DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE

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1 DELIBERAÇÃO DO CONSELHO DIRECTIVO DA ENTIDADE REGULADORA DA SAÚDE Considerando as atribuições da Entidade Reguladora da Saúde (doravante ERS) conferidas pelo artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Considerando os objectivos da actividade reguladora da ERS estabelecidos no artigo 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Considerando os poderes de supervisão da ERS estabelecidos no artigo 42.º do Decreto- Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; Visto o processo registado sob o n.º ERS/027/08 - G;

2 I. DO PROCESSO I.1. Origem do processo 1. Por exposição enviada a 24 de Abril de 2008, e recebida pela ERS a 29 desse mês, o utente J., na qualidade de utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS), apresentou uma reclamação relativa à dificuldade de marcação de exame de colonoscopia como utente do SNS. 2. Após análise da referida exposição, o Conselho Directivo da ERS, por despacho de 8 de Maio de 2008, ordenou a abertura de inquérito registado sob o n.º ERS/027/08; 3. Considerando que o inquérito entretanto desenvolvido pela ERS permitiu identificar diversas entidades que se encontrarão igualmente envolvidas pela exposição em questão, identifica-se doravante o inquérito dirigido à Gastromedis Centro Clínico, Lda., (doravante Gastromedis) por facilidade, como ERS/027/08 G. I.2. A exposição do utente 4. Na exposição, o reclamante queixa-se de uma alegada dificuldade de marcação de colonoscopia, na qualidade de utente do Serviço Nacional de Saúde (SNS). 5. Efectivamente, veio o reclamante referir que Tendo um familiar meu necessidade de efectuar uma colonoscopia por indicação do seu médico assistente, dirigi-me hoje ao Hospital [ ] para efectuar a respectiva marcação, foi com surpresa que fui informado que não aceitavam marcações para utentes do Serviço Nacional de Saúde e só a partir de Setembro me deveria dirigir novamente à instituição para então provavelmente marcar o exame. Face à minha insistência fui informado que se o exame fosse feito particularmente, isto é se fosse pago de imediato seria efectuada daqui a duas semanas. cfr. exposição do utente de 24 de Abril de 2008, junta aos autos. 2

3 6. O referido utente veio ainda a complementar a sua exposição inicial com a informação relativa às suas outras diligências infrutíferas de tentativa de marcação de um exame de colonoscopia em outras entidades convencionadas do SNS, de onde resultou o referido alargamento do âmbito do inquérito. 7. Uma vez que o utente, com base na listagem de entidades convencionadas do SNS que pretensamente executariam colonoscopias e que lhe havia sido enviada pelo Gabinete do Cidadão/Observatório Regional de Apoio ao Sistema SIM-Cidadão da ARS LVT, tentou proceder à marcação em diversas outras entidades; 8. Tendo comunicado à ERS, em 30 de Abril de 2008, o resultado de tais suas outras diligências: Com base na lista [ ], contactei diversas entidades que supostamente executariam o exame que o meu familiar necessita (colonoscopia). Até ao momento o resultado desses contactos é o que consta na lista abaixo. [ ] GASTROMEDIS CENTRO CLÍNICO, LDA. Resp. Téc. DR.ª ( ) Campo Grande, 46-A Lisboa 2.ª, 5.ª e 6.ª Feiras, das 14:30 às 20 horas ( ) utentes/trimestre não faz [ ] Como podem verificar, estas entidades, ou já não têm acordo com o SNS ou os prazos são muito longos devido à preferência dada a não utentes. cfr. exposição adicional do utente de 1 de Maio de 2008, junta aos autos. I.3. Diligências 9. No âmbito da investigação desenvolvida pela ERS, e considerando que a situação exposta pelo utente indiciava um âmbito subjectivo de prestadores alegadamente 3

