1-Apresentação Inicial e Cronograma Questões Comentadas Lista de Questões Gabarito 86-90

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1 AULA 00: Constituição: Conceito. Classificação. Aplicabilidade e Interpretação das Normas Constitucionais. Poder Constituinte: Conceito. Finalidade. Titularidade e Espécies. SUMÁRIO PÁGINA 1-Apresentação Inicial e Cronograma Questões Comentadas Lista de Questões Gabarito Olá, meu amigo (a) concurseiro(a)! Meu nome é Nádia Carolina. Fui aprovada em vários concursos, dentre os quais se destacam os de Auditor-Fiscal da Receita Federal do Brasil (2010), tendo obtido o 14 o lugar nacional e de Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil (2010), em que obtive o 16 o lugar nacional. Atualmente ocupo o cargo de Auditora-Fiscal da Receita Federal do Brasil e sou professora do Estratégia (das 18 horas às 8 da manhã). Também publico artigos regularmente no site Eu Vou Passar. Chega de falar de mim! Tratemos do principal: nosso curso. Este curso visa a preparar você para resolver todas as provas objetivas de Direito Constitucional da ESAF. Com o objetivo de facilitar a compreensão dos temas, a maior parte das questões de múltipla escolha será utilizada no formato certo/errado. Isso porque as bancas muitas vezes cobram diversos assuntos em uma questão só, e a manutenção do modelo inicial da questão dificultaria a organização deste curso. Trata-se de material indispensável para as provas de ATRFB, AFRFB e AFT! Com a publicação do edital da Receita Federal, reorganizamos nosso cronograma, adiantando a entrega de todas as aulas. Confira: Aulas Tópicos abordados Data Aula 00 Constituição. Conceito. Classificação. Aplicabilidade - e Interpretação das Normas Constitucionais. Poder Constituinte. Conceito, Finalidade, Titularidade e Espécies. Aula 01 Princípios Fundamentais. Direitos e Garantias 17/07 Fundamentais (Parte I) Aula 02 Direitos e Garantias Fundamentais (Parte II). 31/07 Aula 03 Direitos Sociais. Nacionalidade. Direitos Políticos. Organização Nacional (União, Estados, Distrito 06/08 Prof. Nádia Carolina 1 de 90

2 Aula 04 Aula 05 Aula 06 Federal e Municípios). Competências. Poder Legislativo. Processo Legislativo. Reforma da Constituição. Controles Interno e Externo. Tribunais de Contas. Poder Executivo. Poder Judiciário. Administração Pública. Da Ordem Social. Da Ordem Econômica. Supremacia da Constituição. Controle de Constitucionalidade. 20/08 27/08 10/09 As questões utilizadas em cada aula serão colocadas ao final do arquivo, de modo que você possa tentar resolvê-las antes de ler o comentário a elas referente ou utilizá-las como ferramentas de revisão rápida na reta final de preparação para o concurso. Finalmente, gostaria de convidá-lo, caro (a) aluno(a) a participar ativamente do curso. Sinta-se à vontade para enviar suas dúvidas no nadia@estrategiaconcursos.com.br Após esta breve explicação sobre o curso, vamos à aula Prof. Nádia Carolina 2 de 90

3 Conceito de Constituição 3001 Questões Comentadas de 1. (ESAF/2007/PGFN) Para Ferdinand Lassalle, a constituição é dimensionada como decisão global e fundamental proveniente da unidade política, a qual, por isso mesmo, pode constantemente interferir no texto formal, pelo que se torna inconcebível, nesta perspectiva materializante, a ideia de rigidez de todas as regras. Para Lassalle, a Constituição é fruto da soma dos fatores reais de poder. Segundo o autor, em um país existem duas Constituições: uma real, efetiva, correspondente à soma dos fatores reais de poder que regem este país e outra, escrita, que consiste apenas numa folha de papel. No caso de conflito entre as duas, prevaleceria a primeira. Questão incorreta. 2. (ESAF/2006/ENAP) Na concepção sociológica, defendida por Ferdinand Lassale, a Constituição seria o resultado de uma lenta formação histórica, do lento evoluir das tradições, dos fatos sóciopolíticos, que se cristalizam como normas fundamentais da organização de determinado Estado. Na concepção sociológica de Constituição, defendida por Ferdinand Lassalle, a Constituição é resultado dos fatores reais de poder que regem uma sociedade. Esses fatores constituem uma força ativa e eficaz que, por força de uma necessidade, informa todas as leis e instituições jurídicas vigentes no país, determinando que elas sejam o que realmente são. Na época de Lassalle, esses fatores foram enumerados por ele como sendo a monarquia, a aristocracia, a grande burguesia, os banqueiros, a pequena burguesia e a classe operária, que compunham parte de Constituição, por ele denominada Constituição real e efetiva. Esta se distinguiria da Constituição jurídica porque, enquanto a real e efetiva representaria as relações de poder efetivamente existentes em uma sociedade (verdadeira Constituição), as normas constitucionais vigentes (Constituição escrita) seria mera folha de papel, que deveria corresponder à Constituição real, sob pena de ilegitimidade. Existindo o divórcio entre essas duas formas de Constituição, a escrita estaria liquidada, sucumbindo, necessariamente, às verdadeiras forças reais do país. Questão incorreta. 3. (ESAF/2005/STN) Na concepção de constituição em seu sentido político, formulada por Carl Schmmitt, há uma identidade entre o conceito de constituição e o conceito de leis constitucionais, uma vez Prof. Nádia Carolina 3 de 90

