Terapia do Espelho na reabilitação de pacientes hemiparéticos espásticos pós Doença Vascular Cerebral

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Terapia do Espelho na reabilitação de pacientes hemiparéticos espásticos pós Doença Vascular Cerebral"

Transcrição

1 BIO CURSOS PÓS GRADUAÇÕES CURSO DE FISIOTERAPIA NEUROFUNCIONAL CAMILA LOBO DE AGUIAR GOMES Terapia do Espelho na reabilitação de pacientes hemiparéticos espásticos pós Doença Vascular Cerebral MANAUS - AM 2016

2 CAMILA LOBO DE AGUIAR GOMES Terapia do Espelho na reabilitação de pacientes hemiparéticos espásticos pós Doença Vascular Cerebral Trabalho de Conclusão de Curso apresentado por Camila Lobo de Aguiar Gomes, como exigência parcial para obtenção do grau de Especialista em Fisioterapia Neurofuncional sob orientação da Professora Especialista Dayana Mejja e co-orientação da professora Especialista Thais Sampaio Arruda Vignola e do professor Especialista Paulo José Moté. MANAUS - AM 2016

3 1 Terapia do Espelho na reabilitação de pacientes hemiparéticos espásticos pós Doença Vascular Cerebral Camila Lobo de Aguiar Gomes 1 camilalobofisio@gmail.com Dayana Mejia 2 Thais Arruda Sampaio Vignola 3 Paulo José Moté 4 Resumo Doença Vascular Cerebral (DVC) é uma das principais causas de sequelas permanentes que geram incapacidades e afastamento do trabalho. Sua evolução é variável podendo comprometer funções sensitivas, cognitivas e/ou motoras. As terapias de reabilitação desempenham função importante na recuperação do paciente. Entre as técnicas utilizadas a Terapia do Espelho (TE) vem ganhando destaque no que diz respeito ao tratamento de membro superior parético (MSP). Diante disto, este artigo teve por objetivo analisar os efeitos em hemiparéticos espásticos pós DVC submetidos à TE. Para isso foi realizado uma revisão de literatura de artigos e livros publicados entre 2006 e 2016, onde foram selecionadas 23 obras. Após a análise dos resultados foi constatado que o ganho de função, o aumento da amplitude de movimento (ADM), a diminuição da dor e a velocidade de execução foram os efeitos mais citados pelos autores. Apenas uma obra citou a diminuição de espasticidade. A TE mostrou importante função na reabilitação do MSP, promovendo retorno de funcionalidade. Palavras-Chave: Terapia de Estímulo Visual. Acidente Vascular Encefálico. Fisioterapia. 1 Pós-graduanda em Fisioterapia Neurofuncional; 2 Orientadora em Metodologia: Fisioterapeuta, Especialista em Metodologia do Ensino Superior; 3 Orientadora em Conteúdo: Fisioterapeuta, Especialista em Neurofuncional; 4 Co-orientador em Conteúdo: Fisioterapeuta, Especialista em Docência em Nível Superior;

4 2 1. Introdução Doença Vascular Cerebral (DVC) constitui a terceira causa de morte no mundo, somente atrás de cardiopatia em geral, matando mais que a própria doença coronária e o câncer. Consiste em sinais clínicos de rápido desenvolvimento de perturbação focal da função encefálica, de origem vascular e que os sintomas persistam por mais de 24 horas. É considerada uma das maiores causas de sequelas permanentes que geram incapacidades e afastamento do trabalho 1,2. A lesão tem instalação aguda e duração variável. Estudos afirmaram que 80% dos casos se devem pela oclusão de uma artéria extra ou intracraniana, seja ela causada por trombose ou embolia, caracterizando a DVC Isquêmica 1. A diminuição de tônus (hipotonia) é observada logo após a DVC devido aos efeitos do choque cerebral, caracterizando a Fase Aguda da doença, apresentando curta duração, de alguns dias ou semanas. Com o início da espasticidade, (caracterizada pelo aumento de tônus muscular hipertonia elástica), tem-se o início da Fase Subaguda, enquanto a Fase Crônica se inicia após um ano de lesão 3,4. A evolução da DVC é extremamente variável, podendo comprometer funções motoras, sensitivas e/ou cognitivas. Dentre os distúrbios de movimento encontrado, a hemiparesia é o sinal clínico mais comum da doença, ocorrendo em cerca de 60% dos casos. Consiste na tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o lado afetado 2,5. Recuperar a habilidade de mover o membro superior (MS) e abrir a mão é uma das maiores preocupações dos sujeitos hemiparéticos, uma vez que as habilidades manuais permitem independência e tem um impacto direto nas atividades básicas de vida diária (ABVD s), como comer e se vestir 4. A dificuldade em readquirir a funcionalidade no membro superior parético (MSP) ocorre pelo conceito de paralisia aprendida, ou seja, acontece pelo longo período de não utilização do membro comprometido. Este comprometimento é ocasionado pela incompatibilidade entre a saída motora, a entrada de estímulos sensitivos e o retorno de resposta visual do MSP 7. Para promover a recuperação funcional do paciente pós-dvc a reabilitação é o principal meio utilizado e tem como objetivos reestabelecer o controle dos movimentos e melhorar a autonomia funcional do paciente 4.

5 3 Alguns estudos evidenciam a efetividade de métodos com a utilização de estímulos visuais a fim de obter a recuperação motora em MSP pós-dvc, promovendo, em pacientes com lesões no córtex cerebral, a neuroplasticidade. Esta acontece por meio da reorganização funcional do encéfalo, de forma que outra região do cérebro possa assumir as funções da região danificada 4. Experimentos utilizando a Terapia do Espelho (TE) foram originados há mais de 15 anos para o tratamento de doenças neurológicas crônicas, como a dor fantasma em amputados e a hemiparesia pós-dvc. Os estudos sobre a TE, descritos pelo neurocientista indiano Vilayanur S. Ramachandran em 1992, observaram em pacientes amputados a existência de grande plasticidade latente no cérebro humano e que a imagem corporal pode ser moldada durante toda a vida 6,7. A temática foi escolhida visando à necessidade de estudos a respeito do método, verificando o ganho de funcionalidade do MSP, apresentando dessa forma uma nova possibilidade de baixo custo para reabilitação de um dos comprometimentos de uma doença de alta incidência em todo mundo. Sendo assim, o objetivo deste trabalho foi verificar os efeitos da TE em pacientes hemiparéticos espásticos pós-dvc na fase crônica. 2. Fundamentação Teórica Doença Vascular Cerebral (DVC), segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é uma das principais causas de morte no mundo e no Brasil. O DataSUS, banco de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), registrou casos de internação somente no ano de 2010 em nosso país. O termo DVC evoluiu ao longo das últimas décadas para incluir lesões causadas por distúrbios hemodinâmicos e da coagulação, mesmo na ausência de alterações detectáveis nas artérias ou veias 1. Ela acomete o Sistema Nervoso Central (SNC) e representa uma importante causa de comprometimento motor, sensorial e funcional de membro superior (MS) e inferior do hemicorpo 8. A doença pode ser compreendida pelo rápido acontecimento de sinais clínicos com duração superior a 24 horas. Entre esses sintomas estão a presença de cefaléia, náusea, rigidez na nuca, confusão mental, incoordenação, alteração de sensibilidade, marcha e fala 1,9. A incidência da DVC aumenta drasticamente com a idade, atingindo proporções significativas após os 55 anos. Além disso, diabetes, obesidade, sedentarismo e o uso de

