INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO"

Transcrição

1 INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICOT Departamento de Engenharia Química e Biológica Separação e Purificação de Produtos Biológicos CENTRIFUGAÇÃO

2 Centrifugação Velocidade de centrifugação vs diâmetro partícula Velocidade de centrifugação (cm/s) Diâmetro da partícula (cm)

3 Q16. Centrífuga de discos centrífuga 1 bioreactor centrífuga 2 homogenizador centrífuga solubilização diafiltração centrífuga 3 E. coli Centrífuga L 30 g/l η = 98 % L d = 1 µm ρ s = 1100 kg/m 3 ρ = 1000 kg/m 3 µ = 10-3 Pa.s N = 100 θ = 42 º R 0 = 15 cm R i = 5 cm rpm a) t =? b) Concentração de células na pasta e clarificado?

4 Centrifugação corpos de inclusão Escherichia coli

5 Fraccionamento de plasma humano

6 Fraccionamento de plasma humano pelo método de Cohn

7 Equipamento de Centrifugação As centrífugas de sedimentação podem ser agrupadas em: Centrífugas de tubos Centrífugas tambor Centrífugas tubulares Centrífuga de câmara anelar Centrífuga de cestos Centrífugas de discos Centrífugas decantadoras Alfa Laval Westfalia

8 Centrífugas de Tubos Rotor Fixo Escala laboratorial Descontínuas, volumes de 10 µl até 4-5 L Z a s até Gs para volumes pequenos Rotores basculantes (atingem a posição horizontal com aumento da rotação) ou de ângulo fixo (35 a 50º) Podem funcionar sob vácuo (redução da força de atrito) e com controlo de temperatura. Rotor Basculante

9 Centrífugas de Tubos

10 Centrífugas Tambor Vaso exterior estacionário; Tambor cilíndrico interior rotativo ( a rpm); A altura do tambor é 5 a 7 vezes o diâmetro ( de 1500 a 4000 m 2 ); A alimentação é feita pela base através de uma conduta fixa; O clarificado é recolhido pelo topo; Os sólidos depositados são descarregados periodicamente de forma manual (após a interrupção do funcionamento da centrífuga).

11 Centrífugas Tambor ω R 0 R i dz dt dr dt L Alimentação Factor Sigma Σ = ( 2 2 R R ) π L o R g ln R i o i ω 2

12 Centrífugas Tubulares (Tubular Bowl Centrifuge) Colector Rotor Colector Sólidos Alimentação

13 Centrífugas Câmara Anelar (Chamber Bowl Centrifuge) Variante às centrífugas tubulares. Máximo de 6 cilindros coaxiais de diâmetros crescentes, rodando em torno de um eixo comum. Cada espaço anelar corresponde a uma diferente aceleração; A alimentação é efectuada pelo topo, tal como a recolha do clarificado; Opera descontinuamente, Só podem ser utilizadas na clarificação de suspensões (não é possível a sua utilização na separação de duas fases líquidas); Velocidades de centrifugação na ordem dos g

14 Centrífugas de Cestos (Basket Centrifuge) Outra variante às centrífugas tubulares. Menor razão altura/diâmetro ( 0,75); Descarga mecânica dos sólidos sedimentados; Operam descontinuamente; Baixa velocidade de centrifugação (700 g).

15 Centrífugas de Discos Tambor com cones metálicos (50-200) igualmente espaçados (0,5 a 2 mm), denominados discos ou pratos, rodando no interior de um vaso estacionário; A inclinação dos discos relativamente ao eixo de rotação é de 35-50º; A suspensão (ou a emulsão) é introduzida através de um canal central e distribuída pelo espaço entre os discos; O clarificado é recolhido pelo topo; Os sólidos sedimentados são projectados ao longo da face inferior dos discos, em direcção à parede do vaso.

16 Centrífugas de Discos Centrífugas descontínuas Descarga descontínua dos sólidos acumulados; Utilizada para clarificação de líquidos, de 3000 a m 2 ; Centrífugas ejectoras de sólidos Descarga intermitente dos sólidos acumulados; de 5000 a m 2. Podem ser herméticas e esterilizáveis com vapor, permitindo o processamento em ambiente estéril ou de líquidos pressurizados. Centrífugas de válvula ejectora Descarga contínua dos sólidos acumulados; de 4000 a m 2 Podem ser herméticas e esterilizáveis com vapor, permitindo o processamento em ambiente estéril ou de líquidos pressurizados.

17 Centrífugas de Discos Video

18 Centrífugas de Discos Descontínua Ejectora de Sólidos Válvula Ejectora Video

19

20 Centrífugas de Discos N Discos ω R 1 θ R 2 ( 2 2 2πN R R ) 2 1 Factor Sigma Σ = 3gtanθ ω 2

21 Centrífugas Decantadoras Centrífugas tubulares modificadas, compostas por secções cilíndricas e cónicas; Os sólidos depositados nas paredes são removidos por acção de um parafuso que roda a uma velocidade 0,5 a 5% inferior à velocidade do vaso Operam continuamente; Algumas permitem a lavagem dos sólidos (em contracorrente), descarregando-os com diferentes teores de humidade; Utilizadas para suspensões de elevado teor de sólidos ( 60%) contendo partículas de tamanho médio ou elevado (> 5 mm).

