Direito Empresarial. Aula 1. Material Teórico. Teoria Geral do Direito de Empresa. Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Direito Empresarial. Aula 1. Material Teórico. Teoria Geral do Direito de Empresa. Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa"

Transcrição

1 Material Teórico Direito Empresarial Aula 1 Teoria Geral do Direito de Empresa Conteudista Responsável: Profª Marlene Lessa cod EmpresarialCDSG1110_ a01 1

2 Teoria da Empresa Todos conhecemos a importância da empresa na sociedade atual. A produção de bens e serviços, a contratação de profissionais, o atendimento ao consumidor e aos fornecedores, enfim, a circulação de todo o aparato econômico entre trabalho e capital passa pela empresa. As trocas efetuadas entre as pessoas, desde o início da civilização, revelam que o comércio é um dos pilares da atividade humana. A importância da circulação da riqueza na sociedade movimentando pessoas ao trabalho e estimulando a utilização dos bens e serviços produzidos, auxilia no sustento da economia global. Aos poucos, assistimos ao desenvolvimento sustentável e aos meios de produção (em consonância com o meio ambiente) substituírem o uso excessivo dos recursos naturais existentes no nosso planeta. Esta mudança de paradigma deixa claro o papel da empresa na sociedade atual. As leis brasileiras passaram por toda esta gama de variações ocorridas desde a figura do comerciante (aquele que praticava atividade considerada como ato do comércio, nos termos do Código Comercial de 1850) até a concepção da empresa como desenvolvida pela teoria adotada pelo nosso atual Código Civil em

3 Podemos dizer então, que a empresa é a organização dos fatores de produção ou ainda, nas palavras de Jones Figueiredo Alves e Mário Luiz Delgado 1 é a atividade organizada e dirigida à criação de riqueza, pela produção e circulação de bens ou de serviços, desenvolvida por uma pessoa natural (empresário) ou jurídica, por meio de um estabelecimento (complexo de bens organizados para o exercício da empresa). Estão, no texto do Código Civil, portanto, os conceitos necessários para entender a empresa. Vamos então, aprendê-los: Empresário Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou de serviços. Não são todos os tipos de prestação de serviços que se encaixam no conceito de empresário e empresa. Não se considera, em regra, empresário, por força do Código Civil, aquele que exerce a profissão de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores. Isto porque estes estão submetidos a proteção específica por serem profissionais liberais (como médicos, dentistas, arquitetos, etc., cujo fim é realizar a própria atividade de atendimento ou consecução de sua profissão), ou por estarem focados em expor a atividade artística ou científica (como artistas que quererem reconhecimento pela obra exposta ou pelo teor científico que a invenção ou patente ensejam). Então, como é colocado pela Prof. Maria Helena Diniz 2 a idéia de empresarialidade envolve a economicidade, a organização e a profissionalidade. Promover a venda, produção ou circulação dos bens ou serviços disponibilizados no mercado com intuito de lucrar com esta atividade, isto sim é genuinamente ser empresário. 1 Apud DINIZ, Maria Helena. Código civil anotado 13. ed. re. aum. e atual. de acordo com a reforma do CPC e com o Projeto de Lei 276/2007 São Paulo: Saraiva, p Op. cit. p

4 Formalização da Atividade Empresária Como consequência da escolha desta atividade, é obrigatória a inscrição do empresário no Registro Público de Empresas Mercantis da respectiva sede, antes do início de sua atividade. Isto se dá na Junta Comercial do local onde se localiza a sede social, com intuito de evitar fraudes, conhecendo-se a atividade da empresa e permitindo, ao público em geral, ter acesso às informações de alteração dados, situação jurídica de seus proprietários, capital social, etc. Daí serem necessários os seguintes elementos: Art. 968 do Código Civil: A inscrição do empresário far-se-á mediante requerimento que contenha: I - o seu nome, nacionalidade, domicílio, estado civil e, se casado, o regime de bens; II - a firma, com a respectiva assinatura autógrafa 3 ; III - o capital; IV - o objeto 4 e a sede da empresa. Ingressando o pedido na Junta Comercial serão averbadas as informações. Com as indicações estabelecidas, a inscrição será tomada por termo no livro próprio do Registro Público de Empresas Mercantis, e obedecerá a um número de ordem contínuo para todos os empresários inscritos. Os profissionais liberais e as sociedades que não se enquadram na atividade empresarial terão os atos constitutivos depositados no Registro de Pessoas Naturais, como veremos um pouco mais adiante. Neste caso, temos uma sociedade civil e não uma empresa (tecnicamente falando). A importância da formalidade da atividade escolhida pode ser verificada pela aquisição da personalidade jurídica própria da empresa, que deve ser diferente da pessoa que realiza a atividade. 3 A firma é o nome da empresa. A assinatura autógrafa é o sinal que o empresário usará para subscrever documentos e utilizar em nome da empresa. 4 O objeto, aqui, significa: que objetivo a empresa terá, como exemplo, a comercialização de produtos recicláveis, prestação de serviços para consertos de roupas, etc. 4

5 Enquanto os atos de constituição da empresa ou da sociedade civil não forem devidamente registrados no órgão competente, o patrimônio do cidadão que se dispôs a realizar a empresa ou sociedade é o patrimônio social. Há a confusão entre ambos. Os instrumentos e bens usados na consecução da atividade social se misturam com os bens individuais do proprietário. Na prática, sem o contrato social devidamente registrado, sequer a conta corrente da empresa ou sociedade civil poderá ser aberta em instituição financeira, o Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ) poderá ser requerido, etc. As sociedades ou empresas que não possuem o registro de seus atos constitutivos no órgão competente são denominadas de irregulares, sociedades de fato ou sociedades em comum. Esta modalidade de atividade empresarial pode trazer consequências indesejadas, eis que qualquer um que estiver no local da atividade pode responder pelos danos, prejuízos ou quaisquer outros efeitos decorrentes da atividade irregular. Em caso de responsabilidade civil, trabalhista ou tributária pode ser penhorada a conta pessoal daquele que se mostra como dono da empresa. OBSERVAÇÕES IMPORTANTES É possível ao profissional que se dispõe a realizar a atividade de empresa optar por ser sócio de sociedade empresária ou ser um empreendedor individual. Há, dentro destas hipóteses, uma série de diferenciações. Veremos, basicamente, quais são elas. O empreendedor individual é a pessoa que trabalha por conta própria e que se legaliza como pequeno empresário. Diz a norma (com base na Lei Complementar 128/2008) que, para ser um empreendedor individual o interessado pode faturar até no máximo R$ ,00 (trinta e seis mil reais) por ano, não ser titular, não ter participação ou não ser sócio de outra empresa. O empreendedor individual pode ter até um empregado que deve receber o piso da categoria ou salário mínimo. O empreendedor individual possui benefícios como: enquadramento de sua atividade no SIMPLES NACIONAL 5 (que lhe dá direito de isenção de sua firma nos impostos federais como o Imposto de Renda, no COFINS, Imposto sobre Produtos Industrializados, Contribuição Social sobre o Lucro Líquido e o PIS) de modo parecido com que é feito para microempresas e empresas de pequeno porte. 5 De acordo com a Receita Federal o sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples) é um regime tributário diferenciado, simplificado e favorecido, aplicável às pessoas jurídicas consideradas como microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP); constitui-se em uma forma simplificada e unificada de recolhimento de tributos, por meio da aplicação de percentuais favorecidos e progressivos, incidentes sobre uma única base de cálculo, a receita bruta. Considera-se Micro Empresa, para efeito do Simples, a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta igual ou inferior a R$ ,00 (cento e vinte mil reais). Considera-se Empresa de Pequeno Porte, para efeito do Simples, a pessoa jurídica que tenha auferido, no ano-calendário, receita bruta superior a R$ ,00 (cento e vinte mil reais) e igual ou inferior a R$ ,00 (um milhão e duzentos mil reais). 5