6 4 álcool, drogas e cigarro se apresentam como fatores de risco para o desencadeamento da doença 3. Aproximadamente 80% dos casos se devem à oclusão de uma artéria, seja por ateroma ou êmbolos secundários, caracterizando a DVC Isquêmica. Já a DVC hemorrágica ocorre devido a um sangramento anormal para o parênquima cerebral, em consequência de aneurisma, malformações arteriovenosas ou hipertensão 9. As sequelas resultantes da doença são reflexos do tamanho da localização da lesão e da quantidade de fluxo sanguíneo colateral 2. A hemiparesia se apresenta como o sinal clínico mais comum da doença, sendo considerada como a fraqueza em um dimídio, caracterizada pela perda parcial da contração voluntária 4. O transtorno da hemiparesia consiste na tendência em manter-se em uma posição de assimetria postural, com distribuição de peso menor sobre o lado afetado, interferindo na capacidade de manter o controle postural, impedindo a orientação e estabilidade para realizar movimentos com o tronco e membros. Para o hemiparético essa condição estabelece um quadro de instabilidade e de desequilíbrio, que interferem no desempenho das atividades funcionais e prejudicam a execução de ABVD s 2. O tônus muscular na fase aguda da DVC pode variar, apresentando flacidez (hipotonia) na maior parte dos pacientes, que, gradualmente, evolui até graus variados de espasticidade, caracterizando o início da fase subaguda da doença 1. Esse sinal clínico é definido como o aumento do tônus muscular e está relacionado com a velocidade de reação, ou seja, se o músculo for estirado com rapidez haverá maior resistência ao movimento do que se fosse realizado lentamente. Já a fase crônica tem início após, aproximadamente, um ano desde a ocorrência da DVC 4. Estudos afirmaram que até 85% dos sobreviventes de DVC possuem hemiparesia e que desta porcentagem cerca de 75% apresenta limitações no funcionamento da extremidade superior. Diversas intervenções terapêuticas propõem reabilitar o controle motor do MS. Entre os tratamentos estão treinamentos físicos, tarefas orientadas, estimulação elétrica e reabilitação robótica 10. O programa de tratamento deve ser iniciado logo após a estabilização clínica do paciente, permitindo redução do grau de comprometimento funcional e de incapacidade residual 1. Recuperar a habilidade de mover o MS e abrir a mão parece ser uma das maiores preocupações dos sujeitos hemiparéticos, uma vez que as habilidades manuais permitem independência e tem um impacto direto nas ABVD s, como comer, se vestir e fazer higiene pessoal 5.

7 5 A reabilitação do MSP é reduzida uma vez que esta associada à perda sensorial, que em partes ocorre pelo mecanismo de desuso aprendido. A recuperação pós-dvc é amplamente estudada quanto à melhora funcional, geralmente obtida nos três primeiros meses após a doença 7. Quando o paciente não demonstra melhoras visíveis, dentro de determinado período de tempo, usualmente, tem se concluído que a recuperação atingiu um platô, refletindo progressiva diminuição da capacidade de recuperação motora sem adicional benefício na reabilitação do paciente 5. Entretanto, estudos mostram que este princípio clínico supracitado está sendo reconsiderado, uma vez que com a inserção de novos recursos de tratamentos nos protocolos de reabilitação têm se gerado novas habilidades motoras no MSP além dos 6 meses pós-dvc 6. Autores afirmam que novos projetos têm sido realizados a fim de apresentar novas propostas de tratamentos para doenças neurológicas crônicas, tendo destaque para estudos baseados em estímulos visuais, estes responsáveis por alterar a modulação somatossensorial e aprimorar a qualidade motora 12. A maneira pela qual é estabelecida a restauração da ligação entre visão e movimento pode levar a uma resolução do desuso aprendida em pacientes pós-dvc, e com isto em mente, uma possível explicação clínica para os resultados seria o sistema de neurônios-espelho (SNE) 13. O SNE foi descoberto, na década de 90, na área pré-motora de macacos. Resultados de estudos de neuroimagem indicam que existe, nos seres humanos, um sistema de neurônios-espelho que estão distribuídos em várias áreas corticais frontoparietais análogas aos dos macacos, que são ativados durante a execução/observação de ações realizadas com a mão, com a boca e com os pés. Acredita-se que o surgimento e o aprimoramento dessas células propiciam o desenvolvimento de funções importantes como linguagem, imitação e aprendizado, tornando-se, desta forma, uma contribuição importante no processo de reabilitação pós-dvc 1. Uma das técnicas de estímulo visual que promove a estimulação dos neurônios espelhos é a TE. O ato de executar, observar ou imaginar um movimento ativa esses neurônios. Após uma lesão cortical podem ter restado alguns neurônios espelhos que se encontrariam inativos, não atingindo, portanto um limiar de disparo. A utilização da TE estimularia esses neurônios por meio de nova entrada visual 15,16.

8 6 Outra explicação para a utilização de estímulos visuais na reabilitação se dá pelos avanços teóricos na área da neurociência, especialmente no que se diz respeito à neuroplasticidade ou plasticidade cerebral 16. Esta promove flexibilidade ao cérebro de forma que o sistema nervoso possa se modificar e responder a estímulos 4. A neuroplasticidade é a capacidade do cérebro em utilizar um sistema sensorial intacto para acessar e recrutar circuitos neurais dormentes em outras regiões do cérebro. Experimentalmente, o fenômeno foi interpretado como um reflexo da reorganização da representação da mão após lesão periférica do MS com a representação da parte do corpo adjacente invadindo o território cortical previamente ocupado pela mão 17. Baseado neste princípio, em 1992 o neurocientista indiano, Vilayanur S. Ramachandran iniciou estudos introduzindo o uso de espelhos para o tratamento de dois distúrbios considerados por muito tempo como incuráveis: a dor fantasma em membros amputados e a hemiparesia pós-dvc. O neurocientista, para explorar os efeitos da neuroplasticidade, utilizou um espelho colocado verticalmente sobre a mesa, perpendicular ao tronco do paciente, possibilitando que o reflexo da mão fosse visualizado, substituindo a imagem do membro fantasma, onde o movimento da mão normal era percebido como se a extremidade fantasma estivesse se movendo 6. Esses estudos originais permitiram detectar o desaparecimento da sensação do membro fantasma, bem como a ausência de dor e espasmos. Os resultados dos estudos de Ramachandran foram a primeira demonstração de reorganização topográfica no cérebro humano, detectando que a visão domina toque e propriocepção no que se diz respeito à reabilitação 15. O programa de tratamento da TE utiliza uma caixa de espelhos, composta por um espelho 60x60cm apoiado na vertical no meio de uma caixa retangular. Os lados, superiores e frontal, da caixa são removidos e o paciente posicionado em frente à caixa. O paciente deve posicionar sua mão não afetada à frente do espelho, realizando movimentos enquanto sua mão acometida permanece atrás do espelho 7. Estudos utilizando a estimulação magnética transcraniana demonstraram que a visão do reflexo da mão no espelho facilita a excitabilidade da área motora primária, equivalente a área cerebral responsável pelos movimentos da ação observada durante o tratamento 16. A eficácia da TE em pacientes pós-dvc e com pouca ou nenhuma função motora em MS tem sido testada em diversos estudos com resultados positivos. Toda vez que um comando

9 7 motor é enviado a mão afetada ocorre um sinal visual ou proprioceptivo que informa ao cérebro que o braço não se move, caracterizando um desuso aprendido 7. A terapia apresenta-se como um tratamento simples e de baixo custo, além de excelente tolerabilidade, ausência de efeitos colaterais e a possibilidade de auto-manipulação sem supervisão de um profissional, e ainda mais importante, dirigida especificamente para aprimorar as funções motoras das extremidades superiores Metodologia O presente estudo foi realizado por meio de uma revisão de literatura, com fundamentação teórica e análise do que já foi publicado sobre o tema proposto. As bases de dados utilizadas foram: Scientific Eletronic Library Online (Scielo), Literatura Latino Americana e do Caribe (Lilacs), Medical Literature Analysand Retrieval System Online (Medline) e Serviço de U.S. National Library of Medicine (PubMed), além de livros e revistas científicas. Foram utilizados na busca os Descritores em Ciências e Saúde (DeCS): terapia de estímulo visual, acidente vascular encefálico e hemiparesia. A busca foi realizada entre julho de 2015 e fevereiro de Foram encontrados nas bases de dados 35 artigos, onde foram selecionados 23. Também foram incluídos dois livros. Os critérios para inclusão da literatura foram as publicações realizadas entre os anos de 2006 e de Foram excluídos artigos que não estivessem no período de publicação proposto e que abordassem outra doença que não DVC. 4. Resultados e Discussão Gráfico 1: Efeitos promovidos pela Terapia do Espelho.