22 Centrífugas Decantadoras L 1 Comprimento da secção cilíndrica L 2 Comprimento de secção cónica R 1 Raio ocupado pelo líquido R 2 Raio interno do tambor η Volume ocupado pela hélice (%) Factor Sigma Σ πω 3r2 r 1 + = l 1 + g 4 l 2 2 r2 + 3r2r1 + 4r (1 η)

23

24 Comparação entre Centrífugas Centrífuga Vantagens Desvantagens Tubular Discos Decantadora Elevada força centrífuga Elevada desidratação Fácil de limpar Montagem simples Descarga de sólidos possível Descarga do clarificado sob pressão elimina a formação de espuma Arrefecimento possível Mais versátil e económica Descarga contínua de sólidos Elevada capacidade de sólidos Exige pouca mão-de-obra Baixa capacidade de sólidos Difícil recuperação de sólidos Limpeza a cada 2-10 kg sólidos Difícil de limpar Elevados custos de instalação e operação Baixa desidratação dos sólidos Baixa força centrífuga Turbulência gerada pelo parafuso

25 Escolha de uma Centrífuga Uma amostra da suspensão a processar é centrifugada por poucos minutos num centrífuga de laboratório. A percentagem de volume ocupado pelas várias fracções e a transparência do sobrenadante, a natureza dos sólidos e o tipo de interface obtida dão uma indicação da centrífuga industrial a usar. Sólidos Sobrenadante Tipo sólidos Centrifuga Valor de G 10 60% Límpido Fibrosos Pegajosos Decantadora % Límpido ou pouco turvo Moles Viscosos Discos < 1% Límpido ou pouco turvo - Tubular < 5% Turvo - Câmara Anelar

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO

Estabilização CENTRIFUGAÇÃO Estabilização CENTRIFUGAÇÃO 1 - Noções teóricas de centrifugação - Tipos de centrifugas 4 de Março de 011 Fernanda Cosme 1 Comparação da sedimentação num tanque com a centrifugação Aumentar a área para

Leia mais

Operações Unitárias: Centrifugação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Centrifugação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Centrifugação Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão CENTRIFUGAÇÃO Gravidade x força centrífuga ( rotação) Líquido x líquido, ou líquido x sólido por sed. é lenta: pesos específicos

Leia mais

Centrifugação. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Centrifugação

Centrifugação. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Centrifugação 15/03/016 Universidade Tecnológica ederal do Paraná Campus Londrina Departamento Acadêmico de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Centrifugação Profa. Marianne Ayumi Shirai Centrifugação

Leia mais

Aula: Processo de Filtração

Aula: Processo de Filtração Aula: Processo de Filtração Definição: É uma operação unitária que tem por finalidade, a separação de um sólido insolúvel presente em um fluido (líquido ou gás), através da passagem desta mistura sólido-fluido

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br FILTRAÇÃO 1 Semestre de 2015 Introdução Filtração: separação de partículas

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Filtração Parte 1 - Mecanismos de filtração - Perda de carga relativa à

Leia mais

Amassadura do betão preparado em central distribuidora

Amassadura do betão preparado em central distribuidora Amassadura do betão preparado em central distribuidora Pode ser amassado: a) Completamente amassado na central, donde passa por um camião transportador que o mantém em agitação a fim de evitar a segregação.

Leia mais

Operações Unitárias: Sedimentação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Sedimentação. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Sedimentação Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão INTRODUÇÃO A operação unitária de separar pode envolver: separação de alimentos sólidos em sólido: peneiramento separação

Leia mais

Viscosidade Viscosidade

Viscosidade Viscosidade Viscosidade Atrito nos fluidos - Entre o fluido e as paredes dos recipientes - Entre camadas adjacentes de fluido Move-se com velocidade da placa Manter placa superior em movimento requer F A v l Viscosidade

Leia mais

Curso: a) 24 b) 12 c) 6,5 d) 26,5 e) 97

Curso: a) 24 b) 12 c) 6,5 d) 26,5 e) 97 IST / DEQ Mestrado Integrado em Engenharia Química Mestrado Integrado em Engenharia Biológica Mestrado em Engenharia e Gestão da Energia Fenómenos de Transferência I 2014-2015 1º Semestre 1º Exame / 15.01.2015

Leia mais

ESPECIFICAÇÕES DE ALGUNS EQUIPAMENTOS

ESPECIFICAÇÕES DE ALGUNS EQUIPAMENTOS 1 ESPECIFICAÇÕES DE ALGUNS EQUIPAMENTOS BOMBAS VARIÁVEIS DE PREÇO - TIPO DE MATERIAL - FACTOR CAPACIDADE CAUDAL * P ESPECIFICAR - CAUDAL - DIFERENÇA DE PRESSÃO - NATUREZA DO FLUID A TRANSPORTAR - MATERIAL