6 Em termos de outros benefícios ele arcará mensalmente com o valor de R$ 28,25 (se do comércio ou indústria) ou R$ 33,25 (se prestador de serviços) que são atualizados anualmente pelo salário mínimo. Estas quantias vão para a Previdência Social e para pagamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias imposto estadual) e ISS (imposto sobre serviços - imposto municipal). Importa lembrar que agora, o processo de abertura, registro, alteração e baixa do microempreendedor individual, bem como qualquer exigência para o início de seu funcionamento terão um trâmite especial e simplificado, preferentemente eletrônico, opcional para o empreendedor. Até para desburocratizar o atendimento, podem ser dispensados o uso da firma, com a respectiva assinatura autógrafa, o capital, requerimentos, demais assinaturas, informações relativas à nacionalidade, estado civil e regime de bens, bem como remessa de documentos. Com a solicitação pelo site do governo, o interessado será cadastrado e receberá o CNPJ e o Número de Identificação do Registro de Empresa. Há ainda o empresário rural, ou seja, pessoa que tem como profissão a execução de tarefas na produção rural. Para estes, a lei permite a opção. Cabe ao interessado, se for cadastrar se no registro público de empresas mercantis, ter o enquadramento de empresa, ficando o negócio de exploração agropecuária ou extrativa como praticado por pessoa jurídica. Vamos, agora conhecer alguns pontos importantes para aquele que pretende desenvolver a atividade empresária. Podem exercer a atividade de empresário os que estiverem em pleno gozo da capacidade civil. Quando o interessado não tiver 16 anos completos ou não puder exprimir a vontade por incapacidade temporária ou permanente ou, ainda, por doença ou por ser portador de deficiência mental, diz-se que não preenche o requisito da plenitude da capacidade civil. Os que forem legalmente impedidos de exercer a atividade empresarial também não preenchem o requisito da capacidade. São eles todos que não possuem condições para ser administradores. Além de certas pessoas impedidas por lei especial, são: os condenados a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relações de consumo, a fé pública ou a propriedade, enquanto perdurarem os efeitos da condenação. 6

7 Todas pessoas enumeradas não podem administrar bens e por isso não tem condições de serem responsáveis pela atividade empresarial. Atos de gestão são vedados a estes sujeitos. Na condição de sócios de empresas, os menores de idade e os incapazes, podem ter participação que não de gestão. Diz o Código Civil: O Registro Público de Empresas Mercantis a cargo das Juntas Comerciais deverá registrar contratos ou alterações contratuais de sociedade que envolva sócio incapaz, desde que atendidos, de forma conjunta, os seguintes pressupostos: (Incluído pela Lei nº , de 2011) I o sócio incapaz não pode exercer a administração da sociedade; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II o capital social deve ser totalmente integralizado; (Incluído pela Lei nº , de 2011) III o sócio relativamente incapaz deve ser assistido e o absolutamente incapaz deve ser representado por seus representantes legais. (Incluído pela Lei nº , de 2011) Art Se o representante ou assistente do incapaz for pessoa que, por disposição de lei, não puder exercer atividade de empresário, nomeará, com a aprovação do juiz, um ou mais gerentes. 1 o Do mesmo modo será nomeado gerente em todos os casos em que o juiz entender ser conveniente. 2 o A aprovação do juiz não exime o representante ou assistente do menor ou do interdito da responsabilidade pelos atos dos gerentes nomeados. Todas as alterações sobre a capacidade e autorizações devem constar do Registro na Junta Comercial. Sobre o empresário casado diz a lei (Código Civil): Art O empresário casado pode, sem necessidade de outorga conjugal, qualquer que seja o regime de bens, alienar os imóveis que integrem o patrimônio da empresa ou gravá-los de ônus real. Art Além de no Registro Civil, serão arquivados e averbados, no Registro Público de Empresas Mercantis, os pactos e declarações antenupciais do empresário, o título de doação, herança, ou legado, de bens clausulados de incomunicabilidade ou inalienabilidade. Art A sentença que decretar ou homologar a separação judicial do empresário e o ato de reconciliação não podem ser opostos a terceiros, antes de arquivados e averbados no Registro Público de Empresas Mercantis. Singelamente vamos agora falar da obrigação que o Código Civil determina aos empresários. 7

8 Imaginemos que as obrigações empresariais possam ser representadas por esferas que tenham o mesmo ponto central. A esfera menor, segundo estudiosos do direito empresarial, seria o local e os bens necessários para o exercício da atividade. A esfera intermediária constituiria organizar o trabalho e as funções necessárias para que o lucro e a aferição monetária de capital seja atingida. A esfera maior, que estaria ao redor das anteriormente mencionadas,corresponderia à figura empresarial (sociedade ou empreendedor individual, que lança os esforços para consecução do fim escolhido). Assim, cadastrada e regularizada a empresa, cabe ao titular a escolha do nome. Sua importância é, sobretudo, jurídica, posto que fará com que os consumidores, fornecedores e terceiros entendam a estrutura funcional daquele negócio e saiba quem são seus proprietários. Para cada tipo de negócio há uma obrigatoriedade de identificação no nome (ME Microempresa; EPP Empresa de Pequeno Porte; S/A sociedade anônima; Ltda Sociedade Limitada, etc.). Vejamos o que diz a Lei (Código Civil) sobre o nome: Art Considera-se nome empresarial a firma ou a denominação adotada, de conformidade com este Capítulo, para o exercício de empresa. Parágrafo único. Equipara-se ao nome empresarial, para os efeitos da proteção da lei, a denominação das sociedades simples, associações e fundações. Art O empresário opera sob firma constituída por seu nome, completo ou abreviado, aditando-lhe, se quiser, designação mais precisa da sua pessoa ou do gênero de atividade. Art A sociedade em que houver sócios de responsabilidade ilimitada operará sob firma, na qual somente os nomes daqueles poderão figurar, bastando para formá-la aditar ao nome de um deles a expressão "e companhia" ou sua abreviatura. Parágrafo único. Ficam solidária e ilimitadamente responsáveis pelas obrigações contraídas sob a firma social aqueles que, por seus nomes, figurarem na firma da sociedade de que trata este artigo. Art Pode a sociedade limitada adotar firma ou denominação, integradas pela palavra final "limitada" ou a sua abreviatura. 1 o A firma será composta com o nome de um ou mais sócios, desde que pessoas físicas, de modo indicativo da relação social. 2 o A denominação deve designar o objeto da sociedade, sendo permitido nela figurar o nome de um ou mais sócios. 8