4 que é nas leis constitucionais que se materializa a decisão política fundamental do Estado. Pelo contrário! Schmitt estabelece uma distinção entre constituição e leis constitucionais. A primeira, segundo ele, dispõe apenas sobre matérias de grande relevância jurídica (decisões políticas fundamentais), como é o caso da organização do Estado, por exemplo. As segundas, por sua vez, seriam normas que fazem parte formalmente do texto constitucional, mas que tratam de assuntos de menor importância. Desse modo, é na constituição que se materializa a decisão política fundamental do Estado. Questão incorreta. 4. (ESAF/2007/PGFN) Carl Schmitt, principal protagonista da corrente doutrinária conhecida como decisionista, advertia que não há Estado sem Constituição, isso porque toda sociedade politicamente organizada contém uma estrutura mínima, por rudimentar que seja; por isso, o legado da Modernidade não é a Constituição real e efetiva, mas as Constituições escritas. De fato, Schmitt faz parte da corrente decisionista, que busca entender o sentido político da Constituição, por ele considerada decisão política fundamental. Entretanto, diferentemente do que diz o enunciado, o autor tinha como preocupação o conteúdo das normas constitucionais, não a sua forma. Questão incorreta. 5. (ESAF/2005/Estado RN/Auditor Fiscal) A constituição em sentido político pode ser entendida como a fundamentação lógicopolítica de validade das normas constitucionais positivas. Importante concepção de Constituição foi a preconizada por Hans Kelsen, criador da Teoria Pura do Direito. Para ele, a Constituição deve ser considerada apenas como norma, sem qualquer consideração de cunho sociológico, político ou filosófico. Kelsen avalia a Constituição a partir de dois sentidos: o lógicojurídico e o jurídico-positivo. No sentido lógico-jurídico, a Constituição é a norma fundamental hipotética (não real, mas sim imaginada, pressuposta) que serve como fundamento lógico transcendental da validade da Constituição em sentido jurídico-positivo. Esta norma não possui um enunciado explícito, consistindo apenas numa ordem, dirigida a todos, de obediência à Constituição positiva. Assim, no sistema proposto por Kelsen, o fundamento de validade das normas Prof. Nádia Carolina 4 de 90

5 está na hierarquia entre elas. Todas as normas legais teriam, portanto, fundamento na Constituição positiva, que, por sua vez, se apoiaria na norma fundamental. Já no sentido jurídico-positivo a Constituição é a norma positiva suprema, que serve para regular a criação de todas as outras. É documento solene, cujo texto só pode ser alterado mediante procedimento especial. No Brasil, esta Constituição é, atualmente, a de 1988 (CF/88). Desse modo, é no sentido lógico-jurídico de Constituição, preconizado por Kelsen, que esta é entendida como fundamento de validade de todas as demais normas do ordenamento jurídico. O examinador fez a maior bagunça no enunciado para confundir você! Questão incorreta. 6. (ESAF/2003/AFT) Para Hans Kelsen, a norma fundamental, fato imaterial instaurador do processo de criação das normas positivas, seria a constituição em seu sentido lógico-jurídico. O enunciado sintetiza o sentido lógico-jurídico de Constituição. Questão correta. Prof. Nádia Carolina 5 de 90

6 A Pirâmide de Kelsen 3001 Questões Comentadas de 7. (ESAF/2005/STN) Em razão da superioridade hierárquica da lei complementar sobre a lei ordinária, a disciplina de uma matéria, por lei complementar, ainda que ela não esteja reservada a essa espécie de instrumento normativo, impede que ela venha a ser disciplinada de forma distinta em lei ordinária. A pirâmide de Kelsen tem a Constituição e as emendas constitucionais como seu vértice (topo), por serem fundamento de validade de todas as demais normas do sistema. Assim, nenhuma norma do ordenamento jurídico pode se opor à Constituição: ela é superior a todas as demais normas jurídicas, que são, por isso mesmo, denominadas infraconstitucionais. As normas imediatamente abaixo da Constituição (infraconstitucionais) são as leis (complementares, ordinárias e delegadas), as medidas provisórias, os decretos legislativos, as resoluções legislativas, os tratados internacionais em geral incorporados ao ordenamento jurídico e os decretos autônomos. Todas essas normas serão estudadas em detalhes em aula futura, não se preocupe! Neste momento, quero apenas que você guarde quais são as normas infraconstitucionais e que elas não possuem hierarquia entre si, segundo doutrina majoritária. Essas normas são primárias, sendo capazes de gerar direitos e criar obrigações, desde que não contrariem a Constituição. Nesse sentido, tem-se o entendimento do Supremo de que a lei complementar não é hierarquicamente superior à lei ordinária. Ambas têm campos de atuação diversos, a matéria (conteúdo) é diferente. No caso de matéria disciplinada por lei formalmente complementar, mas não submetida à reserva constitucional de lei complementar, eventuais alterações desse diploma legislativo podem ocorrer mediante simples lei ordinária. Isso porque a lei complementar será, materialmente, ordinária, subsumindo-se ao regime constitucional dessa lei 1. Finalmente, abaixo das leis encontram-se as normas infralegais. Elas são normas secundárias, não tendo poder de gerar direitos, nem, tampouco, de impor obrigações. Não podem contrariar as normas primárias, sob pena de invalidade. É o caso das portarias, das instruções normativas, dentre outras. Questão incorreta. 8. (ESAF/2002/STN) As emendas à Constituição têm status hierárquico inferior às normas da Constituição elaboradas pelo próprio 1 AI RS, Prof. Nádia Carolina 6 de 90

7 poder constituinte originário. Tanto as emendas à Constituição quanto as normas constitucionais originárias apresentam o mesmo status, situando-se no topo da Pirâmide de Kelsen. Questão incorreta. 9. (ESAF/2006/MTE) Aos tratados sobre direitos humanos, em vigor no plano internacional e interno, a Constituição Federal assegura hierarquia de norma constitucional. A partir da Emenda Constitucional n o 45 de 2004, os tratados e convenções internacionais aprovados em cada Casa do Congresso Nacional (Câmara dos Deputados e Senado Federal), em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, passaram a ser equivalentes às emendas constitucionais. Situam-se, portanto, no topo da pirâmide de Kelsen, tendo status de emenda constitucional. Questão incorreta. 10. (ESAF/2005/STN) Os tratados internacionais, dentro da hierarquia das normas, serão sempre equiparados à lei ordinária. Alguns tratados sobre direitos humanos têm, segundo o STF, hierarquia supralegal, por terem sido internalizados pelo rito comum 2. Outros, internalizados com o rito próprio de emendas constitucionais, se equiparam às emendas constitucionais. Por fim, os demais tratados internacionais, que não tratam de direitos humanos, são equiparados à lei ordinária. Questão incorreta. 11. (ESAF/2004/CGU) Segundo a jurisprudência do STF, se uma lei complementar disciplinar uma matéria não reservada a esse tipo de instrumento normativo, pelo princípio da hierarquia das leis, não poderá uma lei ordinária disciplinar tal matéria. Comentário Nesse caso, a lei complementar será tida como materialmente ordinária, podendo esta última revogá-la. Questão incorreta. 2 Súmula vinculante n o 25, STF; RE SC, j , Rel. Min. Dias Toffoli. Prof. Nádia Carolina 7 de 90

