DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE

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1 DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE Considerando as atribuições da Entidade Reguladora da Saúde (doravante ERS) conferidas pelo artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro; Considerando os objectivos da actividade reguladora da ERS estabelecidos no artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro; Considerando os poderes de supervisão da ERS estabelecidos no artigo 27.º do Decreto- Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro; Visto o processo registado sob o n.º ERS/032/08; I. DO PROCESSO I.1. Origem do processo 1. Em 15 de Maio de 2008, a ERS recebeu uma exposição, reencaminhada pela Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, apresentada por A., relativa à marcação e pagamento de um exame complementar de diagnóstico realizado na Clínica Médica do Bairro N. Sra. da Piedade, Lda. (doravante Clínica Médica do Bairro), entidade com

2 o NIPC , com sede na Rua Cabo da Boa Esperança, n.º 17 A e B, Cova da Piedade, Almada e registada no SRER da ERS sob o n.º Na sequência dessa exposição, o Conselho Directivo da ERS deliberou, em 23 de Maio de 2008, a abertura do processo de inquérito que corre termos sob o registo n.º ERS/032/08. I.2. A exposição do utente A. 3. Sumariamente, o utente em questão trouxe ao conhecimento da ERS que, em Abril de 2008, se terá dirigido à Clínica Médica do Bairro para marcação de uma ecografia às partes moles. 4. Ainda que o utente fosse portador da Credencial do SNS para a realização do referido exame complementar de diagnóstico, os serviços daquela Clínica tê-lo-ão informado que apenas poderia realizar o exame pagando porque pela Caixa só para Outubro e só marcava com ordem do médico. 5. De facto, e conforme cópia do recibo emitido em 14 de Abril de 2008 e processado sob o n.º ( ), junta com a exposição, o utente efectuou o exame mediante pagamento de 30 (trinta euros). I.3. A exposição da utente C. 6. Subsequentemente, a ERS recebeu, em 2 de Setembro de 2008, uma outra exposição, remetida pela Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (doravante ARS LVT), relativa à utente C.. 7. Tendo recorrido à Clínica Médica do Bairro, na qualidade de utente do SNS, para efectuar uma tentativa de marcação de Radiografia à coluna cervical, a utente terá sido informada que só dentro de dois meses seria possível, e que o exame poderia ser efectuado no próprio dia, a título particular e mediante pagamento de 9 (nove euros), situação que o prestador denominou de urgência cfr. exposição da utente, junta aos autos. 2

3 8. Atento o facto de o presente processo já se achar em curso, tal exposição foi ao mesmo apensa. I.4. Diligências 9. No âmbito da investigação desenvolvida pela ERS, realizaram-se, entre outras, as diligências consubstanciadas em (i) (ii) Pesquisa no SRER da ERS, bem como no sítio da Internet do SAMS Quadros e no Directório Clínico da AdvanceCare, relativa às convenções detidas pelos prestadores de cuidados de saúde em causa na exposição; Contacto telefónico estabelecido com a Clínica Médica do Bairro, com vista à marcação de uma ecografia às partes moles, na qualidade de utente do SNS; (iii) Contacto telefónico estabelecido com o Centro de Saúde de Almada, em 21 de Agosto de 2008; (iv) Ofícios de pedido de elementos enviados à Clínica Médica do Bairro, em 29 de Maio de 2008 e 28 de Agosto de 2008; (v) Ofício de pedido de elementos enviado à JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda., em 28 de Agosto de Foram ainda, e com vista ao esclarecimento de factos suscitados na pendência do processo, efectuadas diligências complementares oficiosamente decididas pela ERS, tendo-se a este título (i) (ii) verificado todos os processos de reclamação entrados na ERS, até finais de Outubro de 2008, que tivessem por entidades reclamadas a Clínica Médica do Bairro ou a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda.; e realizado, no dia 30 de Outubro de 2008 e nos termos do artigo 34.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, uma acção de fiscalização 3

4 nas instalações da Clínica Médica do Bairro, sitas na Rua Cabo da Boa Esperança, n.º 17 A e B, Cova da Piedade, Almada. 11. Os elementos resultantes de tais diligências complementares foram juntos aos autos do processo e igualmente notificados à Clínica Médica do Bairro e à JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda., para se pronunciarem sobre os mesmos. II. DOS FACTOS 12. O utente A. é beneficiário do SNS com o n.º ( ), encontrando-se inscrito no Centro de Saúde da Cova da Piedade Unidade de Saúde Familiar de Feijó. 13. Em 07 de Abril de 2008, foi emitida ao utente, pela sua médica de família, uma credencial destinada à realização do exame complementar de diagnóstico Ecografia Partes Moles (Direito) cfr. cópia da credencial n.º ( ), junta aos autos. 14. O utente deslocou-se seguidamente à Clínica Médica do Bairro para marcação do referido exame na qualidade de beneficiário do SNS e munido da respectiva credencial, alegando que lhe foi dito pela empregada que só pagando porque pela Caixa só para Outubro e só marcava com ordem do médico. 15. E como já referido, também a utente C. tentou recorrer à Clínica Médica do Bairro, na qualidade de utente do SNS, para efectuar uma tentativa de marcação de Radiografia à coluna cervical, tendo sido informada que só dentro de dois meses seria possível ; 16. Sendo que o exame já poderia ser efectuado no próprio dia se a título particular e mediante pagamento de 9 (nove euros), situação que o prestador denominou de urgência cfr. exposição da utente, junta aos autos. 17. Chamada a pronunciar-se pela ARS LVT sobre esta última exposição, a Clínica Médica do Bairro, Lda. alegou não ter capacidade de resposta quantitativa suficiente na maior parte dos meses do ano e que sempre que não há vaga a clínica aceita apenas os casos com carácter de urgência. 4

