DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE (VERSÃO NÃO CONFIDENCIAL)

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1 DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE (VERSÃO NÃO CONFIDENCIAL) Considerando as atribuições da Entidade Reguladora da Saúde conferidas pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Considerando os poderes de supervisão da Entidade Reguladora Saúde estabelecidos no artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Considerando os objectivos da actividade reguladora da Entidade Reguladora da Saúde estabelecidos no artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Visto o processo registado sob o n.º ERS/049/10; I. DO PROCESSO I.1. Origem do processo 1. Em 25 de Março de 2010, a Entidade Reguladora da Saúde (doravante designada de ERS) recebeu uma exposição apresentada através do endereço de correio electrónico [ ], sem que na mesma viessem indicados quaisquer outros elementos de identificação do exponente; 2. Nos termos desta exposição, o exponente alega perante a ERS a utilização indevida de convenções celebradas com o Serviço Nacional de Saúde, na valência de cardiologia, por parte dos seguintes estabelecimentos:

2 i) Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. Paredes (doravante designada de Arrifana de Sousa - Paredes), prestador privado de cuidados de saúde com estabelecimento sito na Rua Dr. António Mendes Moreira, n.º 35, em Paredes; ii) Clitorre Clínica Médica e Enfermagem, Lda. (doravante designada de Clitorre), prestador privado de cuidados de saúde com sede e estabelecimento de saúde no Edifício Mira Torre Aparecida Torno, Lousada. 3. Alegando em suma, e concretamente quanto à entidade Arrifana de Sousa - Paredes, que este prestador procede à divulgação, [ ] nas caixas de correio dos moradores no concelho [...] da realização de [ ] ECG, ecocardiograma[s], Holter e Prova de esforço pelo SNS [ ] ; 4. Sem se saber, no entanto, se terá celebrado convenção com o SNS para o efeito. 5. Alegando por outro lado, quanto à Clitorre, que este prestador realiza elementos complementares de diagnóstico na valência de cardiologia, recorrendo no entanto a [ ] convenção, médicos e capas/[i]nvólucros timbrados [ ] de clínica distinta, sita em outra localidade/cidade, essa sim portadora de convenção com o SNS; 6. Após a análise preliminar do teor da exposição em causa, o Conselho Directivo da ERS, por despacho de 22 de Abril de 2010, ordenou a abertura do processo de inquérito registado sob o n.º ERS/049/10. I.2. Diligências 7. No âmbito da investigação desenvolvida pela ERS e considerando a situação tal como apresentada pelo exponente, realizaram-se as seguintes diligências de obtenção de prova: (i) (ii) (iii) (iv) consulta e pesquisa do Sistema de Registo dos Estabelecimentos Regulados (SRER) da ERS; pedido de elementos informativos dirigidos ao exponente em 7 de Abril de 2010; em contacto telefónico dirigido à Arrifana de Sousa Paredes e à Clitorre, solicitando-se o agendamento de exame em cardiologia como utente do SNS; em acção de fiscalização com deslocação às instalações dos prestadores 2

3 Arrifana de Sousa Paredes e Clitorre, no dia 7 de Maio de 2010, para verificação dos factos tal como relatados pelo exponente; (v) (vi) em junção ao processo de documentos obtidos durante as acções de fiscalização levadas a efeito pela ERS no dia 7 de Maio de 2010; consulta e pesquisa de informação disponibilizada no sítio electrónico da Administração Regional de Saúde do Norte, I.P. 1 (doravante designada de ARS Norte). II. DOS FACTOS 8. A entidade Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. Paredes é um estabelecimento prestador de cuidados de saúde sito na Rua Dr. António Mendes Moreira, n.º 35, em Paredes, estando integrada no estabelecimento Clínica Medica Arrifana de Sousa, S.A., entidade com o NIPC , com sede e instalações de saúde na Rua Fonte Carvalho, s/n, em Penafiel, devidamente registada no Sistema de Registo dos Estabelecimentos Regulados (SRER) da ERS sob o n.º ; 9. Por sua vez a entidade Clitorre Clínica Médica e Enfermagem, Lda. é um estabelecimento prestador de cuidados de saúde com o NIPC , com sede e instalações de saúde no Edifício Mira Torre Aparecida, em Torno, Lousada, devidamente registada no SRER da ERS sob o n.º 13922; 10. Na informação tal como disponibilizada pelo SRER da ERS pode ainda constatar-se, no que ao caso presente importa salientar, que i) a Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A., com sede em Penafiel, detém convenção com o SNS, na valência de cardiologia, quanto a elementos complementares de diagnóstico; ii) a Clínica Clitorre celebrou acordos na valência de cardiologia, quanto a elementos complementares de diagnóstico, mas com outras entidades, não detendo assim qualquer convenção com o SNS para tal efeito 2 ; 11. Resulta por outro lado da consulta da informação disponibilizada no sítio electrónico da ARS Norte, sobre as Entidades Convencionadas na valência de cardiologia 3, que 1 Disponível em 2 Cfr., quanto à identificação destas entidades e respectiva indicação sobre acordos celebrados, as cópias dos registos constantes do SRER da ERS, juntas aos autos. 3

