DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE

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1 DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE Considerando as atribuições da Entidade Reguladora da Saúde conferidas pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio; Considerando os objetivos da atividade reguladora da Entidade Reguladora da Saúde estabelecidos no artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio; Considerando os poderes de supervisão da Entidade Reguladora da Saúde estabelecidos no artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio; Visto o processo registado sob o n.º ERS/031/12; I. DO PROCESSO I.1. Origem do presente processo 1. Foi trazido ao conhecimento da ERS uma exposição relativa ao comportamento do prestador Clinsert Policlínica, Lda., o qual estaria alegadamente a atender utentes do SNS, portadores de respetiva credencial, no seu estabelecimento na Sertã, sem ser detentor de convenção para tal estabelecimento. 2. A predita denúncia foi inicialmente tratada no âmbito do processo de avaliação aberto sob registo n.º AV/319/12, sendo que, após análise preliminar da mesma, o Conselho Diretivo da ERS, por despacho de 16 de maio de 2012, ordenou a abertura de inquérito registado sob o n.º ERS/031/12. 1

2 I.3. Diligências 3. No âmbito da investigação desenvolvida pela ERS realizaram-se, entre outras, diligências consubstanciadas: (i) (ii) na consulta e pesquisa no Sistema de Registo dos Estabelecimentos Regulados (SRER) da ERS, das entidades prestadoras de cuidados de saúde identificadas na exposição 1 ; na consulta no site da ARS Centro da listagem de entidades convencionadas, para endoscopia gastrenterológica 2 e para cardiologia 3, na região de Castelo Branco; (iii) em contacto telefónico com o prestador Clinsert- Policlínica, Lda., em 2 de maio de 2012; (iv) no pedido de elementos ao exponente, de 5 de junho de 2012; (v) (vi) no pedido de elementos ao prestador Clinsert- Policlínica, Lda., de 4 de junho de 2012; no pedido de elementos ao prestador Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda., de 4 de junho de 2012; (vii) em deslocação à Clinsert- Policlínica, Lda., no dia 10 de julho de 2012, destinada à averiguação in loco da situação relatada na exposição em causa 4 ; (viii) no pedido de elementos à ARS Centro, de 24 de julho de 2012; (ix) (x) em deslocação à Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda. e à Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda., no dia 29 de novembro de 2012, destinada à averiguação in loco da situação em causa; e em junção ao processo de documentos obtidos durante a ação de fiscalização levada a efeito pela ERS no dia 10 de julho de Cfr. cópias dos registos retirados do SRER e junto aos autos Conforme Auto de Notificação, de 10 de julho de

3 II. DOS FACTOS II.1. Dos factos relativos à exposição e diligências inicialmente encetadas 4. Na exposição recebida pela ERS, é alegado que o prestador Clinsert - Policlínica, Lda. (em diante apenas Clinsert) se encontraria a prestar cuidados de saúde na área de gastrenterologia a utentes do SNS, sem ser detentor de convenção para o efeito. 5. Concretamente, refere o exponente ter tido conhecimento que na [ ] Clinisertã, [sita, na] praça da República, Sertã [com o contacto de telefone número] [ ] estariam ali a ser realizados exames de endoscopias a utentes na qualidade de beneficiários do SNS, sem que a mesma tivesse convenção para tal. 6. Enviando em anexo recibo, emitido pela Euromedic Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João & Jorge, S.A., do pagamento de uma endoscopia alta, e um relatório médico com o logotipo Albigastro, Serviço médico de Gastrenterologia com um carimbo do Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João & Jorge, S.A. e que segundo o exponente foram realizados na Clinsert. 7. Mais referiu que tem conhecimento de outros exames de diagnóstico como ECG com relatório, com a mesma prática, [do] cardiologista Dr. [C.N], de Castelo Branco.. 8. Por último, informou que em Proença-a-Nova à Terças e Quintas, num consultório médico de várias especialidades também se estaria a realizar ECG como convencionados do SNS, sem que tais prestadores fossem alegadamente detentores de tal convenção cfr. exposição remetida à ERS em 2 de abril de 2012, junta aos autos. 9. Enquanto averiguações preliminares para verificação do conteúdo da denúncia, no limite da possibilidade de um tal exercício, consultou-se o SRER da ERS para verificar se tais entidades se encontravam devidamente registadas na ERS. 10. De uma tal consulta e pesquisa foi possível verificar que: 3

4 (i) a entidade chamada Clinsert- Policlínica, Lda. sita na Praça República, Lote B, R/ch D, Sertã, não se encontra registada no SRER da ERS 5 ; (ii) a entidade Albigastro- Centro Médico de Gastrenterologia, Lda. (doravante Albigastro), com NIPC , sita na Avenida Nuno Álvares, 34, Castelo Branco, encontra-se registada no SRER da ERS sob o úmero 13574; (iii) a Albigastro Centro Médico de Gastrenterologia tem como sócios gerentes o Dr. Rui Sousa, Dr. J. Castel-Branco da Silveira e o Dr. José Tristan, sendo este último igualmente colaborador da entidade Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.; (iv) no sítio eletrónico da Euromedic Portugal, em Castelo Branco 6, tem como contato a entidade Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. sita na Avenida Nuno Álvares, 34, Castelo Branco, informando igualmente que detêm convenção com o SNS 7 ; (v) a entidade Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda., sita na Avenida Nuno Álvares, 34, Castelo Branco, encontra-se registada no SRER da ERS sob o número 17269; (vi) a entidade Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. é sócia de 100% do C.M.C.B Centro Médico de Castelo Branco Exames Complementares de Diagnóstico, Unipessoal, Lda.; (vii) a C.M.C.B Centro Médico de Castelo Branco Exames Complementares de Diagnóstico, Unipessoal, Lda., sita na Avenida General Humberto Delgado, 89, 1.º E/F, Castelo Branco, está registada no SRER da ERS sob o número 17330; 5 Corre termos na ERS um PCO/250/12 contra o prestador Clinsert- policlínica, Lda. relativo à falta de registo na ERS e à inexistência de afixação de letreiro informativo da existência do livro de reclamações. Da análise do SRER verificou-se que até à data o prestador encontra-se no estado em preenchimento