8 12. (ESAF/2007/PGFN) É válida a revogação por lei ordinária de dispositivo formalmente inserido em lei complementar, cuja matéria disciplinada não estava constitucionalmente reservada a esta última. De fato, no caso de dispositivo formalmente inserido em lei complementar, cuja matéria não foi reservada a esse instrumento normativo pela Constituição, é possível sua revogação por lei ordinária. Isso porque essa lei, embora formalmente complementar, será tida como materialmente ordinária. Questão correta. 13. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Lei ordinária que regulamentou matéria atribuída pela Constituição à lei complementar é formal e materialmente inconstitucional, independentemente de apreciação e julgamento pelo Supremo Tribunal Federal. De fato, como a lei complementar apresenta processo legislativo mais dificultoso que o da lei ordinária, se a última disciplinar matéria reservada à primeira, será considerada inválida (inconstitucional). Entretanto, diferentemente do que diz o enunciado, essa inconstitucionalidade, entretanto, depende de apreciação e julgamento pelo STF, devido ao princípio da presunção de legitimidade das leis. Questão incorreta. 14. (ESAF/2003/Ministério do Trabalho/AFT) Segundo a jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), a distinção entre a lei complementar e a lei ordinária não se situa no plano da hierarquia, mas no da reserva de matéria. De fato, esse é o entendimento do STF 3. Questão correta. 15. (ESAF/2003/Prefeitura de Recife) Por força do princípio da hierarquia das leis, sempre que uma lei municipal estiver em conflito com uma lei votada na Assembleia Legislativa do Estado em que o Município se situa, a lei municipal deverá ser tida como inconstitucional. 3 AI RS, Prof. Nádia Carolina 8 de 90

9 Não há hierarquia entre as leis dos diferentes entes federativos, mas sim uma divisão de competências pela Constituição. Questão incorreta. 16. (ESAF/2003/TCE-PR) Por força do princípio da hierarquia das leis, sempre que uma lei municipal estiver em conflito com uma lei votada na Assembleia Legislativa do Estado em que o Município se situa, a lei municipal deverá ser tida como inconstitucional. Não há hierarquia entre lei estadual e municipal, mas mera divisão de competências. Se o Município tiver competência para dispor a respeito da matéria, a lei municipal será considerada válida. Questão incorreta. 17. (ESAF/2003/MPOG) A lei federal, qualquer que seja o seu conteúdo, há de prevalecer sobre a lei estadual ou municipal que lhe seja contrária. Não há tal relação de hierarquia. A lei estadual ou a municipal prevalecerão sobre a federal, se a competência para tratar do assunto a que se referirem tiver sido atribuída, respectivamente, aos Estados ou aos Municípios. Questão incorreta. 18. (ESAF/2002/MRE) As normas da Constituição Federal produzidas pelo Poder Constituinte originário têm o mesmo nível hierárquico das leis complementares. A Constituição é hierarquicamente superior a todas as leis, situando-se no topo da Pirâmide de Kelsen. Questão incorreta. 19. (ESAF/2003/MPOG) Na Federação brasileira, a Constituição do Estado-membro tem o mesmo status hierárquico da Constituição Federal. A Constituição Federal é fundamento de validade de todo o ordenamento jurídico, sendo superior a todas as demais normas, inclusive às Constituições estaduais. Questão incorreta. Prof. Nádia Carolina 9 de 90

10 20. (ESAF/2002/MRE) As normas da Constituição resultantes do Poder Constituinte originário são hierarquicamente superiores às normas da Constituição resultantes de emenda à Constituição. As normas constitucionais originárias têm o mesmo status das emendas constitucionais. Questão incorreta. 21. (ESAF/2003/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Os princípios da Constituição que se classificam como cláusulas pétreas são hierarquicamente superiores às demais normas concebidas pelo poder constituinte originário. Todas as normas constitucionais apresentam o mesmo status, independentemente do seu conteúdo. Assim, as cláusulas pétreas são iguais a todas as demais normas do texto constitucional. Questão incorreta. 22. (ESAF/2002/STN) As normas que constituem cláusulas pétreas são hierarquicamente superiores aos demais dispositivos constitucionais. As cláusulas pétreas apresentam a mesma hierarquia das demais normas constitucionais. Questão incorreta. 23. (ESAF/2002/MPOG) No texto da Constituição Federal de 1988, há diferença hierárquica entre normas definidas como cláusulas pétreas e as demais normas do Estatuto Político. Não há diferença hierárquica entre as normas constantes da Constituição. Questão incorreta. 24. (ESAF/2002/STN) Normas que constituem cláusulas pétreas têm status hierárquico superior ao das demais normas constantes do texto constitucional. Prof. Nádia Carolina 10 de 90

11 Todas as normas constitucionais apresentam o mesmo status, independentemente de seu conteúdo. Questão incorreta. 25. (ESAF/2002/MRE) Uma medida provisória tem menor status hierárquico do que uma lei ordinária. Ambas têm o mesmo status, situando-se logo abaixo da Constituição. Questão incorreta. 26. (ESAF/2002/MRE) A lei complementar tem o mesmo status hierárquico da emenda à Constituição. A emenda à Constituição se situa no topo da pirâmide de Kelsen, tendo hierarquia superior à da lei complementar. Questão incorreta. 27. (ESAF/2002/MRE) O tratado internacional não tem o mesmo status hierárquico de uma emenda à Constituição. De fato, em regra o tratado internacional tem status de lei ordinária. Somente excepcionalmente adquirirá status de emenda à Constituição (tratados sobre direitos humanos internalizados com rito próprio de emenda). Questão correta. 28. (ESAF/2002/MPOG) Segundo a visão pacificada da doutrina e da jurisprudência, os tratados de que o Brasil faz parte, versando direitos individuais, têm a mesma estatura hierárquica das normas constitucionais. Os tratados sobre direitos humanos, em regra, têm status supralegal, segundo entendimento do STF. Somente aqueles internalizados com rito próprio de emendas constitucional terão status de norma constitucional. Questão incorreta. 29. (ESAF/2002/MPOG) No texto da Constituição Federal de 1988, há diferença hierárquica entre normas estatuídas pelo poder Prof. Nádia Carolina 11 de 90

