedades de economia mista; b) pessoas jurídicas de direito privado não-estatais: abarcando este conceito as fundações, associações e sociedades. Nesta esteira, distinguem-se as fundações e associações das sociedades pelo escopo negocial das sociedades. Portanto, ficamos assim: União, Estados, DF, Município, Territórios e autarquias Pessoas jurídicas PJ de direito público PJ de direito privado Estatais: Empresas púb. e SEMs Não estatais: Fundações, associações e sociedades Sociedades: simples e empresárias Prof. Gabriel Rabelo 21 de 66
22 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 As sociedades, por seu turno, podem se subdividir em simples e empresárias. Ok? Agora, vamos lá! A distinção entre uma sociedade simples e uma sociedade empresária reside em quê? Seria no lucro? Bem, quem acha que é isso errou, meus amigos. Esse é um critério insuficiente para separar os dois institutos. Por exemplo, por força de disposição legal, as sociedades de advogados são sempre sociedades simples, mas, ora, como um advogado viveria sem a remuneração de sua profissão? Percebam, pois, que não podemos separar uma sociedade simples e empresária pelo critério lucro, uma vez que as simples também podem possuir fins lucrativos. A diferença, então, entre uma sociedade simples e uma sociedade empresária reside na exploração de seu objeto de forma profissional e organizada, como propõe o artigo 966 do Código Civil. Sem prejuízo do exposto, as sociedades por ações (que compreendem as sociedades anônimas e sociedades em comanditas por ações) são sempre sociedades empresárias, ainda que possuam fins pios. Ao revés, as cooperativas são sempre sociedades simples. É este o comando do artigo 982, par. único do CC. DISPOSITIVOS DO CÓDIGO CIVIL SOBRE AS SOCIEDADES Vejamos alguns dispositivos importantes do Código Civil para a prova. Em seguida, façamos as devidas explicações. TÍTULO II - Da Sociedade CAPÍTULO ÚNICO - Disposições Gerais Art Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Art Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. Art A sociedade empresária deve constituir-se segundo um dos tipos regulados nos arts a 1.092; a sociedade simples pode constituir-se de conformidade com um desses tipos, e, não o fazendo, subordina-se às normas que lhe são próprias. Prof. Gabriel Rabelo 22 de 66
23 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Art A sociedade que tenha por objeto o exercício de atividade própria de empresário rural e seja constituída, ou transformada, de acordo com um dos tipos de sociedade empresária, pode, com as formalidades do art. 968, requerer inscrição no Registro Público de Empresas Mercantis da sua sede, caso em que, depois de inscrita, ficará equiparada, para todos os efeitos, à sociedade empresária. Art A sociedade adquire personalidade jurídica com a inscrição, no registro próprio e na forma da lei, dos seus atos constitutivos (arts. 45 e 1.150). O artigo 981 prescreve que celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha, entre si, dos resultados. Um primeiro aspecto importante a frisar é o que o dispositivo em comento aluda tanto às sociedades simples, como às empresárias. Note-se que o artigo fala em ATIVIDADE ECONÔMICA. Portanto, como já frisamos, não é este o ponto que discerne as sociedades simples das empresárias. Outro ponto que merece destaque é o de que a sociedade nasce do encontro da vontade de sócios. Este encontro é denominado affectio societatis. Esse vontade comum de celebração de uma avença será concretizada por um contrato social ou estatuto, conforme o tipo societário que se queira adotar. Ademais, vale dizer que o artigo 981 também traz outro item essencial para a constituição da sociedade, um pressuposto fático, qual seja, a pluralidade de sócios, porquanto celebram contrato de sociedades AS PESSOAS. A doutrina diz que a unipessoalidade da sociedade somente poderá em regra ser incidental e temporária. Se A e B constituem uma sociedade e B, posteriormente, vem a óbito, a sociedade deverá ser reconstituída em um prazo de 180 dias, sendo que, não o fazendo, o possível caminho para a sociedade será o da dissolução (CC, art , IV). A esse respeito, vejam a questão da FCC, explorado em concurso para magistratura (item correto): (FCCJuiz Substituto TRT-AC2005) É obrigatória a existência de pelo menos dois sócios para a configuração de uma sociedade, já que ninguém pode ser sócio de si mesmo. O artigo 982 já fora visto. Prof. Gabriel Rabelo 23 de 66