5 18. E, na verdade, a ERS efectuou, em Maio de 2008, uma diligência consubstanciada em contacto telefónico estabelecido com a Clínica Médica do Bairro, com vista à marcação de uma ecografia às partes moles na qualidade de utente do SNS. 19. O resultado de uma tal diligência foi o de igualmente ter sido informado, pelo serviço de atendimento, que as marcações apenas poderiam ser feitas para o mês de Agosto do corrente ano, sendo que haveria ainda que compatibilizar as mesmas com as férias do médico cfr. Memorando da diligência, junto aos autos. 20. No entanto, mais informou aquele serviço de atendimento que a Ecografia poderia ser realizada no dia útil seguinte, mediante o pagamento de 30 (trinta euros) e que o resultado seria entregue ao utente passados 30 minutos. 21. E constata-se, de facto, da análise dos elementos coligidos no processo de inquérito, que o utente A. realizou o referido exame complementar de diagnóstico na Clínica Médica do Bairro, no dia 14 de Abril de 2008, mediante pagamento, precisamente, de 30 (trinta euros). 22. Mais se constata que o recibo relativo àquele pagamento foi emitido não pela Clínica Médica do Bairro mas por uma outra entidade, a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. (NIF ), com sede na mesma morada da Clínica Médica do Bairro cfr. cópia do recibo, emitido pelo prestador e processado sob o n.º ( ), junta aos autos. 23. No entanto, esse mesmo recibo tem aposto o carimbo da Clínica Médica do Bairro; 24. De onde resulta a dúvida sobre a eventualidade de a entidade prestadora do concreto cuidado de saúde ao utente não coincidir com a entidade que emitiu o recibo; 25. Uma tal ambiguidade será, ainda, consequência directa de ambas as entidades terem sede na Rua Cabo da Boa Esperança, n.º 17 A e B, Cova da Piedade, Almada; 26. Bem como possuírem os mesmos contactos telefónicos ( ), de fax ( ) e correio electrónico (jafar.relatorios@iol.pt), disponibilizados ao público em geral. 5

6 27. No entanto, a ERS confrontou directamente a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. no sentido de esclarecer a sua situação e forma de funcionamento; 28. Tendo solicitado a tal entidade cópias da licença de funcionamento do estabelecimento sito na R. Cabo da Boa Esperança, 17 A e B, R/Ch, na Cova da Piedade Almada; da licença relativa à segurança radiológica da referida instalação radiológica nos termos do disposto no Decreto-Lei n.º 180/2002, de 8 de Agosto; do respectivo regulamento interno e organigrama funcional; 29. Bem como o esclarecimento sobre os meios humanos, técnicos e materiais da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda Ora, veio a referida entidade afirmar que ( ) não possui o estabelecimento sito na Rua Cabo da Boa Esperança, 17 A e B ( ), razão pela qual não detém os elementos solicitados ( ) e respeitantes às licenças de funcionamento e à segurança radiológica cfr. resposta da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. junta aos autos. 31. Por outro lado, igualmente referiu tal entidade que não é ( ) uma unidade privada de saúde nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei n.º 492/99 ( ) pelo que não poderá satisfazer o pedido constante da alínea c) ( ) do pedido de elementos da ERS, isto é, a solicitação de cópia do regulamento interno e organigrama funcional cfr. resposta da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. junta aos autos. 32. E igualmente esclareceu a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. que ( ) não tem qualquer estrutura física ou instalação, nem trabalhadores ou colaboradores, com excepção do ( ) gerente [e cumulativamente] médico radiologista ( ), tal como ( ) não possui quaisquer equipamentos radiológicos ( ) cfr. resposta da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. junta aos autos. 6

7 33. Na verdade, o prestador em causa alega dedicar-se exclusivamente à elaboração de relatórios no âmbito da imagiologia, actividade que executa em regime de prestação de serviços a um conjunto de outros prestadores, onde se inclui a Clínica Médica do Bairro cfr. resposta da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. ao pedido de elementos da ERS, de 12 de Setembro de 2008, junta aos autos. 34. Por outro lado, e ainda que o utente tenha procurado a Clínica Médica do Bairro enquanto entidade convencionada com o SNS, verifica-se que apenas o pagamento do exame como particular permitiu que entre a data de emissão da credencial e a obtenção do resultado do exame mediassem somente 7 dias (de 7 a 14 de Abril de 2008). 35. Caso contrário, isto é, na qualidade de utente do SNS, o utente apenas lograria efectuar a marcação da ecografia para o mês de Outubro (ou para Agosto, de acordo com a referida diligência efectuada pela ERS). 36. A Clínica Médica do Bairro consta do SRER da ERS como entidade convencionada com o SNS para a valência de Radiologia (Elementos Complementares de Diagnóstico). 37. Segundo informação fornecida pela Direcção do Centro de Saúde de Almada, a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. não tem, de acordo com as listas disponíveis naquele Centro de Saúde, qualquer convenção com o SNS cfr. Memorando da diligência de contacto telefónico efectuada pela ERS, em 21 de Agosto de 2008, junto aos autos. 38. Porém, aquele mesmo prestador é detentor, pelo menos, de uma convenção com o SAMS Quadros e a AdvanceCare cfr. cópia da informação disponível no sítio da Internet dos SAMS Quadros e no Directório Clínico da AdvanceCare, junta aos autos. 39. Confrontada pela ERS com os factos enunciados, a Clínica Médica do Bairro afirmou que, entre 1 de Janeiro e 30 de Maio de 2008, terá realizado apenas uma ecografia às partes moles, a beneficiário do SAMS Quadros cfr. resposta da Clínica Médica do Bairro ao pedido de elementos, de 11 de Junho de 2008, junta aos autos. 40. No que respeita quer a utentes do SNS, quer a particulares, afirmou ainda a Clínica Médica do Bairro que não foram realizadas quaisquer ecografias às partes moles; 7