12 constituinte originário e normas acrescentadas ao texto original por meio de emenda constitucional. Não há diferença hierárquica entre as normas constitucionais, sejam elas editadas pelo Poder Constituinte Originário ou pelo Derivado. Questão incorreta. 30. (ESAF/2002/MPOG) Leis ordinárias, leis delegadas, decretos legislativos e medidas provisórias situam-se no mesmo patamar no que tange à hierarquia das normas jurídicas. De fato, todas elas têm o mesmo status. Questão correta. 31. (ESAF/2002/MPOG) O legislador é livre para tratar por meio de lei complementar de qualquer assunto que entenda que, pela sua importância, mereça ser protegido contra mudanças decorrentes do processo legislativo mais simplificado, próprio das leis ordinárias. Cabe ao legislador constituinte determinar as matérias de competência da lei complementar; Questão incorreta. 32. (ESAF/2001/SFC) As leis federais são, por definição, superiores hierarquicamente às leis estaduais. Não há diferença hierárquica entre leis federais e estaduais. Questão incorreta. 33. (ESAF/2001/SFC) Não existe hierarquia entre as normas do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição de 1988 e as normas que compõem o corpo principal da mesma Constituição. As normas do ADCT têm, de fato, o mesmo status das demais normas constitucionais. Questão correta. Prof. Nádia Carolina 12 de 90

13 34. (ESAF/2001/SFC) As emendas à Constituição são hierarquicamente inferiores às normas da Constituição editadas pelo Poder Constituinte originário. Não há diferença hierárquica entre as normas constitucionais originárias e as emendas à Constituição. Questão incorreta. 35. (ESAF/2000/TCU) A Constituição estabelece uma hierarquia entre as normas, em que as emendas à Constituição estão em patamar mais elevado, vindo em seguida as leis complementares, que são hierarquicamente superiores às leis ordinárias, que, por seu turno, são hierarquicamente superiores aos decretos legislativos. De fato, as emendas constitucionais são hierarquicamente superiores às leis complementares. Entretanto, leis complementares, leis ordinárias e decretos legislativos têm a mesma hierarquia, ocupando o mesmo patamar na pirâmide de Kelsen. Questão incorreta. 36. (ESAF/2012/ATA) Há hierarquia entre as normas constitucionais originárias e as normas constitucionais inseridas na Constituição por meio de emenda constitucional. Não existe tal hierarquia. Tanto as normas constitucionais originárias quanto as emendas constitucionais se encontram no topo da Pirâmide de Kelsen. Questão incorreta. 37. (ESAF/2012/ATA) Diante de um conflito entre uma lei federal e uma lei estadual, aquela deve prevalecer. Não há hierarquia entre lei federal e estadual, mas mera divisão de competências. Uma ou outra poderá prevalecer: depende de qual ente federado (União ou Estado) tem competência para dispor a respeito da matéria. Questão incorreta. 38. (ESAF/2012/ATA) A lei ordinária é hierarquicamente inferior à lei complementar. Prof. Nádia Carolina 13 de 90

14 Não há hierarquia entre elas. Nesse sentido, tem-se o entendimento do STF de que a lei complementar não é hierarquicamente superior à lei ordinária. Ambas têm campos de atuação diversos, a matéria (conteúdo) é diferente. No caso de matéria disciplinada por lei formalmente complementar, mas não submetida à reserva constitucional de lei complementar, eventuais alterações desse diploma legislativo podem ocorrer mediante simples lei ordinária. Isso porque a lei complementar será, materialmente, ordinária, subsumindo-se ao regime constitucional dessa lei (AI RS, ). Questão incorreta. 39. (ESAF/2012/ATA) Os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por maioria dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. O erro está no quórum. Dispõe a Constituição (art. 5o, 3o, CF) que os tratados e convenções internacionais sobre direitos humanos que forem aprovados, em cada Casa do Congresso Nacional, em dois turnos, por três quintos dos votos dos respectivos membros, serão equivalentes às emendas constitucionais. Questão incorreta. 40. (ESAF/2012/ATA) As constituições estaduais devem observar os princípios encartados na Constituição Federal. De fato, a Constituição Federal se situa no topo da Pirâmide de Kelsen, servindo de parâmetro de validade para todas as demais normas do ordenamento jurídico, inclusive para as Constituições Estaduais. Alternativa correta. Prof. Nádia Carolina 14 de 90

15 Classificação das Constituições 3001 Questões Comentadas de 41. (ESAF/2007/PGFN) As constituições outorgadas não são precedidas de atos de manifestação livre da representatividade popular e assim podem ser consideradas as Constituições brasileiras de 1824, 1937 e a de 1967, com a Emenda Constitucional n. 01 de Quanto à origem, as Constituições se classificam em: Outorgadas: são aquelas impostas, que surgem sem participação popular. Resultam de ato unilateral de vontade da classe ou pessoa dominante no sentido de limitar seu próprio poder, por meio da outorga de um texto constitucional. Exemplos: Constituições brasileiras de 1824, 1937 e Democráticas (populares ou promulgadas): nascem com participação popular, por processo democrático. Exemplos: Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946 e Cesaristas: são outorgadas, mas necessitam de referendo popular. Objetivam apenas a legitimação do detentor do poder. Questão correta. 42. (ESAF/2009/MPOG) São classificadas como dogmáticas, escritas e outorgadas as constituições que se originam de um órgão constituinte composto por representantes do povo eleitos para o fim de as elaborar e estabelecer, das quais são exemplos as Constituições brasileiras de 1891, 1934, 1946 e Essas constituições são classificadas como democráticas, por se originarem de um órgão constituinte composto por representantes do povo eleitos para o fim de as elaborar e estabelecer. Questão incorreta. 43. (ESAF/2006/IRB) Uma constituição é classificada como popular, quanto à origem, quando se origina de um órgão constituinte composto de representantes do povo. Trata-se da também chamada constituição democrática. Questão correta. Prof. Nádia Carolina 15 de 90

