CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Operações Unitárias I. Separadores centrífugos: ciclones e hidrociclones. Prof.: Robson Valle

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Operações Unitárias I. Separadores centrífugos: ciclones e hidrociclones. Prof.: Robson Valle"

Transcrição

1 CURSO DE ENGENHARIA QUÍMICA Operações Unitárias I Separadores centrífugos: ciclones e hidrociclones Prof.: Robson Valle Ciclone e hidrociclone são equipamentos normalmente destinados a separação de particulados presentes em uma corrente gasosa, no caso de ciclones ou contidos em uma corrente líquida ou suspensões (hidrociclones).

2 Tais equipamentos apresentam-se na sua forma clássica como uma construção cone-cilíndrico. Esses dispositivos, sem peças móveis, constituem-se de uma entrada lateral e duas saídas orientadas no eixo central do equipamento. Uma saída de partículas, então separadas da corrente fluida, situa-se a base do aparato e que dá acesso a um coletor de sólidos. Outra saída situa-se na base do aparato e dá acesso a um coletor de sólidos. Outra saída, para partículas e fluido,disposta no topo do equipamento, permite a descarga da corrente fluida com concentração de particulados finos para um filtro. A figura abaixo ilustra as características geométricas básicas de um ciclone com diversos tipos de entrada. Face a sua característica construtiva e a maneira como a corrente fluida com partículas entra no ciclone (ou hidrociclone), ele é classificado como um separador tipo centrífugo. Alem da forma da entrada, essa denominação advém da também da fluidodinâmica de seu interior. Na entrada do (hidro)ciclone a mistura fluido-partículas adquire movimento em espiral, que se estende até a base do equipamento (underflow). As partículas, em virtude da ação da força centrífuga, oriunda do escoamento da fase fluida, deslocam-se na direção da parede do

3 (hidro)ciclone. Esta, por sua vez, age na direção radial, impondo movimento circular às partículas. A fase particulada escoa encostada na parede em direção ao coletor de sólidos. No seu percurso, as partículas descrevem trajetória helicoidal sob a ação do arraste, da gravidade e do atrito com as paredes do equipamento. A fase fluida ascende em movimento espiral, circundando o eixo central até o duto de saída do fluido (overflow). A figura abaixo ilustra o comportamento descrito há pouco para um ciclone característico. O escoamento em espiral apresenta componentes de velocidade nas direções tangencial (Ɵ), axial (z) e radial (r). Uma forma comum de identificar as regiões de escoamento no interior do (hidro)ciclone é por meio da análise da componente tangencial da velocidade. Nesse caso, divide-se o escoamento em duas regiões conforme a figura abaixo. Existe uma região central situada, aproximadamente entre 0 < r < 0,4.D, onde a distribuição radial da componente tangencial de velocidade é análoga àquela advinda da descrição da rotação de um corpo rígido (Cremasco e Nebra, 1992): u Ɵ = kr. Existe uma região anular situada entre a região central e a periferia ciclônica. Nesta, a descrição do escoamento, para a componente tangencial de velocidade, segue o tipo vorticial na forma u Ɵ = k / r n, sendo k um parâmetro cinemático que depende das dimensões do bocal de entrada, bem como da velocidade de entrada do fluido no (hidro)ciclone.

4 O valor aproximado de k é Q/ab, em que Q é a vazão volumétrica do fluido na entrada do equipamento, e ab, a área da seção de entrada no caso do ciclone; e ab = πd 0 2 /4 para o hidrociclone. O índice de vórtice ( n ), indica o distanciamento de vórtice livre, que corresponderia a n=1 na equação u Ɵ = k / r n. Shepperd e Lapple (1939) observaram uma faixa de valor para o índice de vórtice de 0,5 < n < 0,8. Separação de particulados em ciclones e hidrociclones A separação de partículas mo interior do ciclone ou hidrociclone é efetuado por ação do campo centrífugo resultante da configuração do equipamento e do modo como a suspensão o alimenta. Tais configurações para os ciclones dos tipos Lapple e Stairmand estão ilustradas na figura abaixo

5 As configurações dos tipos Rietema e Bradley: Ressalte-se que a configuração do ciclone ou hidrociclone caracteriza-se por uma relação especifica entre suas dimensões, expressa usualmente em termos da parte cilíndrica do equipamento, D. O projeto e análise do desempenho do equipamento de separação fluido partículas, incluindo a elutriação, câmara de poeira, podem ser realizados embasados nas seguintes informações (Massarani, 1997): a) equação que relaciona o diâmetro de corte ( d c ) às propriedades físicas do sistema particulado, às dimensões do equipamento e às condições operacionais. O diâmetro de corte é um diâmetro crítico de separação. Partículas com diâmetros superiores ao de corte (d p > d c ) são coletadas no underflow, enquanto as partículas com diâmetros inferiores ao de corte (d p < d c ) são arrastadas para o overflow; b) função eficiência individual de coleta relativa à partícula com diâmetro d i :

6 Eficiência individual ( ƞ ) = ƞ(d i /d c ), que depende da configuração do equipamento, do regime de escoamento do fluido e da dinâmica da partícula. c) função eficiência global de coleta que depende da distribuição granulométrica do conjunto de partículas, y = y(d i ), 1 Eficiência global ( ƞ G ) = ƞ(d i /d c ) dy 0 d) equação para a potência na qual se estabelece a relação entre a queda de pressão e a vazão do fluido no equipamento de separação. O diâmetro de corte, dc, pode ser especificado de diferentes formas como, por exemplo, o diâmetro das partículas que são coletadas com eficiência de 50% no equipamento de separação. Além disso, é possível obter o seu valor por meio do emprego da seguinte correlação: Em que D é o diâmetro da parte cilíndrica do equipamento, K é um parâmetro que depende da família do (hidro)ciclone; μ e Q são a viscosidade dinâmica e a vazão volumétrica do fluido que alimenta o equipamento. Importante: (I) α(r L ) é um fator de correção que considera o fato de uma fração das partículas ser coletada no underflow sem a ação do campo centrifugo, e que está relacionado ao quociente entre as vazões de fluido no underflow (saída B) e na alimentação, R L. (II) O fator β(c v ) considera a concentração volumétrica de sólidos na alimentação. Para partículas arredondadas, este fator pode ser expresso por meio da seguinte correlação:

7 Sendo C v a concentração volumétrica adimensional de sólidos (visto anteriormente), ou em termos de vazão volumétrica, a partir de: em que Q p é a vazão volumétrica de sólidos que alimenta o equipamento. Os parâmetros ϕ, ξ e ψ estão associados à configuração do equipamento. B e D são respectivamente, os diâmetros do underflow e da parte cilíndrica do equipamento. Os ciclones operam com suspensões mais diluídas do que os hidrociclones e frequentemente a descarga do sólido é feita de modo intermitente a partir do tanque acoplado ao underflow do equipamento. Por tais razões, considera-se, nos ciclones, que tanto C v quanto R L não influenciam de modo significativo o valor do diâmetro de corte, ou seja, α(r L ) = β(c v ) = 1. Os valores dos parâmetros de configuração ϕ, ξ, ψ e K estão reunidos na tabela abaixo, cuja validade está destacada na própria tabela. Configuração K ϕ ξ ψ k f u ou Re Lapple 0, < u < 20 m/s Stairmand 0, < u < 30 m/s Rietema 0,039 1,73 1,45 4, <Re< Bradley 0,016 1,73 55,3 2, <Re< Nesta tabela, u é a velocidade média do fluido na seção de entrada do ciclone, u = Q/(a.b). Re = u c.d/ν, em que u c é a velocidade média do fluido na seção cilíndrica do ciclone, u c = 4.Q f /(π.d 2 ), sendo Q f a vazão volumétrica do fluido. Eficiência individual de coleta no campo centrifugo A eficiência individual de coleta relativa à partícula com diâmetro d i pode ser expressa por correlações empíricas: Ciclones Lapple e Stairmand : ƞ(d i /d c ) = (d i /d c ) 2 / [1+ (d i /d c ) 2 ] Hidrociclones Rietema e Bradley : ƞ(d i /d c ) = (exp(5.d i /d c ) 2-1) / (exp(5.d i /d c ) ) Conhecida a distribuição granulométrica das partículas, y = y i (d i ), pode se estabelecer o valor da eficiência (I) de coleta no campo centrífugo: 1 I = ƞ dy 0 (A)

8 Assim como a eficiência global alcançada no hidrociclone: Ƞ G = (1 R L ).I + R L Lembre que R L é o quociente entre as vazões de fluido no underflow e na alimentação. A integração da equação (A) para uma distribuição granulométrica representada pelo modelo Rosin-Rammlet-Bennet (modelo RRB, y = 1 exp (- (d/k) m ), toma a seguinte forma: Ciclones Lapple e Stairmand Hidrociclones Rietema e Bradley Lembrando: Na equação RRB, y = 1 exp (- (d/k) m, onde y é a fração acumulada, em massa, das partículas com diâmetro menor que d. k e m são parâmetros do modelo RRB em que k é o diâmetro da partícula que corresponde a y=0,632.

9 Queda de pressão em modelos ciclônicos Quando se trabalha com equipamentos ciclônicos, as perdas de energia estão, normalmente, associadas a: a) configurações de entrada e saída do equipamento; b) existência ou não de volutas no interior do equipamento; c) perdas de energia cinética, principalmente aquelas resultantes de componente tangencial da velocidade; d) efeito da concentração de sólidos. Assim como em outros sistemas fluidodinâmicos, haverá tanto para ciclones quanto para hidrociclones, a proporcionalidade entre ΔP/ρ e u 2 /2, como sendo linear, possibilitando a equação ΔP/ρ = k f. u 2 c/2, em que u c = Q/(π.D 2 ), sendo o subscrito c referente à seção cilíndrica do equipamento. A diferença de pressão apresentada anteriormente é obtida, experimentalmente, entre o overflow e a alimentação. O valor de k f depende da configuração do equipamento, conforme a tabela dos valores dos parâmetros de configuração ϕ, ξ, ψ e K, vista anteriormente. Cálculo da potencia empregada em um ciclone ou hidrociclone Pot. = Q. ΔP/ƞ onde ƞ é o rendimento global da instalação do soprador. Influencia da concentração de partículas na queda de pressão em ciclones A presença de particulados reduz a diferença de pressão. Esse efeito está diretamente associado à diminuição do valor da componente tangencial de velocidade do gás, conforme:

10 A redução no valor da componente tangencial da velocidade do gás pode ser, basicamente, devido a: a) inércia das partículas. As partículas, durante a sua trajetória no seio da corrente gasosa, tem ação equalizadora do momento de camadas adjacentes de gás, diminuindo assim o valor da componente tangencial de velocidade da fase fluida; b) aumento do atrito entre a corrente da mistura gás-partículas com a parede do ciclone, em virtude de nela depositarem-se os sólidos. O efeito viscoso resultante estende-se às camadas adjacentes da mistura, acarretando a diminuição do valor da componente tangencial de velocidade da fase fluida; c) composição entre os dois efeitos anteriores, pois na dependência da distribuição granulométrica, haverá partículas tanto no seio da corrente gasosa quanto junto à parede e essas, já separadas, escorregam pela parede do ciclone em movimento espiral. A redução do valor da componente tangencial de velocidade do fluido pode ser acompanhada mediante a análise da equação u Ɵ = k / r n, a qual se dá, neste caso por diminuição do parâmetro n. Esta redução, por sua vez, acarreta imediatamente a redução da diferença de pressão no equipamento. Para explicitar esta diferença, pode-se aventar as seguintes hipóteses (Bradley, 1965; Cremasco e Nebra, 1992): os valores das componentes axial e radial de velocidade são desprezíveis frente à componente tangencial; ação do campo centrífugo maior do que o gravitacional; o efeito da força resistiva na direção radial não é significativo. Desta forma, a variação de pressão, na componente radial, é descrita por: dp/dr = ρ u Ɵ 2 Integrando ao longo do raio, obtemos: Sendo k Q/(a.b) e n = n(c M ), sendo C M a concentração mássica adimensional das partículas: Em que m p e m f referem-se à massa de partícula e fluido, respectivamente.

11 A concentração mássica adimensional também pode ser obtida a partir do conhecimento das vazões mássicas das fases fluida e particulada na forma: em que ṁ p e ṁ f referem-se às vazões mássicas de partículas e de fluido, respectivamente. A redução na diferença de pressão, dessa maneira, pode ser expressa segundo a correlação proposta por Briggs (1946), na forma: Em que ΔP é obtido da equação ΔP/ρ = k f. u 2 c/2. A tabela abaixo mostra alguns valores de p e q propostos por diversos autores: Sistemas em série e em paralelo de equipamentos ciclonicos

12 Sistemas em Série Os equipamentos ciclônicos (ciclone e hidrociclone) podem ser operados em série, ou seja, conectados sucessivamente em linha, com a finalidade de separar os finos oriundos do primeiro estágio de separação. Os estágios operam à mesma vazão, sendo a perda de energia (de pressão) igual à soma das perdas desenvolvidas pelos estágios. Para uma determinada capacidade de operação Q, tem-se: ΔP SÉRIE = ΔP 1 + ΔP 2 Dessa maneira, a potência associada ao sistema em série, será Pot. = Q. ΔP SÉRIE /ƞ. Sistemas em Paralelo A adição de dois ou mais equipamentos em paralelo é útil em sistemas que se opera com capacidades elevadas de particulados, objetivando o aumento da eficiência de coleta, decorrente do aumento de velocidade de alimentação em cada equipamento, os quais devem fornecer perdas de energia iguais, desde que tenham a mesma configuração e tamanho. A característica do sistema representado é Q PARALELO = Q 1 + Q 2, ou para n equipamentos:

13 Se os equipamentos apresentarem as mesmas dimensões, Q PARALELO = n.q 1, desta forma W : potencia Teremos ou ]

14 Resumo A separação de partículas sólidas de um gás pode ser efetuada através de diversas maneiras, por exemplo, filtração, precipitação eletrostática, aspersão com líquidos, ciclones e outros processos. O mais utilizado em refinarias, geralmente, é o ciclone, especialmente empregado em processos de craqueamento catalítico, onde são retidas as partículas finas do processo de craqueamento. No processo de craqueamento catalítico, o gás que entra nos ciclones pela abertura lateral encontra-se carregado de partículas de catalisador, saindo pela parte superior, o gás purificado e, por baixo, as partículas de catalisador, que voltam ao leito. Dentro do ciclone, as partículas de sólidos chocam-se contra as paredes, perdem velocidade e, em consequência se precipitam. O ciclone é um separador por decantação, em que a força da gravidade é substituída pela força centrífuga. A força centrífuga que age sobre às partículas pode variar de 5 a vezes a mais do que a força da gravidade sobre a mesma partícula, dependendo das condições do gás e do projeto do ciclone. O ciclone é um equipamento muito eficiente e por isso muito utilizado nos processos de separação sólido-gás. Fatores que influenciam o funcionamento de um Ciclone a) Diâmetro das partículas: o ciclone não é muito eficiente para partículas menores do que 0,005 mm. b) Velocidade do gás na entrada do ciclone: é muito importante notar que quanto maior a velocidade do gás que entra no ciclone, mais partículas finas serão retirada do gás. A velocidade do gás que vai para o ciclone não pode ser aumentada de forma indiscriminada, pois a perda de pressão (perda de carga) que ocorre no interior do ciclone poderá ser muito grande. c) Viscosidade: O aumento da viscosidade do gás dificulta a remoção das partículas. Uso de ciclones no processo de craqueamento catalítico No processo de craqueamento catalítico, a carga (gasóleo) entra em contato com o catalisador no riser, onde são iniciadas as reações, que ocorrem em fase gasosa. O riser é um tubo de grande dimensão, que fica a montante do reator. O reator, por sua vez, funciona como um vaso separador entre os produtos formados e o catalisador. O catalisador em forma de pó, ou seja, partículas muito finas, quando retirado do reator, está impregnado com coque; por isso necessita de retificação para retornar ao reator.

15 No regenerador, o coque do catalisador é queimado na presença de ar, que vem do blower (soprador). Os gases gerados na combustão do catalisador (CO 2, CO, H 2 O, H 2, N 2, O 2 em excesso, e outros gases), antes de serem enviados para a atmosfera, passam em uma caldeira recuperadora de calor (caldeira de CO), para que o calor latente dos gases, bem como a queima do CO na caldeira possam ser aproveitadas na geração de vapor. Os ciclones, que estão localizados no topo do reator, evitam que o catalisador contamine os produtos que saem do reator. Os produtos gerados no reator seguem para uma torre de fracionamento, onde são separados em frações, como GLP, nafta craqueada, diesel de FCC (LCO) e óleo combustível de FCC. Na torre de fracionamento, ainda é produzido uma fração denominada borra, que por conter algum catalisador arrastado do processo de craqueamento, retorna para o início do processo, junto com a carga. Observação: As unidades de craqueamento catalítico contínuo são mais conhecidas como UFCC, ou unidade de craqueamento catalítico fluidizado, e são as maiores responsáveis pela formação de gasolina e GLP a partir de gasóleos nas petroquímicas. O FCC ( Fluid Catalytic Cracking ) surgiu na década de 40 e baseia-se no conceito de fluidização de sólidos. LCO: óleo diesel de craqueamento. Glossário: Corpo rígido: aquele que executa os movimentos de rotação, translação ou os dois de forma combinada. Força centrífuga: consiste numa força aparente (de inércia) que se manifesta nos corpos em rotação e cujo efeito é o afastamento dos corpos do centro de rotação. É devida a uma rotação que faz variar continuamente a direção do movimento do corpo, dando origem a uma aceleração que pode ser interpretada como uma força de inércia que o empurra para fora. O seu valor é dado por F c = mw 2 r, onde m é a massa do corpo, w a velocidade angular e r o raio do movimento. Voluta: forma em espiral muito comum no reino animal, que lembra um caramujo. Há séculos vem sendo utilizada em exemplos aplicados na geometria, além de servir como objeto de adorno. Vórtice: um escoamento giratório onde as linhas de corrente apresentam um padrão circular ou espiral. São movimentos espirais ao redor de um centro de rotação. Exemplo: Deseja-se avaliar o desempenho de dois ciclones em paralelo, ambos do tipo Lapple, de diâmetro igual a 0,14 m para operar com vazão total de 90 m 3 /h com ar (ρ = 1, g/cm 3 e ν = 0,196 cm 2 /s), carregado com partículas de massa específica igual a 2,43 g/cm 3 e vazão mássica igual a 40 g/s. Obtenha os valores da eficiência global de coleta e da potência do soprador envolvido (que apresenta rendimento de 50 %), considerando a correção de Comas (1991) para a influência da concentração de particulados, na perda de carga no ciclone. Sabe-se que a distribuição granulométrica do particulado que alimenta o sistema, segue o modelo RRB, conforme y = 1 exp (- (d/70) 2,5, com d expresso em μm.

PROMOVE PROCESSOS QUÍMICOS DA REFINARIA CRAQUEAMENTO CATALÍTICO (FCC)

PROMOVE PROCESSOS QUÍMICOS DA REFINARIA CRAQUEAMENTO CATALÍTICO (FCC) CRAQUEAMENTO CATALÍTICO (FCC) 1 CRAQUEAMENTO CATALÍTICO É um processo químico que transforma frações mais pesadas em outras mais leves através da quebra de moléculas dos compostos reagentes, fazendo o

Leia mais

ANALISE E PROJETO DE HIDROCICLONES PARA O PROCESSAMENTO DE LODO PROVIDO DA INDÚSTRIA TÊXTIL

ANALISE E PROJETO DE HIDROCICLONES PARA O PROCESSAMENTO DE LODO PROVIDO DA INDÚSTRIA TÊXTIL ANALISE E PROJETO DE HIDROCICLONES PARA O PROCESSAMENTO DE LODO PROVIDO DA INDÚSTRIA TÊXTIL A.D. de MOURA 1, T.R. MOURA 1 e A.R.F. de ALMEIDA 1,2 1 Universidade Federal do Pampa, Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais.

Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais. Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais. As frações podem diferenciar-se pelo tamanho de partículas, estado físico e composição química. Asoperaçõesdeseparaçãosãodeduasclasses:

Leia mais

Maquinas Termicas - Fornalha

Maquinas Termicas - Fornalha Máquinas Térmicas: Fornalhas Combustão 1 Fornalha Converte energia química do combustível em energia térmica. De acordo com o tipo e a qualidade do combustível disponível, a queima pode ser em suspensão,

Leia mais

APÊNDICE A. Troncos de Cone Porosos. Porosidade e Permeabilidade. Determinação

APÊNDICE A. Troncos de Cone Porosos. Porosidade e Permeabilidade. Determinação APÊNDICES 131 APÊNDICE A Troncos de Cone Porosos Porosidade e Permeabilidade Determinação 132 A 1 - Determinação da porosidade dos troncos de cone filtrantes A porosidade (Ε) é um parâmetro importante

Leia mais

Lista de Exercícios Solução em Sala

Lista de Exercícios Solução em Sala Lista de Exercícios Solução em Sala 1) Um conjunto pistão-cilindro área de seção transversal igual a 0,01 m². A massa do pistão é 101 kg e ele está apoiado nos batentes mostrado na figura. Se a pressão

Leia mais

Escoamento completamente desenvolvido

Escoamento completamente desenvolvido Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo

Leia mais

AVALIAÇÃO DA RAZÃO DE LÍQUIDO E DO DIÂMETRO DE CORTE DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE BAIXO GASTO ENERGÉTICO

AVALIAÇÃO DA RAZÃO DE LÍQUIDO E DO DIÂMETRO DE CORTE DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE BAIXO GASTO ENERGÉTICO AVALIAÇÃO DA RAZÃO DE LÍQUIDO E DO DIÂMETRO DE CORTE DE UM HIDROCICLONE CONCENTRADOR DE BAIXO GASTO ENERGÉTICO S. M. GONÇALVES 1, Y. N. KYRIAKIDIS 1, M. A. S. BARROZO 1, e L. G. M. VIEIRA 1 1 Universidade

Leia mais

-Semelhança geométrica. -Semelhança cinemática. Semelhança hidrodinámica. - Semelhança dinámica.

-Semelhança geométrica. -Semelhança cinemática. Semelhança hidrodinámica. - Semelhança dinámica. -Semelhança geométrica. Semelhança hidrodinámica. -Semelhança cinemática. - Semelhança dinámica. Semelhança geométrica Semelhança geométrica é cumprida quando são iguais os ângulos semelhantes das máquinas

Leia mais

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros Operações Unitárias Experimental II Filtração Professora: Simone de Fátima Medeiros Lorena SP-2014 Conceito Separação sólido-fluido: Separação de partículas sólidas contidas em um fluido (líquido ou gás)

Leia mais

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE UM KIT DIDÁTICO DE PERDA DE CARGA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS

TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE UM KIT DIDÁTICO DE PERDA DE CARGA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS TÍTULO: DESENVOLVIMENTO DE UM KIT DIDÁTICO DE PERDA DE CARGA CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE ENGENHARIA DE SOROCABA AUTOR(ES): RAPHAEL

Leia mais

8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS

8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS 8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS É A MELHOR E MAIS MODERNA TÉCNICA DA ENGENHARIA QUÍMICA PARA OBTER CONTATO EFICIENTE ENTRE SÓLIDOS E FLUIDOS, E TAMBÉM COMO TRANSPORTÁ-LOS ENTRE VASOS, TUBULAÇÕES, ETC. O CONTATO

Leia mais

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS

MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS MÁQUINAS TÉRMICAS E PROCESSOS CONTÍNUOS AULA 13 TURBINAS A VAPOR PROF.: KAIO DUTRA Usinas Termoelétricas As turbinas a vapor são máquinas que utilizam a elevada energia cinética da massa de vapor expandido

Leia mais

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular 1. (Petrobrás/2010) Um oleoduto com 6 km de comprimento e diâmetro uniforme opera com um gradiente de pressão de 40 Pa/m transportando

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO ESCOAMENTO EM CICLONE DE SEPARAÇÃO GÁSSÓLIDO EMPREGANDO FERRAMENTAS GRATUITAS

ESTUDO NUMÉRICO DO ESCOAMENTO EM CICLONE DE SEPARAÇÃO GÁSSÓLIDO EMPREGANDO FERRAMENTAS GRATUITAS ESTUDO NUMÉRICO DO ESCOAMENTO EM CICLONE DE SEPARAÇÃO GÁSSÓLIDO EMPREGANDO FERRAMENTAS GRATUITAS Gabriel Baioni e SILVA ¹; João Lameu SILVA JUNIOR²; Rejane Barbosa SANTOS³ RESUMO Simulações numéricas do

Leia mais

Convecção Forçada Externa

Convecção Forçada Externa Convecção Forçada Externa Força de arrasto e sustentação Arrasto: força que o escoamento exerce na sua própria direção. Corpos submetidos a escoamento de fluidos são classificados: Região separada: Uma

Leia mais

Centrifugação. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Centrifugação

Centrifugação. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Centrifugação 15/03/016 Universidade Tecnológica ederal do Paraná Campus Londrina Departamento Acadêmico de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Centrifugação Profa. Marianne Ayumi Shirai Centrifugação

Leia mais

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada;

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Tubo de Pitot Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Desvantagem: Diversas tecnologias, o que dificulta a calibração do equipamento (de

Leia mais

2.Objetivos. Equipamentos para limpeza de gases. Câmara de Póscombustão. Reator de Gaseificação. Filtro seco

2.Objetivos. Equipamentos para limpeza de gases. Câmara de Póscombustão. Reator de Gaseificação. Filtro seco Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1) Departamento de Engenharia Química DEQUI/UFRGS Universidade de Caxias do Sul (2) Universidade Federal do Rio de Janeiro COPPE/PEQ (3) Eng. M.Sc. Cleiton Bittencourt

Leia mais

3 CONDUÇÃO DE ÁGUA (Cont.)

3 CONDUÇÃO DE ÁGUA (Cont.) UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS ESCOLA DE AGRONOMIA E ENGENHARIA DE ALIMENTOS SETOR DE ENGENHARIA RURAL Prof. Adão Wagner Pêgo Evangelista 3 CONDUÇÃO DE ÁGUA (Cont.) 3.2 CONDUTOS FORÇADOS Denominam-se condutos

Leia mais

BOMBAS. Bombas CLASSIFICAÇÃO BOMBAS ALTERNATIVAS APLICAÇÕES 06/04/2011 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO

BOMBAS. Bombas CLASSIFICAÇÃO BOMBAS ALTERNATIVAS APLICAÇÕES 06/04/2011 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO BOMBAS Bombas Para deslocar um fluido ou mantê-lo em escoamento é necessário adicionarmos energia, o equipamento capaz de fornecer essa energia ao escoamento do fluido é denominamos de Bomba. CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICOT Departamento de Engenharia Química e Biológica Separação e Purificação de Produtos Biológicos CENTRIFUGAÇÃO Centrifugação Velocidade de centrifugação vs diâmetro partícula Velocidade

Leia mais

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico Exercícios PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2016 PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I (EP-PME) Exercícios 2 Semestre de 2016 1 / 20 Conteúdo da Aula 1

