Indicadores de Produtividade e Perdas para Processos à Base de Cimento

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1 Indicadores de Produtividade e Perdas para Processos à Base de Cimento 2º CADERNO DE RESULTADOS UFBA

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3 Indicadores de Produtividade e Perdas para Processos à Base de Cimento 2º CADERNO DE RESULTADOS UFBA

4 2015, Grupo de Pesquisa e Extensão em Gestão e Tecnologia das Construções do Mestrado em Engenharia Ambiental Urbana da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia. Associação Brasileira de Cimento Portland Comunidade da Construção de Salvador/BA. É proibida a duplicação ou reprodução deste volume, ou de parte do mesmo, por quaisquer meios, sem autorização expressa do GETEC/MEAU/UFBA e ABCP/Comunidade da Construção de Salvador. 1 a Edição Endereço para Contato: GETEC/MEAU/UFBA Rua Aristides Novis, 02 Escola Politécnica da UFBA Federação - Salvador - BA Fone: (71) ABCP - Associação Brasileira de Cimento Portland Av. Torres de Oliveira, 76 Jaguaré - São Paulo - SP Fone: (11) I39 Indicadores de produtividade e perdas para processos à base de cimento: 2º caderno de resultados / Dayana Bastos Costa, coordenadora; Roseneia Rodrigues Santos de Melo, Ana Gabriela Saraiva de Aquino Lima, Luara Lopes de Araújo Fernandes, Túlio Rodrigues Torres. Salvador: GETEC; MEAU; UFBA, p. :il.color. ISBN 1. Concreto armado. 2. Planejamento. 3. Produtividade. I. Costa, Dayana Bastos. II. Melo, Roseneia Rodrigues Santos de. III.Lima, Ana Gabriela Saraiva de Aquino. IV Fernandes, Luara Lopes de Araújo. V. Torres, Túlio Rodrigues. VI. Título. CDD: 693.5

5 EQUIPE DO PROJETO Autores Dayana Bastos Costa (Coordenação) Universidade Federal da Bahia Roseneia Rodrigues Santos de Melo Universidade Federal da Bahia Ana Gabriela Saraiva de Aquino Lima Representante Regional da ABCP (BA/SE) / Universidade do Estado da Bahia Luara Lopes de Araújo Fernandes Universidade Federal da Bahia Túlio Rodrigues Torres Universidade Federal da Bahia Colaboração Glécia Vieira Representante da ABCP Representante Institucional Priscila Freitas Coordenadora da Comunidade da Construção de Salvador Construtoras participantes do 6º Ciclo da Comunidade da Construção de Salvador Almeida Matos Engenharia Ltda AMPLA Engenharia Chroma Engenharia Ltda Civil Construtora Concreta Tecnologia em Engenharia Ltda Conie Empreendimentos Ltda Gráfico Empreendimentos Jotagê Engenharia Kubo Engenharia e Empreendimentos Ltda Metrus Empreendimentos Ltda oas Empreendimentos Paraguaçu Engenharia Ltda Pelir Engenharia Odebrecht Realizações (OR) Sertenge Souza Netto Engenharia

6 ÍNDICE INTRODUÇÃO Conceitos e fórmulas adotadas...11 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO CONVENCIONAL...18 Resultado da fôrma Resultados de armação Resultados de concretagem...30 SISTEMA ESTRUTURAL DE PAREDE DE CONCRETO Formas Armação Concretagem Processo de produção e características das obras...40 Resultados de Fôrmas Resultados de Armação...45 Resultado de concretagem...46 VALORES DE REFERÊNCIA...51 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...54 OUTRAS PUBLICAÇÕES DO PROJETO DE INDICADORES COMPOSIÇÕES DE CUSTO UTILIZADAS NO CADERNO...55 AGRADECIMENTO ÀS EMPRESAS LISTA DE TABELAS Tabela 1: Sistema de Indicadores de Produtividade e Perdas...11 Tabela 2: RUPs para os tempos de concretagem...13 Tabela 3: Caracterização dos processos Estrutura Convencional...18 Tabela 4: Caracterização dos processos Parede de Concreto...40 Tabela 5: Comparativo de Concretagem-Estrutura Convencional x Paredes de Concreto...49 Tabela 6: Valores de Referência para Processos Relativos a Estrutura Convencional...51 Tabela 7: Valores de Referência para Processos Relativos a Paredes de Concreto...52 Tabela 8: Valores de Referência para os processos de estrutura outros estudos...52 Tabela 9: Valores de Referência do PROGRID-Recife

7 LISTA DE FIGURAS Figura 1: Fórmula da Razão Unitária de Produção Figura 2: Gráfico modelo de análise dos dados Figura 3: Fórmula utilizada no cálculo de perdas Figura 4: Fórmula utilizada no cálculo da Capacidade Produtiva Figura 5: Fórmula utilizada no Cálculo da Eficiência da Produção Figura 6: RUP Global (pilar + viga + laje) para carpinteiros Figura 7: Gráfico da variação das RUPs cumulativas por obra para forma de pilar: (a) Carpinteiro; (b) Servente Figura 8: Gráfico da variação das RUPs cumulativas por obra para forma de viga: (a) Carpinteiro; (b) Servente Figura 9: Gráfico da variação das RUPs cumulativas por obra para forma de laje: (a) Carpinteiro; (b) Servente Figura 10: Gráfico do estudo da Eficiência da Produção Processo de Forma Figura 11: RUP Global (pilar + viga + laje) para armadores Figura 12: Gráfico da variação das RUPs obtidas por obra para armação de pilar: (a) Armador; (b) Servente Figura 13: Gráfico da variação das RUPs obtidas por obra para armação de viga: (a) Armador; (b) Servente Figura 14: Gráfico da variação das RUP s obtidas por obra para armação de laje: (a) Armador; (b) Servente Figura 15: Gráfico do estudo da Eficiência da Produção Processo de Armação Figura 16: RUP Global do processo de concretagem para servente e pedreiro (pilar + viga + laje) Figura 17: RUP de Concretagem para servente e pedreiro (pilar + viga + laje) Figura 18: Gráfico da variação das RUPs cumulativas por obra para concretagem de pilar Figura 19: Gráfico da variação das RUPs cumulativas das obras para concretagem de viga+laje Figura 20: Tempo de início de concretagem Figura 21: Tempo de caminhão para concretagem de Pilar Figura 22: Tempo de caminhão para concretagem de viga+laje Figura 23: Tempo de descarregamento para concretagem de pilar Figura 24: Tempo de descarregamento para concretagem de viga e laje Figura 25: Percentual de perda de concreto na concretagem (pilar, viga e laje) Figura 26: Ciclo de execução paredes de concreto Figura 27: Esquema de divisão do pavimento da obra E.11 em dois lados (A e B) Figura 28: Processo de Forma e armação; (a) Montagem das armaduras das paredes; (b) Fixação dos eletrodutos nas armaduras; (c) Montagem das formas Figura 29: Processo de Concretagem da obra E.11; (a) Lançamento, espalhamento e adensamento do concreto, (b) Sarrafeamento Figura 30: Esquema de divisão do pavimento da obra E.12 em dois lados (A e B) Figura 31: Processo construtivo da obra E.12. (a) Marcação do piso; (b) Armação das paredes; (c) Montagem das formas Figura 32: Gráfico da variação das RUPs cumulativas para forma de parede+laje: (a) Montador; (b) Servente Figura 33: Gráfico do estudo da Eficiência da Produção Processo de Forma Figura 34: Gráfico da variação das RUPs obtidas para armação de parede e laje: (a) Armador; (b) Servente Figura 35: Gráfico do estudo da Eficiência da Produção Processo de Armação Figura 36: RUP Global para concretagem Figura 37: RUP Concretagem Sistema de Paredes de Concreto Figura 38: Tempo de Início de Concretagem Figura 39: Tempo de caminhão para concretagem de parede e laje Figura 40: Tempo de Descarregamento de parede e laje Figura 41: Percentual de perda de concreto na concretagem (parede e laje)

8 Conheça a Comunidade da Construção A Comunidade da Construção é um movimento nacional que busca integrar a cadeia produtiva com o objetivo de melhorar a competitividade e desempenho dos sistemas construtivos à base de cimento que constituem a maioria das edificações construídas no país. Ela reúne construtoras, fabricantes de materiais, projetistas, prestadores de serviço, universidades, entidades e consultores. Lançada pela Associação Brasileira de Cimento Portland (ABCP) em 2002, a Comunidade da Construção conta com participação dos Sinduscons nas cidades onde atua. Missão Fortalecer técnica e gerencialmente os sistemas à base de cimento, enfatizando a produtividade, a qualidade e a tecnologia. Ações Capacitar os agentes da cadeia produtiva, promover a troca de experiências, organizar e divulgar o conhecimento e os resultados obtidos. Atuação em 16 polos Belo Horizonte Brasília Curitiba Florianópolis Fortaleza Goiânia Natal Porto Alegre Recife Rio de Janeiro Salvador São Paulo Sorocaba Vale do Paraíba Volta Redonda Vitória 8

9 INTRODUÇÃO 9

10 INTRODUÇÃO O crescimento da construção civil brasileira tem refletido em avanços econômicos e sociais importantes. A alta competitividade enfrentada pelo setor tem levado as empresas a buscar gerenciar de forma mais eficiente seus recursos, a fim de assegurar sua posição no mercado. Dentre os recursos mais estudados, destaca-se a mão de obra, devido à característica de mão de obra intensiva do setor da construção nacional. A produtividade na indústria da construção apesar de ser um tema frequentemente pesquisado pela comunidade acadêmica, ainda carece de investigações específicas quanto a produtividade em processos construtivos, principalmente em relação aos fatores que levam a sua variabilidade, a fim de buscar melhores indicadores (YEUNG, 2013). De acordo com a Fundação Getúlio Vargas (2012), alguns dos principais fatores macro que afetam a produtividade na construção civil são: o intenso crescimento econômico do setor; a crescente formalização das empresas e da mão de obra; a qualificação crescente dos trabalhadores do setor; e a forte expansão dos investimentos em capital físico. Apesar dos fatores levantados pela FGV, observa-se que o setor da construção ainda sofre muito com as deficiências gerenciais ao longo da execução da obra, destacando-se problemas com logística e organização do canteiro e a ineficácia do planejamento e controle da produção, principalmente, o planejamento de médio e curto prazo, que são causas frequentes desta baixa produtividade. Diante desta problemática, a Comunidade da Construção da Bahia e o Grupo de Gestão e Tecnologia das Construções (GETEC) da Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (EPUFBA) em conjunto com um grupo de 8 empresas de construção da Região Metropolitana de Salvador,implementaram indicadores de produtividade e perdas para processos construtivos à base de cimento, bem como oportunizaram trocas de boas práticas entre as empresas e obras deste grupo. No total, 12 obras participaram dos dois ciclos do projeto que ocorreram em e , com a coleta de 17 indicadores focados em produtividade e perdas de processos construtivos, totalizando o levantamento de 881 resultados. Como fruto do primeiro ciclo ( ), foi publicado o boletim técnico Indicadores de Produtividade e Perdas em Processos a Base de Cimento: Caderno de Resultados (COSTA et al., 2013), em que foram apresentados indicadores de produtividade para estrutura convencional (forma, armadura e concretagem), perdas de concretagem, produtividade de alvenaria de vedação com bloco de concreto e cerâmico e produtividade de revestimento de argamassa aplicado manualmente ou por projeção. Este segundo caderno de resultados tem como objetivo apresentar a ampliação da base de dados de indicadores de produtividade para os processos de estrutura convencional de concreto armado (forma, armadura e concretagem), perdas no processo de concretagem e indicadores de produtividade do sistema estrutural de paredes de concreto (forma, armadura e concretagem). Espera-se que os resultados apresentados neste caderno e nas demais produções técnicas e científicas oriundas deste projeto possam ser utilizados pela indústria da construção com vistas para melhoria do desempenho do setor, especialmente pelos gestores de obras como base para formação de orçamentos e planejamentos de obra, bem como para comparação do seu desempenho com os valores de referência aqui apresentados. 10