16 44. (ESAF/2005/TRT 7ª Região) Chama-se Constituição outorgada aquela que é votada pelos representantes do povo especialmente convocados para elaborar o novo Estatuto Político. É a constituição democrática ou popular que se caracteriza por ser votada por representantes do povo especialmente convocados para elaborá-la. Questão incorreta. 45. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) No que se refere à origem, a Constituição Federal de 1988 é considerada outorgada, haja vista ser proveniente de um órgão constituinte composto de representantes eleitos pelo povo. A CF/88, quanto à origem, é democrática, uma vez que provém de um órgão constituinte composto de representantes do povo. Questão incorreta. 46. (ESAF/2004/CGU) As constituições outorgadas, sob a ótica jurídica, decorrem de um ato unilateral de uma vontade política soberana e, em sentido político, encerram uma limitação ao poder absoluto que esta vontade detinha antes de promover a outorga de um texto constitucional. De fato, as constituições outorgadas, juridicamente, decorrem de ato unilateral do detentor do poder político e, no sentido político, encerram uma limitação do poder por seu próprio detentor. Questão correta. 47. (ESAF/2009/Receita Federal/Auditor-Fiscal) A constituição escrita, também denominada de constituição instrumental, aponta efeito racionalizador, estabilizante, de segurança jurídica e de calculabilidade e publicidade. No que concerne à forma, as Constituições podem ser escritas ou não escritas: Escritas ou instrumentais: conjunto de normas sistematizadas em documentos solenes, elaborados pelo órgão constituinte, com o propósito de fixar a organização fundamental do Estado. Subdividem-se em codificadas ou Prof. Nádia Carolina 16 de 90

17 unitárias (quando suas normas se encontram em um único texto) ou legais, variadas ou pluritextuais (quando suas normas se encontram em documentos diversos). A Constituição de 1988 é escrita e codificada. Não escritas, costumeiras ou consuetudinárias: as normas constitucionais encontram-se em leis esparsas, costumes, jurisprudência e convenções. Exemplo: A Constituição inglesa. De fato, a Constituição escrita é estabilizante, favorecendo a calculabilidade e a publicidade. Questão correta. 48. (ESAF/2007/PGFN) Considera-se constituição não-escrita a que se sustenta, sobretudo, em costumes, jurisprudências, convenções e em textos esparsos, formalmente constitucionais. De fato, a constituição não escrita se sustenta, sobretudo, em costumes, jurisprudência, convenções e textos esparsos. Esses últimos, entretanto, são apenas materialmente (e não formalmente!) constitucionais, uma vez que não foram elaborados por um órgão constituinte constituído para esse fim. Questão incorreta. 49. (ESAF/2006/ENAP) As constituições classificadas quanto à forma como legais são aquelas sistematizadas e apresentadas em um texto único. As constituições legais são espécies do gênero constituições escritas. Suas normas estão dispersas por vários documentos solenemente escritos. O enunciado traz o conceito de constituições codificadas. Questão incorreta. 50. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A constituição escrita apresenta-se como um conjunto de regras sistematizadas em um único documento. A existência de outras normas com status constitucional, per se, não é capaz de descaracterizar essa condição. A Constituição escrita não apresenta, necessariamente, todas as regras sistematizadas em um único documento. Isso porque essas regras podem se encontrar em textos esparsos, desde que solenes. Questão incorreta. 51. (ESAF/2005/SRF/Auditor-Fiscal) Uma constituição não escrita é aquela cujas normas decorrem de costumes e convenções, não havendo documentos escritos aos quais seja reconhecida a condição Prof. Nádia Carolina 17 de 90

18 de textos constitucionais. A constituição não escrita também decorre de documentos escritos, além de costumes, jurisprudência e convenções. Questão incorreta. 52. (ESAF/2009/Receita Federal/Auditor-Fiscal) A constituição dogmática se apresenta como produto escrito e sistematizado por um órgão constituinte, a partir de princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante. No que se refere ao modo de elaboração, as Constituições podem ser dogmáticas ou históricas. Dogmáticas (sistemáticas): são escritas, tendo sido elaboradas por um órgão constituído para esta finalidade em um determinado momento, segundo os dogmas então em voga. Subdividem-se em heterodoxas ou ecléticas (quando suas normas se originam de ideologias distintas) ou ortodoxas (quando refletem uma só ideologia). A Constituição de 1988 é dogmática eclética, uma vez que adotou, como fundamento do Estado, o pluralismo político (art. 1º, CF). Históricas: também chamadas costumeiras, são do tipo não escritas. São criadas lentamente com as tradições, sendo uma síntese dos valores históricos consolidados pela sociedade. São, por isso, mais estáveis que as dogmáticas. É o caso da Constituição inglesa. Questão correta. 53. (ESAF/2006/CGU) Nem toda constituição classificada como dogmática foi elaborada por um órgão constituinte. Todas as constituições dogmáticas são elaboradas por um órgão constituinte, segundo os dogmas então em voga. Questão incorreta. 54. (ESAF/2002/STN) As constituições ditas históricas são invariavelmente constituições escritas. Prof. Nádia Carolina 18 de 90