9 3 o A omissão da palavra "limitada" determina a responsabilidade solidária e ilimitada dos administradores que assim empregarem a firma ou a denominação da sociedade. Art A sociedade cooperativa funciona sob denominação integrada pelo vocábulo "cooperativa". Art A sociedade anônima opera sob denominação designativa do objeto social, integrada pelas expressões "sociedade anônima" ou "companhia", por extenso ou abreviadamente. Parágrafo único. Pode constar da denominação o nome do fundador, acionista, ou pessoa que haja concorrido para o bom êxito da formação da empresa. Art A sociedade em comandita por ações pode, em lugar de firma, adotar denominação designativa do objeto social, aditada da expressão "comandita por ações". Art A sociedade em conta de participação não pode ter firma ou denominação. Art O nome de empresário deve distinguir-se de qualquer outro já inscrito no mesmo registro. Parágrafo único. Se o empresário tiver nome idêntico ao de outros já inscritos, deverá acrescentar designação que o distinga. Art O nome empresarial não pode ser objeto de alienação. Parágrafo único. O adquirente de estabelecimento, por ato entre vivos, pode, se o contrato o permitir, usar o nome do alienante, precedido do seu próprio, com a qualificação de sucessor. Art O nome de sócio que vier a falecer, for excluído ou se retirar, não pode ser conservado na firma social. Art A inscrição do empresário, ou dos atos constitutivos das pessoas jurídicas, ou as respectivas averbações, no registro próprio, asseguram o uso exclusivo do nome nos limites do respectivo Estado. Parágrafo único. O uso previsto neste artigo estender-se-á a todo o território nacional, se registrado na forma da lei especial. Art Cabe ao prejudicado, a qualquer tempo, ação para anular a inscrição do nome empresarial feita com violação da lei ou do contrato. Art A inscrição do nome empresarial será cancelada, a requerimento de qualquer interessado, quando cessar o exercício da atividade para que foi adotado, ou quando ultimar-se a liquidação da sociedade que o inscreveu. A Instrução Normativa Nº 104/2007, do Diretor do Departamento Nacional de Registro de Comércio informa detalhadamente acerca da importância e da forma como o nome empresarial deve ser registrado. Disponível em anexo no PDF. Outro ponto importante na obrigação do empresário é a escrituração e documentação contábil da empresa. Através destes dados é possível acompanhar o desenvolvimento da empresa. Diz o art do Código Civil: 9

10 Art O empresário e a sociedade empresária são obrigados a seguir um sistema de contabilidade, mecanizado ou não, com base na escrituração uniforme de seus livros, em correspondência com a documentação respectiva, e a levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico. 1 o Salvo o disposto no art , o número e a espécie de livros ficam a critério dos interessados. 2 o É dispensado das exigências deste artigo o pequeno empresário a que se refere o art. 970 (empresário rural e pequeno empresário). Art Além dos demais livros exigidos por lei, é indispensável o Diário, que pode ser substituído por fichas no caso de escrituração mecanizada ou eletrônica. Parágrafo único. A adoção de fichas não dispensa o uso de livro apropriado para o lançamento do balanço patrimonial e do de resultado econômico. Art Salvo disposição especial de lei, os livros obrigatórios e, se for o caso, as fichas, antes de postos em uso, devem ser autenticados no Registro Público de Empresas Mercantis. Parágrafo único. A autenticação não se fará sem que esteja inscrito o empresário, ou a sociedade empresária, que poderá fazer autenticar livros não obrigatórios. Art Sem prejuízo do disposto no art , a escrituração ficará sob a responsabilidade de contabilista legalmente habilitado, salvo se nenhum houver na localidade. Art A escrituração será feita em idioma e moeda corrente nacionais e em forma contábil, por ordem cronológica de dia, mês e ano, sem intervalos em branco, nem entrelinhas, borrões, rasuras, emendas ou transportes para as margens. Parágrafo único. É permitido o uso de código de números ou de abreviaturas, que constem de livro próprio, regularmente autenticado. Art No Diário serão lançadas, com individuação, clareza e caracterização do documento respectivo, dia a dia, por escrita direta ou reprodução, todas as operações relativas ao exercício da empresa. 1 o Admite-se a escrituração resumida do Diário, com totais que não excedam o período de trinta dias, relativamente a contas cujas operações sejam numerosas ou realizadas fora da sede do estabelecimento, desde que utilizados livros auxiliares regularmente autenticados, para registro individualizado, e conservados os documentos que permitam a sua perfeita verificação. 2 o Serão lançados no Diário o balanço patrimonial e o de resultado econômico, devendo ambos ser assinados por técnico em Ciências Contábeis legalmente habilitado e pelo empresário ou sociedade empresária. Art O empresário ou sociedade empresária que adotar o sistema de fichas de lançamentos poderá substituir o livro Diário pelo livro Balancetes Diários e Balanços, observadas as mesmas formalidades extrínsecas exigidas para aquele. Art O livro Balancetes Diários e Balanços será escriturado de modo que registre: I - a posição diária de cada uma das contas ou títulos contábeis, pelo respectivo saldo, em forma de balancetes diários; II - o balanço patrimonial e o de resultado econômico, no encerramento do exercício. 10

11 Art Na coleta dos elementos para o inventário serão observados os critérios de avaliação a seguir determinados: I - os bens destinados à exploração da atividade serão avaliados pelo custo de aquisição, devendo, na avaliação dos que se desgastam ou depreciam com o uso, pela ação do tempo ou outros fatores, atender-se à desvalorização respectiva, criando-se fundos de amortização para assegurar-lhes a substituição ou a conservação do valor; II - os valores mobiliários, matéria-prima, bens destinados à alienação, ou que constituem produtos ou artigos da indústria ou comércio da empresa, podem ser estimados pelo custo de aquisição ou de fabricação, ou pelo preço corrente, sempre que este for inferior ao preço de custo, e quando o preço corrente ou venal estiver acima do valor do custo de aquisição, ou fabricação, e os bens forem avaliados pelo preço corrente, a diferença entre este e o preço de custo não será levada em conta para a distribuição de lucros, nem para as percentagens referentes a fundos de reserva; III - o valor das ações e dos títulos de renda fixa pode ser determinado com base na respectiva cotação da Bolsa de Valores; os não cotados e as participações não acionárias serão considerados pelo seu valor de aquisição; IV - os créditos serão considerados de conformidade com o presumível valor de realização, não se levando em conta os prescritos ou de difícil liqüidação, salvo se houver, quanto aos últimos, previsão equivalente. Parágrafo único. Entre os valores do ativo podem figurar, desde que se preceda, anualmente, à sua amortização: I - as despesas de instalação da sociedade, até o limite correspondente a dez por cento do capital social; II - os juros pagos aos acionistas da sociedade anônima, no período antecedente ao início das operações sociais, à taxa não superior a doze por cento ao ano, fixada no estatuto; III - a quantia efetivamente paga a título de aviamento de estabelecimento adquirido pelo empresário ou sociedade. Art O balanço patrimonial deverá exprimir, com fidelidade e clareza, a situação real da empresa e, atendidas as peculiaridades desta, bem como as disposições das leis especiais, indicará, distintamente, o ativo e o passivo. Parágrafo único. Lei especial disporá sobre as informações que acompanharão o balanço patrimonial, em caso de sociedades coligadas. Art O balanço de resultado econômico, ou demonstração da conta de lucros e perdas, acompanhará o balanço patrimonial e dele constarão crédito e débito, na forma da lei especial. Art Ressalvados os casos previstos em lei, nenhuma autoridade, juiz ou tribunal, sob qualquer pretexto, poderá fazer ou ordenar diligência para verificar se o empresário ou a sociedade empresária observam, ou não, em seus livros e fichas, as formalidades prescritas em lei. Art O juiz só poderá autorizar a exibição integral dos livros e papéis de escrituração quando necessária para resolver questões relativas a sucessão, comunhão ou sociedade, administração ou gestão à conta de outrem, ou em caso de falência. 1 o O juiz ou tribunal que conhecer de medida cautelar ou de ação pode, a requerimento ou de ofício, ordenar que os livros de qualquer das partes, ou de ambas, sejam examinados na presença do empresário ou da sociedade empresária a que pertencerem, ou de pessoas por estes nomeadas, para deles se extrair o que interessar à questão. 11