11 CONCEITOS E FÓRMULAS ADOTADOS Este caderno apresenta e discute os resultados de indicadores para Estrutura Convencional de Concreto Armado e do Sistema Estrutural de Parede de Concreto, conforme Tabela 1. Tabela 1: Sistema de Indicadores de Produtividade e Perdas PROCESSO RAZÃO UNITÁRIA DE PRODUÇÃO TEMPO DE CICLO PERDA DE MATERIAL EFICIÊNCIA DA PRODUÇÃO Estrutura Convencional de Concreto armado (pilar, viga e laje) Sistema Estrutural de Parede de Concreto (pilar, viga e laje) Forma (Hh/m²) - Forma (Hh/m²) Armadura (Hh/kg) - Armadura (Hh/kg) Concretagem (Hh/m³) Tempos de Concretagem Concreto Usinado Forma (Hh/m²) - Forma (Hh/m²) Armadura (Hh/kg) - Armadura (Hh/kg) Concretagem (Hh/m³) Tempos de Concretagem Concreto Usinado Razão Unitária de Produção Neste trabalho, a produtividade foi medida por meio do indicador RAZÃO UNITÁRIA DE PRODUÇÃO (RUP), que expressa a relação de Homem-hora por Quantidade de Serviço para um período de duração de um pavimento tipo, conforme Figura 1. RUP= A que periodo se refere? Quem incluir? H x h Qs Quais considerar? O que contemplar? Onde: Figura 1: Fórmula da Razão Unitária de Produção H: mão de obra direta vinculada ao processo que se está calculando produtividade. h: hora efetivamente trabalhada de mão de obra direta. Qs: quantidade de serviço para qual se está calculando a RUP. Para este trabalho foram analisadas as seguintes RUPs: Razão Unitária de Produção por Pavimento (RUPpav): quantidade de homem-hora da equipe direta trabalhadas em relação a quantidade de serviço do ciclo de coleta (equivalente a um pavimento tipo). Razão Unitária de Produção cumulativa (RUPcum): somatório das quantidades de homem-hora da equipe direta e o somatório da quantidade de serviço realizado durante o período de coleta. Razão Unitária Global (RUPglobal): somatório das quantidades homem-hora da equipe direta de todos os elementos estudados e o somatório da quantidade de serviço realizado durante o período de coleta. 11

12 Em relação à análise dos resultados obtidos, quanto menor o valor da RUP mais eficiente é o processo de produção. Nos processos de estrutura convencional de concreto armado foram utilizadas referências da Tabela de Composições Preços Orçamentários 14 (TCPO, 2011), a fim de comparar os valores mínimos, médios e máximos, com os valores obtidos nas coletas. A lista de composições de custos adotada é apresentada no final deste caderno. Para apoiar a análise, ao longo do texto serão apresentados gráficos com os valores de referência da TCPO (barra de cima) e os valores de referência encontrados nas obras estudadas (barra de baixo), conforme exemplo na Figura 2. RUP Forma (Hh/m 2 ) Mínimo TCPO14 Mínimo dentre as RUPs dos Ciclos de coleta das Empresas Média 0,39 0,72 TCPO14 1,65 das obras TCPO14 Máximo TCPO14 0,19 0,41 0,87 Máximo dentre as RUPs dos Ciclos de coleta das Empresas OBRAS ESTUDADAS Obra E.10 0,20 E.3 0,32 E.9 0,36 E.1 0,44 E.8 0,50 E.4 0,60 E.7 0,64 E.6 0,67 E.2 0,72 (Hh/m²) Figura 2: Gráfico modelo de análise dos dados Nos processos em estrutura de parede de concreto foram realizadas comparações apenas entre as obras estudadas por ainda não haver valor de referência pela TCPO. Tempo de Ciclo Para concretagem, além da medição da RUPpav e RUPcum, foram medidos os tempos de ciclo de concretagem, conforme as descrições a seguir e a Tabela 2. Tempo de Caminhão: é o tempo que se leva para descarregar um caminhão. Tempo de Descarga: é o tempo compreendido entre o início da descarga do primeiro caminhão e o final da descarga do último caminhão. Tempo de Início: é o tempo compreendido entre o horário de início da disponibilização de pessoal e início efetivo de concretagem (momento em que se inicia a descarga do concreto). Engloba eventuais alocações de pessoal antes da hora prevista para real início da concretagem, atraso e tempo para posicionamento do caminhão de concreto inicial. Tempo de Finalização: é o tempo entre a finalização da descarga do último caminhão e o horário em que se encerra o turno de trabalho quando nenhuma outra atividade se desenvolve na obra. 12

13 Tabela 2: RUPs para os tempos de concretagem INDICADOR FÓRMULAS DEFINIÇÕES RUP Caminhão (Hh/m³) RUP Desacarregamento (Hh/m³) RUP Global com engarregado (Hh/m³) H di x h d Volume total H di x h c Volume total H di+su x h i+d+f Volume total H di = Equipe considerada (Homens): Direta (di) H c = Tempos considerados (em horas): Tempo de Caminhão (c) H d = Tempos considerados (em horas): Descarregamento H di+su = Equipe considerada (Homens): Direta (di) + Supervisor (su) H i+d+f = Tempos considerados (em horas): Caminhão (c) + Descarregamento (d) + Finalização (f) Volume total = Volume total concretado Perda de Material O percentual de perda foi mensurado apenas para o processo de concretagem e foi calculado em função da perda física, a partir dos elementos a serem concretados. O cálculo é realizado de acordo com a Figura 3. P (%) = (C real - C teórico ) x 100 C teórico Figura 3: Fórmula utilizada no cálculo de perdas C real = Quantidade realmente gasta para se executar o serviço. C teórico = Quantidade de material teoricamente necessária para execução dos serviços, obtida de projeto. Eficiência da Produção Neste trabalho foi realizado um estudo sobre a capacidade produtiva e a eficiência na capacidade de produção. O estudo da capacidade da produção do processo teve como objetivo identificar a quantidade de serviço que poderia ter sido realizado pela equipe do processo construtivo (forma ou armação), em função da média do número de trabalhadores disponível (por função) e do tempo de ciclo médio para realização. Como foi considerado o tempo de ciclo médio de realização da tarefa e a média do número de trabalhadores para aquele serviço, entende-se que estão sendo consideradas algumas perdas inerentes ao processo, tais como transportes, inspeção, preparação da atividade e, portanto, esta capacidade pode ser entendida como efetiva do processo. A Figura 4 representa a equação da capacidade de produção adotada. Capacidade da Produção = Hhdisponíveis x Quantidade de serviço HhTrabalhadas Figura 4: Fórmula utilizada no cálculo da Capacidade Produtiva 13

14 A eficiência da produção é a relação entre a capacidade produtiva do processo considerada como efetiva e a quantidade de serviço realizada pela obra no processo construtivo estudado. Quanto mais próximo de 1 estiver o resultado, mais eficiente é a produção deste processo, pois o objetivo é igualar a carga de trabalho efetiva e disponível com a realizada, mantendo assim um fluxo previsível de trabalho. Quanto menor o valor da eficiência, significa que a obra tendeu a ter perdas no processo, por excesso de homem-hora utilizadas, e estas perdas podem ser quantificadas diretamente como perdas financeiras. A Figura 5 apresenta a fórmula adotada. Eficiência da Produção = Capacidade da Produção Quantidade de Serviço Figura 5: Fórmula utilizada no Cálculo da Eficiência da Produção 14

15 A seguir serão apresentados os resultados dos indicadores para estruturas de concreto convencionais, na sequência os indicadores referentes ao sistema construtivo em paredes de concreto, realizado em 12 (doze) obras na cidade de Salvador.

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17 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO 17

18 ESTRUTURA DE CONCRETO ARMADO convencional Características das Obras A Tabela 3 apresenta a caracterização dos processos de forma, armação e concretagem de cada obra estudada. É importante destacar que os empreendimentos estudados apresentam algumas variações em relação à tipologia estrutural e porte. Tabela 3: Caracterização dos processos Estrutura Convencional Obras Forma Armação Concretagem E.1 Tipologia: Estrutura Reticulada Vigada Tempo de ciclo: média 6 dias Peças constituídas por chapas de compensado plastificado Sistema de escoramento e reescoramento formado por torres metálicas Transporte: manual Quantidade de serviço de forma: 744 a 755m² / pav Mão de obra terceirizada: 10 carpinteiros e 3 serventes Coleta de dados: 11 ciclos Pré-montagem das vigas e lajes Transporte: minigrua Quantidade de serviço de armação: a Kg/ pav Mão de obra terceirizada: 9 armadores e 3 serventes Coleta de dados: 11 ciclos Concreto com fck de 35 MPa Transporte: bomba estacionária apoiada em cavaletes Quantidade de serviço: 81 m³/ pav Equipe pilar: 1 pedreiro e 7 serventes Equipe viga e laje: 3 a 5 pedreiros e 7 a 10 serventes Coleta de dados: 11 ciclos E.2 Tipologia: Estrutura Reticulada Vigada Tempo de ciclo: média de 10 dias Peças constituídas por chapas de compensado resinado Sistema de escoramento e reescoramento formado por torres metálicas Transporte: foguete e manual Quantidade de serviço de forma: 663m² / pav Mão de obra terceirizada: 8 carpinteiros e 9 serventes Coleta de dados: 7 ciclos Pré-montagem dos pilares, das vigas e lajes Transporte: minigrua Quantidade de serviço de armação: a 6.513Kg/ pav Mão de obra terceirizada: 7 armadores e 2 serventes Coleta de dados: 7 ciclos Concreto com fck de 35 MPa Transporte: concreto transportado por bomba estacionária Quantidade de serviço: 84m³/ pav Equipe pilar: 3 pedreiros e 4 serventes Equipe viga e laje: 4 pedreiros e 10 serventes Coleta de dados: 7 ciclos E.3* Tipologia: Estrutura Reticulada Vigada Tempo de ciclo: média de 6 dias Peças constituídas por chapas de compensado plastificado Sistema de escoramento e reescoramento formado por torres metálicas. Transporte: grua e manual Quantidade de serviço de forma: 578 a 666m² / pav Mão de obra terceirizada: 6 carpinteiros e 7 serventes Coleta de dados: 15 ciclos Pré-montagem dos pilares, das vigas e lajes Transporte: grua e foguete Mão de obra terceirizada: 6 armadores e 2 serventes Quantidade de serviço de armação: a 6.802Kg/ pav Coleta de dados: 15 ciclos Concreto com fck de 35 MPa Transporte: bomba estacionária Quantidade de serviço: 64,06 a 83,78 m³/ pav Equipe pilar: 2 pedreiros e 3 a 4 serventes Equipe viga e laje: 4 pedreiros, 1 carpinteiro, 10 serventes Coleta de dados: 15 ciclos *Foram coletados dados das duas torres da obra E.3, mas como as duas torres possuíam a mesma caracterização, mesma mão de obra e os valores das RUP s de cada torre eram próximos, adotou-se a média para os dois empreendimentos. 18

19 Obras Forma Armação Concretagem Peças constituídas por chapas de compensado plastificado E.4 Tipologia: Estrutura Plana com viga de bordo Sistema de escoramento e reescoramento formado por torres metálicas Transporte: minigrua Tempo de ciclo: média de 8 dias Quantidade de serviço de forma: a 1.987m² / pav Mão de obra própria: 19 carpinteiros e 16 serventes Coleta de dados: 5 ciclos E.6 Tipologia: Estrutura Plana Nervurada sem viga de bordo Tempo de ciclo: média 5 dias Peças constituídas por chapas de compensado resinado Sistema de escoramento e reescoramento formado por torres metálicas Transporte: grua e manual Quantidade de serviço de forma: a 1.113m² / pav Mão de Obra própria: 23 carpinteiros e 16 serventes Pré-montagem dos pilares, vigas e lajes Transporte: grua Mão de obra própria: 14 armadores e 8 serventes Quantidade de serviço de armação: a Kg/ pav Coleta de dados: 5 ciclos Concreto com fck de 30 MPa Transporte: bomba estacionária apoiada em cavaletes Quantidade de serviço: 137,21 m³/ pav Equipe pilar: 3 pedreiros e 4 serventes Equipe viga, laje e complemento de pilar: 5 pedreiros e 10 a 11 serventes Coleta de dados: 8 ciclos Coleta de dados: 2 ciclos E.7 Tipologia: Estrutura Reticulada Vigada Tempo de ciclo: 11 dias Peças constituídas por chapas de compensado plastificado Sistema de escoramento e reescoramento formado por escoras metálicas Transporte: grua e manual Quantidade de serviço de forma: 1.447m² / pav Pré-montagem dos pilares, vigas e lajes Transporte: grua, guincho e manual Mão de obra terceirizada: 6 armadores e 12 serventes Quantidade de serviço de armação: a Kg/ pav Concreto com fck de 40 MPa e 45 MPa Transporte: bomba estacionária apoiada em cavaletes Quantidade de serviço: 192,10 m³/ pav Equipe pilar: 2 pedreiros e 3 serventes Equipe terceirizada: 20 carpinteiros e 12 serventes Coleta de dados: 8 ciclos Equipe viga e laje: 3 pedreiros e 6 serventes Coleta de dados: 4 ciclos Coleta de dados: 7 ciclos 19

