CONDUTAS VEDADAS. José Carlos Macruz Ligia Marquez Simões

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2 CONDUTAS VEDADAS José Carlos Macruz Ligia Marquez Simões

3 NORMAS PROIBITIVAS: OBJETIVO Visam proteger e tornar eficaz o princípio da igualdade entre partidos políticos, coligações e candidatos

4 A QUEM SE DESTINAM? Aos agentes públicos: quem exerce, ainda que transitoriamente ou sem remuneração, por eleição, nomeação, designação, contratação ou qualquer outra forma de investidura ou vínculo, mandato, cargo, emprego ou função nos órgãos ou entidades da administração pública direta, indireta, ou fundacional. * Atingem também candidatos, partidos políticos e coligações beneficiados

5 CONFIGURAÇÃO: basta a mera prática do ato proibido (presunção legal) APLICAÇÃO DAS SANÇÕES: observância dos critérios da proporcionalidade e razoabilidade TSE: AgR Resp 27896/09 e RO 2232/09 PEÇA PROCESSUAL: Representação (art. 96), proposta até a data da diplomação (art. 73, 12)

6 QUEM PODE PROPOR? candidato partido político coligação Ministério Público ONDE PROPOR? TRE: eleições federais, estaduais e distritais TSE: eleições presidenciais

7 USO DE BENS PÚBLICOS BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS cessão ou uso de bens móveis ou imóveis da Administração Pública por partidos políticos, coligações ou candidatos, salvo: realização de convenção partidária uso de residência oficial para contatos, encontros e reuniões para a campanha (sempre fechados e para candidatos à reeleição do Executivo) não pode ter caráter de ato público

8 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS REspe 35702/10: a utilização de veículos que se encontram a serviço da prefeitura do município para ostentar propaganda eleitoral de candidato configura a conduta vedada. Rp 16560/09 SP: campanha eleitoral feita por funcionários do CRM SP no interior da entidade. Uso de bens pertencentes à autarquia. RE 28903/08 SP: utilização de símbolos da atual gestão em bens públicos (árvores e lixeiras).

9 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS RE 31895/08 SP: emissão de mensagem de cunho eleitoral, por intermédio de e mail vinculado à UNESP, utilizando se de provedor público (provedor de e mails da UNESP) AgR RO 2344/09: a utilização de veículo de prefeitura para o transporte de madeira destinada à construção de palanque de comício. RO 2232/09:uso em benefício de candidato de imóvel pertencente à administração indireta da União (pedido de voto dentro de prédio público federal INCRA).

10 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS AgR REspe /11: discurso feito por agente público, durante inauguração de obra pública, no qual manifesta sua preferência por determinada candidatura, não significa que usou ou cedeu o imóvel público em benefício do candidato REspe /04: a vedação do uso de bem público, em benefício de candidato, não abrange bem público de uso comum.

11 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS Rp /11: propaganda eleitoral afixada em veículos estacionados em prédios públicos. Automóveis particulares. Não caracterização. Rp /12: Gravação de programa eleitoral. Biblioteca pública. Meracaptaçãodeimagens. Benefício a candidatura. O que a lei veda é o uso efetivo, real, do aparato estatal em prol de campanha, e não a simples captação de imagens de bem público.

12 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS USO DE MATERIAIS E SERVIÇOS PAGOS COM DINHEIRO PÚBLICO Uso de materiais ou serviços, custeados pelo erário, que excedam as prerrogativas consignadas nos regimentos e normas dos órgãos que integram

13 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS RE 30137/08 SP: vereador e candidato à reeleição que praticou ato de campanha eleitoral em sessão da Câmara (sessão transmitida via rádio, tv e internet, em que proferiu palavras que reforçam as suas qualidades pessoais e criticou os demais vereadores, também candidatos às eleições, os quais estariam fazendo falsas promessas aos cidadãos) REC 25681/06 SP: envio de correspondência por prefeito. Utilização de material custeado pela Municipalidade (divulgação da proposição de ações civis públicas por atos praticados por concorrente quando no comando da prefeitura)

14 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS AREspe 27896/09: utilização de microcomputador e serviço de internet de Câmara Municipal, durante o horário de expediente, para enviar mensagem eletrônica contendo pedido de votos em benefício dos candidatos. Rp /10: Utilização de sítio eletrônico da Presidência da República pela Ministra Chefe da Casa Civil para se pronunciar a respeito de acusações contra si, atribuindo a denúncia a manobras de campanha eleitoral, fazendo referência negativa a um dos candidatos.