5 (viii) por sua vez a entidade Albimed - Cuidados Médicos, SGPS, S.A. é sócia de 100% da Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda Acontece que a entidade que está registada no SRER da ERS é a Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda., mas a designação que consta do recibo enviado pelo exponente é a Euromedic, Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João & Jorge, S.A.; 12. Ambas com o mesmo número de contribuinte. 13. Ademais, consultou-se no site da ARS Centro a listagem de entidades convencionadas para endoscopia gastrenterologica 8 e para cardiologia no distrito de Castelo Branco, constatando-se a não inclusão do estabelecimento Clinisert - Policlínica, Lda. como entidade convencionada; 14. Por seu turno, a entidade Duarte, João & Jorge, Centro médico de Castelo Branco, Lda., sita na Avenida Nuno Álvares, 34, Castelo Branco, tem convenção para a valência de endoscopia gastrenterológica e para o exame de ECG Simples. 15. Posteriormente, no âmbito da investigação desenvolvida pela ERS, e considerando a situação exposta pelo exponente, realizou-se uma diligência de obtenção de prova, através de contacto telefónico estabelecido no dia 2 de Maio de 2012, com o intuito de marcação de exame de endoscopia como utente do SNS; 16. E na qual o referido prestador afirmou que realiza o predito exame a utentes beneficiários do SNS - cfr. memorando da diligência junto aos autos. II.2. Dos factos relativos à resposta do prestador Clinsert ao pedido de informação da ERS de 4 de junho de Em 4 de junho de 2012, foi solicitado ao prestador Clinsert que procedesse ao envio de informações adicionais, designadamente: [ ] 1. Confirmação da existência de acordo/convenção celebrado entre essa entidade e a respetiva ARS, para a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS para a valência de endoscopia gastrenterológica; 8 5

6 a) em caso afirmativo, queira enviar cópia do referido acordo/convenção celebrada por V. Exas. para a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS; b) em caso negativo, queira apresentar justificação completa e fundamentada para a realização de atos de endoscopia a utentes do SNS. 2. Cópia de toda a documentação existente e relativa à(s) referida(s) convenção(ões), caso não resulte da resposta ao ponto anterior, e que permita aferir sobre a titularidade e âmbito de aplicação da(s) convenção(ões) detida(s) por V. Exas. e alegadamente utilizadas no estabelecimento da Sertã; 3. [ ] quaisquer outros elementos ou esclarecimentos adicionais que V. Exas. considerem relevantes para o completo enquadramento da situação Na sua resposta de 22 de junho de 2012, veio o prestador prestar esclarecimentos à ERS, no que aqui importa referir que: i) Não existe acordo/convenção celebrado ente a Clinsert Policlínica, Lda. e a Administração Regional de Saúde para a prestação de cuidados de saúde aos utentes do Sistema Nacional de Saúde para a Valência de Endoscopia Gastrenterológica.. ii) Desde 2001 que a Clinsert Policlínica, Lda. tem um acordo para consulta de Gastrenterologia, com dois médicos da especialidade, do Serviço de gastrenterologia da ULS de Castelo Branco [ ]. O acordo celebrado era o pagamento de um montante por parte dos gastrenterologistas à Clinsert [ ] pela utilização do espaço.. iii) Para [a]lém das consultas realizavam também exames de Endoscopia Gastrenterologica a título privado. Excepcionalmente realizavam alguns exames do SNS a pessoas com diminuição da mobilidade ou em estudo urgente do estado clínico. As requisições do SNS dos exames (credenciais) eram entregues aos gastrenterologistas.. iv) Mais referindo que a Sertã dista 70 km de Castelo Branco que é o local mais próximo onde se realizam os exames de Gastrenterologia.. 6

7 v) A periocidade das consultas era mensal e por vezes de dois em dois meses pelo que o volume de exames era exíguo. - cfr. resposta da Clinsert à ERS de 22 de junho de 2012, junta aos autos. II.3. Dos factos relativos às diligências efetuadas in loco na Clinsert, no dia 10 de julho de Para esclarecimento das questões levantadas nas respostas recebidas pela ERS, foi efetuada uma diligência nas instalações da Clinsert, no dia 10 de julho de , destinada à averiguação in loco das situações relatadas pelo exponente. II.3.1 Dos factos relativos à inquirição da testemunha C.[ ] 20. Nesta sequência, a ERS teve oportunidade de inquirir um dos sócios da Clinsert, C.[ ], a exercer funções de médico de clínica geral e familiar, o qual quando lhe foi questionado sobre quais os médicos a exercer a sua atividade na Clinsert, esclareceu que exercem médicos de medicina geral, cardiologia (uma vez por mês), psiquiatria, ortopedia, dermatologia e recentemente reumatologia e ginecologia. Exercem igualmente dois médicos de gastrenterologia (firma de Castelo Branco, Albigastro, Dr. J.[ ] e Dr. R.[ ] vinham alternadamente). Estes dois últimos médicos realizavam consultas e endoscopias Já quando [q]uestionado quanto à relação entre as duas entidades, referiu tratarse de um acordo de cavalheiros, em que cada entidade passava os seus recibos, sendo que a Clinsert recebia uma percentagem dos cuidados prestados. Os médicos referidos utilizavam as instalações da Clinsert, para prestação de serviços a título privado não obstante o facto de serem sócios da Albigastro Sendo que [a] relação estabelecia-se num regime de cedência de espaço, ainda que a título informal, sem realização de contrato Mais referiu que [a]lguns utentes traziam credenciais que eram entregues aos médicos [da Albigastro], os quais apresentavam para pagamento à ARS, segundo julga o Declarante [ ] Já quanto aos restantes médicos que exercem na Clinsert exercem a título particular.. 9 Cfr. Auto de Notificação e Auto de Declarações, ambos juntos aos autos. 7