20 Obras Forma Armação Concretagem E.8 Tipologia: Estrutura Plana com viga de bordo Tempo de ciclo: média de 7 dias Peças constituídas por chapas de compensado plastificado Sistema de escoramento e reescoramento formado por escoras metálicas Transporte: grua e manual Quantidade de serviço de forma: 775m² / pav Pré-montagem dos pilares, vigas e lajes Transporte: grua e manual Mão de obra terceirizada: 10 armadores e 4 serventes Quantidade de serviço de armação: Kg/ pav Coleta de dados: 2 ciclos Equipe terceirizada: 12 carpinteiros e 7 serventes Coleta de dados: 2 ciclos E.9 Tipologia: Estrutura Reticulada Vigada Tempo de ciclo: média de 7 dias Peças constituídas por Chapas de compensado plastificado Sistema de escoramento e reescoramento formado por escoras metálicas Transporte: mini grua e elevador Quantidade de serviço de forma: 763,08 m² / pav Equipe terceirizada: 8 carpinteiros e 8 serventes Pré-montagem dos pilares, vigas e lajes Transporte: guincho e mini grua Mão de obra própria: 5 armadores e 5 serventes Quantidade de serviço de armação: Kg/ pav Coleta de dados: 13 ciclos Concreto com fck de 35 MPa Transporte: bomba estacionária apoiada em cavaletes Quantidade de serviço: 81,57 m³/ pav Equipe pilar: 2 pedreiros e 6 serventes Equipe viga e laje: 6 pedreiros e 7 serventes Coleta de dados: 13 ciclos Coleta de dados: 13 ciclos E.10 Tipologia: Estrutura Reticulada Vigada Tempo de ciclo: média de 10 dias Peças constituídas por chapas de compensado plastificado Sistema de escoramento e reescoramento formado por escoras metálicas Transporte: manual Quantidade de serviço de forma: 1280 m² / pav Equipe terceirizada: 8 carpinteiros e 4 serventes Coleta de dados: 4 ciclos Pré-montagem dos pilares, vigas e lajes Transporte: mini carregadeira e manual Mão de obra terceirizada: 8 armadores e 4 serventes Quantidade de serviço de armação: Kg/ pav Coleta de dados: 4 ciclos Concreto com fck de 35 MPa Transporte: bomba estacionária apoiada em cavaletes Quantidade de serviço: 170,44 m³/ pav Equipe pilar: 2 pedreiros e 6 serventes Equipe viga e laje: 6 pedreiros e 11 serventes Coleta de dados:4 ciclos 20

21 RESULTADOS FORMAS armação concretagem 21

22 resultados de formas RUP Global Na Figura 6 estão representadas as faixas dos valores de referência da TCPO 14 (barra de cima) e as RUPs Global encontradas nos empreendimentos estudados para o processo geral de execução de fôrmas, considerando apenas carpinteiros(barra de baixo). É importante destacar que a faixa estabelecida pela TCPO 14 para RUP Global de forma inclui quatro elementos (pilar + viga + laje + escada), enquanto que os dados coletados nas obras estudadas incluem apenas três elementos (pilar + viga + laje). Por este motivo, observa-se que a faixa de valores da RUP Global do grupo de obras estudado varia de 0,19-0,87 Hh/m 2, enquanto que a RUP Global da TCPO 14 varia de 0,39-1,65 Hh/m 2. RUP Forma (Hh/m 2 ) Obra (Hh/m²) 0,39 0,72 1,65 0,19 0,41 0,87 TCPO14 E.10 0,20 E.3 0,32 E.9 0,36 E.1 0,44 E.8 0,50 E.4 0,60 E.7 0,64 E.6 0,67 E.2 0,72 Figura 6: RUP Global (pilar + viga + laje) para carpinteiros Dentre as obras estudadas, a tipologia predominante é a Estrutura Reticulada Vigada. No entanto, cabe ressaltar as obras que possuem tipologias diferentes, tais como, E.4 e E.8, que apresentam Estrutura Plana com Viga de Bordo e a E.6, que possui Estrutura Plana Nervurada sem Viga de Bordo. O item a seguir apresenta uma discussão mais aprofundada dos resultados obtidos nas obras estudadas, a partir da apresentação individual dos dados por elementos do processo de forma. RUP Cumulativa As Figuras 7, 8 e 9 retratam os valores das RUPs cumulativas do processo de fôrmas das obras estudadas 1 por elemento, quais sejam pilar, viga e laje e para as funções de carpinteiro e servente. A RUP cumulativa de cada obra está sendo comparada com os valores mínimo, mediano 2 e máximo do banco de dados das obras estudadas e com os valores de referência das composições de custos da TCPO 14 (Tabela de Composições de Preços para Orçamentos 14). Observando as Figuras 7, 8 e 9, identifica-se que os valores da mediana para carpinteiro para pilar (0,47 Hh/m²), viga (0,44 Hh/m²) e laje (0,42 Hh/m²) estão próximos aos valores de referência da TCPO (0,39 Hh/m²), (0,55 Hh/m²), (0,30 Hh/m²), respectivamente. No entanto, verifica-se a dificuldade das obras em alcançar índices de produtividade, representada pela RUP Cumulativa, abaixo da mediana da TCPO 14. Com relação aos serventes, observa-se que a mediana para pilar (0,24 Hh/m²), viga (0,33 Hh/m²) e laje (0,43 Hh/m²)obtidas nas obras estudadas está bem acima dos valores de referência da TCPO (0,10 Hh/m²), (0,14 Hh/m²), (0,07 Hh/m²), respectivamente. 1 A obra E.7 não coletou os dados separadamente de pilar, viga e laje. 2 O valor mediano é considerado como o valor de referência da base de dados das obras estudadas. 22

23 A RUP Cumulativa Forma Pilar (Hh/m²) 1 0,9 0,8 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0 0,84 0,63 0,61 0,59 0,55 0,52 0,23 0,18 E1 E2 E3 E4 E6 E8 E9 E10 Obras RUP Cumulativa Forma Pilar X Obras Rup Carpinteiro Benchmarking Máximo TCPO 14 RUP Cumulativa Forma Pilar (Hh/m²) 0,9 0,8 0,7 0,74 0,6 0,5 0,4 0,42 0,41 0,3 0,24 0,2 0,1 0,13 0,15 0,19 0,23 0 E1 E2 E3 E4 E6 E8 E9 E10 Obras Rup Servente Benchmarking Máximo TCPO 14 B Figura 7: Gráfico da variação das RUPs cumulativas por obra para forma de pilar: (a) Carpinteiro; (b) Servente A RUP Cumulativa Forma Viga (Hh/m²) 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0,50 0,68 0,27 1,08 0,57 0,52 0,45 E1 E2 E3 E4 E6 E8 E9 E10 Obras 0,50 RUP Cumulativa Forma Viga X Obras Rup Carpinteiro Benchmarking Máximo TCPO 14 Figura 8: Gráfico da variação das RUPs cumulativas por obra para forma de viga: (A) Carpinteiro; (B) Servente RUP Cumulativa Forma Viga (Hh/m²) 1,6 1,4 1,2 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0,08 0,58 0,26 0,71 0,44 0,10 0,16 E1 E2 E3 E4 E6 E8 E9 E10 Obras Rup Servente Benchmarking Máximo TCPO 14 B A 1,2 RUP Cumulativa Forma Laje X Obras Rup Carpinteiro 1,2 Rup Servente B RUP Cumulativa Forma Laje (Hh/m²) 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 1,03 0,63 0,43 0,44 0,43 0,36 0,38 0,24 E1 E2 E3 E4 E6 E8 E9 E10 Obras Benchmarking Máximo TCPO 14 RUP Cumulativa Forma Laje (Hh/m²) 1 0,8 0,6 0,4 0,2 0 0,77 0,47 0,41 0,47 0,38 0,27 0,07 0,06 E1 E2 E3 E4 E6 E8 E9 E10 Obras Benchmarking Máximo TCPO 14 Figura 9: Gráfico da variação das RUPs cumulativas por obrapara forma de laje: (A) Carpinteiro; (B) Servente Analisando individualmente cada elemento, observa-se que o caso mais crítico é para o elemento laje carpinteiro, pois apenas a obra E. 10 obteve maior eficiência (0,24 Hh/m²) em relação ao valor de referência da TCPO (0,30 Hh/m²), obtendo também maior eficiência em relação a servente (0,06 Hh/m²). Este resultado pode ser justificado devido à utilização de formas pré-fabricadas, treinamento específico e acompanhamento da execução do serviço junto à empresa terceirizada, buscando dimensionar a equipe em função da produtividade desejada. A obra E.2 obteve a menor eficiência tanto para carpinteiro como para servente 1,03 Hh/m 2 e 0,77Hh/m 2, respectivamente. A ineficiência verificada na obra E.2 justifica-se pela grande quantidade de profissionais e serventes quando comparado a quantidade de serviço, pela constante relocação da equipe pela terceirizada para suprir outras obras ou pela 23

24 falta de planejamento e controle da execução do serviço pela equipe responsável. As demais obras variaram de 0,36-0,63 Hh/m² para carpinteiro e de 0,07-0,47 Hh/m² para servente. No caso de forma de pilar carpinteiro, apenas as obras E.3 e E.9 (0,23 Hh/m², 0,19 Hh/m², respectivamente) obtiveram eficiência superior em relação a TCPO (0,39 Hh/m²). As demais obras obtiveram eficiência menor do que a mediana da base de dados, provavelmente devido à dificuldade de gerenciamento de grandes equipes com longos tempos de ciclos. Para servente, observa-se que nenhuma obra obteve eficiência menor do que o valor de referência da TCPO (0,10 Hh/m²) e apenas cinco das obras estudadas obtiveram valores abaixo da mediana (0,24 Hh/m²). Isto mostra mais uma vez o uso excessivo de servente, que em geral realizam atividades que não agregam valor ao processo produtivo, como transporte e espera. No caso de forma de viga para carpinteiro, apenas cinco das obras estudadas obtiveram maior eficiência em relação à TCPO (0,55 Hh/m²),tendo a obra E.3 (0,27 Hh/m²) a maior eficiência e a E.4 (1,04 Hh/m²) a menor eficiência. Segundo a TCPO 14, uma predominância de vigas externas tende a elevar a RUP, o que justifica uma menor eficiência da obra E.4 executada em estrutura plana com viga de bordo, enquanto a E.3 possui a tipologia em estrutura reticulada vigada. Para servente, a obra E.1(0,08 Hh/m²) obteve maior eficiência do que a referência da TCPO (0,14 Hh/m²), e apenas quatro obras obtiveram maior eficiência do que a mediana do banco de dados (0,33 Hh/m²). Dentre as obras estudadas a obra E.1 é a que possui uma menor quantidade de serventes, garantindo maior eficiência. De uma forma geral, observou-se nas obras estudadas o uso excessivo de serventes em praticamente todas as obras, principalmente, para a execução de atividades que não agregam valor ao processo produtivo, como transporte e espera. Neste sentido, sugere-se atenção especial aos aspectos de logística da obra, bem como um estudo mais aprofundado em relação às perdas de tempo nas atividades de transporte. Alguns fatores que interferem na produtividade são apresentados nas seções seguintes. Eficiência da Produção Como já apresentado no item introdutório, foi realizado um estudo denominado de Eficiência da Produção, levando em consideração a capacidade de produção de cada obra e a quantidade de serviço realizada, ou seja, a produção realizada no estudo (Figura 5). Vale ressaltar que esta análise considera a capacidade produtiva e a capacidade realizada para todo o período em estudo, tomando como base as homem-horas e quantidade de serviço para todos os elementos do sistema de forma (pilar+viga+laje). De acordo com os dados, observa-se que tanto para carpinteiro quanto para servente, a obra E.9 tem o maior percentual de eficiência (98% para carpinteiro e 95% para servente). Uma eficiência da produção elevada significa que a obra obteve êxito em adequar a carga de trabalho disponível à carga de trabalho necessária para realizar determinada quantidade de serviço em determinado tempo de ciclo. A obra E7, por outro lado, tem o menor índice de eficiência para carpinteiro (48%) e a obra E.10 tem o menor índice de eficiência para servente (38%), mostrando perda por excesso de mão de obra em relação ao necessário para alcançar a RUP global obtidas para a obra (Figura 5). A obra E.7 teve uma média de 20 carpinteiros por ciclo, entretanto, pelos dados de capacidade de produção, poderia ter sido utilizado 10 carpinteiros que seria suficiente para alcançar a RUP global de forma obtida para a obra (0,64 Hh/m²) (Figura 5). Apesar da equipe de forma ser terceirizada, é importante notar que a mesma tem pouca precisão quantos carpinteiros realmente são necessários para cumprimento da meta estabelecida. É possível assegurar que esta prática irá onerar os custos da terceirizada que, por sua vez, influenciará nos custos da obra. O mesmo comentário pode ser feito para a obra E.10. Apesar da média de servente da obra E.10 ter sido enxuta (4 serventes), como a RUP global de servente foi muito eficiente (0,10 Hh/m 2 ) em relação a mediana dos dados de forma-servente da base de dados (0,44 Hh/m 2 ),é possível concluir que as atividades diretamente vinculadas a forma para servente são poucas e a equipe pode ser significativamente menor. 24