12 2 o Achando-se os livros em outra jurisdição, nela se fará o exame, perante o respectivo juiz. Art Recusada a apresentação dos livros, nos casos do artigo antecedente, serão apreendidos judicialmente e, no do seu 1 o, ter-seá como verdadeiro o alegado pela parte contrária para se provar pelos livros. Parágrafo único. A confissão resultante da recusa pode ser elidida por prova documental em contrário. Art As restrições estabelecidas neste Capítulo ao exame da escrituração, em parte ou por inteiro, não se aplicam às autoridades fazendárias, no exercício da fiscalização do pagamento de impostos, nos termos estritos das respectivas leis especiais. Art O empresário e a sociedade empresária são obrigados a conservar em boa guarda toda a escrituração, correspondência e mais papéis concernentes à sua atividade, enquanto não ocorrer prescrição ou decadência no tocante aos atos neles consignados. Art As disposições deste Capítulo aplicam-se às sucursais, filiais ou agências, no Brasil, do empresário ou sociedade com sede em país estrangeiro. 12

Saiba Mais Aula 02 Teoria da Empresa e Conceito de Empresário

Saiba Mais Aula 02 Teoria da Empresa e Conceito de Empresário Saiba Mais Aula 02 Teoria da Empresa e Conceito de Empresário OBRIGATORIEDADE DA ESCRITURAÇÃO A empresa é constituída para praticar atos mercantis, financeiros, trabalhistas, fiscais, civis, mas de maneira

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI N o 10.406, DE 10 DE JANEIRO DE 2002. CAPÍTULO III Dos Prepostos Seção I Disposições Gerais Art. 1.169. O preposto não pode, sem

Leia mais

SEFAZ DIREITO empresarial Nome Empresarial Prof. Fidel Ribeiro

SEFAZ DIREITO empresarial Nome Empresarial Prof. Fidel Ribeiro SEFAZ DIREITO empresarial Nome Empresarial Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial NOME EMPRESARIAL Função: identificação do empresário Proteção Constitucional: Art. 5º,

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br A responsabilidade do contabilista conforme novo código civil Valdivino Alves de Sousa * A Lei n 10.406/02 foram introduzidas algumas alterações nos procedimentos contábeis das empresas,

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Livros Empresariais e Fiscais Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Livros Empresariais e Fiscais Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Livros Empresariais e Fiscais Parte 1 Prof. Cláudio Alves Fiscais:Vários Diário Livros Utilizados Pela Contabilidade. Leis Finalidade: Obrigatórios Lei S/A: Vários Novo

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL Prof. Maurício Andrade Guimarães

DIREITO EMPRESARIAL Prof. Maurício Andrade Guimarães DIREITO EMPRESARIAL Prof. Maurício Andrade Guimarães Matéria: Obrigações do empresário: O Regime Empresarial Registro: matrícula, arquivamento e autenticação Órgãos de Atuação: DNRC e Junta Comercial Escrituração:

Leia mais

DIREITO EMPRESARIAL I. Foed Saliba Smaka Jr. 06/03/2015.

DIREITO EMPRESARIAL I. Foed Saliba Smaka Jr. 06/03/2015. DIREITO EMPRESARIAL I Foed Saliba Smaka Jr. 06/03/2015. Empresário Empresário é a pessoa que toma a iniciativa de organizar uma atividade econômica de produção ou circulação de bens ou serviços. Pode Ser

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Regulamento do Imposto de Renda RIR Parte 1. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Regulamento do Imposto de Renda RIR Parte 1. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Legislação Regulamento do Imposto de Renda RIR Parte 1 Prof. Cláudio Alves São contribuintes do imposto e terão seus lucros apurados de acordo com o Decreto 3000, de 26 de março de

Leia mais

Direito Empresarial. Professora Carolina Lima. (facebook idem)

Direito Empresarial. Professora Carolina Lima. (facebook idem) Turma e Ano: Regular/2015 Matéria / Aula: Direito Empresarial Professora: Carolina Lima AULA 01 Direito Empresarial Professora Carolina Lima (facebook idem) Bibliografia: a professora recomenda ler o caderno.

Leia mais

Curso Direito Empresarial Economia

Curso Direito Empresarial Economia AULA 7 Empresário Individual: principais aspectos, características, responsabilidades do empresário e limites de faturamento: 7.1. Empresa Individual (pessoa física); 7.2. Microempreendedor Individual

Leia mais

Aula 04. O nome serve para identificar o empresário e o distinguir dos outros empresários que atuam no mercado. Art , CC.

Aula 04. O nome serve para identificar o empresário e o distinguir dos outros empresários que atuam no mercado. Art , CC. Página1 Curso/Disciplina: Direito Empresarial Objetivo Aula: Teoria Geral Professor (a): Priscilla Menezes Monitor (a): Rafael Cardoso Martins Aula 04 NOME EMPRESARIAL O nome serve para identificar o empresário

Leia mais

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Teoria da Contabilidade Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 O QUE VEREMOS A SEGUIR: Normas Brasileiras de Contabilidade sobre escrituração contábil; NBC T 2.1 Das Formalidades da Escrituração Contábil;

Leia mais

REQUERIMENTO INTERESSADO 2) NO CASO DE REQUERIMENTO FORMULADO POR INTERESSADO FOI JUSTIFICADO O INTERESSE JURÍDICO?

REQUERIMENTO INTERESSADO 2) NO CASO DE REQUERIMENTO FORMULADO POR INTERESSADO FOI JUSTIFICADO O INTERESSE JURÍDICO? SOCIEDADE OBSERVAÇÃO: SENDO ME OU EPP, não é necessário a certidão de Regularidade do FGTS, as publicações, assim como, visto do advogado e reconhecimento de firma. REQUERIMENTO LEGITIMIDADE 1) REQUERIMENTO

Leia mais

Comentários da Prova de D. Empresarial para SEFAZ SC

Comentários da Prova de D. Empresarial para SEFAZ SC Comentários da Prova de D. Empresarial para SEFAZ SC Olá, Pessoal! Hoje comentamos o gabarito da questão única de Direito Empresarial, cobrada para Auditor-Fiscal da Receita Estadual, em prova realizada

Leia mais

Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará

Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará Conselho Regional de Contabilidade do Estado do Ceará A ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL ÊNFASE NA CONTABILIDADE SIMPLIFICADA Palestrante: Eduardo Araújo de Azevedo NOVO CÓDIGO CIVIL BRASILEIRO Art. 1.179 O empresário

Leia mais

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS Aula 1 Direito Empresarial: - Teoria Geral da Empresa; - Nome Empresarial; - Sociedades Não Personificadas. Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas

Leia mais

SEFAZ DIREITO empresarial Prof. Fidel Ribeiro

SEFAZ DIREITO empresarial Prof. Fidel Ribeiro SEFAZ DIREITO empresarial Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial AUTONOMIA visto como ramo jurídico independente e autônomo, podemos conceituá-lo, em síntese, como o regime

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital

Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital Instrução Normativa SRF nº 038, de 27 de junho de 1996 DOU de 28/06/1996 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL QUESTÃO 1 - Sobre a disciplina do direito empresarial no Brasil: 1. O adquirente de um estabelecimento comercial jamais responderá pelo

Leia mais

Instituições de Direito Público e Privado. Parte XI Sociedades

Instituições de Direito Público e Privado. Parte XI Sociedades Instituições de Direito Público e Privado Parte XI Sociedades 1. Empresa Conceito Empresa Empresa é a atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços para o mercado, visando ao lucro.