10 8 Para análise dos resultados foi elaborado o Gráfico 1, onde podemos observar os efeitos mais citados pelos autores. Entre os resultados mencionados o ganho de funcionalidade é o mais presente, seguido pelo aumento da amplitude de movimento (ADM) e redução da dor, além de aumento na velocidade do movimento. Um dos autores ainda citou a diminuição da espasticidade. Dentre os artigos pesquisados, um dos autores realizou um estudo de caso utilizando três pacientes com acometimento em MSP, onde foi detectado em dois voluntários o aumento não só do recrutamento das fibras musculares, como também da força, obtendo desta forma ganho de funcionalidade. Os autores destacaram a necessidade de dar continuidade aos estudos a respeito do tema, uma vez que dependendo do exercício pode-se favorecer diferentes resultados no contexto funcional, acreditando que pode haver diferentes protocolos para a terapia dependendo do resultado em que se deseja atingir 17. Outro estudo de caso com um paciente pós-dvc realizou dez aplicações da TE, durante 45 minutos. Nos resultados foi verificado que após a reavaliação houve melhora de 100% da função motora do MSP, tanto para os movimentos de punho como para os de ombro. Os mesmos também reforçaram a necessidade de formalizar um protocolo de atendimento 18. A aplicação da TE na reabilitação promove não só a evolução das ABVD s, entre elas pentear o cabelo, ir ao banheiro, vestir-se, despir-se e barbear-se, como também apresenta melhoras em diversos aspectos analisados, sendo eles o aumento expressivo da preensão palmar e melhora no controle dos movimentos finos e grossos de punho e de mão 19. A TE tem grandes implicações, tanto teóricas quanto clínicas, onde os resultados possibilitam a recuperação de funções em pacientes hemiparéticos que sofreram DVC e possivelmente também em outras lesões ou danos cerebrais. Os mecanismos neurofisiológicos que envolvem a terapia ainda não estão tão claros, mas que estão relacionados com o feedback visual promovido. Apesar disso, os resultados são evidentes, gerando uma possibilidade segura e de resultados positivos para ganho de função 13. Outro dos artigos selecionados realizou um estudo de caso com seis voluntários pós- DVC, realizando 15 sessões durante 30 minutos, onde foram divididos em dois grupos, o primeiro realizava movimentos bilaterais e simétricos, enquanto o segundo grupo executava flexão e extensão de punho 20. Os autores optaram em dividir os grupos afim de realizar uma comparação nos resultados alcançados, uma vez que novos estudos tem defendido a resposta de Neurônios Espelhos e mais intensificada quando os movimentos realizados no espelho são associados com

11 9 tarefas específicas quando se comparada com movimentos sem objetivo na execução de tarefa. Ao final do estudo, ambos obtiveram ganho de independência funcional, sem diferenças significativas entre os grupos. A TE proporciona a recuperação funcional da DVC, tendo destaque para os movimentos de flexão de punho, de pronação, de fechar a mão e de segurar objetos realizando movimento de pinça foram os mais aprimorados após aplicação da técnica 21. Os autores explicaram que os ganhos motores foram conquistados uma vez que, por meio da terapia foram produzidas alterações no córtex motor responsável pelo MSP. Além disso, a TE teve destaque por permitir que o paciente experimentasse a sensação de sentir a mão se mexendo logo na primeira sessão, promovendo alívio das dores e percepção de movimento. Outro estudo de caso com seis pacientes pós-dvc, afirmou que a TE permitiu melhora importante de função motora para todos os pacientes, relatando, porém, que três deles não transferiram os ganhos adquiridos para o dia-a-dia 16. A incorporação imediata da TE no programa de tratamento convencional de pacientes pós- DVC, ainda na fase subaguda da doença, permitiu diminuir o tempo de recuperação funcional dos pacientes 22. Não há diferença de ganhos funcionais entre o MS dominante e o não dominante em pacientes submetidos à TE. Os autores acima afirmaram que independentemente do domínio da mão, seja ele direito ou esquerdo, não afetará o desempenho da técnica. Isso é possível uma vez que, seja trabalhando o lado contralateral ou ipsilateral de seu domínio, ambos irão estimular o córtex pré-motor, gerando a neuroplasticidade e consequentemente o ganho funcional 23. A TE proporcionou aos pacientes a visualização da imagem de seu MSP movimentandose de maneira similar ao lado não afetado. Essas respostas visuais, junto com os constantes estímulos verbais, garantiram o início de um processo de redescoberta da imagem interna do MSP, favorecendo o ganho de mobilidade e de coordenação 11. Em estudo de caso referente aos efeitos da TE, autores constataram que todos os 20 pacientes adquiriram melhora de função motora após quatro semanas de sessões diárias da terapia, passando a executar atividades funcionais. Todos os pacientes foram reavaliados após um intervalo de seis meses, onde foi constatado que todas as funções adquiridas durante as sessões 10. Em uma revisão de literatura acerca do tema foi analisado que além do aumento de funcionalidade a TE promove aumento da ADM do MSP e também da velocidade para

12 10 realizar os movimentos solicitados, além de diminuição da dor. Os mesmos afirmaram que a aplicação da terapia proporciona, por meio de um feedback visual, uma estimulação de forma intensiva da capacidade adaptativa do Sistema Nervoso Central (SNC) em resposta a experiência e adaptações de formas repetitivas 5. A organização topográfica do cérebro humano é extraordinariamente maleável, durante todas as fases da vida, permitindo o ganho de função motora após lesões neurológicas. Os autores verificaram que a TE permite, não só o ganho de função motora e também recuperação substancial na ADM, como também atuam no alívio da dor 7. Uma série de estudos inovadores tem demonstrado que através da modulação visual pode-se alterar a experiência somatossensorial, gerando estímulo e qualidade motora. A utilização do espelho promove não só o ganho de ADM e de função, como também tem notável importância no alívio da dor, uma vez que ocorre a correção entre a entrada e a saída sensorial, que são alterados pós lesão neurológica 12. A aplicação da TE produz também redução nos graus de espasticidade pós-dvc, melhorando os movimentos passivos das articulações do MSP, porém, não se verifica o mesmo nos movimentos ativos 14. Os autores realizaram um estudo de caso com três pacientes em fase crônica, onde foram observada diminuição da espasticidade de dois dos voluntários, segundo a Escala Ashworth. O paciente que não obteve melhora possui também um grau elevado de artrose, o qual os autores associam ao fato de não ter ocorrido diminuição. Entretanto, de acordo com outro estudo realizado com 20 pacientes pós-dvc, após os atendimentos os autores não verificaram a diminuição do tônus, não apresentando em seu estudo efeito sobre a espasticidade Conclusão Com este estudo foi possível alcançar o objetivo, sendo possível descrever os principais efeitos que a TE promove em pacientes pós-dvc, sendo o ganho de função o resultado mais presente nos estudos analisados, acompanhados pelo ganho de ADM e a redução da dor também foram citados. A redução da espasticidade foi citada por um autor, entretando, outro estudo citou que após a aplicação da TE em 20 voluntários não foi constatada redução de tônus em nenhum paciente. A TE mostrou exercer importante função na reabilitação do MSP, permitindo o ganho de funcionalidade e promovendo ao paciente o retorno das ABVD s, podendo também ser

13 11 um recurso para aqueles pacientes que apresentam dor. Caracteriza-se como uma terapia de fácil manuseio, baixo custo e que pode ser orientada a praticar em casa, podendo ser associada a outras terapias a fim de aprimorar a reabilitação. Sugere-se a realização de novos estudos com o intuito de padronizar um protocolo de tratamento, garantindo o melhor aproveitamento deste recurso. 6. Referências 1. ANDRÉ, C. Manual de AVC. 2. ed. Rio de Janeiro: Revinter, CESÁRIO, C. M. M.; PENASSO, P.; OLIVEIRA, A. P. R. Impacto da disfunção motora na qualidade de vida em pacientes com Acidente Vascular Encefálico. Revista Neurociências, 14 (1): 6-9. São Paulo, O`SULLIVAN, S. B.; SCHMITZ, T. J. Fisioterapia: Avaliação e Tratamento. 5ed. São Paulo: Manole, ASSIS, G. A. NEUROR- Sistema de Apoio à reabilitação dos membros superiores de pacientes vítimas de Acidentes Vasculares Encefálicos. Doutorado em Engenharia Elétrica da Universidade de São Paulo, Disponível em: < teses/disponiveis/3/3142/tde /pt-br. php>. Acesso em: 25/08/ TREVISAN, C. M. Efeitos da Imagem Mental na reabilitação da função motora do membro superior na hemiplegia após Acidente Vascular Encefálico. Doutorado em Ciências da Saúde da Universidade de Brasília, Disponível em: < >. Acesso em: 25/05/ CONCEIÇÃO, L. P.; SOUZA, P.; CARDOSO, L. A. A influência da terapia por exercício com espelho nas limitações funcionais dos pacientes hemiparéticos: uma revisão sistemática. Acta Fisiat., 19: São Paulo, SP. DOI: / RAMACHANDRAN, V. S.; ALTSCHU-LER, E. L. The use of visual feedback, in particular mirror visual feedback, in restoring brain function. Brain: A Journal of Neurology, 132: San Diego, California, Disponível em: Acesso em: 01/06/2015. DOI: /brain/awp PAULINO, R. H.; PASTOR, F. A. C. Feedback Visual com Espelho após Acidente Vascular Encefálico: Estudo de Casos. Revista Inspirar: Movimento e Saúde. 6 (5): 1-5. Minas Gerais, POLESE, J. C.; TONIAL, A.; FUNG, F. K.; MAZUCO, R.; OLIVEIRA, S. G.; SCHUSTER, R. C. Avaliação da funcionalidade de indivíduos acometidos por Acidente Vascular Encefálico. Revista Neurociências, 16 (3): Rio Grande