8 41. Isto porque, segundo o prestador, o único médico radiologista da CMB detesta efectuar ecografia de partes moles cfr. resposta da Clínica Médica do Bairro ao pedido de elementos, de 11 de Junho de 2008, junta aos autos. 42. Relativamente aos restantes actos praticados, os dados fornecidos pela Clínica Médica do Bairro apontam para uma maior incidência dos actos praticados a utentes do SNS, comparativamente com aqueles que terão sido praticados a beneficiários do SAMS Quadros e particulares (a título de exemplo, foram realizadas 232 ecografias abdominais a utentes do SNS, 1 a beneficiário do SAMS Quadros e nenhuma a título particular) cfr. resposta ao pedido de elementos, de 11 de Junho de 2008, junta aos autos. 43. Verifica-se que, efectivamente, da listagem de todas as ecografias realizadas pela Clínica Médica do Bairro entre 1 de Janeiro e 30 de Maio de 2008 (ecografia abdominal, renal, tiroideia, ginecológica SP, ginecológica endovaginal, obstétrica, mamária, vesical, prostática TR, prostática SP e partes moles), nenhuma foi realizada a título particular. 44. Já relativamente à JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda., e na medida em que a mesma se dedica exclusivamente à elaboração de relatórios no âmbito da imagiologia, cuja realização dos exames fica a cargo de outras entidades, afirma-se que é emitido um recibo da totalidade do trabalho mensal ( ) realizado. ( ) Os demais recibos que são passados são à AdvanceCare e a utentes particulares cfr. resposta da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. ao pedido de elementos da ERS, de 12 de Setembro de 2008, junta aos autos. 45. Ora, desde já se refira que não é consentânea a situação da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. que, como visto, referiu que ( ) não tem qualquer estrutura física ou instalação, nem trabalhadores ou colaboradores, com excepção do ( ) gerente [e cumulativamente] médico radiologista ( ), tal como ( ) não possui quaisquer equipamentos radiológicos ( ) com as suas próprias afirmações (i) de que se dedica exclusivamente à elaboração de relatórios no âmbito da imagiologia; mas que, apesar disso 8

9 (ii) os demais recibos que são passados são à AdvanceCare e a utentes particulares; e (iii) com o facto de o utente A. se ter deslocado à Clínica Médica do Bairro para a realização de uma Ecografia Partes Moles (Direito), ter efectivamente realizado o referido exame e possuir na sua posse um recibo emitido pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda Ora, o utente em questão não solicitou a emissão de um qualquer relatório, nem tampouco tanto é o que resulta do referido recibo. 47. Pelo contrário, o acto claramente identificado no recibo é o acto de ecografia partes moles. 48. De tanto resulta, então, que os utentes que se dirigem às instalações sitas na Rua Cabo da Boa Esperança, n.º 17 A e B, Cova da Piedade, Almada, dirigemse à Clínica Médica do Bairro, uma vez que esta é a única entidade que, em tais instalações, possui os meios humanos, técnicos e materiais necessários ao exercício da actividade cfr. resposta da Clínica Médica do Bairro junta aos autos. 49. Pelo que, outrossim, todos os utentes que aí se dirigem são, efectivamente, atendidos pela Clínica Médica do Bairro; 50. Pese embora, e como no caso do utente em questão, possam-lhes ser entregues recibos da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. que não é ( ) uma unidade privada de saúde nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei n.º 492/99 ( ) e, portanto, não presta serviços directamente aos utentes. 51. Consequentemente, também as afirmações prestadas pela Clínica Médica do Bairro aquando da sua resposta ao pedido de elementos da ERS de 29 de Maio de 2008, relativas à não realização de quaisquer ecografias por tal entidade a utentes particulares, se acham directamente contraditadas por (i) tal entidade ser a única, como referido, que possui nas instalações em causa os meios humanos, técnicos e materiais necessários ao exercício da actividade; 9

10 (ii) (iii) (iv) o utente ter realizado a título particular, se bem que portador de credencial do SNS em tais instalações um acto de ecografia partes moles ; o recibo que lhe foi entregue referir explicitamente tal acto, bem como a localização da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. em local correspondente às instalações da Clínica Médica do Bairro; e, por último, o recibo, apesar de emitido pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda., apresentar aposto um carimbo da Clínica Médica do Bairro. III. DAS DILIGÊNCIAS COMPLEMENTARES 52. Como já referido, a ERS efectuou diligências complementares oficiosamente decididas pela ERS. 53. Verificaram-se, desde logo, todos os processos de reclamação entrados na ERS, até finais de Outubro de 2008, que tivessem por entidades reclamadas a Clínica Médica do Bairro ou a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda.; 54. Tendo-se, a este título, tomado conhecimento de três reclamações adicionais, todas coincidentes, em substância, com aquelas já supra apresentadas. 55. Efectivamente, o utente J. apresentou, em , uma reclamação relativa à Clínica Médica do Bairro e pela qual deu a conhecer que Ao pretender efectuar um RX ao Tórax através de credencial do SNS, foime informado que apesar de terem convenção para efectuar estes exames, por ordem da administração desta Clínica não o faziam a não ser de forma particular pagando a importância de Euros 9 (nove euros). Mais informaram que além destes exames não estavam também a efectuar RX a joelhos, pulsos. 10

11 Quando pedi o livro de reclamações de imediato alteraram a informação que o exame já poderia ser feito aqui nesta Clínica mas só com marcação para Janeiro de Esta informação não me foi prestada quando cheguei à recepção mas somente após pedido do livro de reclamações cfr. Reclamação n.º junta aos autos. 56. Em resposta a tal reclamação, a Clínica Médica do Bairro informou que [ ] A clínica não tem interesse em fazer investimentos que aumentem a sua capacidade de resposta quantitativa de RX. Sempre que não há vaga a clínica aceita apenas os casos com carácter de urgência e que terão que pagar como particulares, decisão tomada após consultar a ordem dos médicos cfr. respostas da Clínica Médica do Bairro, de 6 de Novembro de 2007 e 14 de Agosto de 2008, a tal reclamação e juntas aos autos. 57. Já a utente S., a mesma apresentou, em , uma reclamação relativa à Clínica Médica do Bairro e pela qual deu a conhecer, no aspecto que aqui se cuida, que [aquando da marcação do exame, que havia ocorrido em data prévia] foime referido que pelo Serviço Nacional de Saúde, só poderia fazer a Eco Obstétrica no início do mês de Maio; No caso de querer fazer a ecografia o mais rapidamente possível, só através do regime particular e que tinham disponibilidade para Sábado 12/04/08; O custo seria de 70,00. [ ] cfr. Reclamação n.º junta aos autos. 58. A resposta da Clínica Médica do Bairro a tal reclamação é omissa quanto a este concreto aspecto - cfr. resposta da Clínica Médica do Bairro de 22 de Abril de 2008, junta aos autos. 59. Por último, o utente AN. apresentou, em , uma reclamação relativa à Clínica Médica do Bairro referindo que Ao dirigir-me a este Clínica com uma credencial do SNS para efectuar um Raio X ao meu filho [ ] foi-me dito que não era possível efectuar o mesmo 11

