Aula 2 Fato Social e Ação Social

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1 1 Fato Social Émile Durkheim Aula 2 Fato Social e Ação Social Constitui o objeto de estudo da Sociologia pois decorre da vida em sociedade. Fato social é todo o fato que é coletivo, exterior ao indivíduo e coercitivo. Para estudá-lo, Durkheim diz que é necessário empregar os recursos empregados nas ciências exatas. Durkheim demonstra que os fatos sociais têm existência própria e independem daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Ele atribui três características que caracterizam os fatos sociais: 1. Primeira: coercitividade, que pode ser entendido como a força que exercem sobre os indivíduos obrigando-os através do constrangimento a se conformarem com as regras, normas e valores sociais vigentes. Ex.: quem descumpre uma determinada regra é punido. 2. Segunda: exterioridade, que pode ser entendida como a existência de um fenômeno social que atua sobre os indivíduos, mas independe das vontades individuais. Ex.: quando nascemos, as regras, as leis e as normas já existiam. 3. Terceira: generalidade, que pode ser entendida como a manifestação de um fenômeno que permeia toda a sociedade. Ex.: os costumes são fatos sociais e são gerais para toda a sociedade em que se encontram. Segundo Durkheim, os fatos sociais devem ser tratados como coisas, ou seja, como algo externo ao indivíduo. As causas de um determinado fato social encontram-se fora do indivíduo. Os fatos sociais são interdependentes, pois fazem parte do todo social. Ação Social Max Weber É toda conduta humana orientada pelas de ações de outros. Isto é, ação social é todo comportamento cuja origem depende da reação ou da expectativa de reação de outras pessoas ou grupos.

2 2 Escrever uma carta certamente é uma ação social, pois ao fazê-lo o agente tem esperança que a carta vai ser lida por alguém. Sua ação só terá significado enquanto envolver outra pessoa. Weber constrói quatro tipos puros de ação social: a ação racional com relação a fins; a ação racional com relação a valores; a ação tradicional; a ação afetiva. A ação racional com relação a um objetivo (ou com relação a fins) é definida pelo fato de que o indivíduo concebe seu objetivo com base em seus conhecimentos e combina os meios possíveis para atingi-lo. Corresponde, por exemplo, à ação do engenheiro ao construir um edifício, à ação do professor numa sala de aula. A ação racional com relação a um valor corresponde ao indivíduo que age racionalmente para permanecer fiel a sua idéia de honra. É, por exemplo, a ação do capitão que afunda com seu navio. Trata-se de uma ação racional, porque seria desonroso abandonar o navio que afunda. A ação emocional ou afetiva é aquela que é ditada pelo estado de consciência ou humor do indivíduo. Nesse caso, a ação é definida pela reação emocional, e não em relação a um objetivo ou a um sistema de valores. É o soco dado pelo jogador de futebol que perdeu o controle durante a partida. A ação tradicional é aquela estabelecida pelas crenças, pelos hábitos e pelos costumes. Para agir de acordo com a tradição, o sujeito não precisa estabelecer um objetivo ou conceber um valor, nem precisa ser constrangido por uma emoção; ele apenas obedece aos reflexos que interiorizou. Exemplo: ação religiosa caracteriza-se como uma ação tradicional estabelecida pelos hábitos, costumes e pelas crenças.

3 3 Comprar um par de tênis Trata-se de uma ação social, pois o ato de comprar alguma coisa é significativo. O indivíduo escolhe o tênis orientando-se pela ação de outros consumidores. - pode comprar o modelo que mais goste: ação afetiva. - pode adquirir o tênis que tradicionalmente compra: ação tradicional. - pode adquirir o tênis pelo valor que ele atribui a determinada marca, independentemente do preço e de sua utilidade: ação racional com relação a valores. - pode comprar o tênis que estiver mais de acordo com o fim proposto (jogar vôlei, caminhada etc), considerando também o preço mais acessível: ação racional com relação a fins. Weber analisa as regras e normas sociais como resultado do conjunto de ações individuais. As idéias coletivas, como as religiões, por exemplo, existem porque muitos indivíduos orientam suas ações para um mesmo e determinado sentido. Karl Marx ( ). Nasceu na Alemanha, faleceu em Londres. Estudou filosofia, economia, história, sociologia. Friedrich Engels foi seu amigo, companheiro de idéias e publicações. Com o objetivo de entender o sistema capitalista, Marx escreveu sobre filosofia, economia e sociologia. Suas idéias foram as mais revolucionárias, tanto do ponto de vista teórico como da prática social. Sua intenção não era apenas contribuir para o desenvolvimento da ciência, mas propor uma ampla transformação política, econômica e social. Sua principal obra: O Capital. Influenciaram o pensamento e Marx:

4 4 filosofia hegeliana (Hegel): concebia a história de forma dialética (tese antítese = síntese). No entanto, para Marx, a dialética não se dava apenas no plano das idéias, mas, essencialmente, no plano da luta de classes. A luta de classes era, para Marx, o motor da história. o pensamento dos socialistas utópicos: Saint-Simon, François- Charles Fourier, Robert Owen, inspirados em Rousseau, criticavam a sociedade burguesa. Rousseau dizia que a origem das desigualdades estava na existência da propriedade privada. No entanto, esses socialistas utópicos imaginavam que a transformação social viria por meio do uso massivo da propaganda ou até mesmo da realização de experiências-modelo. Ao contrário, Marx pensava que a transformação social só se daria por meio da revolução, da luta de classes e da tomada do poder pelo proletariado. economistas ingleses Adam Smith e David Ricardo: Marx leu criticamente esses economistas, e, a partir de então, formulou conceitos importantes como alienação, classes sociais, valor, mercadoria, trabalho, mais-valia, modo de produção. foi também influenciado pelas idéias do seu interlocutor e amigo Engels, economista político, com quem trabalhou até o fim de sua vida. A idéia de alienação Para Marx, alienação torna-se sinônimo de privação, falta, exclusão. Alienação na produção: o trabalhador encontra-se alienado, porque não compreende todas as etapas do processo produtivo; porque o resultado daquilo que ele produz não lhe pertence; porque ele não se identifica com o que produz. Alienação fora da produção: desconhecer a realidade em que se vive; não estabelecer relações entre a economia e a política e a sua própria vida. Segundo Marx, as diversas escolas filosóficas expressam a visão parcial que os grupos aos quais pertencem os filósofos têm da vida, da sociedade e do Estado. Essas escolas filosóficas refletem interesses de classe.

5 5 Alienado, separado e mutilado, o homem só poder recuperar a integridade de sua condição humana pela crítica radical ao sistema econômico, à política e à filosofia que o excluíram da participação efetiva na vida social. As classes sociais As classes sociais são definidas pela posição que os homens ocupam na produção. Na produção os homens encontram-se divididos em proprietários (burgueses) e não proprietários (proletários) dos meios de produção. Meios de produção: máquinas, matérias-primas, ferramentas etc. Burguesia e proletariado são classes sociais antagônicas e encontramse em constante conflito (luta de classes). Essas classes possuem interesses inconciliáveis: o capitalista (burguês) desejando preservar seu direito à propriedade dos meios de produção e dos produtos e à máxima exploração do trabalho do operário, pagando baixos salários ou ampliando a jornada de trabalho. O trabalhador (proletário), por sua vez, luta contra a exploração, reivindicando menor jornada de trabalho, melhores salários e participação nos lucros que se acumulam com a venda daquele que ele produziu. Essas classes são complementares e interdependentes, pois uma só existe em função da outra. Para Marx, a história humana é a história da luta de classes. A origem histórica do capitalismo Inicia-se no século XIII, na Europa; intensifica-se com a expansão marítima e comercial dos séculos XIV, XV e XVI. Trata-se da fase do capitalismo comercial. No século XVIII, nova fase do capitalismo: o capitalismo industrial. O artesão é substituído pelo operário e a ferramenta pela máquina. O trabalhador torna-se um mero apêndice da máquina.

6 6 O salário É o valor da força de trabalho, considerada como mercadoria. O salário deve corresponder à quantia que permita ao operário alimentar-se, vestir-se, cuidar dos filhos, recuperar as energias e, assim, estar de volta ao serviço no dia seguinte. O salário deve garantir as condições de subsistência do trabalhador e sua família. O cálculo do salário depende do preço dos bens necessários à subsistência do trabalhador. O tipo de bens necessários depende, por sua vez, dos hábitos e dos costumes dos trabalhadores. Isso faz com que o salário varie de lugar para lugar. Além disso, o salário depende ainda da natureza do trabalho e da destreza e da habilidade do próprio trabalhador. No cálculo do salário de um operário qualificado deve-se computar o tempo que ele gastou com educação e treinamento para desenvolver suas capacidades. Trabalho, valor e lucro A força de trabalho é a única mercadoria capaz de criar valor. Para Marx, o valor de uma mercadoria corresponde ao tempo de trabalho socialmente necessário à sua produção. O valor de um par de sapatos inclui não só o tempo gasto para confeccioná-lo, mas também o dos trabalhadores que curtiram o couro, produziram fios de linha, a máquina de costura etc. O valor de todos esses trabalhos será embutido no preço que o capitalista paga ao adquirir essas matérias-primas e instrumentos, os quais, juntamente com a quantia paga a título de salário, serão incorporados ao valor do produto. Produção de um par de calçados 100 unidades de moeda de matéria-prima; 20 unidades com o desgaste dos instrumentos; 30 unidades de moeda com o salário diário do trabalhador; 150 unidades de moeda = despesas do capitalista; valor de um par de calçados.

7 7 Como o capitalista obterá seu lucro? Segundo Marx, não é no âmbito da compra e da venda de mercadorias que se encontram as bases estáveis para o lucro dos capitalistas. A contrário, a origem do lucro capitalista encontra-se na produção. A mais-valia 2 horas 6 horas Jornada: 8 horas diárias de trabalho 2 horas: trabalho necessário; valor de riquezas produzido suficiente para pagar o salário do trabalhador. 6 horas: trabalho excedente; mais-valia, lucro capitalista. Mais-valia: trabalho realizado pelo trabalhador, mas não pago. Mais-valia NÃO é hora extra. Materialismo histórico Método de análise de Marx. Em seus estudos, Marx leva em conta o modo de produção e a história. Para Marx, o estudo do modo de produção é fundamental para compreender como se organiza e funciona uma sociedade.

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