15 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS CESSÃO OU USO DE SERVIDOR Cessão de servidor público ou empregado ou uso de seus serviços em comitês de campanha durante o período de expediente, salvo se o servidor ou empregado estiver licenciado

16 BENS, MATERIAIS E SERVIÇOS RE 30153/09 SP: servidor municipal em atividade de campanha eleitoral em período de gozo de férias. Não caracterização. Rp /10 CE: o Secretário Estadual de Turismo, não licenciado do cargo, não pode participar ativamente, inclusive com discurso, em prol de governador candidato à reeleição, em ato de campanha.

17 SERVIDORES PÚBLICOS REGULAR EXERCÍCIO FUNCIONAL: circunscrição do pleito nomear, contratar, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens, dificultar ou impedir o exercício funcional, remover, transferir ou exonerar servidor 05/07/14 a 31/12/14 salvo: a) a nomeação ou exoneração de cargos em comissão e designação ou dispensa de funções de confiança; b) a nomeação para cargos do Poder Judiciário, do Ministério Público, dos Tribunais ou Conselhos de Contas e dos órgãos da Presidência da República;

18 SERVIDORES PÚBLICOS REGULAR EXERCÍCIO FUNCIONAL: circunscrição do pleito nomear, contratar, demitir sem justa causa, suprimir ou readaptar vantagens, dificultar ou impedir o exercício funcional, remover, transferir ou exonerar servidor 05/07/14 a 31/12/14 salvo: c) a nomeação dos aprovados em concursos públicos homologados até o início daquele prazo; d) a nomeação ou contratação necessária à instalação ou ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais, com prévia e expressa autorização do Chefe do Poder Executivo; e) a transferência ou remoção ex officio de militares, policiais civis e de agentes penitenciários;

19 SERVIDORES PÚBLICOS Cuidado: é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento de despesa com pessoal expedido entre 05/07 a 31/14 (final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão LRF, art. 21. par. único)

20 SERVIDORES PÚBLICOS REspe /06: Contratação temporária de professores e demais profissionais da área da educação, motoristas, faxineiros e merendeiras. Só escapa da ilicitude a contratação de pessoal necessária ao funcionamento inadiável de serviços públicos essenciais. Daqui resulta não ser a educação um serviço público essencial. Sua eventual descontinuidade, em dado momento, embora acarrete evidentes prejuízos à sociedade, é de ser oportunamente recomposta. Isso por inexistência de dano irreparável à sobrevivência, saúde ou segurança da população.

21 SERVIDORES PÚBLICOS Res /04: não está proibida a realização de concurso público, mas, sim, a ocorrência de nomeações, contratações e outras movimentações funcionais desde os três meses que antecedem as eleições até a posse dos eleitos, sob pena de nulidade de pleno direito. a restrição imposta refere se à nomeação de servidor. Pode acontecer que a nomeação dos aprovados ocorra muito próxima ao início do período vedado pela Lei Eleitoral, e a posse poderá perfeitamente ocorrer durante esse período.

22 SERVIDORES PÚBLICOS AgR Respe /12: o fato de o servidor nomeado para cargo em comissão ter sido exonerado e, logo em seguida, nomeado para cargo em comissão com concessão de maior vantagem pecuniária não permite, por si só, afastar a ressalva do art. 73, V, a, da Lei Eleitoral, porquanto tal dispositivo legal não veda eventual melhoria na condição do servidor.

23 SERVIDORES PÚBLICOS AgR AI /09: dificuldade imposta ao exercício funcional de uma servidora consubstanciado em suspensão de ordem de férias, sem qualquer interesse da administração. Cta /10: nomeações e contratações exceções alcance do preceito legal. As exceções hão de ser interpretadas de forma estrita. Vinga a regra da proibição de nomeações, não estando compreendida na ressalva legal a Defensoria Pública.