12 porque não tinha vaga, sendo que pagando como o fiz, o mesmo irá ser realizado. Não compreendo tal facto que pagando à vaga e com credencial não [ ] cfr. Reclamação n.º junta aos autos. 60. Por outro lado, da acção de fiscalização realizada no dia 30 de Outubro de 2008 nas instalações da Clínica Médica do Bairro, sitas na Rua Cabo da Boa Esperança, n.º 17 A e B, Cova da Piedade, Almada, resultou que [ ] para além dos próprios sinais exteriores e interiores de identificação da CMB (que igualmente utiliza a denominação comercial de Gravidus), e ainda dos sinais identificadores da existência de um Laboratório de Análises Clínicas (explorado pela Primelab) nas instalações da CMB, não identificaram quaisquer outros sinais (exteriores ou interiores) identificadores de quaisquer outras entidades ou prestadores que igualmente exercessem um qualquer tipo de actividade nas instalações da CMB, designadamente a Jafar Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. (Jafar). Foi expressamente solicitada à funcionária identificada que indicasse quaisquer elementos identificativos da referida Jafar, bem como procedesse à apresentação de documentação existente nas instalações da CMB referente a tal Jafar, tendo a mesma expressamente confirmado que (i) não tem na sua posse qualquer documento de tal entidade (sejam eles o livro de reclamações, organigrama, regulamento interno, recibos, ou documentos de propriedade de aparelhos, ou quaisquer outros) ; e que (ii) não existe qualquer sinal exterior de identificação da entidade Jafar, em qualquer local da Clínica Médica do Bairro. cfr. auto de fiscalização junto aos autos. 61. O que claramente comprova que a única entidade realmente existente nas instalações da Rua Cabo da Boa Esperança, n.º 17 A e B, Cova da Piedade, Almada, é Clínica Médica do Bairro; 62. E que os utentes que se dirigem a tais instalações, fazem-no para procurar a Clínica Médica do Bairro e pela mesma são atendidos; 12

13 63. Pese embora, e como visto, lhe pudessem ser entregues recibos emitidos por uma outra entidade, a saber, pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda.; 64. Bem como serem discriminados na sua qualidade de utentes do SNS. IV. DO DIREITO IV.1 Enquadramento Geral 65. De acordo com o art. 3.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, a ERS tem por objecto a regulação, a supervisão e o acompanhamento, nos termos previstos naquele diploma, da actividade dos estabelecimentos, instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde. 66. As atribuições da ERS, de acordo com o art. 6.º n.º 1 do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, compreendem a regulação e a supervisão dos estabelecimentos, instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, no que respeita ao cumprimento das suas obrigações legais e contratuais relativas ao acesso dos utentes aos cuidados de saúde, à observância dos níveis de qualidade e à segurança e aos direitos dos utentes ; 67. Constituindo atribuição desta Entidade Reguladora, nos termos do n.º 2 alínea a) daquele preceito legal, defender os interesses dos utentes. 68. Constitui objectivo da ERS, em geral, nos termos da alínea a) do art. 25.º n.º 1 do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro assegurar o direito de acesso universal e igual a todas as pessoas ao serviço público de saúde, bem como, nos termos da alínea c) do mesmo preceito legal, assegurar os direitos e interesses legítimos dos utentes. 69. Mais se concretiza na alínea a) do n.º 2 daquela norma, que, para efeito de assegurar o direito de acesso dos utentes, incumbe à ERS zelar pelo respeito da liberdade de escolha nas unidades de saúde privadas. 13

14 70. À ERS cabe, entre outras competências, prevenir e punir os actos de rejeição discriminatória ou infundada de pacientes nos estabelecimentos do SNS, enquanto concretização da garantia do direito de acesso universal e igual a todas as pessoas ao serviço público de saúde cfr. al. d) do n.º 2 do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro; 71. Por outro lado, recorde-se que se encontram sujeitos à regulação da ERS, entre outros, As entidades, estabelecimentos, instituições e serviços prestadores de cuidados de saúde, integrados ou não na rede de prestação de cuidados de saúde, independentemente da sua natureza jurídica cfr. al. a) do n.º 1 do art. 8.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro; 72. Sendo, consequentemente, a Clínica Médica do Bairro, Lda. um operador, para efeitos do referido art. 8.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, encontrando-se devidamente registada no SRER da ERS sob o n.º , com a menção de existência de convenção com o SNS para a valência de Radiologia (Elementos Complementares de Diagnóstico). IV.2. Das entidades convencionadas com o SNS - quadro legal aplicável e enquadramento da realidade verificada 73. O n.º 4 da Base I da Lei de Bases da Saúde, aprovada pela Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto, estabelece que os cuidados de saúde são prestados por serviços e estabelecimentos do Estado ou, sob fiscalização deste, por outros entes públicos ou por entidades privadas, sem ou com fins lucrativos, consagrando-se nas directrizes da política de saúde estabelecidas na mencionada Lei que é objectivo fundamental obter a igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, seja qual for a sua condição económica e onde quer que vivam, bem como garantir a equidade na distribuição de recursos e na utilização de serviços (Base II). 74. Ora, nos termos do n.º 2 da Base IV da Lei de Bases da Saúde, para efectivação do direito à protecção da saúde, o Estado actua através de serviços próprios, celebra acordos com entidades privadas para a prestação de cuidados e apoia e fiscaliza a restante actividade privada na área da saúde. 14