8 25. Por último [a]crescentou [ ] que houve cessação do exercício de atividade de gastrenterologia desde o momento do contato da ERS (desde maio, aproximadamente). - cfr. Auto de Declarações junto aos autos. II.3.2 Dos factos relativos à inquirição da testemunha A.[ ] 26. Tendo igualmente, a ERS tido oportunidade de inquirir o sócio gerente da Clinsert, A. [ ], o qual esclareceu que [a] sociedade só explora o espaço, cada médico trabalha individualmente. O Dr. A.[ ], bem como o Dr. C.[ ] emitem recibos verdes aos seus utentes a título privado Anotou que [a] clínica assenta numa sociedade (Clinsert) em nome dos médicos supra referidos e de um enfermeiro [ ]. O médico cardiologista [ ] que exerce na clínica realiza, por vezes, no âmbito da consulta, a título particular, ECG. Sendo que em tempos esse médico realizou ao abrigo de acordo com o SNS, com a subregião de saúde de Castelo Branco No que respeita [à] especialidade de gastrenterologia os médicos que se deslocam à clínica realizam no âmbito de alegado acordo com o SNS. - cfr. Auto de Declarações junto aos autos. 29. E que [a]s endoscopias eram realizadas através de máquinas que os médicos traziam e levavam Tendo ademais referido que [a] Albigastro não realizou e não realizará mais exames de gastrenterologia (público ou privado) após o contacto da ERS, momento em que o declarante percebeu a gravidade da situação (em maio). Não obstante, os médicos de gastrenterologia poderão continuar a realizar consultas Finalmente, o declarante confirmou as especialidades existentes na clínica, conforme as declarações do seu colega, Dr. C.[ ]. - cfr. Auto de Declarações junto aos autos. II.3.3 Dos factos relativos à inquirição da testemunha H. 32. Por último, a ERS inquiriu a funcionária [ ], a qual referiu que os médicos de gastrenterologia já não vêm à Clinsert. Quando vinham, por vezes, realizavam exames e levavam e traziam as máquinas Segundo a funcionária, era a própria que preenchia os recibos da Albigastro.. 8

9 34. Quando questionada se havia algum médico a realizar ECG a utentes do SNS, informou que o médico cardiologista por vezes realiza ECG no âmbito da consulta. O Dr. [ ] desloca-se à clínica uma vez por mês, passando recibo em nome particular. Nenhum dos restantes médicos aceita P1. - cfr. Auto de inquirição de testemunha, junto aos autos. 35. Ainda no decurso das diligências de fiscalização foram fornecidos à ERS alguns documentos, nomeadamente, i) lista manuscrita com médicos que exercem a sua atividade no prestador Clinsert; ii) cópia de recibo verde do Dr. C.[ ] de uma consulta de clínica geral efetuada no âmbito do acordo existente com a ADSE 10 ; iii) cópia de recibo verde do Dr. A.[ ] de uma consulta de clínica geral efetuada no âmbito do acordo existente com PT ACS 11 ; iv) cópia de recibo emitido pela Albigastro de uma colonoscopia total no valor de [ ] fazendo menção a SAD/PSP 12 ; v) cópias de dois recibos emitidos pela Clinsert no valor de [ ] de consultas de dermatologia cfr. documentos juntos aos autos. 36. Tendo sido ainda solicitados outros documentos, designadamente, cópia de recibos/comprovativos de pagamento da Albigastro de uma percentagem dos serviços prestados nas instalações da Clinsert. 37. Em resposta aos documentos solicitados pela ERS, veio a Clinsert enviar cópia de recibo da Clinsert, passada à Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda. com a descrição Importância recebida a título de cedência de instalações no valor de [ ] - cfr. documentos enviados à ERS, em 17 de julho de 2012, juntos aos autos. 38. Não obstante, da análise dos documentos enviados não resulta a existência de qualquer informação sobre a realização do exame pelo SNS, nem em que data foi efetuado o pagamento e a que período se reporta. 10 Vide prestadores convencionados no 11 Vide prestadores convencionados no 12 Refira-se que segundo a lista de convencionados da SAD/PSP não consta o prestador Albigastro. 9

10 II.4. Dos factos relativos à resposta do prestador Albigastro ao pedido de informação da ERS de 24 de julho de Foi igualmente solicitado, em 24 de julho de 2012, ao prestador Albigastro que procedesse [ ] ao envio de informações adicionais, designadamente: 1.Confirmação da existência de acordo/convenção celebrado entre essa entidade e a respetiva ARS, para a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS para a valência de endoscopia gastrenterológica e quais os estabelecimentos que se encontram abrangidos pela mesma; 2. Em caso afirmativo, queira enviar cópia do referido acordo/convenção celebrada por V. Exas. para a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS; 3. Em caso negativo, queira apresentar justificação completa e fundamentada para a realização de atos de endoscopia/colonoscopia a utentes do SNS. 4. Queira ainda enviar cópia de toda a documentação existente e relativa à(s) referida(s) convenção(ões), caso não resulte da resposta aos pontos anteriores; 5. Queiram, enviar quaisquer outros elementos ou esclarecimentos adicionais que V. Exas. considerem relevantes para o completo enquadramento da situação. 40. Na sua resposta de 13 de agosto de 2012, veio o prestador prestar esclarecimentos à ERS, informando que [n]ão existe acordo/convenção entre a Albigastro e a ARS para a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS para a valência de endoscopia gastrenterológica E que [a] Albigastro não efectua atendimento a utentes do SNS no estabelecimento sito no Beco da Praça da República Lote B r/c Dt..º ao abrigo de qualquer acordo/convenção com o SNS. cfr. resposta da Albigastro à ERS de 13 de agosto de 2012, junta aos autos. II.5. Dos factos relativos à resposta da ARS Centro ao pedido de informação da ERS de 24 de julho de Por ofício de 24 de julho de 2012, foi ademais solicitado à ARS Centro, [ ] o envio à ERS da seguinte informação: 10