24 SERVIDORES PÚBLICOS REVISÃO DE REMUNERAÇÃO: circunscrição do pleito revisão geral salarial que exceda o período inflacionário contado a partir de 1º/01 a vedação começa em 08/04/14 e vai até 1º/01/2015 Não se aplica: remuneração de professores FUNDEB Cuidado: é nulo de pleno direito o ato de que resulte aumento de despesa com pessoal expedido entre 05/07 a 31/12 (final do mandato do titular do respectivo Poder ou órgão LRF, art. 21. par. único)

25 SERVIDORES PÚBLICOS Res /02: o encaminhamento de projeto de lei de revisão geral de remuneração de servidores públicos que exceda à mera recomposição da perda do poder aquisitivo sofre expressa limitação da Lei Eleitoral, na circunscrição do pleito. a aprovação do projeto de lei que tiver sido encaminhado antes do período vedado pela Lei Eleitoral não se encontra obstada, desde que se restrinja à mera recomposição do poder aquisitivo no ano eleitoral a revisão geral de remuneração deve ser entendida como sendo o aumento concedido em razão do poder aquisitivo da moeda e que não tem por objetivo corrigir situações de injustiça ou de necessidade de revalorização profissional de carreiras específicas.

26 SERVIDORES PÚBLICOS Res /02: a aprovação, pela via legislativa, de proposta de reestruturação de carreira de servidores não se confunde com revisão geral de remuneração e, portanto, não encontra obstáculo na proibição contida na Lei Eleitoral.

27 AÇÕES SOCIAIS USO PROMOCIONAL DE AÇÃO SOCIAL fazer ou permitir uso promocional em favor de candidato, partido político ou coligação, de distribuição gratuita de bens e serviços de caráter social custeados ou subvencionados pelo Poder Público não pode haver a vinculação a qualquer partido, coligação ou candidato, no momento da entrega do bem ou da prestação do serviço

28 AÇÕES SOCIAIS AgR REspe /11: a doação de tijolos, em decorrência de programa municipal, efetuada a moradora carente que lhe foram entregues em caminhão, no qual estava fixada propaganda eleitoral dos candidatos à reeleição. REspe 3570/10: os veículos destinados ao transporte escolar e o caminhão de som que anunciava campanha de vacinação ostentavam placas e adesivos de propaganda eleitoral de candidatos.

29 AÇÕES SOCIAIS AREspe 28433/09: uso promocional do programa social de distribuição gratuita de carteiras de motoristas em favor do Governador, candidato à reeleição. AgR REspe 35316/09: a distribuição gratuita de jornal contendo publicidade supostamente institucional não configura uso promocional de ação social, uma vez que não se trata de bem ou serviço de caráter social.

30 AÇÕES SOCIAIS REspe 25890/06: uso de programa habitacional do poder público, por agente público, em período eleitoral, com distribuição gratuita de lotes com claro intuito de beneficiar candidato que está apoiando, com pedido expresso de voto AG 5817/05: candidato em campanha normalmente instado a se manifestar sobre determinado programa que implementou ou pretende implementar, sendo assim permitido que se manifeste sobre ele, não podendo daí concluir se o indevido uso promocional. Para a configuração da infração faz se necessária a efetiva distribuição de bens e serviços de caráter social.

31 AÇÕES SOCIAIS DISTRIBUIÇÃO GRATUITA DE BENS, VALORES OU BENEFÍCIOS é proibida a distribuição gratuita de bens, valores e benefícios, salvo: calamidade pública estado de emergência programas sociais autorizados em lei, com execução orçamentária no exercício anterior esses programas sociais não podem ser executados por entidade nominalmente vinculada a candidato ou por esse mantida acompanhamento da execução financeira e administrativa pelo MP

32 AÇÕES SOCIAIS Res. 7779/10 SC: a conduta vedada prevista no art. 73, 10, não contém restrição quanto ao seu alcance, sendo aplicável a todos agentes públicos da esfera municipal, estadual e federal, independentemente da circunscrição do pleito (estadual, municipal ou federal). AIJE e Rep : distribuição de alimentos, em virtude de programa social preexistente, executado pela Administração Pública Federal (Programa Fome Zero), não se configura em prática de conduta vedada, pois incide na exceção prevista no artigo 73, 10 (produtos foram recebidos para serem distribuídos pelo Município através de programa federal, já em execução há vários anos)