24 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Art Salvo as exceções expressas, considera-se empresária a sociedade que tem por objeto o exercício de atividade própria de empresário sujeito a registro (art. 967); e, simples, as demais. Contudo, como é de importância salutar, vamos aqui repetir a explicação. Já dissemos que o conceito de empresário (individual ou sociedade empresária) está estatuído no artigo 966 do Código Civil, que propõe: ART CONSIDERA-SE EMPRESÁRIO QUEM EXERCE PROFISSIONALMENTE ATIVIDADE ECONÔMICA ORGANIZADA PARA A PRODUÇÃO OU A CIRCULAÇÃO DE BENS OU DE SERVIÇOS. Algumas exceções, todavia, existem. São pessoas que, inobstante exerçam atividade econômica, não devem ser consideradas empresárias. Neste caso, caso sejam pessoas jurídicas, serão chamadas de sociedades simples. Vejamos: EXCEÇÕES AO REGIME EMPRESARIAL As exceções são, em síntese, as seguintes: 1) PARÁGRAFO ÚNICO DO ARTIGO 966 PROFISSIONAIS LIBERAIS O artigo 966, parágrafo único, do CC traz uma importante ressalva... PARÁGRAFO ÚNICO. NÃO SE CONSIDERA EMPRESÁRIO QUEM EXERCE PROFISSÃO INTELECTUAL, DE NATUREZA CIENTÍFICA, LITERÁRIA OU ARTÍSTICA, AINDA COM O CONCURSO DE AUXILIARES OU COLABORADORES, SALVO SE O EXERCÍCIO DA PROFISSÃO CONSTITUIR ELEMENTO DE EMPRESA. Com base no dispositivo acima, ressalvadas estão, via de regra, as atividades intelectuais que possuam natureza científica, literária ou artística, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Como assim, professor? Explique-se melhor esse ponto. Dois médicos que trabalhem sozinhos, constituindo uma sociedade que tenha uma clientela que freqüenta sua clínica a fim de prestigiar o bom trabalho por eles realizado, não serão considerados como sociedade empresária, por conta do que ordena o artigo 966, parágrafo único. Embora possuam todos os elementos contidos no caput do artigo 966: exploração profissional da atividade, individual, direta, habitual e com fins lucrativos de uma atividade econômica. O mesmo vale para dentistas, arquitetos, artistas, uma vez que prestam serviço de natureza intelectual, científica, literária ou artística. Prof. Gabriel Rabelo 24 de 66
25 Direito Empresarial para AFRFB e AFT2013 Todavia, o hospital de grande porte onde esses mesmos médicos trabalham como plantonistas, ambiente cujos pacientes não sabem sequer de suas existências, não vão lá por suas causas, mas, sim, por que o exercício da profissão (a medicina) constitui elemento da empresa (hospital), será considerado sociedade empresária. Portanto, não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. 2) SOCIEDADES COOPERATIVAS Estamos frisando que o importa para que uma pessoa física ou jurídica seja considerada empresária é a organização dos fatores de produção para explorar o objeto de modo lucrativo. Muito embora as cooperativas tenham todas as qualificações para atenderem ao disposto no artigo 966, deixam de ser sociedades empresárias por força de disposição expressa no Código Civil. Art. 982, parágrafo único. Independentemente de seu objeto, considera-se empresária a sociedade por ações; e, simples, a cooperativa. 3) SOCIEDADES DE ADVOGADOS Grave-se o seguinte para a prova: o Estatuto da Advocacia e da Ordem dos Advogados do Brasil (Lei ) dispõe que a sociedade de advogados é sempre sociedade simples, isto é, que explora o seu objetivo de forma não empresarial. Ademais, o registro para sua constituição é feito na própria OAB, como se depreende do dispositivo a seguir do diploma legal citado acima: Art º A sociedade de advogados adquire personalidade jurídica com o registro aprovado dos seus atos constitutivos no Conselho Seccional da OAB em cuja base territorial tiver sede. 4) PESSOAS FÍSICAS E JURÍDICAS QUE EXPLOREM A ATIVIDADE RURAL Há, por fim, uma última exceção a pessoas que, inobstante exerçam atividade econômica, atendendo a todos os requisitos do artigo 966 do Código Civil, não são tidas como empresárias. São as pessoas físicas e jurídicas que explorem atividade rural. Senão vejamos: Art O empresário, cuja atividade rural constitua sua principal profissão, pode, observadas as formalidades de que tratam o art. 968 e seus parágrafos, Prof. Gabriel Rabelo 25 de 66
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. CAPÍTULO III Dos Prepostos Seção I Disposições Gerais Art. 1.169. O preposto não pode, sem
Leia maisSaiba Mais Aula 02 Teoria da Empresa e Conceito de Empresário
Saiba Mais Aula 02 Teoria da Empresa e Conceito de Empresário OBRIGATORIEDADE DA ESCRITURAÇÃO A empresa é constituída para praticar atos mercantis, financeiros, trabalhistas, fiscais, civis, mas de maneira
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br A responsabilidade do contabilista conforme novo código civil Valdivino Alves de Sousa * A Lei n 10.406/02 foram introduzidas algumas alterações nos procedimentos contábeis das empresas,
Leia maisDIREITO EMPRESARIAL Prof. Maurício Andrade Guimarães
DIREITO EMPRESARIAL Prof. Maurício Andrade Guimarães Matéria: Obrigações do empresário: O Regime Empresarial Registro: matrícula, arquivamento e autenticação Órgãos de Atuação: DNRC e Junta Comercial Escrituração:
Leia maisSEFAZ DIREITO empresarial Registro Prof. Fidel Ribeiro
SEFAZ DIREITO empresarial Registro Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial REGISTRO obrigatório (antes do início da atividade) não é requisito para caracterização do empresário
Leia maisCONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Livros Empresariais e Fiscais Parte 1. Prof. Cláudio Alves
CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Livros Empresariais e Fiscais Parte 1 Prof. Cláudio Alves Fiscais:Vários Diário Livros Utilizados Pela Contabilidade. Leis Finalidade: Obrigatórios Lei S/A: Vários Novo
Leia maisSumário. Parte I Teoria Geral da Empresa
Sumário Parte I Teoria Geral da Empresa 1 Introdução ao Direito de Empresa 1.1 Considerações gerais 1.2 Escorço histórico: do direito comercial ao direito de empresa 1.3 Fontes do direito comercial 1.4
Leia maisCURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO.
CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Rogério Martir Aula 1 03/07/2017 Direito Empresarial: - Teoria Geral da Empresa; - Nome Empresarial; - Sociedades Não Personificadas.
Leia maisSUMÁRIO. Parte I Teoria Geral da Empresa
SUMÁRIO Parte I Teoria Geral da Empresa 1 Introdução ao Direito de Empresa... 3 1.1 Considerações gerais... 3 1.2 Escorço histórico: do direito comercial ao direito de empresa... 4 1.3 Fontes do direito
Leia maisAtividades Não Empresariais. Por definição legal algumas atividades não são consideradas empresariais.
Atividades Não Empresariais Por definição legal algumas atividades não são consideradas empresariais. Atividades Não Empresariais Profissionais liberais que prestam os serviços de forma direta e profissionais
Leia maisComentários da Prova de D. Empresarial para SEFAZ SC
Comentários da Prova de D. Empresarial para SEFAZ SC Olá, Pessoal! Hoje comentamos o gabarito da questão única de Direito Empresarial, cobrada para Auditor-Fiscal da Receita Estadual, em prova realizada
Leia maisASSUNTO: ESCRITURAÇÃO DO EMPRESÁRIO / PREPOSTOS
AULA 2 ASSUNTO: ESCRITURAÇÃO DO EMPRESÁRIO / PREPOSTOS Olá meu aluno, vamos avançar? Vamos agora tratar de um assunto que não é muito extenso, e que ainda está dentro de teoria geral, abordada na nossa
Leia maisAs obrigações podem ser alternativas quando o devedor se obriga a prestar uma obrigação ou outra
Slide 1 MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES têm por objeto dar, fazer ou não fazer alguma coisa, consiste na entrega de alguma coisa determinada: o na sua individualidade EXEMPLO: um determinado e especificado
Leia maisDELEGADO DIREITO EMPRESARIAL
DELEGADO DIREITO EMPRESARIAL Direito Societário Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial DIREITO SOCIETÁRIO DIREITO SOCIETÁRIO Ramo do Direito Empresarial que dedica-se ao
Leia maisLegislação societária
Legislação societária 3 Legislação societária: um conceito conjunto de normas ou leis que versam constituição Legalização, estruturação e funcionamento contabilização reorganização dissolução Liquidação
Leia maisTeoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1
Teoria da Contabilidade Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 O QUE VEREMOS A SEGUIR: Normas Brasileiras de Contabilidade sobre escrituração contábil; NBC T 2.1 Das Formalidades da Escrituração Contábil;
Leia maisLEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS
LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS Aula 1 Direito Empresarial: - Teoria Geral da Empresa; - Nome Empresarial; - Sociedades Não Personificadas. Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas
Leia maisBuscaLegis.ccj.ufsc.br
BuscaLegis.ccj.ufsc.br Publicações legais de sociedades anônimas e limitadas Mariangela Monezi * -------------------------------------------------------------------------------- A presente matéria visa
Leia maisLEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA. Legislação societária
LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA Legislação societária conjunto de normas ou leis que versam Legislação societária: um conceito constituição Legalização, estruturação e funcionamento contabilização reorganização
Leia maisLEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS
LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS DIREITO EMPRESARIAL : Aula 1 Teoria Geral da Empresa / Nome Empresarial Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante
Leia maisCONTABILIDADE GERAL. Legislação. Regulamento do Imposto de Renda RIR Parte 1. Prof. Cláudio Alves
CONTABILIDADE GERAL Legislação Regulamento do Imposto de Renda RIR Parte 1 Prof. Cláudio Alves São contribuintes do imposto e terão seus lucros apurados de acordo com o Decreto 3000, de 26 de março de
Leia maisTeoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1
Teoria da Contabilidade Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 O QUE VEREMOS A SEGUIR: Normas Brasileiras de Contabilidade sobre escrituração contábil; NBC T 2.1 Das Formalidades da Escrituração Contábil;
Leia maisDireito Empresarial. Professora Carolina Lima. (facebook idem)
Turma e Ano: Regular/2015 Matéria / Aula: Direito Empresarial Professora: Carolina Lima AULA 01 Direito Empresarial Professora Carolina Lima (facebook idem) Bibliografia: a professora recomenda ler o caderno.