11 1. [ ] informar se os prestadores infra referidos detêm convenção de endoscopia gastrenterológica, com identificação das instalações a que respeitam, designadamente: i) Clinsert- policlínica, Lda. sita na Praça República, Lote B, r/ch D, Sertã; ii) Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda. sita na Av. Nuno Álvares, n.º 34, Castelo Branco; iii) Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. sita na Avenida Nuno Álvares, 34, Castelo Branco; iv) Centro Médico de Castelo Branco - Duarte, João & Jorge, S.A. sita Quinta da Milhã, Castelo Branco; 2. [ ] esclarecer, qual a entidade detentora da convenção para a realização de atos de endoscopia gastrenterológica aos utentes do SNS em estabelecimento sito na Avenida Nuno Álvares, 34, Castelo Branco; 3. Em cada uma das situações referidas em 1 e 2, queira [ ] enviar, quando aplicável, cópia das referidas convenções celebradas para a prestação de cuidados de saúde aos utentes do SNS e da demais documentação que sirva de suporte às mesmas Na sua resposta, datada de 16 de agosto de 2012, veio a ARS Centro esclarecer que as entidades com contrato para a prestação de cuidados de saúde no âmbito da endoscopia gastrenterológica, em regime de convenção, a operar do distrito de Castelo Branco, são as que constam identificadas [na listagem de entidades convencionadas para endoscopia gastrenterológica enviada em anexo à sua resposta] no qual consta identificada a entidade Duarte João & Jorge (Centro Médico de Castelo Branco), Lda., com sede e instalações na Avenida Nuno Álvares Pereira, n.º 34, da cidade de Castelo Branco Enviando em anexo para além da listagem de entidades convencionadas para endoscopia gastrenterológica, pedido de convenção, norma de adesão e respetiva ficha técnica cfr. resposta da ARS Centro à ERS de 16 de agosto de 2012, junta aos autos. 11

12 II.6. Dos factos relativos às diligências efetuadas in loco na Albigastro e na Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda., no dia 29 de novembro de Tendo-se revelado oportuno a verificação in loco dos factos relatados, procedeu-se à realização de outra ação de fiscalização, no dia 29 de novembro de 2012, junto da Albigastro, e da Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda., ambas na mesma morada, sitas na Avenida Nuno Alvares 34, 6000 Castelo Branco, tendo verificado a factualidade infra. 46. Naquele estabelecimento são prestados cuidados de saúde por entidades distintas, a saber: i) Duarte, João e Jorge, Unipessoal, Lda., no âmbito de endoscopia gastroenterológica; ii) Hemobiolab, Laboratório de Análises Clínicas, Unipessoal, Lda., no âmbito de análises clínicas; iii) Albimed, SA, na tipologia de consultas externas; iv) Centro Médico de Castelo Branco Exames Complementares de Diagnóstico, Unipessoal, Lda.; v) Albigastro, Centro Médico de Gastrenterologia, Lda., na valência de endoscopia gastroenterológica. 47. Segundo a informação obtida junto da gestora operacional do Centro Médico de Castelo Branco, C.I, a entidade Euromedic Portugal terá adquirido as entidades Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda., a Hemobiolab, Laboratório de Análises Clínicas, Unipessoal, Lda., a Albimed, SA e o Centro Médico de Castelo Branco Exames Complementares de Diagnóstico, Unipessoal, Lda Relativamente à sociedade Albigastro a citada gestora deu conta que os cuidados de saúde são prestados pela Albimed e Duarte, João & Jorge, ao abrigo de contrato de prestação de serviços, verificando-se relativamente a este último a existência de livro de recibos. 49. Mais se verificou que naquele estabelecimento não existia qualquer informação relativa à entidade Clinisert Policlínica, Lda., concretamente, à data da citada ação de fiscalização não se verificou a existência de livro de reclamações, recibos emitidos com o nome dessa entidade ou outras informações que pudessem indiciar a prestação de cuidados de saúde por essa entidade cfr. Memorando de Ação de Fiscalização de 29 de novembro de 2012, junto aos autos. 12

13 III. DO DIREITO III.1. Das atribuições e competências da ERS 50. De acordo com o n.º 1 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio, a ERS tem por missão a regulação da atividade dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde. 51. Sendo que estão sujeitos à regulação da ERS, nos termos do n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio, [...] todos os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, do sector público, privado e social, independentemente da sua natureza jurídica, nomeadamente hospitais, clínicas, centros de saúde, laboratórios de análises clínicas, termas e consultórios Ora, a Clinsert, a Albigastro e a Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. são estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, para efeitos do referido artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio. 53. As atribuições da ERS, de acordo com o disposto no n.º 2 do artigo 3.º do Decreto- Lei n.º 127/2009, de 27 de maio, compreendem [ ] a supervisão da atividade e funcionamento dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde no que respeita: 1. Ao cumprimento dos requisitos de exercício da atividade e de funcionamento; 2. À garantia dos direitos relativos ao acesso aos cuidados de saúde e dos demais direitos dos utentes; 3. À legalidade e transparência das relações económicas entre os diversos operadores, entidades financiadoras e utentes. 54. Por seu lado, constituem objetivos da atividade reguladora da ERS, em geral, nos termos do artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio: [ ] b) Assegurar o cumprimento dos critérios de acesso aos cuidados de saúde, nos termos da Constituição e da lei; c) Garantir os direitos e interesses legítimos dos utentes; 13