Leia mais

MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3

MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3 MÁQUINAS DE FLUXO BOMBAS PARTE 3 PROF.: KAIO DUTRA Possuem uma ou mais câmaras, em cujo interior o movimento de um órgão propulsor comunica energia de pressão ao líquido, provocando seu escoamento. Seu

Leia mais

AULA 5 Físico-Química Industrial. Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica

AULA 5 Físico-Química Industrial. Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica AULA 5 Físico-Química Industrial Operações Unitárias Na Indústria Farmacêutica Prof a Janaina Barros 2010 CENTRIFUGAÇÃO 1 Se a matéria for constituída por mais de um tipo de molécula teremos uma MISTURA

Leia mais

ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA II

ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA II ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA II AGITAÇÃO EM TANQUES INDUSTRIAIS Helena Pinheiro Torre Sul, Piso 8, Gabinete 8.6.19 Ext. 3125 helena.pinheiro@tecnico.ulisboa.pt & Luis Fonseca ENGENHARIA BIOLÓGICA INTEGRADA

Leia mais

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico Exercícios PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2016 PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I (EP-PME) Exercícios 2 Semestre de 2016 1 / 20 Conteúdo da Aula 1

Leia mais

Física I. Lista de Exercícios LIVE: Exercícios P3

Física I. Lista de Exercícios LIVE: Exercícios P3 Física I Lista de Exercícios LIVE: Exercícios P3 Lista de Exercícios 1. Centro de Massa P2 2016.1 Diurno Exercício 9 Uma chapa metálica de densidade superficial uniforme (I) pode ser cortada das formas

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Aula prática 1 (Semana de 22 a 26 de Setembro de 2008) EXERCÍCIO 1 Em Mecânica dos Fluidos é muito frequente que interesse medir a diferença entre duas pressões. Os manómetros de

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Aula prática 5 (Semana de 19 a 23 de Outubro de 2009) EXERCÍCIO 1 Um reservatório de água, A, cuja superfície livre é mantida a 2 10 5 Pa acima da pressão atmosférica, descarrega

Leia mais

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas.

Coluna x célula mecânica. Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. FLOTAÇÃO Colunas Coluna x célula mecânica Geometria (relação altura: diâmetro efetivo). Água de lavagem. Ausência de agitação mecânica. Sistema de geração de bolhas. Flotação em coluna Geometria (relação

Leia mais

BOMBAS. Bombas CLASSIFICAÇÃO BOMBAS ALTERNATIVAS APLICAÇÕES 06/04/2011 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO

BOMBAS. Bombas CLASSIFICAÇÃO BOMBAS ALTERNATIVAS APLICAÇÕES 06/04/2011 BOMBAS DE DESLOCAMENTO POSITIVO BOMBAS Bombas Para deslocar um fluido ou mantê-lo em escoamento é necessário adicionarmos energia, o equipamento capaz de fornecer essa energia ao escoamento do fluido é denominamos de Bomba. CLASSIFICAÇÃO

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA

FACULDADE DE MEDICINA Tenha em consideração o exercício que se segue. Sobre ele responda às questões seguintes: onsidere o sistema horizontal representado na figura, onde circula um fluido líquido, sem atrito B interno, de

Leia mais

FIS-14 Lista-01 Novembro/2017

FIS-14 Lista-01 Novembro/2017 FIS-14 Lista-01 Novembro/2017 1. A rotação do braço robótico ocorre em virtude do movimento linear dos cilindros hidráulicos A e B. Se esse movimento faz com que a engrenagem em D gire no sentido horário

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Aula prática 1 EXERCÍCIO 1 Em Mecânica dos Fluidos é muito frequente que interesse medir a diferença entre duas pressões. Os manómetros de tubos em U, que são um dos modelos mais

Leia mais

Sistema de uma massa. biela. acumulador de mola. rpm. Comentários / proposta:

Sistema de uma massa. biela. acumulador de mola. rpm. Comentários / proposta: Sistema de uma massa Geral: Um transportador de uma massa funcionará abaixo da ressonância até aprox. 1.7g, e à frequência de ressonância até approx. 2.2g. Aceleração superior requer um sistema de duas

Leia mais

Operações de separação mecânica Filtração

Operações de separação mecânica Filtração Operações de separação mecânica Filtração Operações Unitárias I Ano Lectivo 2016/2017 Joana Rodrigues Operações de separação mecânica Sedimentação (Decantação) Partículas no estado sólido ou gotas de líquido

Leia mais

Mecânica dos Fluidos I

Mecânica dos Fluidos I Mecânica dos Fluidos I Revisão dos primeiros capítulos (Setembro Outubro de 2008) EXERCÍCIO 1 Um êmbolo de diâmetro D 1 move-se verticalmente num recipiente circular de diâmetro D 2 com água, como representado

Leia mais

Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais.

Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais. Frequentemente é necessário separar os componentes de uma mistura em frações individuais. As frações podem diferenciar-se pelo tamanho de partículas, estado físico e composição química. Asoperaçõesdeseparaçãosãodeduasclasses:

Leia mais

Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos

Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos Determinação da Viscosidade de Fluidos Newtonianos Éliton Fontana 1 Introdução Denição de Fluido: Um uido é uma substância que se deforma continuamente sob a aplicação de uma força tangencial (tensão de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Bombas Parte 1 - Introdução - Classificação - Bombas sanitárias - Condições

Leia mais

Estabilização. 1.Estabilidade coloidal 2.Clarificação natural. Trasfegas. 3 de Março de Fernanda Cosme 1

Estabilização. 1.Estabilidade coloidal 2.Clarificação natural. Trasfegas. 3 de Março de Fernanda Cosme 1 Estabilização 1.Estabilidade coloidal 2.Clarificação natural. Trasfegas 3 de Março de 2011 Fernanda Cosme 1 1- Noções de clarificação e de estabilização Para efeitos de clarificação o vinho é considerado

Leia mais

Física I. Dinâmica de Corpos Rígidos Lista de Exercícios

Física I. Dinâmica de Corpos Rígidos Lista de Exercícios Física I Dinâmica de Corpos Rígidos Lista de Exercícios 1. Campo de Velocidades e Centro Instantâneo de Rotação Dados os itens abaixo, responda ao que se pede: a. O disco abaixo está preso a uma articulação

Leia mais

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros Operações Unitárias Experimental II Filtração Professora: Simone de Fátima Medeiros Lorena SP-2014 Conceito Separação sólido-fluido: Separação de partículas sólidas contidas em um fluido (líquido ou gás)

Leia mais

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas)

Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) Mecânica e Ondas, 0 Semestre 006-007, LEIC Série IV - Momento Angular (Resoluções Sucintas) 1. O momento angular duma partícula em relação à origem é dado por: L = r p a) Uma vez que no movimento uniforme

Leia mais

Ensaio Laboratorial de Mecânica Aplicada 2. Movimento Giroscópico

Ensaio Laboratorial de Mecânica Aplicada 2. Movimento Giroscópico Ensaio Laboratorial de Mecânica Aplicada 2 Movimento Giroscópico 1. Introdução O giroscópio consiste num disco solidário com um eixo normal que, por sua vez, está montado num aro, num plano transversal

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tratamento de Água: Decantação DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com Conceito São unidades

Leia mais

Física. B) Determine a distância x entre o ponto em que o bloco foi posicionado e a extremidade em que a reação é maior.

Física. B) Determine a distância x entre o ponto em que o bloco foi posicionado e a extremidade em que a reação é maior. Física 01. Uma haste de comprimento L e massa m uniformemente distribuída repousa sobre dois apoios localizados em suas extremidades. Um bloco de massa m uniformemente distribuída encontra-se sobre a barra

Leia mais

2009 2ª. Fase Prova para alunos do 2º. e 3º. Ano LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO:

2009 2ª. Fase Prova para alunos do 2º. e 3º. Ano LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 2009 2ª. Fase Prova para alunos do 2º. e 3º. Ano LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 01) Essa prova destina-se exclusivamente a alunos do 2º. e 3º. anos e contém dezesseis (16) questões. 02) Os alunos

Leia mais

Filtração. Operações Unitárias. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química

Filtração. Operações Unitárias. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química Colégio Técnico de Lorena - COTEL Operações Unitárias Filtração Prof. Lucrécio Fábio Departamento de Engenharia Química Atenção: Este roteiro destina-e exclusivamente a servir como base de estudo. Figuras

Leia mais

Transporte. Tipo de obra Sistema de transporte Trabalhabilidade

Transporte. Tipo de obra Sistema de transporte Trabalhabilidade Transporte Transporte Tipo de obra Sistema de transporte Trabalhabilidade Condição fundamental: Não provocar segregação Deve também ser suficientemente rápido para que o betão não perca trabalhabilidade

Leia mais

Características do fuso de esferas

Características do fuso de esferas Torque de acionamento de um terço do parafuso deslizante Com o fuso de esferas, esferas rolam entre o eixo parafuso e a castanha para alcançar uma alta eficiência. O torque de acionamento necessário é

Leia mais

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Mensuração da Vazão Parte 1

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Mensuração da Vazão Parte 1 Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos Mensuração da Vazão Parte 1 Medidores de Vazão 1. Tipo turbina 2. Medidores magnéticos 3. Medidores ultra-sônicos 4. Placa de orifício / sensor

Leia mais

Mecânica e Ondas. Docentes da disciplina: João Seixas e Mario J. Pinheiro MeMEC Departmento de Física e Instituto de Plasma e Fusão Nuclear,

Mecânica e Ondas. Docentes da disciplina: João Seixas e Mario J. Pinheiro MeMEC Departmento de Física e Instituto de Plasma e Fusão Nuclear, Mecânica e Ondas Série 5 Docentes da disciplina: João Seixas e Mario J. Pinheiro MeMEC Departmento de Física e Instituto de Plasma e Fusão Nuclear, Instituto Superior Técnico, Av. & 1049-001 Lisboa, Portugal

Leia mais

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1

Resumo de exercícios de bombas. Exercício 1 Resumo de exercícios de bombas Exercício 1 Considere uma bomba centrífuga cuja geometria e condições de escoamento são : Raio de entrada do rotor = 37,5 mm, raio de saída = 150 mm, largura do rotor = 12,7