25 A eficiência da produção média obtida no estudo para o processo de Forma em Estrutura Convencional para carpinteiro foi de 71% e para servente de 62%, observando grande potencial de melhoria para as obras de uma forma geral. O índice de eficiência pode ser melhorado através de treinamentos específicos, adequado planejamento, logística de canteiro adequada para disponibilização de materiais e ferramentas, tendo como consequência a redução da equipe. Durante a execução do processo de forma, a espera das atividades como a montagem da armação, passagens de instalação elétrica e hidráulica, concretagem e cura do concreto para realização da desforma acabam influenciando nas perdas da produção. Cabe à equipe de gestão da obra buscar estratégias que utilizem a mão de obra da melhor forma possível % 98% 95% 100% 90% Quantidade de Serviço (m²) % 70% 67% 68% 70% 69% 68% 63% 61% 52% 48% 41% 66% 64% 38% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% Índice de Eficiência (%) 10% 0 0% Obra-Função Índice de Eficiência Capacidade da Produção Produção Realizada Figura 10: Gráfico do estudo da Eficiência da Produção Processo de Forma 25

26 resultados de ARMAÇÃO RUP Cumulativa A Figura 11 apresenta a RUP global (pilar + viga + laje) dos armadores nos empreendimentos estudados, cuja faixa de valores encontrada é de 0,006 0,093 Hh/kg. Neste caso, a TCPO não apresenta faixa de valores de referência para o processo global. RUP Armadura (Hh/Kg) Obras (Hh/m²) E.7 0,019 0,06 0,039 0,093 E.10 0,022 E.8 0,025 E.1 0,032 E.9 0,037 E.3 0,047 E.6 0,054 E.2 0,073 Figura 11: RUP Global (pilar + viga + laje) para armadores Observa-se que cinco das obras estudadas possui produtividade abaixo da mediana (E.7 = 0,019 Hh/Kg; E.10 = 0,022 Hh/Kg; E.8 = 0,025 Hh/Kg; E.1 = 0,032 Hh/Kg; E.9 =0,037 Hh/Kg), ou seja, dentro da faixa de eficiência (0,006 0,039 Hh/Kg). As demais três obras (E.3, E.6 e E.2) encontram-se na faixa de menor eficiência. RUP Cumulativa Observando separadamente a execução das armaduras por elementos a compreensão é facilitada. As Figuras 12, 13 e 14 apresentamos valores das RUPs cumulativas do processo de armadura para as oito obras estudadas, separando-as por elementos, quais sejam, pilar, viga e laje. Assim como em fôrmas, a RUP cumulativa de cada obra está sendo comparada com os valores mínimo, mediano 3 e máximo do banco de dados das obras estudadas, além da comparação com os valores de referência da TCPO 14. De acordo com as Figuras 12, 13 e 14, identifica-se que os valores da mediana para armador para pilar (0,038 Hh/ Kg), viga (0,049 Hh/Kg) e laje (0,028 Hh/Kg) estão próximos aos valores de referência da TCPO (0,034 Hh/Kg), (0,100 Hh/ Kg), (0,031 Hh/Kg), respectivamente, com exceção da mediana de viga que está abaixo do valor de referência da TCPO. A partir destes dados, observa-se uma melhoria das obras em alcançar índices de produtividade, representada pela RUP Cumulativa, abaixo da mediana da TCPO 14. Com relação aos serventes, observa-se que a mediana em armação de pilar (0,019 Hh/Kg), viga (0,019 Hh/Kg) e laje (0,014 Hh/Kg) obtidas nas obras estudadas está bem abaixo dos valores de referência da TCPO (0,051 Hh/Kg), (0,15 Hh/ Kg), (0,046 Hh/Kg), respectivamente, representando eficiência da mão de obra. 3 O valor mediano é considerado como o valor de referência da base de dados das obras estudadas. 26

27 A RUP Cumulativa Armação Pilar X Obras B RUP Cumulativa Armação Pilar (Hh/Kg) 0,16 0,14 0,12 0,1 0,08 0,06 0,04 0,02 0 0,072 0,070 0,053 0,038 0,030 0,022 0,011 0,012 E.1 E.2 E.3 E.6 E.7 E.8 E.9 E.10 Obras Rup Armador Benchmarking Máximo TCPO 14 RUP Cumulativa Armação Pilar (Hh/Kg) 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 0,034 0, ,013 0,009 0,006 0,001 0,001 E.1 E.2 E.3 E.6 E.7 E.8 E.9 E.10 Obras Rup Servente Benchmarking Máximo TCPO 14 Figura 12: Gráfico da variação das RUPs obtidas por obra para armação de pilar: (A) Armador; (B) Servente A RUP Cumulativa Armação Viga X Obras B RUP Cumulativa Armação Pilar (Hh/Kg) 0,3 0,25 0,2 0,15 0,1 0,05 0 0,176 0,08 0,04 0,05 0,055 0,046 0,034 0,032 E.1 E.2 E.3 E.6 E.7 E.8 E.9 E.10 Obras Rup Armador Benchmarking Máximo TCPO 14 RUP Cumulativa Armação Viga (Hh/Kg) 0,16 0,14 0,12 0,1 0,08 0,06 0,04 0,02 0 0,077 0,032 0,020 0,012 0,022 0,011 0,016 0,003 E.1 E.2 E.3 E.6 E.7 E.8 E.9 E.10 Obras Rup Servente Benchmarking Máximo TCPO 14 Figura 13: Gráfico da variação das RUPs obtidas por obra para armação de viga: (A) Armador; (B) Servente A RUP Cumulativa Armação Pilar X Obras B RUP Cumulativa Armação Laje (Hh/Kg) 0,12 0,1 0,08 0,06 0,04 0,02 0 0,089 0,050 0,038 0,027 0,028 0,018 0,018 0,025 E.1 E.2 E.3 E.6 E.7 E.8 E.9 E.10 Obras Rup Armador Benchmarking Máximo TCPO 14 RUP Cumulativa Armação Laje (Hh/Kg) 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 0,021 0,020 0,016 0,010 0,011 0,008 0,010 0,005 E.1 E.2 E.3 E.6 E.7 E.8 E.9 E.10 Obras Rup Servente Benchmarking Máximo TCPO 14 Figura 14: Gráfico da variação das RUP s obtidas por obra para armação de laje: (A) Armador; (B) Servente Observa-se em armador para pilar, que apenas as obras E.7 (0,011 Hh/Kg), E.8 (0,012 Hh/Kg), E.10 (0,022 Hh/Kg) e E.1 (0,030 Hh/Kg) obtiveram resultados abaixo da TCPO (0,034 Hh/Kg). Este fato é devido à industrialização do processo, como a utilização do aço cortado e dobrado, a pré-montagem dos pilares e ao transporte do aço através de transporte vertical mecanizado, o que reduz o tempo ocioso e atividades que não agregam valor. Para servente em armação de pilar, observa-se que todas as obras atingiram índice mais eficiente do que a TCPO, que também se justifica pela industrialização do processo de armação, assim como pela redução da quantidade de servente na equipe. Para armador em viga, apenas a obra E.6 (0,176 Hh/Kg) obteve eficiência menor do que a TCPO (0,10 Hh/Kg), provavelmente pela maior complexidade da armação na estrutura plana nervurada. As demais obras variaram entre 0,03-27

28 0,08 Hh/Kg, o que reafirma o aumento da eficiência na industrialização do processo. Para servente em armação de viga, observa-se que todas as obras obtiveram eficiência menor do que a TCPO (0,15 Hh/Kg), assim como para armador a obra E.6 (0,077 Hh/Kg) obteve o maior valor dentre as obras estudadas, provavelmente devido à complexidade da estrutura. Para armador em laje, observam-se apenas cinco das obras estudadas obtiveram mediana abaixo da TCPO (0,031 Hh/ Kg). Cabe ressaltar que dentre as obras que obtiveram medianas acima da TCPO, a obra E.2 (0,089 Hh/Kg) foi o caso mais crítico, pois constatou-se ineficiência do sistema de transporte durante o processo, causado pela má utilização da minigrua. Para servente em armação de laje, todas as obras obtiveram mediana abaixo da TCPO (0,046 Hh/Kg), o que reafirma a necessidade da redução de serventes, principalmente quando se refere à execução de atividades que não agregam valor ao processo construtivo. Eficiência da Produção Na Figura 15, é possível observar a eficiência da produção com relação ao processo de armação das obras estudadas. De acordo com os dados, observa-se que para armador as obras E6 e E8 possuem os maiores índices de eficiência 90% e 91% para armador e servente, respectivamente. Os menores índices de eficiência foram encontrados na obra E.10 (51%) para armador e obra E.1 (11%) para servente. A obra E.10 tinha equipe de 8 armadores e obteve uma RUP global de armação na faixa de eficiente (0,022), conforme figura 11. Isto mostra mais uma vez que a empresa terceirizada poderia ter uma redução de quase metade de sua equipe e que mesmo assim alcançaria os resultados de eficiência obtidos no estudo. Da mesma forma para a obra E.1 em termos de servente. Apesar da pequena equipe média (3 serventes), a quantidade de horas homem realizada para o serviço foi muito menor do que as horas disponíveis. Provavelmente esta equipe de servente realizou outras atividades durante os ciclos que não estava associado ao processo de armação, apesar dos serventes estarem alocados no processo. Pelos dados, a atividade de apoio em armação praticamente não necessita de equipe de serventes, na medida em que se utilizou apenas 11% da capacidade da equipe. Este índice de eficiência da produção mostra, que apesar da E.1 ter apresentado a menor RUP global de servente (0,003 Hh/kg) em relação à mediana de 0,013 Hh/kg da base de dados, ou seja, está sendo eficiente em termos de produtividade, esta obra está arcando com custos do excesso de serventes, que não está agregando valor ao produto, pois o recurso não sendo utilizado para o devido fim. Quantidade de Serviço (Kg) % 11% 85% 91% 78% 56% 90% 82% 85% 33% 91% 38% 87% 82% 51% 51% 100% 1 80% 0,8 60% 0,6 40% 0,4 20% 0,2 ìndice de Eficiência (%) 0 0% 0 Obra-Função Índice de Eficiência Capacidade da Produção Produção Realizada Figura 15: Gráfico do estudo da Eficiência da Produção Processo de Armação 28