4 envolvidos potencialmente bastante lato, realizaram-se as diligências de obtenção de prova consubstanciadas (i) (ii) (iii) (iv) em contactos telefónicos, estabelecidos nos dias 2 e 5 de Maio de 2008, com 24 dos 26 prestadores privados e do sector social, constantes da listagem de prestadores convencionados do SNS na valência de endoscopia gastrenterológica, fornecida pela ARS LVT 1, com o intuito de marcação de exame de colonoscopia quer como utente do SNS, quer como utente particular; em pedidos de elementos, de 20 e 21 de Maio de 2008, visando confrontar tais 24 prestadores privados e do sector social, constantes da listagem 2 da ARS LVT, com os resultados das diligências da ERS efectuadas em 2 e 5 de Maio de 2008; em consulta e pesquisa do Sistema de Registo de Estabelecimentos Regulados (SRER) da ERS; em consulta e pesquisa das tabelas relativas às taxas moderadoras para o acto de colonoscopia (total e esquerda). 10. Foram também efectuadas as diligências tidas por necessárias ao esclarecimento de factos suscitados após análise de todas as respostas dos prestadores constantes da referida listagem aos pedidos de elementos da ERS e subsequentes cruzamentos das informações delas constantes com aquelas que haviam sido transmitidas aquando das diligências telefónicas da ERS de 2 e 5 de Maio de 2008; 11. Bem como foram solicitados esclarecimentos à ARS LVT, designadamente sobre o Acordo com o SNS da Gastromedis. 1 Listagem de entidades convencionadas para a valência de endoscopia gastrenterológica, enviada à ERS pela ARS LVT em 15 de Abril de 2008 junta aos autos. De referir que de tal listagem consta a identificação de 26 prestadores privados, embora 2 já não exercerão qualquer actividade. Por outro lado, de tal listagem consta ainda a identificação de prestadores públicos (hospitais do SNS), que não foram considerados na presente análise por não serem prestadores convencionados. 2 Idem. 4

5 12. Por último, foi realizada uma diligência, através de contacto telefónico, no dia 8 de Maio de 2009, à entidade Gastromedis, com o intuito de averiguar se a mesma realizava exames de colonoscopia a particulares. II. DOS FACTOS II.1 Factos relacionados com a convenção da Gastromedis - Centro Clínico, Lda. com o SNS 13. A ERS tomou conhecimento que a entidade Gastromedis - Centro Clínico, Lda. (doravante Gastromedis) surge com a qualidade de prestador convencionado do SNS, para a valência de Endoscopia Gastrenterológica, na lista disponibilizada pela ARS LVT. 14. Em 2 de Maio de 2008, a ERS efectuou uma diligência telefónica, na qual a Gastromedis afirmou que não realiza o exame para SNS cfr. memorando da diligência junto aos autos. 15. Em resposta ao subsequente pedido de elementos da ERS, veio a Gastromedis esclarecer [ ] que desde Fevereiro de 2002, deixa[ram] de prestar serviços médicos à ARS LVT (não tendo sido apresentada qualquer facturação posterior a tal data junto dessa instituição). Assim e dado o decurso de mais de seis anos sem qualquer prestação de serviços médicos à referida entidade, considera[m] que a convenção já não se encontra em vigor, tendo caducado. cfr. resposta da Gastromedis de 27 de Maio de 2008, junta aos autos. 16. Relativamente ao facto de ainda constarem da lista de convencionados do SNS para a valência de Endoscopia Gastrenterológica, alegou a Gastromedis que tanto se deveria, em princípio, a [ ] uma desactualização [da lista] a que [seriam] alheios [ sendo que iriam] contactar a ARS para que tal situação seja alterada. 17. Os actos de colonoscopia total e a colonoscopia esquerda integram o conjunto dos actos da Tabela da Área F Endoscopia Gastrenterológica do SNS (códigos e 006.1, respectivamente). 18. De acordo com tal Tabela da Área F Endoscopia Gastrenterológica, os preços praticados e em vigor em Janeiro 2008 são os constantes da tabela infra 5