Leia maisRESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018.
RESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018. Dispõe sobre o registro de pessoas jurídicas nos Conselhos Regionais de Técnicos Industriais O CONSELHO FEDERAL DE TÉCNICOS INDUSTRIAIS - CFT, no uso das atribuições
Leia maisDIREITO EMPRESARIAL I. Foed Saliba Smaka Jr. 06/03/2015.
DIREITO EMPRESARIAL I Foed Saliba Smaka Jr. 06/03/2015. Empresário Empresário é a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços. Pode Ser
Leia maisInstituições de Direito Pessoas Jurídicas (i)
Instituições de Direito Pessoas Jurídicas (i) CAMILA VILLARD DURAN! Pessoa jurídica! Personalidade! Capacidade para adquirir direitos e contrair obrigações! Registro dos atos constitutivos 1 ! Pessoas
Leia maisDireito Empresarial Extensivo
Direito Empresarial Extensivo Professor: Priscilla Menezes Módulo 09: Pressupostos da Falência Neste bloco vamos abordar os pressupostos da falência: a legitimidade passiva, a insolvência e a decretação
Leia maisREVISÃO DE VÉSPERA CONCURSO PROCURADOR MARANHÃO
REVISÃO DE VÉSPERA CONCURSO PROCURADOR MARANHÃO Direito Empresarial Prof. Gabriel Rabelo Empresa, empresário e estabelecimento - Teoria dos atos do comércio: Sempre que alguém praticava atividade econômica
Leia maisCAPÍTULO 8 LIVROS CONTÁBEIS
CONTABILIDADE GERAL Prof. Régio Ferreira 1 2 CAPÍTULO 8 LIVROS CONTÁBEIS OBJETIVOS: Ao final deste capítulo, o aluno terá condições de: Conhecer os livros obrigatórios exigidos pela legislação; Escriturar
Leia maisBIBLIOGRAFIA: Fábio Ulhoa Coelho. Saraiva. André Luiz Santa Cruz Ramos. Juspodivm. 1. DIREITO DE EMPRESA ART. 966 do CC
1 DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Direito de Empresa PONTO 2: Conceito de Empresário PONTO 3: Estabelecimento PONTO 4: Registro BIBLIOGRAFIA: Fábio Ulhoa Coelho. Saraiva. André Luiz Santa
Leia maisReunião de pessoas em prol de interesses comuns. (Aurélio, 2010).
Prof. Thiago Gomes Empresariais O que é uma sociedade? Reunião de pessoas em prol de interesses comuns. (Aurélio, 2010). Qual o foco de nosso estudo? As sociedades cujo o objetivo é lucro para seus sócios.
Leia maisCurso Direito Empresarial Administração
AULA 4 Sociedades. Empresárias ou simples. Personificadas e não personificadas. Sociedades empresárias, espécies. 4.1. As sociedades empresárias A pessoa jurídica Sociedade empresária é um agrupamento
Leia maisArt. 1º Aprovar a ITG 2000 Escrituração Contábil.
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.330/11 Aprova a ITG 2000 Escrituração Contábil. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e com fundamento no disposto na alínea f
Leia mais01 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE
ATENÇÂO: No final do curso irei juntar todos os PDFs em um único arquivo com a mesma formatação dos PDFs iniciais. Até lá, ficarei disponibilizando os PDFs por aula, para sempre ter a liberdade de inserir
Leia maisProvimento Nº.../2016. Dispõe sobre a Sociedade Individual de Advocacia
Provimento Nº.../2016 Dispõe sobre a Sociedade Individual de Advocacia O CONSELHO FEDERAL DA ORDEM DOS ADVOGADOS DO BRASIL, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelo art. 54, V, da Lei n 8.906,
Leia maisLEGALE MBA DIREITO IMOBILIÁRIO
LEGALE MBA DIREITO IMOBILIÁRIO Holding Patrimonial nas Relações Imobiliárias Professor: Dr. Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial
Leia maisDIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL
A SOCIEDADE NO CÓDIGO CIVIL DE 2002 Art. 981. Celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica e a partilha,
Leia maisCONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Livros Empresariais e Fiscais Parte 2. Prof. Cláudio Alves
CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Livros Empresariais e Fiscais Parte 2 Prof. Cláudio Alves LIVRO DE REGISTRO DE DUPLICATAS No livro de Registro de Duplicatas, registram-se as vendas em prazos superiores
Leia maisCENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ. Sped Contábil
Sped Contábil 1. Quais os livros abrangidos? Podem ser incluídos todos os livros da escrituração contábil, em suas diversas formas. O diário e o razão são, para o Sped Contábil, um livro digital único.