29 A eficiência de produção média para armador foi de 78% e a de servente 55%. Observa-se uma maior média de eficiência da produção para o processo de armação para armador (78%) em relação ao processo de forma para carpinteiro (71%), apresentado no item anterior. Este comportamento do armador pode ser justificado pela realização das pré-montagens das armações, pois quando o armador não está realizando as montagens nos pavimentos, o mesmo está realizando as pré- -montagens de pilares e vigas dos próximos pavimentos, o que evita ociosidade e esperas, reduzindo as perdas. Porém em relação a servente, a média de capacidade produtiva em forma (62%) é maior em relação ao processo de forma de armadura (55%). Este dado mostra que as obras em média estão estabelecendo equipes quase que o dobro do que o necessário, tendo um custo quase que o dobro do que o necessário e, que por sua vez, não agrega valor ao produto e ao cliente. Este resultado corrobora com o estudo de Thomas et al. (2003), que aponta que uma das causas mais expressiva da baixa produtividade está na quantidade de trabalho insuficiente para o excesso de pessoal, resultando em 51% do total de horas improdutivas. A partir dos resultados, o referido autor, observou a necessidade do gerenciamento do fluxo de trabalho na redução dos prazos e custos das construções. 29

30 resultados de CONCRETAGEM RUP Global A RUP Global do processo de concretagem considera a quantidade de horas total trabalhadas pela equipe, incluindo o tempo compreendido entre o horário de início da mobilização de pessoal para o início da concretagem até o horário em que se encerra o turno de trabalho para a concretagem de 1 m³, tendo sido considerados os elementos pilar, viga e laje. Para as obras estudadas, a variação da RUP Global foi de 0,81 10,00 Hh/m 3 e a mediana foi de 2,98 Hh/m 3 como pode ser observado na Figura 16. Observa-se ainda que a mediana da RUP Global das obras estudadas variou de 1,44 4,10 Hh/m 3. RUP Global (Hh/m 3 ) Obras (Hh/m 3 ) E.10 1,44 0,81 2,98 10,00 E.9 1,75 E.7 2,08 E.6 2,37 E.2 2,40 E.1 3,54 E.3 4,10 Figura 16: RUP Global do processo de concretagem para servente e pedreiro (pilar + viga + laje) A Figura 17 apresenta valores de referência de RUP da equipe direta de concretagem (pedreiros e serventes) da base de dados das obras estudadas e da TCPO 14. Neste indicador estão consideradas as atividades de transporte do concreto do caminhão betoneira ao ponto de lançamento, lançamento, espalhamento, adensamento, sarrafeamento e acabamento. A faixa de variação da TCPO 14 é de 1,08-2,58 Hh/m 3 enquanto que a variação da base de dados das obras é de 0,62-3,06 Hh/m 3. RUP Congretagem (Hh/m 3 ) Obras (Hh/m 3 ) 1,08 1,65 2,58 0,62 1,70 3,06 E.7 0,79 E.6 1,21 E.10 1,31 E.1 1,70 E.9 1,83 E.3 1,92 E.2 2,40 Figura 17: RUP de Concretagem para servente e pedreiro (pilar + viga + laje) Observa-se que três das obras estudadas (E.7 = 0,79 Hh/m 3 ; E.6 = 1,21 Hh/m 3 ; E.10 = 1,31 Hh/m 3 ) apresentaram RUP de concretagem na faixa de eficiência do processo (0,62 Hh/m 3 1,70 Hh/m 3 ). Para a TCPO, a equipe é composta por igual proporção de pedreiros e serventes, enquanto que nas obras analisadas a proporção (pedreiro: servente) foi aproximadamente de (1:2), indicando uma possível mão de obra subutilizada ou ociosa durante a concretagem. 30

31 Ao analisar a RUP Global juntamente com a RUP de Concretagem, observa-se que a RUP Global envolve todo o processo desde a mobilização até a desmobilização da equipe e a RUP de Concretagem envolve apenas as etapas de processo de execução propriamente dita da concretagem, como transporte, espalhamento, vibração e acabamento, estando contida na RUP Global. Considerando que a mediana da RUP Global foi de 3,00 Hh/m 3 (Figura 16) e que a mediana da RUP de concretagem foi de 1,70 Hh/m 3 (Figura 17), pode-se inferir que 57% da RUP Global refere-se ao processo de concretagem em si (transporte, espalhamento e vibração e acabamento) e que 43% do tempo restante em relação a 1 m 3 de concretagem refere-se à espera dos caminhões e descarregamento do concreto dos mesmos. Com base nos dados apresentados, observa-se grande potencial de aumento da eficiência do processo de concretagem pela redução das esperas e descargas de caminhão, bem como pela minimização dos tempos do transporte do concreto do caminhão betoneira ao ponto de lançamento, por se caracterizar como uma atividade que não agrega valor ao processo de concretagem, apesar da sua necessidade. RUP Cumulativa As Figuras 18 e 19 apresentam os valores das RUPs Cumulativas do processo de concretagem de pilar e de viga e laje, respectivamente, destacando os respectivos valores mínimos, medianos e máximos encontrados, além do comparativo com o valor de referência da TCPO 14. Ressalta-se novamente que na TCPO, a equipe é composta em igual proporção por pedreiros e serventes. RUP Cumulativa Concretagem Pilar X Obras RUP Cumulativa Concretagem Viga + Laje X Obras RUP Cumulativa Armação Laje (Hh/Kg) 0,12 0,1 0,08 0,06 0,04 0,02 0 0,089 0,050 0,038 0,027 0,028 0,018 0,018 0,025 E.1 E.2 E.3 E.6 E.7 E.8 E.9 E.10 Obras Rup Armador Benchmarking Máximo TCPO 14 RUP Cumulativa Armação Laje (Hh/Kg) 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 0,021 0,020 0,016 0,010 0,011 0,008 0,010 0,005 E.1 E.2 E.3 E.6 E.7 E.8 E.9 E.10 Obras Rup Servente Benchmarking Máximo TCPO 14 Figura 18: Gráfico da variação das RUPs cumulativas por obra para concretagem de pilar Figura 19: Gráfico da variação das RUPs cumulativas das obras para concretagem de viga+laje Observa-se que para Concretagem de Pilar, as RUPs cumulativas das obras (E2 = 4,29 Hh/m 3 ; E9 = 2,69 Hh/m³) estão acima da TCPO (2,00 Hh/m 3 ), representando ineficiência do processo de concretagem e, consequentemente, um alto potencial de melhoria do processo a ser explorado. De acordo com a TCPO 14, esses resultados podem ser justificados pela existência de algumas interferências, como: excessos de pessoas na equipe; ocorrência frequente de paralisações por problemas com equipamentos de transporte vertical; dificuldade no espalhamento e vibração do concreto; serviços em condições desfavoráveis, tais como, fatores climáticos desfavoráveis, alta rotatividade da mão de obra; operários insatisfeitos. Para pilar, dentre as obras que obtiveram eficiência maior do que a TCPO (2,00 Hh/m³), destacam-se as obras E.6(1,09 Hh/m³) e E.7(1,14 Hh/m³). Esse fato pode ser explicado devido à facilidade de supervisionar equipes enxutas e, consequentemente, ao planejamento e supervisão das atividades. 31

32 Para Concretagem Viga+Laje, as RUPs Cumulativas das obras (E1 = 1,64 Hh/m³; E2 = 1,86 Hh/m³; E3 = 1,94 Hh/m³) estão acima da TCPO (1,54 Hh/m³), no entanto estes valores são poucos discrepantes quando comparados a concretagem de Pilar. Esses resultados podem ser justificados devido a fatores como, tamanho e composição da equipe de concretagem inadequado, falta de supervisão do trabalho, atrasos das atividades antecessora como passagem das instalações elétricas e hidráulicas. Dentre as obras que obtiveram medianas abaixo da TCPO (1,54 Hh/m³), a obra E.10 (1,12 Hh/m³) obteve o melhor resultado, pois devido a localidade e volume de concreto dispendido, foi realizado um planejamento detalhado dos caminhões betoneiras junto a concreteira, para que a concretagem ocorresse em um único dia. Tempos de Concretagem Outro indicador importante no processo de concretagem refere-se ao tempo de concretagem. Pelo indicador Tempo de Início pode-se observar o atraso na chegada dos caminhões-betoneira (Figura 20). Esta medida indica o tempo compreendido entre o horário em que a equipe foi mobilizada para executar a concretagem e o seu início efetivo. Foi encontrada uma média de espera de caminhão em torno de 2h 21min, chegando ao máximo de quase 10 horas de espera em uma das obras estudadas. Isto significa que as equipes ficaram ociosas ou subutilizadas durante esse período, gerando perdas de tempo e recursos físicos e financeiros. Tempo de Início (h) Obras (h) E.6 0,53 0,13 2,35 9,75 E.10 1,71 E.3 1,79 E.7 2,33 E.1 2,50 E.9 2,50 E.2 7,83 Figura 20: Tempo de início de concretagem O tempo de descarga do concreto pode ser avaliado pelo Tempo de Caminhão. O tempo médio para descarregar um caminhão na concretagem para pilar foi de 44 min e para concretagem de viga e laje de 17 min nas obras estudadas (Figura 21e Figura 22), respectivamente. Tempo de Caminhão - Pilar (min) Obras (min) E.10 13,00 7,00 44,0 150,00 E.9 15,00 E.7 16,00 E.1 18,00 E.6 18,00 E.3 21,50 E.2 30,00 Figura 21: Tempo de caminhão para concretagem de Pilar 32

33 Tempo de Caminhão - Viga + Laje (min) Obras (min) E.10 13,00 1,00 17,00 170,00 E.9 15,00 E.7 16,00 E.1 18,00 E.6 18,00 E.3 21,50 E.2 30,00 Figura 22: Tempo de caminhão para concretagem de viga+laje O Tempo de descarga de todos os caminhões, ou seja, o tempo encontrado entre o início da descarga do primeiro caminhão e o final da descarga do último caminhão para a concretagem nas obras estudadas foi em torno de 2 horas e 20 min para concretagem pilar e de 6 horas e 10 min para concretagem de viga e laje (Figura 23 e Figura 24), respectivamente. Tempo de Descarregamento - Pilar (h) Obras (h) E.6 1,42 0,77 2,33 8,33 E.10 2,02 E.3 2,08 E.1 2,25 E.2 2,56 E.9 2,62 E.7 4,13 Figura 23: Tempo de descarregamento para concretagem de pilar Tempo de Descarregamento - Viga + Laje (h) Obras (h) E.3 4,75 0,83 6,18 12,67 E.7 6,17 E.9 6,18 E.2 6,50 E.1 7,08 E.6 8,16 E.10 11,61 Figura 24: Tempo de descarregamento para concretagem de viga e laje 33

34 Perdas de Concreto Quanto às perdas nas obras estudadas, as mesmas variaram entre 2,8 5,9%, com mediana de 4,6% (Figura 25). Estes resultados mostram que apesar das perdas estarem alcançando valores próximos ao valor de referência da TCPO que é de 5% de perda, tem-se observado que as obras estão adotando perda entre 2-3% em seus orçamentos, sendo necessário um esforço para minimizar estas perdas de concreto, que representa valor significativo nos orçamentos. Perda Concretagem (%) Obras (%) E.7 2,8 0,06 4,60 10,93 E.2 4,2 E.1 5,1 E.3 5,3 E.10 5,9 Figura 25: Percentual de perda de concreto na concretagem (pilar, viga e laje). 34

35 Fatores que Interferem na Produtividade do Processo de Estrutura Convencional! Tipologia da estrutura: Maior complexidade da tipologia estrutural gera mais dificuldade e cuidados na realização do processo de fôrmas e armação. Segundo dados da TCPO, uma predominância de vigas externas contribui negativamente para a produtividade. Responsabilidade da equipe de produção Quando do uso de equipe terceirizada, é necessário cuidado para evitar a alta rotatividade dos funcionários especializados, que interfere diretamente na produtividade. Logística dos Materiais Segundo dados da TCPO, melhores índices de produtividade estão associados a boas práticas de logística, tais como: facilidade do descarregamento do aço pré-cortado/dobrado, pré-montagem de armadura em central na obra e proximidade entre locais de estocagem e processamento. A falta de planejamento, especialmente em relação à logística de materiais gera dificuldades para melhoria da produtividade e para a redução das perdas, por exemplo, em um canteiro desorganizado e sujo, as peças novas e prontas podem ser danificadas ou mesmo descartadas por equívocos. Equipamentos e Ferramentas Os equipamentos, principalmente os de transporte para o pavimento, se não escolhidos adequadamente podem se tornar um entrave à produtividade dos processos de forma, armação e concretagem. 35