Leia mais

RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Engenharia e Arquitectura Naval Exame de 1ª Época 6/Janeiro/2005 Duração: 3 horas

RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Engenharia e Arquitectura Naval Exame de 1ª Época 6/Janeiro/2005 Duração: 3 horas RESISTÊNCIA E PROPULSÃO Engenharia e Arquitectura Naval Exame de 1ª Época 6/Janeiro/005 Duração: 3 horas 1. Considere o corpo cilíndrico com secção elíptica de comprimento L = 7 m, altura B = 3 m e espessura

Leia mais

Experimentos de Química Orgânica

Experimentos de Química Orgânica Experimentos de Química Orgânica Conhecimento dos procedimentos experimentais Montagem dos equipamentos e execução da reação REAGENTES PRODUTO PRINCIPAL + PRODUTOS SECUNDÁRIOS SOLVENTES + CATALISADORES

Leia mais

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos)

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) ENGENHARIA FÍSICA Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br MECÂNICA DOS FLUIDOS ENGENHARIA FÍSICA AULA 7 ESCOAMENTO

Leia mais

Saneamento Ambiental I. Aula 14 Sedimentação e Decantação

Saneamento Ambiental I. Aula 14 Sedimentação e Decantação Universidade Federal do Paraná Engenharia Ambiental Saneamento Ambiental I Aula 14 Sedimentação e Decantação Profª Heloise G. Knapik 1 Conteúdo Módulo 2 Parâmetros de qualidade de água - Potabilização

Leia mais

Fontes sonoras. Acústica Ambiental - EAM-23 - Capítulo 8 - Fontes sonoras

Fontes sonoras. Acústica Ambiental - EAM-23 - Capítulo 8 - Fontes sonoras Comprimento de onda >> dimensão da fonte ondas esféricas Comprimento de onda dimensão da fonte direcional Esfera pulsante fonte omnidirecional 2 L p = L 20log r W o 11 Lwo potência sonora da fonte omnidirecional

Leia mais

Escoamentos Exteriores em torno de Corpos Não-fuselados

Escoamentos Exteriores em torno de Corpos Não-fuselados Mecânica dos Fluidos II Guia do trabalho laboratorial Escoamentos Exteriores em torno de Corpos Não-fuselados António Sarmento Março de 2006 Objectivos 1. Determinar experimentalmente e relacionar entre

Leia mais

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar ÁREA INTERDEPARTAMENTAL DE FÍSICA

Instituto Politécnico de Tomar Escola Superior de Tecnologia de Tomar ÁREA INTERDEPARTAMENTAL DE FÍSICA Engenharia Civil Exercícios de Física de Física Ficha 8 Corpo Rígido Capítulo 6 Ano lectivo 010-011 Conhecimentos e capacidades a adquirir pelo aluno Aplicação das leis fundamentais da dinâmica. Aplicação

Leia mais

Classificação dos Ventiladores São geralmente classificados em centrífugos, hélico-centrífugos e axiais

Classificação dos Ventiladores São geralmente classificados em centrífugos, hélico-centrífugos e axiais Classificação dos Ventiladores São geralmente classificados em centrífugos, hélico-centrífugos e axiais Quanto ao nível energético de pressão: Baixa pressão: até 0,0 kgf/cm (00 mmca) Média pressão: de

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@us.br Conteúdo Searação sólido fluido Sedimentação - Princíio de funcionamento - Princiais

Leia mais

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho;

Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho; 1 Floculação 2 Definição Processo físico no qual as partículas são colocadas em contato umas com as outras, de modo a permitir o aumento do seu tamanho; São unidades utilizadas para promover a agregação

Leia mais

Laboratório de Turbomáquinas

Laboratório de Turbomáquinas UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Licenciatura em Engenharia Mecânica Mecânica dos Fluidos II Laboratório de Turbomáquinas Trabalho realizado por : Adelino Fernandes Nº48434 Ana

Leia mais

Agitação e Mistura. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Agitação e Mistura

Agitação e Mistura. Profa. Marianne Ayumi Shirai. Agitação e Mistura Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Londrina Departamento Acadêmico de Alimentos Operações Unitárias na Indústria de Alimentos Agitação e Mistura Profa. Marianne Ayumi Shirai Agitação e Mistura

Leia mais

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE

MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE MÁQUINAS DE ELEVAÇÃO E TRANSPORTE AULA 8 ACIONAMENTO E MECANISMOS DE ELEVAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Acionamento Manual e Alavanca de Comando Um acionamento manual pode ser empregado em mecanismos de baixa

Leia mais

QUESTÕES OBJETIVAS. a) 1 b) h 1 h 2 c) h 1 + h 2 d) h 1 /h 2 e) h 2 /h 1

QUESTÕES OBJETIVAS. a) 1 b) h 1 h 2 c) h 1 + h 2 d) h 1 /h 2 e) h 2 /h 1 Triênio 007-009 QUESTÕES OBJETIVAS Use se necessário: 1L = 10-3 m 3. sen 45 = cos 45 = ; 1 sen 30 = cos 60 = ; sen 60 = cos 30 = 3 Questão 9: Em uma brincadeira numa piscina, uma pessoa observa o esforço