14 d) Velar pela legalidade e transparência das relações económicas entre todos os agentes do sistema; e) Defender a concorrência nos segmentos abertos ao mercado [ ]. 55. No que se refere ao objetivo regulatório de assegurar o cumprimento dos critérios de acesso aos cuidados de saúde, a alínea d) do artigo 35.º Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio, estabelece ser incumbência da ERS zelar pelo respeito da liberdade de escolha nos estabelecimentos de saúde privados. 56. Incluem-se ainda nos objetivos regulatórios da ERS, nos termos do artigo 37.º do Decreto-lei n.º 127/2009, de 27 de maio, 1. analisar questões relativas às [ ] relações económicas nos vários segmentos da economia da saúde, incluindo no que respeita ao acesso à atividade e às relações entre o SNS e os operadores privados [ ] (alínea a) do referido artigo 37.º); e 2. pronunciar-se sobre questões relacionadas com [ ] os acordos subjacentes ao regime das convenções (alínea b) do referido artigo 37.º). 57. Por último, e relativamente ao objetivo de defesa da concorrência nos segmentos abertos ao mercado, a alínea b) do artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio, estabelece ser incumbência da ERS velar pelo respeito da concorrência nas atividades abertas ao mercado sujeitas à sua jurisdição. III.2. Da utilização da convenção fora do estabelecimento convencionado 58. Importa desde já referir que a questão relativa aos factos referentes a um consultório médico de várias especialidades em Proença-a-Nova, bem como quanto à realização de ECG na Clinsert, não foram tratados uma vez que o exponente não facultou elementos suficientes para que fosse possível analisar a questão, nem tal se apresentou igualmente possível após diligências encetadas. 59. Assim, analisados os factos supra expostos, resulta que a questão principal que importa à ERS analisar prende-se com a utilização indevida de convenção com o SNS em estabelecimento não convencionado; 60. Nesse caso deve-se esclarecer que uma entidade não pode, como melhor se analisará infra, utilizar a convenção detida com o SNS em locais diferentes daqueles previstos, nem permitir que outras entidades utilizem a sua convenção; 14

15 61. Com efeito, os clausulados-tipo que aprovaram os contratos de convenção com o SNS impedem a utilização de convenções fora dos locais convencionados, e por entidades diferentes daquela que outorgou a convenção em causa, devendo a norma de adesão de cada entidade fazer referência explícita às instalações que serão abrangidas pela referida convenção. 62. Quanto aos demais factos recorde-se o recibo, emitido pela Euromedic Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João & Jorge, S.A., do pagamento de uma endoscopia alta, e um relatório médico com o logotipo Albigastro, Serviço médico de Gastrenterologia com um carimbo do Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João & Jorge, S.A. e que segundo o exponente foram realizados na Clinsert. 63. Facto confirmado pela própria Clinsert referindo em resposta à ERS que para [a]lém das consultas realizavam também exames de Endoscopia Gastrenterologica a título privado. Excepcionalmente realizavam alguns exames do SNS [ ]. As requisições do SNS dos exames (credenciais) eram entregues aos gastrenterologistas [da Albigastro] Note-se que quando o socio da Clinsert foi questionado quanto à relação existente entre esta e a Albigastro, referiu tratar-se de um acordo de cavalheiros, em que cada entidade passava os seus recibos, sendo que a Clinsert recebia uma percentagem dos cuidados prestados. Os médicos referidos utilizavam as instalações da Clinsert, para prestação de serviços a título privado não obstante o facto de serem sócios da Albigastro Tendo posteriormente enviado à ERS cópia de recibo da Clinsert, passada à Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda. com a descrição Importância recebida a título de cedência de instalações no valor de [ ]. 66. Recorde-se ainda que a ARS Centro esclareceu que [ ] as entidades com contrato para a prestação de cuidados de saúde no âmbito de endoscopia gastrenterológica, em regime de convenção, a operar do distrito de Castelo Branco, são as que constam identificadas [ ] na tabela de convencionados, designadamente, Duarte João & Jorge (Centro Médico de Castelo Branco), Lda., com sede e instalações na Avenida Nuno Álvares Pereira, n.º 34, da cidade de Castelo Branco, Medicir- Sociedade Médico Cirúrgica, Lda., com sede na Av. General Humberto Delgado, 89-1.º Dtº, Castelo Branco e Santa Casa da Misericórdia da Covilhã, sita na Rua Pedro Álvares Cabral, 2-r/c, na Covilhã. 15

16 67. Tendo-se constatado que o prestador Albigastro e o prestador Clinsert não possuem tal convenção. 68. Quanto a esta questão, rememore-se que tem sido entendimento da ERS, plasmado, nomeadamente, na deliberação emitida no âmbito do processo de inquérito n.º ERS/005/09, e que se encontra publicada no site da ERS, em que 69. Os prestadores de cuidados de saúde que sejam detentores de convenções com o SNS apenas podem utilizar essas convenções nos estabelecimentos que se encontrem identificados na ficha técnica anexa ao contrato de adesão à convenção; 70. Pelo que se utilizarem essas convenções fora dos locais convencionados, tais comportamentos são suscetíveis de constituir violação dos interesses legítimos dos utentes, designadamente o interesse fundamental da transparência nas relações com os utentes, instrumental do direito à informação e do direito à liberdade de escolha cfr. Base XIV da Lei de Bases da Saúde. 71. Ora, o direito fundamental dos utentes de cuidados de saúde à informação, bem como os princípios da verdade e transparência relevarão, fundamentalmente, em três momentos distintos: (i) antes da escolha do prestador (garantindo-se, nomeadamente, pela via da informação e transparência, o exercício da liberdade de escolha nas unidades de saúde privadas, que à ERS cumpre garantir); (ii) durante a prestação do concreto cuidado de saúde (veja-se o que prevê a alínea e) do n.º 1 da Base XIV da Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto, para efeitos de consentimento informado e esclarecimento quanto a alternativas de tratamento e evolução do estado clínico); e (iii) depois de cessada a relação contratual com o prestador (quando tal seja necessário para o exercício de direitos ou interesses legítimos de ambas as partes). 72. Na verdade, o direito do utente à informação não se limita ao que prevê a alínea e) do n.º 1 da Base XIV da Lei n.º 48/90, de 24 de agosto, para efeitos de consentimento informado e esclarecimento quanto a alternativas de tratamento e evolução do estado clínico; 73. Trata-se, antes, de um princípio que deve modelar todo o quadro de relações atuais e potenciais entre utentes e prestadores de cuidados de saúde. 16