19 As constituições históricas são necessariamente não escritas. Questão incorreta. 55. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) As constituições dogmáticas, como é o caso da Constituição Federal de 1988, são sempre escritas, e apresentam, de forma sistematizada, os princípios e ideias fundamentais da teoria política e do direito dominante à época. As constituições dogmáticas, de fato, são sempre escritas, e apresentam as ideias vigentes à época de sua elaboração. Questão correta. 56. (ESAF/2009/MPOG) A constituição material é o peculiar modo de existir do Estado, reduzido, sob a forma escrita, a um documento solenemente estabelecido pelo poder constituinte e somente modificável por processos e formalidades especiais nela própria estabelecidos. Quanto ao conteúdo, a Constituição pode ser material ou formal. Concepção material: somente são consideradas constitucionais as normas que tratam de assuntos de grande relevância jurídica (assuntos essenciais à organização do Estado, bem como direitos fundamentais). Esses assuntos não estão contidos em um rol taxativo: não há unanimidade doutrinária sobre quais deles seriam de presença obrigatória em uma Constituição no sentido material. É importante ressaltar que na concepção material, analisa-se apenas o conteúdo da norma, que pode tanto estar contida em uma Constituição escrita como em uma não escrita. Um exemplo é a Carta do Império de 1824, que considerava constitucionais apenas matérias referentes aos limites e atribuições dos poderes e direitos políticos, inclusive os individuais dos cidadãos. Concepção formal ou procedimental: consideram-se constitucionais normas que, independentemente do conteúdo, estejam contidas em documento elaborado solenemente pelo órgão constituinte (Constituição escrita). Avalia-se apenas o processo de elaboração da norma: o conteúdo não importa. A CF/88 é do tipo formal. Caso uma questão afirme que nossa Constituição tem uma parte formal e outra material, isso é incorreto! A constituição material consiste no conjunto de normas, escritas ou costumeiras, consideradas substancialmente constitucionais. Questão incorreta. 57. (ESAF/2006/CGU) O conceito formal de constituição e o conceito material de constituição, atualmente, se confundem, uma vez que a Prof. Nádia Carolina 19 de 90

20 moderna teoria constitucional não mais distingue as normas que as compõem. Esses conceitos não se confundem. Enquanto a constituição material é aquela em que se consideram constitucionais apenas as normas que tratam de assuntos de grande relevância jurídica, independentemente de estarem ou não contidas em um documento solenemente elaborado por uma Assembleia Constituinte, na Constituição formal, apenas as normas contidas nesse tipo de documento são consideradas constitucionais, não importando seu conteúdo. Questão incorreta. 58. (ESAF/2004/CGU) Em sua concepção materialista ou substancial, a Constituição se confundiria com o conteúdo de suas normas, sendo pacífico na doutrina quais seriam as matérias consideradas como de conteúdo constitucional e que deveriam integrar obrigatoriamente o texto positivado. De fato, em sua concepção materialista ou substancial, a Constituição é determinada pelo conteúdo das suas normas. Entretanto, diferentemente do que diz o enunciado, não é pacífico na doutrina quais matérias seriam de conteúdo constitucional, devendo necessariamente integrar a Constituição. Questão incorreta. 59. (ESAF/2009/MPOG) A constituição formal designa as normas escritas ou costumeiras, inseridas ou não num documento escrito, que regulam a estrutura do Estado, a organização dos seus órgãos e os direitos fundamentais. A Constituição formal é composta necessariamente por normas escritas. Podem tratar de qualquer matéria, desde que obedeçam, em sua feitura, os procedimentos especiais nelas mesmas estabelecidas. Questão incorreta. 60. (ESAF/2003/AFT) A constituição, na sua concepção formal, seria um conjunto de normas legislativas que se distinguem das não constitucionais em razão de serem produzidas por processo legislativo mais dificultoso, o qual pode se materializar sob a forma da necessidade de um órgão legislativo especial para elaborar a Constituição - Assembleia Constituinte - ou sob a forma de um quorum superior ao exigido para a aprovação, no Congresso Nacional das leis Prof. Nádia Carolina 20 de 90

21 ordinárias. Esse é o conceito de constituição formal. Questão correta. 61. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) Nas constituições materiais, como é o caso da Constituição Federal de 1988, as matérias inseridas no documento escrito, mesmo aquelas não consideradas "essencialmente constitucionais", possuem status constitucional. A Constituição de 1988 é do tipo formal. Todas as matérias nela inseridas, mesmo as que tratem de matérias não essencialmente constitucionais, possuem status constitucional. Questão incorreta. 62. (ESAF/2006/MTE-AFT) Na concepção materialista de Constituição, é dada relevância ao processo de formação das normas constitucionais, que, além de ser intencional, deve produzir um conjunto sistemático com unidade, coerência e força jurídica próprias, dentro do sistema jurídico do Estado. Nessa concepção, o processo de formação das normas constitucionais é irrelevante. Importa, tão-somente, seu conteúdo. Questão incorreta. 63. (ESAF/2007/SEFAZ-CE) A Constituição Federal de 1988 é considerada, em relação à estabilidade, como semirrígida, na medida em que a sua alteração exige um processo legislativo especial. Na classificação das constituições quanto à estabilidade, leva-se em conta o grau de dificuldade para a modificação do texto constitucional. As Constituições são, segundo este critério, divididas em imutáveis, flexíveis, rígidas e semirrígidas. Imutável: é aquela Constituição cujo texto não pode ser modificado jamais. Tem a pretensão de ser eterna. Alguns autores não admitem sua existência. Super-rígida: é a Constituição em que há um núcleo intangível (cláusulas pétreas), sendo as demais normas alteráveis por processo legislativo diferenciado, mais dificultoso que o ordinário. Trata-se de uma classificação Prof. Nádia Carolina 21 de 90

22 adotada apenas por Alexandre de Moraes, para quem a CF/88 é do tipo superrígida. Só para recordar: as cláusulas pétreas são dispositivos que não podem sofrer emendas (alterações) tendentes a aboli-las. Estão arroladas no 4º d o art. 60 da Constituição. Na maior parte das questões essa classificação não é cobrada. Rígida: é aquela modificada por procedimento mais dificultoso do que aqueles pelos quais se modificam as demais leis. É sempre escrita, mas vale lembrar que a recíproca não é verdadeira: nem toda Constituição escrita é rígida. A CF/88 é rígida, pois exige procedimento especial para sua modificação por meio de emendas constitucionais: votação em dois turnos, nas duas Casas do Congresso Nacional e aprovação de pelo menos três quintos dos integrantes das Casas Legislativas (art. 60, 2º, CF/88). Exemplos: Constituições de 1891, 1934, 1937, 1946, 1967 e Semirrígida ou semiflexível: para algumas normas o processo legislativo de alteração é mais dificultoso que o ordinário, para outras não. Um exemplo é a Carta Imperial do Brasil (1824), que exigia procedimento especial para modificação de artigos que tratassem de direitos políticos e individuais, bem como dos limites e atribuições respectivas dos Poderes. As normas referentes a todas as demais matérias poderiam ser alteradas por procedimento usado para modificar as leis ordinárias. Flexível: pode ser modificada pelo procedimento legislativo ordinário, ou seja, pelo mesmo processo legislativo usado para modificar as leis comuns. A CF/88 é rígida, uma vez que todas as suas normas só podem ser alteradas por processo legislativo especial. Questão incorreta. 64. (ESAF/2004/CGU) Na história do Direito Constitucional brasileiro, apenas a Constituição de 1824 pode ser classificada, quanto à estabilidade, como uma constituição semirrígida. De fato, a Constituição de 1824 foi a única do tipo semirrígida já existente no Brasil. Essa Carta exigia procedimento especial para modificação de artigos que tratassem de direitos políticos e individuais, bem como dos limites e atribuições respectivas dos Poderes. As normas referentes a todas as demais matérias poderiam ser alteradas por procedimento usado para modificar as leis ordinárias. Questão correta. 65. (ESAF/2003/Prefeitura do Recife) Quando uma Constituição prevê processo legislativo de emenda do seu texto mais complexo e difícil do que o processo de elaboração da legislação ordinária, é correto dizer que esta Constituição é: a) rígida b) flexível c) toda ela composta de cláusulas pétreas d) histórica Prof. Nádia Carolina 22 de 90

