PARECERES Conselho Distrital de Lisboa da Ordem dos Advogados

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1 CONSULTA N.º 26/2008 Publicidade CONSULTA Por que deu entrada nos serviços deste da Ordem dos Advogados em... de... de..., com o nº... (e remetido a este órgão pelo Conselho Geral), vem o Sr Dr...., Advogado com domicílio profissional na Rua... em Lisboa, titular da cédula profissional nº..., solicitar pronúncia sobre a legalidade da publicidade na Internet de uma página de um website de uma sociedade de Advogados, cuja cópia remete em anexo. A presente Consulta enquadra-se no artigo 50.º, n.º 1, alínea f), do Estatuto da Ordem dos Advogados (EOA), que confere aos Conselhos Distritais poder para pronunciar-se sobre as questões de carácter profissional no âmbito da sua competência territorial. Cumpre, proceder à emissão do parecer solicitado, tendo por base, apenas os factos transmitidos a este e pela forma que o foram. Como desde logo ressalta à vista do observador mais atento, subjaz à questão colocada pelo Sr Advogado consulente a temática da publicidade. Nos termos do nº1 do art. 3º do Código da Publicidade, considera-se publicidade, para efeitos do presente diploma, qualquer forma de comunicação feita por entidades de natureza pública ou privada, no âmbito de uma actividade comercial, industrial, artesanal ou liberal, com o objectivo directo ou indirecto de promover, com vista à sua 112

2 comercialização ou alienação, quaisquer bens ou serviços; e promover ideias, princípios, iniciativas ou instituições Tal dispositivo normativo há que ser lido em conjugação com o art. 20º, nº1, al. a) do Decreto-Lei nº7/2004, de 7 de Janeiro. Aí se dispõe que não constituem comunicações publicitárias as mensagens que se limitam a identificar ou permitir o acesso a um operador comercial, ou a identificar objectivamente, bens, serviços ou imagens de um operador em colectâneas, ou listas, particularmente quando não tiverem implicações financeiras. No entanto, o nº2 do referido artigo determina que a comunicação publicitária pode ter somente por fim promover a imagem de um operador comercial, industrial, artesanal ou integrante de uma profissão regulamentada. Estes dois conceitos legais são de extrema importância como chave de interpretação das próprias normas relativas à publicidade que se encontram vertidas no Estatuto da Ordem dos Advogados, quanto às quais, mais à frente deteremos as nossas atenções. A publicidade sempre foi tema polémico no seio da Advocacia ao longo da História, principalmente nos tempos mais recentes. Com efeito, durante largo período de tempo, a publicidade foi tida tradicionalmente como indigna, inconveniente e indecorosa. A proibição da publicidade era regra e visava, antes de mais, separar e evitar a confusão com actividades qualificadas como mercantis ou comerciais. Tal mentalidade tem vindo a sofrer grandes mudanças. Porque a própria Advocacia (portuguesa) tem vivido também, especialmente a partir da década de 80, grandes mudanças e alterações. Aliás, os argumentos a favor da proibição da publicidade na Advocacia vivem, a nosso ver, de um erro de génese, que é o de, na sua grande maioria qualificarem os serviços do Advogado como algo que não teria uma dimensão económica. Só que, efectivamente, os serviços prestados por Advogados (tal como os de outras profissões liberais) são obviamente transaccionados (em liberdade e concorrência) por uma remuneração e têm, nessa medida, uma vertente económica. Contudo, é por seu lado também verdade que a Advocacia tem uma dimensão bem específica. O Advogado vela pela honra, liberdade, fazenda e, às vezes, pela vida do seu constituinte. Mas não vemos como tal seja incompatível, sem mais, com a possibilidade de 113