33 AÇÕES SOCIAIS REspe /12 e RO /12:a assinatura de convênios e o repasse de recursos financeiros a entidades privadas para a realização de projetos na área da cultura, do esporte e do turismo não se amoldam ao conceito de distribuição gratuita, sobretudo quando os instrumentos preveem a adoção de contrapartidas por parte das instituições. (subvenções destinadas a cobrir despesas de custeio das entidades beneficiadas, ou seja, gastos de natureza operacional voltados à manutenção e ao funcionamento dos serviços públicos prestados por pessoas físicas ou jurídicas)

34 AÇÕES SOCIAIS AREspe 28433/2009: o programa social (distribuição gratuita de carteiras de motorista), embora autorizado em lei, não estava em execução orçamentária desde ano anterior (2005). A suspensão de sua execução deveria ser imediata. AgR AI 12165/10 e AgR Respe /10: ainda que a distribuição de bens não tenha caráter eleitoreiro, incide o 10 do art. 73 da Lei das Eleições, visto que ficou provada a distribuição gratuita de bens sem que se pudesse enquadrar tal entrega de benesses na exceção prevista no dispositivo legal.

35 AÇÕES SOCIAIS AgR Respe /11: 1. A continuação de programa social (cesta básica) instituído e executado no ano anterior ao eleitoral não constitui conduta vedada. 2. Lei Municipal ampliou o referido programa social, aumentando o número de cestas básicas distribuídas 3. No caso, a distribuição de cestas básicas em 2008 representou apenas a continuidade de política pública que já vinha sendo executada pelo município desde 2007.

36 AÇÕES SOCIAIS Proc RS: um município não está impedido de oferecer vantagem benefícios a determinada empresa para sua instalação na sua circunscrição, durante o ano eleitoral, desde que, de tal incentivo, não advenha promoção de nenhum candidato, partido ou coligação. REspe /05: a conduta deve corresponder ao tipo definido previamente. O elemento é fazer ou permitir uso promocional de distribuição gratuita de bens e serviços para o candidato, quer dizer, é necessário que se utilize o programa social bens ou serviços para dele fazer promoção. (participação de prefeito e vice prefeito em implementação de programa de distribuição de alimentos intitulado Pão e leite na minha casa, sem distribuição de bens. )

37 AÇÕES SOCIAIS RO /12: à falta de previsão em lei específica e de execução orçamentária no ano anterior, é vedada a distribuição gratuita de bens, valores ou benefícios, em ano eleitoral, consistente em programa de empréstimo de animais, para fins de utilização e reprodução. Cta /11: é vedado, no ano das eleições, o implemento de benefício fiscal referente à dívida ativa do Município, bem como o encaminhamento à Câmara de Vereadores de projeto de lei, no aludido período, objetivando a previsão normativa voltada a favorecer inadimplentes.

38 AÇÕES SOCIAIS AgR Al /11: a instituição de programa social mediante decreto não atende à ressalva prevista no art. 73, 10. A mera previsão na lei orçamentária anual dos recursos destinados a esses programas não tem o condão de legitimar sua criação. Pet /10: é proibida a doação de bens em época de eleições, não cabendo distinção quando envolvidos perecíveis. (a origem e a natureza perecível não é suficiente a excepcionar se a regra proibitiva doação pelo IBAMA de bens apreendidos e madeira)

39 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS TRANSFERÊNCIA VOLUNTÁRIA DE RECURSOS vedada a transferência voluntária de recursos da União e Estados aos Municípios, entre 05/07 e 05/10, salvo: recursos destinados a cumprir obrigação formal preexistente para a execução de obra ou serviço em andamento e com cronograma prefixado os destinados a atender situações de emergência ou de calamidade pública

40 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS Res /04:é vedado à União e aos estados, até as eleições municipais, a transferência voluntária de recursos aos municípios ainda que constitua objeto de convênio ou de qualquer outra obrigação preexistente ao período quando não se destinem à execução já fisicamente iniciada de obras ou serviços, ressalvadas unicamente as hipóteses em que se faça necessária para atender a situação de emergência ou de calamidade pública.

41 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS Respe 25324/06: convênio celebrado com o governo do estado para a pavimentação de ruas e construção de casas populares. À União e aos estados é vedada a transferência voluntária de recursos até que ocorram as eleições municipais, ainda que resultantes de convênio ou outra obrigação preexistente, quando não se destinem à execução de obras ou serviços já iniciados fisicamente. (desmembramento de obra em etapas com contratação por meio de procedimentos licitatórios distintos)

42 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS AgRg RCL 266/04: a transferência de recursos do governo estadual a comunidades carentes de diversos municípios não caracteriza violação ao art. 73, VI, a, da Lei Eleitoral, porquanto os destinatários são associações, pessoas jurídicas de direito privado.