36 36

37 SISTEMA ESTRUTURAL DE PAREDES DE CONCRETO 37

38 SISTEMA ESTRUTURAL DE PAREDE DE CONCRETO O sistema de paredes de concreto surgiu no Brasil nos anos 80, sendo inspirado em experiências consagradas e bem sucedidas de construções industrializadas em concreto celular (sistema Gethal) e concreto convencional (sistema Outinord), que são conhecidas desde a década de 70 (MISURELLI e MASSUDA, 2009). Embora seja um sistema concebido desde a década de 70, as paredes de concreto tiveram seus altos e baixos, não sendo tão frequentes no cenário nacional (ARÊAS, 2013). No cenário atual, o sistema de parede de concreto, que compõe um único elemento formado por paredes e laje, vem conquistando o mercado brasileiro, oferecendo as vantagens de uma metodologia construtiva voltada à produção de edifícios em larga escala. Hoje, o sistema é recomendável para empreendimentos que têm alta repetitividade, exigem prazos de entregas exíguos, economia e otimização da mão de obra (ABCP, 2007). O processo executivo de parede de concreto pode-se resumir, basicamente, na montagem de formas metálicas, plásticas ou mistas e o preenchimento de concreto. Entre as fôrmas de paredes são posicionadas as armaduras e os itens de instalações prediais elétricas, hidráulicas e de gás. Porém, as instalações prediais hidrossanitárias são, geralmente, executadas por fora das paredes (por meio de shafts), assim se houver algum tipo de vazamento na tubulação não há necessidade de rompimento do concreto para execução dos devidos reparos. A industrialização deste processo construtivo está, justamente, no modo prático de se construir as paredes (MISURELLI e MASSUDA, 2009). A Figura 26 mostra as principais atividades do processo construtivo de parede de concreto, em que a partir da fundação/laje piso pronta, executam-se as paredes e lajes, já com todos os itens de paredes de concreto. MARCAÇÃO DO PISO EXECUÇÃO DA ARMAÇÃO DAS PAREDES EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS (PAREDE) EXECUÇÃO DAS INSTALAÇÕES PREDIAIS (LAJE) EXECUÇÃO DA ARMAÇÃO DA LAJE EXECUÇÃO DAS FÔRMAS DAS PAREDES CONCRETEGEM DAS PAREDES E LAJE EXECUÇÃO DO ACABAMENTO DA LAJE DESFORMA DO SISTEMA DE FORMA Fonte: Arêas (2013) Figura 26: Ciclo de execução paredes de concreto 38

39 FORMAS A escolha da fôrma adequada potencializa os ganhos do sistema. Alguns fatores afetam diretamente na produtividade e viabilidade do processo, como, número de peças para montagem, peso dos painéis, durabilidade das peças, número de reutilizações, flexibilidade arquitetônica e compatibilização com os sistemas de instalações (elétrica, hidráulica, gás, ar condicionado) a ser utilizado. Entre os tipos de fôrma, pode-se citar: forma metálica (alumínio ou aço), forma metálica com chapas de compensado e formas de plástico. Atualmente, as fôrmas compostas por quadro e chapas metálicas são as mais usuais. ARMAÇÃO Nas estruturas em paredes de concreto, a armação adotada é a tela soldada posicionada no eixo vertical da parede. Bordas, vãos de portas e janelas recebem reforços de telas ou barras de armadura convencional. Os aços nas estruturas em paredes de concreto armado devem atender a três requisitos básicos: resistir a esforços nas paredes, controlar a retração do concreto e estruturar e fixar as tubulações de elétrica, hidráulica e gás (ABCP, 2007). CONCRETAGEM No processo construtivo em paredes de concreto, as paredes e lajes são concretadas em conjunto, o que exige um maior planejamento e controle do processo. Para a concretagem das paredes e lajes recomenda-se um concreto homogêneo, com coesão adequada, habilidade passante e resistência à segregação. Esse desenvolvimento tem como objetivo conseguir um concreto, preferencialmente auto adensável, com boa superfície, minimizando operações de acabamento e também ter boa integridade das arestas, eliminando operações de retrabalho (MAYOR, 2012). Em função das características do sistema construtivo, nos quais as fôrmas das paredes são estreitas e altas, é de suma importância que haja um sistema de adensamento eficiente (COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO, 2012). 39

40 PROCESSO DE PRODUÇÃO E CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS Para melhor entendimento, a seguir será descrito um resumo do processo de produção das duas obras estudadas, na medida em que suas atividades estão estreitamente relacionadas. A Tabela 4 apresenta as características gerais do processo de forma, armação e concretagem em paredes de concreto nas duas obras estudadas. Tabela 4: Caracterização dos processos - Parede de Concreto Obras Forma Armação Concretagem E.11 Empreendimento com duas torres residenciais de 14 e 15 pavimentos, 8 apartamentos por andar, e total de 232 unidades. Padrão econômico. Tempo de ciclo: média de 7 dias Formas de alumínio Sistema de escoramento e reescoramento formado por torres metálicas Transporte: manual Quantidade de serviço de forma: 2.012,56 m²/ pav. Mão de obra própria: 10 montadores e 18 ajudantes Coleta de dados: 24 ciclos Telas de aço soldadas para paredes e lajes Transporte: manual Quantidade de serviço de armadura: a Kg/pav. Mão de obra própria: 7 armadores e 6 serventes Coleta de dados: 24 ciclos Concreto com fck de 35 MPa, com elevada plasticidade e adição de fibras têxteis de polipropileno para reduzir tensões de retração. Transporte: bomba lança Quantidade de serviço de concretagem: 146 m³ Mão de obra terceirizada: 6 pedreiros e 7 serventes Coleta de dados: 24 ciclos E.12 Empreendimento com 90 blocos residenciais, 5 pavimentos cada, 4 apartamentos por andar, e 1800 unidades. Padrão Minha Casa Minha Vida (na faixa 0 3 salários mínimos). Tempo de ciclo: média 2 dias Formas de alumínio Sistema de escoramento e reescoramento formado por torres metálicas Transporte: manipulador telescópico Quantidade de serviço de forma: 871,38 m²/ pav Mão de obra terceirizada: 14 montadores e 10 ajudantes Coleta de dados: 30 ciclos Telas de aço soldadas para paredes e lajes Transporte: manipulador telescópico Quantidade de serviço de armadura: Kg/ pav Mão de obra própria: 4 armadores e 2 serventes Coleta de dados: 30 ciclos Concreto com fck de 20 MPa, com elevada plasticidade e adição de fibras têxteis de polipropileno para reduzir tensões de retração. Transporte: bomba lança disponível o tempo todo na obra Quantidade de serviço de concretagem: 54,20 m³ Mão de obra terceirizada: 4 pedreiros e 3 serventes Coleta de dados: 30 ciclos Obra E.11 O pavimento era dividido em dois lados (A e B) e o sistema de produção seguia esta mesma divisão (Figura 27). O lado A correspondia a 44% da área total do pavimento e o lado B, que contemplava a escada e poço do elevador, tinha 56% da área do pavimento. Como a arquitetura era simétrica, a obra utilizava fôrma para metade do pavimento, envolvendo as fôrmas de 4 apartamentos mais as fôrmas da escada e poço do elevador. LADO B LADO A Figura 27: Esquema de divisão do pavimento da obra E.11 em dois lados (A e B). 40

41 O ciclo se iniciava com a marcação no piso e a montagem das armaduras e instalações das paredes do lado B, na sequência eram montadas as fôrmas das paredes e lajes e a equipe de armação voltava para este lado para seguir com a armação das lajes, que era acompanhada pelas instalações (Figura 28). Em seguida, as paredes e lajes deste lado do pavimento eram concretadas, levando em média 4 dias para a conclusão do lado B. A B C Figura 28: Processo de Forma e armação; (A) Montagem das armaduras das paredes; (B) Fixação dos eletrodutos nas armaduras; (C) Montagem das formas Após a montagem das armaduras do lado B, as equipes de armadores e instaladores já iniciavam os trabalhos no lado A. A equipe de fôrma realizava a desmontagem dos painéis do lado B (concretado no dia anterior) e, posteriormente, iniciava-se a montagem das fôrmas no lado A, utilizando a mesma sequência apresentada anteriormente, sendo o ciclo finalizado com a concretagem do lado A do pavimento. O lado A teve ciclo médio de produção de 3 dias. A B Figura 29: Processo de Concretagem da obra E.11; (A) Lançamento, espalhamento e adensamento do concreto, (B) Sarrafeamento. 41

42 Obra E.12 LADO A LADO B Figura 30: Esquema de divisão do pavimento da obra E.12 em dois lados (A e B). A obra B possuía 5 jogos de fôrma, sendo que cada jogo de fôrma possibilitava a concretagem diária de 2 apartamentos em blocos diferentes, dando um total diário de 10 apartamentos. Cada bloco era erguido com um jogo completo de fôrma, que possuía uma equipe fixa de profissionais para os serviços de armação e fôrmas. A fôrma dividia o pavimento de 191,22 m² em dois lados (A e B), sendo o lado A contemplando 2 apartamentos, hall e escada e o lado B que contemplava 2 apartamentos, realizando assim com um jogo de fôrma (Figura 30), um pavimento com quatro apartamentos a cada dois dias. O ciclo se iniciava com a marcação do piso e com a armação das paredes e instalações do lado A, em seguida eram montadas as fôrmas paredes e lajes do lado A em paralelo com a execução das armaduras do lado B. Estas duas tarefas eram finalizadas no turno da manhã. No final da manhã, eram executadas a armação e instalações da laje do lado A. No início da tarde iniciava a concretagem de todo o lado A do pavimento. No dia seguinte, as fôrmas eram retiradas do lado A e montadas no lado B, seguindo a mesma sequência adotada anteriormente. A B C Figura 31: Processo construtivo da obra E.12. (A) Marcação do piso; (B) Armação das paredes; (C) Montagem das formas O sistema de produção adotado pela obra E.12 é distinto da obra E.11, pois ocorre definição de tarefas diárias em que o operário (oficial e servente) é dispensado ao fim do serviço por não ter como alocá-lo em outra atividade. Independentemente de a equipe ser dispensada mais cedo, a mesma é remunerada por todo o dia de trabalho, sendo ainda adicionadas bonificações de incentivos aos seus salários. Para o cálculo da RUP, foram consideradas as horas pagas ao funcionário, 42

43 RESULTADOS FORMAS armação concretagem 43

44 resultados de formas A RUP Cumulativa De acordo com a Figura 32,é possível visualizar os valores das RUPs para o processo de fôrma das obras estudadas. Os resultados de cada obra estão sendo comparados com as seguintes faixas de valores: mínimo (Benchmarking), mediana e máximo. Como ainda não há referências pela TCPO, este item será baseado apenas nas obras estudadas. Produtividade Forma X Obras B RUP Forma (Hh/m²) 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,253 0,289 Rup Montador Benchmarking Máximo RUP Forma (Hh/m²) 0,7 0,6 0,5 0,4 0,3 0,2 0,1 0,434 0,207 Rup Servente Benchmarking Máximo 0 E11 E12 0 E11 E12 Figura 32: Gráfico da variação das RUPs cumulativas para forma de parede+laje: (A) Montador; (B) Servente Em relação a RUP cumulativa de fôrma para montador, a obra E.11 obteve um resultado de 0,253 Hh/m² e a obra E.12 alcançou 0,289Hh/m², mostrando certa homogeneidade do processo de execução das formas, apesar das diferenças em plano de ataque das obras estudadas. Isso é justificado pelo alto grau de industrialização do processo construtivo, trazendo padronização dos serviços. Em relação a RUP cumulativa de forma para servente, a obra E.11 chegou a alcançar quase o dobro do valor encontrado pela E.12, mostrando que a obra utilizou grande quantidade de serventes para a realização de atividades como transporte de forma, que é uma atividade que não agrega valor e que poderia ser reduzida. É importante destacar que a Obra E.11 apresentava um canteiro de obra com adequada logística dos materiais e organização do canteiro, facilitando a produção e planejamento das atividades de suporte. Eficiência da Produção Na Figura 33, é possível observar o estudo da eficiência da produção em relação à capacidade da produção para o processo de fôrma no sistema de paredes de concreto. Ao analisar os resultados, nota-se que a obra E11 mantém-se com eficiência de mais de 80% tanto para carpinteiro quanto para servente, e a obra E12 obteve o maior índice para carpinteiro (98%) e o menor para servente (38%). Esta ineficiência da produção para servente pode ser justificada pelo excesso de servente que a obra mantinha em sua equipe (10 serventes) ,2 Quantidade de Serviço (Hh/m²) % 81% 98% 38% 1 0,8 0,6 0,4 0,2 Índice de Eficiência (%) 0 E.11 - Carpinteiro E.11 - Servente E.12 - Carpinteiro E.12 - Servente Obra-Função Índice de Eficiência Capacidade da Produção Produção Realizada 0 44 Figura 33: Gráfico do estudo da Eficiência da Produção Processo de Forma