17 74. A informação quanto à concreta entidade prestadora, responsável pela prestação dos cuidados, bem como quanto ao conteúdo e extensão de eventuais convenções não pode, por isso, deixar de ser completa, verdadeira e inteligível. 75. A informação disponibilizada ao público deverá, pois, ser suficiente para o dotar dos instrumentos necessários ao exercício da liberdade de escolha nas unidades de saúde privadas, situando-se necessariamente em momento anterior àquele em que o concreto utente orientou já a sua escolha para um determinado prestador. 76. Isto é, a informação errónea do utente quanto à existência de convenções é apta a distorcer o exercício da própria liberdade de escolha dos utentes; 77. Tal como pode facilitar situações de lesões de direitos e interesses financeiros dos utentes. 78. Ademais no âmbito de uma ação de fiscalização a Albigastro deu conta que os cuidados de saúde são prestados pela Albimed e Duarte, João & Jorge Unipessoal, Lda., ao abrigo de contrato de prestação de serviços, verificando-se relativamente a este último a existência de livro de recibos. 79. Acontece que não foi fornecido a esta Entidade qualquer documento comprovativo deste contrato. 80. E assim sendo a entidade Duarte João & Jorge, Unipessoal, Lda. detentora de convenção com o SNS para os estabelecimentos sitos Avenida Nuno Álvares Pereira, n.º 34, da cidade de Castelo Branco, apenas neste estabelecimento poderá prestar cuidados de saúde na área de endoscopia gastrenterológica aos utentes do SNS. 81. Por outro lado, a convenção por si detida não poderá, como visto supra, ser por si utilizada noutros estabelecimentos ou por outras entidades in casu a Clinsert ou a Albigastro; 82. Nem tais prestadores podem usar a convenção do prestador Duarte João & Jorge, Unipessoal, Lda.; 83. Sob pena de ao fazê-lo se encontrarem a violar os direitos e interesses legítimos dos utentes ao consentimento informado e esclarecido (alíneas b) e e) do n.º 1 da Base XIV da Lei de Bases da Saúde) e, consequentemente, de escolher livremente o agente prestador de cuidados de saúde (alínea a) do n.º 1 da Base XIV da Lei de Bases da Saúde); e 84. Bem como a não respeitar a legalidade e transparência que deve pautar as relações económicas entre prestadores de cuidados de saúde e utentes. 17

18 85. Para além de violarem os próprios termos do contrato de convenção com o SNS. 86. Recorde-se que foi junto aos autos um relatório médico com o logotipo da Albigastro, Serviço médico de Gastrenterologia com um carimbo do Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João & Jorge, S.A Não existe justificação para o referido carimbo de uma entidade que detém uma convenção para endoscopia gastroenterológica se encontrar num outro documento de uma entidade que não detém qualquer convenção; 88. Contudo, em função do vindo de expor, não se pode admitir que em quaisquer documentos, sejam faturas, recibos, relatórios médicos, ou outros, haja a identificação de outras entidades diferentes daquela responsável pela prestação dos cuidados de saúde. 89. Com efeito, importa garantir que qualquer utente conheça, em todo o momento, qual a concreta entidade prestadora que é responsável pela prestação dos cuidados de saúde e que a mesma corresponda, igualmente em todo o momento, à entidade que por si livremente foi escolhida; 90. Sendo um tal permanente conhecimento igualmente fundamental para que, de facto, o utente possa identificar com clareza a entidade prestadora perante si responsável e responsabilizável. 91. Por outro lado, os comportamentos dos prestadores Albigastro e Duarte João & Jorge, Unipessoal, Lda. podem ainda impactar com o respeito da concorrência nas atividades abertas ao mercado sujeitas à sua jurisdição, que à ERS incumbe velar, nos termos da alínea b) do artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio. 92. Efetivamente, o regime de contratação com o SNS assenta na adesão dos prestadores interessados aos requisitos constantes do clausulado tipo de cada convenção. 93. Mas como se pôde constatar no estudo da ERS intitulado Avaliação do Modelo de Celebração de Convenções pelo SNS de , após a publicação e entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de abril, apenas tinham sido publicados três clausulados tipo, nas áreas de Cirurgia, Diálise e SIGIC Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia. 13 Disponível em 18

19 94. Assim, com exceção destas áreas, as demais convenções em vigor não foram celebradas ao abrigo do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de abril, mas tiveram por base clausulados tipo e legislação publicados em meados da década de oitenta, o que significa, na prática, que o acesso às convenções se acha encerrado, salvo situações excecionais como seja o período em que por força do previsto no Decreto-Lei n.º 112/97, de 10 de Maio foi possível às ARS celebrar novas convenções. 95. Em consequência, o universo de entidades convencionadas é constituído por entidades que já se encontram no mercado há muito tempo, sendo reduzido o número de entidades com convenções recentes. 96. E sublinhe-se que tanto é tão mais importante quanto o acesso à prestação de cuidados de saúde é conformado por enquadramentos prévios do mesmo em função (das qualidades) dos concretos utentes que buscam a satisfação das suas necessidades de cuidados de saúde. 97. Ou seja, a qualidade (por exemplo, utente do SNS ou beneficiário de um subsistema) em que um determinado utente busca a satisfação das suas necessidades condiciona, de forma relevante, o acesso aos cuidados de saúde. 98. Concretizando, a liberdade de escolha dos utentes será primeiramente orientada para o conjunto de entidades prestadoras que, em face de determinados requisitos (por exemplo, detenção de convenções ou acordos), garantem àqueles o acesso segundo tais enquadramentos. 99. Assim, o utente portador de uma credencial buscará a satisfação das suas necessidades de cuidados de saúde no conjunto das entidades convencionadas com o SNS na valência e local/região relevante Dito de outra forma, tais entidades convencionadas com o SNS na valência e local/região relevante concorrem entre si para a prestação de cuidados de saúde ao utente em questão É assim que se compreende, então, que as fortes restrições no acesso às convenções não somente protegem aqueles que já possuem convenções; 102. Como prejudicam, claramente, aqueles que não logram aceder às mesmas E tanto tem, aliás, tornado francamente apetecíveis algumas formas de acesso às convenções, designadamente de terceiros, ou extensões subjetivas fácticas das convenções existentes; 19