4 unicamente o prestador Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. com sede em Penafiel [sublinhado nosso] é convencionado na valência de cardiologia para efeitos de realização de elementos complementares de diagnóstico, não constando qualquer referência ao estabelecimento sito em Paredes; 12. Não constando, por outro lado, qualquer referência à Clínica Clitorre como convencionada em cardiologia. 13. Na exposição inicialmente apresentada à ERS, de 25 de Março de 2010, o exponente, i) solicita que seja verificado se a Arrifana de Sousa Paredes, por proceder à divulgação, [ ] nas caixas de correio dos moradores no concelho [...] da realização de [ ] ECG, ecocardiograma[s], Holter e Prova de esforço pelo SNS [ ] [...] é, na realidade, portadora de convenção própria com o [Serviço Nacional de Saúde] ou se usa outra para esse fim ; ii) alega, quanto à Clitorre, que este prestador realiza nas suas instalações exames de elementos complementares de diagnóstico na valência de cardiologia, recorrendo no entanto a [ ] convenção, médicos e capas/[i]nvólucros timbrados [ ] de clínica distinta, sita em outra localidade/cidade, essa sim portadora de convenção com o Serviço Nacional de Saúde (doravante designado de SNS); 14. Tendo em vista a comprovação dos factos relatados e a delimitação do âmbito possível de intervenção da ERS, por ofício de 7 de Abril de 2010, solicitou-se ao exponente, o [ ] o envio de elementos informativos que concretizem de uma forma mais detalhada a situação [ ] exposta [ ], designadamente, i) a identificação de situações concretas de utentes que se tenham dirigido aos estabelecimentos em causa, e tenham efectuado os referidos exames cardiológicos na qualidade de utentes do SNS; ii) a identificação de eventuais utentes ou profissionais de saúde que possuam conhecimento directo e pessoal dos comportamentos das mencionadas entidades, conforme descritos pelo exponente; iii) o envio de quaisquer outros elementos ou esclarecimentos adicionais reputados relevantes para o completo enquadramento da situação exposta; 3 Cfr. informação constante do sítio electrónico da ARS Norte, junta aos autos. 4

5 iv) o envio da identificação completa do exponente [designadamente nome, morada, número de telefone ou outro meio de contacto, e número do bilhete de identidade]. cfr. o pedido de elementos da ERS de 7 de Abril de Sendo que, em resposta de 14 de Abril de 2010, o exponente questionou que lhe tivessem sido solicitados os seus elementos de identificação, não tendo respondido às questões concretas da ERS, nem tampouco disponibilizado qualquer elemento identificativo a seu respeito cfr. resposta do exponente de 14 de Abril de 2010, junta aos autos. 16. Atenta a insuficiência dos elementos disponibilizados pelo exponente realizou-se em 20 de Abril de 2010 uma diligência de contacto telefónico aos prestadores em causa, solicitando-se o agendamento de electrocardiograma como utente do SNS, tendo sido informado por ambos os estabelecimentos, no que aqui importa salientar, que o exame em causa poderia ser realizado junto de tais estabelecimentos por utentes do SNS cfr. memorando da diligência de contacto telefónico, junto aos autos. 17. Assim conformada a situação em análise, em 7 de Maio de 2010, e enquanto diligência oportuna às averiguações encetadas no presente processo, procedeu-se à realização de uma acção de fiscalização, i) Nas instalações da Arrifana de Sousa Paredes, sitas na Rua Dr. António Mendes Moreira, n.º 35, em Paredes; ii) Nas instalações da Clitorre, sitas no Edifício Mira Torre Aparecida, em Torno, Lousada. II.1. Dos factos resultantes da acção de fiscalização efectuada às instalações da Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. - Paredes 18. No âmbito da acção de fiscalização incidente sobre a Arrifana de Sousa Paredes, a primeira diligência realizada consubstanciou-se em um técnico da ERS ter-se dirigido às respectivas instalações supra enunciadas, e solicitado à funcionária que prestou o atendimento, [ ] o agendamento de um electrocardiograma para um utente do Serviço Nacional de Saúde [ ] ; 19. Em resposta, a funcionária em causa: i) informou à técnica da ERS que [ ] é possível realizar o exame solicitado a um utente do SNS, e que não seria necessário proceder à 5

6 respectiva marcação [ ] ; ii) apôs em documento que entregou à técnica consulente a menção de que [ ] não é preciso marcar; de seg[unda] a sábado das 08h00 às 11h30 por ordem de chegada. cfr. o memorando da diligência no âmbito da acção de fiscalização, bem como o documento ao mesmo anexado, juntos aos autos. 20. Na sequência da informação assim prestada, foi solicitada a inquirição de representante da entidade em causa, tendo nessa qualidade comparecido o Senhor [ ], concretamente na qualidade de Administrador, com domicílio profissional na Clínica Médica Arrifana de Sousa Penafiel, e pelo qual foi declarado, no que aqui importa salientar, e relativamente à valência de cardiologia, que: i) [ ] a Clínica Médica Arrifana de Sousa Paredes não tem convenção com o SNS. ; ii) [ ] A Clínica Médica Arrifana de Sousa [S.A.] adquiriu o Centro Cardiológico Dr. Pedro Bernardo Almeida, Lda. (doravante designado de Centro Cardiológico Pedro Almeida), o qual possui convenção com o SNS para a valência de cardiologia [ ], estando tal facto comprovado por certidão do registo comercial, da qual consta, na sua convicção, [ ] que o Centro Cardiológico é pertença de dois sócios, um deles a [Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A.] ; iii) O Centro Cardiológico Pedro Almeida [ ] só funciona junto das instalações da [Arrifana de Sousa Paredes] [ ], sendo que a entidade que [ ] faz os exames cardiológicos é unicamente o Centro Cardiológico [Pedro Almeida] ; iv) A convenção detida pelo Centro Cardiológico Pedro Almeida será [ ] antiga, e terá sido celebrada com um médico, Dr. [ ] [ ] cfr. auto de declarações lavrado em sede da acção de fiscalização e junto aos autos; 21. À questão incidente sobre qual a entidade que procede à facturação, foi declarado que é o Centro Cardiológico Pedro Almeida que procede à facturação em exclusivo, tendo a este respeito procedido à entrega de cópia de recibo que terá sido emitido por esta entidade, em 07 de Maio de 2010 cfr. cópia do recibo entregue aquando da acção de fiscalização junto aos autos; 22. Tendo-lhe sido questionado sobre a identificação do estabelecimento Cliparede - cuja identificação surgia referenciada nas instalações, declarou este representante que 6