43 PRONUNCIAMENTO PRONUNCIAMENTO EM CADEIA DE RÁDIO E TELEVISÃO (circunscrição do pleito): pronunciamento em cadeia de rádio e televisão fora do horário eleitoral gratuito vedado entre 05/07 e 05/10, salvo: quando tratar se de matéria urgente, relevante e característica das funções de governo (requisitos) ATENÇÃO: necessidade de autorização da Justiça Eleitoral

44 PRONUNCIAMENTO RE 3582/04 PR: o Prefeito Municipal não pode fazer proselitismo político em rádio comunitária e no período eleitoral tecer comentários tendentes à eleição de seu candidato à própria sucessão.

45 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL PUBLICIDADE INSTITUCIONAL: dar à opinião pública notícias sobre os atos, programas, obras e serviços da administração, sempre com caráter educativo, informativo ou orientação social. circunscrição do pleito publicidade institucional de atos, programas, obras e serviços e campanhas vedada entre 05/07 e 05/10, salvo: propaganda de produtos e serviços que tenham concorrência no mercado caso de grave e urgente necessidade pública, assim reconhecida pela Justiça Eleitoral

46 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Rp /11: a prática de conduta vedada exige a comprovação da responsabilidade do agente público, pelo cometimento do ato impugnado (não praticou, anuiu ou autorizou a divulgação das reportagens na página eletrônica da prefeitura). A simples circunstância de chefiar o executivo local, por si só, não permite a conclusão de que o prefeito soubesse de tudo que se passava nos diversos setores da prefeitura.

47 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL AgR Respe 35590/10: a infração aperfeiçoa se com a veiculação da publicidade institucional, não sendo exigível que haja prova de expressa autorização da divulgação no período vedado. Os agentes públicos devem zelar pelo conteúdo a ser divulgado em sítio institucional, ainda que tenham proibido a veiculação de publicidade por meio de ofícios a outros responsáveis, e tomar todas as providências para que não haja descumprimento da proibição legal.

48 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Rp /10:Programa semanal Café com o Presidente. Não configura propaganda institucional irregular entrevista que ficou inserida dentro dos limites da informação jornalística, apenas dando a conhecer ao público determinada atividade do governo, sem promoção pessoal, nem menção a circunstâncias eleitorais. AgR Respe 35095/2010: A permanência de publicidade institucional nos três meses anteriores ao pleito constitui conduta vedada pelo art. 73, VI, b, da Lei das Eleições.

49 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL ED ED AgR AI 10783/10: Configura propaganda institucional vedada a manutenção de placas de obras públicas colocadas anteriormente ao período previsto no art. 73, VI, b, da Lei das Eleições, quando delas constar expressões que possam identificar autoridades, servidores ou administrações cujos cargos estejam em disputa na campanha eleitoral. AgR AI 12046/11: A conduta vedada fica caracterizada independentemente do momento em que a publicidade institucional foi inicialmente fixada, bastando que a veiculação tenha permanecido dentro dos três meses que antecedem o pleito.

50 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL AgR REspe 49260/11: divulgação da atividade parlamentar em sítio da Assembleia Legislativa, não caracteriza a conduta vedada descrita no art. 73, VI, b, da Lei nº 9.504/97.

51 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL DESPESAS COM PUBLICIDADE: de 1º/01 a 06/07 despesas com publicidade dos órgãos públicos federais, estaduais ou municipais, ou das respectivas entidades da administração indireta, que: excedam a média dos gastos nos 3 últimos anos de governo OU -do último ano anterior à eleição PREVALECE A QUE FOR MENOR

52 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL Cta /08 SP: a vedação não abrange agentes públicos cujos cargos não estejam em disputas. IJE 11029/08 CE: não há vedação a veiculação de publicidade da administração municipal no ano em que se realizam eleições gerais.