20 104. Porquanto tanto significa o acesso a um sector e mercado altamente protegido; ou 105. O aumento de dimensão num sector e mercado altamente protegido de tensões concorrenciais Ora, quando um prestador convencionado faz uso da sua convenção fora dos estabelecimentos para os quais a detém é adulterado e falseado o jogo concorrencial pré-existente; 107. Seja relativamente àqueles que não possuem convenção e que, consequentemente, não acedem a tal sector e mercado; 108. Seja, ainda, relativamente aos outros prestadores convencionados; 109. Sendo assim também por isso que os comportamentos da Duarte João & Jorge, Unipessoal, Lda. impactam com o respeito da concorrência nas atividades abertas ao mercado sujeitas à sua jurisdição, que à ERS incumbe velar, nos termos da alínea b) do artigo 38.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio Em face de todo o exposto, considera-se ainda assim oportuno garantir que o prestador Duarte João & Jorge, Unipessoal, Lda. não utilize a sua convenção fora dos locais convencionados e nem autorize que terceiros utilizem a sua convenção; 111. Bem como importa garantir que os prestadores Clinsert e Albigastro não possam prestar cuidados de saúde na área de endoscopia gastrenterológica a utentes do SNS, em tais estabelecimentos, sem serem detentores de convenção com o SNS, nem tampouco utilizar convenção detida por entidade terceira. IV. AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS 112. A presente deliberação foi precedida de audiência escrita de interessados, nos termos e para os efeitos do disposto no artigo 101.º n.º 1 do Código do Procedimento Administrativo, aplicável ex vi do artigo n.º 41.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de maio, tendo a Clinsert, a Albigastro, a Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. e o exponente sido chamados a pronunciarem-se relativamente ao conteúdo do projeto de deliberação da ERS Apenas a Albigastro Centro Médico de Gastrenterologia, Lda. (doravante Albigastro) e a Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. exerceram formalmente o seu direito de pronúncia nos termos que seguidamente se apresentam e analisam; 20

21 IV.1. Da pronúncia da Albigastro 114. Por ofício de 1 de abril de 2013 junto aos autos e cujo teor aqui se transcreve no que importa relevar veio a Albigastro defender, que [ ] não faz uso de convenção com o SNS detida por entidade terceira Mais referindo que [p]ara que não haja lugar a dúvidas e tudo fique claro, a Albigastro decidiu, desde há cerca de um ano, não prestar quaisquer cuidados de saúde na área de Gastrenterologia fora das instalações convencionadas da Euromedic Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João e Jorge, S.A Sendo que [e]stá assim, assegurado o cumprimento imediato (mesmo retroativo) da instrução emitida pela ERS [ ]. IV.2. Da pronúncia da Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda O prestador Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. exerceu o seu direito de pronúncia através do ofício que deu entrada na ERS em 4 de abril de 2013, dandose a mesma aqui por integralmente reproduzida para todos os efeitos legais Em suma, e sem pretensão de exaustão do aí explanado, o prestador veio alegar que: i) é uma sociedade constituída em 1982 (e anteriormente designada de Duarte, João & Jorge, SA tal como se poderá aferir através de certidão permanente [ ]), a qual passou a integrar o Grupo Euromedic desde Março de ii) E que [p]ese embora tal aquisição, a verdade é que se mantiveram em vigor anteriores parcerias comerciais, como é o caso das prestações de serviços com a sociedade Clinsert [ ] e a Albigastro [ ].. iii) [a]té Maio de 2012, desconhecia no entanto a gerência da [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] os termos exatos dessa prestação, em especial a eventual utilização, por parte de médicos das sociedades Clinsert e Albigastro, de convenção detida pela [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] com o SNS para a prestação de cuidados de saúde na área da gastrenterologia. iv) sendo certo que, imediatamente após o conhecimento de tal utilização, encetou diligências no sentido da convenção em causa ser somente 21

22 utilizada pela [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] nas suas instalações de Castelo Branco. v) até essa data, a [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] não tinha consciência de estar a praticar uma violação dos termos contratuais da convenção em vigor Mais referindo o prestador que sempre revelou uma preocupação com os direitos e interesses dos seus utentes, pelo que nunca pretendeu violar o princípio da transparência nas relações com os utentes, instrumental do direito à informação e do direito à liberdade de escolha E neste sentido não lhe poderá ser imputada uma conduta dolosa Ademais, vem o prestador informar que após ter conhecimento da denúncia apresentada junto da ERS (junho de 2012), a situação foi de imediato regularizada, garantindo-se assim que, desde essa altura, a [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] apenas utiliza a convenção por si detida com o SNS para a prestação de cuidados de saúde na área da gastrenterologia, nas suas instalações, em castelo Branco, não permitindo que a mesma seja utilizada noutros locais ou por terceiros Mais informando que, a [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] tudo procura fazer para o cabal cumprimento da lei e dos contratos (neste caso convenções) na qual é Parte) E que a Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. (e o respetivo Grupo Euromedic em que se insere) explora várias unidades privadas de saúde espalhadas pelo país e não em quaisquer antecedentes referentes à utilização abusiva de Convenções com o SNS Pelo exposto, entende o prestador que se deverão conside[rar] cumpridas as recomendações da ERS referentes ao prestador [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] e, especificamente, à convenção por si detida com o SNS para a prestação de cuidados de saúde na área da gastrenterologia. IV.3. Da análise dos argumentos aduzidos nas pronúncias 125. Refira-se, ab initio, que os argumentos apresentados nas pronúncias dos prestadores foram considerados e ponderados pela ERS; 22