7 [ ] a Cliparede foi uma entidade criada por imposição da [Administração Regional do Norte] para efeitos de licenciamento e para assegurar uma correcta facturação relativa a Paredes, evitando qualquer facturação pela [Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. Penafiel]; 23. Mais confirmou que [ ] o [número] de contacto telefónico da [Arrifana de Sousa Paredes] e do Centro Cardiológico é o mesmo; As instalações são as mesmas, os recursos humanos são os mesmos, funcionando, no entanto, nestas instalações, duas entidades distintas, a [Arrifana de Sousa Paredes] e o Centro Cardiológico Pedro Almeida; 24. Bem como que [...] a informação primordialmente disponibilizada aos utentes é [...] referente à Arrifana de Sousa Paredes, [...] mas que poderá também [ser] disponibilizada informação sobre o Centro Cardiológico [Pedro Almeida] cfr. declarações tal como constantes do auto de declarações lavrado no âmbito da acção de fiscalização e junto aos autos; 25. Na sequência do declarado, foram a Arrifana de Sousa Paredes, e o Centro Cardiológico Pedro Almeida notificados pela ERS para, no prazo de 10 dias, proceder ao envio de [...] cópia da convenção celebrada com ARS Norte, na valência de Cardiologia e que se encontra a ser actualmente utilizada pelo Centro Cardiológico Pedro Bernardo Almeida, Lda., bem como toda a documentação à mesma atinente (designadamente mudança de titularidade de instalações) cfr. auto de notificação emitido no âmbito da acção de fiscalização e junto aos autos. 26. Por ofícios de 13 e 26 de Maio de 2010, veio o Centro Cardiológico Pedro Almeida, na sequência da referida notificação da ERS, remeter [...] os documentos referentes à convenção celebrada com a ARS norte na valência de cardiologia., de cujo teor retirase o seguinte: i) por despacho do Director-Geral da Saúde, de 27 de Setembro de 1993, [...] foi autorizado o contrato para a prestação de cuidados de saúde no âmbito da cardiologia, na valência de ECG Simples com a entidade [...] Dra. [ ] cfr. cópia do ofício da Direcção-Geral da Saúde de 8 de Outubro de 1993, junto aos autos com a resposta do Centro Cardiológico Pedro Almeida; ii) por despacho de 15 de Janeiro de 1999 da Subdirectora-Geral da Saúde, [...] foi autorizada a transferência do contrato em nome singular [de Dra. [ ]] para a sociedade Clínica [ ] [...] cfr. cópia do ofício de 3 de Março de 1999, emitido pela Sub-Região de Saúde do Porto da 7

8 ARS Norte, e remetido à profissional de saúde Dra. [ ], junto aos autos com a resposta do Centro Cardiológico Pedro Almeida; iii) na sequência de ofício da Direcção-Geral da Saúde de 2 de Novembro de 2006, [...] foi autorizada a transferência da convenção [...] da entidade Clínica [ ] para o Centro Cardiológico Pedro Almeida cfr. cópia do ofício emitido pela Direcção-Geral da Saúde de 2 de Novembro de 2006, e cópia do ofício 21 de Dezembro de 2006, emitido pela Sub-Região de Saúde do Porto da ARS Norte e dirigido à Clínica [ ], juntos aos autos com a resposta do Centro Cardiológico Pedro Almeida; iv) por deliberações do Conselho Directivo da ARS Norte, datadas de 8 de Maio de 2009 e de 6 de Julho de 2009, foram autorizados, respectivamente, [...] os pedidos de mudança de instalações e alargamento de âmbito contratual às valências de Ecocardiograma Modo M e bidimensional, Electrocardiograma com Prova de Esforço e registo tipo Holter., e posteriormente [...] o pedido de mudança de Sede Social. - cfr. cópia dos aludidos ofícios, juntos aos autos com a resposta do Centro Cardiológico Pedro Almeida; 27. Refira-se ainda a respeito da convenção celebrada com a ARS Norte na valência de cardiologia, que aquando da acção de fiscalização da ERS foi entregue pelo representante inquirido, cópia da ficha técnica emitida pelo Centro Cardiológico Pedro Almeida, e datada de 26 de Junho de 2009; 28. Nesta, vem mencionado que as instalações afectas ao respectivo exercício de actividade estão sitas na Rua Dr. António Mendes Moreira, 35, Paredes. cfr. cópia da ficha técnica entregue no âmbito da acção de fiscalização e junta aos autos. 29. Por outro lado, foi igualmente entregue pelo representante inquirido, cópia de certidão permanente referente à matrícula no Registo Comercial do Centro Cardiológico Pedro Almeida, da qual se retira que, esta sociedade é detida por duas entidades: a Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. e pela Clínica Nossa Senhora do Bom Despacho, S.A. cfr. cópia da certidão do registo comercial entregue no âmbito da acção de fiscalização e junta aos autos. 30. Pôde apurar-se ainda que nas instalações da Arrifana de Sousa, S.A. Paredes estão disponibilizados para distribuição aos clientes, diversos exemplares de folheto 8