6 Actos Valores SNS Colonoscopia esquerda Preço convencionado 39,13 Colonoscopia total Preço convencionado 51, Por último, a ERS solicitou junto da ARS LVT alguns esclarecimentos tendo por base o quadro factual supra exposto, a qual, por resposta de 10 de Fevereiro de 2009, e concretamente quanto à entidade convencionada Gastromedis, veio informar que i) GASTROMEDIS CENTRO CLÍNICO, LDA. Resp. Téc. ( ) Campo Grande, 46-A Lisboa 2.ª, 5.ª e 6.ª feira das 14:30 às 20 horas ( ) utentes/trimestre Exames e tratamentos por via oral Exames e tratamentos por via ano-rectal Não facturou qualquer exame em 2008 Não temos conhecimento que tenha solicitado a rescisão do contrato cfr. resposta da ARS LVT de 10 de Fevereiro de 2009, junta aos autos. 20. Ainda quanto aos esclarecimentos e informações solicitadas pela ERS, veio a ARS LVT, juntar cópia do documento correspondente à norma de adesão, existente entre esta e a entidade em causa, para prestação de cuidados de saúde no âmbito da endoscopia gastrenterológica; 21. Em anexo a uma tal carta foi junto um documento intitulado Ficha Técnica, e que entre outros elementos refere, com interesse para a questão em análise nos presentes autos, que V- Capacidade de Atendimento Horário: sábados: 9h00 às 12h00 n.º de utentes: ( ) 6

7 VI Valências: 1. Exames por via oral: ( ) 2. Tratamentos por via oral: ( ) 3. Exames por via ano-rectal: - Colonoscopia Esquerda; ( ) 4. Tratam. por via ano-rectal ( ). 22. Note-se que esta ficha técnica foi enviada pela Gastromedis à ARS LVT em 6 de Abril de 2005; 23. Ou seja, bastante tempo depois de Fevereiro de 2002, data a partir da qual, e segundo a resposta da Gastromedis à ERS, esta teria deixado de prestar serviços médicos à ARS LVT (não tendo sido apresentada qualquer facturação posterior a tal data junto dessa instituição). 24. Por último, refira-se que, como melhor resulta da diligência efectuada pela ERS, no dia 8 de Maio de 2009, a funcionária do referido prestador afirmou que realizam exames de colonoscopias a particulares 3. II.2 Factos relacionados com a Gastromedis - Centro Clínico, Lda. 25. A Gastromedis - Centro Clínico, Lda., com sede na Rua Luís Pastor de Macedo, 3, 13.º Dto., em Lisboa, pessoa colectiva com o NIPC , não se encontra registada no SRER da ERS. 26. Esta entidade exerce, também, actividade no Campo Grande, 54 A, Lisboa, que segundo o SRER da ERS, corresponde à morada onde a entidade também 3 Durante a chamada telefónica apareceu uma gravação a informar que está a ligar para a Unimed Entrecampos e referindo que para qualquer assunto sobre marcação de exames teria que ser efectuado um contacto telefónico para o n.º Assim, e após contacto telefónico para o referido número, foi afirmado pela assistente que realizam exames de colonoscopia a particulares cfr. memorando de diligências junto aos autos. 7

8 prestadora de cuidados de saúde Cliuni - Clínica Unida, S.A., com o NIPC , possui o seu estabelecimento. 27. Contudo, da análise do SRER da ERS constata-se que a Cliuni - Clínica Unida, S.A. nada refere quanto à valência de Gastrenterologia; 28. Nem tampouco o nome da responsável técnica para efeitos da convenção com o SNS. 29. Tudo indicando que a Gastromedis Centro Clínico, Lda. e a Cliuni - Clínica Unida, S.A. seriam entidades autónomas, independentemente dos estabelecimentos de tais prestadores se encontrarem na mesma morada; 30. Pelo que constituiria seu dever legal proceder ao registo no SRER da ERS. 31. Porém, em comunicação de 22 de Abril de 2009, veio a Gastromedis referir que Recebemos dessa Entidade Reguladora da Saúde dirigida a Gastromedis- Lda através do v/ oficio com a referência O_ROERS/09 de 14/04/2009 para proceder ao registo nessa entidade. Devo informar que de imediato assim fizemos tendo recebido já a respectiva Senha e nº de utilizador. Acontece porem que nos foi pedido o preenchimento do estabelecimento o que não podemos fazer pela seguinte razão: - A Gastromedis Lda. é uma sociedade que apenas presta serviços médicos a entidades terceiras (outras Clínicas) nas instalações dessas entidades e que são geridas por elas. - No exercício dessa prestação de serviços a Gastromedis não cobra qualquer importância ao doente (que paga directamente à referida entidade terceira e que lhe passa o recibo respectivo). Temos conhecimento que essas Clínicas a quem prestamos os nossos serviços médicos estão registadas nessa Entidade Reguladora da Saúde nomeadamente a Clínica Cuf Cascais e Cliuni S.A. Assim sendo e por confirmação telefónica tida hoje com um funcionário dessa Entidade, julgamos estar desobrigados do referido registo. Nesse sentido solicitamos que nos confirmem tal facto e anulação do préregisto. ( ) cfr. comunicação electrónica de enviada pela Gastromedis, junta aos autos. 8