Leia mais

FACULDADE DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - FESP LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE - BT1 CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA - CTH

FACULDADE DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - FESP LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE - BT1 CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA - CTH FACULDADE DE ENGENHARIA DE SÃO PAULO - FESP LABORATÓRIO DE FENÔMENOS DE TRANSPORTE - BT1 CENTRO TECNOLÓGICO DE HIDRÁULICA - CTH APOSTILA DO EXPERIMENTO - BOMBAS HIDRÁULICAS Esta apostila contém o roteiro

Leia mais

Cap. 4: Análise de Volume de Controle

Cap. 4: Análise de Volume de Controle Cap. 4: Análise de Volume de Controle AR Ar+Comb. www.mecanicavirtual.org/carburador2.htm Cap. 4: Análise de Volume de Controle Entrada, e Saída, s Conservação da Massa em um Sistema dm dt sist = 0 Conservação

Leia mais

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087

MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS HIDRÁULICAS AT-087 Dr. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br INTRODUÇÃO AS MÁQUINAS HIDRÁULICAS Fazem parte de um grupo

Leia mais

1ª Lei da Termodinâmica lei da conservação de energia

1ª Lei da Termodinâmica lei da conservação de energia 1ª Lei da Termodinâmica lei da conservação de energia É de bastante interesse em análises termodinâmicas conhecer o balanço energético dos sistemas, principalmente durante trocas de estado A 1ª Lei da

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR 2 SIST. POTÊNCIA A VAPOR Diferente do ciclo de potência a gás, no ciclo de potência

Leia mais

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano. Prof. Jorge Nhambiu

Motores Térmicos. 8º Semestre 4º ano. Prof. Jorge Nhambiu Motores Térmicos 8º Semestre 4º ano Aula 2 - Tópicos Definição Objectivo e Divisão dos Motores de Combustão Interna; Motor Wankel; Motor de êmbolo; Bases utilizadas para a classificação dos motores; Valores

Leia mais

PROMOVE PROCESSOS DE CONVERSÃO

PROMOVE PROCESSOS DE CONVERSÃO 1.1.Definição: 1. ALQUILAÇÃO CATALÍTICA Molécula Leve Energia Térmica ou catalisadores Molécula com massa molar pesada Catalisadores HF, H 2 SO 4 e AlCl 3. Catalisador HF: usado como referência no processo.

Leia mais

Fenômeno de Transportes A PROFª. PRISCILA ALVES

Fenômeno de Transportes A PROFª. PRISCILA ALVES Fenômeno de Transportes A PROFª. PRISCILA ALVES PRISCILA@DEMAR.EEL.USP.BR Proposta do Curso Critérios de Avaliação e Recuperação Outras atividades avaliativas Atividades experimentais: Será desenvolvida

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial nº. 3 (1ª. parte) Viscosidade de Líquidos DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tratamento de Água: Mistura Rápida DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com Unidades de mistura

Leia mais

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO

INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO INTRODUÇÃO À INDÚSTRIA DO PETRÓLEO UNIDADE IV REFINO DE PETRÓLEO Refino de petróleo O petróleo bruto é uma complexa mistura de hidrocarbonetos que apresenta contaminações variadas de enxofre, nitrogênio,

Leia mais

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1

PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 PME-2350 MECÂNICA DOS SÓLIDOS II AULA #7: VASOS DE PRESSÃO DE PAREDE ESPESSA 1 7.1. Introdução e hipóteses gerais Vimos na aula anterior as equações necessárias para a solução de um problema geral da Teoria

Leia mais

HIDRODINÂMICA. Princípios gerais do movimento dos fluidos. Teorema de Bernoulli

HIDRODINÂMICA. Princípios gerais do movimento dos fluidos. Teorema de Bernoulli HIDRODINÂMICA Princípios gerais do movimento dos fluidos. Teorema de Bernoulli Movimento dos fluidos perfeitos A hidrodinâmica tem por objeto o estudo do movimento dos fluidos. Consideremos um fluido perfeito

Leia mais

1º SIMULADO DISCURSIVO IME FÍSICA

1º SIMULADO DISCURSIVO IME FÍSICA FÍSICA Questão 1 Considere o veículo de massa M percorrendo uma curva inclinada, de ângulo, com raio R constante, a uma velocidade V. Supondo que o coeficiente de atrito dos pneus com o solo seja, calcule

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA PROF. RAMÓN SILVA Engenharia de Energia Dourados MS - 2013 2 Caldeira de vapor é todo equipamento que utilizando a energia química liberada durante a combustão de um combustível

Leia mais

Avaliação Prática Seleção Final 2016 Olimpíadas Internacionais de Física 11 de Abril 2016

Avaliação Prática Seleção Final 2016 Olimpíadas Internacionais de Física 11 de Abril 2016 Caderno de Questões Avaliação Experimental Instruções 1. Este caderno de questões contém DEZ folhas, incluindo esta com as instruções e rascunhos. Confira antes de começar a resolver a prova. 2. A prova

Leia mais

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR M. H. MARTINS 1, A. KNESEBECK 1 1 Universidade Federal do Paraná, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: marcellohmartins@gmail.com

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS Curso : Engenharia civil Disciplina: Fenômeno dos transportes Professor(a): Nome do(s) Aluno(a)(s): LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS Período Letivo: 2014.2 Unidade: I Nota: Semestre:

Leia mais

Roteiro - Aula Prática Perda de carga:

Roteiro - Aula Prática Perda de carga: Laboratório de Hidráulica - Aula Prática de Perda de Carga 1 Roteiro - Aula Prática Perda de carga: 1. Objetivo do experimento: Estudo de perda de carga distribuída e localizada. Medição de velocidade

Leia mais

1- Fundamentos Curvas características Fórmulas relativas ao ventiladores centrífugos Nomenclatura 6

1- Fundamentos Curvas características Fórmulas relativas ao ventiladores centrífugos Nomenclatura 6 Catálogo geral de ventiladores axiais 1 Índice 1- Fundamentos 3 2- Curvas características 4 3- Fórmulas relativas ao ventiladores centrífugos 5 4- Nomenclatura 6 5- Características construtivas 6 6- Dimensões

Leia mais

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo

TRANSMISSÃO DE CALOR resumo TRANSMISSÃO DE CALOR resumo convecção forçada abordagem experimental ou empírica Lei do arrefecimento de Newton Taxa de Transferência de Calor por Convecção 𝑞"#$ ℎ𝐴 𝑇 𝑇 ℎ 1 𝐴 ℎ - Coeficiente Convectivo

Leia mais

CUIDADOS BÁSICOS COM CENTRÍFUGAS

CUIDADOS BÁSICOS COM CENTRÍFUGAS RECOMENDAÇÃO TÉCNICA ISSN 1413-9553 agosto, 1998 Número 10/98 CUIDADOS BÁSICOS COM CENTRÍFUGAS Vicente Real Junior André Luiz Bugnolli Ladislau Marcelino Rabello Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

Leia mais

TUBULAÇÕES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Clélio AULA 4. Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7. Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros.