9 contendo a seguinte informação, [ ] Clínica Médica Arrifana de Sousa Centro Cardiológico Pedro Bernardo Almeida ECG Simples ECG das 24H Holter ECG com Prova de Esforço Ecocardiograma Modo M E Bidimensional [SNS Serviço Nacional de Saúde] Paredes Rua Dr. António Mendes Moreira, 35 Tel Fax cfr. exemplar do folheto obtido no âmbito da acção de fiscalização e junto aos autos. II.2. Dos factos resultantes da acção de fiscalização efectuada às instalações da Clitorre Clínica Médica e Enfermagem, Lda. 31. No âmbito da acção de fiscalização incidente sobre a Clínica Clitorre, ocorrida igualmente em 7 de Maio de 2010, a primeira diligência realizada consubstanciou-se em um técnico da ERS ter-se dirigido às respectivas instalações, e solicitado à funcionária que prestou o atendimento, [ ] o agendamento de um electrocardiograma para um utente do Serviço Nacional de Saúde [ ] ; 32. Em resposta, a funcionária em causa: i) informou à técnica da ERS que [ ] é possível realizar o exame solicitado a um utente do SNS, e que não seria necessário proceder à respectiva marcação [ ] ; ii) apôs em documento que entregou à técnica consulente a seguinte informação: [ ] T.[odos] dias: 7:30 às 10:30; 17:00 às 20:00h; Sábado:8:00 às 12:00; 15:00 às 18:00 [...] cfr. o memorando da 9

10 diligência no âmbito da acção de fiscalização, bem como o documento ao mesmo anexado, juntos aos autos. 33. Na sequência da informação assim prestada, foi solicitada a inquirição de representante da entidade em causa, tendo sido declarado pela mesma funcionária que prestou o atendimento não ser possível assegurar a presença de tal representante; 34. Tendo ademais declarado que Desconhece a existência de qualquer convenção celebrada com o SNS, sendo certo que apenas detém indicações do seu superior hierárquico para proceder à marcação de exames na valência de cardiologia aos utentes do SNS. cfr. auto de declarações lavrado no âmbito da acção de fiscalização, junto aos autos. 35. Na sequência do declarado, foi a Clínica Clitorre notificada pela ERS para, no prazo de 10 dias, proceder ao envio de [...] 1) cópia da convenção celebrada com o SNS para a realização de exames na valência [de] cardiologia e que é utilizada actualmente pela Clitorre nas suas instalações; 2) cópia de ficha técnica da Clitorre actualizada; 3) cópia de todos os documentos respeitantes à celebração da convenção solicitada em 1) cfr. auto de notificação emitido no âmbito da acção de fiscalização e junto aos autos. 36. Em resposta à solicitação da ERS, datada de 17 de Maio de 2010, veio a Clínica Clitorre declarar que: i) [...] realiza Electrocardiogramas aos utentes que a ela ocorrem, sejam eles provenientes do Serviço Nacional de Saúde, Particulares ou de qualquer outra Entidade. ; ii) [...] estabeleceu já há alguns anos [...] o valor de [ ] por E.C.G. Particular, valor este cobrado aos Utentes do SNS ou de qualquer outra Entidade com a qual a Clitorre não mantém convenção. ; iii) Sendo apresentada por um utente, uma [...] requisição do SNS para a realização de um E.C.G., a referida credencial é tida como uma simples Prescrição Médica [...], sendo arquivada pela Clínica Clitorre; 10

11 iv) [...] estabeleceu ainda que todo o Utente do SNS sendo Isento de Taxas Moderadoras, não pagaria qualquer valor pela realização do referido E.C.G. ; v) [...] mantém arquivadas todas as Prescrições Médicas/Credenciais do SNS para E.C.G. desde Julho de 2007, num total de cerca de [ ] documentos [...] disponibilizando-se para apresentar junto da ERS, [...] o lote das respectivas credenciais a fim de fazerem prova do acima citado. cfr. ofício de resposta da Clínica Clitorre de 17 de Maio de Sendo que pôde apurar-se ainda que nas instalações da Clitorre estão disponibilizados para distribuição aos clientes, diversos exemplares de cartão informativo, no qual vem referido que esta entidade detém Acordos com SNS (Caixa) - cfr. exemplar do cartão obtido no âmbito da acção de fiscalização e junto aos autos. III. DO DIREITO III.1 Das atribuições e competências da ERS 38. De acordo com o artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, a ERS tem por missão a regulação da actividade dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde; 39. Neste enquadramento, estão sujeitos à regulação da ERS, nos termos do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, todos os [...] estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, do sector público, privado e social, independentemente da sua natureza jurídica [ ] ; 40. É esse o caso da Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. Paredes, com instalações na Rua Dr. António Mendes Moreira, n.º 35, em Paredes, estando integrada na entidade Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A., que se encontra registada na SRER da ERS, com o NIPC , com sede e instalações na Rua Fonte Carvalho, s/n, em Penafiel, sob o n.º 17502; 41. Bem como do Centro Cardiológico Pedro Bernardo Almeida, Lda., que se encontra registado no SRER da ERS, com o NIPC , com sede e instalações na Rua Dr. António Mendes Moreira, n.º 11, em Paredes, sob o n.º 14902; 42. E ainda do estabelecimento Clitorre Clínica Médica e Enfermagem, Lda., que se 11

12 encontra registado no SRER da ERS, com o NIPC , com sede e instalações no Edifício Mira Torre Aparecida Torno, sob o n.º ; 43. As atribuições da ERS, de acordo com o n.º 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, compreendem [ ] a supervisão da actividade e funcionamento dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde [ ] nomeadamente quanto [ ] à garantia dos direitos relativos ao acesso aos cuidados de saúde e dos demais direitos dos utentes [ ] à legalidade e transparência das relações económicas entre os diversos operadores, entidades financiadoras e utentes Por outro lado, estando cometido à ERS, conforme a alínea b) do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, o objectivo regulatório de [a]ssegurar o cumprimento dos critérios de acesso aos cuidados de saúde [ ], o mesmo é concretizado pela alínea d) do artigo 35.º do mesmo diploma, a qual estabelece ser incumbência da ERS [z]elar pelo respeito da liberdade de escolha nos estabelecimentos de saúde privados. ; 45. Ademais, e já no que concerne o objectivo regulatório previsto na alínea e) do mesmo artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, de [d]efender a concorrência nos segmentos abertos ao mercado [ ], a alínea b) do artigo 38.º do mesmo Decreto-Lei estabelece que incumbe ainda à ERS [v]elar pelo respeito da concorrência nas actividades abertas ao mercado sujeitas à sua jurisdição ; 46. Podendo a ERS assegurar tais incumbências mediante o exercício dos seus poderes de supervisão, consubstanciados, designadamente, em [v]elar pela aplicação das leis e regulamentos e demais normas aplicáveis às actividades sujeitas à sua regulação [ ], e em [e]mitir ordens e instruções, bem como recomendações ou advertências individuais, sempre que tal seja necessário cfr. as alíneas a) e b) do artigo 42.º do Decreto Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio. III.2. Do direito dos utentes à informação 4 Cfr. os registos do SRER referentes a todas as entidades, juntos aos autos. 12