9 32. Consequentemente, a Gastromedis vem alegar que não poderá ser considerada como um prestador de cuidados de saúde, uma vez que, segundo refere, não estabelece quaisquer relações com utentes de cuidados de saúde; 33. O mesmo é dizer que a Gastromedis não é contraparte em qualquer contrato de prestação de serviços médicos com utentes de cuidados de saúde; 34. O que desde logo coloca em questão a própria detenção de convenção com o SNS para prestação (convencionada) de cuidados de saúde a utentes. III. DO DIREITO III.1 Enquadramento Geral 35. De acordo com o n.º 1 do art. 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, a ERS tem por missão a regulação da actividade dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde. 36. Sendo que estão sujeitos à regulação da ERS, nos termos do n.º 1 do artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, [...] todos os estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde, do sector público, privado e social, independentemente da sua natureza jurídica, nomeadamente hospitais, clínicas, centros de saúde, laboratórios de análises clínicas, termas e consultórios. 37. As atribuições da ERS, de acordo com o disposto no n.º 2 do art. 3.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, compreendem [ ] a supervisão da actividade e funcionamento dos estabelecimentos prestadores de cuidados de saúde no que respeita: a) Ao cumprimento dos requisitos de exercício da actividade e de funcionamento; b) À garantia dos direitos relativos ao acesso aos cuidados de saúde e dos demais direitos dos utentes; c) À legalidade e transparência das relações económicas entre os diversos operadores, entidades financiadoras e utentes. 38. Por seu lado, constituem objectivos da actividade reguladora da ERS, em geral, nos termos do art. 33.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio: 9

10 [ ] b) Assegurar o cumprimento dos critérios de acesso aos cuidados de saúde, nos termos da Constituição e da lei; c) Garantir os direitos e interesses legítimos dos utentes; d) Velar pela legalidade e transparência das relações económicas entre todos os agentes do sistema; e) Defender a concorrência nos segmentos abertos ao mercado [ ]. III.2 Do Tipo Objectivo III.2.1. Considerações gerais sobre o quadro legal aplicável às entidades convencionadas com o SNS 39. O n.º 4 da Base I da Lei de Bases da Saúde, aprovada pela Lei n.º 48/90, de 24 de Agosto, estabelece que os cuidados de saúde são prestados por serviços e estabelecimentos do Estado ou, sob fiscalização deste, por outros entes públicos ou por entidades privadas, sem ou com fins lucrativos, consagrando-se nas directrizes da política de saúde estabelecidas na mencionada Lei que é objectivo fundamental obter a igualdade dos cidadãos no acesso aos cuidados de saúde, seja qual for a sua condição económica e onde quer que vivam, bem como garantir a equidade na distribuição de recursos e na utilização de serviços (Base II). 40. Ora, nos termos do n.º 2 da Base IV da Lei de Bases da Saúde, para efectivação do direito à protecção da saúde, o Estado actua através de serviços próprios, celebra acordos com entidades privadas para a prestação de cuidados e apoia e fiscaliza a restante actividade privada na área da saúde. 41. Assim, o Ministério da Saúde e as administrações regionais de saúde podem contratar com entidades privadas a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários do Serviço Nacional de Saúde sempre que tal se afigure vantajoso, nomeadamente face à consideração do binómio qualidade-custos, e desde que esteja garantido o direito de acesso ; 42. Daqui decorre que a rede nacional de prestação de cuidados de saúde abrange os estabelecimentos do Serviço Nacional de Saúde e os estabelecimentos privados e os profissionais em regime liberal com quem sejam celebrados contratos nos termos do 10