Leia mais

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque

Resistência dos Materiais. Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Aula 6 Estudo de Torção, Transmissão de Potência e Torque Definição de Torque Torque é o momento que tende a torcer a peça em torno de seu eixo longitudinal. Seu efeito é de interesse principal no projeto

Leia mais

Exercícios Primeira Prova FTR

Exercícios Primeira Prova FTR Exercícios Primeira Prova FTR ados gerais: g=9,81 m/s 2 =32,2 ft/s 2 ρ 2O =999 kg/m 3 =1,94 slug/ft 3 R g =13,6 1) pressão num duto de água é medida pelo manômetro de dois fluídos mostrados. valie a pressão

Leia mais

Curso de Engenharia de Petróleo Disciplina: Nota: Rubrica

Curso de Engenharia de Petróleo Disciplina: Nota: Rubrica Curso de Engenharia de Petróleo Disciplina: Nota: Rubrica Coordenador Professor: Rudson R Alves Aluno: Turma: ET2M Semestre: 1 sem/2014 Valor: 10,0 p tos Data: 26/06/2014 Avaliação: 2 a Bimestral INSTRUÇÕES

Leia mais

Capítulo 4. Elementos finais de controle

Capítulo 4. Elementos finais de controle Capítulo 4 Elementos finais de controle Bombas Máquinas geratrizes, cuja finalidade é deslocar líquidos por escoamento. Ela transforma o trabalho mecânico que recebe de um motor em energia hidráulica sob

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas Hidráulicas

LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas Hidráulicas LISTA DE EXERCÍCIOS 2 Máquinas Hidráulicas 1. Selecione um modelo de uma bomba injetora para aplicação em um poço com os seguintes parâmetros: (2.0 JKC 16; Hr=3,375mca) a. Nível dinâmico do poço: 20m b.

Leia mais

Exercício 1. Exercício 2.

Exercício 1. Exercício 2. Exercício 1. Em um barbeador elétrico, a lâmina se move para frente e para trás ao longo de uma distância de 2,0 mm em movimento harmônico simples, com frequência de 120 Hz. Encontre: (a) a amplitude,

Leia mais

Decantação. João Karlos Locastro contato:

Decantação. João Karlos Locastro contato: 1 Decantação João Karlos Locastro contato: prof.joaokarlos@feitep.edu.br 2 Definição Literatura Processo de separação sólidolíquido que tem como força propulsora a ação da gravidade (partículas discretas).

Leia mais

Lista de Exercícios 1 Forças e Campos Elétricos

Lista de Exercícios 1 Forças e Campos Elétricos Lista de Exercícios 1 Forças e Campos Elétricos Exercícios Sugeridos (21/03/2007) A numeração corresponde ao Livros Textos A e B. A19.1 (a) Calcule o número de elétrons em um pequeno alfinete de prata

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mecânica de Fluidos II 007/008 Laboratório de Turbomáquinas INSTRUÇÕES PARA A EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE BOMBAS 1. INTRODUÇÃO O circuito hidráulico do banco de ensaio de bombas do

Leia mais

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular 1. (Petrobrás/2010) Um oleoduto com 6 km de comprimento e diâmetro uniforme opera com um gradiente de pressão de 40 Pa/m transportando

Leia mais

Purificação do caldo: Aquecimento, decantação e filtração.

Purificação do caldo: Aquecimento, decantação e filtração. Purificação do caldo: Aspectos tecnológicos; Peneiragem; Sulfitação; Calagem; Aquecimento, decantação e filtração. Componentes químicos do caldo de cana: Fibra 9-16% Água 75-82% Caldo 84-91% Açúcares 16-23%

Leia mais

Sensor Pluviométrico SP-4

Sensor Pluviométrico SP-4 Sensor Pluviométrico SP-4 Sumário Introdução... 3 Componentes... 4 Instalação... 4 Manutenção... 6 Especificações Técnicas... 6 Outras Especificações... 7 Assistência Técnica... 8 2 Introdução O sensor

Leia mais

FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA I EXERCÍCIOS IST

FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA I EXERCÍCIOS IST FENÓMENOS DE TRANSFERÊNCIA I EXERCÍCIOS IST LICENCIATURA EM ENGENHARIA QUÍMICA E ENGENHARIA BIOLÓGICA 3ºANO 2006/2007 1 2. Hidrostática (1ª Aula) 2.1 Relacione a pressão no nível A do tanque com as leituras

Leia mais

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES

CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES CONCURSO DE ADMISSÃO AO CURSO DE GRADUAÇÃO FÍSICA CADERNO DE QUESTÕES 2012 1 a QUESTÃO Valor: 1,00 Numa região sujeita a um campo magnético de módulo B, conforme a figura acima, uma partícula carregada