13 47. Aos utentes deve ser reconhecido desde logo o direito ao consentimento informado e esclarecido, nos termos da alínea e) do n.º 1 da Base XIV da Lei de Bases da Saúde e, consequentemente, de escolher livremente o agente prestador de cuidados de saúde, nos termos da alínea a) do n.º 1.º da Base XIV da mesma Lei de Bases da Saúde; 48. Porquanto, esta livre escolha está na dependência directa da informação referente à prestação de cuidados de saúde presentes e futuros. 49. Compete assim acautelar a garantia de que, e em momento anterior ao da prestação de cuidados de saúde, os utentes sejam informados, designadamente da identidade dos prestadores, da natureza e âmbito dos serviços a prestar, bem como da detenção ou não de acordos/convenções com subsistemas financiadores de cuidados de saúde. 50. Ora, a relação dos prestadores com os seus utentes deve pautar-se por princípios de verdade, completude e transparência, devendo ainda, e em todo o momento, conformar-se pelo direito do utente à informação, enquanto concretização do dever de respeito, pelos prestadores de cuidados de saúde, dos direitos e interesses legítimos dos utentes. 51. Com efeito, tais características devem revelar-se em todos os momentos da relação entre utente e prestador, e incluindo nos momentos que antecedem a própria prestação de cuidados de saúde, in casu mesmo aquando da informação veiculada pelas entidades em causa, Arrifana de Sousa Paredes e Clitorre por meio de anúncio publicitário ou informação disponibilizada junto das respectivas instalações e destinada aos utentes. 52. Nesse sentido, o direito à informação e o concomitante dever de informar surge aqui com especial relevância e é dotado de uma importância estrutural e estruturante da própria relação. 53. Na verdade, o direito do utente à informação não se limita ao que prevê a alínea e) do n.º 1 da Base XIV da Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto, para efeitos de consentimento informado e esclarecimento quanto a alternativas de tratamento e evolução do estado clínico; 54. Trata-se, antes, de um princípio que deve modelar todo o quadro de relações actuais e potenciais entre utentes e prestadores de cuidados de saúde, públicos e privados. 55. A informação não pode, por isso, deixar de ser verdadeira, completa e inteligível; 56. Só assim se logrando obter a referida transparência na relação entre prestadores de 13

14 cuidados de saúde e utentes. 57. Logo, e em contraposição com o vindo de referir, a transmissão de informação errónea ao utente, a falta de informação ou a omissão de um dever de informar são suficientes para distorcer o exercício da própria liberdade de escolha dos utentes; 58. Para além de facilitarem ou mesmo criarem - situações de lesões de direitos e interesses financeiros dos utentes. 59. Pelo que, a informação em saúde deve ser prestada com verdade, com antecedência (para não colocar o doente numa situação de pressão quanto à decisão de dar ou recusar o seu consentimento), de forma clara, adaptada à sua capacidade de compreensão, contendo toda a informação necessária à tomada de decisão do utente, que deverá obviamente incluir a informação sobre os concretos actos que lhe venham a ser prestados e o preço a pagar pelos mesmos, e tendo em conta ainda a sua personalidade, o grau de instrução e as condições clínicas e psíquicas do utente. 60. Ora, sendo o utente dos cuidados de saúde, da perspectiva dos prestadores privados, um potencial consumidor de serviços, este passará então a ser, como tal, alvo das mais diversificadas técnicas de captação de clientela, designadamente de índole publicitária; 61. Nesta medida, sempre que um prestador de cuidados de saúde se apresenta perante o utente mediante uma designação comercial, se acha instalado em determinado local e anuncia um dado corpo clínico e a prestação de cuidados de saúde ao abrigo de determinados acordos e convenções celebrados com subsistemas e seguros de saúde, estabelece desde logo com o utente uma relação que antecede a prestação de cuidados de saúde; 62. Pelo que, a informação relativa à concreta entidade prestadora, responsável pela prestação dos cuidados, bem como quanto à existência, ao conteúdo e extensão de eventuais convenções não pode, por isso, deixar de ser verdadeira, completa e inteligível; 63. Na medida em que, reitere-se, a informação errónea ao utente quanto à diversidade de prestadores, a composição do seu corpo clínico, os equipamentos disponíveis e a existência de convenções é apta a distorcer o exercício da própria liberdade de escolha dos utentes; 64. E assim, a informação disponibilizada ao público deverá, pois, ser suficiente para o dotar dos instrumentos necessários ao exercício da liberdade de escolha nas unidades de saúde privadas, situando-se necessariamente em momento anterior àquele em que 14