Leia mais

Legislação societária

Legislação societária Legislação societária 3 Legislação societária: um conceito conjunto de normas ou leis que versam constituição Legalização, estruturação e funcionamento contabilização reorganização dissolução Liquidação

Leia mais

Instituições de Direito Pessoas Jurídicas (i)

Instituições de Direito Pessoas Jurídicas (i) Instituições de Direito Pessoas Jurídicas (i) CAMILA VILLARD DURAN! Pessoa jurídica! Personalidade! Capacidade para adquirir direitos e contrair obrigações! Registro dos atos constitutivos 1 ! Pessoas

Leia mais

Sumário. Parte I Teoria Geral da Empresa

Sumário. Parte I Teoria Geral da Empresa Sumário Parte I Teoria Geral da Empresa 1 Introdução ao Direito de Empresa 1.1 Considerações gerais 1.2 Escorço histórico: do direito comercial ao direito de empresa 1.3 Fontes do direito comercial 1.4

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ. Sped Contábil

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ. Sped Contábil Sped Contábil 1. Quais os livros abrangidos? Podem ser incluídos todos os livros da escrituração contábil, em suas diversas formas. O diário e o razão são, para o Sped Contábil, um livro digital único.

Leia mais

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO.

CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM DIREITO TRIBUTÁRIO. Aula Ministrada pelo Prof. Rogério Martir Aula 1 03/07/2017 Direito Empresarial: - Teoria Geral da Empresa; - Nome Empresarial; - Sociedades Não Personificadas.

Leia mais

PONTO SEIS O REGIME JURÍDICO DA EMPRESA

PONTO SEIS O REGIME JURÍDICO DA EMPRESA PONTO SEIS O REGIME JURÍDICO DA EMPRESA SOCIEDADES NÃO PERSONALIZADAS SOCIEDADE EM COMUM SOCIEDADE EM CONTA DE PARTICIPAÇÃO PERSONALIZADAS SIMPLES SOCIEDADE SIMPLES SOCIEDADE COOPERATIVA EMPRESÁRIAS SOCIEDADE

Leia mais

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA. Legislação societária

LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA. Legislação societária LEGISLAÇÃO SOCIETÁRIA Legislação societária conjunto de normas ou leis que versam Legislação societária: um conceito constituição Legalização, estruturação e funcionamento contabilização reorganização

Leia mais

CEN E TRO O D E E E N E SI S N I O O S U S PE P R E IO I R O E E D ES E E S N E VO V L O V L I V M I EN E TO O - CES E E S D

CEN E TRO O D E E E N E SI S N I O O S U S PE P R E IO I R O E E D ES E E S N E VO V L O V L I V M I EN E TO O - CES E E S D CENTRO DE ENSINO SUPERIOR E DESENVOLVIMENTO - CESED FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS - FACISA DIREITO EMPRESA I Professor: Jubevan Caldas de Sousa Empresário e Empresa Abandonando os antigos conceitos

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Livros Empresariais e Fiscais Parte 2. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Noções Gerais. Livros Empresariais e Fiscais Parte 2. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Noções Gerais Livros Empresariais e Fiscais Parte 2 Prof. Cláudio Alves LIVRO DE REGISTRO DE DUPLICATAS No livro de Registro de Duplicatas, registram-se as vendas em prazos superiores

Leia mais

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS

LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS LEGALE PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIOS DIREITO EMPRESARIAL : Aula 1 Teoria Geral da Empresa / Nome Empresarial Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante

Leia mais

Atividades Não Empresariais. Por definição legal algumas atividades não são consideradas empresariais.

Atividades Não Empresariais. Por definição legal algumas atividades não são consideradas empresariais. Atividades Não Empresariais Por definição legal algumas atividades não são consideradas empresariais. Atividades Não Empresariais Profissionais liberais que prestam os serviços de forma direta e profissionais

Leia mais

Porto Alegre (RS), 20 de junho de 2016.

Porto Alegre (RS), 20 de junho de 2016. Slide 1 EIRELI: Análise Legal e os Resultados Práticos Porto Alegre (RS), 20 de junho de 2016. Slide 2 Conteúdo Programático: - Análise Histórica da Introdução das EIRELI s no Direito Brasileiro; - Conceito

Leia mais

Geração do SPED Contábil

Geração do SPED Contábil Geração do SPED Contábil Geração do SPED Contábil Para facilitar o entendimento da rotina de geração do SPED Contábil no Sistema Cordilheira, a equipe de Suporte Técnico da EBS Sistemas disponibilizou

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I Teoria Geral da Empresa

SUMÁRIO. Parte I Teoria Geral da Empresa SUMÁRIO Parte I Teoria Geral da Empresa 1 Introdução ao Direito de Empresa... 3 1.1 Considerações gerais... 3 1.2 Escorço histórico: do direito comercial ao direito de empresa... 4 1.3 Fontes do direito

Leia mais

AULA Constituição da Sociedade de Pessoas

AULA Constituição da Sociedade de Pessoas AULA 3 6. Constituição da Sociedade de Pessoas Do Contrato Social Art. 997. A sociedade constitui-se mediante contrato escrito, particular ou público, que, além de cláusulas estipuladas pelas partes, mencionará:

Leia mais

Instituições de Direito FEA

Instituições de Direito FEA Instituições de Direito FEA MÓDULO II INTRODUÇÃO AO DIREITO EMPRESARIAL! Pessoa jurídica vs. Pessoa física! Personalidade jurídica! Registro dos atos constitutivos! Empresa e empresário! EIRELI e sociedade

Leia mais

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1

Teoria da Contabilidade. Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 Teoria da Contabilidade Prof. Joaquim Mario de Paula Pinto Junior 1 O QUE VEREMOS A SEGUIR: Normas Brasileiras de Contabilidade sobre escrituração contábil; NBC T 2.1 Das Formalidades da Escrituração Contábil;

Leia mais

SEFAZ DIREITO empresarial Registro Prof. Fidel Ribeiro

SEFAZ DIREITO empresarial Registro Prof. Fidel Ribeiro SEFAZ DIREITO empresarial Registro Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial REGISTRO obrigatório (antes do início da atividade) não é requisito para caracterização do empresário

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.555, DE 6 DE DEZEMBRO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais,

RESOLUÇÃO CFC N.º 1.555, DE 6 DE DEZEMBRO DE O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, RESOLUÇÃO CFC N.º 1.555, DE 6 DE DEZEMBRO DE 2018. Dispõe sobre o registro das organizações contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, R E S

Leia mais

CONDIÇÕES E INSTRUÇÕES PARA CADASTRAMENTO e/ou CREDENCIAMENTO DE FORNECEDORES

CONDIÇÕES E INSTRUÇÕES PARA CADASTRAMENTO e/ou CREDENCIAMENTO DE FORNECEDORES CONDIÇÕES E INSTRUÇÕES PARA CADASTRAMENTO e/ou CREDENCIAMENTO DE FORNECEDORES 1. DEFINIÇÃO E OBJETIVO 1.1. O objetivo desta instrução é fornecer informações básicas aos interessados em obter seu cadastramento

Leia mais

Aula 1 Direito Empresarial

Aula 1 Direito Empresarial LEGALE - PÓS GRADUAÇÃO DIREITO TRIBUTÁRIO Aula 1 Direito Empresarial Professor: Rogério Martir Doutorando em Ciências Jurídicas e Sociais, Advogado militante e especializado em Direito Empresarial e Direito

Leia mais

I ENCONTRO DAS ÁGUAS. 13 a 15 de maio de Campo Grande MS. Realização: SINTERCON. Painel : Gestão Financeira e Tributária

I ENCONTRO DAS ÁGUAS. 13 a 15 de maio de Campo Grande MS. Realização: SINTERCON. Painel : Gestão Financeira e Tributária I ENCONTRO DAS ÁGUAS 13 a 15 de maio de 2009 - Campo Grande MS Realização: SINTERCON Painel : Gestão Financeira e Tributária Título da Palestra: SPED - Sistema Público de Escrituração Digital Palestrante:

Leia mais

01 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE

01 (ESAF/ANALISTA SEFAZ CE ATENÇÂO: No final do curso irei juntar todos os PDFs em um único arquivo com a mesma formatação dos PDFs iniciais. Até lá, ficarei disponibilizando os PDFs por aula, para sempre ter a liberdade de inserir

Leia mais

ESOLUÇÃO CFC Nº 1.390, DE 30 DE MARÇO DE 2012 DOU Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis.