23 e) costumeira Nesse caso, a Constituição será rígida. A letra A é o gabarito da questão. 66. (ESAF/2006/ENAP) Constituições rígidas são as que possuem cláusulas pétreas, que não podem ser modificadas pelo poder constituinte derivado. De acordo com a maior parte da doutrina, as constituições rígidas são aquelas modificadas por processo legislativo mais dificultoso que aqueles pelos quais se modificam as demais leis, podendo ou não apresentar cláusulas pétreas. Já para Alexandre de Moraes, as constituições que possuem cláusulas pétreas apresentam classificação própria, sendo denominadas superrígidas. Independentemente da classificação adotada (maior parte da doutrina ou Alexandre de Moraes), a questão está incorreta. 67. (ESAF/2006/CGU) Uma constituição rígida não pode ser objeto de emenda. As constituições imutáveis não podem ser objeto de emenda. Já as rígidas podem, sim, sofrer alterações, por meio de um procedimento mais dificultoso que o exigido para modificação das demais leis. Questão incorreta. 68. (ESAF/2009/MPOG) São constitucionais as normas que dizem respeito aos limites, e atribuições respectivas dos poderes políticos, e aos direitos fundamentais. As demais disposições que estejam na Constituição podem ser alteradas pelo quórum exigido para a aprovação das leis ordinárias. A CF/88 é do tipo formal, por isso todas as normas nela inseridas apresentam status constitucional. Além disso, é rígida, só podendo ser alterada por processo legislativo mais dificultoso que o exigido para a aprovação das leis ordinárias. Questão incorreta. 69. (ESAF/2004/MRE) Nenhuma norma da Constituição, mesmo que não seja materialmente constitucional, pode ser alterada por maioria simples ou mesmo absoluta. Prof. Nádia Carolina 23 de 90

24 De fato. Como a CF/88 é do tipo formal, todas as suas normas apresentam status constitucional, independentemente do seu conteúdo. Além disso, como a Constituição é rígida, só pode ser alterada por quórum especial, mais dificultoso que o das leis. Esse quórum, como veremos mais detalhadamente em aula futura, é de três quintos dos membros de cada Casa do Congresso Nacional (art. 60, 2º, CF). Questão correta. 70. (ESAF/2009/SEFAZ-SP) Assinale a opção correta relativa à classificação da Constituição Federal de a) É costumeira, rígida, analítica. b) É flexível, promulgada, analítica. c) É rígida, outorgada, analítica. d) É parcialmente inalterável, outorgada, sintética. e) É rígida, parcialmente inalterável, promulgada A CF/88 é rígida, parcialmente inalterável (cláusulas pétreas) e promulgada. A letra E é o gabarito. 71. (ESAF/2003/Auditor-Fiscal da Receita Federal) Da Constituição em vigor pode ser dito que corresponde ao modelo de Constituição escrita, dogmática, promulgada e rígida. De fato, a CF/88 pode ser classificada como escrita, dogmática, promulgada e rígida. É, ainda, analítica e formal. Questão correta. 72. (ESAF/2002/MRE) A Constituição que é votada por uma Assembleia composta de representantes do povo e que admite ser modificada, exigindo, porém um processo legislativo mais solene e dificultoso do que aquele seguido para a edição de leis ordinárias é chamada de: a) Constituição promulgada e rígida. b) Constituição flexível e dogmática. c) Constituição dogmática e semi-rígida. d) Constituição promulgada e semi-rígida. e) Constituição outorgada e rígida. Prof. Nádia Carolina 24 de 90

25 Trata-se dos conceitos de Constituição promulgada e rígida, respectivamente. A letra A é o gabarito. 73. (ESAF/2004/CGU) Segundo a melhor doutrina, a tendência constitucional moderna de elaboração de Constituições sintéticas se deve, entre outras causas, à preocupação de dotar certos institutos de uma proteção eficaz contra o exercício discricionário da autoridade governamental. Quanto à extensão, as Constituições podem ser analíticas ou sintéticas. Analíticas, prolixas, expansivas ou longas: têm conteúdo extenso, tratando de matérias que não a organização básica do Estado. Contêm normas apenas formalmente constitucionais. A CF/88 é analítica, pois trata minuciosamente de certos assuntos, não materialmente constitucionais. Esta espécie de Constituição é uma tendência contemporânea. Sintéticas, concisas, sumárias ou curtas: restringem-se aos elementos substancialmente constitucionais. É o caso da Constituição norte-americana, que possui apenas sete artigos. O detalhamento dos direitos e deveres é deixado a cargo das leis infraconstitucionais. A desconfiança em relação ao legislador ordinário é própria das Constituições analíticas, não das sintéticas. Questão incorreta. 74. (ESAF/2009/Auditor-Fiscal da Receita Federal) A constituição sintética, que é constituição negativa, caracteriza-se por ser construtora apenas de liberdade- negativa ou liberdade-impedimento, oposta à autoridade. A constituição sintética é, de fato, constituição negativa, limitando-se a resguardar os direitos fundamentais de primeira geração, relacionados à liberdade. Esses direitos visam a resguardar o indivíduo contra o arbítrio estatal. Questão correta. 75. (ESAF/2004/CGU) Segundo a classificação das Constituições, adotada por Karl Lowenstein, uma constituição nominativa é um mero instrumento de formalização legal da intervenção dos dominadores de fato sobre a comunidade, não tendo a função ou a pretensão de servir como instrumento limitador do poder real. Prof. Nádia Carolina 25 de 90