15 o concreto utente orientou já a sua escolha para um determinado prestador. III.3. Da defesa dos utentes enquanto consumidores dos cuidados de saúde 65. Refira-se ainda que o direito dos utentes dos serviços de saúde à informação, resulta ainda daquele direito mais abrangente assegurado a todos os consumidores à informação para o consumo, previsto na alínea e) do artigo 3.º da Lei de Defesa do Consumidor (Lei n.º 24/96 de 31 de Julho, com as alterações introduzidas pelo Decreto-Lei n.º 67/2003, de 8 de Abril). 66. Neste aspecto, refira-se que o utente assume a qualidade de consumidor na relação originada com o prestador de cuidados de saúde, por a Lei n.º 24/96, de 31 de Julho, que aprovou o regime legal aplicável à defesa do consumidor (Lei de Defesa do Consumidor), definir como consumidor aquele a quem sejam fornecidos bens, prestados serviços ou transmitidos quaisquer direitos, destinados a uso não profissional, por pessoa que exerça com carácter profissional uma actividade económica que vise a obtenção de benefícios. cfr. n.º 1 do artigo 2.º do referido diploma legal. 67. Nesse seguimento, deve ter-se presente que O consumidor tem direito: [ ] d) À informação para o consumo; e) À protecção dos interesses económicos; f) À prevenção e à reparação dos danos patrimoniais ou não patrimoniais que resultem da ofensa de interesses ou direitos individuais homogéneos, colectivos ou difusos [ ] cfr. artigo 3.º da Lei de Defesa do Consumidor. 68. Ora, concretiza a Lei de Defesa do Consumidor, no que respeita ao Direito à informação em particular, que O fornecedor de bens ou prestador de serviços deve, tanto nas negociações como na celebração de um contrato, informar de forma clara, objectiva e adequada o consumidor, nomeadamente, sobre características, composição e preço do bem ou serviço [ ] cfr. n.º 1 do artigo 8.º da referida Lei de Defesa do Consumidor, destaque nosso; 69. Sendo certo que O fornecedor de bens ou o prestador de serviços que viole o dever de informar responde pelos danos que causar ao consumidor [ ] cfr. n.º 5 do 15

16 artigo 8.º da Lei de Defesa do Consumidor. 70. Por outro lado, e no tocante ao Direito à protecção dos interesses económicos, o n.º 1 do artigo 9.º da Lei de Defesa dos Consumidores estatui que O consumidor tem direito à protecção dos seus interesses económicos, impondo-se nas relações jurídicas de consumo a igualdade material dos intervenientes, a lealdade e a boa fé, nos preliminares, na formação e ainda na vigência dos contratos ; 71. Assim, também por força dos aludidos dispositivos, o prestador de cuidados de saúde deve assegurar o direito do utente-consumidor a ser correctamente informado; 72. O que, evidentemente, se verifica como violado quando não resulta claro ao utente qual das entidades é responsável pela prestação de cuidados de saúde, se a Arrifana de Sousa Paredes ou o Centro Cardiológico Pedro Almeida; 73. E igualmente se verifica quando a Clitorre anuncia uma qualidade de convencionado com o SNS que não possui. III.4. Da legislação aplicável à publicidade veiculada pelos prestadores de cuidados de saúde 74. A publicidade de serviços de saúde deve, ainda, ser enquadrada quer no quadro geral e abstracto da Publicidade, quer no quadro regulatório da actividade dos prestadores de cuidados de saúde. 75. Com efeito, ao acto publicitário são impostas regras gerais e específicas aplicáveis aos serviços de saúde (tratamentos médicos), que impõem limites decorrentes da protecção dos direitos e interesses dos utentes, do dever de transparência nas relações económicas entre prestadores e (potenciais) utentes, bem como do dever de respeito pela sã concorrência entre prestadores de cuidados de saúde. 76. No que concerne ao regime jurídico da publicidade, resulta do art. 1.º do Código da Publicidade (de ora em diante Cód. Publicidade) que as disposições nele ínsitas aplicam-se a "qualquer forma de publicidade, independentemente do suporte utilizado para a sua difusão"; 77. Sendo que por publicidade entende-se "qualquer forma de comunicação feita no âmbito de uma actividade comercial, industrial, artesanal ou liberal, com o objectivo de promover o fornecimento de bens ou serviços, incluindo direitos e obrigações", considerando-se "também publicidade qualquer forma de comunicação que vise 16

17 promover ideias, princípios, iniciativas ou instituições", ressalvada a propaganda política - cfr. art. 3.º do Cód. Publicidade. 78. Ademais, entende o legislador que anunciante é a pessoa singular ou colectiva no interesse de quem se realiza a publicidade cfr. al. a); e destinatário a pessoa singular ou colectiva a quem a mensagem publicitária se dirige ou que por ela, de qualquer forma, seja atingida" cfr. alínea d), ambas do art. 5.º do Cód. Publicidade. 79. Por outro lado, à publicidade aplicam-se os princípios da "licitude, identificabilidade, veracidade e respeito pelos direitos do consumidor" cfr. art. 6.º do Cód. Publicidade. 80. Sumariamente, sempre se dirá que o princípio da licitude é definido de uma forma negativa, no sentido em que o seu conteúdo é conformado pela proibição expressa e detalhada de determinado tipo de publicidade; 81. O princípio da veracidade significa - obviamente - que a "publicidade deve respeitar a verdade, não deformando os factos", devendo tal veracidade aplicar-se também às referências feitas "à origem, natureza, composição, propriedades e condições de aquisição dos bens ou serviços publicitados" cfr. n.ºs 1 e 2 do art. 10.º do Cód. Publicidade. 82. E que o princípio da veracidade detém, igualmente, um conteúdo negativo que se revela na proibição da publicidade enganosa, ou seja, aquela que "por qualquer forma, incluindo a sua apresentação, e devido ao seu carácter enganador, induza ou seja susceptível de induzir em erro os seus destinatários ou possa prejudicar um concorrente" - cfr. n.º 1 do art. 11.º do Cód. Publicidade. 83. Ora, e como facilmente se conclui, a publicidade veiculada quer pela Arrifana de Sousa Paredes quer pela Clitorre que alude à existência de acordos com o SNS que inexistem não somente desrespeita a verdade; 84. Como induz em erro os (potenciais) utentes; e 85. Prejudica os concorrentes de tal entidade. III.5. Dos direitos e interesses legítimos dos utentes de cuidados de saúde e da defesa da liberdade de escolha nas unidades de saúde privadas 86. Refira-se que a actividade de prestação de cuidados de saúde é sujeita a regulação sectorial. 87. Esta regulação visa, em essência, a supervisão do cumprimento dos requisitos de exercício da actividade e de funcionamento, da garantia dos direitos relativos ao 17

