Treino de marcha assistido por estimulação elétrica funcional. Gabriel Xavier Marantes Médico Fisiatra CREMERS RQE 24140
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- Sérgio Gameiro Galindo
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1 Treino de marcha assistido por estimulação elétrica funcional Gabriel Xavier Marantes Médico Fisiatra CREMERS RQE 24140
2 Aparelho de estímulo elétrico funcional substituto de órtese Estímulo elétrico no nervo fibular comum durante a fase de balanço da marcha Indicado para pé caído secundário a lesões do neurônio motor superior que possuam amplitude viável de tornozelo Idéia antiga, tecnologia nova Aprovado pelo FDA em 2005 e pela UE em 2006: In addition to improving gait, medical benefits may include increased prevention/retardation of disuse atrophy, increased local blood flow, muscle re-education, and maintained or increased joint range of motion
3 Como funciona? FES associado a microprocessador Interruptor no pé Sensor de inclinação (tilt)
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5 AFO vs SUBSTITUTO PRÓS Melhora velocidade da marcha Melhora cinemática da marcha Melhora equilíbrio Tratamento convencional para pé caído CONTRAS Limita tornozelo Dificulta estratégias de recuperaçao do equilíbrio PRÓS Melhora velocidade da marcha Melhora cinemática da marcha Melhora equilíbrio Melhora força Reduz atrofia por desuso Melhora circulação local Mantém/aumenta ADM tornozelo CONTRAS Preço Ineficiente para deslocamento lateral ou para trás Faltam evidências de comparação ao tto convencional
6 Satisfação MAIOR satisfação do que com AFOs 1,2,3 Queixa mais frequente: rash na pele Queixa importante: custo 1. Kluding P, Dunning K, O Dell M, et al. Foot drop stimulation versus ankle foot orthosis after stroke: 30-week outcomes. Stroke 2013;44: Bulley C, Shiels J, Wilkie K, Salisbury L. User experiences, preferences and choices relating to functional electrical stimulation and ankle foot orthoses for foot drop after stroke. Physiotherapy 2011;97: Wilkie KM, Shiels JE, Bulley C, Salisbury LG. Functional electrical stimulation (FES) impacted on important aspects of my life : a qualitative exploration of chronic stroke patients and carers perceptions of FES in the management of dropped foot. PhysiotherTheory Pract 2012;28:1-9
7 Treino de marcha assistido por FES A eficácia como substituto de órtese demonstrada repetidamente Para velocidade da marcha, cadência, equilíbrio, distância Para fase aguda, subaguda e crônica da reabilitação E quanto a ferramenta para treino terapêutico? Cinesioterapia inteligente?
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9 Burridge et al Comparou uso ou não uso de FES para treino postural, de equilíbrio e marcha Fase crônica de reabilitação do AVC 32 pacientes randomizados 10 sessões de 1h de terapia Melhora na velocidade da marcha apenas com aparelho ligado Limitações: Tempo total de intervenção Falta de foco no treino de marcha Intervenção ideal? Intensidade de treino necessária para atingir efeito terapêutico?
10 Alon and Ring Treino domiciliar 19 pacientes randomizados Aumento gradual de 1 sessão diária de 10 min até 2 sessões diárias de 1h ao longo de 8 semanas total: 52h Apenas atividades relacionadas a marcha Apenas grupo de intervenção obteve melhora na velocidade e cadência de marcha (sem FES)
11 Hakansson et Al 11 pacientes 12 semanas 5 ciclos de 6 minutos de caminhada rápida, 3x/sem (total: 18h) Todos pacientes melhoraram velocidade da marcha
12 Sabut et al 27 pacientes randomizados para Treino com FES + reab convencional 24 pacientes randomizados para reabilitação convencional Todos pacientes receberam 1h de tto/dia, 5 dias por semana, por 12 semanas 60h Grupo FES: melhor significativamente em espasticidade, adms, força e na escala de avaliação motora de Fugl-Meyer do que outro grupo.
13 Stein et al 26 pacientes com patologias neurológicas centrais e pé caído Liberados com aparelho de estímulo elétrico funcional substituto de órtese Avaliada velocidade de marcha e gasto energético mensalmente por 3 meses Aumentaram velocidade de marcha mas não houve diferença significativa em gasto energético sem o aparelho Continuaram aumentando velocidade após 3 meses
14 Laufer et al 16 pcts com AVC ou TCE e pé caído Com o substituto de órtese: + velocidade na marcha em 2 meses: de 0,67 m/s para 0,86 m/s continuaram aumentando velocidade em 1 ano, para 1,06 m/s. Sem o substituto de órtese, após 1 ano: + 23,8% de velocidade de marcha + equilíbrio Melhor caminhada com obstáculos
15 Importância do tema Velocidade da marcha é um grande preditor de mortalidade O gasto energético da marcha sintetiza a funcionalidade do paciente. O equilibrio está diretamente relacionado a diminuição de quedas, que são a principal causa de lesões fatais e não fatais em idosos. ou seja: QUALQUER GANHO NA MARCHA SIGNIFICA UM GRANDE GANHO EM SAÚDE
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