14 12 dosul,2008.disponívelem:< 6%2003/Pages%20frm%20RN%2016% pdf>. Acesso em: 24/05/ YAVUZER, G.; SELLES, R; SEZER, N.; SUTBEYAZ, S.; BUSSMANN, J. B.; KOSEOGLU, F.; ATAY, M. B.; STAM, H. J. Mirror Therapy improves hand function in subacute stroke: A randomized controlled trial. Arch Phys Rehabil, V89: Turquia, Disponível em:< Acesso em: 03/07/2015. DOI: /j.apmr TREVISAN, C. M.; TRINTINAGLIA, V. Efeito das terapias associadas de imagem motora de de movimento induzido por restrição na hemiparesia crônica: Estudo de Caso. Revista Fisioterapia e Pesquisa, 17 (3): , Brasília, Disponível em:< 14&script=sci_arttext>. Acesso em: 25/05/ McCABE, C. S. When illusion becomes reality. Rheumatology, 29 (50): Reino Unido, Disponível em:< ntent/early/2011/03/28/rheumatology.ker133.full.> Acesso em: 26/08/2015. DOI: /rheumatology/ker MACHADO, S.; VELASQUES, B.; PAES, F.; CUNHA, M.; BASILE, L. F.; BUDDE, H.; CAGY, M.; PIEDADE R.; RIBEIRO, P. Terapia do Espelho aplicada à recuperação funcional de pacientes pós Acidente Vascular Cerebral. Revista Neurociências, 19 (1): Rio de Janeiro, MELO, L. P.; BEZERRA, V. T.; COSTA, V. S.;SOUZA, F. H. M.; SILVEIRA, J. C. C. Efeitos da Terapia do Espelho na reabilitação do membro superior pós Acidente Vascular Cerebral. Saúde, 41 (1): Santa Maria, RAMACHANDRAN, V. S. O que o cérebro tem para contar Desvendando os mistérios da natureza humana. São Paulo: Editora Zahar, SOUZA, W. C.; RANGEL, M. C. M.; SILVA, E. B. Mirror Visual Feedback na recuperação motora e funcional da mão após Acidente Vascular Encefálico. Revista Neurociências, 20 (2): Rio de Jaineiro, Disponível em: < o%2020%2002/685%20rc.pdf> Acesso em: 03/04/2015. DOI: /RNC p 17. ALVES, R. S. Terapia do Espelho: Atividade elétrica e força muscular após aplicação de um protocolo de tarefas motoras. Tese de Graduação em Engenharia Biomecânica. São José dos Campos, São Paulo, BAZZANELO, P. P.; WISNIEWSKI, M. S. W. Efeitos da representação visual sobre o desempenho funcional de membro superior parético em indivíduo acometico por acidente vascular escefálico crônico: estudo de caso. Perspectiva, 38 (141): Erechim, Uruguai, 2014.

15 CASTRO, R. B. T.; VIEIRA, F. R.; FARIA, N. V.; CHAVES, Com. M. C. M.; ASSAF, E. Terapia do Espelho e Hemiparesia. Revista Fisioterapia Brasil. 11 (5): Minas Gerais, MEDEIROS, C. S. P.; FERNANDES, S. G. G.; LOPES, J. M.; CACHO, E. W. A.; CACHO, R. O. Efeito da Terapia do Espelho por meio de atividades funcionais e padrões motores na função do membro superior pós Acidente Vascular Encefálico. Fisioterapia Pesquisa, 21 (3): Santa Cruz, PEREIRA, L. S.; GIL, L. M.; SOUZA, W. C. Técnica de Mirror Visual Feedback em paciente hemiparético no pós Acidente Vascular Encefálico. Revista Eletrônica Novo Enfoque, 10 (10): Rio de Janeiro, Disponível em: < Acesso em: 04/09/ SÜTBEYAZ, S.; YAVUZER, G.; SEZER, N.; KOSEOLGU, F. Mirror Therapy enhances lower-extremity motor recovery and motor functioning after stroke: a randomized controlled trial. Arch Phys Rehabil, V88: , Turquia, Disponível em: < A-cesso em: 07/04/2015. DOI: /j.apmr GARRY, M. I.; LOFTUS, A.; SUMMERS, J. J. Mirror, mirror on the wall: viewing a mirror reflection of unilateral hand movements facilitate ipsilateral M1 excitability. Exp Brain Res, V163: Austrália, Disponível em: Acesso em: 23/02/2016. DOI: /s

Acidente Vascular Encefálico

Acidente Vascular Encefálico Acidente Vascular Encefálico Gabriela de Oliveira Vitor A04DBA0 Juliana Chaves 5921040 Laís Delfes A162062 Larissa Oliveira Markewicz A219455 Mayara Raquel Durães A255818 O que é o AVE? Comprometimento

Leia mais

Controle do Alcance e Preensão. Geruza Perlato Bella

Controle do Alcance e Preensão. Geruza Perlato Bella Controle do Alcance e Preensão Geruza Perlato Bella Alcance, Preensão e Manipulação Normais Extremidade Superior Capacidades Motoras Finas Capacidades Motoras Grosseiras Controle da Extremidade Superior

Leia mais

MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão)

MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão) MOTOR EVALUATION SCALE FOR UPPER EXTREMITY IN STROKE PATIENTS (MESUPES-braço and MESUPES-mão) Nome do paciente: Data do teste - hora: Nome do avaliador: Duração do teste: min Dominância: direita/esquerda

Leia mais

O trabalho do psicopedagogo domiciliar para a reabilitação cognitiva e neuroaprendizagem de pessoas com deficiências severas

O trabalho do psicopedagogo domiciliar para a reabilitação cognitiva e neuroaprendizagem de pessoas com deficiências severas O trabalho do psicopedagogo domiciliar para a reabilitação cognitiva e neuroaprendizagem de pessoas com deficiências severas Thaianny Cristine Salles da Silva Psicopedagoga, Neuropsicopedagoga, Especialista

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Aneline Maria Ruedell 1 Márcia da Silva Magalhães 2 Nubia Broetto Cunha 3

A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Aneline Maria Ruedell 1 Márcia da Silva Magalhães 2 Nubia Broetto Cunha 3 A IMPORTÂNCIA DA ORIENTAÇÃO FAMILIAR: RELATO DE EXPERIÊNCIA Aneline Maria Ruedell 1 Márcia da Silva Magalhães 2 Nubia Broetto Cunha 3 INTRODUÇÃO: A encefalopatia crônica não progressiva da infância, caracteriza-se

Leia mais

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE): ESTUDO DE CASO

INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE): ESTUDO DE CASO INTERVENÇÃO FISIOTERAPÊUTICA NA REABILITAÇÃO DE PACIENTES COM ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO (AVE): ESTUDO DE CASO Rafaela Milene Gonzaga 1 ; Guadalupy Iuska Mendes Cipriano 2 ; Angélica da Silva Soares

Leia mais

IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG II Salão de Extensão

IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG II Salão de Extensão IV Congresso de Pesquisa e Extensão da FSG II Salão de Extensão INFLUÊNCIA DA TERAPIA DO ESPELHO NA REABILITAÇÃO DO MEMBRO SUPERIOR PARÉTICO DE PACIENTES PÓS-AVC: UMA REVISÃO DA LITERATURA Camila Carlesso

Leia mais

Prof. Kemil Rocha Sousa

Prof. Kemil Rocha Sousa Prof. Kemil Rocha Sousa Miostática (miogênica)- A unidade musculotendínea está adaptativamente encurtada com perda significativa de ADM, mas sem patologia muscular específica. Embora possa haver uma redução

Leia mais

XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC)

XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC) XII ENCONTRO DE EXTENSÃO, DOCÊNCIA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA (EEDIC) ESTABILIZAÇÃO SEGMENTAR NO TRATAMENTO DE PACIENTES PORTADORES DE HÉRNIA DE DISCO: UMA REVISÃO INTEGRATIVA RESUMO Ayrlene Maria Carlos de

Leia mais

A Savita apresenta um conceito inovador em reeducação corporal no Recife.