18 acesso aos cuidados de saúde e dos demais direitos dos utentes, e da legalidade e transparência das relações económicas entre os diversos operadores, entidades financiadoras e utentes cfr. n.º 2 do art. 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio. 88. Assim, não será aceitável, na perspectiva regulatória, e no que importa aqui relevar, que os prestadores não informem cabalmente os utentes das condições com que se propõem prestar-lhes os cuidados de saúde reputados necessários; 89. Assim como não será aceitável que os prestadores de cuidados de saúde promovam qualidades que não são as suas, mormente, que informem os utentes (mesmos que tão somente potenciais) da detenção de acordos e/ou convenções que não detém; 90. Além do mais, um qualquer prestador ao anunciar possuir determinados acordos ou convenções que, a final, não possui, não opera no mercado com transparência face aos demais concorrentes. 91. A imposição de que se cuida decorre, assim, da obrigação de respeito pelos direitos e interesses dos utentes. 92. Mas, como visto, é igualmente objectivo regulatório a defesa da liberdade de escolha nos estabelecimentos de saúde privados por parte dos utentes cfr. al. d) do artigo 35.º de Decreto-Lei n.º 127/ Nesse sentido, e como visto, a publicidade e informação relativa a serviços de saúde, não deve influenciar a procura de determinado prestador quando baseada em informações erradas. 94. E por isso, e para que a liberdade de escolha dos utentes não seja prejudicada, deve a mesma pautar-se por um estrito e rigoroso respeito por princípios de transparência, veracidade, integridade e completude; 95. Ora, e como visto, a Arrifana de Sousa Paredes não detém qualquer convenção com o SNS para a prestação de cuidados de saúde na valência de cardiologia; 96. Sendo que, esta convenção é na verdade detida pelo Centro Cardiológico Pedro Almeida, estando esta qualidade publicitada pela ARS Norte no seu sítio electrónico, na lista de Entidades convencionadas com o SNS para a valência de cardiologia Ora, resulta igualmente dos elementos carreados para o presente processo que estas entidades, ainda que formalmente constituídas como entidades distintas Arrifana de 5 Cfr. informação constante do sítio electrónico da ARS Norte, junta aos autos. 18

19 Sousa, S.A. Paredes e Centro Cardiológico Pedro Bernardo Almeida, Lda. partilham o espaço físico das instalações; 98. E igualmente partilham pessoal e equipamento. 99. Com efeito, conforme declarado pelo representante da Arrifana de Sousa Peredes no âmbito da acção de fiscalização, i) o número de contacto telefónico das entidades em causa é o mesmo; ii) [ ] as instalações são as mesmas, os recursos humanos são os mesmos, funcionando, no entanto, nestas instalações, duas entidades distintas ; 100. Por outro lado, conforme declarado ainda, o Centro Cardiológico Pedro Almeida funciona unicamente junto das instalações da Arrifana de Sousa Paredes; 101. Sendo também esta entidade que, em exclusivo, procede à realização dos exames em cardiologia No entanto, e porque nas instalações em causa, conforme declarado também nos autos, a informação primordialmente disponibilizada aos utentes é referente à Arrifana de Sousa Paredes; 103. E conforme foi possível comprovar pela análise do já enunciado folheto informativo, no qual é indistinta a referência à qualidade de convencionado, pois constando do mesmo por um lado referência a ambas as entidades, sem se concretizar que a qualidade de convencionado pertence unicamente ao Centro Cardiológico Pedro Almeida E assim, ao utente que se dirige aos prestadores em causa não é dado a conhecer, com rigor e transparência, qual a concreta entidade prestadora responsável pela prestação de cuidados de saúde; 105. Nesta medida, a relação estabelecida entre esses prestadores e o utente poderá ser equívoca, em especial quanto à entidade que pratica o concreto acto Pelo que, a situação em causa caracteriza-se pela ausência de transparência na relação com o utente (designadamente quanto aos contactos telefónicos e de fax disponibilizados aos utentes e quanto à distribuição do corpo clínico, equipamento e instalações pelos dois prestadores) Por outro lado, e já quanto a Clitorre, esta entidade anuncia ser convencionada 19