Leia maisResponsabilidade tributária de sócios e administradores de empresas em recuperação judicial
Responsabilidade tributária de sócios e administradores de empresas em recuperação judicial Daniel Moreti Doutor e Mestre PUC/SP Professor IBMEC-Damásio e São Judas Responsabilidade tributária de sócios
Leia maisREQUISITOS DO EMPRESÁRIO: Proibidos e Impedidos de praticar atos empresariais
Empresário individual é a pessoa física que exerce atividade empresarial. LEMBRANDO que os sócios da sociedade empresária (pessoa jurídica) não são considerados empresários, e as regras aplicadas ao empresário
Leia maisESCLARECIMENTOS REFERENTE: LICITAÇÃO CREDENCIAMENTO SPAL Nº 01/2018
ESCLARECIMENTOS REFERENTE: LICITAÇÃO CREDENCIAMENTO SPAL Nº 01/2018 Um licitante nos solicitou os seguintes esclarecimentos: Seguem respostas das unidades organizacionais da COPASA MG, responsáveis pela
Leia maisSEFAZ DIREITO empresarial Sociedades Coligadas Prof. Fidel Ribeiro
SEFAZ DIREITO empresarial Sociedades Coligadas Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial SOCIEDADES COLIGADAS sociedades coligadas relação entre sociedades. Art. 1.097. Consideram-se
Leia maisPÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO. LEGALE - Aula 4 Direito Societário I. Professor: Rogério Martir
PÓS GRADUAÇÃO EM PLANEJAMENTO EMPRESARIAL E TRIBUTÁRIO LEGALE - Aula 4 Direito Societário I Professor: Rogério Martir Doutor em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado Especializado em Direito Empresarial
Leia maisLimites da Responsabilidade do Contabilista. Aspectos tributários
Limites da Responsabilidade do Contabilista Aspectos tributários Responsabilidade/Legislação Código Civil CTN DE 9.295/46 (Lei Orgânica Profissional Contábil) Resoluções do CFC Lei 6.404/76 Lei 8.218/91
Leia maisConselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará
Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará A ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL ÊNFASE NA CONTABILIDADE SIMPLIFICADA Palestrante: Eduardo Araújo de Azevedo NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Art. 1.179 O empresário
Leia maisTELINI Advogados Associados
ATA DE REUNIÃO OU DE ASSEMBLEIA DE SÓCIOS Fundamento Legal Todas as empresas, exceto as sociedades anônimas e cooperativas que têm legislação própria, devem, através de reunião ou assembleia de sócios,
Leia maisCEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER. Direito Empresarial
CEM CADERNO DE EXERCÍCIOS MASTER 1) FGV - AFTRM - Pref Cuiabá (2014) Jaciara constituiu, com suas irmãs Luciara e Cláudia, uma sociedade simples, com sede em Aripuanã/MT. A sociedade obteve enquadramento
Leia maisLimites da Responsabilidade do
Limites da Responsabilidade do Contabilista Limites da Responsabilidade do Aspectos tributários Contabilista Aspectos Tributários Responsabilidade/Legislação Código Civil CTN DE 9.295/46 (Lei Orgânica
Leia maisCurso Direito Empresarial Ciências Contábeis
AULA 5 Sociedades. Empresárias ou simples. Personificadas e não personificadas. Sociedades empresárias, espécies. 5.1. Desconsideração da personalidade jurídica da empresa Em algumas situações, o patrimônio
Leia maisSUMÁRIO NOTA DA AUTORA O Direito Comercial- Introdução. Autonomia do direito comercial SUGESTÕES PARA LEITURA COMPLEMENTAR...