A Savita apresenta um conceito inovador em reeducação corporal no Recife. A Savita apresenta um conceito inovador em reeducação corporal no Recife. Contamos com uma equipe de especialistas em Fisioterapia e Educação Física sob a coordenação técnica da fisioterapeuta Fátima Tedim,

Leia mais

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS

TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS TÍTULO: A IMPORTÂNCIA DA FISIOTERAPIA PARA A MELHORIA DA QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS COM DIABETES MELLITUS CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE

Leia mais

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE PACIENTES COM AVC REVISÃO DE LITERATURA 1

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE PACIENTES COM AVC REVISÃO DE LITERATURA 1 TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DE PACIENTES COM AVC REVISÃO DE LITERATURA 1 Angélica Dietrich 2, Priscila Prestes Mokan 3, Gabriele Weber Fuhrmann 4, Elenita Costa Beber Bonamigo 5. 1 Prática do estágio supervisionado

Leia mais

COGNIÇÃO e DOR. Fabiana Goto. Neuropsicóloga Especialização em Dor HCFMUSP LINEU Laboratório de Investigações em Neurociências IPq HCFMUSP

COGNIÇÃO e DOR. Fabiana Goto. Neuropsicóloga Especialização em Dor HCFMUSP LINEU Laboratório de Investigações em Neurociências IPq HCFMUSP COGNIÇÃO e DOR Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da Dor Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP Fabiana Goto

Leia mais

PRINCÍPIOS E CONCEITOS DAS TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO ARTICULAR. Tatiana Teixeira Álvares

PRINCÍPIOS E CONCEITOS DAS TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO ARTICULAR. Tatiana Teixeira Álvares PRINCÍPIOS E CONCEITOS DAS TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO E MANIPULAÇÃO ARTICULAR Tatiana Teixeira Álvares MOBILIZAÇÕES X MANIPULAÇÕES Movimentos clássicos que resulta de contrações musculares e movem o osso

Leia mais

Emergências Clínicas

Emergências Clínicas 1 Emergências Clínicas 2 OBJETIVOS: -Descrever as Emergências clínicas mais comuns no ambiente préhospitalar. -Orientar as condutas frente às emergências clinicas discutidas; 3 Emergências Clinicas Estado

Leia mais

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA

~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA ~ 5 ~ A EFETIVIDADE DAS TÉCNICAS DE ISOSTRETCHING E ALOGAMENTO ESTÁTICO NA LOMBALGIA Isadora Carneiro Kovalhuk 1 Daniela dos Santos 2 Recebido em: 20.10.2013 Aceito em: 20.11.2013 Resumo: Lombalgia é o

Leia mais

Acidente Vascular Cerebral. Prof. Gustavo Emídio dos Santos

Acidente Vascular Cerebral. Prof. Gustavo Emídio dos Santos Acidente Vascular Cerebral Prof. Gustavo Emídio dos Santos Qual a melhor nomenclatura? Acidente Vascular Cerebral ou Acidente Vascular Encefálico? AVC Grupo de doenças com início abrupto que provocam danos

Leia mais

A criança portadora de deficiência

A criança portadora de deficiência A criança portadora de deficiência Unifenas - FCM Pediatria e Puericultura Prof. Dr. Orlando A. Pereira Pessoas Portadoras de Deficiências São pessoas que apresentam significativas diferenças físicas,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015.

PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015. PROJETO DE LEI Nº DE DE DE 2015. INSTITUI A SEMANA ESTADUAL DE LUTA CONTRA A ATAXIA ESPINOCEREBELAR TIPO 3, CONHECIDA COMO DOENÇA DE MACHADO-JOSEPH E OUTRAS ATAXIAS HEREDITÁRIAS. A ASSEMBLEIA LEGISLATIVA

Leia mais

Neurofisiologia do Movimento. Dr. Fábio Agertt

Neurofisiologia do Movimento. Dr. Fábio Agertt Neurofisiologia do Movimento Dr. Fábio Agertt Córtex Motor Planejamento, iniciação, direcionamento do movimento Núcleos da base Ajuste da iniciação Centros do tronco cerebral Movimentos básicos e controle

Leia mais

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto

MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL. Prof. João Gregório Neto MEDIDAS DE PREVENÇÃO NA SAÚDE MENTAL Prof. João Gregório Neto PREVENÇÃO Ato ou efeito de prevenir-se Disposição ou preparo antecipado e preventivo Precaução, cautela Modo de ver antecipado, premeditado

Leia mais

Bem estar e produtividade no trabalho

Bem estar e produtividade no trabalho Bem estar e produtividade no trabalho Camila Greco Müller dos Santos Fisioterapeuta Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro Especialista em osteopatia, terapia manual e biomecânica clínica O bem-estar

Leia mais

AVALIAÇÃO COGNITIVA EM PACIENTES PÓS - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

AVALIAÇÃO COGNITIVA EM PACIENTES PÓS - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL AVALIAÇÃO COGNITIVA EM PACIENTES PÓS - ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL Ana Coely Araújo Vieira¹; Fernanda Naiene Rodrigues Valadares²; Marcelo Jackson Dinoá Almeida³ Joventina Silvestre Da Silva Neta 4 ¹²³

Leia mais

ISSN: Reabilitação funcional do membro superior no hemiparético: Relato de caso

ISSN: Reabilitação funcional do membro superior no hemiparético: Relato de caso Reabilitação funcional do membro superior no hemiparético: Relato de caso LOPES R. P, BARCELOS, A I, SANTOS, E S. M CASTRO, M C ROCHA, W A RESUMO: O acidente vascular encefálico (AVE) é altamente incapacitante

Leia mais

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL

TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO EM PACIENTES COM PARALISIA CEREBRAL LIMA,Sue Helen Domingues de Andrade Discente da Faculdade de Ciências Sociais e Agrárias de Itapeva CONTENÇAS, Thaís Santos Docente da Faculdade

Leia mais

Discussão e Conclusão. Referências

Discussão e Conclusão. Referências Introdução A paralisia cerebral descreve um grupo de distúrbios permanentes do desenvolvimento, da postura e do movimento, ocasionando limitações nas atividades 1. Mães de crianças com paralisia cerebral

Leia mais

BIREME/OPAS/OMS Comitê Assessor Nacional do Convênio de Manutenção da BIREME I Reunião do ano 2004, BIREME, São Paulo, 06 de agosto de 2004

BIREME/OPAS/OMS Comitê Assessor Nacional do Convênio de Manutenção da BIREME I Reunião do ano 2004, BIREME, São Paulo, 06 de agosto de 2004 BIREME/OPAS/OMS Comitê Assessor Nacional do Convênio de Manutenção da BIREME I Reunião do ano 2004, BIREME, São Paulo, 06 de agosto de 2004 Anexo 2 Biblioteca Virtual em Saúde e o controle bibliográfico

Leia mais

PROPOSTA DE UM GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA PAIS DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA

PROPOSTA DE UM GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA PAIS DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA PROPOSTA DE UM GUIA DE ORIENTAÇÃO PARA PAIS DE CRIANÇAS COM PARALISIA CEREBRAL ESPÁSTICA NASCIMENTO, Emily Fernanda da Silva 1 ZUTTIN, Fabiana da Silva² ¹ Discente do curso de Terapia Ocupacional da Faculdade

Leia mais

ALONGAMENTO MUSCULAR

ALONGAMENTO MUSCULAR MOVIMENTOS PASSIVOS E ATIVOS ALONGAMENTO MUSCULAR Prof. Ma. Ana Júlia Brito Belém/PA Aula 03 AMPLITUDE DE MOVIMENTO E a medida de um movimento articular, que pode ser expressa em graus. Quanto maior a

Leia mais

LINHA DE CUIDADO EM CARDIOLOGIA PNEUMOLOGIA E DOENÇAS METABÓLICAS

LINHA DE CUIDADO EM CARDIOLOGIA PNEUMOLOGIA E DOENÇAS METABÓLICAS LINHA DE CUIDADO EM CARDIOLOGIA PNEUMOLOGIA E DOENÇAS METABÓLICAS Nome da atividade: Estágio Supervisionado em Fisioterapia Cardiovascular Tipo de atividade: Disciplina de Graduação Responsáveis: Profª

Leia mais

O Papel da Plasticidade Cerebral na Fisioterapia

O Papel da Plasticidade Cerebral na Fisioterapia O Papel da Plasticidade Cerebral na Fisioterapia A plasticidade cerebral é o ponto culminante da nossa existência e desenvolvimento ao longo da vida, da qual depende todo o processo de aprendizagem e também