15 75. Assim, o Ministério da Saúde e as administrações regionais de saúde podem contratar com entidades privadas a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde sempre que tal se afigure vantajoso, nomeadamente face à consideração do binómio qualidade-custos, e desde que esteja garantido o direito de acesso ; 76. Daqui decorre que a rede nacional de prestação de cuidados de saúde abrange os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde e os estabelecimentos privados e os profissionais em regime liberal com quem sejam celebrados contratos nos termos do número anterior, no âmbito da qual é aplicável o direito de acesso dos utentes aos cuidados de saúde cfr. n.º 3 e 4 da Base XII da Lei de Bases da Saúde. 77. Em tais casos de contratação com entidades privadas ou do sector social, os cuidados de saúde são prestados ao abrigo de acordos específicos, por intermédio dos quais o Estado incumbe essas entidades da missão de interesse público inerente à prestação de cuidados de saúde no âmbito do SNS, passando essas instituições a fazer parte do conjunto de operadores, públicos e privados, que garantem a imposição constitucional de prestação de cuidados públicos de saúde (art. 64.º da Constituição da República Portuguesa). 78. Por outro lado, o Estatuto [do SNS] aplica-se às instituições e serviços que constituem o Serviço Nacional de Saúde e às entidades particulares e profissionais em regime liberal integradas na rede nacional de prestação de cuidados de saúde, quando articuladas com o Serviço Nacional de Saúde. cfr. artigo 2.º do Estatuto do SNS, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro. 79. A Clínica Médica do Bairro, na qualidade de prestador convencionado com o SNS para a valência de Radiologia (Elementos Complementares de Diagnóstico) integra, assim, a rede nacional de prestação de cuidados de saúde, tal como definida no n.º 4 da Base XII da Lei de Bases da Saúde. 80. Nesta medida, a Clínica Médica do Bairro deverá atender todos os utentes portadores de credenciais emitidas pelos respectivos Centros de Saúde na qualidade de utentes do SNS e nunca a título particular; 15

16 81. O que significa, designadamente, que aos utentes do SNS apenas poderão ser cobradas as taxas moderadoras correspondentes aos actos em causa, sem prejuízo das isenções previstas no art. 2.º do Decreto-Lei n.º 173/2003, de 1 de Agosto. 82. Por outro lado, a alínea b) do n.º 2 do art. 10.º do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril, relativo aos direitos e deveres das entidades convencionadas, estabelece que os operadores convencionados estão obrigados a prestar cuidados de saúde de qualidade aos utentes do SNS, em tempo útil, nas melhores condições de atendimento, e a não estabelecer qualquer tipo de discriminação. 83. E note-se que ao referir a equidade na distribuição de recursos e na utilização de serviços de saúde, a Base II da Lei de Bases da Saúde quer significar igual tratamento para igual necessidade ou, dito de outra forma, tratamento distribuído de acordo com as necessidades; 84. Aplicando-se um tal conceito independentemente da fonte de financiamento, aliás em conformidade com a política de saúde e princípios constitucionais. 85. Assim, o recurso a acordos ou convenções, por parte do Estado, para cumprimento da imposição constitucional de prestação de cuidados públicos de saúde, deverá ter sempre como pressuposto a garantia de que os direitos dos utentes do SNS não são, por tal facto, prejudicados ou total ou parcialmente exauridos de conteúdo. 86. Tudo concorre, desta forma, para a imposição clara e inequívoca das regras relativas ao acesso à prestação de cuidados de saúde e à não discriminação dos utentes do SNS às entidades do sector social e/ou do sector privado que, pela via do recurso à contratação com o Estado, integram a rede nacional de prestação de cuidados de saúde. 87. Constitui, então, dever das entidades convencionadas receber e cuidar dos utentes, em função do grau de urgência, nos termos dos contratos que hajam celebrado, bem como, nos termos do n.º 2 do artigo 37.º do Estatuto do SNS, aprovado pelo Decreto- Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro, cuidar dos doentes com oportunidade e de forma adequada à situação, isto é, de forma pronta e não discriminatória. 88. No mesmo sentido, prevê o art. 5.º do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril que as convenções se destinam a contribuir para a necessária prontidão, continuidade e 16

17 qualidade na prestação de cuidados de saúde e a equidade do acesso dos utentes aos cuidados de saúde. 89. Assim sendo, não podem tais entidades convencionadas recusar a prestação de cuidados de saúde a utentes do SNS com base em quaisquer motivos de ordem financeira, de gestão ou outra, sob pena de colocarem em crise a missão de interesse público que o Estado lhes atribuiu mediante a celebração de convenção com o SNS. 90. Decorre do exposto a inadmissibilidade da justificação apresentada pela Clínica Médica do Bairro para a não realização de ecografias às partes moles, enquanto acto convencionado com o SNS (recorde-se que, em resposta ao pedido de elementos da ERS, veio a Clínica Médica do Bairro afirmar, em 11 de Junho de 2008, que o único médico radiologista da CMB detesta efectuar ecografia de partes moles ). 91. E, por outro lado, quando contactada pelo utente A., em Abril de 2008, a Clínica Médica do Bairro terá igualmente afirmado que a marcação do referido exame complementar de diagnóstico a utente do SNS apenas poderia ser feita para o mês de Outubro, o que representa uma dilação de seis meses, atendendo ao facto de, na mesma data, ter sido efectuada a marcação do mesmo exame, para o dia útil seguinte, a título particular; 92. Note-se que, de acordo com a exposição da utente C., a dilação da marcação de exame complementar de diagnóstico na qualidade de utente do SNS face à de utente particular foi de dois meses e ainda que, de acordo com a diligência efectuada pela ERS, em Maio de 2008, essa dilação seria de aproximadamente três meses; 93. O que configura uma clara sujeição dos utentes do SNS a maiores tempos de espera para dar preferência ao atendimento de outros utentes (designadamente, particulares), consubstanciando, assim, uma discriminação dos primeiros face aos segundos. 94. Pelo que, em conclusão, ao atender os seus utentes em função da entidade financiadora e não da estrita ordem de chegada dos utentes ou do carácter prioritário da concreta situação clínica a Clínica Médica do Bairro, enquanto entidade integrada na rede nacional de prestação de cuidados de saúde, viola não só a citada alínea b) do n.º 2 do art. 10.º do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril, como também o n.º 2 do artigo 37.º do Estatuto do SNS. 17

