Controle de Qualidade no Processo de Tradução

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1 Controle de Qualidade no Processo de Tradução NOME- GUSTAVO MANCINI NÚMERO USP NOME- CARLOS HENRIQUE KRUCK NÚMERO USP NOME- CAIO RIBEIRO NÚMERO USP

2 Prefácio Introdução; Função controle de qualidade; Gasto energético; Mecanismo de controle de qualidade; Degradação das proteínas mal enoveladas e reparo; Chaperonas; Proteassoma.

3 Introdução Ao longo da evolução, as células incorporaram mecanismos bastante e cientes para evitar que erros se multipliquem na replicação, na transcrição e na tradução; O controle de qualidade na tradução tem como objetivo a produção de proteínas adequadas para o organismo. por meio de um seleção destas proteínas.

4 Função Inibir proteínas defeituosas; Suporte a vida; Correto funcionamento catalítico das proteínas; Correto funcionamento do organismo; Economia energética para tradução.

5 Gasto energético Para cada base defeituosa é necessário gastar energia e um gasto que o organismo faz para correção onde a eficiência energética é muito menor do que etapas do ciclo de krebs.

6 Mecanismos de controle de qualidade Os mecanismo se dividem em 4; A ativação dos aminoácidos antes da sua incorporação nos polipeptídeos; Processamento pós-traducional do polipeptídeo; Elongação do polipeptídio; Verificação do mrna.

7 Mecanismo de controle de qualidade Edição pelas aminoacil-trna-sintases; As enzimas usam sua especificidade para identificar os pares de base o que permite uma especificidade grande fazendo que a precisão das bases seja 10 vezes maior ou mais; Por não ter a mesma forma o substrato errado tem uma constante de afinidade diferente e portanto uma cinética diferente; Taxa de erro é de 1 em tem por objetivo a economia de energia e tem como outro ponto a degradação das proteínas que permite que um taxa de erro alta como essa seja aceita pelo organismo.

8 Mecanismos de controle de qualidade Identificação pela sequências presentes no anticódon e no braço do aminoácido; Usa de ala-t-rna-sintetase acoplamento G=U.

9 Atuação da EF-TU EF-TU; Atua na primeira etapa de elongação em células bacterianas; Faz a leitura das interações códon-anticódon proporcionando fidelidade por meio de seus intermediários que duram poucos segundos EF-Tu-GDP e EF-Tu-GTP; Reduzindo a velocidade da síntese proteica; Quando identifica uma base errada ela reduz a velocidade pela interação de substituição de GDP por GDP guanosina 5`-O-3-tiotrifosfato; Pela dissociação do sítio A em um momento.

10 Atuação da EF-TU

11 Identificação do mrna Os pontos de IF e RF são importantes para identificação do mrna; Pontos de controle; Identificação quando o mrna estiver quebrado ou degradado; O mrna e levado para degradação.

12 Conserto de Erros Os erros são consertados por clivagem onde se gasta 4 equivalentes de ATP, posterior as proteínas tem 2 caminhos, degradação ou concerto pela base correta; A degradação das proteínas tem como objetivo a não formação de proteínas aberrantes ou mal enoveladas; A degradação começa com as chaperonas (tentativa de conserto das proteínas), se não funciona usa-se os proteossomas, que degradam proteínas marcadas com ulbilquinona; Os proteossomas degradam qualquer proteína em excesso, inativa ou marcada para degradação.

13 Controle de estruturas Terciárias Uma quantidade signi cativa de proteínas precisa de ajuda para atingir a con guração terciária correta; Uma família de proteínas que, além de auxiliar o enovelamento protéico, encaminha a proteína à destruição, caso não seja possível atingir a con guração correta.

14 Chaperonas São proteínas auxiliares; Descobertas quando células são expostas a temperaturas relativamente altas, por isso são chamadas Heat Shock Proteins (HSP); São classificadas em dois grupos: HSP 70 e HSP 60; Todas as chaperonas reconhecem e se ligam a seqüências hidrofóbicas de aminoácidos.

15 HSP 70 São proteínas menores que suas irmãs, HSP 60; Ajudam as proteínas no seu enovelamento até que formem suas estruturas terciárias; Impedem que várias proteínas mal formadas formem aglomerados.

16 HSP 60 Agem em proteínas já prontas, mas que tiveram problemas na sua formação terciária; Localizam sítios hidrofóbicos expostos; Utilizam ATP para desenrolar a proteína para que ela possa se enrolar novamente.

17 Proteassoma Quando as chaperonas não conseguem consertar a proteína, é preciso enviá-la para a degradação; O funcionamento do sistema de degradação foi elucidado por três cientistas que dividiram o Nobel em Química de 2004: Aaron Cechanover, Avram Hershko e Irwin Rose.

18 Proteassoma O proteassoma é um complexo protéico responsável pela degradação das proteínas mal formadas, ou que estão em excesso; Ele consiste de três subunidades, um 20S, e duas 19S, que tem como função a degradação e o controle do proteassoma, respectivamente.

19 Proteassoma

20 Proteassoma Após a poli-ubiquitinação a proteína se liga a subunidade 19S do proteassoma através de sítios específicos a ubiquitina; Uma vez nessa subunidade múltiplas ATPases são responsáveis pelo desenovelamento da proteína alvo, para então transferi-la a subunidade 20S, responsável pela proteólise.

21 Proteassoma Uma vez dentro do complexo 20S a proteína desenovelada passa por um ataque nucleofílico dependente de treonina; O ataque ocorre pela formação de um intermediário covalente acil-enzima, que é clivado; O restante da proteína é hidrolisada e sofre um novo ataque; O produto da proteólise são peptídeos pequenos que podem ser usados em outros processos do corpo.

22 Referências Bibliográficas NELSON, D. L; COX, M. M.; Lehninger Principles of Biochemistry. 6th ed.; Imagens retiradas do google; acessado em 03/12/2016; VOET, D; VOET, J. G.; Bioquímica 3rd ed.; TANAKA, Keiji. The proteassome: Overview of structure and functions. Procedings Of The Japan Academy, Series B, Tokyo, v. 85, n. 1, p , jan. 2009; acessado em 04/12/2016.

23 Obrigado todos presentes a

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