26 Quanto à correspondência com a realidade política e social, as constituições se dividem em normativas, nominativas e semânticas: Normativas: regulam efetivamente o processo político do Estado, por corresponderem à realidade política e social, ou seja, limitam, de fato, o poder. Em suma: têm valor jurídico. Exemplos: Cartas de 1891, 1934 e Nominativas: buscam regular o processo político do Estado, mas não conseguem realizar este objetivo, por não atenderem à realidade social. São constituições prospectivas, que visam, um dia, a sua concretização, mas que não possuem aplicabilidade. Isso se deve, segundo Loewenstein, provavelmente ao fato de que a decisão que levou à sua promulgação foi prematura, persistindo, contudo, a esperança de que, um dia, a vida política corresponda ao modelo nelas fixado. Não possuem valor jurídico: são Constituições de fachada. Semânticas: não têm por objetivo regular a política estatal. Visam apenas a formalizar a situação existente do poder político, em benefício dos seus detentores. Exemplos: Constituições de 1937, 1967 e O enunciado traz o conceito de constituição semântica, não o de nominativa. Questão incorreta. 76. (ESAF/2006/CGU) Quanto ao sistema da Constituição, as constituições se classificam em constituição principiológica - na qual predominam os princípios - e constituição preceitual - na qual prevalecem as regras. Quanto ao sistema, as Constituições podem ser classificadas em principiológicas e preceituais. Constituição principiológica ou aberta: é aquela em que há predominância dos princípios, normas caracterizadas por elevado grau de abstração, que demandam regulamentação pela legislação para adquirirem concretude. É o caso da CF/88. Constituição preceitual: é aquela em que prevalecem as regras, que se caracterizam por baixo grau de abstração, sendo concretizadoras de princípios. Questão correta. 77. (ESAF/2012 /MDIC) Sabe-se que a doutrina constitucionalista classifica as constituições. Quanto às classificações existentes, é correto afirmar que: I. Quanto ao modo de elaboração, pode ser escrita e não escrita. II. Quanto à forma, pode ser dogmática e histórica. III. Quanto à origem, pode ser promulgada e outorgada. IV. Quanto ao conteúdo, pode ser analítica e sintética. Prof. Nádia Carolina 26 de 90

27 Assinale a opção verdadeira. a) II, III e IV estão corretas. b) I, II e IV estão incorretas. c) I, III e IV estão corretas. d) I, II e III estão corretas. e) II e III estão incorretas. O item I está incorreto. As constituições classificam-se, quanto ao modo de elaboração, em dogmáticas ou históricas. O item II também está incorreto. As constituições classificam-se, quanto à forma, em escritas ou não escritas. O item III está correto. Apesar de alguns autores ainda classificarem algumas constituições como cesaristas, quanto à origem, a omissão dessa classificação não torna o item incorreto. Para parta da doutrina, as constituições cesaristas são espécie do gênero outorgadas. O item IV está errado. As constituições classificam-se, quanto ao conteúdo, em formais ou materiais. A letra B é o gabarito da questão. Enunciado comum às questões seguintes O Estudo da Teoria Geral da Constituição revela que a Constituição dos Estados Unidos se ocupa da definição da estrutura do Estado, funcionamento e relação entre os Poderes, entre outros dispositivos. Por sua vez, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é detalhista e minuciosa. Ambas, entretanto, se submetem a processo mais dificultoso de emenda constitucional. Considerando a classificação das constituições e tomando-se como verdadeiras essas observações, sobre uma e outra Constituição, é possível afirmar que: 78. (ESAF/2012/AFRFB) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é escrita, analítica e rígida, a dos Estados Unidos, rígida, sintética e negativa. Não era preciso ser um conhecedor da Constituição dos EUA para acertar essa questão: bastava relacionar as características arroladas no enunciado com as respectivas classificações. Vejamos: Prof. Nádia Carolina 27 de 90

28 a Constituição dos Estados Unidos se ocupa da definição da estrutura do Estado, funcionamento e relação entre os Poderes, entre outros dispositivos : percebe-se que se trata de uma Constituição que se restringe aos elementos substancialmente constitucionais, sendo, por isso, sintética. Destaca-se que os textos constitucionais sintéticos são qualificados como constituições negativas, uma vez que constroem a chamada liberdade-impedimento, que serve para delimitar o arbítrio do Estado sobre os indivíduos. por sua vez, a Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é detalhista e minuciosa : trata-se de uma Constituição prolixa ou analítica, conteúdo extenso, tratando de matérias que não a organização básica do Estado. ambas, entretanto, se submetem a processo mais dificultoso de emenda constitucional : isso significa que ambas são rígidas. Questão correta. 79. (ESAF/2012/AFRFB) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é do tipo histórica, rígida, outorgada e a dos Estados Unidos rígida, sintética. A CF/88 é dogmática (e não histórica!), rígida e promulgada (e não outorgada!) enquanto a dos EUA é rígida e sintética. Questão incorreta. 80. (ESAF/2012/AFRFB) A Constituição dos Estados Unidos é do tipo consuetudinária, flexível e a da República Federativa do Brasil de 1988 é escrita, rígida e detalhista. A Constituição dos Estados Unidos é dogmática (e não consuetudinária!) e rígida, enquanto a da RFB é escrita, rígida e detalhista (ou analítica). Questão incorreta. 81. (ESAF/2012/AFRFB) A Constituição dos Estados Unidos é analítica, rígida e a da República Federativa do Brasil de 1988 é histórica e consuetudinária. A Constituição dos Estados Unidos é sintética e rígida, enquanto a da RFB é dogmática e escrita. Questão incorreta. 82. (ESAF/2012/AFRFB) A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988 é democrática, promulgada e flexível, a dos Estados Prof. Nádia Carolina 28 de 90

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