23 126. Embora se adiante, desde já, que os mesmos não são de molde a alterar o quadro factual e jurídico do projeto de deliberação notificado; 127. E, consequentemente, a alterar o sentido da decisão projetada Analisando os argumentos aduzidos, refira-se que quanto à pronúncia da Albigastro, a mesma veio alegar que [ ] não faz uso de convenção com o SNS detida por entidade terceira Mais referindo que a Albigastro decidiu, desde há cerca de um ano, não prestar quaisquer cuidados de saúde na área de Gastrenterologia fora das instalações convencionadas da Euromedic Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João e Jorge, S.A Não se percebendo, nem tendo sido enviada qualquer prova documental, de qual a relação existente entre a Albigastro e a Euromedic Centro Médico de Castelo Branco, Duarte, João e Jorge, S.A Apenas resultando da pronúncia do prestador Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda., que desde Março de 2008 o mesmo passou a integrar o Grupo Euromedic Já quanto às alegações da Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. e apesar de a mesma ter reconhecido que [p]ese embora tal aquisição, a verdade é que se mantiveram em vigor anteriores parcerias comerciais, como é o caso das prestações de serviços com a sociedade Clinsert [ ] e a Albigastro [ ]. ; 133. E que [a]té Maio de 2012, desconhecia [ ] os termos exatos dessa prestação, em especial a eventual utilização, por parte de médicos das sociedades Clinsert e Albigastro, de convenção detida pela [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] com o SNS para a prestação de cuidados de saúde na área da gastrenterologia. [ ] que, imediatamente após o conhecimento de tal utilização, encetou diligências no sentido da convenção em causa ser somente utilizada pela [Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda.] nas suas instalações de Castelo Branco Certo é que e conforme os próprios prestadores reconhecem, foi utilizada indevidamente a referida convenção; 135. E apesar dos mesmos virem referir que encetaram diligências no sentido da convenção em causa ser somente utilizada pela Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. nas suas instalações de Castelo Branco, tal não representa mais do que a declaração de vontade de conformarem os respectivos comportamentos com as obrigações legais que sobre si impendem. 23

24 136. Não obstante Albigastro e da Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. terem manifestado que já efetuaram as diligências necessárias e tendentes à salvaguarda das preocupações vertidas pela ERS, não foram ainda trazidos ao conhecimento da ERS os concretos procedimentos internos elaborados e/ou qualquer prova documental, que almejasse garantir que o prestador Duarte João & Jorge, Unipessoal, Lda. não utiliza a sua convenção fora dos locais convencionados e nem autoriza que terceiros utilizem a sua convenção; 137. Nem tampouco a garantia que os prestadores Clinsert e Albigastro não prestam cuidados de saúde na área de endoscopia gastrenterológica a utentes do SNS, em tais estabelecimentos, sem serem detentores de convenção com o SNS, nem tampouco utilizar convenção detida por entidade terceira Razão pela qual, e face ao exposto, concluir-se que não foi trazido ao conhecimento da ERS qualquer facto ou documento capazes de alterar o sentido do projeto de deliberação tal como notificado pela ERS; 139. Pelo que se mantém in totum o sentido do projeto de deliberação tal como emitido e regularmente notificado. V. DECISÃO 140. Tudo visto e ponderado, o Conselho Diretivo da ERS delibera, assim, nos termos e para os efeitos do preceituado no n.º 1 do artigo 41.º, e da alínea b) do artigo 42.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio emitir uma instrução ao prestador Duarte, João & Jorge, unipessoal, Lda., Clinsert Policlínica, Lda., Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda., nos seguintes termos: a) O prestador Duarte, João & Jorge, Unipessoal, Lda. apenas pode utilizar a convenção por si detida com o SNS para a prestação de cuidados de saúde na área de gastrenterologia, nas instalações convencionadas, as quais constam aliás da respetiva ficha técnica, bem como não pode autorizar que terceiros utilizem a sua convenção, devendo cessar qualquer uso da referida convenção fora dos termos referidos; b) Os prestadores Clinsert - Policlínica, Lda. e Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda. não podem fazer uso, em qualquer situação, 24

25 de convenção com o SNS detida por uma entidade terceira, devendo fazer cessar qualquer comportamento desconforme com a referida proibição; c) Os prestadores Clinsert - Policlínica, Lda., Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda. e Duarte, João & Jorge, Lda. devem garantir a transparência na transmissão da informação aos utentes relativamente a todos os aspetos relacionados com a prestação de cuidados de saúde, devendo providenciar a que em quaisquer documentos, sejam faturas, recibos, relatórios médicos, ou outros, não haja a identificação de outras entidades diferentes daquela responsável pela prestação dos cuidados de saúde; d) Os prestadores Clinsert - Policlínica, Lda., Albigastro Centro Médico de Gastroenterologia, Lda. e Duarte, João & Jorge, Lda. devem dar cumprimento imediato à presente instrução, bem como dar conhecimento à ERS, no prazo máximo de 30 dias após a notificação da presente deliberação, dos procedimentos adotados para o efeito A instrução ora emitida constitui decisão da ERS, sendo que a alínea b) do n.º 1 do artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, configura como contraordenação punível in casu com coima de 1000,00 a ,81, [...] o desrespeito de norma ou de decisão da ERS que, no exercício dos seus poderes, determinem qualquer obrigação ou proibição Da presente decisão será dado conhecimento à Administração Regional de Saúde do Centro, I.P A versão não confidencial da presente decisão será publicitada, no sítio oficial da ERS na Internet. Porto, 17 de abril de

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