ESOLUÇÃO CFC Nº 1.390, DE 30 DE MARÇO DE 2012 DOU Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. ESOLUÇÃO CFC Nº 1.390, DE 30 DE MARÇO DE 2012 DOU 24.04.2012 Dispõe sobre o Registro Cadastral das Organizações Contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e

Leia mais

As obrigações podem ser alternativas quando o devedor se obriga a prestar uma obrigação ou outra

As obrigações podem ser alternativas quando o devedor se obriga a prestar uma obrigação ou outra Slide 1 MODALIDADES DE OBRIGAÇÕES OBRIGAÇÕES têm por objeto dar, fazer ou não fazer alguma coisa, consiste na entrega de alguma coisa determinada: o na sua individualidade EXEMPLO: um determinado e especificado

Leia mais

CAPÍTULO 8 LIVROS CONTÁBEIS

CAPÍTULO 8 LIVROS CONTÁBEIS CONTABILIDADE GERAL Prof. Régio Ferreira 1 2 CAPÍTULO 8 LIVROS CONTÁBEIS OBJETIVOS: Ao final deste capítulo, o aluno terá condições de: Conhecer os livros obrigatórios exigidos pela legislação; Escriturar

Leia mais

ORIENTAÇÕES PARA O CADASTRO NO SISTEMA DE CADASTRAMENTO ÚNICO DE FORNECEDOR INTRODUÇÃO

ORIENTAÇÕES PARA O CADASTRO NO SISTEMA DE CADASTRAMENTO ÚNICO DE FORNECEDOR INTRODUÇÃO Ministério da Educação Universidade Tecnológica Federal do Paraná Câmpus Pato Branco Diretoria de Planejamento e Administração Departamento de Materiais e Patrimônio ORIENTAÇÕES PARA O CADASTRO NO SISTEMA

Leia mais

CERTIFICADO DE REGISTRO CADASTRAL (CRC) LEI FEDERAL Nº DE 21 DE JUNHO DE 1993 E SUAS ALTERAÇÕES

CERTIFICADO DE REGISTRO CADASTRAL (CRC) LEI FEDERAL Nº DE 21 DE JUNHO DE 1993 E SUAS ALTERAÇÕES CERTIFICADO DE REGISTRO CADASTRAL (CRC) LEI FEDERAL Nº. 8.666 DE 21 DE JUNHO DE 1993 E SUAS ALTERAÇÕES 1 INSTRUÇÕES PARA OBTENÇÃO DO CRC A) O fornecedor deverá apresentar os documentos necessários para

Leia mais

GUIA PRÁTICO DO CONTABILISTA O DIA A DIA NA CONTABILIDADE

GUIA PRÁTICO DO CONTABILISTA O DIA A DIA NA CONTABILIDADE GUIA PRÁTICO DO CONTABILISTA O DIA A DIA NA CONTABILIDADE Mário Sebastião de Azevedo Pereira Consultor empresarial que atua há mais de 20 anos nas áreas Contábil e Administrativa. É autor dos livros Excel

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo ANEXO I A QUE SE REFERE À PORTARIA JUCESP Nº 49, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2015. Republicado por não ter sido atualizado o valor correspondente ao arquivamento de debênture e demais informações complementares.

Leia mais

SERVIÇOS PRESTADOS PELA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

SERVIÇOS PRESTADOS PELA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 01 EMPRESÁRIO Inscrição (registro inicial), até 4 vias; Alteração R$ 24,00 R$ 2,05 01.1 Abertura de filial (códigos de evento: 023, 029 e 032) R$ 24,00 Por via adicional 02 SOCIEDADES EMPRESÁRIAS, EXCETO

Leia mais

ESPECIFICAÇÃO DE ATOS INTEGRANTES DA TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS PERTINENTES AO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS E ATIVIDADES AFINS.

ESPECIFICAÇÃO DE ATOS INTEGRANTES DA TABELA DE PREÇOS DOS SERVIÇOS PERTINENTES AO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS E ATIVIDADES AFINS. S ESPECIFICAÇÃO DE INTEGRANTES DA TABELA DE S DOS SERVIÇOS PERTINENTES AO REGISTRO PÚBLICO DE EMPRESAS MERCANTIS E ATIVIDADES AFINS. Resolução Plenária n.º 006/2016, que reajustou a tabela de preços da

Leia mais

SOCIEDADES SIMPLES PROF. VILMAR A. SILVA

SOCIEDADES SIMPLES PROF. VILMAR A. SILVA SOCIEDADES SIMPLES PROF. VILMAR A. SILVA Parágrafo único do art. 966, do CC (Profissionais intelectuais, de natureza científica, literária ou artística) foram excepcionadas, ficaram à margem do conceito

Leia mais

Plano de Aula: Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL - GST0039

Plano de Aula: Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL - GST0039 Plano de Aula: Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL - GST0039 Título Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea Número de Aulas por Semana Número de Semana

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo ANEXO I A QUE SE REFERE À PORTARIA JUCESP Nº 18, DE 05 DE MARÇO DE 2018. TABELA DOS PREÇOS DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUCESP Especificação de atos pertinentes ao registro público de empresas

Leia mais

REVISÃO DE VÉSPERA CONCURSO PROCURADOR MARANHÃO

REVISÃO DE VÉSPERA CONCURSO PROCURADOR MARANHÃO REVISÃO DE VÉSPERA CONCURSO PROCURADOR MARANHÃO Direito Empresarial Prof. Gabriel Rabelo Empresa, empresário e estabelecimento - Teoria dos atos do comércio: Sempre que alguém praticava atividade econômica

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 03/2014/SFM/UFT, de 25 de ju lho de Cadastro Eletrônico de Empresas Não Estabelecidas em Joinville - CENE

INSTRUÇÃO NORMATIVA N 03/2014/SFM/UFT, de 25 de ju lho de Cadastro Eletrônico de Empresas Não Estabelecidas em Joinville - CENE INSTRUÇÃO NORMATIVA N 03/2014/SFM/UFT, de 25 de ju lho de 2014. Cadastro Eletrônico de Empresas Não Estabelecidas em Joinville - CENE Dispõe sobre a abertura de inscrição no Cadastro Mobiliário Municipal,

Leia mais

Ebook. Abra Sua Empresa. Tudo o que você precisa saber sobre abertura e legalização de empresa.