18 95. Mas analisados os elementos exteriores à prestação de cuidados de saúde pela Clínica Médica do Bairro e pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda., resulta, ainda, que a relação estabelecida entre esses prestadores e o utente poderá ser equívoca, em especial, quanto à entidade que pratica o concreto acto (recorde-se que o recibo emitido ao utente A. pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. tem aposto o carimbo da Clínica Médica do Bairro). 96. O que decorrerá não só do facto de a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. não ser um prestador de cuidados de saúde nem sequer deter qualquer estabelecimento mas igualmente da ambiguidade dos recibos que aquela mesma entidade afirma emitir à AdvanceCare e a utentes particulares. 97. Quanto a este ponto, refira-se ab initio que é totalmente inconsequente ter a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. referido (i) (ii) (iii) dedicar-se exclusivamente à elaboração de relatórios no âmbito da imagiologia em regime de prestação de serviços a um conjunto de outros prestadores; até porque não possui quaisquer meios humanos, técnicos e materiais necessários ao exercício da actividade; mas simultaneamente referir que emite recibos a utentes particulares. 98. Se tanto foi o caso do utente A. que se acha efectivamente na posse de um recibo emitido pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda., é também certo que já supra se analisou o quadro inusitadamente irregular e violador do direito de acesso universal e dos direitos e interesses legítimos dos utentes em que tal ocorreu. 99. Ou seja, na situação aqui em apreço o utente A. recorreu aos serviços da Clínica Médica do Bairro, onde realizou o exame complementar de diagnóstico em causa; 100. Mas o recibo foi emitido pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda.; 101. Com a particularidade da aposição do carimbo da Clínica Médica do Bairro; 18

19 102. O que, por tanto, coloca a necessidade de levar tais factos ao conhecimento da Inspecção-Geral de Finanças para os efeitos tidos por convenientes; 103. Uma vez que inexiste identidade entre a entidade efectivamente prestadora do serviço e a entidade emitente do correspondente recibo; 104. Mas pode suscitar, igualmente, a necessidade de recomendar ao SAMS Quadros e à AdvanceCare a resolução imediata dos acordos que possuem com a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. porquanto esta entidade (i) (ii) (iii) ( ) não possui o estabelecimento sito na Rua Cabo da Boa Esperança, 17 A e B ( ), razão pela qual não detém os elementos solicitados ( ) e respeitantes às licenças de funcionamento e à segurança radiológica; não é ( ) uma unidade privada de saúde nos termos e para os efeitos do Decreto-Lei n.º 492/99 ( ) pelo que não poderá satisfazer o pedido constante da alínea c) ( ) do pedido de elementos da ERS, isto é, a solicitação de cópia do regulamento interno e organigrama funcional; ( ) não tem qualquer estrutura física ou instalação, nem trabalhadores ou colaboradores, com excepção do ( ) gerente [e cumulativamente] médico radiologista ( ), tal como ( ) não possui quaisquer equipamentos radiológicos ( ) ; pelo que, repete-se 105. Não possui os meios humanos, técnicos e materiais necessários ao exercício da actividade. V. DA AUDIÊNCIA DAS INTERESSADAS V.I Das pronúncias da Clínica Médica do Bairro e da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. sobre o projecto de deliberação da ERS 19

20 106. Em cumprimento do disposto no n.º 1 do artigo 101.º do Código de Procedimento Administrativo, notificaram-se as interessadas Clínica Médica do Bairro e JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. para, querendo, se pronunciarem sobre o conteúdo do projecto de deliberação que lhes foi dado a conhecer As interessadas exerceram, efectivamente, tal direito de pronúncia; e 108. Sumariamente, a Clínica Médica do Bairro veio aos autos dizer que: A CMB, Lda. não discrimina doentes consoante a entidade pagadora. [ ] A CMB, Lda. atende doentes do SNS e do SAMS Quadros [ ] A sua capacidade em termos de meios humanos médicos é reduzida pois apenas tem três especialistas ao seu serviço, sendo que dois estão limitados às ecografias ginecológicas e obstétricas. Aliás, nos autos não está demonstrado ou provado que a CMB prejudique os utentes do SNS no acesso aos cuidados de saúde por via do estabelecimento de diferentes tempos de espera consoante a entidade pagadora. Para tal afirmação ser verdadeira, teria que existir prova que outros doentes de diferentes subsistemas ou sem subsistema foram atendidos mais cedo apenas porque a retribuição do acto em causa era mais vantajosa para a CMB. [ ] tal prova não existe. [ ] a CMB não prejudica os seus doentes convencionados. Quando a data proposta para a realização do exame não é compatível com os interesses dos utentes e estes declaram pretender realizá-lo mais cedo, são informados de que poderão recorrer aos serviços da JAFAR, Lda., outra entidade que, pela natureza dos serviços que presta, não sujeita os seus utentes a períodos de espera tão longos. 20

21 [ ] daí que o recibo tenha sido emitido pela JAFAR, Lda., sendo certo que o carimbo da CMB, Lda. foi aposto por mero erro do pessoal administrativo. ; 109. Pelo que concluiu a Clínica Médica do Bairro que [ ] não existe fundamento legal para a decisão projectada cfr. pronúncia da Clínica Médica do Bairro sobre o projecto de deliberação da ERS e junta aos autos Já quanto à JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda., veio a mesma dizer aos autos que: [ ] a actividade da JAFAR, LDA. consiste na emissão de relatórios de exames radiológicos (RX, TAC, Mamografia e Ressonância) efectuados junto de entidades licenciadas para o efeito. Daí que os seus recibos tenham escrito a menção prestação de serviços de imagiologia. Excepcionalmente, quando a C.M.B., Lda. [ ] solicita, são efectuados exames a doentes ditos particulares (vulgo sem acordo ). Tal só acontece quando o doente alega urgência na realização do exame. Nessa ocasião, são utilizados os ecógrafos da JAFAR. A JAFAR tem vários ecógrafos, sendo que o utilizado na sua sede foi adquirido em [ ] afigura-se incorrecto dizer-se que a JAFAR, LDA. não tem os meios humanos, técnicos e materiais necessários ao exercício da actividade objecto do acordo existente com a Advancecare. [ ] Não existe qualquer documentação que permita à ERS dizer que conhece o acordo existente entre a JAFAR, Lda. e a Advancecare e, nessa medida, averiguar e em seguida declarar inexistentes as condições mínimas de funcionamento da JAFAR, LDA, justificando assim a sua proposta de Recomendação contida no ponto 92 do projecto de Decisão. 21