3 publicitação dos seus serviços. Claro que, por a Advocacia ter especificidades, a publicidade pode estar sujeita a determinas limitações e regras, para além das que constam da Lei Geral. Elas existem, com efeito e estão, precisamente, imbuídas no espírito do art. 89º do actual Estatuto. Esta norma transparece bem na sua letra o resultado do que tem sido o caminho histórico da proibição genérica da publicidade no sentido da liberalização. Caminho esse na lei iniciado com o disposto no Estatuto Judiciário de 1928, passando, como não poderia deixar de ser, pelo art. 80º do anterior Estatuto de 1984 (Decreto Lei nº 84/84 de 16 de Março) ainda bem presente na memória de muitos. E, assim, dispõe o nº1 do art. 89º do EOA em vigor que: O Advogado pode divulgar a sua actividade profissional de forma objectiva, verdadeira e digna, no rigoroso respeito dos deveres deontológicos, do segredo profissional e das normas legais sobre publicidade e concorrência. De seguida, elenca a norma em questão situações (nº2), desde logo qualificadas (ainda que de forma exemplificativa) como informação objectiva: a) A identificação pessoal, académica e curricular do advogado ou da sociedade de advogados; b) O número de cédula profissional ou do registo da sociedade; c) A morada do escritório principal e as moradas de escritórios noutras localidades; d) A denominação, o logótipo ou outro sinal distintivo do escritório; e) A indicação das áreas ou matérias jurídicas de exercício preferencial; f) Referência à especialização, se previamente reconhecida pela Ordem dos Advogados; g) Os cargos exercidos na Ordem dos Advogados; h) Os colaboradores profissionais integrados efectivamente no escritório do advogado; i) O telefone, o fax, o correio electrónico e outros elementos de comunicações de que disponha; j) O horário de atendimento ao público; l) As línguas ou idiomas, falados ou escritos; m) A indicação do respectivo site; 114

4 n) A colocação, no exterior do escritório, de uma placa ou tabuleta identificativa da sua existência. Como também enumera (nº3), mais uma vez exemplificativamente, casos considerados como actos lícitos de publicidade: a) A menção à área preferencial de actividade; b) A utilização de cartões onde se possa colocar informação objectiva; c) A colocação, em listas telefónicas, de fax ou análogas da condição de advogado; d) A publicação de informações sobre alterações de morada, de telefone, de fax e de outros dados relativos ao escritório; e) A menção da condição de advogado, acompanhada de breve nota curricular, em anuários profissionais, nacionais ou estrangeiros; f) A promoção ou a intervenção em conferências ou colóquios; g) A publicação de brochuras ou de escritos, circulares e artigos periódicos sobre temas jurídicos em imprensa especializada ou não, podendo assinar com a indicação da sua condição de advogado e da organização profissional que integre; h) A menção a assuntos profissionais que integrem o curriculum profissional do advogado e em que este tenha intervindo, não podendo ser feita referência ao nome do cliente, salvo, excepcionalmente, quando autorizado por este, se tal divulgação for considerada essencial para o exercício da profissão em determinada situação, mediante prévia deliberação do Conselho Geral; i) A referência, directa ou indirecta, a qualquer cargo público ou privado ou relação de emprego que tenha exercido; j) A menção à composição e estrutura do escritório; l) A inclusão de fotografia, ilustrações e logótipos adoptados. E, finalmente, qualifica algumas situações, imediatamente, como actos ilícitos de publicidade (nº4): 115

5 a) A colocação de conteúdos persuasivos, ideológicos, de autoengrandecimento e de comparação; b) A referência a valores de serviços, gratuitidade ou forma de pagamento; c) A menção à qualidade do escritório; d) A prestação de informações erróneas ou enganosas; e) A promessa ou indução da produção de resultados; f) O uso de publicidade directa não solicitada. Posto isto, não nos parece que os conteúdos da página de Internet da sociedade de Advogados colocada à análise deste Conselho Distrital ultrapassem os limites estatuídos pelo Estatuto quanto ao que é publicidade permitida e informação objectiva. Efectivamente, decorre do seu teor, estarmos perante informações com as seguintes naturezas: a) descrição da sociedade de Advogados; b) quais as áreas preferenciais de actuação (sem menção a qualquer cliente em concreto), e organização interna por departamentos; c) associação internacional de Advogados de que faz parte; d) línguas e idiomas falados; tudo realidades admitidas pelo art. 82º do EOA, sem que tal resulte, a nosso ver e em concreto, face aos dados analisados, na colocação de conteúdos com objectivos persuasivos ou de autoengrandecimento. Lisboa, 12 de Novembro de O Assessor Jurídico do CDL Rui Souto 116

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