53 PUBLICIDADE INSTITUCIONAL AgRg REsp /11: Deve se considerar a realização das despesas e não a liquidação dos valores resultantes dos empenhos. AG 2506/00: Fixação como valor máximo a ser gasto no primeiro semestre do ano eleitoral a quantia referente à metade da média anual dos três anos anteriores. Proporcionalidade não prevista em lei. Impossibilidade de se aumentarem restrições estabelecidas na norma legal.

54 SANÇÕES APLICÁVEIS suspensão imediata da conduta, quando for o caso(*) pagamento de multa no valor de R$ 5.320,00 a R$ ,00 e o dobro em caso de reincidência(*) (*) alcança o agente público, o partido, a coligação e o candidato que se beneficiarem cassação do registro ou do diploma do candidato responder pela prática de ato de improbidade administrativa (Lei 8.429/92, arts. 11, I, e 12, III)

55 CONTRATAÇÃO DE SHOWS ARTÍSTICOS vedação de contratação de shows artísticos pagos com recursos públicos em inaugurações (obras e serviços), entre 05/07 e 05/10

56 SANÇÕES APLICÁVEIS suspensão imediata da conduta, quando for o caso cassação do registro ou do diploma do candidato beneficiado

57 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS PARTICIPAÇÃO EM INAUGURAÇÕES DE OBRAS PÚBLICAS comparecimento de candidato ao Poder Executivo ou Legislativo em inaugurações de obras públicas, entre 05/07 e 05/10

58 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS AgR REspe /10: o candidato pode exercer as atividades inerentes ao cargo (Chefe do Executivo) paralelamente às atividades de sua campanha eleitoral e tem afastado a aplicação do art. 77 da Lei 9.504/97, quando não há comprovação de que este candidato valeu se da solenidade para promover sua campanha eleitoral. Potencialidade lesiva não demonstrada. Equilíbrio do pleito preservado.

59 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS AgR AI 11173/09 Tendo a obra sido inaugurada na gestão de adversário político dos agravados, sem que estes auferissem dividendos político eleitorais com o evento, não incide a sanção prevista no art. 77, parágrafo único, da Lei 9.504/97. As condutas vedadas devem ser examinadas sob o princípio de proporcionalidade e com base no potencial lesivo ao equilíbrio do pleito.

60 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS AAG 5324/05 hipótese em que o TRE concluiu não se tratar de obra pública a ensejar a aplicação do art. 77 da Lei 9.504/97. Participação de prefeito, candidato à reeleição, em inauguração de pavilhão cultural do Sebrae. REsp 24790/04 solenidade de sorteio de casas populares não se enquadra no conceito de inauguração de obra pública.

61 OBRAS E SERVIÇOS PÚBLICOS REsp 24852/05 não configura situação jurídica enquadrável no art. 77 da Lei 9.504/97 o comparecimento de candidatos ao local após a inauguração da obra pública, quando já não mais estão presentes os cidadãos em geral. AAG 5291/05 o descerramento de placa de novo nome de praça já existente não configura inauguração de obra pública a que se refere o art. 77 da Lei 9.504/97, sendo tal conduta inerente às atribuições do cargo do administrador público.

62 SANÇÕES APLICÁVEIS sujeita o candidato infrator à cassação do registro ou do diploma

63 ABUSO DE AUTORIDADE configura abuso de autoridade (LC 64/90, art. 22) a infringência do disposto no 1º, do art. 37, da CF, ficando o responsável, se candidato, sujeito ao cancelamento do registro de sua candidatura ou do diploma Publicidade institucional: deve ter caráter educativo, informativo ou de orientação social, dela não podendo constar nomes, símbolos ou imagens que caracterizem promoção pessoal de autoridades ou servidores públicos (CF, art. 37, 1º)

64 ABUSO DE AUTORIDADE Propositura de ação de investigação judicial eleitoral (AIJE) QUEM PODE PROPOR? candidato partido político coligação Ministério Público

65 ABUSO DE AUTORIDADE CONSEQUÊNCIAS DA PROCEDÊNCIA DA AIJE: declaração de inelegibilidade do representado e de quantos hajam contribuído para a prática do ato inelegibilidade para as eleições a se realizarem nos 8 (oito) anos subsequentes à eleição em que se verificou (LC 64/90, alterada pela 135/10, art. 1º, I, d) cassação do registro ou diploma do candidato diretamente beneficiado pelo abuso do poder de autoridade

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