22 Dedicando-se a JAFAR maioritariamente à emissão de relatórios de exames radiológicos efectuados por terceiros, não se alcança que requisitos legais seriam necessários para se poderem celebrar os acordos em questão. E não existindo qualquer ilegalidade na actividade da JAFAR, LDA. ou da Advancecare não se vê qual o fundamento legal para ser emitida semelhante Recomendação. [ ] Por último, resta esclarecer que já foi feita comunicação ao Ministério das Finanças do lapso ocorrido na colocação do carimbo no recibo da JAFAR ; 111. Pelo que a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. defendeu que [ ] o ponto 92 do projecto de decisão deverá ser retirado por falta de fundamento legal para a emissão da recomendação cfr. pronúncia da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. sobre o projecto de deliberação da ERS e junto aos autos. V.II Das pronúncias da Clínica Médica do Bairro e da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. sobre as diligências complementares da ERS 112. Devem ainda considerar-se, a este título, as pronúncias da Clínica Médica do Bairro e da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. sobre as diligências complementares da ERS Em primeiro lugar, refira-se que as duas entidades são omissas quanto às três reclamações adicionais de utentes que em resultado de tais diligências foram juntas aos autos e por tal meio notificadas às referidas entidades; 114. Pelo que as situações expostas por tais utentes não foram, assim, objecto de quaisquer comentários ou apreciações pela Clínica Médica do Bairro e pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda.. 22

23 115. Por outro lado, a Clínica Médica do Bairro entendeu apresentar considerações apenas e somente sobre questões relativas à fiscalização efectuada pela ERS, e especificamente sobre o facto de haver sido solicitada pela ERS documentação in loco que não foi, em tal ocasião, apresentada; 116. Ou seja, também a realidade verificada aquando da fiscalização não foi objecto de qualquer apreciação por parte da Clínica Médica do Bairro cfr. pronúncia desta entidade sobre as diligências complementares junta aos autos Por seu turno, a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. veio pronunciar-se sobre o aspecto relativo à sua actividade, tendo sublinhado que [ ] não detém, possui ou gere qualquer estabelecimento prestador de cuidados de saúde. O que faz é dedicar-se à actividade de emissão de relatórios sobre exames efectuados por terceiros. ; 118. Reiterando, quanto ao mais, a sua discordância com a projectada recomendação ao SAMS Quadros e à AdvanceCare de resolução imediata dos acordos que possuem com a JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. cfr. pronúncia da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. sobre as diligências complementares junta aos autos. V.III Apreciação 119. Refira-se, ab initio, que os argumentos apresentados pela Clínica Médica do Bairro e da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. foram devidamente considerados e ponderados; 120. Verificando-se, no entanto, que os mesmos não são de molde a infirmar os factos e sua apreciação tal como constantes do projecto de deliberação da ERS; 121. Seja porque tais argumentos aduzidos se encontram assentes em pressupostos que não encontram respaldo no quadro normativo aplicável às entidades prestadoras de cuidados de saúde aos utentes do SNS; 122. Ou no quadro factual de funcionamento das entidades e verificado pela ERS; 23

24 123. Ou seja ainda porque, não raras ocasiões, os argumentos aduzidos encontram-se em directa contradição com os elementos de prova constantes dos autos Aliás, a este propósito deve sublinhar-se que as pronúncias da Clínica Médica do Bairro e da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. são silentes naquilo que constitui a substância do quadro factual apresentado pela ERS no seu projecto de deliberação; 125. Tal como são silentes quanto aos resultados das diligências probatórias efectuadas nos presentes autos; 126. O que, consequentemente, e em regra, acaba por aproximar os seus argumentos a considerações de teor genérico Dito isto, analisem-se de forma mais concreta os argumentos apresentados pela Clínica Médica do Bairro e da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda A Clínica Médica do Bairro veio, então e recorde-se, alegar que [ ] nos autos não está demonstrado ou provado que a CMB prejudique os utentes do SNS no acesso aos cuidados de saúde por via do estabelecimento de diferentes tempos de espera consoante a entidade pagadora. [ ] tal prova não existe. [ ] a CMB não prejudica os seus doentes convencionados. Quando a data proposta para a realização do exame não é compatível com os interesses dos utentes e estes declaram pretender realizá-lo mais cedo, são informados de que poderão recorrer aos serviços da JAFAR, Lda., outra entidade que, pela natureza dos serviços que presta, não sujeita os seus utentes a períodos de espera tão longos. [ ] daí que o recibo tenha sido emitido pela JAFAR, Lda., sendo certo que o carimbo da CMB, Lda. foi aposto por mero erro do pessoal administrativo. 24

25 129. Ora, tal alegação da Clínica Médica do Bairro encontra-se em directa, absoluta e insanável contradição com os factos e elementos probatórios existentes nos autos Efectivamente, qualquer uma das exposições dos cinco utentes reclamantes contradita directamente a posição defendida pela Clínica Médica do Bairro; 131. Recordando-se a exposição do utente A., que, em Abril de 2008, se terá dirigido à Clínica Médica do Bairro para marcação de uma ecografia às partes moles e que ainda que portador da Credencial do SNS para a realização do referido exame complementar de diagnóstico, os serviços daquela Clínica informaram que apenas poderia realizar o exame pagando porque pela Caixa só para Outubro e só marcava com ordem do médico ; 132. E efectivamente efectuou o exame mediante pagamento de 30 (trinta euros), evidenciado pela cópia do recibo emitido em 14 de Abril de 2008 e processado sob o n.º ( ); 133. Isto é, muitos meses antes de tal mês de Outubro, mês em que teria o exame como utente do SNS Por seu turno, a utente C. trouxe aos autos o conhecimento de que recorreu à Clínica Médica do Bairro, na qualidade de utente do SNS, para efectuar uma tentativa de marcação de Radiografia à coluna cervical; 135. Tendo a Clínica Médica do Bairro informada que só dentro de dois meses seria possível ; 136. Mas que o exame poderia ser efectuado no próprio dia, a título particular e mediante pagamento de 9 (nove euros), situação que o prestador denominou de urgência cfr. exposição da utente, junta aos autos E parece a Clínica Médica do Bairro pretender omitir uma vez que nem tampouco sobre tanto teceu qualquer consideração que a própria ERS efectuou, em Maio de 2008, uma diligência consubstanciada em contacto telefónico estabelecido com a Clínica Médica do Bairro, com vista à marcação de uma ecografia às partes moles na qualidade de utente do SNS; 138. E que o resultado de uma tal diligência foi o de igualmente ter sido informado, pela Clínica Médica do Bairro, que 25