20 com o SNS quando, na verdade, não detém esta qualidade para efeitos da prestação de cuidados de saúde em cardiologia; 108. Com efeito, foi possível constatar, em resultado das diligências de averiguação encetadas no presente processo, que esta entidade, quando contactada, quer telefonicamente quer presencialmente, com vista à marcação de exames a utentes do SNS, esta entidade procede à marcação de tais exames, sem conquanto informar não deter a qualidade de prestador convencionado; 109. Por outro lado, foi possível apurar ainda que na informação disponibilizada ao público (designadamente por cartões disponíveis nas instalações para distribuição que incluem informação quanto aos serviços prestados e publicidade aos mesmos), a Clitorre anuncia a pretensa existência de Acordo com SNS; 110. Pelo que, e a respeito da valência de cardiologia, não lhe é lícito arrogar-se de uma qualidade de convencionado com o SNS que, efectivamente, não possui; 111. E, consequentemente, não lhe é lícito veicular a informação de que possuiria acordo com o SNS; 112. Porquanto tanto corresponde à veiculação de informação inverídica e errónea; 113. E de onde resulta, uma violação imputável à Clitorre do dever de respeito dos direitos e interesses legítimos dos utentes por não cumprimento do dever de prestação de informação completa e verdadeira. III.6. Do respeito pela sã concorrência entre prestadores convencionados com o SNS 114. O regime de contratação com o SNS assenta na adesão dos prestadores interessados aos requisitos constantes do clausulado tipo de cada convenção; 115. Mas como se pôde constatar no estudo da ERS intitulado Avaliação do Modelo de Celebração de Convenções pelo SNS de 2006, após a publicação e entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril, apenas tinham sido publicados três clausulados tipo, nas áreas de Cirurgia, Diálise e SIGIC Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia Assim, com excepção destas áreas, as demais convenções em vigor não foram celebradas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril, mas tiveram por base clausulados tipo e legislação publicados em meados da década de oitenta, o que significa, na prática, que o acesso às convenções se acha, salvo situações 20

21 excepcionais, encerrado Em consequência, o universo de entidades convencionadas é dominado por entidades que já se encontram no mercado há muito tempo, sendo reduzido o número de entidades com convenções recentes E sublinhe-se que tanto é tão mais importante quanto o acesso à prestação de cuidados de saúde é conformado por enquadramentos prévios do mesmo em função (das qualidades) dos concretos utentes que buscam a satisfação das suas necessidades de cuidados de saúde Ou seja, a qualidade (por exemplo, utente do SNS ou beneficiário de um subsistema) em que um determinado utente busca a satisfação das suas necessidades condiciona, de forma relevante, o acesso aos cuidados de saúde Concretizando, a liberdade de escolha dos utentes será primeiramente orientada para o conjunto de entidades prestadores que, em face de determinados requisitos (por exemplo, detenção de convenções ou acordos), garantem àqueles o acesso segundo tais enquadramentos Assim, um beneficiário de um dado subsistema procurará, primeiramente, o acesso aos cuidados de saúde no conjunto de entidades convencionadas de tal subsistema para a determinada valência e local que se revelem como relevantes Ora, o mesmo sucede quanto às entidades convencionadas do SNS: o utente portador de uma credencial buscará a satisfação das suas necessidades de cuidados de saúde no conjunto das entidades convencionadas com o SNS na valência e local/região relevante Dito de outra forma, tais entidades convencionadas com o SNS na valência e local/região relevante concorrem entre si para a prestação de cuidados de saúde ao utente em questão É assim que se compreende, então, que as fortes restrições no acesso às convenções não somente protegem aqueles que já possuem convenções; 125. Como prejudicam, claramente, aqueles que não logram aceder às mesmas E tanto tem, aliás, tornado francamente apetecíveis algumas formas de acesso às convenções, designadamente de terceiros, ou extensões subjectivas fácticas das convenções existentes; 127. E igualmente a publicitação de convenção com o SNS, quando na verdade a mesma inexiste, criaria a ilusão de que o universo de prestadores seria suficiente para atender 21

22 às necessidades dos utentes do SNS; 128. Ora, tal significa o acesso a um sector e mercado altamente protegido; ou 129. Aumento de dimensão num sector e mercado altamente protegido de tensões concorrenciais; 130. Sendo adulterado e falseado o jogo concorrencial pré-existente; 131. Seja relativamente àqueles que não possuem convenção e que, consequentemente, não acedem a tal sector e mercado; 132. Mas que nem por isso deixarão de ser, porventura, tecnológica e qualitativamente superiores e mais eficientes do que os prestadores que deturpadamente anunciam a convenção; 133. Seja, ainda, relativamente aos outros prestadores convencionados; 134. E é também por isso que os comportamentos dos prestadores aqui em causa, tal como apurados, são lesivos do dever de respeito pela sã concorrência entre prestadores e que à ERS incumbe garantir. IV. DECISÂO 135. Face ao exposto, o Conselho Directivo da ERS delibera, nos termos e para os efeitos do preceituado no artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, emitir uma recomendação, nos seguintes termos: (i) A Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. Paredes e o Centro Cardiológico Pedro Bernardo Almeida, Lda. devem garantir, de forma permanente, a distinção física entre si, nas instalações que ambas ocupam e sitas na Rua Dr. António Mendes Moreira, n.º 35, em Paredes; (ii) A Clínica Médica Arrifana de Sousa, S.A. Paredes e o Centro Cardiológico Pedro Bernardo Almeida, Lda. devem garantir, em permanência, que a informação e publicidade disponibilizadas e prestadas aos utentes por ambos - mormente no respeitante aos actos e serviços médicos efectivamente prestados e às convenções e demais acordos efectivamente detidos obedeçam aos princípios da veracidade, transparência e completude que lhes são impostos atenta a sua qualidade de prestadores de cuidados de saúde; (iii) A Clitorre Clínica Médica e Enfermagem, Lda. deve garantir que 22

23 toda e qualquer informação por si prestada não seja indutora de erro dos utentes quanto à sua inexistente qualidade de convencionado com o SNS; (iv) A Clitorre Clínica Médica e Enfermagem, Lda. deve garantir, em permanência, que a informação e publicidade disponibilizadas e prestadas aos utentes mormente no respeitante aos actos e serviços médicos efectivamente prestados e às convenções e demais acordos efectivamente detidos obedeçam aos princípios da veracidade, transparência e completude que lhes são impostos atenta a sua qualidade de prestador de cuidados de saúde Mais delibera o Conselho Directivo proceder à abertura de um processo de monitorização às entidades supra identificadas de forma a acompanhar a implementação e respeito da recomendação ora emitida A versão não confidencial da presente deliberação será publicitada no sítio oficial da ERS na Internet. O Conselho Directivo 23

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