Leia mais

ÁREAS CORTICAIS ENVOLVIDAS NO CONTROLE DE MOVIMENTOS: Areas de Brodmann

ÁREAS CORTICAIS ENVOLVIDAS NO CONTROLE DE MOVIMENTOS: Areas de Brodmann ÁREAS CORTICAIS ENVOLVIDAS NO CONTROLE DE MOVIMENTOS: Areas de Brodmann COMANDO MOTOR SUPERIOR: CÓRTEX Planejamento e comando motor. Experimentos de estimulação elétrica de áreas cerebrais estabeleceram

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: MEDICINA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE MEDICINA ESPECIALIZADA DISCIPLINA: NEUROLOGIA CARGA HORÁRIA: 120 HORAS CRÉDITOS: 07 CÓDIGO: SME0013 PROFESSOR: REGINA MARIA PAPAIS ALVARENGA

Leia mais

Pesquisa: 76% dos hospitais não têm condições de atender pacientes com AVC

Pesquisa: 76% dos hospitais não têm condições de atender pacientes com AVC Uma pesquisa do CFM (Conselho Federal de Medicina) com médicos neurologistas e neurocirurgiões de todo o Brasil indica que 76% dos hospitais públicos onde eles trabalham não apresentam condições adequadas

Leia mais

(CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM BIOMECÂNICA) CONTROLE MOTOR

(CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM BIOMECÂNICA) CONTROLE MOTOR Escola de Educação Física e Desporto (CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM BIOMECÂNICA) CONTROLE MOTOR Prof. PAULO JOSÉ GUIMARÃES DA SILVA www.peb.ufrj.br Lab. Proc. Sinais Engenharia Neural EMENTA DA DISCIPLINA

Leia mais

Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora. Profº Gil Oliveira

Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora. Profº Gil Oliveira Crescimento, Desenvolvimento e Aprendizagem Motora CONTEXTUALIZAÇÃO E TERMOS Comportamento Motor Comportamento Motor Para Go Tani: Estuda processos neuropsicológicos de organização motora em termos de

Leia mais

ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA NÃO INVASIVA. Maria da Graça Lopes Tarragó 2013

ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA NÃO INVASIVA. Maria da Graça Lopes Tarragó 2013 ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA NÃO INVASIVA Maria da Graça Lopes Tarragó 2013 Estimulação Magnética Transcraniana Aplicação de correntes elétricas para modificar a função cerebral é mencionada há mais de 200

Leia mais

5 Resultados Experimentais

5 Resultados Experimentais 5 Resultados Experimentais 5.1. Introdução Neste capítulo são apresentados os resultados medidos dos dois testes experimentais em escala real realizados para a comparação dos resultados teóricos. 5.2.

Leia mais

Encéfalo. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central. Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais.

Encéfalo. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central. Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais. Aula 3-Fisiologia Fisiologia do Sistema Nervoso Central Sidney Sato, MSC Encéfalo Recebe informações da periferia e gera respostas motoras e comportamentais. 1 Áreas de Brodmann Obs: Áreas 1,2,3 : área

Leia mais

O CÉREBRO: SUAS PARTES E SEU FUNCIONAMENTO. Carolina Cruz de Melo Gabrielle Cardoso Colman Rafaela Moreira Francisco

O CÉREBRO: SUAS PARTES E SEU FUNCIONAMENTO. Carolina Cruz de Melo Gabrielle Cardoso Colman Rafaela Moreira Francisco O CÉREBRO: SUAS PARTES E SEU FUNCIONAMENTO Carolina Cruz de Melo Gabrielle Cardoso Colman Rafaela Moreira Francisco Professor Orientador: Guy Barcellos Sapucaia do Sul, abril de 2015 1 SUMÁRIO 1. TEMA

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo

MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA. Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo MÚSICA COMO INSTRUMENTO PSICOPEDAGÓGICO PARA INTERVENÇÃO COGNITIVA Fabiano Silva Cruz Educador Musical/ Psicopedagogo (gravewild@yahoo.com.br) APRESENTAÇÃO Fabiano Silva Cruz Graduado em composição e arranjo

Leia mais

SEÇÃO 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO

SEÇÃO 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO SEÇÃO 1 Capítulo 1 IMPORTÂNCIA DO ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL E DE SUA PREVENÇÃO 1 Epidemiologia da prevenção do acidente vascular cerebral e urgência do tratamento 2 Introdução / 2 Incidência e prevalência

Leia mais

26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais

26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais 26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais Dr. Sandro José Martins Coordenador Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Diretoria de Atenção Especializada e Temática Secretaria de

Leia mais

AVALIAÇÃO DA HABILIDADE MOTORA DA MÃO SADIA DO HEMIPLÉGICO E SUA RELAÇÃO COM O LIMIAR MOTOR CORTICAL

AVALIAÇÃO DA HABILIDADE MOTORA DA MÃO SADIA DO HEMIPLÉGICO E SUA RELAÇÃO COM O LIMIAR MOTOR CORTICAL AVALIAÇÃO DA HABILIDADE MOTORA DA MÃO SADIA DO HEMIPLÉGICO E SUA RELAÇÃO COM O LIMIAR MOTOR CORTICAL Doralúcia Pedrosa de Araújo UEPB - doraluciapedrosa@hotmail.com Márcia Dantas Aranha UEPB - marciadantas_16@hotmail.com

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI 21 DE SETEMBRO DE 2009 Deficiência Física Definição É a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores

Leia mais

O desenvolvimento neurológico é o processo cerebral básico necessário para a aprendizagem e a produtividade.

O desenvolvimento neurológico é o processo cerebral básico necessário para a aprendizagem e a produtividade. O desenvolvimento neurológico é o processo cerebral básico necessário para a aprendizagem e a produtividade. O processo evolutivo depende de três etapas distintas: 1. Desenvolvimento cerebral antes do

Leia mais

Crescimento e Desenvolvimento Humano

Crescimento e Desenvolvimento Humano Crescimento e Desenvolvimento Humano Capacidades física e Motoras durante o processo de crescimento e Desenvolvimento Humano Desenvolvimento e Crescimento Humano Para se entender o processo de desenvolvimento

Leia mais

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012

Amplitude de Movimento. Amplitude de Movimento. Tipos de ADM 27/2/2012 Amplitude de Movimento Amplitude de Movimento Professora: Christiane Riedi Daniel É o movimento completo de uma articulação ADM completa depende de: ADM Articular termos como flexão, extensão... goniometria

Leia mais

FERRAMENTA DE AUXÍLIO A TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS COM O KINECT. Aluno: Felipe Pilon Orientador: Aurélio Faustino Hoppe

FERRAMENTA DE AUXÍLIO A TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS COM O KINECT. Aluno: Felipe Pilon Orientador: Aurélio Faustino Hoppe FERRAMENTA DE AUXÍLIO A TRATAMENTOS FISIOTERAPÊUTICOS COM O KINECT Aluno: Felipe Pilon Orientador: Aurélio Faustino Hoppe Blumenau, 8 de julho de 2013 Roteiro Introdução Motivação Trabalhos relacionados

Leia mais

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE -

CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE - CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM FISIOLOGIA HUMANA TURMA 10-2013 CONTROLE MOTOR: DA ATIVIDADE REFLEXA AOS MOVIMENTOS VOLUNTÁRIOS II - NÚCLEOS DA BASE - PROFª DRª VILMA G. O CEREBELO E OS GÂNGLIOS BASAIS AUXILIAM

Leia mais

Avaliação Neurológica. Prof. Ms.Maria da Conceição Muniz Ribeiro

Avaliação Neurológica. Prof. Ms.Maria da Conceição Muniz Ribeiro Avaliação Neurológica Prof. Ms.Maria da Conceição Muniz Ribeiro Revisão da Anatomia Encéfalo: constituído por 3 fossas, que são: Anterior: hemisférios cerebrais frontais; Média: lobos parietal, temporal

Leia mais

Formação treinadores AFA

Formação treinadores AFA Preparação específica para a atividade (física e mental) Equilíbrio entre treino e repouso Uso de equipamento adequado à modalidade (ex: equipamento, calçado, proteções) E LONGEVIDADE DO ATLETA Respeito

Leia mais

Treinamento: Controle Postural e Locomoção em Idosos. Prof. Dr. Matheus M. Gomes

Treinamento: Controle Postural e Locomoção em Idosos. Prof. Dr. Matheus M. Gomes Treinamento: Controle Postural e Locomoção em Idosos Prof. Dr. Matheus M. Gomes 1 Queda Principal causa de morte acidental de idosos 2/3 Deandrea et al. 2010 5 Quedas 30% idosos caem pelo menos uma

Leia mais

Doenças do Sistema Nervoso

Doenças do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Doenças do Sistema Nervoso Alzheimer degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

UNISALESIANO. Profª Tatiani

UNISALESIANO. Profª Tatiani UNISALESIANO Profª Tatiani CONTROLE DAS FUNÇÕES DO CORPO.BIOFEEDBACK As diversas funções do corpo humano são decorrentes de processos físico-químicos que continuamente ocorrem em aproximadamente 100 trilhões

Leia mais

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE.

IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. CARLA CARVALHO HORN IMPACTO DA ARTROPLASTIA TOTAL DE QUADRIL SOBRE A QUALIDADE DE VIDA EM IDOSOS PORTADORES DE ARTROSE INCAPACITANTE. Dissertação de Mestrado em Gerontologia Biomédica Para a obtenção do

Leia mais

ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA.

ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA. ANALISE DO PERFIL CLÍNICO DOS PACIENTES INTERNADOS NO HOSPITAL SÃO LUCAS QUE REALIZARAM FISIOTERAPIA. INTRODUÇÃO CHAIANE DE FACI VANZETO MARCELO TAGLIETTI FAG FACULDADE ASSSIS GURGACZ, CASCAVEL, PARANÁ,

Leia mais

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular

BE066 Fisiologia do Exercício. Prof. Sergio Gregorio da Silva. É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular BE066 Fisiologia do Exercício Flexibilidade Prof. Sergio Gregorio da Silva Flexibilidade É a habilidade de uma articulação se mover através de sua amplitude articular É altamente adaptável e é! aumentada

Leia mais

PREVENÇÃO DE QUEDAS JUNTO AOS IDOSOS PORTADORES DA DOENÇA DE PARKINSON

PREVENÇÃO DE QUEDAS JUNTO AOS IDOSOS PORTADORES DA DOENÇA DE PARKINSON Pró Reitoria de Extensão (PROEX/ UFSC) APOIO FINANCEIRO: Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Enfermagem GESPI Grupo de Estudos sobre o Cuidado da Saúde Integral de Pessoas Idosas PREVENÇÃO

Leia mais

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO

FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO FISIOLOGIA DO SISTEMA NERVOSO HUMANO Controle do funcionamento do ser humano através de impulsos elétricos Prof. César Lima 1 Sistema Nervoso Função: ajustar o organismo animal ao ambiente. Perceber e

Leia mais

CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA E O PAPEL DA TERAPIA OCUPACIONAL

CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA E O PAPEL DA TERAPIA OCUPACIONAL ANÁLISE BIBLIOGRÁFICA SOBRE A ESTIMULAÇÃO PRECOCE EM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA E O PAPEL DA TERAPIA OCUPACIONAL Léia Armada Firmino Anna Augusta Sampaio de Oliveira Universidade Estadual Paulista FFC, Marília

Leia mais

Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato

Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato ACH 4106 - Biologia do Corpo Humano Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato Profa Dra Patricia Targon Campana 2016 Sentidos Especiais: olfato, gustação,

Leia mais

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS EM OUTROS ANIMAIS COELHO GATO MACACO Porém os mapas são dinâmicos!

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO.

TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO. TÍTULO: ESTUDO ERGONÔMICO DA POSTURA SENTADA EM COLABORADORAS DE UMA INDÚSTRIA DE CONFECÇÃO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FISIOTERAPIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE DE JAGUARIÚNA

Leia mais

Treino de marcha assistido por estimulação elétrica funcional. Gabriel Xavier Marantes Médico Fisiatra CREMERS RQE 24140

Treino de marcha assistido por estimulação elétrica funcional. Gabriel Xavier Marantes Médico Fisiatra CREMERS RQE 24140 Treino de marcha assistido por estimulação elétrica funcional Gabriel Xavier Marantes Médico Fisiatra CREMERS 32992 RQE 24140 Aparelho de estímulo elétrico funcional substituto de órtese Estímulo elétrico

Leia mais

ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA NÃO INVASIVA NA DOR CRÔNICA. Maria da Graça Lopes Tarragó Fisiatra e Acupunturista 2015

ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA NÃO INVASIVA NA DOR CRÔNICA. Maria da Graça Lopes Tarragó Fisiatra e Acupunturista 2015 ESTIMULAÇÃO TRANSCRANIANA NÃO INVASIVA NA DOR CRÔNICA Maria da Graça Lopes Tarragó Fisiatra e Acupunturista 2015 ETCC (tdcs) Anodo: aumenta excitabilidade. Catodo: inibitório. Efeitos através de LTP e

Leia mais

Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento

Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento CINESIOLOGIA Jan Cabri / Raul Oliveira 2º ano 2008/2009 Inervação sensitiva do músculo esquelético e regulação medular do movimento Estímulo sensitivo Medula Resposta Aula 4 1 ESTRUTURA FUNCIONAL DO SISTEMA

Leia mais

Curso de Extensão FUNÇÃO MOTORA. Profa. Ana Lucia Cecconello

Curso de Extensão FUNÇÃO MOTORA. Profa. Ana Lucia Cecconello Curso de Extensão FUNÇÃO MOTORA Profa. Ana Lucia Cecconello Integração sensório-motora Relação estreita com a Cognição É a base do aprendizado global Área suplementar motora Bear, 2002 Córtex sensorial

Leia mais

BAZZANELLO, P. P. WISNIEWSKI, M. S. W. Data do recebimento: 20/02/ Data do aceite: 29/04/2014

BAZZANELLO, P. P. WISNIEWSKI, M. S. W. Data do recebimento: 20/02/ Data do aceite: 29/04/2014 EFEITOS DA REPRESENTAÇÃO VISUAL SOBRE O DESEMPENHO FUNCIONAL DE MEMBRO SUPERIOR HEMIPARÉTICO EM INDIVÍDUO ACOMETIDO POR ACIDENTE VASCULAR ENCEFÁLICO CRÔNICO: RELATO DE CASO EFEITOS DA REPRESENTAÇÃO VISUAL

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Estimulação elétrica neuromuscular; Exercícios fisioterapeutico; Lesão cerebrovascular.

PALAVRAS-CHAVE: Estimulação elétrica neuromuscular; Exercícios fisioterapeutico; Lesão cerebrovascular. V EPCC Encontro Internacional de Produção Científica Cesumar 23 a 26 de outubro de 2007 O USO DA ESTIMULAÇÃO ELÉTRICA FUNCIONAL ASSOCIADO A CINESIOTERAPIA CLÁSSICA NO TRATAMENTO DA ESPASTICIDADE EM INDIVÍDUOS

Leia mais

Unidade - V CEREBELO. Prof a : Norma M.Salgado Franco Colaborador: André R. Mendonça

Unidade - V CEREBELO. Prof a : Norma M.Salgado Franco Colaborador: André R. Mendonça Unidade - V CEREBELO Prof a : Norma M.Salgado Franco Colaborador: André R. Mendonça FUNÇÃO DO CEREBELO. É a parte do encéfalo responsável pelo controle dos movimentos voluntários, aprendizagem motora,

Leia mais

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE

HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE HABILITAÇÃO E REABILITAÇÃO DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA INTELECTUAL NA PERSPECTIVA DA SAÚDE AUTORES: Renatha de Carvalho (renathacfisio@gmail.com), Andréa de Jesus Lopes (andrealopesfisio@gmail.com. CER II

Leia mais

Tutorial de Pesquisa Bibliográfica- BVS. 2ª. Versão 2012

Tutorial de Pesquisa Bibliográfica- BVS. 2ª. Versão 2012 B I B L I O T E C A D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E SD DA Universidade Federal do Paraná - UFPR Tutorial de Pesquisa Bibliográfica- BVS 2ª. Versão 2012 1 Pesquisa Bibliográfica É o levantamento de um

Leia mais

a epidemiologia da doença que mais mata

a epidemiologia da doença que mais mata a epidemiologia da doença que mais mata O Acidente Vascular Cerebral (AVC) caracteriza-se pela perda abrupta de uma função neurológica causada pela interrupção do fluxo de sangue para uma região do cérebro

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Anais. IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Anais IV Seminário Internacional Sociedade Inclusiva Propostas e ações inclusivas: impasses e avanços Belo Horizonte 17 a 20 de outubro de 2006 Sessões

Leia mais

Utilizamos para isso, as seguintes ferramentas:

Utilizamos para isso, as seguintes ferramentas: Inaugurada em São Paulo, a 1a. unidade brasileira da clínica norte americana Therapies 4 kids. Um inovador tratamento em reabilitação para crianças deficientes em decorrência de causas neurológicas: paralisia