Ebook. Abra Sua Empresa. Tudo o que você precisa saber sobre abertura e legalização de empresa. Ebook Abra Sua Empresa Tudo o que você precisa saber sobre abertura e legalização de empresa. Índice Introdução Procedimentos, Natureza Jurídica e Consulta Comercial Busca de nome e marca, Solicitação

Leia mais

ARTIGOS IMPORTANTES DE DIREITO EMPRESARIAL PARA O XX EXAME OAB

ARTIGOS IMPORTANTES DE DIREITO EMPRESARIAL PARA O XX EXAME OAB ARTIGOS IMPORTANTES DE DIREITO EMPRESARIAL PARA O XX EXAME OAB Olá, pessoal! Tudo bem? Prova do Exame de Ordem muito próxima, uma infinidade de matérias para estudar e nervos à flor da pele. Bom, sabemos

Leia mais

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira

As sociedades empresárias no Código Civil. José Rodrigo Dorneles Vieira As sociedades empresárias no Código Civil José Rodrigo Dorneles Vieira jrodrigo@portoweb.com.br 1. A LEGISLAÇÃO EMPRESARIAL: ANÁLISE GERAL 2. CARACTERIZAÇÃO DO EMPRESÁRIO Conceito de empresário A questão

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011

Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011 Instrução Normativa RFB nº 1.199, de 14 de outubro de 2011 DOU de 17.10.2011 Dispõe sobre procedimentos fiscais dispensados aos consórcios constituídos nos termos dos arts. 278 e 279 da Lei nº 6.404, de

Leia mais

EDITAL Nº 001/2.019 CADASTRO DE FORNECEDORES DE BENS, PRESTADORES DE SERVIÇOS E EMPREITEIROS DE OBRAS E SERVIÇOS

EDITAL Nº 001/2.019 CADASTRO DE FORNECEDORES DE BENS, PRESTADORES DE SERVIÇOS E EMPREITEIROS DE OBRAS E SERVIÇOS EDITAL Nº 001/2.019 CADASTRO DE FORNECEDORES DE BENS, PRESTADORES DE SERVIÇOS E EMPREITEIROS DE OBRAS E SERVIÇOS O Município de Itapecerica da Serra torna público, para conhecimento dos interessados que

Leia mais

SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA

SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA SOCIEDADE DE RESPONSABILIDADE LIMITADA 1 Planilha prática para atuação em face de uma sociedade de responsabilidade limitada. 90% das empresas no Brasil adotam este tipo societário. Professor: Rogério

Leia mais

ITG 1000 PME s Giovana Garcia

ITG 1000 PME s Giovana Garcia ITG 1000 PME s Giovana Garcia Você bem preparado para o futuro da profissão. 1 RESOLUÇÃO CFC N.º 1.418/12 Aprova a ITG 1000 Modelo Contábil para Microempresa e Empresa de Pequeno Porte. X RESOLUÇÃO CFC

Leia mais

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar:

+ SIMPLES Nacional. Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art Cabe à lei complementar: + SIMPLES Nacional Matriz constitucional: artigo 146, III, d Art. 146. Cabe à lei complementar: ( ) d) definição de tratamento diferenciado e favorecido para as microempresas e para as empresas de pequeno

Leia mais

SEFAZ DIREITO Empresarial Pré-prova Prof. Fidel Ribeiro

SEFAZ DIREITO Empresarial Pré-prova Prof. Fidel Ribeiro SEFAZ DIREITO Empresarial Pré-prova Prof. Fidel Ribeiro www.acasadoconcurseiro.com.br Direito Empresarial QUESTÕES Fiscal da Receita Estadual - SEFAZ-AC - 2009 - CESPE 1. Com relação a registro de empresas,

Leia mais

ESCLARECIMENTOS REFERENTE: LICITAÇÃO CREDENCIAMENTO SPAL Nº 01/2018

ESCLARECIMENTOS REFERENTE: LICITAÇÃO CREDENCIAMENTO SPAL Nº 01/2018 ESCLARECIMENTOS REFERENTE: LICITAÇÃO CREDENCIAMENTO SPAL Nº 01/2018 Um licitante nos solicitou os seguintes esclarecimentos: Seguem respostas das unidades organizacionais da COPASA MG, responsáveis pela

Leia mais

Como transformar MEI em microempresa

Como transformar MEI em microempresa Microempresa No Brasil, as microempresas - ME e as empresas de pequeno porte - EPP podem optar pelo Sistema Integrado de Pagamento de Impostos e Contribuições das Microempresas e das Empresas de Pequeno

Leia mais

IFPB - CAMPUS MONTEIRO - ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO. Profº. Adm. João Moraes Sobrinho CRA/PB 3600

IFPB - CAMPUS MONTEIRO - ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO. Profº. Adm. João Moraes Sobrinho CRA/PB 3600 IFPB - CAMPUS MONTEIRO - ANÁLISE E DESENVOLVIMENTO DE SISTEMAS - DISCIPLINA: EMPREENDEDORISMO Profº. Adm. João Moraes Sobrinho CRA/PB 3600 1 Entender o conceito e a finalidade da disciplina para sua formação

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo

GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação Junta Comercial do Estado de São Paulo TABELA DE PREÇOS DA JUNTA COMERCIAL DO ESTADO DE SÃO PAULO JUCESP RATIFICADA, NOS TERMOS DO ARTIGO 4º DA DELIBERAÇÃO JUCESP N. 1/2015, PELO COLÉGIO DE VOGAIS DA JUCESP EM SESSÃO PLENÁRIA REALIZADA EM 22/12/2015.

Leia mais

Direito Empresarial. Prof. Dr. Érico Hack

Direito Empresarial. Prof. Dr. Érico Hack Direito Empresarial Aula 7 Empresário e estabelecimento empresarial Prof. Dr. Érico Hack PUCPR Evolução - Empresa Teoria subjetiva Corporações de ofício Teoria objetiva atos de comércio lista taxativa

Leia mais

Responsabilidade tributária de sócios e administradores de empresas em recuperação judicial

Responsabilidade tributária de sócios e administradores de empresas em recuperação judicial Responsabilidade tributária de sócios e administradores de empresas em recuperação judicial Daniel Moreti Doutor e Mestre PUC/SP Professor IBMEC-Damásio e São Judas Responsabilidade tributária de sócios

Leia mais

Efeitos financeiros do Simples

Efeitos financeiros do Simples Efeitos financeiros do Simples Limites de sua utilização frente ao ordenamento jurídico PAULO AYRES BARRETO Simples e Efeitos Financeiros Arrecadação Custo de Conformidade Constituição Federal Lei Complementar

Leia mais

Perguntas e Respostas

Perguntas e Respostas Perguntas e Respostas Perguntas e Respostas 1. O microempreendedor individual pode participar de compras públicas? Sim, o Microempreendedor (MEI), pode participar de licitações. A Administração deverá

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Normas da CVM. Prof. Cláudio Alves

CONTABILIDADE GERAL. Legislação. Normas da CVM. Prof. Cláudio Alves CONTABILIDADE GERAL Legislação Normas da CVM Prof. Cláudio Alves Dentre as principais normas editadas pela Comissão de Valores Mobiliários, podemos citar as de número 247/96 e 457/07. A primeira dispõe

Leia mais

Fábio Tyrone Braga de Oliveira I. E. Comércio de Derivados de Petróleo Limitada EPP

Fábio Tyrone Braga de Oliveira I. E. Comércio de Derivados de Petróleo Limitada EPP 93 DIRETORIA DE AUDITORIA E FISCALIZAÇÃO-DIAFI DEPARTAMENTO DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL I DEAGM I DIVISÃO DE ACOMPANHAMENTO DA GESTÃO MUNICIPAL VIII Processo TC nº Natureza Jurisdicionado Responsável

Leia mais

vamos agora estudar e classificar as empresas de acordo com o seu faturamento:

vamos agora estudar e classificar as empresas de acordo com o seu faturamento: Depois de estudar - a evolução do direito empresarial; - os conceitos de empregador, empresário e empresa; - O empresário e a sociedade empresária irregular (Diferente da Sociedade Simples); - A teoria

Leia mais

Art. 1º Aprovar a ITG 2000 Escrituração Contábil.