Leia mais

Características do fuso de esferas

Características do fuso de esferas Torque de acionamento de um terço do parafuso deslizante Com o fuso de esferas, esferas rolam entre o eixo parafuso e a castanha para alcançar uma alta eficiência. O torque de acionamento necessário é

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL UNIVERSIDADE FEDERAL DE OURO PRETO DECIV DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL Tratamento de Água: Mistura Rápida DISCIPLINA: SANEAMENTO PROF. CARLOS EDUARDO F MELLO e-mail: cefmello@gmail.com Unidades de mistura

Leia mais

VESTIBULAR UFPE UFRPE / ª ETAPA

VESTIBULAR UFPE UFRPE / ª ETAPA VESTIBULAR UFPE UFRPE / 1998 2ª ETAPA NOME DO ALUNO: ESCOLA: SÉRIE: TURMA: FÍSICA 1 VALORES DE ALGUMAS GRANDEZAS FÍSICAS Aceleração da gravidade : 10 m/s 2 Número de Avogadro : 6,0 x 10 23 /mol Constante

Leia mais

Maquinas Termicas - Fornalha

Maquinas Termicas - Fornalha Máquinas Térmicas: Fornalhas Combustão 1 Fornalha Converte energia química do combustível em energia térmica. De acordo com o tipo e a qualidade do combustível disponível, a queima pode ser em suspensão,

Leia mais

FINALIDADE: COMBINAÇÕES: Preparar uma combinação uniforme de dois ou mais materiais.

FINALIDADE: COMBINAÇÕES: Preparar uma combinação uniforme de dois ou mais materiais. FINALIDADE: Preparar uma combinação uniforme de dois ou mais materiais. COMBINAÇÕES: Dois ou mais sólidos Dois ou mais líquidos Um líquido e um sólido Um líquido e um gás PRODUTO: HOMOGÊNEO Desligado o

Leia mais

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Filtração

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Filtração ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA Filtração FILTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Alimentação Na filtração, as partículas sólidas suspensas em um fluido são separadas usando um meio

Leia mais

Variável nível. É a medição que se faz tendo como referência a posição do plano superior da substância medida.

Variável nível. É a medição que se faz tendo como referência a posição do plano superior da substância medida. CARACTERÍSTICAS: É a altura do conteúdo de um reservatório, que poderá ser tanto de um líquido quanto de um sólido. Os sistemas de medição de nível variam em complexidade desde simples visores para leituras

Leia mais

Lista de Exercícios 5 Corrente elétrica e campo magnético

Lista de Exercícios 5 Corrente elétrica e campo magnético Lista de Exercícios 5 Corrente elétrica e campo magnético Exercícios Sugeridos (13/04/2010) A numeração corresponde ao Livros Textos A e B. A22.5 Um próton desloca-se com velocidade v = (2 î 4 ĵ + ˆk)

Leia mais

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785

Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 Mecânica I (FIS-14) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá Sala 2602A-1 Ramal 5785 rrpela@ita.br www.ief.ita.br/~rrpela Onde estamos? Nosso roteiro ao longo deste capítulo A equação do movimento Equação do movimento

Leia mais

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO

INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO INSTITUTO SUPERIOR TÉCNICO Mecânica de Fluidos II 2009/2010 Laboratório de Turbomáquinas INSTRUÇÕES PARA A EXECUÇÃO DE ENSAIOS DE BOMBAS 1. INTRODUÇÃO O circuito hidráulico do banco de ensaio de bombas

Leia mais

QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-8)

QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-8) [3A33]-p1/10 QUESTÕES DE MÚLTIPLA-ESCOLHA (1-8) ando necessário, use π = 3, 14 e g=10 m/s 2 (1) (0,75) Um giroscópio está montado sobre um suporte vertical conforme a figura. Assinale a afirmativa incorreta:

Leia mais

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013

Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá. 12 de março de 2013 GIROSCÓPIO Mecânica II (FIS-26) Prof. Dr. Ronaldo Rodrigues Pelá IEFF-ITA 12 de março de 2013 Roteiro 1 2 Roteiro 1 2 Dinâmica F (ext) = M a CM τ (ext) = d L dt L = M r CM v CM + L CM τ (ext) CM = d L

Leia mais

Universidade de São Paulo. Instituto de Física. FEP112 - FÍSICA II para o Instituto Oceanográfico 1º Semestre de 2009

Universidade de São Paulo. Instituto de Física. FEP112 - FÍSICA II para o Instituto Oceanográfico 1º Semestre de 2009 Universidade de São Paulo Instituto de Física FEP11 - FÍSICA II para o Instituto Oceanográfico 1º Semestre de 9 Primeira Lista de Exercícios Oscilações 1) Duas molas idênticas, cada uma de constante, estão

Leia mais

PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA RAIMUNDO FERREIRA IGNÁCIO

PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA RAIMUNDO FERREIRA IGNÁCIO PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA RAIMUNDO FERREIRA IGNÁCIO Unidade 1 Dúvidas e soluções! E A D 2018 PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA O objetivo propor o estudo de uma maneira

Leia mais

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO:

LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: LEIA ATENTAMENTE AS INSTRUÇÕES ABAIXO: 1 Essa prova destina-se exclusivamente a alunos do 2 o e 3º anos e contém dezesseis (16) questões. 2 Os alunos do 2º ano devem escolher livremente oito (8) questões

Leia mais

Lista 10: Dinâmica das Rotações NOME:

Lista 10: Dinâmica das Rotações NOME: Lista 10: Dinâmica das Rotações NOME: Turma: Prof. : Matrícula: Importante: i. Nas cinco páginas seguintes contém problemas para serem resolvidos e entregues. ii. Ler os enunciados com atenção. iii. Responder

Leia mais

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA ROTEIROS REFERENTES ÀS AULAS PRÁTICAS DO LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1 2016-1 2 Instituto Federal da Bahia Departamento de Administração e Tecnologia de Processos industriais e Químicos Disciplina:

Leia mais

Olimpíadas de Física Prova Experimental A

Olimpíadas de Física Prova Experimental A Sociedade Portuguesa de Física Olimpíadas de Física 2018 Seleção para as provas internacionais Prova Experimental A Nome: Escola: 19 de maio de 2018 Olimpíadas Internacionais de Física 2018 Seleção para

Leia mais

Técnicas de isolamento de organelos

Técnicas de isolamento de organelos Técnicas de isolamento de organelos Estudo de processos metabólicos Fraccionamento celular e isolamento de organelos ou partículas Estrutura duma célula animal 1 Estrutura duma célula vegetal Organelos

Leia mais

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL CAMPUS RIO GRANDE INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL Aula 11 2 MEDIDORES DE NÍVEL 3 INTRODUÇÃO Nível é a altura do conteúdo de um reservatório

Leia mais

Movimento Giroscópico Guia de Ensaio Laboratorial

Movimento Giroscópico Guia de Ensaio Laboratorial Movimento Giroscópico Guia de Ensaio Laboratorial Mecânica Aplicada II Cursos MEAer, MEMec, LEAN Abril 2017 Conteúdo Lista de Símbolos........................................... iii 1 Introdução 1 1.1

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 10 ROTEIRO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS AULA 10 ROTEIRO 1 UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ESCOLA SUPERIOR DE AGRICULTURA LUIZ DE QUEIROZ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE BIOSSISTEMAS LEB 0472 HIDRÁULICA Prof. Fernando Campos Mendonça AULA 10 ROTEIRO Tópicos da aula:

Leia mais

TÍTULO: COEFICIENTE EXPERIMENTAL DA LEI DA AFINIDADE PARA ROTOR DE DISCO

TÍTULO: COEFICIENTE EXPERIMENTAL DA LEI DA AFINIDADE PARA ROTOR DE DISCO TÍTULO: COEFICIENTE EXPERIMENTAL DA LEI DA AFINIDADE PARA ROTOR DE DISCO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES): WESLEY

Leia mais

Food Processing Equipment PLANTA DE PROCESSAMENTO A VÁCUO. ProfiCook

Food Processing Equipment PLANTA DE PROCESSAMENTO A VÁCUO. ProfiCook Food Processing Equipment PLANTA DE PROCESSAMENTO A VÁCUO ProfiCook A planta de processamento a vácuo ProfiCook, é uma solução altamente eficiente e fiável para a produção de uma vasta gama de produtos

Leia mais

Lista 12: Rotação de corpos rígidos

Lista 12: Rotação de corpos rígidos Lista 12: Rotação de Corpos Rígidos Importante: i. Ler os enunciados com atenção. ii. Responder a questão de forma organizada, mostrando o seu raciocínio de forma coerente. iii. iv. Siga a estratégia para

Leia mais

Decantação. Processo de separação sólido-líquido que tem como força propulsora a ação da gravidade

Decantação. Processo de separação sólido-líquido que tem como força propulsora a ação da gravidade 10.5 - Decantação Processo de separação sólido-líquido que tem como força propulsora a ação da gravidade DECANTAÇÃO Filtração Coagulação Floculação Flotação Filtração Filtração Sedimentação dos flocos

Leia mais

a) faça o diagrama das forças que atuam sobre o garoto no ponto B e identifique cada uma das forças.

a) faça o diagrama das forças que atuam sobre o garoto no ponto B e identifique cada uma das forças. UFJF CONCURSO VESTIBULAR PROVA DE FÍSICA Na solução da prova, use quando necessário: 3 3 Aceleração da gravidade g = m / s ; Densidade da água ρ =, g / cm = kg/m 8 Velocidade da luz no vácuo c = 3, m/s

Leia mais

EQ651 Operações Unitárias I

EQ651 Operações Unitárias I EQ65 Operações Unitárias I Capítulo V Sedimentação Sedimentação O processo de sedimentação mais comum consta da separação sólidofluido, sob ação da gravidade, em geral efetuada em tanques de secção cilíndrica

Leia mais

Operações Unitárias: Bombeamento. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão

Operações Unitárias: Bombeamento. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Operações Unitárias: Bombeamento Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão Bombeamento Transformam trabalho mecânico que recebe de um motor em energia + comuns: fluxo de transporte de... por meio

Leia mais