11 número anterior, no âmbito da qual é aplicável o direito de acesso dos utentes aos cuidados de saúde cfr. n.º 3 e 4 da Base XII da Lei de Bases da Saúde. 43. Em tais casos de contratação com entidades privadas ou do sector social, os cuidados de saúde são prestados ao abrigo de acordos específicos, por intermédio dos quais o Estado incumbe essas entidades da missão de interesse público inerente à prestação de cuidados de saúde no âmbito do SNS, passando essas instituições a fazer parte do conjunto de operadores, públicos e privados, que garantem a imposição constitucional de prestação de cuidados públicos de saúde (art. 64.º da Constituição da República Portuguesa). 44. Por outro lado, o Estatuto [do SNS] aplica-se às instituições e serviços que constituem o Serviço Nacional de Saúde e às entidades particulares e profissionais em regime liberal integradas na rede nacional de prestação de cuidados de saúde, quando articuladas com o Serviço Nacional de Saúde. cfr. artigo 2.º do Estatuto do SNS, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro. 45. Os prestadores convencionados com o SNS integram, assim, a rede nacional de prestação de cuidados de saúde, tal como definida no n.º 4 da Base XII da Lei de Bases da Saúde. 46. Nesta medida, todos os prestadores convencionados do SNS para o exame de colonoscopia deverão atender todos os utentes portadores de credenciais emitidas pelos respectivos Centros de Saúde na qualidade de utentes do SNS e nunca a título particular; 47. O que significa, designadamente, que aos utentes do SNS apenas poderão ser cobradas as taxas moderadoras correspondentes aos actos em causa, sem prejuízo das isenções previstas no art. 2.º do Decreto-Lei n.º 173/2003, de 1 de Agosto. 48. Por outro lado, a alínea b) do n.º 2 do art. 10.º do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril, relativo aos direitos e deveres das entidades convencionadas, estabelece que os operadores convencionados estão obrigados a prestar cuidados de saúde de qualidade aos utentes do SNS, em tempo útil, nas melhores condições de atendimento, e a não estabelecer qualquer tipo de discriminação. 49. E note-se que ao referir a equidade na distribuição de recursos e na utilização de serviços de saúde, a Base II da Lei de Bases da Saúde quer significar igual tratamento para igual necessidade ou, dito de outra forma, tratamento distribuído de acordo com as necessidades; 11

12 50. Aplicando-se um tal conceito independentemente da fonte de financiamento, aliás em conformidade com a política de saúde e princípios constitucionais. 51. Assim, o recurso a acordos ou convenções, por parte do Estado, para cumprimento da imposição constitucional de prestação de cuidados públicos de saúde, deverá ter sempre como pressuposto a garantia de que os direitos dos utentes do SNS não são, por tal facto, prejudicados ou total ou parcialmente exauridos de conteúdo. 52. Tudo concorre, desta forma, para a imposição clara e inequívoca das regras relativas ao acesso à prestação de cuidados de saúde e à não discriminação dos utentes do SNS às entidades do sector social e/ou do sector privado que, pela via do recurso à contratação com o Estado, integram a rede nacional de prestação de cuidados de saúde. 53. Constitui, então, dever das entidades convencionadas receber e cuidar dos utentes, em função do grau de urgência, nos termos dos contratos que hajam celebrado, bem como, nos termos do n.º 2 do artigo 37.º do Estatuto do SNS, aprovado pelo Decreto- Lei n.º 11/93, de 15 de Janeiro, cuidar dos doentes com oportunidade e de forma adequada à situação, isto é, de forma pronta e não discriminatória. 54. No mesmo sentido, prevê o art. 5.º do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril que as convenções se destinam a contribuir para a necessária prontidão, continuidade e qualidade na prestação de cuidados de saúde e a equidade do acesso dos utentes aos cuidados de saúde. 55. Assim sendo, não podem as entidades convencionadas para o exame de colonoscopia recusar a prestação de cuidados de saúde a utentes do SNS com base em quaisquer motivos de ordem financeira, de gestão ou outra, sob pena de colocarem em crise a missão de interesse público que o Estado lhes atribuiu mediante a celebração de convenção com o SNS. 56. E relembre-se na ficha técnica 4 elaborada e enviada pela Gastromedis à ARS LVT, no âmbito da norma de adesão com o SNS, no ponto VI valências é explicitamente feita referência a Exames por via ano-rectal: - Colonoscopia Esquerda. 57. Ou seja, a Gastromedis contratou com o SNS a realização de tratamentos e exames por via ano-rectal a utentes do SNS; 4 Vide anexos junto a resposta da ARS LVT em 10 de Fevereiro de