TUBULAÇÕES INDUSTRIAS AULA 4 Prof. Clélio AULA 4. Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7. Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros. AULA 4 Volume I do Livro Texto CONTEÚDO: Capítulo 7 Purgadores de Vapor, Separadores Diversos e Filtros. 1 LINHAS DE VAPOR Nas linhas de vapor sempre haverá água líquida (condensado) resultante da condensação

Leia mais

AVALIAÇÃO DE UM HIDROCICLONE DE GEOMETRIA RIETEMA OPERANDO COM DIFERENTES RAZÕES DE LÍQUIDO

AVALIAÇÃO DE UM HIDROCICLONE DE GEOMETRIA RIETEMA OPERANDO COM DIFERENTES RAZÕES DE LÍQUIDO AVALIAÇÃO DE UM HIDROCICLONE DE GEOMETRIA RIETEMA OPERANDO COM DIFERENTES RAZÕES DE LÍQUIDO INES, E.A.S. 1 ; CRUZ, O.C. 2. 1 Estudante período em Tecnologia em Irrigação e Drenagem, CEFET Uberaba MG, bolsista

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 3 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 047 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 3 ROTEIRO Tópicos da aula 3:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSOS DE ENGENHARIA DE ENERGIA E MECÂNICA MEDIÇÕES TÉRMICAS Prof. Paulo Smith Schneider

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSOS DE ENGENHARIA DE ENERGIA E MECÂNICA MEDIÇÕES TÉRMICAS Prof. Paulo Smith Schneider UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSOS DE ENGENHARIA DE ENERGIA E MECÂNICA MEDIÇÕES TÉRMICAS Prof. Paulo Smith Schneider Exercícios sobre medição de vazão Considere um grande reservatório (figura

Leia mais

Controle e medida da poluição do ar. IFUSP física da poluição do ar João Lars Tiago Vanessa

Controle e medida da poluição do ar. IFUSP física da poluição do ar João Lars Tiago Vanessa Controle e medida da poluição do ar IFUSP - 2016 - física da poluição do ar João Lars Tiago Vanessa Motivação para o controle e medição da Poluição Motivação para o controle e medição da Poluição Artigo

Leia mais

AULA 5 Físico-Química Industrial. Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica

AULA 5 Físico-Química Industrial. Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica AULA 5 Físico-Química Industrial Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica Prof a Janaina Barros 2010 CENTRIFUGAÇÃO 1 Se a matéria for constituída por mais de um tipo de molécula teremos uma MISTURA

Leia mais

Escoamento em uma curva:

Escoamento em uma curva: Escoamento em uma curva: A vazão de ar nas condições padrões, num duto plano, deve ser determinada pela instalação de tomadas de pressão numa curva. O duto tem 0,3 m de profundidade por 0,1 m de largura.

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina.

RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL. Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. RECUPERAÇÃO DE INSUMOS E SUBPRODUTOS DA PRODUÇÃO DE BIODIESEL Processo de recuperação do Metanol e da Glicerina. O processo completo de produção de biodiesel partindo-se do óleo degomado é constituído

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 18 Exercícios Complementares Tópicos Abordados Nesta Aula. Exercícios Complementares. 1) A massa específica de uma determinada substância é igual a 900kg/m³, determine o volume ocupado por uma massa

Leia mais

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA TEMA: CLASSIFICAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO

HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA TEMA: CLASSIFICAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO HGP Prática 1 3/12/2012 1 HIDRÁULICA GERAL PRÁTICA 1. 1- TEMA: CLASSIFICAÇÃO DOS REGIMES DE ESCOAMENTO 2- OBJETIVOS: Estabelecimento de critérios para a classificação dos regimes de escoamento através

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA GERADORES DE VAPOR Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 O objetivo dessa aula apresentar e classificar os diversos tipos de geradores de vapor. Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 2 Gerador

Leia mais

Experimentos de Química Orgânica

Experimentos de Química Orgânica Experimentos de Química Orgânica Conhecimento dos procedimentos experimentais Montagem dos equipamentos e execução da reação REAGENTES PRODUTO PRINCIPAL + PRODUTOS SECUNDÁRIOS SOLVENTES + CATALISADORES

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA VISCOSIDADE DO FLUXO BIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO DE ÓLEO PESADO E GÁS NATURAL EM UM DUTO VERTICAL

ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA VISCOSIDADE DO FLUXO BIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO DE ÓLEO PESADO E GÁS NATURAL EM UM DUTO VERTICAL ESTUDO NUMÉRICO DA INFLUÊNCIA DA VISCOSIDADE DO FLUXO BIFÁSICO NÃO-ISOTÉRMICO DE ÓLEO PESADO E GÁS NATURAL EM UM DUTO VERTICAL L. D. S. SILVA 1, J. L. G. MARINHO 2, J. I. SOLETTI 1, L. MEILI 2 e S. H.

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DE FLUXOS. Fluxos laminares e turbulentos Numeros de Froude e Reynolds Camada Limite e tensão de cizalhamento Rugosidade do fundo

CARACTERIZAÇÃO DE FLUXOS. Fluxos laminares e turbulentos Numeros de Froude e Reynolds Camada Limite e tensão de cizalhamento Rugosidade do fundo CARACTERIZAÇÃO DE FLUXOS Fluxos laminares e turbulentos Numeros de Froude e Reynolds Camada Limite e tensão de cizalhamento Rugosidade do fundo NÚMERO DE REYNOLDS RELACIONA AS FORÇAS VISCOSAS (RESISTEM

Leia mais

CAPÍTULO 3 DINÂMICA DA PARTÍCULA: TRABALHO E ENERGIA

CAPÍTULO 3 DINÂMICA DA PARTÍCULA: TRABALHO E ENERGIA CAPÍLO 3 DINÂMICA DA PARÍCLA: RABALHO E ENERGIA Neste capítulo será analisada a lei de Newton numa de suas formas integrais, aplicada ao movimento de partículas. Define-se o conceito de trabalho e energia

Leia mais

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA I

MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA I Departamento de Engenharia de Biossistemas ESALQ/USP MOTORES DE COMBUSTÃO INTERNA I LEB0332 Mecânica e Máquinas Motoras Prof. Leandro M. Gimenez 2017 TÓPICOS Motores de combustão interna I Aspectos teóricos,

Leia mais

Unidade Curricular: Física Aplicada

Unidade Curricular: Física Aplicada Mestrado Integrado em Ciências Farmacêuticas Unidade Curricular: Física Aplicada Aulas Laboratoriais Trabalho laboratorial n.º 3 (1.ª parte) Viscosidade de Líquidos DETERMINAÇÃO DO COEFICIENTE DE VISCOSIDADE

Leia mais

Prof. MSc. David Roza José 1/26

Prof. MSc. David Roza José 1/26 1/26 Mecanismos Físicos A condensação ocorre quando a temperatura de um vapor é reduzida para abaixo da temperatura de saturação. Em equipamentos industriais o processo normalmente decorre do contato entre