26 as marcações apenas poderiam ser feitas para o mês de Agosto do corrente ano, sendo que haveria ainda que compatibilizar as mesmas com as férias do médico cfr. Memorando da diligência, junto aos autos; 139. Tal como informou, aquando de tal diligência, que a Ecografia poderia ser realizada no dia útil seguinte, mediante o pagamento de 30 (trinta euros) e que o resultado seria entregue ao utente passados 30 minutos E em momento algum a Clínica Médica do Bairro informou que não sendo a [ ] data proposta para a realização do exame [ ] compatível [ e pretendendo] realizá-lo mais cedo, [ ] poderão recorrer aos serviços da JAFAR, Lda., outra entidade que, pela natureza dos serviços que presta, não sujeita os seus utentes a períodos de espera tão longos Bem pelo contrário, a Clínica Médica do Bairro sem nunca fazer qualquer referência à JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. - informou a ERS, aquando de tal diligência, que a realização do exame poderia ser antecipado em cerca de 3 meses face à data da marcação como utente do SNS se o mesmo fosse realizado na qualidade de particular ; 142. Isto é, mediante o pagamento de 30 (trinta euros) pelo exame em questão Tal como, aliás, a reclamação apresentada pelo utente J. e que, como visto, referiu que Ao pretender efectuar um RX ao Tórax através de credencial do SNS, foime informado que apesar de terem convenção para efectuar estes exames, por ordem da administração desta Clínica não o faziam a não ser de forma particular pagando a importância de Euros 9 (nove euros). Mais informaram que além destes exames não estavam também a efectuar RX a joelhos, pulsos. Quando pedi o livro de reclamações de imediato alteraram a informação que o exame já poderia ser feito aqui nesta Clínica mas só com marcação para Janeiro de Esta informação não me foi prestada quando cheguei à recepção mas somente após pedido do livro de reclamações cfr. Reclamação n.º junta aos autos. 26

27 144. Constitui um outro exemplo da situação clara e evidente de discriminação a que os utentes do SNS que se dirigem à Clínica Médica do Bairro são sujeitos; 145. Sendo igualmente oportuno recordar a resposta que a Clínica Médica do Bairro apresentou quanto a tal reclamação: [ ] A clínica não tem interesse em fazer investimentos que aumentem a sua capacidade de resposta quantitativa de RX. Sempre que não há vaga a clínica aceita apenas os casos com carácter de urgência e que terão que pagar como particulares, decisão tomada após consultar a ordem dos médicos cfr. respostas da Clínica Médica do Bairro, de 6 de Novembro de 2007 e 14 de Agosto de 2008, a tal reclamação e juntas aos autos Como parecerá evidente, tanto significa que a própria Clínica Médica do Bairro admite a prática de discriminação dos utentes do SNS; 147. Uma vez que se houvesse lugar à aplicação de critérios de urgência, também os mesmos têm de ser independentes da consideração das entidades financiadoras dos utentes Ora, o que a Clínica Médica do Bairro parece fazer é aceitar urgências desde que os utentes paguem do seu bolso os exames ; 149. O que, desde logo, evidencia a absoluta falta de justificação para os comportamentos discriminatórios dos utentes do SNS praticados pela Clínica Médica do Bairro E refira-se, também quanto a este aspecto, que da acção de fiscalização realizada pela ERS nas instalações da Clínica Médica do Bairro, resultou que [ ] para além dos próprios sinais exteriores e interiores de identificação da CMB (que igualmente utiliza a denominação comercial de Gravidus), e ainda dos sinais identificadores da existência de um Laboratório de Análises Clínicas (explorado pela Primelab) nas instalações da CMB, não [se identificam] quaisquer outros sinais (exteriores ou interiores) 27

28 identificadores de quaisquer outras entidades ou prestadores que igualmente exercessem um qualquer tipo de actividade nas instalações da CMB, designadamente a Jafar Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. (Jafar). ; 151. Sendo que Foi expressamente solicitada à funcionária identificada que indicasse quaisquer elementos identificativos da referida Jafar, bem como procedesse à apresentação de documentação existente nas instalações da CMB referente a tal Jafar, tendo a mesma expressamente confirmado que (i) não tem na sua posse qualquer documento de tal entidade (sejam eles o livro de reclamações, organigrama, regulamento interno, recibos, ou documentos de propriedade de aparelhos, ou quaisquer outros) ; e que (ii) não existe qualquer sinal exterior de identificação da entidade Jafar, em qualquer local da Clínica Médica do Bairro. cfr. auto de fiscalização junto aos autos Ou seja, é sempre e somente da Clínica Médica do Bairro entidade convencionada do SNS e não qualquer outra que aqui se cuida; 153. Sendo esta a entidade que, por tais motivos, discrimina os utentes do SNS em face da entidade financiadora destes Já relativamente aos argumentos apresentados pela JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda., recorde-se que tal entidade referiu que [ ] a actividade da JAFAR, LDA. consiste na emissão de relatórios de exames radiológicos (RX, TAC, Mamografia e Ressonância) efectuados junto de entidades licenciadas para o efeito. Daí que os seus recibos tenham escrito a menção prestação de serviços de imagiologia cfr. pronúncia da JAFAR Meios Auxiliares de Diagnóstico e Terapêutica, Lda. sobre o projecto de deliberação da ERS e junto aos autos (sublinhado nosso); 155. Mas o utente A. é portador do recibo n.º ( ) emitido pela JAFAR e do qual consta expressamente a referência a ecografia partes moles no descritivo do exame realizado. 28

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