13 58. Decorrendo daqui o incumprimento por parte da Gastromedis do acordo com o SNS respeitante às valências estabelecidas, uma vez que este prestador não está a realizar exames de colonoscopia a utentes do SNS; 59. Nem está, aliás, a realizar qualquer exame a utentes do SNS uma vez que veio esclarecer, como visto supra, [ ] que desde Fevereiro de 2002, deix[ou] de prestar serviços médicos à ARS LVT (não tendo sido apresentada qualquer facturação posterior a tal data junto dessa instituição). Assim e dado o decurso de mais de seis anos sem qualquer prestação de serviços médicos à referida entidade, considera [ ] que a convenção já não se encontra em vigor, tendo caducado Porém, o que é verdade é que a Gastromedis veio posteriormente, em 6 de Abril de 2005, actualizar a ficha técnica da convenção junto da ARS LVT, mais uma vez informando, de forma explícita, as seguintes valências e exames para efeitos da convenção: VI Valências: 1. Exames por via oral: ( ) 2. Tratamentos por via oral: ( ) 3. Exames por via ano-rectal: - Colonoscopia Esquerda; ( ) 4. Tratam. por via ano-rectal: ( ). 61. E tendo também presente que, como referido, as convenções do SNS existem com o objectivo e objecto primário e último da prestação de cuidados de saúde a utentes do SNS; 62. De onde decorre, nos termos da alínea b) do n.º 2 do art. 10.º do Decreto-Lei n.º 97/98, de 18 de Abril, relativo aos direitos e deveres das entidades convencionadas, a obrigação destas de prestar cuidados de saúde de qualidade aos utentes do SNS, em tempo útil, nas melhores condições de atendimento, e a não estabelecer qualquer tipo de discriminação ; 63. É totalmente contrário a um tal objecto das convenções um prestador convencionado alegar que 13

14 - [ ] é uma sociedade que apenas presta serviços médicos a entidades terceiras (outras Clínicas) nas instalações dessas entidades e que são geridas por elas. - No exercício dessa prestação de serviços [ ] não cobra qualquer importância ao doente (que paga directamente à referida entidade terceira e que lhe passa o recibo respectivo). 64. E que significa, portanto, que não se encontra a cumprir o referido objecto da convenção que note-se de forma livre e voluntária entendeu celebrar com o SNS. 65. E como parecerá claro, mas que infra se verá melhor, tanto configurará uma clara rejeição infundada de utentes III.2.2 A violação dos critérios de acesso aos cuidados de saúde no Decreto-Lei n.º 127/2009 e enquadramento da realidade verificada 66. Para além do enquadramento geral vindo de expor, o direito de acesso aos cuidados de saúde é igualmente conformado pelo Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio. 67. Efectivamente, e no que concretamente se refere ao objectivo regulatório da ERS de assegurar o cumprimento dos critérios de acesso aos cuidados de saúde, as alíneas a) e b) do artigo 35.º Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, estabelecem que é incumbência da Entidade a) Assegurar o direito de acesso universal e equitativo aos serviços públicos de saúde ou publicamente financiados; e b) Prevenir e punir as práticas de rejeição discriminatória ou infundada de pacientes nos estabelecimentos públicos de saúde ou publicamente financiados. 68. Outrossim, é estabelecido, na alínea b) do n.º 2 do artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, que Constitui contra-ordenação, punível com coima de 1000 a 3740,98 ou de 1500 a ,81, consoante o infractor seja pessoa singular ou colectiva: [ ] 14