Leia mais

Capítulo 4 TROCADORES DE CALOR: INTRODUÇÃO 08/2010

Capítulo 4 TROCADORES DE CALOR: INTRODUÇÃO 08/2010 Capítulo 4 TROCADORES DE CALOR: INTRODUÇÃO 08/2010 1 Capítulo 4 4.1. Conceito 4.2. Classificação 4.3. Seleção 2 4.1. Conceito Trocadores de calor são equipamentos destinados a promover a transferência

Leia mais

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA

SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS TÉRMICOS DE POTÊNCIA SISTEMAS DE POTÊNCIA A VAPOR Prof. Dr. Ramón Silva - 2015 O objetivo dessa aula é relembrar os conceitos termodinâmicos do ciclo Rankine e introduzir aos equipamentos que

Leia mais

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa

Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Profa. Dra. Milena Araújo Tonon Corrêa Definição Balanço de massa é o processo matemático pelo qual se representa as quantidades de materiais presentes em um dado processo. É possível devido ao Princípio

Leia mais

AULA PRÁTICA 2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS

AULA PRÁTICA 2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS ! AULA PRÁTICA 2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS 1) - M A S S A E S P E C Í F I C A ( ρ ) OU DENSIDADE ABSOLUTA (ρ ). - É o quociente entre a Massa do fluido e o Volume que contém essa massa. m ρ

Leia mais

FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 7 E 8 EQUAÇÕES DA ENERGIA PARA REGIME PERMANENTE

FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 7 E 8 EQUAÇÕES DA ENERGIA PARA REGIME PERMANENTE FENÔMENOS DE TRANSPORTES AULA 7 E 8 EQUAÇÕES DA ENERGIA PARA REGIME PERMANENTE PROF.: KAIO DUTRA Equação de Euler Uma simplificação das equações de Navier-Stokes, considerando-se escoamento sem atrito

Leia mais

onde v m é a velocidade média do escoamento. O 2

onde v m é a velocidade média do escoamento. O 2 Exercício 24: São dadas duas placas planas paralelas à distância de 1 mm. A placa superior move-se com velocidade de 2 m/s, enquanto a inferior é fixa. Se o espaço entre a placas é preenchido com óleo

Leia mais

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-184 VENTILAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos

Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-184 VENTILAÇÃ ÇÃO. Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-184 VENTILAÇÃ ÇÃO Prof. Dr. Rudmar Serafim Matos 1. INTRODUÇÃ ÇÃO 2. COMPONENTES DA VLE 3. SISTEMAS 4. PRINCÍPIOS

Leia mais

Geração de Energia Elétrica

Geração de Energia Elétrica Geração de Energia Elétrica Geração Termoelétrica a Joinville, 11 de Abril de 2012 Escopo dos Tópicos Abordados Conceitos básicos de termodinâmica; Centrais Térmicas a : Descrição de Componentes (Caldeira+Turbina);

Leia mais

Halliday & Resnick Fundamentos de Física

Halliday & Resnick Fundamentos de Física Halliday & Resnick Fundamentos de Física Mecânica Volume 1 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica,

Leia mais

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto

Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto 5/09/0 Universidade Federal do ABC BC309 Termodinâmica Aplicada Profa.. Dra. Ana Maria Pereira Neto ana.neto@ufabc.edu.br Bloco A, torre, sala 637 Calor, Trabalho e Primeira Lei da Termodinâmica 5/09/0

Leia mais

PROMOVE PROCESSOS TÉRMICOS

PROMOVE PROCESSOS TÉRMICOS 1. CRAQUEAMENTO TÉRMICO 1.1. Definição: Processo que provoca a quebra das moléculas aquecimento em temperaturas elevadas ( 450 C) e ausência de ar/oxigênio. Carga resíduo atmosférico ou gasóleo. Resíduo

Leia mais

Simulação numérica do escoamento em um ciclone separador usando CFD

Simulação numérica do escoamento em um ciclone separador usando CFD Simulação numérica do escoamento em um ciclone separador usando CFD C.B.N. Miranda 1 ; G.W.D. Duque 2 ; J.A. Silva 2 ; F.N.Teixeira 2 ; 1, 2 Departamento de Ciências Térmicas e dos Fluidos UFSJ, São João

Leia mais

Módulo I Ciclo Rankine Ideal

Módulo I Ciclo Rankine Ideal Módulo I Ciclo Rankine Ideal Sistema de Potência a Vapor As usinas de potência a vapor são responsáveis pela produção da maior parte da energia elétrica do mundo. Porém, para o estudo e desenvolvimento

Leia mais

INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS

INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS - MÁQUINA HIDRÁULICA MOTRIZ OU TURBINA: máquina hidráulica que fornece energia mecânica para ser transformada em energia elétrica. 1. Definição INTRODUÇÃO ÀS MÁQUINAS HIDRÁULICAS - MÁQUINA HIDRÁULICA:

Leia mais

PG0054 Transferência de Calor B

PG0054 Transferência de Calor B PG0054 Transferência de Calor B Prof. Dr. Thiago Antonini Alves thiagoaalves@utfpr.edu.br http://pessoal.utfpr.edu.br/thiagoaalves/ Aula 4 Convecção Forçada em Escoamento Externo (Parte 2/2) Sumário Cilindro

Leia mais

PROMOVE PROCESSOS DE TRATAMENTO

PROMOVE PROCESSOS DE TRATAMENTO PROMOVE PROCESSOS DE TRATAMENTO PROMOVE PROCESSOS DE TRATAMENTO 1. HIDROTRATAMENTO (HDT) PROMOVE PROCESSOS DE TRATAMENTO 1.1.Definição: Unidade que promove a reação das correntes de diesel com Hidrogênio

Leia mais

Figura Refervedor tipo caldeira.

Figura Refervedor tipo caldeira. Euipamentos de Troca Térmica - 215 Torre de destilação Fluido de auecimento Figura 3.18 - Refervedor tipo caldeira. 8.4.2.2 Refervedor tipo termosifão O nome termosifão provém do fato do escoamento originar-se

Leia mais

Hidrostática REVISÃO ENEM O QUE É UM FLUIDO? O QUE É MASSA ESPECÍFICA? OBSERVAÇÕES

Hidrostática REVISÃO ENEM O QUE É UM FLUIDO? O QUE É MASSA ESPECÍFICA? OBSERVAÇÕES REVISÃO ENEM Hidrostática O QUE É UM FLUIDO? Fluido é denominação genérica dada a qualquer substância que flui isto é, escoa e não apresenta forma própria, pois adquire a forma do recipiente que o contém.

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE

LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE LISTA DE EXERCÍCIOS - PRA FENÔMENOS DE TRANSPORTE A - Viscosidade 1. (Exercício 1.1, pág. 11, Brunetti) A viscosidade cinemática ν de um óleo é de 0,028 m 2 /s e o seu peso específico relativo r é de 0,85.

