Seminário As soluções para o Saneamento Básico e os Recursos Hídricos no Brasil
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- Felícia Ávila Escobar
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1 Seminário As soluções para o Saneamento Básico e os Recursos Hídricos no Brasil Os pressupostos para a viabilização de investimentos alternativas de participação da iniciativa privada Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental ALCEU SEGAMARCHI JÚNIOR Secretário Nacional de Saneamento Ambiental São Paulo, 16 de março de 2017
2 O MINISTÉRIO DAS CIDADES Conselho das Cidades MINISTRO Decreto nº 4.665, de 3 de abril de 2003 CBTU Órgãos colegiados CCFDS CONTRAN TRENSURB Entidades vinculadas Gabinete CONJUR Assessorias Secretaria Executiva SNH SNSA SNAPU SEMOB
3 ATUAÇÃO DO MINISTÉRIO DAS CIDADES NO SETOR Fomento à política de saneamento, com base no marco legal (Lei nº /07); Oferta de recursos para investimentos no setor; Planejamento do setor de saneamento Plansab, PMSBs, Planos de RIDEs; Fomento ao Controle Social e Regulação.
4 NECESSIDADE DE INVESTIMENTOS NO SETOR SANEAMENTO DE ACORDO COM O PLANSAB
5 PLANO NACIONAL DE SANEAMENTO BÁSICO PLANSAB Os cenários econômicos atuais são preocupantes, com necessidade de ajustes fiscais e oscilações de arrecadação, e bastante diferentes dos considerados; O Plansab já trouxe mecanismo para sua revisão a cada 4 anos, (deverá ocorrer em 2017), e sua implementação é acompanhada pelo GTI- Plansab O Plansab envolve um período de 20 anos, permitindo que eventuais problemas em determinados anos possam ser compensados nos anos subsequentes
6 INVESTIMENTOS DO SETOR DE SANEAMENTO O MCidades possui programas específicos para apoio aos titulares qualquer que seja a modalidade de prestação de serviços escolhida por eles (municipal, contrato de programa, concessão); Tendo em vista a situação econômica do País a partir de 2014, os recursos do Orçamento Geral da União e dos Fundos de Financiamento, como o FAT e o FGTS, apresentam restrições diante da realidade existente.
7 INVESTIMENTOS FEDERAIS NO SETOR Evolução dos Investimentos do GOVERNO FEDERAL no Setor Saneamento 2003/2015 Valores em R$ bilhões, atualizados pelo IGP-DI 2015 Fonte: MCidades- Gasto Público em Saneamento
8 INVESTIMENTOS MCIDADES Fonte: Balanço do PAC, dezembro de 2016 Resumo Geral Selecionado Contratado Fonte Investimento Investimento Executado Execução Qtde Qtde (R$ bi) (R$ bi) (R$ bi) % FIN , ,37 29,95 64,6 OGU , ,28 15,07 42,7 Total Geral , ,65 45,02 55,1
9 INVESTIMENTOS DO SETOR PRIVADO A área econômica do Governo Federal tem entendido que é importante criar mecanismos que facilitem a participação do capital privado na área de saneamento, para viabilizar empreendimentos diversos; Esta participação pode se dar mediante incentivos a parcerias público privadas (PPPs) ou mediante linhas de financiamento para concessões privadas, entre outras.
10 INVESTIMENTOS DO SETOR PRIVADO A Secretaria Nacional de Saneamento Ambiental do Ministério das Cidades SNSA/MCidades é gestor da aplicação dos recursos do FGTS, e atua com o setor privado, dentro do Programa Saneamento para Todos.
11 INVESTIMENTOS DO SETOR PRIVADO PROGRAMA SANEAMENTO PARA TODOS Objetivo: promoção da melhoria das condições de saúde e da qualidade de vida da população urbana e rural por meio de investimentos em saneamento c/ recursos do FGTS, para qualquer porte populacional. Modalidades: - Abastecimento de água; - Esgotamento sanitário; - Saneamento Integrado; - Desenvolvimento Institucional; - Manejo de águas pluviais; - Manejo de resíduos sólidos; - Redução e controle de perdas; - Preservação e recuperação de mananciais; - Estudos e projetos; - Tratamento industrial de água e de efluentes líquidos; - Reuso de água.
12 INVESTIMENTOS DO SETOR PRIVADO Operações Contratadas FGTS Setor Privado R$ bilhões QTDE. VI VE Contrapartida Desbloqueado* 73 8,86 7,81 1,05 5,31 * Em relação ao valor de empréstimo.
13 INVESTIMENTOS DO SETOR PRIVADO Operações em Contratação FGTS Setor Privado R$ milhões Situação QTDE. VI VE Contrapartida Em análise 7 301,4 273,8 27,6 Enquadradas , ,0 117,6 Habilitadas 2 65,7 61,8 3,9 Total , ,6 149,1
14 ALTERNATIVAS DE FINANCIAMENTO Existem estudos em andamento visando ampliar a utilização do Orçamento do FGTS em Programas e Ações de Saneamento Básico. Com objetivo de divulgar junto às entidades do setor as diversas alternativas de financiamento disponíveis no FGTS (Operações de Crédito, Carteiras Administradas, Debêntures Incentivadas, FI- FGTS e FIP/Saneamento) e incorporar demandas do setor, simplificando procedimentos para agilizar a aplicação dos recursos.
15 ALTERNATIVAS AO ATUAL MODELO Profissionalizar a Gestão dos Serviços de Saneamento Implementar os dispositivos da Lei nº /2007 Ampliar a Participação do Setor Privado na prestação de Serviços Atrair investidores privados Diversificar os Instrumentos de Financiamento Linhas de Ação Parceria Estratégica Participação acionária de Investidores (FI-FGTS, FIP- Saneamento) nas Sociedades de Economia Mista Parcerias Público-Privadas Incremento das Parcerias Público Privadas (PPPs) Incentivos Econômico e Financeiro Incentivos financeiros para as modalidades de Desenvolvimento Institucional e de Redução e Controle de Perdas e Modernização da Gestão
16 PROPOSTAS EM DISCUSSÃO Grupo de Trabalho da Casa Civil da Presidência da República Reordenamento Institucional do Setor no Governo Federal Melhoria do Ambiente de Negócios no Setor Desenvolvimento de Mecanismos e Instrumentos para atração da iniciativa Privada Programa de Desestatização do BNDES Participação da Iniciativa Privada nas Companhias Estaduais de Saneamento Subdelegações Ministério das Cidades Supervisão a regulação da Prestação de Serviços Apoio Técnico a Estados, Municípios e Prestadores de Serviços (Ações de Modernização da Gestão, Parcerias com o Setor Privado)
17 CONCLUSÕES Ainda existem muitos desafios rumo à universalização do saneamento básico no Brasil; O setor é complexo, depende de diversos tipos de arranjos institucionais, e necessita estabilidade de regras; Há necessidade da continuidade dos recursos e da ampliação dos investimentos no setor para garantir o bom desempenho do planejamento de longo prazo (Plansab);
18 CONCLUSÕES As obras físicas de saneamento possuem, em geral, um período longo de execução, pelas dificuldades peculiares e pelos transtornos e riscos que causam à população durante sua execução. O impacto em índices leva tempo. A continuidade dos investimentos é essencial para a melhoria do setor, e dadas as restrições dos recursos públicos a participação do capital privado passa a ser primordial. Apesar das dificuldades, o setor tem evoluído. É necessário que as análises sejam aprofundadas e considerem dados e índices oficiais.
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