15 b) A violação das regras relativas ao acesso aos cuidados de saúde, incluindo a violação da igualdade e universalidade no acesso ao SNS e a indução artificial da procura de cuidados de saúde; [ ]. 69. O Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, veio, então, tipificar como ilícito contraordenacional comportamentos que consubstanciem uma violação das regras relativas ao acesso aos cuidados de saúde; 70. Designada mas não limitadamente quando os mesmos representem uma violação da igualdade e universalidade no acesso ao SNS. 71. Ora, já se viu que não podem as entidades convencionadas com o SNS recusar a prestação de cuidados de saúde a utentes do SNS com base em quaisquer motivos de ordem financeira, de gestão ou outra, sob pena de colocarem em crise a missão de interesse público que o Estado lhes atribuiu mediante a celebração de convenção com o SNS; 72. E violarem, de forma clara, as suas obrigações relativas ao acesso dos utentes aos cuidados de saúde. 73. E daqui decorre a inadmissibilidade dos comportamentos verificados da Gastromedis, ao ter contratado com o SNS a realização de exames de colonoscopia aos utentes do SNS e, na realidade, não os efectuar; 74. O que poderia, aliás, consubstanciar uma violação das regras relativas ao acesso aos cuidados de saúde. 75. Sucede, porém, que tais comportamentos não se encontravam tipificados, até ao momento da entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, enquanto ilícito contra-ordenacional. 76. Assim, e apesar da violação das regras de acesso aos cuidados de saúde serem já preocupações regulatórias da ERS ao abrigo do anterior Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro, apenas com o referido Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, é que as mesmas foram erigidas à categoria de ilícito contra-ordenacional punível com coima; 77. Sendo que, nos termos do n.ºs 1 e 2 do artigo 3.º do Decreto-Lei n.º 433/82, de 27 de Outubro, na redacção resultante da Lei n.º 109/2001, de 24 de Dezembro, (Regime Geral das Contra-Ordenações e Coimas RGCO) 15

16 1 A punição da contra-ordenação é determinada pela lei vigente no momento da prática do facto ou do preenchimento dos pressupostos de que depende. 2 - Se a lei vigente ao tempo da prática do facto for posteriormente modificada, aplicar-se-á a lei mais favorável ao arguido, salvo se este já tiver sido condenado por decisão definitiva ou transitada em julgado e já executada. 78. Ora, os factos supra apresentados são anteriores a 26 de Junho de 2009, data de entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, não sendo, consequentemente, subsumíveis à ilicitude contra-ordenacional a que agora poderiam estar sujeitos; 79. O que ademais constitui a imediata decorrência do princípio fundamental da proibição de aplicação retroactiva de lei contra-ordenacional. 80. Assim, a presente análise dos factos faz-se somente à luz do referido objectivo regulatório de assegurar o cumprimento dos critérios de acesso aos cuidados de saúde; 81. O qual consubstanciava já, à data dos mesmos, uma atribuição da ERS por lhe incumbir, entre outras competências, prevenir e punir os actos de rejeição discriminatória ou infundada de pacientes nos estabelecimentos do SNS, enquanto concretização da garantia do direito de acesso universal e igual a todas as pessoas ao serviço público de saúde cfr. al. d) do n.º 2 do artigo 25.º do Decreto-Lei n.º 309/2003, de 10 de Dezembro; 82. Sem que, pelas razões vindas de referir, sejam os factos subsumíveis ao referido tipo contra-ordenacional estabelecido na al. b) do n.º 2 do artigo 51.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio. 83. Deverá, contudo, sublinhar-se que a manutenção de tal tipo de comportamento violador das regras de acesso por parte da Gastromedis após a data de entrada em vigor do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, será apto à sua consideração, e atento o enquadramento exposto, já enquanto consubstanciador de ilícito contraordenacional. 84. Ou seja, se a Gastromedis entretanto cessou a sua actividade como prestador de cuidados de saúde por agora apenas prestar serviços médicos a entidades terceiras (outras Clínicas) nas instalações dessas entidades e que são geridas por elas; 16