SUMÁRIO NOTA DA AUTORA... 9 1 O Direito Comercial- Introdução 1.1 Dicotomia do direito privado.... 21 1.2 Origem e evolução do direito comercial... 22 1.3 Fatores que vão determinar o surgimento do direito
Leia maisSUMÁRIO 1 EMPRESA 2 EMPRESÁRIO 3 SOCIEDADE
SUMÁRIO 1 EMPRESA... 1 1 Empreender... 1 2 Noções históricas... 2 3 Teoria da empresa... 4 4 Registro... 8 5 Redesim... 10 6 Usos e práticas mercantis... 13 7 Empresário rural... 13 2 EMPRESÁRIO... 15
Leia maisEDITAL Nº 001/2.019 CADASTRO DE FORNECEDORES DE BENS, PRESTADORES DE SERVIÇOS E EMPREITEIROS DE OBRAS E SERVIÇOS
EDITAL Nº 001/2.019 CADASTRO DE FORNECEDORES DE BENS, PRESTADORES DE SERVIÇOS E EMPREITEIROS DE OBRAS E SERVIÇOS O Município de Itapecerica da Serra torna público, para conhecimento dos interessados que
Leia maisPREPOSTOS E GERENTES PREPOSTOS E GERENTES PREPOSTOS E GERENTES PREPOSTOS E GERENTES PREPOSTOS E GERENTES 13/03/2011. Dos Prepostos
Lei 10.406/2002 Código Civil Dos Prepostos Art. 1.169. O preposto não pode, sem autorização escrita, fazer-se substituir no desempenho da preposição, sob pena de responder pessoalmente pelos atos do substituto
Leia maisSOCIEDADES SIMPLES PROF. VILMAR A. SILVA
SOCIEDADES SIMPLES PROF. VILMAR A. SILVA Parágrafo único do art. 966, do CC (Profissionais intelectuais, de natureza científica, literária ou artística) foram excepcionadas, ficaram à margem do conceito
Leia maisPara que serve o registro de um documento no Cartório de Registro de Títulos e Documentos?
Em Minas Gerais, o Registro de Títulos e Documentos e o Registro Civil de Pessoas Jurídicas normalmente funcionam em um só local, sob a delegação de um mesmo oficial. A única exceção é a comarca de Belo
Leia maisSOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA
SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 1 Planilha prática para atuação em face de uma sociedade de responsabilidade limitada. 90% das empresas no Brasil adotam este tipo societário. Professor: Rogério
Leia maisDireito Empresarial. Pontifícia Universidade Católica de Goiás Pró-Reitoria de Graduação Escola de Direito e Relações Internacionais.
Pontifícia Universidade Católica de Goiás Pró-Reitoria de Graduação Escola de Direito e Relações Internacionais Direito Empresarial Pessoa Jurídica Personalidade jurídica Responsabilidades da pessoa jurídica
Leia maisITG 2000 (R1) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL
ITG 2000 (R1) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3,...) foram adicionados à sigla da interpretação para identificarem o número da consolidação e facilitarem
Leia maisCONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 6. Valter Ferreira
CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais Parte 6 Valter Ferreira 11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar
Leia maisEntidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE
Entidades de Fiscalização do Exercício das Profissões Liberais CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE Resolução CFC nº 1.020/05 Aprova a NBC T 2.8 Das Formalidades da Escrituração Contábil em Forma Eletrônica
Leia maisPROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL
P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL QUESTÃO 1 - Sobre a disciplina do direito empresarial no Brasil: 1. O adquirente de um estabelecimento comercial jamais responderá pelo
Leia maisDISCIPLINA: JUR DIREITO EMPRESARIAL III VALOR DA PROVA: 5,0 ALUNO(A)
PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO DEPARTAMENTO DE CÊNCIAS JURÍDICAS CURSO DE DIREITO DISCIPLINA: JUR 1023 - DIREITO EMPRESARIAL III TURMA: PROFESSOR(A) Fernanda de Paula
Leia maisANO XXVII ª SEMANA DE MARÇO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 10/2016
ANO XXVII - 2016-2ª SEMANA DE MARÇO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 10/2016 ASSUNTOS SOCIETÁRIOS SOCIEDADES LIMITADAS - BALANÇOS CONTÁBEIS E PRAZOS DE ENTREGA 2016... Pág. 190 IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA
Leia maisRevisão OAB. Gabriel Rabelo
Revisão OAB Gabriel Rabelo Tópico 1) Empresário Art. 966. Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Parágrafo
Leia maisDireito Empresarial. Aula 17. Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho
Direito Empresarial Aula 17 Os direitos desta obra foram cedidos à Universidade Nove de Julho Este material é parte integrante da disciplina oferecida pela UNINOVE. O acesso às atividades, conteúdos multimídia