45 resultados de armação A RUP Cumulativa A Figura 34 apresenta os valores das RUPs cumulativas para o processo de armação das obras estudadas. Produtividade Armadura X Obras B RUP Armadura (Hh/Kg) 0,1 0,09 0,08 0,07 0,06 0,05 0,04 0,03 0,02 0,01 0 0,020 E11 0,058 E12 Rup Armador Benchmarking Máximo RUP Armadura (Hh/Kg) 0,03 0,025 0,02 0,015 0,01 0, ,016 0,012 Rup Servente Benchmarking Máximo Figura 34: Gráfico da variação das RUPs obtidas para armação de parede e laje: (A) Armador; (B) Servente. Em relação à RUP cumulativa de armação para armador, a obra E.11 obteve um resultado de 0,020 Hh/Kg e a obra E.12 alcançou 0,058 Hh/Kg, tendo a obra E.12 uma RUP quase três vezes maior do que E11, mostrando significativa eficiência da obra E11. Esta diferença ocorre principalmente devido a estratégia adotada pela obra E.12, onde após o término da armação do lado a ser concretado a equipe é dispensada pela falta de atividades. Em relação à RUP cumulativa de armação para servente, a obra E.12 (0,012 Hh/Kg) e a obra E.11 (0,016 Hh/Kg) obtiveram valores próximos, representando homogeneidade do processo. Eficiência da Produção De acordo com a Figura 35, é possível observar o estudo da eficiência da produção do processo de armação para estrutura em paredes de concreto. Observa-se que a obra E12 obteve maior eficiência do que a obra E11, tanto para armadores quanto para serventes. Dentre as causas da baixa eficiência pode-se citar a ociosidade gerada pelo processo de desforma do pavimento anterior, além da falta de frente de serviço, já que o sistema de armação de paredes e lajes, não permite a pré-montagem dos elementos como em estrutura convencional ,2 Quantidade de Serviço (Kg) % 70% 99% 99% 1 0,8 0,6 0,4 0,2 índice de Eficiencia (%) 0 E.11 - Armador E.11 - Servente E.12 - Armador E.12 - Servente 0 Obra-Função Índice de Eficiência Capacidade da Produção Produção Realizada Figura 35: Gráfico do estudo da Eficiência da Produção Processo de Armação 45

46 resultados de CONCRETAGEM RUP Global Para a RUP Global de concretagem, foi encontrado o valor encontrado foi de 0,65 Hh/m 3, como pode ser observado na Figura 36. É importante lembrar que este valor global envolve o tempo desde a mobilização da equipe de concretagem até a sua desmobilização, incluindo o processo de concretagem em si. Já a Figura 37 apresenta um comparativo entre as RUPs de concretagem encontradas nas obras estudadas, estes dados consideram apenas as atividades de transporte, espalhamento e vibração e acabamento no processo de concretagem. A mediana das RUPs de concretagem foi de 0,33 Hh/m 3. RUP Global (Hh/m 3 ) 0,26 0,65 2,74 0,41 1,90 E.11 E.12 Figura 36: RUP Global para concretagem RUP Concretagem (Hh/m 3 ) 0,14 0,33 1,73 0,23 1,26 E.11 E.12 Figura 37: RUP Concretagem Sistema de Paredes de Concreto A obra E.12 apresentou uma RUP global bastante eficiente. Um dos fatores que influenciou positivamente a eficiência foi pequeno volume de cada unidade a ser concretada diariamente, que facilitava o processo de transporte, espalhamento, vibração e acabamento. Além da menor área da laje para acabamento, o mesmo era realizado por meio de sarrafeamento e acabadora de superfície (helicóptero) em algumas áreas. Outro fator importante, é que esta obra necessitava executar cinco concretagens de pavimentos por dia para não impactar em seu cronograma, o que conduzia a um planejamento detalhado, cumprimento de metas por parte da equipe dos trabalhadores e, como consequência, baixa ociosidade, pois a equipe tinha que sair de um bloco e ir diretamente para o outro. O impacto destas características pode ser observado na Figura

47 Por fim, outro fator que contribuiu para uma maior eficiência foi a fato da concreteira contratada pela obra E12 estar situada muito próxima da obra, reduzindo significativamente os tempos de início e de descarregamento do concreto, como poderá ser visto nas Figuras 38, 39 e 40. A partir da Figura 36 e da Figura 37, pode-se inferir que 51% da RUP global referem-se ao processo de concretagem em si (transporte, espalhamento e vibração e acabamento) e que 49% do restante do tempo se refere à espera e descarregamento de caminhões, mostrando novamente o potencial de melhoria no processo. Tempos de Concretagem Outro indicador importante no processo de concretagem refere-se ao tempo de concretagem. Para o indicador Tempo de Início (Figura 38), foi encontrada uma média de espera de caminhão em torno de 22 minutos, chegando ao máximo de quase 2 horas e meia de espera nas obras estudadas. Isto significa que as equipes ficaram ociosas ou subutilizadas durante esse período, gerando perdas de tempo e recursos físicos e financeiros. Tempo de Início (h) 0,07 0,37 2,40 0,33 0,52 E.11 E.12 Figura 38: Tempo de Início de Concretagem O tempo de descarga do concreto pode ser avaliado pelo Tempo de Caminhão. O tempo médio para descarregar um caminhão na concretagem de parede e laje foi de 10 minutos (Figura 39). Tempo de Caminhão (min) 1,00 10,00 66,00 8,00 11,00 E.11 E.12 Figura 39: Tempo de caminhão para concretagem de parede e laje 47

48 O Tempo de descarga para concretagem de parede e laje foi em torno de 1 hora e 43 minutos (Figura 40). Tempo de Descarregamento (h) 0,52 1,67 6,52 1,05 4,45 E.11 E.12 Figura 40: Tempo de descarregamento de parede e laje Em resumo, observa-se que a obra E.12 obteve a maior eficiência para todos os resultados de concretagem pelos seguintes fatores: a concreteira situava-se próximo ao canteiro, o que contribuiu para a redução dos tempos de concretagem; menor volume de concreto por concretagem; menor área da laje para acabamento, o acabamento era por meio de sarrafeamento e acabadora de superfície (helicóptero) em algumas áreas; planejamento mais detalhado da equipe, com baixa ociosidade e remuneração por produtividade para cumprimento de metas. Perdas na Concretagem Quanto às perdas, as obras alcançaram valores abaixo de 5%, (valores estabelecido tradicionalmente em orçamentos), no entanto, ainda há margem para a redução das mesmas (Figura 41). Cabe ressaltar, que a perda de concreto de 0% representa que todo o concreto foi utilizado, tendo como perda apenas a quantidade restante do concreto das tubulações e da bomba que não foi quantificada. Perda (%) 0,0 2,4 7,0 0,7 3,3 E.11 E.12 Figura 41: Percentual de perda de concreto na concretagem (parede e laje) 48

49 Comparativo de Concretagem de Estrutura Convencional e Parede de Concreto Apesar da impossibilidade de comparação entre os processos de forma e armação dos processos construtivos estudados devido às suas características peculiares,é possível fazer uma comparação simplificada do processo de concretagem, conforme Tabela 5. De acordo com as medianas de cada processo construtivo apresentado na Tabela 5, observa-se que para RUP Global as obras convencionais apresentaram valor de referência de 3,00 Hh/m³, enquanto que a mediana das obras em paredes de concreto foi 0,65 Hh/m³. Isto significa que a produtividade da concretagem das obras em estrutura convencional é quase cinco vezes menor do que as obras de estruturas em paredes de concreto, considerando desde a mobilização das equipes até a desmobilização das mesmas. Tabela 5: Comparativo de Concretagem-Estrutura Convencional x Paredes de Concreto. Índices de Produtividade Estrutura Convencional Parede de Concreto RUP Global (Hh/m³) 3,00 0,65 RUP Concretagem (Hh/m³) 1,65 0,33 Tempo de Início (h) 2,35 0,37 Tempo de Caminhão Pilar (min) 41,50 10,00 Tempo de Caminhão Viga+laje (min) 17,00 Tempo de Descarregamento Pilar (h) 2,20 1,67 Tempo de Descarregamento Viga+laje (h) 6,18 Perda de Concreto (%) 4,60 2,40 Para Paredes de Concreto, a RUP de Concretagem foi de 0,33 Hh/m³ (Figura 37) e para estrutura convencional de 1,65 Hh/m³ (Figura 17), obtendo-se novamente uma eficiência cinco vezes maior para paredes de concreto em relação ao sistema convencional de estrutura de concreto, considerando apenas o transporte, espalhamento e vibração e acabamento do concreto. Para os tempos de concretagem (Tabela 5), observa-se que os índices para estrutura de parede de concreto também são mais eficientes do que os encontrados para estrutura convencional. Com relação à perda de concreto, o sistema em parede de concreto obteve 2,4% de mediana, reduzindo a quase metade das perdas de concreto produzido na estrutura convencional (4,6%). A eficiência da concretagem apresentada pelo sistema em paredes de concreto pode ser justificada pelos seguintes fatores: utilização de bomba lança, que facilita o lançamento do concreto e reduz a quantidade de mão de obra; maior fluidez e plasticidade do concreto, que proporciona redução do tempo de adensamento do concreto garantindo um melhor acabamento; rigidez e fixação das formas, o que garante maior homogeneidade da dimensões das paredes e lajes reduzindo o consumo do concreto, principalmente devido a escorregamento ou esbojamento das formas quando comparada às de madeira. 49

50 Fatores que Interferem na Produtividade das Paredes de Concreto! Dimensionamento da mão de obra Equipes bem organizadas e dimensionadas conforme a necessidade da área concretada, bem como a baixa rotatividade tende a levar à obra a ser mais produtiva. Logística dos Materiais Um canteiro desorganizado fica mais difícil de trabalhar, portanto o layout do canteiro de obras deve ser eficaz. Equipamentos e Ferramentas Os equipamentos, principalmente os de transporte de concreto para o pavimento, se não escolhidos adequadamente podem se tronar um entrave à produtividade. 50

51 VALORES DE REFERÊNCIA Tabela 6: Valores de Referência para Processos Relativos a Estrutura Convencional INDICADOR FORMA (Hh/m²) ARMAÇÃO (Hh/m²) CONCRETAGEM (Hh/m³) PERDA CONCRETO USINADO (%) ELEVAÇÃO DE ALVENARIA (Hh/ m²) ELEVAÇÃO DE ALVENARIA (Hh/ m²) PROCESSO/ FUNÇÃO MÍNIMO/ BENCHMARK MEDIANA MÁXIMO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (%) ESTRUTURA CONVENCIONAL Carpinteiro BASE DE DADOS TCPO 14 RUP Pilar 0,15 0,47 0, ,39 RUP Viga 0,10 0,44 1, ,55 Rup Laje 0,12 0,42 1, ,30 Servente RUP Pilar 0,04 0,24 0, ,10 RUP Viga 0,02 0,32 1, ,14 Rup Laje 0,03 0,43 1, ,07 Armador RUP Pilar 0,006 0,038 0, ,034 RUP Viga 0,007 0,049 0, ,100 Rup Laje 0,005 0,028 0, ,031 Servente RUP Pilar 0,001 0,019 0, ,051 RUP Viga 0,002 0,019 0, ,150 Rup Laje 0,003 0,014 0, ,046 RUP Global (Hh/m3) RUP GLOBAL RUP Global TCPO14 N OBRAS N DE CICLOS COLETADOS / CICLOS 0,41 0, , , , Global 0,81 3,00 10, RUP Concretagem (Hh/m3) - Equipe RUP Pilar 0,46 1,82 5, ,00 RUP (Viga+Laje) 0,62 1,64 2, ,50 Pilar 0,13 1,95 8,92 91 Viga+Laje 0,58 2,42 9,75 56 Pilar 7,00 44,00 150,00 59 Viga+Laje 1,00 17,00 170,00 71 Pilar 0,77 2,33 8,33 56 Viga+Laje 0,83 6,18 12,67 36 Pilar 0,02 5,41 14,34 47 Viga+Laje 0,06 5,04 14,11 61 RUP Tempo Início (min) RUP Tempo Caminhão (min) RUP Tempo Descarga (h) COM BLOCO DE CONCRETO Pedreiro 0,66 0,87 1, ,71 Servente 0,38 0,43 0, ,43 BLOCO DE CERÂMICO Pedreiro 0,65 1,29 1, ,14 Servente 0,19 0,54 0, ,88 1,70 1, , ,