Leia mais

Serão as emoções importantes? Sim

Serão as emoções importantes? Sim As emoções Emoções Uma reação complexa a estímulos externos (mais frequentemente) e também a estímulos internos, que se traduz em reações fisiológicas, comportamentais, cognitivas, afetivas, sentimentais

Leia mais

Casos Crônicos - Prevenindo perdas futuras pela Consciência Cinestésica: uma abordagem do Método Meir-Schneider Self-Healing* Wilson Cezar Garves

Casos Crônicos - Prevenindo perdas futuras pela Consciência Cinestésica: uma abordagem do Método Meir-Schneider Self-Healing* Wilson Cezar Garves Casos Crônicos - Prevenindo perdas futuras pela Consciência Cinestésica: uma abordagem do Método Meir-Schneider Self-Healing* Wilson Cezar Garves *Trabalho apresentado no VIII Congresso Latino Americano

Leia mais

Definição. Conceitos Básicos de Cinesioterapia. Primeiros Registros. Primeiros Registros. Primeiros Registros. Primeiros Registros 27/2/2012

Definição. Conceitos Básicos de Cinesioterapia. Primeiros Registros. Primeiros Registros. Primeiros Registros. Primeiros Registros 27/2/2012 Definição Conceitos Básicos de Cinesioterapia Prof Christiane Riedi Daniel Disciplina: Cinesioterapia Cinesioterapia - s.f. Tratamento pelo movimento no sentido geral: mobilização ativa e passiva dos exercícios

Leia mais

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS

SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS SISTEMA EPICRÍTICO X SISTEMA PROTOPÁTICO CARACTERÍSTICAS GERAIS Características Sistema epicrítico Sistema protopático Submodalidades Tato fino, propriocepção consciente Tato grosseiro, termossensibilidade,

Leia mais

Checklist (por referência à CIF)

Checklist (por referência à CIF) Checklist (por referência à CIF) I Perfil de Funcionalidade Funções do Corpo Nota: Assinale com uma cruz (X), à frente de cada categoria, o valor que considera mais adequado à situação de acordo com os

Leia mais

Memória. Dr. Fábio Agertt

Memória. Dr. Fábio Agertt Dr. Fábio Agertt O que é? Memória O termo memória tem sua origem etmológica no latim memoriam e significa a faculdade de reter e readquirir idéias, imagens, expressões e conhecimentos Função cerebral superior

Leia mais

Emergências Médicas I

Emergências Médicas I Emergências Médicas I Objetivos: Proporcionar aos participantes conhecimentos e habilidades que os capacitem a: 1. Definir Urgências Médica e Clínica; 2. Definir Infarto Agudo do Miocárdio, citar os sinais

Leia mais

Dor Lombar. Controle Motor Coluna Lombar. O que é estabilidade segmentar? Sistema Global: Sistema Local:

Dor Lombar. Controle Motor Coluna Lombar. O que é estabilidade segmentar? Sistema Global: Sistema Local: Dor Lombar Causa de ausência no trabalho Alto custo econômico para serviços de saúde Quanto maior o afastamento, menor é a probabilidade de retorno ao serviço Controle Motor Coluna Lombar Curso de Especialização

Leia mais

Prova de Terapia Ocupacional

Prova de Terapia Ocupacional 1. Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo, nas afirmações sobre órteses e adaptações na artrite

Leia mais

Data: 03/08/2014 NOTA TÉCNICA 157/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura

Data: 03/08/2014 NOTA TÉCNICA 157/2014. Medicamento Material Procedimento X Cobertura NOTA TÉCNICA 157/2014 Solicitante: Dr. Wauner Batista Ferreira Machado Juíz de Direito da Comarca de Belo Horizonte Processo número: 0024.14.151.997-5 Data: 03/08/2014 Medicamento Material Procedimento

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA INSTITUTO POLITÉCNICO DE LISBOA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DA SAÚDE DE LISBOA FUNDAMENTAÇÃO DA ÁREA CIENTÍFICA DE ORTOPROTESIA LISBOA ABRIL DE 2011 1 ENQUADRAMENTO A Ortoprotesia é uma área cientifica

Leia mais

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria......

Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... 27/06/16 Síndrome caracterizada por: Urgência miccional (principal sintoma) COM ou SEM incontinência, Também associada a: Polaciúria. Noctúria...... na ausência de causa infecciosa ou outra doença que

Leia mais

Proprioceptores. Proprioceptores

Proprioceptores. Proprioceptores Proprioceptores São órgãos sensoriais encontrados nos músculos e articulações. Sua função é conduzir informações sensoriais para o SNC a partir dos músculos, tendões,articulações e ligamentos. Estão relacionados

Leia mais

LER A DOENÇA DO SÉCULO

LER A DOENÇA DO SÉCULO LER A DOENÇA DO SÉCULO Introdução Muitas vezes sofremos lesões que procedem de comportamentos cotidianos que não nos damos conta de ser danosos a nossa saúde até começarmos a sentir a dores que são ocasionadas

Leia mais

B I B L I O T E C A D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E O QUE SE DEVE SABER PARA MONTAR UMA ESTRATÉGIA DE BUSCA

B I B L I O T E C A D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E O QUE SE DEVE SABER PARA MONTAR UMA ESTRATÉGIA DE BUSCA B I B L I O T E C A D E C I Ê N C I A S D A S A Ú D E O QUE SE DEVE SABER PARA MONTAR UMA ESTRATÉGIA DE BUSCA 1 1 PROBLEMA DE PESQUISA O risco de eclampsia em mulheres grávidas com pressão arterial alta.

Leia mais

Liga de Neurociências: Dia Mundial da Doença de Parkinson

Liga de Neurociências: Dia Mundial da Doença de Parkinson 14. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido - ISSN 2238-9113 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE

Leia mais

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça.

Bola Suíça. Ao verem as bolas sendo usadas na Suíça, terapeutas norte americanos deram a ela o nome de bola Suíça. BOLA SUIÇA Bola Suíça A bola própria para exercícios terapêuticos foi criada a pedido da fisioterapeuta suíça Susanne Klein- Volgebach por volta de 1963, na Itália, por um fabricante de brinquedos, o Sr.

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Síndromes Alternas. Acd. Mateus Tomaz. w w w. s c n s. c o m.

FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL. Síndromes Alternas. Acd. Mateus Tomaz. w w w. s c n s. c o m. FACULDADE DE MEDICINA/UFC-SOBRAL MÓDULO SISTEMA NERVOSO NEUROANATOMIA FUNCIONAL Síndromes Alternas Acd. Mateus Tomaz w w w. s c n s. c o m. b r Relato do Caso Paciente M.T.S., 56 anos, sexo feminino, natural

Leia mais

Fraturas e Luxações Prof Fabio Azevedo Definição Fratura é a ruptura total ou parcial da estrutura óssea 1 Fraturas Raramente representam causa de morte, quando isoladas. Porém quando combinadas a outras

Leia mais

CONTROLE E REGULAÇÃO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR A RAPIDEZ, O LIMITE E A FORÇA DO MOVIMENTO

CONTROLE E REGULAÇÃO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR A RAPIDEZ, O LIMITE E A FORÇA DO MOVIMENTO FUNÇÃO CEREBELAR CONTROLE E REGULAÇÃO DA CONTRAÇÃO MUSCULAR A RAPIDEZ, O LIMITE E A FORÇA DO MOVIMENTO COORDENAÇÃO DOS MOVIMENTOS AGONISTAS ANTAGONISTAS SINERGISTAS MÚSCULOS DE FIXAÇÃO ATAXIA INCOORDENAÇÃO

Leia mais

Alongamento muscular. Prof. Henry Dan Kiyomoto

Alongamento muscular. Prof. Henry Dan Kiyomoto Alongamento muscular Prof. Henry Dan Kiyomoto Termos a serem definidos Flexibilidade É a habilidade para mover uma araculação ou araculações através de uma ADM livre de dor Alongamento Alongamento seleavo

Leia mais

TÍTULO: Efeitos da Imagética Motora na atividade da alimentação após Acidente Vascular Cerebral

TÍTULO: Efeitos da Imagética Motora na atividade da alimentação após Acidente Vascular Cerebral RESUMO EXPANDIDO TÍTULO: Efeitos da Imagética Motora na atividade da alimentação após Acidente Vascular Cerebral Autores: ADA SALVETTI CAVALCANTI CALDAS, DANIELE ANDRADE DA CUNHA, WELDMA KARLLA COELHO,

Leia mais