Leia maisPESSOA JURÍDICA O LOCAL DE APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS CONTÁBEIS
2 PESSOA JURÍDICA O LOCAL DE APLICAÇÃO DOS CONHECIMENTOS CONTÁBEIS No capítulo anterior, constatamos que o Contador, o Economista e o Administrador aplicam os seus conhecimentos nas Pessoas Jurídicas,
Leia maisSumário. Nota do Autor, xix
Sumário Nota do Autor, xix 1 Empresa, 1 I Empreender, I 2 Noções históricas, 2 3 Teoria da empresa, 4 4 Registro, 9 4.1 Redesim, II 4.2 Usos e práticas mercantis, 15 4.3 Empresário rural, 16 5 Firma individual,
Leia maisDireito Empresarial
www.uniestudos.com.br Direito Empresarial Helder Goes Professor de Direito Empresarial do Universo de Estudos Advogado e Consultor Jurídico Graduado em Direito pela Universidade Tiradentes Especialista
Leia maisInstituições de Direito FEA
Instituições de Direito FEA MÓDULO II INTRODUÇÃO AO DIREITO EMPRESARIAL! Pessoa jurídica vs. Pessoa física! Personalidade jurídica! Registro dos atos constitutivos! Empresa e empresário! EIRELI e sociedade
Leia maisO QUE É O DEVER DE REPARAR O DANO. RESPONSABILIDADE CIVIL? A RESPONSABILIDADE CIVIL NADA MAIS É SENÃO:
UM PORTAL DA ACESSE O QUE É RESPONSABILIDADE CIVIL? A RESPONSABILIDADE CIVIL NADA MAIS É SENÃO: O DEVER DE REPARAR O DANO. POR QUE DIVULGAR ESTE TIPO DE INFORMAÇÃO PARA EMPRESÁRIOS DA CONTABILIDADE? PREVENÇÃO
Leia maisGeração do SPED Contábil
Geração do SPED Contábil Geração do SPED Contábil Para facilitar o entendimento da rotina de geração do SPED Contábil no Sistema Cordilheira, a equipe de Suporte Técnico da EBS Sistemas disponibilizou
Leia maisI ENCONTRO DAS ÁGUAS. 13 a 15 de maio de Campo Grande MS. Realização: SINTERCON. Painel : Gestão Financeira e Tributária
I ENCONTRO DAS ÁGUAS 13 a 15 de maio de 2009 - Campo Grande MS Realização: SINTERCON Painel : Gestão Financeira e Tributária Título da Palestra: SPED - Sistema Público de Escrituração Digital Palestrante:
Leia maisDireito Empresarial
www.uniestudos.com.br Direito Empresarial Helder Goes Professor de Direito Empresarial do Universo de Estudos Advogado e Consultor Jurídico Graduado em Direito pela Universidade Tiradentes Especialista
Leia maisUNIDADE 3 DO EMPRESÁRIO
UNIDADE 3 DO EMPRESÁRIO Profª Roberta C. de M. Siqueira Direito Empresarial I ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso constante no seu
Leia maisCONTABILIDADE PÚBLICA
CONTABILIDADE PÚBLICA Legislação Prof. Cláudio Alves A dívida pública abrange a dívida flutuante e a dívida fundada ou consolidada. A dívida flutuante compreende os compromissos exigíveis, cujo pagamento
Leia maisConteúdo Programático Contabilidade Geral Básica - CGB [2ª Edição]
Conteúdo Programático Contabilidade Geral Básica - CGB [2ª Edição] CAPÍTULO I. Introdução ao Curso de Contabilidade Introdução ao Curso de Contabilidade 1. Contabilidade. 2. Contabiliza.se o quê. 3. O
Leia maisFábio Tyrone Braga de Oliveira I. E. Comércio de Derivados de Petróleo Limitada EPP
93 DIRETORIA DE AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO-DIAFI DEPARTAMENTO DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL I DEAGM I DIVISÃO DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL VIII Processo TC nº Natureza Jurisdicionado Responsável
Leia maisSUMÁRIO 2. DO EMPRESÁRIO DIREITO EMPRESARIAL... 1
STJ00094827 SUMÁRIO 1. DIREITO EMPRESARIAL... 1 1.0. Considerações preliminares... 1 1.1. Teorias do Direito Comercial...... 4 1.2. Unificação dos Direitos Civil e Comercial... 6 1.3. Fontes do Direito
Leia maisAs sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira
As sociedades empresárias no Código Civil José Rodrigo Dorneles Vieira jrodrigo@portoweb.com.br 1. A LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE GERAL 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO Conceito de empresário A questão
Leia maisAs sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira
As sociedades empresárias no Código Civil José Rodrigo Dorneles Vieira jrodrigo@portoweb.com.br 1. A LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE GERAL 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO Conceito de empresário A questão
Leia maisPlano de Aula: Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL - GST0039
Plano de Aula: Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL - GST0039 Título Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea Número de Aulas por Semana Número de Semana
Leia maisPorto Alegre (RS), 20 de junho de 2016.