Leia mais

MEDIDA DE PRESSÃO EM FLUIDOS EM MOVIMENTO

MEDIDA DE PRESSÃO EM FLUIDOS EM MOVIMENTO MEDIDA DE PRESSÃO EM FLUIDOS EM MOVIMENTO Até agora tratamos da medição de fluidos estáticos. Para fluidos em movimento podemos definir: Pressão estática: é a pressão real do fluido. Seria medida idealmente

Leia mais

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA

GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA Universidade do Estado de Mato Grosso Campus Sinop Faculdade de Ciências Exatas e Tecnológicas GERAÇÃO, TRANSMISSÃO E DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA DE ELÉTRICA ROGÉRIO LÚCIO LIMA Sinop Outubro de 2016 Principais

Leia mais

Caldeiras. Notas das aulas da disciplina de EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Equipamentos Industriais 1

Caldeiras. Notas das aulas da disciplina de EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS. Equipamentos Industriais 1 Caldeiras Notas das aulas da disciplina de EQUIPAMENTOS INDUSTRIAIS Equipamentos Industriais 1 Geradores com câmara de combustão Caldeiras Tipo de combustível sólido, líquido, gasoso, misto Fluido quente

Leia mais

Halliday Fundamentos de Física Volume 2

Halliday Fundamentos de Física Volume 2 Halliday Fundamentos de Física Volume 2 www.grupogen.com.br http://gen-io.grupogen.com.br O GEN Grupo Editorial Nacional reúne as editoras Guanabara Koogan, Santos, Roca, AC Farmacêutica, LTC, Forense,

Leia mais

Compressores de anel líquido são compressores de deslocamento rotativo. Um eixo com lâminas radiais rígidas, as quais correm dentro da carcaça

Compressores de anel líquido são compressores de deslocamento rotativo. Um eixo com lâminas radiais rígidas, as quais correm dentro da carcaça Compressores de anel líquido são compressores de deslocamento rotativo. Um eixo com lâminas radiais rígidas, as quais correm dentro da carcaça excêntrica, faz o líquido de vedação girar. Um anel líquido

Leia mais

Fontes sonoras. Acústica Ambiental - EAM-23 - Capítulo 8 - Fontes sonoras

Fontes sonoras. Acústica Ambiental - EAM-23 - Capítulo 8 - Fontes sonoras Comprimento de onda >> dimensão da fonte ondas esféricas Comprimento de onda dimensão da fonte direcional Esfera pulsante fonte omnidirecional 2 L p = L 20log r W o 11 Lwo potência sonora da fonte omnidirecional

Leia mais

Exercício 9 Água escoa do reservatório 1 para o 2 no sistema mostrado abaixo. Sendo:

Exercício 9 Água escoa do reservatório 1 para o 2 no sistema mostrado abaixo. Sendo: 1 a LIST DE EXERCÍCIOS DE SISTEMS FLUIDO MECÂNICOS 014 Referências: 1) Giles, Evett & Liu - Mecânica dos Fluidos e Hidráulica Coleção Schaum, a edição, Makron ooks, 1997. ) Fox e McDonald Introdução à

Leia mais

ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA

ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA PÓS-GRADUAÇÃO. DOUTORADO EM ENERGIA. ANÁLISE DIMENSIONAL E SEMELHANÇA ALVARO ANTONIO OCHOA VILLA

Leia mais

HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO

HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO HIDRODINÂMICA CONDUTOS SOB PRESSÃO CONDUTOS SOB PRESSÃO Denominam-se condutos sob pressão ou condutos forçados, as canalizações onde o líquido escoa sob uma pressão diferente da atmosférica. As seções

Leia mais

Mecanismos de Elevação Artificial

Mecanismos de Elevação Artificial Mecanismos de Elevação Artificial Pressão do reservatório é suficiente para os fluidos nele contidos alcançarem a superfície Poço Surgente Elevação Natural Pressão do reservatório insuficiente Necessidade

Leia mais

Análise de processos químicos (relembrando) Balanço de massa (ou material)

Análise de processos químicos (relembrando) Balanço de massa (ou material) - Conversão de unidades: uso de fatores de conversão - Homogeneidade dimensional: consistência algébrica das unidades de uma equação - Grandezas Adimensionais: Grandezas sem unidades - Trabalhando com

Leia mais

DETERMINAÇÃO DO CAMPO DE VELOCIDADE EM UMA SEÇÃO RISER PELA TÉCNICA DE VELOCIMETRIA POR IMAGEM DE PARTÍCULA

DETERMINAÇÃO DO CAMPO DE VELOCIDADE EM UMA SEÇÃO RISER PELA TÉCNICA DE VELOCIMETRIA POR IMAGEM DE PARTÍCULA DETERMINAÇÃO DO CAMPO DE VELOCIDADE EM UMA SEÇÃO RISER PELA TÉCNICA DE VELOCIMETRIA POR IMAGEM DE PARTÍCULA A. R. FERNANDO 1, G. J. CASTILHO 1 1 Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia

Leia mais

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS

6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS 6º CONGRESSO BRASILEIRO DE PESQUISA E DESENVOLVIMENTO EM PETRÓLEO E GÁS TÍTULO DO TRABALHO: SIMULAÇÃO DO ESCOAMENTO BIFÁSICO EM UM CICLONE DO VASO SEPARADOR DE UMA UNIDADE DE FCC UTILIZANDO FLUIDODINÂMICA

Leia mais

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos.

3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. 3. Modelos de funcionamento transiente de motores a dois tempos. O modo de operação de um motor é resultado da combinação de diversos parâmetros de desempenho: a potência efetiva, kw e, o torque, Q e,

Leia mais

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA - DETALHES

INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA - DETALHES INSTALAÇÕES PREDIAIS DE ÁGUA FRIA - DETALHES 1. ALTURA DE SUCÇÃO (AS) - Desnível geométrico (altura em metros), entre o nível dinâmico da captação e o bocal de sucção da bomba. 2. ALTURA DE RECALQUE (AR)

Leia mais

Lei de Gauss. O produto escalar entre dois vetores a e b, escrito como a. b, é definido como

Lei de Gauss. O produto escalar entre dois vetores a e b, escrito como a. b, é definido como Lei de Gauss REVISÃO DE PRODUTO ESCALAR Antes de iniciarmos o estudo do nosso próximo assunto (lei de Gauss), consideramos importante uma revisão sobre o produto escalar entre dois vetores. O produto escalar

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL 1: GRANULOMÉTRICA. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL 1: GRANULOMÉTRICA. Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL 1: REDUÇÃO DE TAMANHO E ANÁLISE GRANULOMÉTRICA Prof. Dr. Félix Monteiro Pereira REDUÇÃO DE TAMANHO REDUÇÃO DE TAMANHO: TODAS AS FORMAS EM QUE AS PARTÍCULAS DE SÓLIDOS SÃO

Leia mais