17 85. E nesse âmbito não estabelecer qualquer relação de prestação de serviços com utentes de cuidados de saúde relação essa que será sempre estabelecida por tais outras clínicas; 86. O que é verdade é que ao manter a convenção com o SNS, a Gastromedis permanece legalmente obrigada a atender quaisquer utentes do SNS que surjam nas instalações de exercício da convenção e que lhe solicitem a prestação de exames ou actos integrados na referida convenção. 87. Outrossim, e como parecerá claro, em tais instalações para o exercício da convenção apenas e somente a Gastromedis poderá realizar os exames ou actos convencionados, uma vez que é esta a entidade convencionada e não qualquer outra clínica; 88. Pelo que teria sempre e apenas que ser a Gastromedis a estabelecer a relação contratual de prestação de serviços directamente com os utentes do SNS; 89. O que, como visto, não sucederá. 90. Consequentemente, e neste quadro actual de pressupostos, não existe qualquer razão para que a Gastromedis Centro Clínico, Lda. seja uma entidade convencionada do SNS. 91. Porém, e considerando que a Gastromedis Centro Clínico, Lda. não presta cuidados de saúde, a intervenção regulatória da ERS deverá ser dirigida à ARS LVT, a título de recomendação, porquanto é esta última que considera possuir, na sua área de influência, a capacidade de atendimento dos utentes do SNS contratada com a Gastromedis quando, na realidade, não a possui. III.2.3 Da incorrecção do registo no SRER da ERS da Cliuni - Clínica Unida, S.A 92. Como referido, a Gastromedis exerce, também, actividade no Campo Grande, 54 A, Lisboa, que segundo o SRER da ERS, corresponde à morada onde a entidade também prestadora de cuidados de saúde Cliuni - Clínica Unida, S.A., com o NIPC , possui o seu estabelecimento. 93. Contudo, da análise do SRER da ERS constatou-se, então, que a Cliuni - Clínica Unida, S.A. nada refere quanto à valência de Gastrenterologia; 94. Referindo possuir, apenas, num dos estabelecimentos as valências de Ginecologia- Obstetrícia, Medicina Geral e Familiar; 17

18 95. E num outro estabelecimento (mas igualmente nas instalações do Campo Grande, 54 A, Lisboa), a valência de medicina dentária. 96. Ora, se efectivamente a Gastromedis presta serviços à Cliuni - Clínica Unida, S.A em tais instalações do Campo Grande, 54 A, Lisboa, e é a esta última clínica a quem o doente [ ] paga directamente [e ] que lhe passa o recibo respectivo, então a mesma presta serviços na valência de gastrenterologia; 97. De onde resulta a incorrecção do seu actual registo no SRER da ERS; 98. E a consequente violação do dever legal que sobre si impende. 99. Efectivamente, As entidades responsáveis por estabelecimentos sujeitos à jurisdição da ERS estão obrigadas a inscrevê-los no registo, no prazo de dois meses contados do início da sua actividade, bem como a proceder à sua actualização, dentro do mesmo prazo, a contar de qualquer alteração dos dados do registo. cfr. n.º 2 do artigo 45.º do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio; IV. AUDIÊNCIA DE INTERESSADOS 100. A presente decisão foi precedida da necessária audiência escrita de interessados, no âmbito da qual a Cliuni - Clínica Unida, S.A. veio referir que: já prece[deu] à actualização da informação solicitada nomeadamente as valências que são exercidas na Cliuni - Clínica Unida, S.A. bem como os respectivos colaboradores Da análise do registo verificou-se que a Cliuni - Clínica Unida, S.A. já procedeu à correcção, do seu registo junto do SRER, inscrevendo assim as valências que são exercidas nas suas instalações, bem como todos os seus respectivos colaboradores Refira-se, então, que tendo-se verificado, a esse respeito, uma adequação do comportamento da Cliuni - Clínica Unida, S.A., deixa de se mostrar necessário manter a instrução no que se refere à alteração do seu registo junto do SRER; 103. Por outro lado, mantém-se válida e justificada a necessidade de emissão da instrução no que se refere à recomendação à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P., de proceder à resolução imediata da convenção com a Gastromedis Centro Clínico, Lda.. 18

19 104. Pelo que, quanto a esse ponto a ERS mantém in totum o seu entendimento já constante do projecto de deliberação notificado. V. DECISÃO 105. O Conselho Directivo da ERS delibera, assim, nos termos e para os efeitos do preceituado nos artigos 41.º, n.º 1 e 42.º, b) do Decreto-Lei n.º 127/2009, de 27 de Maio, recomendar à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo, I.P., que proceda à resolução imediata da convenção com a Gastromedis Centro Clínico, Lda A presente deliberação será publicitada, a final, no sítio oficial da Entidade Reguladora da Saúde, na Internet. O Conselho Directivo 19

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