Slide 1 EIRELI: Análise Legal e os Resultados Práticos Porto Alegre (RS), 20 de junho de 2016. Slide 2 Conteúdo Programático: - Análise Histórica da Introdução das EIRELI s no Direito Brasileiro; - Conceito
Leia maisCONTABILIDADE GERAL. Investimentos. Transformações Societárias Parte 1. Prof. Cláudio Alves
CONTABILIDADE GERAL Investimentos Prof. Cláudio Alves As operações de transformações (reorganizações societárias), seja através de transformação, incorporação, cisão ou fusão, deve-se se realizadas em
Leia maisGUIA PRÁTICO DO CONTABILISTA O DIA A DIA NA CONTABILIDADE
GUIA PRÁTICO DO CONTABILISTA O DIA A DIA NA CONTABILIDADE Mário Sebastião de Azevedo Pereira Consultor empresarial que atua há mais de 20 anos nas áreas Contábil e Administrativa. É autor dos livros Excel
Leia maisUNIDADE 4 SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO
UNIDADE 4 SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO 1 Profª Roberta Siqueira/ Direito Empresarial II ATENÇÃO: Este material é meramente informativo e não exaure a matéria. Foi retirado da bibliografia do curso
Leia maisSEFAZ DIREITO Empresarial Pré-prova Prof. Fidel Ribeiro
SEFAZ DIREITO Empresarial Pré-prova Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial QUESTÕES Fiscal da Receita Estadual - SEFAZ-AC - 2009 - CESPE 1. Com relação a registro de empresas,
Leia maisOS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS
OS DIREITOS E OBRIGAÇÕES DOS SÓCIOS O contrato social é o regulador das relações obrigacionais entre os sócios, alicerçada na Constituição Federal, nas leis e nos princípios gerais do Direito, sendo os
Leia maisSumário. Prefácio à 7ªedição, xiii. 1.1 Antecedentes, Fases do direito comercial, Noção,3
Sumário Prefácio à 7ªedição, xiii 1 Direito Comercial, 1 1.1 Antecedentes, 1 1.2 Fases do direito comercial, 2 1.3 Noção,3 IA Fontes, 3 2 Empresário, 5 2.1 Caracterização do empresário, 5 2.2 Capacidade
Leia maisEstruturação e Captação de Recursos Financeiros. Profa. Dra. Silvia Mara Novaes Sousa Bertani -
Estruturação e Captação de Recursos Financeiros Profa. Dra. Silvia Mara Novaes Sousa Bertani - silviabertani@gmail.com Empresa: modalidades de empresa e estabelecimento comercial reunião de pessoas Sociedade
Leia maisCONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Atividades Administrativas Parte 2. Prof. Cláudio Alves
CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Prof. Cláudio Alves Conselho de Administração e Diretoria Administração da Companhia Art. 138. A administração da companhia competirá, conforme dispuser o estatuto, ao
Leia maisSumário. Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO EMPRESARIAL Capítulo 4 EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPON- SABILIDADE LIMITADA EIRELI...
Sumário Capítulo 1 INTRODUÇÃO AO ESTUDO DO DIREITO EMPRESARIAL... 15 QUESTÕES... 15 1. Origem do Direito Empresarial... 15 2. Evolução histórica e autonomia do Direito Empresarial... 15 3. Princípios de
Leia maisAdministrador Judicial na Falência e na Recuperação de Empresas. Profª. MSc. Maria Bernadete Miranda
Administrador Judicial na Falência e na Recuperação de Empresas Administrador Judicial O administrador judicial será profissional idôneo, preferencialmente advogado, economista, administrador de empresas
Leia maisDireito Empresarial. Prof. Dr. Érico Hack
Direito Empresarial Aula 7 Empresário e estabelecimento empresarial Prof. Dr. Érico Hack PUCPR Evolução - Empresa Teoria subjetiva Corporações de ofício Teoria objetiva atos de comércio lista taxativa
Leia maisCONSIDERANDO que o Conselho Federal de Contabilidade mantém Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria Executiva do Ministério da Fazenda,
RESOLUÇÃO CFC N.º 1.299/10 Aprova o Comunicado Técnico CT 04 que define as formalidades da escrituração contábil em forma digital para fins de atendimento ao Sistema Público de Escrituração Digital (SPED).
Leia maisDireito Empresarial. Aula 1. Material Teórico. Teoria Geral do Direito de Empresa. Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa
Material Teórico Direito Empresarial Aula 1 Teoria Geral do Direito de Empresa Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa cod EmpresarialCDSG1110_ a01 1 Teoria da Empresa Todos conhecemos a importância
Leia maisA GESTÃO DE RISCOS DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL E DA INVIOLABILIDADE DE DADOS SIGILOSOS
A GESTÃO DE RISCOS DA RESPONSABILIDADE PROFISSIONAL E DA INVIOLABILIDADE DE DADOS SIGILOSOS POR QUE DIVULGAR ESTE TIPO DE INFORMAÇÃO PARA EMPRESÁRIOS DA CONTABILIDADE? PREVENÇÃO CONTRA PERDAS MATERIAIS,
Leia maisContabilidade Geral. Escrituração. Professor Rodrigo Machado.
Contabilidade Geral Escrituração Professor Rodrigo Machado www.acasadoconcurseiro.com.br Contabilidade Geral ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL Escrituração contábil é uma técnica que consiste em registrar todos os
Leia mais