Art. 1º Aprovar a ITG 2000 Escrituração Contábil. RESOLUÇÃO CFC N.º 1.330/11 Aprova a ITG 2000 Escrituração Contábil. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, e com fundamento no disposto na alínea f

Leia mais

FICHA DE REGISTRO CADASTRAL. Cep: Cidade: Estado: DDD: Fone: Fax: ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA. Cep: Cidade: Estado: DDD: Fone: Fax:

FICHA DE REGISTRO CADASTRAL. Cep: Cidade: Estado: DDD: Fone: Fax: ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA. Cep: Cidade: Estado: DDD: Fone: Fax: FICHA DE REGISTRO CADASTRAL DADOS DO FORNECEDOR RAZÃO SOCIAL: CNPJ: INSC. EST.: Endereço: Bairro: Cep: Cidade: Estado: DDD: Fone: Fax: e-mail: Site: ENDEREÇO PARA CORRESPONDÊNCIA Endereço: Bairro: Cep:

Leia mais

Plano de Aula: Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL - GST0039

Plano de Aula: Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL - GST0039 Plano de Aula: Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea FUNDAMENTOS DE DIREITO EMPRESARIAL - GST0039 Título Direito Empresarial e a Empresa Contemporânea Número de Aulas por Semana Número de Semana

Leia mais

VANDINARA FRANCO LOPES DIREITO EMPRESARIAL:

VANDINARA FRANCO LOPES DIREITO EMPRESARIAL: VANDINARA FRANCO LOPES DIREITO EMPRESARIAL: Resumo e Questões VUNESP comentadas - ISS GUARULHOS. www.silviosande.com.br Sumário 1. APRESENTAÇÃO... 2 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO... 4 3. EMPRESÁRIO (ART. 966

Leia mais

A SOCIEDADE SIMPLES E AS SOCIEDADES MENORES

A SOCIEDADE SIMPLES E AS SOCIEDADES MENORES A SOCIEDADE SIMPLES E AS SOCIEDADES MENORES 1 TIPOS DE SOCIEDADES NO DIREITO BRASILEIRO SOCIEDADE EM COMUM não tem personalidade jurídica os sócios são ilimitadamente responsáveis SOCIEDADE SIMPLES atividades

Leia mais

Parte II Técnicas Contábeis

Parte II Técnicas Contábeis Parte II Técnicas Contábeis Técnicas Contábeis Funções da Contabilidade As principais funções da Contabilidade são: registrar, organizar, demonstrar, analisar e acompanhar as modificações do patrimônio

Leia mais

ITG 2000 (R1) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL

ITG 2000 (R1) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL ITG 2000 (R1) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL A letra R mais o número que identifica sua alteração (R1, R2, R3,...) foram adicionados à sigla da interpretação para identificarem o número da consolidação e facilitarem

Leia mais

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 6. Valter Ferreira

CONTABILIDADE GERAL. Contabilidade - Noções Gerais. Escrituração e Lançamento Contábil Parte 6. Valter Ferreira CONTABILIDADE GERAL Contabilidade - Noções Gerais Parte 6 Valter Ferreira 11. Admite-se o uso de códigos e/ou abreviaturas, nos históricos dos lançamentos, desde que permanentes e uniformes, devendo constar

Leia mais

ALTERACÃO DE N 4 DE TRANSFORMACÃO EM EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - EIRELI

ALTERACÃO DE N 4 DE TRANSFORMACÃO EM EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - EIRELI ALTERACÃO DE N 4 DE TRANSFORMACÃO EM EMPRESA INDIVIDUAL DE RESPONSABILIDADE LIMITADA - EIRELI VB DA ROSA & CIA LTDA Pelo presente instrumento particular de alteração contratual, que entre si fazem, o Sr.

Leia mais

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 25/2016

ANO XXVII ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 25/2016 ANO XXVII - 2016-3ª SEMANA DE JUNHO DE 2016 BOLETIM INFORMARE Nº 25/2016 IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IRPF - COMUNICAÇÃO DE SAÍDA DEFINITIVA DO PAÍS - 2016 - NORMAS GERAIS... Pág. 360 IMPOSTO DE RENDA

Leia mais

Empreendedorismo. Prof. MSc. Márcio Rogério de Oliveira

Empreendedorismo. Prof. MSc. Márcio Rogério de Oliveira Empreendedorismo Prof. MSc. Márcio Rogério de Oliveira Unidades da Disciplina: As Empresas; Mortalidade, Competitividade e Inovação Empresarial; Empreendedorismo; Processo Empreendedor; Instituições de

Leia mais

LEI Nº 391/2010, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010.

LEI Nº 391/2010, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010. LEI Nº 391/2010, DE 13 DE OUTUBRO DE 2010. INSTITUI NO ÂMBITO DO MUNICÍPIO DE ITAIÓPOLIS, O REGIME JURÍDICO -TRIBUTÁRIO DIFERENCIADO, FAVORECIDO E SIMPLIFICADO CONCEDIDO ÀS MICROEMPRESAS ME, E ÀS EMPRESAS

Leia mais

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL

PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL P á g i n a 1 PROVA DAS DISCIPLINAS CORRELATAS DIREITO EMPRESARIAL 1. A recuperação extrajudicial é uma modalidade prevista na Lei Nº 11.101/2005, e pode ser adotada pelo empresário em dificuldade e com

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br Publicações legais de sociedades anônimas e limitadas Mariangela Monezi * -------------------------------------------------------------------------------- A presente matéria visa

Leia mais

BIBLIOGRAFIA: Fábio Ulhoa Coelho. Saraiva. André Luiz Santa Cruz Ramos. Juspodivm. 1. DIREITO DE EMPRESA ART. 966 do CC

BIBLIOGRAFIA: Fábio Ulhoa Coelho. Saraiva. André Luiz Santa Cruz Ramos. Juspodivm. 1. DIREITO DE EMPRESA ART. 966 do CC 1 DIREITO EMPRESARIAL DIREITO EMPRESARIAL PONTO 1: Direito de Empresa PONTO 2: Conceito de Empresário PONTO 3: Estabelecimento PONTO 4: Registro BIBLIOGRAFIA: Fábio Ulhoa Coelho. Saraiva. André Luiz Santa

Leia mais

Capítulo 1 Teoria Geral do Direito de Empresa

Capítulo 1 Teoria Geral do Direito de Empresa SUMÁRIO Capítulo 1 Teoria Geral do Direito de Empresa... 17 1. Origens do Direito Empresarial.... 17 2. Autonomia do Direito Empresarial... 20 3. Fontes do Direito Empresarial... 21 4. Do Direito de Empresa...

Leia mais

11/08/2016. Breve histórico do tratamento. GOVERNO: Federal Estadual Municipal. Tratamento diferenciado. Art. 179 GESTÃO DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS

11/08/2016. Breve histórico do tratamento. GOVERNO: Federal Estadual Municipal. Tratamento diferenciado. Art. 179 GESTÃO DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS GESTÃO DE MICROS E PEQUENAS EMPRESAS Breve histórico do tratamento Profa. MsC. Célia Regina Beiro da Silveira celiabeiro@expresso.com.br GOVERNO: Federal Estadual Municipal Tratamento diferenciado A Lei

Leia mais

SUMÁRIO 2. DO EMPRESÁRIO DIREITO EMPRESARIAL... 1

SUMÁRIO 2. DO EMPRESÁRIO DIREITO EMPRESARIAL... 1 STJ00094827 SUMÁRIO 1. DIREITO EMPRESARIAL... 1 1.0. Considerações preliminares... 1 1.1. Teorias do Direito Comercial...... 4 1.2. Unificação dos Direitos Civil e Comercial... 6 1.3. Fontes do Direito

Leia mais

COMO ABRIR UMA EMPRESA

COMO ABRIR UMA EMPRESA COMO ABRIR UMA EMPRESA Sumário INTRODUÇÃO 3 2. Ideia do negócio 4 3. Tipos de empresas 5 4. Órgãos de Registro Empresarial 15 5. Regimes tributários 16 6. Planejamento tributário 17 7. Formalização da

Leia mais