52 valores de referência Tabela 7: Valores de Referência para Processos Relativos a Paredes de Concreto INDICADOR FORMA (Hh/m²) ARMAÇÃO (Hh/ Kg) CONCRETAGEM (Hh/m³) PERDA DE CONCRETO USINADO (%) PROCESSO/ FUNÇÃO MÍNIMO/ BENCHMARK MEDIANA MÁXIMO COEFICIENTE DE VARIAÇÃO (%) PAREDES DE CONCRETO Montador BASE DE DADOS TCPO 14 RUP GLOBAL RUP Global TCPO14 N OBRAS N DE CICLOS COLETADOS / CICLOS Parede + Laje 0,17 0,27 0, , Servente Parede + Laje 0,18 0,28 0, , Armador Parede + Laje 0,01 0,01 0, , Servente Parede + Laje 0,01 0,01 0, , Pedreiro Parede + Laje 0,06 0,12 0, , Servente Parede + Laje 0,07 0,21 0, , Parede + Laje 0,00 2,40 7, Tabela 8: Valores de Referência para os processos de estrutura outros estudos FORMA Hh/m² de forma Estatística RUP referência pilar RUP referência viga RUP referência laje RUP referência escada RUP referência global 0,84 1,5 0,6 2,1 0,81 Tipo de Fornecimento do aço ARMAÇÃO Hh/Kg de aço Estatística RUP referência pilar RUP referência viga RUP referência laje RUP referência global Pré-cortado/dobrado 0,03 0,1 0,03 0,05 Em barras 0,06 0,09 0,05 0,06 CONCRETAGEM Hh/m³ de concreto Tipo Estatística RUP caminhão RUP descarregamento RUP global sem supervisor RUP global com supervisor Bombeado 0,83 1,24 2,38 2,5 Fonte: (Araújo, 2000) 52

53 Tabela 9: Valores de Referência do PROGRID-Recife Indicadores Base de Dados n Min. Med. Máx. CV(%) Benchmarking Concretagem Pilar Perda de concreto (%) 12 5,18 6,66 17,29 49,51 5,18 Produtividade RUP caminhão (Hh/m³) 12 0,70 1,98 4,74 59,61 0,70 Produtividade RUP descarga (Hh/m³) 12 0,82 2,13 5,17 55,55 0,82 Produtividade RUP global (Hh/m³) 12 2,26 4,78 7,67 39,51 2,26 Concretagem Viga + laje + compl. de pilar Perda de concreto (%) 16 2,00 4,75 26,61 96,62 2,00 Produtividade RUP caminhão (Hh/m³) 16 0,33 0,47 1,01 41,20 0,33 Produtividade RUP descarga (Hh/m³) 16 0,64 1,09 1,55 24,37 0,64 Produtividade RUP global (Hh/m³) 16 1,02 1,73 2,54 24,88 1,02 Alvenaria de vedação Perda de blocos/tijolos (%) 06 0,83 3,50 15,00 96,38 0,83 Perda de argamassa industrializada (%) 06 12,34* 114,13 429,29** 105,66 12,34 Consumo unitário de argamassa industrializada (Kg/m²) 06 19,42 24,24 34,50 21,73 19,42 Produtividade RUP pedreiro (Hh/m²) 06 0,85 1,19 2,03 34,80 0,85 Produtividade RUP servente (Hh/m²) 06 0,47 0,71 1,17 34,02 0,47 Produtividade RUP global (Hh/m²) - 1,32 1,90 3,20 33,79 1,32 Revestimento de emboço de fachada Produtividade RUP pedreiro (Hh/m²) 07 0,71 0,92 2,50 51,47 0,71 Produtividade RUP servente (Hh/m²) 07 0,71 0,92 2,50 51,95 0,71 Produtividade RUP global (Hh/m²) - 1,42 1,84 5,00 51,68 1,42 *Consumo de referência adotado = 20,0 kg/m² ** Consumo de referência adotado = 6,6 kg/m² Fonte: Adaptado de Pinho,

54 REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE CIMENTO PORTLAND - ABCP. Parede de Concreto - Coletânea de ativos 2007/2008. ARAÚJO, L. O. C. de.método para a previsão e controle da produtividade da mão de obra na execução de fôrmas, armação, concretagem e alvenaria. Dissertação (Mestrado em Engenharia Civil) Universidade de São Paulo, São Paulo, ARÊAS, D. M. Descrição do Processo Construtivo de Parede de Concreto para Obra de Baixo Padrão. Projeto de Graduação - Escola Politécnica. Universidade Federal do Rio de Janeiro. Rio de Janeiro, p. COMUNIDADE DA CONSTRUÇÃO. Boas Práticas, Disponível em: < Acesso em: 20 nov COSTA, D. B.; SANTANA, C. O.; SANTOS, M. C. F.; DUARTE, C. G. Indicadores de Produtividade e Perdas para Processos à Base de Cimento: Caderno de Resultados, 2013 (Relatório de Pesquisa). FUNDAÇÃO GETÚLIO VARGAS. A Produtividade da Construção Civil Brasileira. São Paulo, 2012 (Relatório de Pesquisa). MISSURELI, H.; MASSUDA, C.; Como construir Paredes de concreto. In: Téchne. Edição 147, ano 17, p.74-80, MAYOR A. O concreto e o sistema parede de concreto Disponível em: < o-concreto-e-o-sistema-paredes-deconcreto>. Acesso em: 27 nov PINHO, S. A. C. Desenvolvimento de programa de indicadores de desempenho para tecnologias construtivas à base de cimento: perdas, consumo e produtividade. Recife, p. Dissertação (Mestrado) - Escola Politécnica, Universidade de Pernambuco. TCPO14 - Tabelas de Composições de Preços para Orçamentos 14.Editora Pini, THOMAS, H. R; HORMAN, M.J; JR, E.M; CHEN, D ; Improving Labor Flow Reliability for Better Productivity as Lean Construction Principle. Journal of Construction Engineeringand Management, v.129, n.3, p , YEUNG, J.F.Y; CHAN, A. P.C; CHAN, D.W.M; CHIANG, Y.H; YANG, H. Developing a Benchmarking Model for Construction Projects in Hong Kong. Journal of Construction Engineering and Management, v. 139, n. 6, p , Outras Publicações do Projeto de Indicadores COSTA, D. B.; SANTOS, M. C. F.; SANTANA, C. O. ; DUARTE, C. G. Implementação de sistema de indicadores de produtividade e perdas para processos construtivos à base de cimento. In: V ENCUENTRO LATINOAMERICANO DE GESTIÓN Y ECONOMÍA DE LA CONSTRUCCIÓN, 2013, Cancún. Nuevo León: Instituto Tecnológico y de Estudios Superiores de Monterrey, v. 1.Anais COSTA, D. B.; SANTOS, M. C. F.; SANTANA, C. O. ; DUARTE, C. G.. Implementação de sistema de indicadores de produtividade e perdas para processos construtivos à base de cimento. In: XIV Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, 2012, Juiz de Fora. Juiz de Fora: Universidade Federal de Juiz de Fora, 2012.Anais... COSTA, D.B.; SANTANA, C. O de.; SANTOS. M.C.F.; GUIMARÃES, C.D. Manual Sistema de Indicadores de Produtividade e Perdas. Comunidade da Construção, Salvador, GUIMARÃES, C. D. Análise de Indicadores de Produtividade e Perdas na Fase de Estrutura de Obras de Edificações. Monografia (Trabalho de Conclusão de Curso) - Escola Politécnica. Universidade Federal da Bahia. Salvador, p. DUARTE, C. G.;COSTA, D. B.Análise de indicadores de produtividade e perdas na fase de estrutura de obras de edificações. Inovação, Produtividade e Empreendedorismo na Engenharia Civil: Melhores ed.Rio de Janeiro: Kohav Comunicação, 2013, v. 1, p MELO, R. R. S de.indicadores de produtividade para estrutura convencional e paredes de concreto: valores de referência e relação com planejamento de obras. 120 pag Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso) Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia, Salvador, MELO, R.R. S de; TORRES, T.R; COSTA, D.B; FERNANDES, L.A.L. Produtividade da Mão de Obra na Execução de Estrutura em Paredes de Concreto. In. XV Encontro Nacional de Tecnologia do Ambiente Construído, ENTAC, Maceió, 2014, Anais... 54

55 TORRES, T. R. Uso de indicadores de produtividade para melhoria do processo de execução de paredes de concreto. Monografia (Trabalho de Conclusão do Curso) Escola Politécnica, Universidade Federal da Bahia, Salvador, p. TORRES, T. R.;COSTA, D. B.. Uso de indicadores de produtividade em paredes de concreto visando melhorias de desempenho. Inovação, produtividade e empreendedorismo na Engenharia Civil: Melhores de ed.São Paulo: D lemos Publishing Design, 2014, v. 1, p Composições de Custo Utilizadas no Caderno Códigos das RUP s de mão de obra da Tabela de Composição de Preços para Orçamentos 14 edição (TCPO14) Serviço de Fôrmas SER - Fôrma para pilares, com chapa compensada plastificada,e=12mm montagem SER - Fôrma para vigas, com chapa compensada plastificada, e=12mm montagem SER - Fôrma para lajes, com chapa compensada plastificada, e=12mm montagem. Serviço de Armadura SER - Armadura de aço CA-50 para pilares, Ø 12,5 mm, fornecimento e montagem (aço adquirido cortado e dobrado) SER - Armadura de aço CA-50 para vigas Ø 10,0 mm, fornecimento e montagem (aço adquirido cortado e dobrado) SER - Armadura de aço CA-50 para lajes Ø 8,0 mm, montagem (aço adquirido cortado e dobrado). Serviço de Alvenaria SER - Alvenaria de vedação com blocos cerâmico furados 9 x 19 x 19 cm (furos horizontais),espessura da parede 19 cm, juntas de 10 mm com argamassa mista de cal hidratada e areia sem peneirar traço 1:4,com 100 kg de cimento Referências para variabilidade da produtividade da tabela de Composição de Preços para Orçamentos 14 edição (TCPO14) Utilitário/Suporte Textos Explicativos Produtividade variável para serviço de fôrmas B.1.1 Fôrmas pré - fabricadas Fôrmas de estrutura de concreto armado Produtividade variável para serviço de concretagem D.1 Produtividade da mão de obra Concretagem da estrutura Concretagem de pilares Concretagem de vigas/lajes Produtividade variável para serviço de alvenaria E.1 Produtividade da mão de obra Tipo 2: Alvenaria de blocos para alvenaria de vedação A Comunidade da Construção agradece as empresas Chroma Engenharia Ltda Concreta Tecnologia em Engenharia Ltda Conie Empreendimentos Ltda Moura Dubeux Engenharia oas Empreendimentos Odebrecht Realizações (OR) Sertenge Souza Netto Engenharia pela participação direta neste trabalho. 55

56 Indicadores de Produtividade e Perdas para Processos à Base de Cimento 2 CADERNO DE RESULTADOS Comunidade da Construção de salvador Essa obra é nossa construtoras parceiros instituições UCSAL UFBA uneb

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